domingo, 29 de junho de 2008

“ROCK” A MÚSICA DO INFERNO






“Há caminhos que ao homem parece direito... mas o fim dele conduz à morte” provérbios. 14:12.
Esta postagem tem o objetivo de alertar os nossos jovens, quanto aos poderes satânicos que estão escondidos nesse estilo musical que tem levado multidões para o inferno. E o pior é que este ritmo musical está invadindo nossas igrejas e comunidades, tirando a essência do verdadeiro louvor espiritual que agrada a Deus.


Disse Jesus: “... O PAI PROCURA VERDADEIROS ADORADORES QUE O ADOREM EM ESPÍRITO E EM VERDADE...” JOÃO 4:24.

As estrelas do rock In roll

Grandes celebridades já estiveram por trás da música “rock”.

Muitos cantores de rock estão ligados a cultos satânicos, tanto nos Estados Unidos, onde o satanismo está crescendo a cada ano com novos templos e igrejas, e também em outras partes do mundo. O alvo principal do rock é os jovens. A Bíblia nos mostra uma série de “deuses pagãos” que eram adorados pelas nações idólatras. Tanto os pais, como seus filhos adoravam e ofereciam sacrifícios e ofertas a esses ídolos pagãos; provocando assim a ira de Deus que é o verdadeiro criador de toda a terra. Em nossos dias, os jovens têm seguido um caminho obscuro entre os variados estilos musicais que têm surgido nesses dias de muita iniqüidade e libertinagem que circulam os quatro cantos da terra, proporcionando aos jovens “liberdade”, “paz”, “alegria”. Dando-lhes várias opções de diversão e entretenimento; e estes jovens aceitam essa “liberdade” sem o menor receio. Os jovens têm mudado suas vestes, seus costumes, suas atitudes, seus estilos, suas idéias... Os jovens já não sentem mais o temor de Deus. Estão rebeldes, cheios de ódio em seus corações, estão violentos e desobedientes aos seus pais.

O que está acontecendo com esta geração de jovens?

A maioria deles já proclamaram ser o “rock” uma nova religião.

Será isso verdade?

O que está por trás do rock?

O que o rock está ensinando aos jovens?

A origem do rock In rol

O rock foi criado em meados dos anos 50, sendo uma fusão de Rythm ‘n’ blues e da música folk. Surgiram cantores e grupos como: Chuck Berry, Bill Halley, Elvis Presley, Beatles, Rollings Sotones, Pink Floyd, led Zeppelin, Nazareth e muitos outros grupos precursores da época. O rock sempre foi ligado às drogas, prostituição, sexo ilícito, homossexualismo, pornografia, insultos à fé cristã, inversão de valores morais, desrespeito às leis e desprezo aos padrões éticos e sociais, dando uma impressão de falsa liberdade, anarquia e rebeldia. Na década de 70 surgiram outras vertentes do rock; como o Hard Rock, Rock Alternativo, Rock Progressivo, Punk Rock e muitos outros estilos de rock; como: Heavy Metal, Trash Metal, Death Metal, Gothic Metal e outros. Logo após a década de 70 surgiu um ritmo mais violento; com muitas guitarras destorcidas e um som perturbador causando distúrbios psíquicos em várias pessoas amantes desse ritmo musical diabólico. Nos shows de rock a figura de satanás é adorada por adeptos do rock. Também nos shows de rock as drogas circulam com liberdade entre jovens prematuros que consideram o rock como uma religião. Os discos de rock trazem ilustrações de demônios nas capas, alguns discos e CDs mostram desenhos de Jesus crucificado, outros ainda mostram a cruz de cabeça para baixo como forma de desprezo ao Cristianismo. Algumas capas mostram anjos fumando. O rock é um louvor de adoração ao diabo, porque alguns CDs mostram fotos de bruxas e incluindo orações ao diabo, letras de elogios a satanás, letras falando de drogas, sexo, pornografia... Enfim este é o mundo sujo e perverso do Rock in Roll tão popularizado e idolatrado entre jovens do Mundo inteiro que não conhecem ao Senhor e Salvador Jesus Cristo.

O que é o rock?


O rock é a “Música Popular” que surgiu no final do período da Segunda Guerra Mundial. Foi uma memória póstuma do que aconteceu no período anterior á Segunda Guerra Mundial que envolveu o mundo inteiro. O rock surgiu com uma geração de adolescentes traumatizados pelas guerras que lhes causaram pavores e frustrações. Da fusão do “Rytm 'n' Blues” e do “Jazz” surgiram canções com letras mais explícitas e cheias de sensualidade e lascívia. Surgiram então na década de 50 grupos como: Bill Halley and His Commets (Bill Halley e seus cometas) grupo que abalou a América com seu sucesso intitulado:“shake, rattle and roll” “agite, rebole e bamboleie”. Assim, outros grupos foram surgindo por toda a América do Norte: Jefferson Air Plane, Jerry Lee Lewis (um jovem desviado do evangelho) e Elvis Presley (um cantor cristão que abandonou a igreja e desviou-se do evangelho). Elvis Presley chegou a ser considerado o “Rei do Rock” ao desviar-se da igreja “Assembly of God” (Assembléia de Deus) nos Estados Unidos da América. Surge então uma nova onda musical, que levaria muitos jovens para fora das igrejas, deixando-os rebeldes, violentos, agressivos, desobedientes aos pais, cheios de ódio, cheios de tristezas e frustrações.

Que há por trás do rock?

Raul Seixas, um cantor rebelde e satanista, disse em uma de suas canções: - “o diabo é o Pai do Rock, foi ele mesmo quem deu os toques...”.
Notamos que o próprio Raul seixas tinha contato com os demônios; e também era um discípulo ardiloso do satanista inglês Aleister Crowley, que pregava liberdade aos prazeres da carne.
Na música: “Sociedade Alternativa” de Raul seixas, ele diz: - “faça o que quiseres, pois é tudo da lei”.
O rock sempre trouxe uma mensagem de egoísmo, depravação e autodestruição.
O rock e os desejos de suicídio
Observamos agora o caso dos dois jovens americanos – Eric e Dylan – fãs ardilosos de um cantor de rock satânico. Em abril de 1999 estes dois jovens com idade entre 15 e 16 anos, abriram fogo dentro do colégio do Texas, o “Colombine High School”. Os jovens fanáticos pelo rock mataram várias pessoas, entre alunos e professores. Houve um saldo de 12 mortes. O que estava em suas mentes? O que eles ouviam em suas casas? Por que se tornaram assassinos? Este caso abalou os E.U.A. e teve repercussão nos quatro cantos da terra em noticiários e telejornais do mundo inteiro. Surgiu mais tarde, mesmo depois deste atentado, um livro que foi intitulado como: “Tiros em Colombine”, este livro fala da tragédia que estes dois adolescentes provocaram. A polícia encontrou várias bombas de fabricação caseira na casa desses jovens, que recebiam influências de terroristas pela internet. No final do atentado, estes dois jovens se suicidaram juntos, para não responderem pelos seus crimes. Tão jovens e com um futuro brilhante, mas foram seduzidos e hipnotizados pelo rock, a música do inferno.

Por trás de muitas canções existem frases satânicas do tipo: “mate-se”, “morra”, “comece a usar drogas”, “fuja de casa”, “fuja da escola”, “mate os seus pais”, etc...
Mensagens como essas são comuns em discos de rock. Muitas faixas e frases são gravadas em um processo chamado: “Back ward-masking”, ou seja, “Máscara ao contrário”.
Este processo consiste em gravar mensagens ao contrário, portanto essas mensagens satânicas não são ouvidas muitas vezes, mas o subconsciente consegue armazená-las no cérebro humano. Isso é o que chamamos de “Mensagem Subliminar”. Estas mensagens existem, e levam o indivíduo a tomar certas atitudes anormais. Eis a razão de tantos crimes bárbaros, e violência em shows de rock. Os jovens ficam sob uma influência satânica através das ondas sonoras e dos altos decibéis que ultrapassam a capacidade do ouvido humano causando frenesi, histeria, espasmos, depressão, e muitos deles chegam até mesmo ficarem com fortes dores de cabeça. Outros saem dos shows pensando em suicídio, alguns se cortam, outros fazem tatuagens em seus corpos, tudo em adoração e louvor ao seu cantor predileto. Com essas atitudes eles deixam bem claro que o seu “deus” é o rock. Veja o que o Apóstolo Paulo escreveu aos Romanos em sua carta: “Não sabeis vós que a quem vos oferecerdes por servos, serão servos daqueles a quem obedeceis... ou servos do pecado para a morte ou servos da obediência para a vida”. Romanos 6:16.

Então jovens, sejam servos da obediência e sirvam a Deus e a seu filho Jesus, e sejam felizes. Que o sangue de Jesus liberte os jovens que estão presos ao rock!

Rock e satanismo

A música rock tem seus adeptos, e muitos grupos estão em contato com o ocultismo, bruxaria, espiritismo, esoterismo e satanismo; que são doutrinas de demônios. Existem gravadoras de grande porte, cujos donos são adeptos ao rock. Nestas gravadoras são realizados o que eles chamam de “culto” ou “missa negra”, que é uma celebração satânica para consagrar ao diabo cada disco de rock. Essa “missa negra” é realizada dentro dos estúdios de gravação. A celebração é feita por adeptos da bruxaria e do satanismo, e chegam a sacrificar animais para obterem o sucesso e boas vendas em cada disco. Também são feitos sacrifícios de crianças nestes rituais de consagração. Uma das bandas mais polêmicas do rock é a banda inglesa “KISS”, cujo significado é uma mensagem oculta, pois “KISS” em inglês significa “BEIJO”, mas note agora o significado dessas letras separadas:

K = knights, I = in, S = Satan’s, S= service.
Observe a tradução: Knights in Satan´s Service.
“Cavaleiros a serviço de Satanás”



Este grupo de rock faz apologia ao satanismo, eles freqüentam templos satânicos na Inglaterra e têm um grande número de fãs espalhados pelo mundo inteiro. Seus shows e apresentações são verdadeiros cultos ao demônio. Outro grupo de rock que já causou muita polêmica é o “Black Sabbath” ou “Sábado Negro”, fundado na década de 50, por Ozzy Osbourne, um adepto do satanismo nos E.U.A. Em 1979, Ozzy deixou o grupo e seguiu carreira solo lançando vários discos dedicados à satanás. Os integrantes do “Black Sabbath” faziam celebrações satânicas para conquistar seus fãs e levá-los a se renderem ao demônio, entregando suas almas em seus shows. Em cada show do “Black Sabbath” a polícia registrava várias mortes, pois os integrantes desse grupo entregavam as almas de seus fãs ao demônio. Em 1986, nos E.U.A., um jovem que era fã de Ozzy Osbourne, após ouvir repetidas vezes a música: “Suicide Solition”, cuja tradução é: “Solução Suicida”, ele suicidou-se ouvindo rock dentro de sua própria casa.

Jovens, observem o que disse Jesus: “Vinde a mim todos os que estão cansados e oprimidos e eu vos aliviarei”... Mateus 11:28.

Você está triste, cansado, oprimido? Vá até Jesus e Ele te aliviará! Só Jesus tem a paz!
O rock e as drogas
O rock sempre esteve ligado ao consumo de drogas e vice-versa. Muitos jovens se lançam nesse mundo obscuro e não conseguem mais sair, por quê? O consumo de drogas aumenta devido à falta de perspectiva de vida com relação ao futuro. O jovem vive em conflitos existenciais diariamente, pois esta é uma fase transitória. É o “ficar”, que está em alta, são as “raves”, os “bailes” as “baladas” e etc.
Tudo isso leva o jovem a se sentir vazio e muito deprimido, por esta razão ele tenta “escapar” dessa situação difícil, e logo vai se “refugiar” nas drogas.

O Álcool
O alcoolismo cresce assustadoramente em nossos dias, jovens em idade ginasial já estão envolvidos neste caminho sombrio.
Em shows de rock, os jovens se entregam ao consumo de bebidas alcoólicas, e muitos chegam ao “coma alcoólico” e morrem prematuramente. Várias notícias já circularam pelos telejornais, informando que várias mortes de pedestres e tragédias no trânsito foram provocadas por jovens imprudentes devido ao seu consumo de álcool.

Jovens, leiam com atenção o que o apóstolo Paulo escreveu em sua carta aos Efésios: “E não vos embriagueis com vinho... mas enchei-vos do Espírito Santo”. Efésios 5:18.

A Maconha

A maconha ou marijuana é uma droga alucinógena. É habitualmente fumada em cigarros preparados com folhas, caules e inflorescências do cânhamo (Cannabis Sativa). Em muitos países, a posse ou uso da maconha é proibido por lei. Mas existe resistência por parte dos grupos de rock e seus adeptos, que através do tráfico de entorpecentes compram e consomem este tipo de droga. A maconha está no grupo das drogas psicodélicas, pois ela é alucinógena. Porém, os jovens que fazem uso da maconha, estão expostos à outras drogas ainda mais perigosas.

Heroína
O nome heroína vem do grego “heroine” é o feminino de herói. Esta droga faz parte da vida de muitos cantores e artistas famosos em todo mundo. Jim Morrison, uma vez disse em seu show: “Heroin, she is my life, she is my wife...” ele disse: “A heroína é minha vida… ela é minha esposa.” Jim Morrison já falecido, foi um adepto do ocultismo e também do satanismo. Jim Morrison vocalista do grupo de rock “The Doors”, “As portas”. Jim Morrison casou na religião “Wicca”, a cerimônia foi feita ao ar livre, e os noivos tiveram que beber o sangue um do outro, como um ritual de purificação e união. Jim Morrison morreu de overdose anos mais tarde.

“... MAS, ENCHEI-VOS DO ESPÍRITO SANTO...” EFÉSIOS 5:18

O rock e a depravação

Como símbolo de independência, o rock tem levado milhões de jovens ao histerismo, psiconeurose. Ao abusar de drogas, os jovens se entregam as mais baixas paixões sexuais, dentre elas estão:

A - Homossexualismo:. Relação sexual entre pessoas do mesmo sexo.
B - Lesbianismo: Esta palavra vem do termo grego “Lesbos”, é o nome de uma ilha grega. É a prática sexual entre duas mulheres.
C - Bestialismo: É a prática sexual de um ser humano com um animal, em algumas cerimônias satânicas alguns animais são usados para a perversão sexual e depois são sacrificados.
D - Sadomasoquismo: Tendência anormal para extrair o prazer sexual de certa violência contra si próprio. O masoquista tem prazer no sofrimento. O termo “Masochismo” deriva do nome de um escritor austríaco, Lepold Von Sacher-Masoch (1835-1895).
E - Sadismo: Perversão sexual que consiste em obter o prazer através do sofrimento alheio. O termo “Sadismo” vem do nome do “marquês de Sade” (1740-1814). Em casos extremos, o sádico só consegue excitação sexual maltratando a pessoa com quem tem relações sexuais.
F - Necrofilia: É a atração sexual em que a pessoa sente desejo sexual por cadáveres. Alguns cantores de rock visitam cemitérios para manterem relações sexuais com os mortos. Muitas letras de rock fazem apologia a necrofilia.
G - Pedofilia: Atração sexual pelas crianças, desejo erótico por crianças. Há relatos sobre casos de pedofilia no rock.

“PORTANTO TORNAI-VOS IMITADORES DE DEUS, COMO FILHOS AMADOS...” Efésios 5:1.

Os sinais ocultos do rock
O culto ao rock. “Discos consagrados ao diabo”
Nos Estados Unidos existe uma associação chamada “Wicca” – Associação dos Mágicos e feiticeiros. Os membros dessa organização são donos de lojas de discos, e também são donos de gravadoras. Nestas gravadoras, existe mensalmente um culto de consagração dos discos que são lançados pelas gravadoras, lideradas por homens e mulheres que professam o ocultismo, satanismo, nova era, espiritismo, etc.

O objetivo dos discos


Cada disco tem como objetivo principal corromper os valores morais da juventude. Esses discos de rock são consagrados ao diabo, dentro de poucos dias, já estão nas mãos dos jovens. O “Gun’s and Roses”, por exemplo, lançaram seus discos e logo foi registrado um aumento na violência nos Estados Unidos da América. Os crimes aumentaram em 30% pelas ruas e cidades da América.
Wicca
A Wicca levou muitos artistas a popularidade e fama. Existem vários grupos de rock que estão ligados à Wicca. Wicca é uma das vertentes do espiritismo.
Espiritismo
Espiritismo é a comunicação dos vivos com os demônios, os quais se manifestam enganosamente personificando os mortos. O espiritismo é um engano diabólico que a Bíblia chama de: “Doutrina de demônios”. Outro título para o espiritismo seria o demonismo ou satanismo, pois é isso que ensina o espiritismo, consultar os espíritos, que são demônios, e não os mortos. A Bíblia nos relata que nos últimos dias os homens dariam ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrina de demônios. 1ª Timóteo 4:1.

A Bíblia e os fatos históricos sobre o Irã



A Bíblia e os fatos históricos sobre o Irã
Os iranianos almejam a restauração da glória do primeiro império persa (um dos maiores impérios da história em termos geográficos). Na foto: soldados iranianos.
Muitos de nossos leitores já fizeram perguntas sobre o Irã e aquilo que deveríamos saber acerca dessa importante e estratégica nação em nosso mundo atual. A história antiga faz menção de um país chamado Elão. Lemos em Gênesis 14 que no tempo de Abraão (há cerca de 4.000 anos) houve uma confederação de nações liderada por Quedorlaomer, mencionado nas Escrituras como “rei de Elão”. Quedorlaomer atacou Sodoma e levou cativo a Ló, sobrinho de Abraão. Este, acompanhado de seus 318 homens mais capacitados, saiu ao encalço do rei de Elão e de seus aliados. Após derrotá-los, Abraão resgatou Ló.
O profeta Isaías (cf. Isaías 21.2) menciona o Elão e parece sugerir um relacionamento desse povo com a antiga Média (i.e., os medos). O profeta Jeremias também se refere ao Elão (cf. Jeremias 49.34-39), bem como faz alusão à sua futura destruição como nação. A data dessa profecia remonta aos dias de Zedequias, rei de Judá. Talvez essa profecia tenha sido predita na ocasião em que a Babilônia chegou ao apogeu de seu domínio e destruiu Jerusalém no ano 586 a.C. O fato bíblico interessante dessa profecia de Jeremias 49.39 é o seguinte: “Acontecerá, porém, nos últimos dias, que farei voltar os cativos de Elão, diz o Senhor” (Almeida Corrigida Fiel). É muito provável que essa seja uma referência ao futuro Dia do Senhor.
No século 7 a.C., um pequeno reino se estabeleceu em Parsu (ou Parsuash) sob o governo de Aquêmenes, cujo nome foi usado pelos historiadores para descrever a primeira dinastia persa, a dinastia Aquemênida. O filho de Aquêmenes foi um homem chamado Teispes (aprox. 675- 664 a.C.) e, ao que parece, seu reino foi dominado pelos medos. A história registra que, após obter a liberdade do domínio dos medos, Teispes, assumiu o controle da província de Parsa (a atual Fars), aproveitando-se do enfraquecimento do Elão. Os assírios, sob o reinado de Assurbanipal, puseram fim à nação do Elão.
O filho de Teispes foi Ciro I, o qual entrou em contato com os assírios na qualidade de líder dos persas. O filho de Ciro I foi Cambises, que se casou com a filha de Astíages, rei da Média. Dessa união conjugal nasceu Ciro II, conhecido na história como Ciro, o Grande (559- 530 a.C.), o primeiro grande imperador que dominou a antiga Pérsia. Ciro II também conquistou os medos e derrotou seu sogro, Astíages, transformando a capital da Média, Ecbátana, na capital de seu próprio império. Ciro também invadiu a Ásia Menor e derrotou a Creso, rei da Lídia. Além disso, ele capturou, sem muita resistência, a cidade de Babilônia em 539 a.C. (a data oficial da queda do Império Babilônico).
O filho de Ciro II foi Cambises II (529- 522 a.C.), aquele que conquistou o Egito. Cambises II foi sucedido por Dario I, conhecido tanto como Dario, o Grande (522- 486 a.C.), quanto como Dario Histaspes (seu pai era um dos sátrapas do império persa). Dario criou vinte satrapias (províncias) a fim de administrar com mais eficácia o crescente poderio do império persa. Dario I também mudou a capital de seu império da cidade de Pasárgada para Persépolis. Ele era um seguidor de Zoroastro e adorava a divindade Ahura Mazda (também venerada por Xerxes e Artaxerxes, mencionados na história bíblica). Esse Dario é o mesmo rei que aparece nas profecias bíblicas de Ageu e Zacarias. O projeto de construção do templo (do segundo templo judeu – N. do Tradutor) foi concluído pelos judeus em 516 a.C., durante o reinado dele.
Dario I foi sucedido por seu filho Xerxes (485- 465 a.C.). Uma inscrição descoberta em Persépolis alista as nações que ficaram submissas ao seu domínio. Além disso, trata-se do mesmo rei Assuero mencionado no livro bíblico de Ester. Depois do reinado de Xerxes, Artaxerxes Longimanus I subiu ao poder (465- 424 a.C.) e, no vigésimo ano de seu reinado, o decreto para restaurar os muros de Jerusalém foi entregue a Neemias (Neemias 2.1).
Em 1979, o Irã experimentou o que a história denomina de “Revolução Islâmica”. Os muçulmanos xiitas assumiram o controle do país e instauraram a lei sharia.
De acordo com o texto de Daniel 9.24-27, esse decreto para restaurar os muros foi o começo da “contagem regressiva” para a vinda do Messias – profecia conhecida como “as 70 semanas de Daniel”. Contudo, o termo hebraico “setes”, traduzido por “semanas”, não se refere a semanas de dias, mas a semanas de anos (i.e., conjuntos de “sete” anos). Um ano profético de 360 dias (segundo o calendário lunar), multiplicado por 483 anos, perfaz um total de 173.880 dias, desde o decreto de Artaxerxes Longimanus I até a vinda do Messias. Dois acontecimentos trágicos, mencionados por Daniel, ocorreriam antes do começo do septuagésimo “sete” (ou septuagésima semana): o primeiro é que o Messias seria “morto”; o segundo é que, tanto a cidade de Jerusalém quanto o seu santuário seriam destruídos. Nós ainda aguardamos o início do septuagésimo “sete” – reconhecido pelos estudiosos da Bíblia como o futuro Dia do Senhor (mencionado 25 vezes em toda a Bíblia) ou como o período da Tribulação (Mateus 24.21-22).
Após o reinado de Artaxerxes I Longímano, Dario II chegou ao poder (423- 405 a.C.). Os sucessores de Dario II foram os seguintes: Artaxerxes II Mnemon (404- 359 a.C.), Artaxerxes III Ochus (358- 338 a.C.), Arses (337- 336 a.C.) e Dario III (335- 331 a.C.), cujos exércitos foram derrotados por Alexandre, o Grande em 333 a.C. Com a morte de Alexandre em 323 a.C., a Pérsia ficou sob o controle de um dos generais de Alexandre (Selêuco). Segundo Daniel 11, haveria conflito incessante entre os selêucidas (a dinastia de Selêuco) e os ptolomeus (a dinastia de Ptolomeu, outro general de Alexandre a quem foi entregue o Egito) numa disputa pela Terra de Israel, um fato que é lembrado pelo Irã até os dias de hoje.
Estudiosos da Bíblia sabem bem que a Pérsia estará presente na batalha que será travada quando houver a invasão da Terra de Israel (cf. Ezequiel 38 39). Ao que parece, a Pérsia será o país que encabeçará aquele ataque (pelo menos, os persas são os primeiros mencionados na lista de nações).
Esse assombroso império da antiguidade continuou a ser conhecido pelo nome de Pérsia até 1935 d.C., quando seu nome foi mudado para Irã. Na atualidade, o idioma oficial do Irã é o persa moderno ou farsi, uma língua indo-européia escrita com caracteres árabes.
Em 1979, o Irã experimentou o que a história denomina de “Revolução Islâmica”. Os muçulmanos xiitas assumiram o controle do país e instauraram a lei sharia. Embora muitos árabes vivam em certas regiões do país, o Irã não é um estado árabe. A relação do Irã com os árabes e o apoio que deles recebe, fundamenta-se na religião islâmica que é comum a esses povos. Ao longo da história do Islã, houve muitas ocasiões em que o Irã demonstrou ser uma poderosa força de oposição aos muçulmanos da Arábia Saudita, os quais controlam os lugares sagrados de Meca e Medina. O Irã também enfrentou oito anos de guerra contra o Iraque, seu vizinho ocidental, na época em que o sunita iraquiano Saddam Hussein estava no poder. Muitos muçulmanos xiitas oriundos do Irã têm povoado territórios ao sul do Iraque e, atualmente, se constituem numa influente força dentro do parlamento iraquiano que foi eleito. O Irã, por tradição histórica, acredita que o território do Iraque lhe pertence, bem como reivindica direito de propriedade de muitos outros países do Oriente Médio (inclusive Israel). Os iranianos almejam a restauração da glória do primeiro império persa (um dos maiores impérios da história em termos geográficos).
Devia ser óbvio que o Irã (principalmente por causa do petróleo) seja, nos dias atuais, um dos mais importantes personagens no cenário político, econômico e militar deste mundo. Os iranianos são os principais fornecedores de armas para os terroristas islâmicos em todo o Oriente Médio. É possível que a maior parte de seu armamento provenha da Rússia, China e Coréia do Norte.
O Estado de Israel se depara com um sério desafio da parte dos líderes do Irã e suas constantes ameaças. O Senhor Deus de Israel tem ouvido todas elas e a profecia bíblica envolverá o Irã entre as nações do mundo que marcharão contra Israel. Tais nações serão derrotadas pelas mãos do Messias que voltará em glória, nosso bendito Senhor Yeshua!

A Margem Ocidental do Jordão pertence a Israel


A Margem Ocidental do Jordão pertence a Israel
A Margem Ocidental do Jordão (Cisjordânia) é o centro geográfico da revelação divina e a pátria bíblica dos judeus há mais de 3000 anos. Na Declaração de Independência do Estado de Israel está escrito: "Aqui surgiu o povo judeu. Aqui foi forjada sua identidade espiritual, religiosa e política. Aqui ele viveu em liberdade e independência. E aqui ele construiu uma cultura nacional e universal, dando ao mundo o eterno Livro dos livros".
Desde a entrada dos israelitas na Terra Prometida havia na Margem Ocidental do Jordão nove lugares significativos em relação ao Plano de Salvação:
1. Siló, o primeiro centro religioso no tempo dos juízes (Js 18.1).
2. Quiriate-Jearim, para onde foi devolvida a arca da aliança (1 Sm 6.21; 7.1).
3. Mispa, centro religioso na época de Samuel, local onde Saul foi coroado (1 Sm 7.5ss; 10.17ss).
4. Gibeá, cidade real de Saul (1 Sm 23.1ss).
5. Hebrom, local da coroação de Davi e capital de Israel durante sete anos e seis meses (2 Sm 5.1-5).
6. Jerusalém, capital política e religiosa de Israel de 1000 a 578 a.C., de 537 a 332 a.C. e de 37 a.C. a 70 d.C. (com soberania limitada). Desde 13 de dezembro de 1949 ela é novamente a capital de Israel. Em 1980 Jerusalém foi declarada "capital eterna e indivisível de Israel".
7. Siquém, residência real do reino do Norte sob Jeroboão (1 Rs 12.25).
8. Tirza, residência dos reis de Jeroboão a Onri (1 Rs 14.17; 15.21,33; 16.8,23).
9. Samaria, capital do reino do Norte sob Onri e Acabe (1 Rs 16.28ss).
Quando o novo Estado de Israel foi fundado em 1948, a Jordânia ocupou ilegalmente essa área. Os árabes que viviam ali foram transformados em cidadãos jordanianos e, aliás, o são até hoje. Na guerra de junho de 1967, Israel libertou sua antiga pátria bíblica, a Margem Ocidental do Jordão. No entanto, isso gera contínuos protestos dos árabes e do resto do mundo. Além disso, exige-se que Israel desocupe esses territórios porque os palestinos querem estabelecer ali um Estado independente. Essas aspirações, porém, desconsideram os seguintes fatos históricos:
1. Soberanos árabes conquistaram essa região apenas no 7º século depois de Cristo e estabeleceram ali dezenas de milhares de árabes.
2. Nos 19 anos de ocupação jordaniana da Margem Ocidental (1948-1967), os palestinos tiveram a oportunidade de criar seu próprio Estado [e não o fizeram].
Mas normalmente a Bíblia e a política não estão de acordo. A Bíblia é a Palavra de Deus, a política é palavra humana. Na Bíblia encontramos a vontade soberana de Deus, na política a diplomacia humana.
Para os cristãos a Bíblia é o único parâmetro válido. E justamente esses territórios da Margem Ocidental (cujo nome bíblico é Judéia e Samaria!), disputados com tanto ardor, pertencem a Israel como nenhum outro! Mesmo que ali venha a existir um Estado palestino, certamente ele não será de grande duração, pois esse solo é parte da Terra Prometida. O Deus de Israel, a Seu tempo, vai interferir corrigindo os erros que os homens cometerem

POR QUE SÓ A BÍBLIA?


Por que só a Bíblia?
Pergunta: "Por que devemos crer exclusivamente na Bíblia, desconsiderando as demais revelações? Deus não é um Deus que se cala, mas um Deus que fala ainda hoje!"
Resposta: Por que cremos única e exclusivamente na Bíblia? Porque direta e indiretamente a própria Bíblia nos exorta a isso. Por favor, leia primeiro o Salmo 119, onde podemos ver a singularidade da Palavra de Deus. Depois disso, peço-lhe que reflita em espírito de oração nas passagens bíblicas abaixo:
Paulo escreve, por exemplo, a Timóteo: "E que desde a infância sabes as sagradas letras que podem tornar-te sábio para a salvação pela fé em Cristo Jesus. Toda Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça" (2 Tm 3.15-16).
Segunda Pedro 1.19-21 nos revela em que consiste a diferença entre a Bíblia e outras fontes: "Temos assim tanto mais confirmada a palavra profética, e fazeis bem em atendê-la, como a uma candeia que brilha em lugar tenebroso, até que o dia clareie e a estrela da alva nasça em vossos corações; sabendo, primeiramente, isto, que nenhuma profecia da Escritura provém de particular elucidação; porque nunca jamais qualquer profecia foi dada por vontade humana, entretanto homens [santos] falaram da parte de Deus movidos pelo Espírito Santo." O próprio Senhor aponta para a segurança e infalibilidade da Palavra de Deus: "Porque em verdade vos digo: Até que o céu e a terra passem, nem um i ou um til jamais passará da lei, até que tudo se cumpra" (Mt 5.18).
E Ele diz, ainda: "Examinais as Escrituras, porque julgais ter nelas a vida eterna, e são elas mesmas que testificam de mim" (Jo 5.39).
Em sua primeira carta aos tessalonicenses, Paulo enfatiza que a Bíblia não é palavra humana, mas Palavra de Deus: "Outra razão ainda temos nós para incessantemente dar graças a Deus: é que, tendo vós recebido a palavra que de nós ouvistes, que é de Deus, acolhestes não como palavra de homens, e, sim, como, em verdade é, a palavra de Deus, a qual, com efeito, está operando eficazmente em vós, os que credes" (1 Ts 2.13).
Finalizando, lembremos o conteúdo extremamente importante de João 1.1-4: "No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as cousas foram feitas por intermédio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez. A vida estava nele..." E o versículo 14: "E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai."
Quem menospreza a Palavra de Deus e a coloca no mesmo nível de outras "fontes de revelação" mostra que despreza a Palavra (o Verbo) que se fez carne: Jesus Cristo

"Propôs também esta parábola a alguns que confiavam em si mesmos, por se considerarem justos, e desprezavam os outros: Dois homens subiram ao templo com o propósito de orar: um, fariseu, e o outro, publicano. O fariseu, posto em pé, orava de si para si mesmo, desta forma: " Deus, graças te dou porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros, nem ainda como este publicano; jejuo duas vezes por semana e dou o dízimo de tudo quanto ganho. O publicano, estando em pé, longe, não ousava nem ainda levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: " Deus, sê propício a mim, pecador! Digo-vos que este desceu justificado para sua casa, e não aquele; porque todo o que se exalta será humilhado; mas o que se humilha será exaltado" (Lc 18.9-14).
Cada um desses homens foi ao templo para orar. Mas a motivação deles era essencialmente diferente. Sua mentalidade era totalmente distinta em relação ao ato de orar.
Sobre o fariseu o Senhor Jesus pronunciou uma sentença clara: "Propôs também esta parábola a alguns que confiavam em si mesmos, por se considerarem justos, e desprezavam os outros." Com isso Jesus se referiu claramente ao fariseu, que pensava ser muito piedoso e por isso desprezava o publicano.
Se agora faço a pergunta: Ao lado de qual dos dois nos colocamos, do fariseu ou do publicano, com qual deles nos comparamos, com qual deles podemos nos identificar – o que responderemos? Certamente a maioria de nós dirá sem refletir muito: ao publicano! Pois do publicano o Senhor disse: "Digo-vos que este desceu justificado para sua casa." Portanto, comparamo-nos ao publicano porque aos olhos de Deus ele é melhor do que o fariseu. Embora seja assim mesmo e, em nossa história, o fariseu é condenado por Jesus e o publicano está na condição de justificado, pergunto:
Afinal, o que é um fariseu?
Talvez a resposta a essa pergunta nos permita ver os fariseus de um modo um pouco diferente do que estamos acostumados. E quem sabe os fariseus não tenham também um lado que não é tão ruim assim.
Em primeiro lugar, apesar da sua má fama, os fariseus, ao contrário dos saduceus, tinham uma boa profissão de fé: "Pois os saduceus declaram não haver ressurreição, nem anjo, nem espírito; ao passo que os fariseus admitem todas essas coisas" (At 23.8). Os fariseus, portanto, criam na ressurreição e, portanto, acreditavam na vida eterna.
Em segundo lugar, foi um fariseu que certa vez convidou Jesus para jantar: "Convidou-o um dos fariseus para que fosse jantar com ele. Jesus, entrando na casa do fariseu, tomou lugar à mesa" (Lc 7.36).
Em terceiro lugar, foram os fariseus que advertiram o Senhor Jesus das intenções do rei Herodes. Lemos em Lucas 13.31: "Naquela mesma hora, alguns fariseus vieram para dizer-lhe: Retira-te e vai-te daqui, porque Herodes quer matar-te".
Em quarto lugar, na igreja primitiva havia também fariseus que, apesar dos seus muitos erros, chegaram à fé viva no Senhor Jesus Cristo: "...entretanto, alguns da seita dos fariseus que haviam crido..." (At 15.5). Estes eram realmente alguns que se haviam convertido do farisaísmo corrompido, razão porque a Bíblia Viva traduz assim a primeira parte deste versículo: "Foi então que alguns dos homens que tinham sido fariseus antes de se converterem..."
Em quinto lugar, um dos maiores apóstolos e evangelistas, ninguém menos que Paulo, era originário do grupo religioso dos fariseus. Paulo sempre confessava este fato com toda a franqueza. Ele mesmo disse que havia estudado com um dos fariseus mais conceituados e rigorosos de sua época: "Eu sou judeu, nasci em Tarso da Cilícia, mas criei-me nesta cidade e aqui fui instruído aos pés de Gamaliel, segundo a exatidão da lei dos nossos antepassados, sendo zeloso para com Deus, assim como todos vós o sois no dia de hoje" (At 22.3). Mais tarde, quando esteve pela primeira vez diante do Sinédrio como prisioneiro, Paulo exclamou: "Varões, irmãos, eu sou fariseu, filho de fariseus." Aqui ele não apenas confessou que pertencia ao grupo dos fariseus, mas também se reportou à confissão de fé deles, dizendo mais adiante: "No tocante à esperança e à ressurreição dos mortos sou julgado" (At 23.6). E mais tarde, quando Paulo teve de se justificar diante do rei Agripa, ele disse sem rodeios: "Quanto à minha vida, desde a mocidade, como decorreu desde o princípio entre o meu povo e em Jerusalém, todos os judeus a conhecem; pois, na verdade, eu era conhecido deles desde o princípio, se assim o quiserem testemunhar, porque vivi fariseu conforme a seita mais severa da nossa religião" (At 26.4-5). Nesse mesmo sentido, Paulo também escreveu aos filipenses: "circuncidado ao oitavo dia, da linhagem de Israel, da tribo de Benjamim, hebreu de hebreus; quanto à lei, fariseu" (Fp 3.5).
Apesar de nós, crentes da Nova Aliança, termos freqüentemente a tendência de rejeitar por completo todos os fariseus sem fazer distinção, temos de concordar que eles tinham um bom fundamento por crerem na ressurreição dos mortos.
Hipocrisia e grande conhecimento
Mas, apesar de todas as boas qualidades, um fariseu continua sendo um fariseu, ou seja, um homem com má reputação. Por quê? Além da característica mais marcante de um fariseu, que Jesus mencionou muitas vezes – a hipocrisia –, ainda havia outra coisa que era própria de um fariseu: sua grande erudição, seu enorme conhecimento. Não que isso seja algo ruim. E devemos salientar tranqüilamente que os fariseus de fato eram letrados – homens muito cultos e exímios conhecedores das Escrituras. É dito, por exemplo, de Gamaliel, um dos maiores fariseus daquele tempo e mestre do jovem Saulo de Tarso: "Mas, levantando-se no Sinédrio um fariseu, chamado Gamaliel, mestre da Lei, acatado por todo o povo..." (At 5.34). Segundo tradições judaicas, esse Gamaliel até era chamado de "o esplendor da Lei". Mas era justamente isso que fazia com que os fariseus se tornassem fariseus. Pois, ao invés dessa enorme erudição conduzi-los à verdade, grande parte deles seguia por um caminho totalmente errado. Tanto é que Paulo, o maior fariseu de todos os tempos, reconheceu esse fato, pois escreveu aos coríntios: "O saber ensoberbece, mas o amor edifica" (1 Co 8.1b). Os fariseus realmente tinham grande conhecimento, mas justamente por isso se tornaram hipócritas e cheios de si, pois lhes faltava o amor ao próximo. Não é de admirar que Paulo tenha exclamado com firme convicção: "Mas o que, para mim, era lucro, isto considerei perda por causa de Cristo. Sim, deveras considero tudo como perda, por causa da sublimidade do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; por amor do qual perdi todas as coisas e as considero como refugo, para ganhar a Cristo e ser achado nele, não tendo justiça própria, que procede de lei, senão a que é mediante a fé em Cristo, a justiça que procede de Deus, baseada na fé" (Fp 3.7-9). Paulo estava disposto a desembaraçar-se de tudo o que havia aprendido como fariseu para ganhar "a sublimidade do conhecimento de Cristo Jesus." Com essa postura ele ficou bastante isolado em meio aos seus antigos companheiros de religião, pois a maioria dos fariseus não alcançou este verdadeiro conhecimento.
Desse passeio pelo mundo dos fariseus, voltemos novamente ao nosso ponto de partida.
Duas pessoas que oram de modo completamente diferente
"Dois homens subiram ao templo com o propósito de orar: um, fariseu, e o outro, publicano." Se olharmos estes dois homens à luz daquilo que acabamos de observar, torna-se evidente a grande diferença entre eles. Um deles, por assim dizer, sabia tudo o que uma pessoa pode saber, mas sobre o mais importante, do seu estado interior, ele não tinha a menor idéia. O outro, que era pouco instruído e pouco sabia, tinha contudo o conhecimento mais maravilhoso que uma pessoa pode ter: reconhecia a sua condição de pecador. Por isso, o publicano, como Jesus disse, pôde voltar "justificado para sua casa", mas o presunçoso fariseu não.
Como nós nos apresentamos diante de Deus? Com que atitude oramos? Comparecemos diante de Deus com nossos pedidos como pessoas que sabem muito? Conhecemos muito da Bíblia, conhecemos a palavra profética e sabemos mais ou menos o que ainda está por acontecer. Temos uma resposta pronta da Bíblia para qualquer questão que seja levantada. Como os fariseus, muitos de nós têm a melhor confissão de fé que existe: "Creio na ressurreição dos mortos e na vida eterna". Mas temos também consciência sobre a nossa própria situação?
Pode ser que houve uma época em nossa vida em que de fato tínhamos um conhecimento verdadeiro, bíblico, de nós mesmos. E este conhecimento sobre a nossa situação interior sempre nos levava a orar e suplicar como o publicano: "Deus, sê propício a mim, pecador!" Mas como isso acontece hoje, agora?
Vivemos numa época em que o homem sabe mais do que nunca. Também os cristãos de hoje em dia estão tão bem informados como talvez nunca o foram no passado. Mas assim mesmo em muitas pessoas e em muitas igrejas locais há falta do conhecimento mais importante: o conhecimento de sua própria condição. E isso faz com que em muitos lugares se alastre um cristianismo superficial de causar medo.
Fui privilegiado por ter sido criado em um lar de pais crentes. Desde pequeno ouvíamos a Palavra de Deus a cada dia. Assim que aprendemos a ler, começamos a leitura do Livro dos livros. Mas eu me pergunto seriamente como seria ler a Bíblia como alguém que nunca a leu antes, como um livro completamente novo. Que efeito isso teria em mim?! Naturalmente, não quero dizer com isto que devemos esquecer tudo o que conhecemos da Bíblia. Mas certamente deveríamos ler a Sagrada Escritura de tal maneira que a Palavra possa nos tocar como se a lêssemos pela primeira vez. Muitos de nós têm bastante conhecimento bíblico. Mas em muitos corações esse conhecimento tão grande impede um reconhecimento do próprio estado interior, levando-os a crer erroneamente que não se encontram em perigo.
Finalizando, faço mais uma vez a pergunta decisiva: Como comparecemos diante de Deus? Com que mentalidade oramos? Como quem já sabe tudo e por isso só ora por obrigação – ou como alguém que está convicto de sua própria fraqueza e por isso busca o Senhor com ardente desejo interior? Em um dos Salmos encontramos a oração: "Como suspira a corça pelas correntes das águas, assim, por ti, ó Deus, suspira a minha alma. A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo" (Sl 42.1-2). Somos pessoas que de fato têm sede e fome por um encontro com o Senhor – ou estamos contentes quando terminamos o nosso tempo diário de oração? Cada um de nós deve dar uma resposta sincera a esta pergunta.
Uma coisa é certa: A presunção, o fato de se considerar melhor que os outros, porque se sabe quão maus eles são, faz parte do jeito dos fariseus. Em nossa parábola, o fariseu conhecia muito bem a maldade das outras pessoas, especialmente deste publicano. Mas se estivermos conscientes da nossa imperfeição no momento em que orarmos a Deus, então, como Jesus disse, voltaremos "justificados" para nossa casa. "Quem a si mesmo se exaltar será humilhado; e quem a si mesmo se humilhar será exaltado"(Mt 23.12).

PEDRO NUNCA FOI PAPA






São Pedro liderou cristãos romanos, mas nunca foi papa, dizem historiadores
Na época do santo, liderança das igrejas cristãs era 'compartilhada' por anciãos.Papado 'monárquico' surgiu séculos mais tarde; martírio em Roma é provável.
Reinaldo José Lopes Do G1, em São Paulo


Segundo a tradição cristã, Pedro morreu crucicifado de cabeça para baixo, a mando do imperador romano Nero (Foto: Reprodução)
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Católicos do mundo todo vêem São Pedro como o protótipo dos papas, o homem que fundou a sucessão ininterrupta de líderes da Igreja que chega até Bento XVI, mas o papel real do "príncipe dos apóstolos" provavelmente foi bem mais modesto, afirmam historiadores. Embora seja bem possível que Pedro tenha vivido, pregado e morrido em Roma, ele não fundou um governo centralizado da igreja romana, o qual demorou séculos para emergir.

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Mais importante ainda, embora a igreja de Roma tenha conquistado desde cedo uma posição de destaque entre as comunidades cristãs espalhadas pela bacia do Mediterrâneo, as outras igrejas não creditavam o prestígio romano ao "papado" de Pedro, mas ao fato de que tanto ele quanto seu companheiro de apostolado, São Paulo, haviam pregado a palavra de Jesus e morrido em Roma. É o que diz um texto escrito por volta do ano 180 pelo líder cristão Irineu de Lyon.

Segundo Irineu, a comunidade de Roma havia sido "fundada e organizada pelos dois gloriosos apóstolos, Pedro e Paulo". "Para Irineu, a competência da igreja de Roma provinha de sua fundação pelos dois apóstolos, Pedro e Paulo, não só por Pedro", resume o historiador irlandês Eamon Duffy, da Universidade de Cambridge, em seu livro "Santos e Pecadores: História dos Papas".

Chegando mais tarde
Na verdade, a situação era ainda mais complicada do que Irineu imaginava. Tudo indica que a comunidade cristã de Roma foi fundada por um anônimo seguidor de Jesus, provavelmente um judeu da Palestina que se juntou aos dezenas de milhares de membros da comunidade judaica da capital do Império Romano. São Paulo, ao escrever para os cristãos de Roma na década de 50 do século 1, em nenhum momento menciona a presença de Pedro na cidade.

No entanto, sabemos pelos Atos dos Apóstolos, livro do Novo Testamento escrito no fim do século 1, que Paulo acabou indo para a cidade para ser julgado pelo imperador romano num processo que estava sofrendo. E outros textos, também do fim do século 1 e começo do século 2, dão conta de que tanto Paulo quanto Pedro foram mortos durante a perseguição contra os cristãos ordenada pelo imperador Nero entre os anos 64 e 67. A tradição sobre o martírio é relativamente próxima dos eventos, embora não esteja registrada na Bíblia, e há pouca razão para duvidar que os santos morreram mesmo na Cidade Eterna.

Pedro é retratado como papa nesta pintura sacra portuguesa do século 16 (Foto: Reprodução)

Pescador impetuoso
Para o padre e historiador americano John P. Meier, professor da Universidade Notre Dame e autor da monumental série "Um Judeu Marginal" (ainda não concluída) sobre a figura histórica de Jesus, o Novo Testamento traz uma série de informações importantes e confiáveis sobre Pedro. Originalmente, ele era um pescador da Galiléia (norte de Israel), casado, e aderiu ao grupo de discípulos de Jesus junto com seu irmão André. O nome de seu pai era João ou Jonas, e seu nome original era Simão.

O mais provável é que Jesus tenha dado a ele o apelido aramaico de Kepa (ou Kephas, como escreve São Paulo), "a pedra" ou "a rocha", depois traduzido como Petros, ou Pedro, em grego. Todos os evangelistas o apresentam como o principal membro do grupo dos Doze Apóstolos, ou como o porta-voz deles, e também retratam-no como um homem ao mesmo tempo generoso, extremamente apegado a Jesus, cabeça-dura (talvez uma relação irônica com seu apelido), indeciso e dado a súbitas mudanças de opinião.

Em suas cartas, São Paulo relata um relacionamento tempestuoso com Pedro. Ao se converter à fé em Jesus (Paulo, judeu com cidadania romana, antes perseguia os cristãos), Paulo teria passado alguns anos sozinho até ir a Jerusalém e falar com Pedro e outros apóstolos. Depois, conseguiu convencer o grupo original de seguidores de Jesus que os pagãos também poderiam ser convertidos, mas entrou em conflito com Pedro, chamando-o de hipócrita. É que Pedro foi visitar a comunidade cristã de Antioquia, na Síria, e inicialmente fazia suas refeições com os crentes de origem pagã, coisa proibida pela lei judaica. No entanto, quando outros judeus cristãos apareceram na cidade, ele parou de fazê-lo, o que provocou a reprimenda de Paulo.


As chaves do Reino dos Céus

Há indícios de que, antes de ir para Roma, o santo passou por Antioquia e por Corinto, na Grécia. No entanto, o momento definidor de sua carreira como "papa", segundo os apóstolos, teria acontecido ainda durante a vida de Jesus. Segundo o Evangelho de Mateus, Pedro teria dado mostras impressionantes da fé em seu mestre eu declarar a ele: "Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo". Jesus, então, teria prometido a Pedro a liderança de seus seguidores: "Eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do Inferno não prevalecerão contra ela. Darei a ti as chaves do Reino dos Céus".


Nesta obra do século 15, do italiano Pietro Perugino, o santo recebe de Jesus as chaves do Reino do Céu (Foto: Reprodução)

John P. Meier afirma que a "profissão de fé" extraordinária de Pedro provavelmente é um fato histórico, por estar registrada nas diversas fontes usadas pelos evangelistas para compor suas narrativas. Também não duvida do papel de liderança de Pedro na Igreja primitiva. No entando, diz acreditar que a promessa de Jesus não é histórica, justamente porque ela usa a expressão "igreja" -- que praticamente não aparece nos textos do Novo Testamento que tratam da vida de Jesus. Para ele, Mateus "retrojeta" uma situação da Igreja primitiva para a época em que Cristo ainda estava vivo.

Mais importante ainda para a questão do "papado" de Pedro, escreve Eamon Duffy, é o fato de que Roma aparentemente não tinham um bispo único até por volta do ano 150, ou seja, quase um século após a morte do apóstolo. É bom lembrar que, originalmente, o papa era o bispo de Roma, que recebia especial atenção de seus pares por governar a comunidade cristã onde tinham sido martirizados Pedro e Paulo. No entanto, vários documentos do começo do século 2, escritos para a comunidade de Roma e por membros dela, em nenhum momento fazem menção a um bispo, mas apenas aos "anciãos da igreja" ou "dirigentes da igreja".

Para Duffy, a explicação mais provável é que a unificação do comando da igreja romana nas mãos de um só bispo veio mais tarde, por causa de uma série de pressões externas e internas, entre elas o surgimento de heresias poderosas, que contrariavam os ensinamentos cristãos originais. Como forma de defesa, as igrejas, entre elas a de Roma, teriam instituído a "monarquia" dos bispos.

sexta-feira, 27 de junho de 2008

ARMAGEDOM


O Significado de Armagedom
O filme “Armageddon” Os freqüentadores dos cinemas estão sendo mais uma vez testemunhas de um perigo ameaçador vindo do espaço: um asteróide do tamanho do estado do Texas avança contra a Terra a 36.000 km/h. Não há dúvida: seu impacto eliminará toda a vida em nosso planeta – e restam somente 18 dias para evitar a catástrofe definitiva...
O Significado de Armagedom A palavra “Armagedom” aparece no último livro da Bíblia (Apocalipse 16.16). O termo hebraico significa “monte ou montanha de Megido”, onde já aconteceram diversas batalhas decisivas na história de Israel.
O capítulo 16 do Apocalipse trata dos últimos juízos de Deus, que virão sobre a terra antes da volta de Jesus Cristo. O apóstolo João escreve: “Ouvi, vinda do santuário, uma grande voz, dizendo aos sete anjos: Ide e derramai pela terra as sete taças da cólera de Deus... Derramou o sexto a sua taça sobre o grande rio Eufrates, cujas águas secaram, para que se preparasse o caminho dos reis que vêm do lado do nascimento do sol... porque eles são espíritos de demônios, operadores de sinais, e se dirigem aos reis do mundo inteiro com o fim de ajuntá-los para a peleja do grande Dia do Deus Todo-Poderoso... Então, os ajuntaram no lugar que em hebraico se chama Armagedom” (Apocalipse 16.1,12,14,16).
Portanto, o termo bíblico “Armagedom” não simboliza o “último dia” – como afirma o filme. Pelo contrário, ele descreve o lugar em que os reis da terra se reunirão para a luta insensata contra Deus. Aí acontecerá um juízo de Deus. O texto bíblico a seguir chama a atenção: “Então, derramou o sétimo anjo a sua taça pelo ar, e saiu grande voz do santuário, do lado do trono, dizendo: Feito está! E sobrevieram relâmpagos, vozes e trovões, e ocorreu grande terremoto, como nunca houve igual desde que há gente sobre a terra; tal foi o terremoto, forte e grande. E a grande cidade se dividiu em três partes, e caíram as cidades das nações. E lembrou-se Deus da grande Babilônia para dar-lhe o cálice do vinho do furor da sua ira. Todas as ilhas fugiram, e os montes não foram achados; também desabou do céu sobre os homens grande saraivada, como pedras que pesavam cerca de um talento; e, por causa do flagelo da chuva de pedras, os homens blasfemaram de Deus, porquanto o seu flagelo era sobremodo grande” (Apocalipse 16.17-21).
A Palavra de Deus fala de uma grande catástrofe, como em “Armageddon”. Ali se derramará o justo juízo de Deus sobre uma humanidade que não se interessa por Ele e que vive em constante rebelião contra Ele.
Também no filme, a desgraça iminente não conduz os homens de volta a Deus. Pelo contrário, o Criador é deixado completamente de lado. Se bem que se pede ajuda a Ele de forma surpreendentemente freqüente, isso acontece somente quando qualquer ajuda humana falha. No mais, Ele parece não ter nenhuma participação nos dramáticos acontecimentos. São os homens autônomos que planejam e executam sua própria libertação, e só de vez em quando pedem a Deus que os apóie em seus propósitos.
Essa tendência humana, que fica muito clara no filme, levou-me a pensar: Deus é um Deus pessoal, e quer ter um relacionamento com cada pessoa. Ele o deseja constantemente, e não somente quando estamos enfrentando uma calamidade. Em Seu amor, Ele tornou possível essa comunhão através do Seu Filho Jesus Cristo. Ele nos oferece muito mais do que a continuação da vida em nosso planeta. Ele gostaria de nos dar vida eterna, vida com propósito – agora e depois da morte. Jesus disse: “...eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância” (João 10.10). E em João 3.16 lemos: “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” Mas Ele espera que busquemos Sua vontade e vivamos de acordo com ela. Aceitemos Sua oferta antes que uma desgraça venha sobre nós!
Informações sobre o filme
“Armageddon” é um filme de pura ação. O roteiro é reduzido ao mínimo – em seu lugar, as cenas de ação se sucedem. A técnica de cortes rápidos e os efeitos especiais fazem com que o espectador muitas vezes nem compreenda quem está dizendo ou fazendo o que e porquê.
O filme contém algumas cenas fortes de sexo.
De modo geral, a linguagem é vulgar.
A violência e brutalidade são constantes.
Afirma-se que há 65 milhões de anos o impacto de um asteróide foi responsável pela morte dos dinossauros. A teoria da evolução é apresentada como fato científico.
Autoridades, disciplina e ordem são ridicularizados. Em contraste, um grupo de excêntricos e pequenos criminosos é encarregado da salvação do mundo

A L U Z

A Luz
Gêneses 1:3 (RA) Disse Deus: Haja luz; e houve luz.
Gêneses 3:8 (RA) Quando ouviram a voz do SENHOR Deus, que andava no jardim pela viração do dia, esconderam-se da presença do SENHOR Deus, o homem e sua mulher, por entre as árvores do jardim.
Dallas Willard declara: "Quase todos os atos e intenções maus começam com a premissa de que podem ser encobertos pelo engano". O reino das trevas é construído sobre mentiras, segredos e escuridão. Ele exige a ausência de luz para que sobreviva. Portanto, apesar de toda a aparência de poder, o reino das trevas é estruturalmente muito fraco. Se você acender a luz, as baratas correram para debaixo da geladeira.
Um bom exemplo disso é o recente escândalo com o banco BCCI. Todo mal cometido pelo BCCI só poderia ter ocorrido porque centenas de participantes "mantiveram segredo". Uma brecha no sistema trouxe tudo à luz. Um fio foi puxado e todo o sistema se revelou.
O PECADO CRESCE NAS TREVAS
Jó 24:13,15,17 (RA) Os perversos são inimigos da luz, não conhecem os seus caminhos, nem permanecem nas suas veredas... Aguardam o crepúsculo os olhos do adúltero; este disse consigo: ninguém me reconhecerá; e cobre o rosto... Pois a manhã para todos eles é como sombra de morte; mas os terrores da noite lhes são familiares.
Isaías 29:15-16 (RA) Ai dos que escondem profundamente o seu propósito do Senhor, e as suas próprias obras fazem as escuras, e dizem Quem nos vê? Quem nos conhece? Que perversidade a vossa! Como se o oleiro fosse igual ao barro, e a obra dissesse do seu artífice: Ele não me fez; e a coisa feita dissesse do seu oleiro: Ele nada sabe.
Isaías 28:15 (RA) Porquanto dizeis: ... não chegará a nós porque por refúgio temos a mentira, e debaixo da falsidade nos temos escondido.
Salmo 139:7,11-12 (RA) Para onde me ausentarei do teu Espírito? Para onde fugirei da tua face? Se eu digo: As trevas, com efeito, me encobrirão, e a luz ao redor de mim se fará noite... as trevas e a luz são a mesma coisa.
Jeremias 23:24 (RA) Ocultar-se-ia alguém em esconderijos, de modo que eu não o veja? diz o Senhor; porventura não encho eu os céus e a terra? diz o Senhor.
Jeremias 16:17 (RA) Porque os meus olhos estão sobre todos os seus caminhos; ninguém se esconde diante de mim, nem se encobre a sua iniquidade aos meus olhos.
A LUZ COMO JUIZ
A mesma luz que faz uma planta crescer, endurece o barro. A luz é a mesma, mas as consequências são completamente diferentes.
João 3:19-21 (Phi) "O julgamento é este: a luz veio ao mundo e os homens preferiram as trevas ao invés da luz porque suas obras eram más. Todo aquele que pratica o mal odeia a luz e se mantém longe dela, pois tem medo que suas obras sejam expostas. Mas todo aquele que pratica a verdade aproxima-se da luz para que fique claro que tudo o que ele faz é feito em Deus.
SEGREDOS SÃO TEMPORÁRIOS; VOCÊ PODE CONTAR COM A LUZ
Mateus 10:26-27 (NVI) "Portanto, não tenham medo deles. Não há nada escondido que não venha a ser revelado, nem oculto que não venha a se tornar conhecido. O que eu lhes digo na escuridão, falem à luz do dia; o que é sussurrado em seus ouvidos, proclamem dos telhados.
Marcos 4:22 (Jer) "Pois nada está oculto, senão para ser divulgado; e nada mantido em secreto, senão para ser trazido à luz".
O QUE A LUZ ILUMINA?
Salmo 90:8 (RA) Diante de ti pusestes as nossas iniquidades, e sob a luz do teu rosto os nossos pecados ocultos.
Jó 12:22 (RA) Das trevas manifesta coisas profundas, e traz à luz a densa escuridade.
Jó 28:11 (RA) ... e traz à luz o que está escondido.
Daniel 2:22 (RA) Ele revela o profundo e o escondido; conhece o que está em trevas, e com ele mora a luz.
1 Cor. 4:5 (Phi) ... Ele trará a luz do dia tudo o que no presente está escondido nas trevas, e ele exporá os desígnios ocultos do coração dos homens.
TROPEÇANDO NAS TREVAS?
Imagine-se em uma sala escura. Na sala há esculturas grotescas, objetos pontiagudos pendurados no teto, montanhas de sujeira no chão e móveis velhos nos quais você pode tropeçar. No escuro é impossível imaginar que há algo de errado com esta sala. Contudo, a luz revelaria que na verdade esta sala é horrível; e então não poderíamos fingir! A dor que sentiríamos não seria melhor para os nossos "olhos" quando a luz fosse acesa, do que a dor que sentiríamos se tropeçássemos? Se a luz estivesse acesa tudo seria exposto; poderíamos andar pela sala sem acidentes; a sala poderia ser limpa; e poderíamos até encontrar coisas bonitas e de valor lá, que poderíamos apreciar e usar. Se a luz é acesa, nós a apreciamos ou corremos para "apagá-lá"? Nós a aceitamos, mesmo que nos faça sofrer?
Isaías 59:9-10 (RA) Por isso está longe de nós o juízo e a justiça não nos alcança; esperamos pela luz, e eis que há só trevas; pelo resplendor, mas andamos na escuridão. Apalpamos as paredes como cegos, sim, como os que não tem olhos andamos apalpando; tropeçamos ao meio-dia como nas trevas, e entre os robustos somos como mortos.
Jó 12:25 (RA) Nas trevas andam as apalpadelas, sem terem luz, e os faz cambalear como ébrios.
João 12:46 (NVI) Eu [Jesus] vim ao mundo como luz, para que todo aquele que crê em mim não permaneça nas trevas.
João 11:9-10 (RA) Respondeu Jesus: Não são doze as horas do dia? Se alguém andar de dia, não tropeça, porque vê a luz deste mundo; mas se andar de noite, tropeça, porque nele não há luz.
Hebreus 4:12-13 (Phi) Porque a palavra que Deus fala é viva e ativa; corta mais agudamente do que qualquer espada de dois gumes; penetra o lugar onde a alma e o espírito se encontram, até às intimidades mais profundas do ser humano; examina os próprios pensamentos e motivações do coração do homem. Nenhuma criatura pode se esconder da vista de Deus; tudo esta nu e exposto diante dos olhos daquele a quem teremos que encarar.
João 12:35 (NVI) Disse-lhes então Jesus: "Por mais um pouco de tempo a luz estará entre vocês. Andem enquanto vocês têm a luz, para que as trevas não os surpreendam, pois aquele que anda nas trevas não sabe para onde está indo.
Salmo 32:5 (RA) Confessei-te o meu pecado e a minha iniquidade não mais ocultei. Disse: Confessarei ao SENHOR as minhas transgressões; e tu perdoaste a iniquidade do meu pecado.
1 João 2:9-11 (Phi) Aquele que declara estar "na luz" mas odeia seu irmão continua, de fato, em completa escuridão. O homem que ama seu irmão e vive na luz, não tem razão alguma para tropeçar. Mas o homem que odeia seu irmão tem seu acesso à luz bloqueado e procura as apalpadelas seu caminho no escuro sem saber para onde ir, pois a escuridão o tornou cego.
A PRIMEIRA OBRA DO ESPÍRITO SANTO
João 16:7-9, 12-13 (Phi) "... pois se eu não fosse embora, o Ajudador divino não poderia vir a vocês. Mas se eu for, eu o mandarei para vocês. Quando ele vier, convencerá o mundo do significado do pecado, da verdadeira bondade, e do juízo. Ele exporá o pecado deles, porque eles não creram em mim". ... "Eu tenho muito mais para dizer a vocês, mas agora vocês não o podem suportar. Contudo, quando aquele sobre o qual eu falei vier - o Espírito da verdade - ele guiará vocês a toda verdade..."
Salmo 69:5 Tu, ó Deus, bem conheces a minha estultice, e as minhas culpas não te são ocultas.
Quando um alcóolatra admite que tem problemas com bebidas, metade do problema é resolvido. O resto é alcançado através de grupos de ajuda, como Alcoólatras Anônimos. O alcóolatra tem que encarar seus companheiros e encarar seu comportamento de frente. Para todos nós a única cura é nos movermos e nos mantermos na luz. Na luz experimentamos perdão, amor, cura e comunhão. Rejeitar a luz é o mesmo que rejeitar a Deus.
1 João 1:5-10 (Phi) Aqui está, então, a mensagem que deles ouvimos, e agora proclamamos a vocês: DEUS É LUZ e nenhuma sombra de escuridão pode existir nele. Conseqüentemente, se dissermos que temos comunhão com ele e continuarmos vivendo em trevas, estaremos tanto falando como vivendo uma mentira. Mas, se realmente estamos vivendo na luz na qual ele existe eternamente, teremos verdadeira comunhão uns com os outros, e o sangue que seu filho Jesus derramou por nós nos mantem purificados de todo pecado. Se nos recusarmos a admitir que somos pecadores, estaremos vivendo em um mundo de ilusão e a verdade se tornará uma estranha para nós. Mas, se admitirmos livremente que pecamos, veremos que ele é digno de confiança e justo - ele perdoa nossos pecados e nos faz totalmente limpos de tudo que é mau. Pois, se dissermos que "não pecamos", o fazemos um mentiroso e nos desligamos do que ele tem a dizer a nosso respeito.
Tiago 5:16 (Phi) Vocês deveriam adquirir o hábito de admitir seus pecados uns aos outros, e orar uns pelos outros, para que vocês sejam curados.
A tentação é a de rejeitar a dor na consciência, a dor que sentimos quando encaramos nossos pecados e imperfeições. Parece melhor agüentar dor do pecado e evitar a luz - a luz da bondade que nos mostra como somos, a luz do escrutínio que nos expõe, a luz da verdade que penetra o nosso engano.
Portanto, confessamos nossos pecados em secreto a Deus, e pedimos o Seu perdão. E ele nos perdoará; mas provavelmente nós continuaremos a pecar e nos encontraremos envolvidos com o círculo vicioso do pecado. Precisamos mais do que perdão, precisamos de cura. A palavra de Deus é mais clara do que queremos encarar:
Tiago 5:16 (RA) Confessai, pois os vossos pecados uns aos outros, e orai uns pelos outros, para serdes curados...
Tiago 5:16 (Wey) ... para que sejais sarados.
CONFISSÃO É BOM PARA A ALMA?
Se Deus é luz, é melhor que nos acostumemos a Ele. Mas quando nos Dirigirmos para a luz, nossas obras serão expostas. Nós temos que levar o custo em consideração. Ele já sabe, mas agora outros também saberão.
Na luz de Deus, o orgulho se derrete como cera, e o impulso da carne é querer correr para se cobrir. Mas, se resistirmos a tentação de "diminuirmos a luz", ai sim Deus iluminará as fraquezas nas quais "tropeçamos". Isto faz parte da "verdade" que "nos libertará".
Salmo 51:5-6, 16-17 (RA) [Davi] Eu nasci na iniquidade, e em pecado me concebeu minha mãe. Eis que tu comprazes na verdade no íntimo, e no recôndito me fazes conhecer a sabedoria... Pois não te comprazes em sacrifícios, do contrário eu tos daria; e não te agradas de holocaustos. Sacrifícios agradáveis a Deus são o espírito quebrantado; coração compungido e contrito não o desprezarás, ó Deus...
Prov. 28:13 (RA) O que encobre as suas transgressões jamais prosperará; mas o que as confessa e deixa, alcançará misericórdia.
VIVENDO NA LUZ
Lucas 18:13-15 (NVI) "Mas o publicano ficou à distância. Ele nem ousava olhar para o céu, mas batendo no peito, dizia: 'Deus, tem misericórdia de mim, que sou um pecador'. Eu lhes digo que este homem... foi para casa justificado diante de Deus. Pois quem se exalta será humilhado, e quem se humilha será exaltado".
Atos 19:18 (NVI) Muitos dos que creram vinham, e confessavam e declaravam abertamente suas más obras.
1 Timóteo 5:20 (NVI) Os [presbíteros] que pecarem deverão ser repreendidos em público, para que os demais também temam.
Rom. 13:12 (BLH) A noite está terminando, e o dia vem chegando. Por isso paremos de fazer o que pertence à escuridão e peguemos as armas para lutarmos na luz.
NÓS PERTENCEMOS AO DIA
1 Tessalonicenses 5:5-8 (NVI) Vocês todos são filhos da luz, filhos do dia. Não somos da noite nem das trevas. Portanto, não durmamos como os demais, mas estejamos atentos e sejamos sóbrios; pois os que dormem, dormem de noite, e os que se embriagam, embriagam-se de noite. Nós, porém, que somos do dia, sejamos sóbrios, vestindo a couraça da fé e do amor e o capacete da esperança da salvação.
Salmo 119:105 (RA) Lâmpada para os meus pés é a tua palavra, e luz para os meus caminhos.
2 Coríntios 4:2-6 (NVI) Antes, renunciamos aos procedimentos secretos e vergonhosos;... Pois Deus que disse: "Das trevas resplandeça a luz", ele mesmo brilhou em nossos corações, para nos dar a luz do conhecimento da glória de Deus na face de Cristo.
SEJA LUZ
Efésios 5:8-14 (Phi) Outrora vocês eram "trevas" mas agora, como cristãos, vocês são "luz". Vivam, pois, como filhos da luz. A luz produz no homem tudo o que é bom, justo e verdadeiro. Deixem suas vidas serem provas vivas das coisas que agradam a Deus. Afastem-se das atividades infrutíferas das trevas; deixe a vida de vocês expor sua futilidade. (Vocês sabem a que tipo de coisas estou me referindo - detalhar seus feitos secretos é muito vergonhoso para ser mencionado). Pois a luz é capaz de mostrar todas as coisas como elas realmente são. É até possível que a luz transforme em luz as coisas sobre as quais é refletida.
2 Samuel 22:29 (RA) Tu, Senhor, és a minha lâmpada; o SENHOR derrama luz nas minhas trevas.
Salmo 27:1 (RA) O Senhor é a minha luz e a minha salvação; de quem terei medo? O Senhor é a fortaleza da minha vida; a quem temerei?
Mateus 5:14-15 (Phi) "Vocês são a luz do mundo - é impossível esconder uma cidade construida no topo de um monte. Os homens não acendem uma lâmpada e a colocam debaixo de um balde. Eles a colocam num velador e todos que estão na casa são iluminados".
Prov. 4:18-19 (RA) Mas a vereda dos justos é como a luz da aurora que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito. O caminho dos perversos e como a escuridão: nem sabem eles em que tropeçam.
João 8:12 (NVI) ..."Eu sou a luz do mundo. Quem me segue, nunca andará em trevas, mas terá a luz da vida".
João 1:15 (Phi) A luz continua brilhando nas trevas e as trevas nunca a apagaram.
Daniel 12:3 (RA) Os que forem sábios, pois, resplandecerão, como o fulgor do firmamento; e os que a muitos conduzirem à justiça, como as estrelas sempre e eternamente.

TENTAÇÕES!

Tentações
Apoc. 12:9 (LDH) O enorme dragão foi lançado fora. Ele é aquela velha cobra, chamada Diabo ou Satanás, que engana todas as pessoas do mundo.
Mat. 6:13 (LDH) E não nos deixe cair em tentação, mas livra-nos do mal.
Mat. 26:41 (LDH) Vigiem e orem para que não sejam tentados. O espírito está pronto para resistir a tentação, mas o corpo é fraco.
QUANDO COISAS RUINS ACONTECEM
As Escrituras falam de três tipos de "dificuldades " para o que crê: 1) disciplina, julgamento, ou reprovação do Senhor; 2) testes, provações, e sofrimento; e 3) tentações ou ataques de Satanás. Assim quando a dificuldade vem, de que tipo é? Estará Deus agindo para me corrigir, será esta a perseguição prometida aos que O seguem, ou será que demos permissão de acesso para Satanás em nossas vidas? Que tipos de problemas podem ser evitados? Quais não podem?
ESTUDO 3: Tentações ou Ataques de Satanás
O ADVERSÁRIO
Jó 2:4-7,9-10 (LDH)"... Satanás respondeu, ... "Agora, se estenderes a mão e ferires o corpo dele, verás como ele o amaldiçoará". O Deus Eterno disse a Satanás: - " Pois bem. Faça o que quiser com Jó, mas não o mate. Aí Satanás saiu da presença do Deus Eterno e fez com que o corpo de Jó ficasse coberto de feridas horríveis, desde a sola dos pés até o alto da cabeça... E a mulher dele disse: Você continua sendo bom? Amaldiçoe a Deus e morra! Jó respondeu: - Você está dizendo bobagem! Se recebemos de Deus as coisas boas, porque não vamos aceitar também as desgraças? Assim, apesar de tudo, Jó não pecou nem disse uma só palavra contra Deus.
NÃO SE DEFENDA
Mat. 5:25-26 (LDH) " Se alguém fizer uma acusação contra você e quiser levá-lo diante do tribunal, faça amizade com essa pessoa enquanto há tempo, antes de chegarem lá. Porque, depois que você chegar ao tribunal, será entregue ao juiz, o juiz o entregará ao carcereiro, e você ficará preso. Eu afirmo que você não sairá dali enquanto não pagar a multa toda ".
1 Tim 1:15-16 (JFA) Fiel é esta palavra e digna de toda a aceitação: que Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores, dos quais sou eu o principal; mas por isso alcancei misericórdia, para que em mim, Cristo Jesus mostrasse toda a sua longanimidade, a fim de que eu servisse de exemplo aos que haviam de crer nele para a vida eterna.
A CARNE É FRACA
1 Tess. 3:5 (LDH) Então tive de enviar Timóteo. Não pude agüentar mais e por isso o enviei para saber como vocês vão indo na fé. Certamente que o Diabo não os poderia ter tentado de tal modo, que todo o nosso trabalho não valesse nada.
2 Cor 2:11 (LDH) Eu o perdôo para que Satanás não se aproveite de nós, pois conhecemos bem os planos dele.
Oswald Chambers: "A disposição de um homem em seu interior, isto é, o que ele possui em sua personalidade, determina pelo que ele é tentado exteriormente. A tentação se ajusta a natureza da pessoa tentada, e revela as possibilidades daquela natureza. Todo homem tem a "montagem" desta própria tentação, e a tentação fará a linha da disposição governante. A tentação a qual nos rendemos... é uma prova que era pura timidez o que antes evitava o pecado.
TENTAÇÃO 101
1 João 5:18 (LDH) Sabemos que os filhos de Deus não continuam pecando, porque o Filho de Deus os guarda, e o Diabo não pode tocar neles.
Tiago 1:13-14 (LDH) Quando alguém for tentado nestes momentos de aflição, não diga: "Esta tentação vem de Deus". Porque Deus não é tentado pelo mal e ele mesmo não tenta ninguém. Mas uma pessoa é tentada quando é atraída e enganada pelos seus próprios maus desejos.
Oswald Chambers: "Até que nasçamos novamente, [esta é] a única tentação que nós entendemos. Mas através da regeneração nós somos introduzidos a outro reino onde nós enfrentamos o tipo de tentações que Nosso Senhor enfrentava... Satanás não nos tenta mais a fazer coisas erradas, ele nos tenta de forma a nos fazer perder... a possibilidade de ser de valor para Deus... Tentação é um atalho sugerido à realização daquilo mais alto, do melhor, aquilo que é meu objetivo - não ao que eu entendo como Mal, mas ao que eu entendo como Bem... [Nesta hora Satanás] não vem nos tentar fazer pecar, mas sim, trocar nosso ponto de vista, nosso enfoque, e só o Espírito de Deus pode revelar que isto é uma tentação do diabo ".
O TENTADOR, E O QUE O VENCEU
Mat. 4:1 (LDH) Então o Espírito Santo levou Jesus ao deserto para ser tentado pelo Diabo.
Heb 2:18 (Phi) Em virtude de seu próprio sofrimento sob tentação, ele pode ajudar aqueles que são expostos a tentação.
C.S. Lewis: " Nenhum homem sabe quão mau ele é, até que ele tenha tentado de toda maneira ser bom. Uma idéia tola, mas muito atual é que as pessoas boas não conhecem o significado ou não passam por tentações. Isto é uma mentira óbvia. Só aqueles que tentam resistir a tentação, sabem quão forte ela é. Afinal de contas, você descobre a força do exército inimigo lutando contra ele, não cedendo a ele. Você descobre a força de um vento, tentando caminhar contra ele, não se deitando ao chão. Um homem que cede ante a tentação depois de cinco minutos, simplesmente não sabe o que teria acontecido se tivesse esperado uma hora. Esta é a razão pela qual as pessoas ruins, de certa forma, sabem muito pouco sobre sua maldade. Elas viveram uma vida abrigada por estarem sempre cedendo. Nós nunca descobrimos a força do impulso mal dentro de nós, até que nós tentamos lutar contra ele: e Cristo, porque Ele foi o único homem que nunca se rendeu a tentação, também é o único homem que conhece completamente o que tentação significa--o único realista no total sentido da palavra".
NOSSO SUMO SACERDOTE, NOSSO ADVOGADO DE DEFESA CONTRA O ACUSADOR
Heb 4:15-16 (Phi) Porque o nosso não é nenhum Sumo Sacerdote que não pode entender nossas fraquezas - ele compartilhou completamente em toda nossa experiência de tentação, com a exceção de que ele nunca pecou. Por isso, aproximemo-nos então do trono da graça com total confiança, para que nós possamos receber misericórdia por nossos fracassos e graça para nos ajudar na hora de necessidade.
LUTE COMO LOUCO
Heb 12:4 (NIV) Em sua luta contra o pecado, você ainda não resistiu ao ponto de derramar seu sangue.
... Na realidade, a maioria de nós nem mesmo fez uma tentativa honesta de resistir a tentação. Nós nos entregamos imediatamente sem ao menos uma boa briga. Nós pensamos: "Eu deixarei de fazer isso semana que vem" ou "Por que lutar agora quando eu sei que eu vou isso fazer novamente de qualquer maneira"? ou "É só uma questão de tempo, e agora é uma hora tão boa quanto qualquer outra". Contudo, a tentação se alimenta de fraquezas e desejos aos quais nos curvamos. Nós precisamos começar a lutar para ver o que realmente é santidade, ver se nós gostaremos disto na eternidade com Deus. Nós também veremos quão fortes nós somos e do que realmente nós somos feitos.
FRACOTES ESPIRITUAIS
Um das coisas que nos fazem ceder tão cedo a tentação é que nós temos freqüentemente a sensação de que vamos falhar de qualquer maneira, assim por que até mesmo lutar? Mas será que estamos tão seguros disto? O problema do ano passado ou do mês passado não nos golpeou com o mesmo desespero? E ainda assim com Deus foi possível passar por ele..
O crescimento espiritual parece tão impossível no momento, e tão fácil quando visto em retrospecto.
Nós precisamos nos lembrar quão improvável parecia que nós iríamos: professar a Cristo, orar em público, testemunhar, e todos os outros passos que damos pelo caminho conforme enfrentamos a tentação, para simplesmente nos rendermos agora. Afinal de contas, isto também passará. Nós podemos, e faremos isto pela graça de Deus. E Deus nos deu a Sua palavra ...
1 Cor 10:13 (TEB)As tentações que vocês têm de enfrentar são as mesmas que os outros enfrentam; mas Deus cumpre a sua promessa e não deixará que sofram tentações além de suas forças. Ao contrário, quando vier a tentação, Deus dará forças a vocês para suportá-la, e assim poderão sair dela.
EM GUARDA
Gal. 6:1 (LDH) Meus irmãos, se alguém for apanhado em alguma falta, vocês que são espirituais devem ajudá-lo a se corrigir. Mas façam isso com humildade e tenham cuidado para que vocês também não sejam tentados.
Prov 16:18 (LDH) O orgulho leva a pessoa à destruição, e a vaidade faz cair na desgraça.
NÃO SE COLOQUEM EM TERRITÓRIO PERIGOSO A MENOS QUE DEUS ESTEJA COM VOCÊS!
1 Cor 7:5 (LDH) [Para os casados] ... não se neguem (sexualmente) um ao outro... para que Satanás não os tentem por não poderem se dominar.
Efe. 4:26b-27 (LDH) ... e não fique com raiva o dia todo. Não dêem oportunidade ao Diabo.
1 Tim 6:9 (LDH) Mas os que querem tornar-se ricos caem em tentação e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, as quais submergem os homens na ruína e na perdição.
VOCÊ NÃO ESTÁ SOZINHO
1 Ped. 5:8-10 (LDH)Estejam alertas e fiquem vigiando porque inimigo, o Diabo, anda em volta de vocês como um leão que ruge, procurando alguém para devorar. Fiquem firmes na fé e enfrentem o Diabo, pois vocês sabem que no mundo inteiro os seus irmãos na fé estão passando pelos mesmos sofrimentos. Mas, depois de sofrerem por um pouco de tempo, o Deus que é amor e que chamou vocês para participarem da sua eterna glória, por estarem unidos com Cristo, ele mesmo os aperfeiçoará e dará firmeza, força e verdadeira segurança.
ATAQUES DE SATANÁS
Dan. 6:16-17 (LDH) Então o rei mandou que trouxessem a Daniel e o jogassem na cova dos leões. E o rei disse a Daniel: - Espero que seu Deus, a quem você serve com tanta dedicação, o salve. Trouxeram uma pedra e com ela taparam a boca da cova. O rei selou a pedra com seu próprio anel e com o anel das altas autoridades do reino, para que, mesmo no caso de Daniel, a lei fosse cumprida ao pé da letra.
Oswald Chambers: "Nós temos a idéia de que nós devemos nos proteger de algumas das coisas que Deus traz sobre nós. Nunca! Deus cria circunstâncias e não importa como elas pareçam, nós temos que enfrentá-las enquanto vivemos continuamente com Ele... Elas são... tentações para a vida do Filho de Deus em nós. A honra de Jesus Cristo está em jogo em seu vida".
Dan 6:19-22 (LDH) De manhã, cedinho, ele (o rei) se levantou e foi depressa até a cova dos leões. Ali, com voz muito triste, ele disse: " Daniel, servo do Deus vivo! Será que o seu Deus, a quem você serve com tanta dedicação, conseguiu salvá-lo dos leões? " Daniel respondeu, " ...O meu Deus mandou o seu Anjo, e este fechou as bocas dos leões para que não me ferissem. Pois Deus sabe que eu não fiz nada contra ele... "
Dan 6:23-24 (LDH) O rei, muito alegre, mandou que tirassem Daniel da cova. Assim ele foi tirado, e viram que nenhum mal havia acontecido com ele, pois havia confiado em Deus. Em seguida, o rei mandou que trouxessem os homens que tinham acusado a Daniel. Todos eles, junto com suas mulheres e crianças. E, antes mesmo de chegarem ao fundo, os leões os atacaram e os despedaçaram.
Sal. 23:5 (LDH) Preparas um banquete para mim onde os meus inimigos me possam ver...
A ARMA SECRETA
Como um cadáver responderia a esta tentação? "Considere-se morto..." para todo instinto, impulso, e desejo da carne. Esta é a violência da guerra do reino de Deus (Mat.11:12). Esta é a cruz que nós carregamos que conduz a vitória. Este é "o modo do Senhor".
Rom. 6:11-13 (LDH)... vocês devem considerar-se como morto para o pecado, mas vivos para Deus, por estarem unidos em Cristo Jesus. Portanto, que o pecado não domine os seus corpos mortais, fazendo com que vocês obedeçam aos desejos da natureza humana. E também não entregue ao pecado nenhuma parte do corpo de vocês. Ao contrário, entreguem-se a Deus como pessoas que foram trazidas da morte para a vida; entreguem-se completamente a ele a fim de serem usados para fazer o que é bom. Lucas 9:23 (LDH) Depois disse a todos: " Se alguém quer me seguir, esqueça os seus próprios interesses, carregue a cada dia a sua cruz e me acompanhe.
2 Cor 4:10 (LDH) Levamos sempre nos nossos corpos mortais a morte de Jesus para que também se veja a vida dele nos nossos próprios corpos.
Rom 8:13 (NAS)... mas, se pelo Espírito de Deus matam as suas ações pecaminosas vocês viverão.
NÃO TOQUE NISTO...
1 João 5:18 (LDH) Sabemos que os filhos de Deus não continuam pecando, porque o Filho de Deus os guarda, e o Diabo não pode tocar neles.
Gal. 5:16-17 (LDH) O que quero dizer é isto: deixem que o Espírito de Deus dirijam suas vidas e não obedeçam aos desejos da natureza humana. Porque o que a nossa natureza humana quer é contra o que o Espírito quer, e o que o Espírito quer é contra o que a natureza humana deseja...
Tiago 4:7 (LDH) Portanto, obedeçam a Deus, enfrentem o Diabo, e ele fugirá de vós.
O DIA ESTÁ VINDO
Efe 6:10,13 (LDH) Finalmente, unidos com o Senhor e por meio da força do seu grande poder, sejam fortes... Por isso peguem agora a armadura de Deus. Assim, quando chegar o dia de enfrentarem as forças do mal, vocês poderão resistir ao ataque do inimigo e, depois de lutarem até o fim, vocês ainda continuarão firmes, sem recuar.
2 Tim 4:18 (LDH) O Senhor me salvará de todo ataque mal...
Mat. 6:13 (LDH) "E não nos deixe cair em tentação, mas livra-nos do mau".

1 Cor 10:13 (JFA) Não vos sobreveio nenhuma tentação, senão humana; mas fiel é Deus, o qual não deixará que sejais tentados acima do que podeis resistir, antes com a tentação dará também o meio de saída, para que a possais suportar.

quarta-feira, 18 de junho de 2008










O que quero dizer com cristianismo de consumo? Em termos gerais, é qualquer tentativa de construir o Reino de Deus ou edificar o cristão individual (ou atrair o convertido potencial ao cristianismo) por meios e métodos que apelam à carne – ou seja, o coração enganoso e egoísta do homem. O começo de tal cristianismo consumista foi no jardim do Éden quando Satanás manipulou Eva para que desobedecesse a Deus, deixando que ela cresse, no entanto, que estava aperfeiçoando a si mesma (Gn 3.1-6).
Especificamente relacionado com o que está acontecendo hoje em dia, o cristianismo de consumo é um esforço para ajudar igrejas cristãs a crescerem em tamanho e a se tornarem eficientes através da aplicação de princípios comerciais, estratégias de marketing e conceitos de gerenciamento. Esse é o empreendimento mais popular do cristianismo atual, fato bastante estranho, até mesmo preocupante, para qualquer pessoa que tenha entendimento de “consumismo” e “cristianismo”. Por quê? Porque esses dois termos são antagônicos.
Consumismo, no senso de negócios, é um conceito baseado em satisfação do freguês, a qual é a chave para qualquer transação comercial de sucesso. O produto ou serviço oferecido deve ser ajustado aos desejos e necessidades expressas pelo freguês, ou não haverá lucro sustentável. O freguês sempre tem razão, porque onde não há freguês, não há lucro e, portanto, não há transação comercial.
Deus reina no cristianismo bíblico. A Sua revelação para a humanidade são “todas as coisas que conduzem à vida e à piedade” (2 Pe 1.3). Cristianismo bíblico é simplesmente tudo o que a humanidade necessita saber para ser reconciliada com Deus, para fazer a Sua vontade diariamente e para viver com Ele por toda a eternidade. Não é uma estratégia de marketing e, de fato, não tem nenhuma associação ao mundo de negócios e seus conceitos.
Qualquer tentativa de aperfeiçoar a prática do cristianismo bíblico através de princípios comerciais está, no melhor dos casos, adicionando metodologias fúteis à Palavra de Deus. No pior dos casos, tal tentativa rejeita a suficiência das Escrituras em favor das obras da carne, apaga o Espírito Santo e sujeita aqueles que assim procedem ao serviço do deus deste mundo, a serem enganados por ele e, finalmente, a se tornarem seus escravos. De qualquer modo, leva à destruição espiritual na igreja e tem conseqüências eternas.
O cristianismo de consumo está no centro do movimento de crescimento de igrejas e seu efeito letal pode ser encontrado em todas as denominações (também pseudo-cristãs). Muitas igrejas evangélicas têm se entregado de coração a uma estratégia de marketing designada primeiramente a atrair os perdidos, que são vistos como fregueses em potencial. À medida que os não-cristãos freqüentam os cultos e se misturam com os membros (novos e mais antigos), não se pode evitar que o conceito de consumismo se espalhe por toda a congregação. Inevitavelmente, isso afetará a pregação, a música, a Escola Dominical, as programações, etc., o que, por sua vez, produzirá uma falta de profundidade através da igreja inteira.
Freqüentemente, as estratégias de marketing têm tido sucesso em adicionar números a uma congregação. Dezenas de milhares de pastores nos EUA e internacionalmente têm sido influenciados por ministérios altamente populares, colocando em prática metodologias de marketing usadas por eles, visando ganhar almas e aumentar o número de membros em suas igrejas.
Freqüentemente, as estratégias de marketing têm tido sucesso em adicionar números a uma congregação. Será essa a maneira bíblica de ganhar almas e efetivar o crescimento na igreja?
Será essa a maneira bíblica de ganhar almas e efetivar o crescimento na igreja?
Para alguns cristãos bíblicos a resposta é obviamente “não!”, mas para um número cada vez maior dos que proclamam ter a Bíblia como autoridade e fonte totalmente suficiente da verdade de Deus, esse “não!” tem mudado para “possivelmente... talvez...” ou “sejamos cuidadosos em não jogar fora o que é bom junto com o que não tem valor”. Vejamos, portanto, se há algo de valor a ser salvo em tudo isso.
O consumismo tem apoio nas Escrituras? Será que Deus formatou o Evangelho para gratificar os desejos mundanos da humanidade? Existem certas coisas na Bíblia que devem ser evitadas para que não assustem os que poderiam se converter? Será que a Palavra de Deus reflete uma preocupação de que as pessoas possam tomar outro rumo se as necessidades que sentem não forem saciadas? A Bíblia nos manda tornar a verdade mais aceitável ao oferecê-la aos perdidos de uma forma diluída ou usando entretenimento? Ainda se trata do Evangelho que salva quando a mensagem é alterada para agradar ao paladar dos não-cristãos? Se algum cristão acha que a resposta a essas perguntas é “sim”, creio que o pensamento do mundo já influenciou profundamente seu entendimento bíblico.
Certamente, os pastores é que deveriam saber melhor. No entanto, na maioria dos casos em que o consumismo afetou uma igreja, os pastores foram o instrumento em implementá-lo. Os pastores aos quais estou me referindo, e com os quais estou muito preocupado, são aqueles que se consideram bíblicos, que sinceramente querem ver almas salvas e que honestamente querem cumprir seu chamado e seu ministério de maneira agradável a Deus. Como pode tal pastor de ovelhas ser atraído para o cristianismo de consumo?
O processo freqüentemente se desenvolve de forma sutil. Imaginemos que um pastor ama os membros de sua igreja e quer que sejam felizes. Ele também quer que cresçam espiritualmente e está sempre procurando meios pelos quais novas ovelhas possam ser adicionadas ao rebanho. Quando conflitos acontecem e expectativas de crescimento não se realizam, as soluções são freqüentemente procuradas com outros que tiveram sucesso nesses aspectos. Os remédios recomendados quase sempre envolvem alguma forma de ajustamento.
Por exemplo, um conflito muito comum que existe hoje em dia é sobre os diferentes gostos em música, o qual é usualmente resolvido estabelecendo-se cultos separados – um com hinos tradicionais e outro com cânticos atuais. Como essa solução parece satisfazer a maioria dos membros, muitos pastores sentem-se encorajados a adicionar mais almas à sua igreja ao combinar a atração da música contemporânea com mensagens ao gosto do público (ou seja, atraentes e que não o façam sentir-se ameaçado), apresentadas num culto casual e conveniente de sábado à noite. Programas inovadores são, então, formulados para sustentar o interesse desses membros em potencial e para motivar os membros desinteressados e inativos, com ênfase particular em atividades de entretenimento para atrair jovens e mantê-los na congregação.
Alguns pastores têm me contado que, relutantemente, coletam idéias já usadas pelo mundo para que possam competir com ele, de maneira a alcançar os perdidos para salvá-los do mundo. Eles estão cientes da ironia desse método, mas argumentam que é o único jeito de não ter que ficar pregando para bancos vazios. A propósito, a pregação é freqüentemente diminuída e suplementada por visuais, produções musicais e teatrais.
A pregação é freqüentemente diminuída e suplementada por visuais, produções musicais e teatrais.
Esse é um caminho que, embora pareça inofensivo a princípio, leva ao caminho largo do cristianismo de consumo. Apesar de simpatizarmos com pastores que se sentem compelidos (alguns até coagidos pela própria igreja) a descer até esse caminho, a verdade é que ele é pavimentado com meios-termos bíblicos e leva a um beco espiritual sem saída.
Essa metodologia para o crescimento da igreja não é algo novo na cristandade. Trata-se de uma forma crônica de fazer as coisas do jeito do homem ao invés de seguir o modo de Deus. O imperador Constantino, que viveu no século IV, ainda está para ser igualado em suas estratégias de sucesso para o “crescimento da igreja”. Ele professou ter se tornado cristão e induziu a metade do Império Romano a fazer o mesmo. Essa era de compromissos assumidos pelo imperador (que intitulou a si mesmo “Vigário de Cristo” e “Bispo dos Bispos”) de modo a atrair novos convertidos é caracterizada por Will Durant como um tempo em que “o mundo se converteu ao cristianismo”.[1] Outro historiador escreveu: “Ao invés de ser uma fonte de melhorias (em relação às perseguições que os cristãos sofriam antes), essa aliança (política) foi uma fonte de ‘maior perigo e tentação’... Enchendo as igrejas indiscriminadamente com pagãos... simplesmente acabou com as claras demarcações morais que separavam a ‘igreja’ do ‘mundo’.”[2]
Um milênio mais tarde, “Martim Lutero encontrou uma Roma pagã totalmente entregue ao dinheiro, à luxúria e a males semelhantes”, escreve Edwin Booth. Ele se “espantou e não conseguiu compreender o porquê disso”.[3] O grito de guerra da Reforma foi “Sola Scriptura!” e, apesar desse lema não ter sido seguido totalmente, a Palavra de Deus e Seu caminho foram restaurados como autoridade e regra de vida para milhares de pessoas enganadas pela acomodação devastadora que se abatera sobre a Igreja Católica Romana.
O cristianismo de consumo nunca foi uma prática de um lado só. É necessário que haja um ofertante e um receptor. Tetzel, um monge dominicano do século XVI, famoso vendedor de indulgências, foi um grande manipulador. Ainda assim, seu trabalho foi facilitado por “indulgir” a natureza egocêntrica dos seus fregueses católicos. Tanto ricos quanto pobres estavam dispostos a pagar qualquer coisa para evitar as chamas do inferno e o purgatório.
O protestantismo tem tido sua quota de exploradores espirituais e de consumidores a serem explorados. Da mesma maneira que a “campanha de levantamento de fundos” de Tetzel foi fundamental para a construção da Basílica de São Pedro em Roma, os evangelistas de “saúde e prosperidade” do século XX (muitos continuando do mesmo jeito atualmente) ajudaram a transformar a Trinity Broadcasting Network (canal de TV nos EUA) na maior rede televisiva religiosa do mundo. Distorcendo a doutrina bíblica da fé e tornando-a em uma força que qualquer pessoa pode usar para obter poder e cura, esses espertalhões ajuntaram fortunas às custas de pessoas biblicamente fracas e iletradas, como também daqueles cujo “deus... é o ventre, e a glória está na sua infâmia, visto que só se preocupam com as coisas terrenas” (Fp 3.19).
Durante os últimos quinze anos, os mais suscetíveis às maquinações de charlatães religiosos eram crentes professos que tinham mais afinidade com experiências do que com a sã doutrina. Eles se achavam usualmente entre os pentecostais e carismáticos. Crentes mais cuidadosos, cientes da doutrina, pareciam estar imunes a idéias como a da “semente de fé” de Oral Roberts, ou aos shows blasfemos de “poder do Espírito Santo” de Benny Hinn, dois líderes entre muitos que promovem a linha de “sinais e maravilhas”.
Contudo, a credulidade espiritual agora achou solo fértil – ou melhor, um charco profundo – entre aqueles que tradicionalmente se ativeram ao discernimento bíblico. Apesar das metodologias sedutoras serem um pouco diferentes, as bases para o engano espiritual efetivo são as mesmas: nenhum cristão, evangélico ou não, está imune a “tudo que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos, a soberba da vida...” (1 Jo 2.16). Além do mais, a única proteção contra tal engano – a leitura e a obediência à Palavra de Deus no poder do Espírito Santo – está sendo sistematicamente diluída por toda a igreja evangélica.
A História da Igreja tem demonstrado a necessidade de se aderir à Palavra de Deus e quando isto acontece o resultado pode ser visto em santidade e frutos. Quando o cristianismo bíblico é adulterado (por adicionar-se métodos de homens), ou completamente abandonado, as distorções religiosas dos homens prevalecem, levando a Igreja a uma cegueira e anemia espiritual: “Há caminho que ao homem parece direito, mas ao cabo dá em caminhos de morte” (Pv 14.12). Existe uma correlação entre o nível de apoio nas Escrituras que uma igreja demonstra e sua aceitação de práticas e crenças heréticas. À medida que uma igreja se esvazia de entendimento bíblico, a habilidade de seus membros de discernirem falsas doutrinas torna-se praticamente nula.
O efeito mais perigoso do cristianismo de consumo é o que ele faz da apresentação do Evangelho da Salvação, a única esperança que as pessoas têm de se reconciliar com Deus. No cristianismo de consumo ouve-se uma propaganda sutil, mostrando todas as coisas que Deus oferece à humanidade: “Ele nos ama tanto que deseja que passemos toda a Eternidade com Ele, a humanidade é muito importante e de valor infinito”. Isso torna-se a razão do sacrifício de Cristo na cruz. A essa mistura de verdades e distorções voltadas para o ego, adiciona-se uma breve “oração de conversão” que deve ser repetida por aqueles que foram persuadidos a aceitar a oferta sedutora. Esse método tornou-se tão comum que é até difícil para alguns cristãos reconhecerem que há algum problema com ele, sem falar em discernirem quão duvidoso é se as pessoas alcançadas foram realmente salvas.
Como? Comecemos por alguém que foi genuinamente salvo e vamos examinar a situação a partir daí. Qualquer pessoa que é nascida de novo pelo Espírito de Deus tem um coração novo, cheio de amor genuíno por Deus e pelos outros, como também pela Palavra. Ele ou ela é uma nova criatura e, ainda que não seja perfeita, dentro dela existe um coração que deseja agradar a Deus mais do que a si mesma.
“Há caminho que ao homem parece direito, mas ao cabo dá em caminhos de morte” (Pv 14.12).
Um exemplo específico é encontrado em Lucas 7.36-50, envolvendo uma mulher de má reputação que entrou na casa de Simão, o fariseu, por quem Jesus tinha sido convidado. Ela lavou os pés dEle com suas lágrimas, secou-os com os seus cabelos e beijou-os repetidamente. Jesus declarou que ela amou muito porque muito lhe fora perdoado.
Essa passagem nos mostra como é essencial a convicção de pecado quando alguém vem a Cristo. Os fariseus, cheios de si e virtuosos aos seus próprios olhos, tinham pouca ou nenhuma convicção de pecado, portanto, não procuravam perdão. A mulher, pelo contrário, não pensou em si mesma, ou no desprezo dos convidados daquele jantar. Sua gratidão a Jesus, por ter lavado os seus pecados, a compeliu a morrer para si mesma e a viver para Ele.
O evangelho de acordo com o cristianismo de consumo, por outro lado, tem que apelar para o ego, colocando a ênfase em coisas (verdadeiras ou distorcidas) que vêm ao encontro das necessidades expressas dos perdidos. Isso restringe seriamente quase todas as doutrinas bíblicas que possam trazer convicção de pecado. Qual é o problema? É que Jesus veio salvar os pecadores, não os consumidores