domingo, 13 de agosto de 2017

Seita chinesa acredita que Jesus reencarnou em mulher

A Igreja do Deus Todo-Poderoso (IDTP) é uma religião que nasceu no início dos anos 90 na China, e crê que Jesus reencarnou em uma mulher chinesa “para salvar o mundo do apocalipse”.
Existe apenas uma pessoa que alega ter contato com a mulher que, de acordo com a igreja, seria Jesus reencarnado. Trata-se de Zhao Weishan, um homem nascido na província de Henan que fundou a religião há mais de 25 anos e vive atualmente nos Estados Unidos.
Além da inusitada reencarnação que a igreja defende, a instituição está envolvida em outras polêmicas.
O governo chinês não vê com bons olhos o culto religioso da IDTP e prendeu na quarta-feira (26) ao menos 18 pessoas. A polícia alega que a igreja não pode realizar encontros em todo território do gigante asiático.
As prisões ocorreram no condado de Changxing, na província oriental de Zhejiang, depois de uma investigação conduzida pelas forças de segurança, conforme a agência oficial de notícias Xinhua. A polícia apreendeu vários laptops e livros “usados pelo culto para disseminar informações”.
As ações do grupo religioso provocaram uma rejeição em massa entre a opinião pública quando, em 2014, um vídeo nas redes sociais mostrou cinco membros espancando uma mulher de 35 anos até a morte em um restaurante de fast-food, depois que ela se recusou a dar-lhes seu número de telefone.
Após o ocorrido, vários integrantes foram presos e dois condenados à morte, sendo executados pouco depois. No julgamento, os réus alegaram que a vítima “estava possuída por um espírito maligno”. “Era um demônio e tínhamos que acabar com ela”, disse uma das condenadas.
O governo de Pequim, mesmo antes do incidente em 2014, argumenta que a organização é ilegal porque “isola os membros de seus familiares e amigos e os pressiona para que doem dinheiro em troca da salvação”.

Igreja alega perseguição das autoridades

Representantes exilados da IDTP criticaram em várias ocasiões o Partido Comunista da China, acusando-o de perseguição por razões políticas. Em seu site, a igreja relata que as autoridades torturaram vários de seus integrantes.
Segundo a polícia chinesa, o financiamento da igreja depende principalmente de doações de seus membros. “Quanto maior o valor, mais direitos a pessoa consegue dentro do grupo e pode subir posições”, disseram as autoridades citadas pela agência Xinhua.
Centenas de pessoas foram presas em operações policiais em todo o país nos últimos anos por supostamente fazer parte do grupo.
A China garante, no papel, a liberdade religiosa de seus cidadãos, mas tem uma lista de cultos proibidos que não são controlados pelo Partido Comunista. Com informações de El País

“Deus deu autoridade a Trump para tirar Kim Jong-un do poder”, avisa pastor

“Deus deu ao presidente Donald Trump a autoridade para tirar Kim Jong-Un do poder”, afirmou o pastor Robert Jeffress, um dos principais conselheiros evangélicos do presidente.
A declaração do líder religioso, que pastoreia a Primeira Igreja Batista de Dallas, com mais de 10 mil membros, veio logo após o presidente americano afirmar que atingiria a Coréia do Norte “com fogo e fúria jamais vistos no mundo” caso os norte-coreanos continuem  ameaçando lançar bombas atômicas contra os Estados Unidos.
Jeffress é muito influente entre os cristãos conservadores e apoiou Trump ativamente desde o início da campanha presidencial no ano passado. Ele faz parte também de um grupo de líderes evangélicos que possuem acesso direto ao presidente. Segundo eles, Trump constantemente pede suas opiniões sobre política.
As tensões entre as duas potências nucleares aumentaram, e os opositores de Trump classificaram suas ameaças como “imprudentes”, acusando-o de querer começar uma guerra.
O problema se agravou quando, no mês passado, a Coréia do Norte testou com sucesso um míssil balístico intercontinental que poderia atingir a Califórnia. Esta semana, foi divulgado que o Pyongyang conseguiu produzir ogivas nucleares compactas, que podem ser transportadas pelos mísseis intercontinentais.
A declaração de Jeffress, divulgada pelo jornal Washington Post menciona versículos bíblicos e ressalta sua crença que “Deus entregou aos governantes todo o poder para usarem quaisquer meios necessários – incluindo a guerra – para impedir o mal”.
Para o líder batista, Trump merece elogios por não tolerar as ameaças da Coréia do Norte e ressaltou que a política externa complacente do ex-presidente Barack Obama é responsável por crises como a da Síria.
“Graças a Deus por um presidente que é sério quando se trata em proteger nosso país”, comemorou. Jeffress citou o texto bíblico de Romanos 13, dizendo que a espada é “serva de Deus, agente da justiça para punir quem pratica o mal” e que o Senhor “dá ao governo a autoridade para fazer o que for preciso, seja o assassinato, a pena de morte ou a punição do mal ao reprimir as ações de malfeitores como Kim Jong Un”.
Trump, que diz ser presbiteriano desde criança, tem apoio maciço dos evangélicos. Segundo as pesquisas, cerca de 81% dos evangélicos brancos votaram nele em novembro, índice maior que qualquer outro grupo religioso

“Em breve você vai implantar um chip”, avisa jornal americano

O implante de microchips do tamanho de um grão de arroz em animais domésticos já é uma prática comum em vários países. Capaz de emitir um sinal de GPS, o objetivo dos chamados biochips seria facilitar sua localização, caso se perdesse ou fosse roubado.
Nos últimos anos, começaram a ser feitos implantes semelhantes em humanos, mas com uma função diferente: guardar senhas e servir como cartão de crédito. Depois que uma empresa no estado de Wisconsin colocou biochips em seus funcionários, a mídia americana começou a debater qual seria o futuro dessa tecnologia.
Agora o jornal USA Today dedicou uma longa matéria para entender como será daqui pra frente e arrisca uma previsão: “Você receberá um chip. É só uma questão de tempo”.
“Isso acontecerá com todos”, explica Noelle Chesley, 49, professora de sociologia da Universidade de Wisconsin-Milwaukee. “Mas não este ano, e não em 2018. Talvez nem seja minha geração, mas certamente será na dos meus filhos”.
Ela explica que é preciso levar em conta a questão da idade. Os mais jovens estarão mais abertos a isso, enquanto os trabalhadores mais velhos se negarão a receber o chip.
Gene Munster, investidor e analista da Loup Ventures, é um defensor das novas tecnologias.
Ele entende que chips em seres humanos serão comuns em algumas décadas. “Em 10 anos, você verá algumas pessoas que gostam de tecnologia avançada adotando isso, mas não as grandes empresas”, aposta. Para ele, essa ideia ainda tem “muita conotação negativa”, mas no futuro já teremos nos “dessensibilizado pelo estigma social”.
Obviamente as pessoas mais religiosas já mostraram sua contrariedade, lembrando que existem profecias bíblicas sobre todo ser humano receber uma “marca” e quem não a tivesse não poderia comprar nem vender, o que remete à substituição dos cartões de crédito pelos chips, uma das tendências identificadas pelo jornal.
Por enquanto, o Three Square Market, ou o 32M, empresa líder do setor nos EUA não conseguiu mostrar nenhum benefício concreto para quem opta em usar o chip além da facilidade de login na internet e computadores da empresa. Munster acredita que eles tiveram muita competência em divulgar seu produto, uma vez que o assunto foi destaque na maioria da mídia de língua inglesa.
A 32M trabalha em sistemas de venda que fariam transações sem dinheiro ou cartão, apenas com o chip. Atualmente, o mercado experimenta um crescimento no sistema de pagamento pelo celular, nas chamadas “carteiras eletrônicas”.
Os projetos futuros incluem fazer com que os chips substituam documentos como passaporte e carteira de motorista, além de abrir portas e dar a partida em automóveis. Tudo isso, se a tecnologia se consolidar e a chamada “internet das coisas” realmente se tornar o padrão.

Não é um rastreador de GPS

O chip desenvolvido pela 32M não é um rastreador de GPS, o que muitos críticos temiam. No entanto, os analistas acreditam que no futuro certamente todos os nossos movimentos serão rastreáveis, como já é possível fazer com quem possui um smartphone.
Outra empresa que fabrica biochips nos EUA, a Dangerous Things, afirma que já vendeu “dezenas de milhares” deles aos consumidores através do seu site. Amal Graafstra, fundador da marca, acredita que esse é uma tendência e que “Vamos começar a ver implantes de microchips tendo a mesma aceitação que piercings e tatuagens possuem”.
Mas os norte-americanos não são os únicos que investem nessa ferramenta. Na Suécia, a empresa BioHax diz que cerca de 3.000 clientes que já implantaram seu chip podem fazer muitas coisas, incluindo andar no transporte do sistema ferroviário nacional sem precisar carregar um bilhete, pois o valor é descontado assim que o passageiro entra.
Já na República Tcheca o chip já é testado como método de pagamento, substituindo o cartão de crédito. Ele possibilita fazer pagamentos sem a necessidade de senhas, se modo similar às pulseiras que estão chegando no Brasil.
Na Austrália, desde 2010, o governo do país vem usando biochips para modernizar seu sistema de saúde. Os implantes fazem várias leituras do corpo e armazenam dados médicos