sexta-feira, 23 de outubro de 2009

A AGONIA DOS ESTADOS UNIDOS

A América não é mencionada nenhuma vez na Bíblia, sugerindo que será de alguma forma mutilada ou retirada do cenário (Glenn Beck, abril de 2009).
Uma questão importante na profecia bíblica é: onde estão os Estados Unidos no final dos tempos? Li um livro que aborda todas as questões relacionadas com os EUA na profecia bíblica. O livro se chama The Late Great United States: What Bible Prophecy Reveals about America’s Last Days (A Agonia dos Grandes Estados Unidos: o Que a Profecia Bíblica Revela Sobre os Últimos Dias da América). A tese do livro é que a América não é mencionada na Bíblia, seja direta ou indiretamente, e que esse silêncio é significativo. As Escrituras revelam que a principal superpotência no final dos tempos, pelo menos na época do meio da Tribulação, será um Império Romano reunificado (Apocalipse 13.4). Essa dominação européia apenas pode ser explicada à luz do declínio da América.
John Walvoord não vê um papel importante para os EUA no final dos tempos. “Embora as conclusões relativas ao papel da América na profecia do final dos tempos sejam inevitavelmente baseadas em suposições, as evidências bíblicas são suficientes para se concluir que naqueles dias os EUA não serão uma superpotência e aparentemente não figurarão com proeminência nos aspectos político, econômico ou religiosos do mundo”. Charles Ryrie concorda:
A Bíblia deixa bem claro o destino de muitas nações. A Babilônia, a Pérsia, a Grécia, Roma, o Egito, a Rússia, Israel... Mas não acontece o mesmo com os Estados Unidos. (...) O silêncio da Bíblia no que se relaciona ao futuro dos Estados Unidos pode muito bem significar que eles não terão nenhum papel de relevo no drama do final dos tempos. Não é necessário que o nome de uma nação seja mencionado para que ela seja identificada na profecia bíblica. Quando Ezequiel descreveu a futura invasão russa, ele usou a frase “das bandas do norte” (Ez 38.15). Certamente algum profeta teria predito algo sobre aqueles países ou povos nas partes longínquas do Ocidente se Deus tivesse pretendido um papel importante para eles no Hemisfério Ocidental no final dos tempos. O fato é que nenhum profeta o fez...
Em vez disso, somos levados a concluir que os Estados Unidos serão neutralizados, subordinados ou eliminados, tendo assim uma atuação pequena ou nenhuma atuação nos assuntos políticos e militares do final dos tempos.
Para falar a verdade, eu não quero ver a decadência dos Estados Unidos. Amo este país; contudo, parece-me improvável que os Estados Unidos terão um papel-chave no final dos tempos. Mas, o que poderia reduzir a América a um papel subalterno? Que tipo de acontecimento poderia fazer com que a América caísse de joelhos? Embora não possamos falar com certeza sobre isso, uma vez que a Bíblia não oferece esclarecimentos a respeito, podemos fazer algumas suposições baseadas em um certo conhecimento. Vários cenários plausíveis se encaixam na atual situação mundial. Eles poderiam ocorrer individualmente ou em uma combinação fatal. No último ano temos testemunhado grandes transformações em três frentes que ameaçam a continuação do papel da América como a superpotência mundial. Essas três frentes são a condição moral interna dos EUA, a ameaça externa por meio do terrorismo nuclear, e o perigo econômico de um papel cada vez mais reduzido para a América e para o dólar. Vejamos de modo resumido alguns dados atualizados sobre essas áreas. Sinto dizer que a notícia não é boa.
Combustão Interna
Robert Bork, em seu livro Slouching Towards Gomorrah (Despencando em Direção a Gomorra) diz: “A cultura americana é complexa e se recupera com facilidade. Mas também não se deve negar que há muitos aspectos de quase todos os ramos de nossa cultura que estão piores do que jamais estiveram e que a podridão está se alastrando”. É triste, mas é verdade. O desastre nacional de quase 50% de nascimentos de filhos ilegítimos, uma indústria de pornografia de 12 bilhões de dólares ao ano, e 50 milhões de abortos desde 1973 são flagelos terríveis no cenário nacional americano.
Além disso, o movimento homossexual continua a impulsionar suas ações, confirmando tragicamente a descida cada vez mais intensa para dentro da espiral mortal do julgamento descrito em Romanos 1.24-31. O casamento homossexual foi legalizado em Massachusetts e em Connecticut já há algum tempo, e outros estados o estão legalizando agora. A Suprema Corte de Iowa anulou a proibição legal do casamento gay em abril de 2009. Casamentos de pessoas do mesmo sexo foram legalizados em Iowa em 27 de abril de 2009. Vermont, que permite uniões civis de gays e lésbicas há dez anos, tornou-se o primeiro estado a aprovar uma lei sancionando casamentos de pessoas do mesmo sexo. A assembléia legislativa do estado reuniu votos suficientes para suplantar o veto do governador. Casamentos entre pessoas do mesmo sexo serão legalizados naquele estado a partir de 1º de setembro de 2009. Maine também aprovou casamentos de pessoas do mesmo sexo. Outros estados estão considerando uma legislação semelhante à medida que os dominós continuam a cair. A revolução sexual de Romanos 1.24-25 foi seguida com uma rapidez chocante pela revolução homossexual de Romanos 1.26-27.
A ridicularização e o escarnecimento da miss Califórnia no concurso Miss Estados Unidos e a legislação federal para crimes de ódio são outros dois exemplos da corrida acelerada para silenciar qualquer fala ou ação oposta à homossexualidade e ao casamento entre pessoas do mesmo sexo. A América está sofrendo de uma hemorragia interna. Bárbaros e vândalos da podridão moral estão avançando sobre nós.
A Frente Nuclear
A horrenda ameaça de um onze de setembro nuclear está aumentando.
O Paquistão está em perigo crescente de tornar-se o Talibanistão. A região Noroeste do país já poderia ser descrita como um “pequeno” Talibanistão. Há um medo real e crescente de que o governo instável do Paquistão possa estar correndo o risco de se render ao Taliban. O dailymail.co.uk informou que “o Paquistão chegou à beira de um colapso, quando os guerrilheiros do Taliban ameaçaram devastar aquele volátil país”. O LA Times (8 de maio de 2009) publicou um artigo intitulado “O Paquistão no Precipício?” O general David Petraeus, chefe do Comando Central dos Estados Unidos, admoesta que o Taliban representa uma ameaça “contra a própria existência do estado paquistanês”. A prioridade número um dos Estados Unidos é salvaguardar o arsenal nuclear de Islamabad. O arsenal nuclear do Paquistão totaliza pelo menos 55 ogivas nucleares. Permitir que essas armas caiam nas mãos do Taliban não é uma opção. Além da ameaça do Paquistão, a Coreia do Norte continua a insultar o mundo com seu programa nuclear, e o Irã está próximo de cruzar a linha de chegada nuclear. A horrenda ameaça de um onze de setembro nuclear está aumentando.
É a Economia, Estúpido!
Thomas Macauley, um parlamentar britânico, escreveu em 1857 estas palavras sensatas sobre os Estados Unidos: “Sua República será tão terrivelmente despojada e devastada pelos bárbaros do Século XX quanto foi o Império Romano no Século V, com a seguinte diferença – os bárbaros e os vândalos que assolaram o Império Romano vieram de fora, e os seus bárbaros e vândalos estarão engendrados em seu próprio país”. Tragicamente, estamos testemunhando isso hoje, tanto na frente moral quanto na econômica.
O tsunami econômico está sendo alavancado pelos poderosos líderes mundiais como uma oportunidade incrível de mover drasticamente o mundo em direção a uma economia global e a uma moeda mundial. A recente reunião do G20 em Londres, denominada “A Cúpula de Londres 2009”, confirmou essa virada brusca para a esquerda, para longe da proeminência americana e em direção à globalização. Em 6 de abril de 2009, a revista Time publicou o artigo “Será que o Todo-Poderoso Dólar Está Arruinado?”, uma crônica sobre o consenso cada vez maior de que o sistema de reserva do dólar está com os dias contados. O primeiro-ministro britânico Gordon Brown disse que os dias da primazia dos Estados Unidos acabaram e que “problemas globais requerem soluções globais”. A reunião do G20 é a onda do futuro. Ela tem sido chamada de “o arquétipo das futuras negociações globais”. “É a passagem de uma era”, disse Robert Hormats, vice-presidente da Goldman Sachs International, que ajudou a preparar as reuniões de cúpula dos presidentes Gerald R. Ford, Jimmy Carter e Ronald Reagan. “Os Estados Unidos estão se tornando menos dominantes enquanto que outras nações estão se tornando mais influentes”.
O fato de que as reservas da América estão diminuindo não é uma grande surpresa. O débito nacional da América está agora nos inacreditáveis $11 trilhões de dólares... e aumentando. Os números no infame relógio de débito da América, próximo à Times Square em Nova Iorque, têm dado tantas voltas quanto os ponteiros do medidor de energia elétrica de Clark Griswold [personagem fictício da comédia Férias em Las Vegas, estrelado por Chevy Chase]. As principais instituições financeiras foram nacionalizadas. Muitos observaram que a América está a caminho do socialismo. A matéria de capa que chamou a atenção na revista Newsweek de 16 de fevereiro de 2009 foi: “Agora Somos Todos Socialistas”. Aquela mesma edição da Newsweek publicou um artigo intitulado “O Governo Onipresente Está de Volta – Com Toda a Força”, que destaca o fato de que mais e mais americanos estão esperando que o governo lhes dê suporte financeiro. Direitos que vão do berço à sepultura levaram ao que está sendo apelidado de “um estado-babá”. As palavras de Thomas Jefferson são um severo lembrete e uma admoestação: “Um governo que é grande o suficiente para dar a você tudo o que você quer, é forte o suficiente para tomar de você tudo o que você tem”. De acordo com a Bíblia, esse é exatamente o lugar para onde tudo finalmente rumará sob o poder do Anticristo.
A recessão nos Estados Unidos está tendo um efeito devastador sobre as conquistas sociais. Em 2008, o débito dos Estados Unidos era de 41% da economia; em 2010 será de 62% da economia – um aumento de 50% em apenas dois anos. Esse tipo de endividamento é insustentável. O Sistema de Saúde já está pagando mais que recebendo. Isso começou a acontecer pela primeira vez no ano passado. O fundo de reserva instituído para atender ao Sistema de Saúde ficará insolvente em 2017. A Seguridade Social estará pagando mais do que recebendo em 2016 e estará falida em 2037. A revista Time (24 de março de 2008) pode estar certa: “O século XXI subverterá muitos dos nossos pressupostos básicos sobre a vida econômica. O século XX viu o final da dominação européia sobre a política e a economia globais. O século XXI verá o fim da dominação americana”.
O Fim da América
Acrescente o Arrebatamento a todos estes problemas e a América se tornará uma nação de segunda categoria em um piscar de olhos. O Arrebatamento mudará tudo! Embora haja crentes em todas as nações, os EUA possuem uma porcentagem maior de crentes do que qualquer outra nação na terra. Pense no Dow Jones no dia seguinte ao Arrebatamento. Na falência dos bancos. A retirada imediata do sal e da luz dos Estados Unidos pode ser o julgamento final de Deus sobre a América.
O Que Podemos Fazer?
Ninguém sobre a terra sabe quando o Arrebatamento irá acontecer e quando a América cairá. Nesse ínterim, os americanos não devem esquecer de seguir a política doméstica de Deus para a sua nação, através da oração sincera por ela e pelos seus líderes (1 Timóteo 2.2) e de uma vida de retidão (Provérbios 14.34); lembrando-se também de cumprir com a política de Deus para os estrangeiros, através do compartilhamento das boas novas com as nações (Romanos 10.15) e abençoando o povo judeu (Gn 12.1-3). Devemos nos lembrar que o destino de uma nação não depende em último caso da política, dos poderes militares, mas da justiça, da bondade e da misericórdia.

ACONTECIMENTOS DO FIM DOS TEMPOS

Não devemos nos iludir. Estamos num mundo físico, mas que é regido por princípios espirituais. Tudo aquilo que foi criado, surgiu e permanece através da Palavra do Criador. Por outro lado, há forças espirituais da maldade, formadas por anjos caídos, as quais se encontram nos lugares celestiais e, através de suas astúcias e enganos, semeiam a confusão entre os homens. O que estamos querendo dizer é que todos os grandes acontecimentos deste mundo têm uma influência espiritual por trás. Pode ser uma influência espiritual divina, da parte do Espírito Santo e dos anjos do Senhor, que produz vida, edificação e paz, ou pode ser uma influência das hostes malignas, a qual produz confusão, morte e iniquidade. Não devemos esquecer disso. A Palavra é clara ao apresentar-nos essa realidade. Comentamos isso com a finalidade de alertar os nossos irmãos para estarem atentos a tudo o que está ocorrendo e a clamarem por discernimento espiritual. Talvez, mais do que nunca na história da Igreja, esse dom espiritual seja mais necessário entre nós. O clímax do engano se aproxima e devemos estar em plena comunhão com o Senhor para não sermos enganados.
Grandes sinais estão ocorrendo e muitas pessoas estão dizendo muitas coisas a respeito do fim. Diariamente nós vemos, lemos ou recebemos muitas notícias que podem estar relacionadas ao cumprimento das profecias bíblicas. Porém, devemos estar atentos ao que as hostes espirituais do engano podem efetuar nesse terreno, semeando falsas impressões, sinais fajutos e "teologias" diversas, as quais Paulo chama de doutrina de demônios, a fim de tirar a atenção do que realmente está ocorrendo ou preste a ocorrer. Como diz o nosso irmão Paulo, não devemos ignorar as artimanhas do inimigo. Um ser que foi capaz de induzir ao erro a milhões de anjos celestiais, os quais viviam num ambiente celestial, e foi capaz de enganar um casal que vivia num ambiente paradisíaco e perfeito, é capaz de induzir ao engano a muitos neste tempo, onde, de acordo com a Palavra, a sua atuação chegaria ao clímax (II Tessalonicenses 2:4-10, Apocalipse 13:1-18). Por isso, oramos ao Senhor para que cada um de nós viva em Espírito e em Verdade, discernindo tudo, pensando com a mente de Cristo (I Corintios 2:16). Esteja atento! Os sinais estão se cumprindo e, entre esses sinais, os falsos sinais também estão inseridos:

“A esse cuja vinda é segundo a eficácia de Satanás, com todo o poder, e sinais e prodígios de mentira, e com todo o engano da injustiça para os que perecem, porque não receberam o amor da verdade para se salvarem” (II Tessalonicenses 2:9-10)

“Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas, e farão tão grandes sinais e prodígios que, se possível fora, enganariam até os escolhidos” (Mateus 24:24)

NOTÍCIAS DE ISRAEL

A situação no Oriente Médio caminha rapidamente para uma conclusão, seja ela uma grande guerra na região ou um grande acordo de paz. Não sabemos quando isso ocorrerá, mas sabemos que será em breve, pois o programa nuclear iraniano está se tornando o ponteiro desse relógio e já não há muito mais tempo para esperar uma resolução. Um ataque israelense ao Irã poderá ocorrer a qualquer momento. A figura do presidente americano Barack Obama, agora agraciado pelo prêmio Nobel da Paz (veja nosso comentário mais adiante), torna-se uma peça cada vez mais visível no cenário profético. Haverá um grande acordo de paz entre Irã e Israel, o qual permitirá a ascenção de Obama como grande líder mundial e o cenário de tranquilidade descrito em Ezequiel 38 e 39 como imediatamente anterior à invasão de Gog? Ou haverá um grande conflito, talvez com o uso de armamentos nucleares, após o qual será firmado um acordo? São perguntas que devem estar sempre em nossa mente, para que não sejam os pegos de surpresa com o cumprimento das profecias referentes a Israel e a todo o planeta. Veja a seguinte notícia e reflita:


"Irã vai enriquecer urânio mesmo em desacordo com potências, diz organização" (FOLHA ONLINE - 10/10/09)

"O Irã enriquecerá urânio sozinho para abastecer o reator de pesquisas de Teerã se nenhum acordo de fornecimento for fechado com um outro país, afirmou neste sábado o porta-voz da OIEA (Organização Iraniana de Energia Atômica), Ali Shirzadian. "Escreveremos uma carta para anunciar à AIEA [Agência Internacional de Energia Atômica] que o Irã agirá por seus próprios meios para proporcionar ao reator de Teerã o combustível necessário", disse Shirzadian à agência de notícias Isna. Shirzadian deu uma entrevista à agência falando sobre o que os iranianos fariam se não houvesse acordo internacional acerca do urânio enriquecido.
No dia 1º deste mês, o Irã e as seis grandes potências que negociam a questão nuclear se reuniram em Genebra (Suíça) e estipularam um acordo no qual o Irã entregaria parte de seu urânio enriquecido a menos de 5% a um terceiro país para obter em contrapartida urânio enriquecido a 19,75%, necessário para abastecer seu reator de pesquisas, que está sob controle da AIEA. O assunto voltará a ser abordado no dia 19 de outubro, quando representantes iranianos se encontrarão em Viena (Áustria) com Rússia, Estados Unidos e França. No último dia 3, a AIEA apontou em um relatório que o Irã já dispõe de "informação suficiente para desenhar e produzir" uma bomba atômica, segundo reportagem do jornal americano "The News York Times" ("NYT"). As conclusões do relatório, afirma o "NYT", colocam o Irã como uma ameaça maior do que o especulado pela comunidade internacional, incluindo os Estados Unidos. O relatório destaca, contudo, que as conclusões são provisórios e precisam de confirmação de evidências de agências de inteligência. O relatório, intitulado "Possíveis Dimensões do Programa Nuclear do Irã", foi produzido, segundo o jornal, por especialistas de dentro e de fora da agência da ONU. O texto diz que o Irã tem informação suficiente para desenhar e produzir um aparelho de impulsão nuclear com urânio enriquecido. Este tipo de arma é considerada um modelo avançado perto das bombas atômicas que os Estados Unidos lançaram em Hiroshima, durante a Segunda Guerra (1939-1945). O Irã já possui uma grande usina de enriquecimento de urânio na localidade de Natanz, a 250 km de Teerã, na região central do país. A existência da usina foi revelada em 2002. O Ocidente, liderado pelos EUA, afirma que o programa nuclear iraniano é uma ameaça e serve para produção de armas --acusação que Teerã nega. Analistas dizem que Israel não descarta a opção militar contra as instalações iranianas para impedir um ataque"

Ao mesmo tempo, Turquia e Armênia (ex-integrante da União Soviética) assinaram neste sábado, dia 10/10/09, acordos para estabilizar relações diplomáticas e abrir fronteiras após um século de hostilidade decorrente do assassinato em massa de armênios por forças otomanas (turcas) na Primeira Guerra Mundial. Isso pode estar inserido no contexto da invasão de Gog a Israel, pois abre novas possibilidades para o avanço de tropas russas rumo ao Oriente Médio. Vamos aguardar...

O PRÊMIO NOBEL DA PAZ

No sábado, dia 10/10/09, ao ler uma manchete num jornal de grande circulação da cidade onde resido, percebi que a caminhada rumo à concretização final das profecias está tornando-se cada vez mais rápida. A manchete dizia: "Obama traz esperança de um mundo melhor" e se referia ao Prêmio Nobel da Paz, concedido ao presidente americano horas atrás. No dia 09/10/09, ele foi anunciado como vencedor do prêmio Nobel da Paz. Segundo o comitê no Nobel, Obama receberá o prêmio "por seus esforços extraordinários para fortalecer a diplomacia internacional e a cooperação entre os povos". O comitê ressaltou os esforços de Obama para fortalecer organismos internacionais e promover o desarmamento nuclear. Neste ano, houve um número recorde de 205 indicados para o Nobel da Paz.
Meses atrás, horas depois da posse de Barack Obama na presidência americana, postamos aqui uma edição do tópico ACONTECIMENTOS FINAIS, relatando o clima de quase catarse coletiva diante da posse de Obama. Naquele dia, e muitos poderão lembrar, vimos reações em todo o planeta nunca observadas diante da posse de um mandatário... De lá para cá, muitos têm afirmado que Obama é o anticristo. Nós aconselhamos cautela e muita atenção com tudo o que está acontecendo rapidamente no mundo. Se ele é o anticristo ou não, ou se é apenas um "facilitador" para a iminente manifestação da besta, não sabemos ao certo neste momento. É uma possibilidade, mas ainda não é o momento de ser tão taxativo.
Contudo, o Prêmio Nobel da Paz concedido a ele gira principalmente em trono de seu envolvimento com as questões do Oriente Médio e isso traz mais um significado profético a tudo que está ocorrendo. Por exemplo, ao saber do Prêmio concedido a Obama, o presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas, o felicitou e disse esperar que ele consiga instaurar um Estado palestino. Vamos permanecer atentos a todos esses desdobramentos.
Neste momento, é muito importante perceber o padrão existente na mente das pessoas e a abertura espiritual que elas estão concedendo à futura manifestação da besta. Em tudo isso que está ocorrendo em torno de Barack Obama, o que podemos observar é que a maior parte das pessoas no mundo está sedenta por uma grande liderança, por alguém que chame para si a responsabilidade de enfrentar e resolver os principais problemas e desafios da humanidade. O grande problema dessa mentalidade mundial é que ela deixa de fora o plano de Deus para a humanidade que Ele criou. Nossa esperança deve estar em Jesus Cristo e a Ele todo poder lhe foi dado, tanto na Terra como nos céus. Essa é a grande questão. Crer em Jesus Cristo ou crer no homem. Considerar o Mestre como o verdadeiro Príncipe da Paz ou colocar as esperanças de paz nas mãos de um homem. Aqueles que crerem no homem serão enganados pelo inimigo e acabarão adorando esse homem e recebendo o seu sinal no próprio corpo. O clima de iniquidade e de adoração ao homem se aprofunda a cada momento. Caso Obama consiga um grande feito ou algo de ordem sobrenatural, podemos dizer que grande parte da população mundial está disposta a curvar-se e honrá-lo como a um deus, mas isso pode ocorrer com outra pessoa. Vamos esperar o que ocorrerá nos próximos dias. Vamos esperar com muito discernimento, atenção e cautela...

MISTÉRIO NA JORDÂNIA

Outro evento ocorrido nos últimos dias e que é digno de atenção veio do Oriente Médio. Na Jordânia, de forma até agora inexplicável, em determinado local a temperatura chegou aos 400ºC. Diante de tudo o que está ocorrendo no mundo e frente ao momento profético que estamos vivendo, esse estranho evento da Jordânia não deve ser desconsiderado. Até o momento as explicações dadas oficialmente não esclarecem o que realmente aconteceu, abrangendo uma extensão de quase 2 quilômetros, a poucos quilômetros de Israel. Alguns cogitam que tenha sido um teste militar feito por Israel que saiu do controle. O que nos chama a atenção é a extensão tomada pelo evento (2 quilômetros) e a localização desse evento (Oriente Médio). Vamos permanecer atentos aos desdobramentos desse fenômeno. Veja a matéria publicada pela agência de notícias EFE:

"Temperatura sobe a 400ºC em região da Jordânia" (EFE - 07/10/09)

"As autoridades jordanianas investigam a partir de hoje o que motivou um repentino aumento da temperatura até 400ºC em um local próximo a Amã, informaram fontes oficiais. O fenômeno ocorreu nesta terça-feira em uma área de quase dois mil metros quadrados na província de Balqa, 15 quilômetros ao oeste de Amã, segundo o governador dessa província, Abdul Khalil Sleimat.
"O fenômeno foi descoberto por acaso quando ovelhas entraram no terreno enquanto estavam pastando", disse o governador. Sleimat contou que, de acordo com os pastores que cuidavam das ovelhas, os animais "foram completamente queimados e desapareceram". As autoridades isolaram a área e retiraram os moradores do local, acrescentou o governador. O Governo jordaniano deixou a investigação do fenômeno a cargo de um painel formado por diversos departamentos e instituições acadêmicas. O chefe da associação jordaniana de geólogos, Bahjat Adwan, descartou a presença de qualquer atividade sísmica ou vulcânica na área. O diretor do Conselho de Recursos Naturais da Jordânia, Maher Hijazin, informou que certos materiais orgânicos podem ter se juntado e reagido sob a superfície, gerando o inusitado aumento de temperatura. Hijazin também destacou que há uma rede de água e esgoto que lança seus resíduos na região"

PODERES DOS CÉUS SERÃO ABALADOS!


ASTERÓIDE APHOPHIS


Nos últimos dias foi noticiado que o asteróide Aphophis só passará nas proximidades da Terra em 2068, com chances de choque que variam de 1 em 45.000 a 1 em 250.000. O asteróide em questão foi descoberto em 2004 e, naquela ocasião, o cálculo de sua órbita mostrava que havia uma chance em 37 de o Apophis acertar a Terra no dia 13 de abril de 2029. Colocamos aqui esses dados para mostrar como mudam as previsões humanas sobre o que ocorre no espaço e, acima de tudo, para deixar claro que tais cálculos são feitos sem considerar o que Jesus Cristo disse a respeito dos corpos celestes. Nós cremos que todo o universo geme com dores de parto. A medida que se aproximar a vinda do Senhor, os corpos celestes ficarão cada vez mais imprevisíveis. Aquilo que é gerado no mundo espiritual traz consequências diretas sobre o mundo físico e isso não é sequer cogitado nos cálculos científicos.
Não podemos esquecer o que diz a Palavra sobre os fenômenos que ocorrerão nos céus nos dias que antecedem a volta triunfal do Senhor:

“E haverá sinais no sol e na lua e nas estrelas; e na terra angústia das nações, em perplexidade pelo bramido do mar e das ondas. Homens desmaiando de terror, na expectação das coisas que sobrevirão ao mundo; porquanto as virtudes do céu serão abaladas” (Lucas 21:25-26)

Pelo contexto das profecias bíblicas, fica claro que grandes impactos entre a Terra e corpos celestes ocorrerão. Porém, ao mesmo tempo, tais impactos não destruirão completamente o planeta, pois só será criada uma Terra nova após o Milênio. Nos parece perigoso pautar nossa compreensão sobre o que está ocorrendo no universo apenas nas projeções humanas feitas por astrônomos e físicos. Primeiro, como já mostramos acima, porque os cálculos são revistos e mudados a todo momento. Em segundo lugar, porque as estimativas científicas não consideram os fenômenos de grande instabilidade cósmica profetizados na Palavra como sinais incontestáveis do fim. Que estejamos atentos também aos "sinais dos céus".


Que o Senhor continue abençoando a todos. Que possamos crescer na graça e no conhecimento. O Evangelho é poder de Deus e não precisa de grandiosas estruturas materiais, marketing, acordos com o poder político, hierarquias humanas, readaptações nem aparências suntuosas. Tudo isso é importante para este mundo e os seus padrões. Mas o Evangelho não requer nada disso, pois a eficácia do Evangelho baseia-se na própria Palavra do Senhor, a mesma Palavra que criou tudo o que existe e que mantém e manterá eternamente aquilo que estiver dentro de Seus propósitos. Que possamos nos espelhar no exemplo do Senhor Jesus e os seus discípulos nos primeiros séculos. Mesmo sem ter até mesmo onde recostar a Sua cabeça, e enfrentando uma ferrenha oposição do poder político e religioso da época, o Mestre cumpriu a Sua missão de ser a Luz do mundo e o Salvador eterno. Anos depois, mesmo sem grandes estruturas físicas, financeiras, intelectuais e de comunicação, a Igreja alcançou um crescimento vertiginoso em todo o mundo então conhecido. Toda vez que a Igreja procura "ajudas" trazidas dos padrões humanos de sucesso, essa "ajuda" não traz outra coisa a não ser apostasia e fracasso. Foi assim a partir do século III e, de certa forma, tem sido assim desde então.
Que nestes tempos estejamos preparados para viver o Evangelho da forma que foi vivido pelo Senhor e Seus discípulos, onde a Igreja era a reunião de pessoas em nome do Pai. O termo "Igreja" não significava um local ou instituição religiosa. Igreja era a própria reunião dos irmãos em Cristo. O culto era um momento de comunhão entre os irmãos, onde todos, sem limitações litúrgicas, podiam expressar os dons e talentos dados pelo Espírito para edificação do Corpo. Ter comunhão não significava apenas sentar-se ao lado de um irmão e cumprimentá-lo uma ou duas vezes durante o culto, mas conhecer as suas necessidades, acompanhá-lo em suas aflições e compartilhar a sua vida, pois foi isso que o Senhor Jesus havia feito com os discípulos por 3 anos e meio. "Congregar" era reunir-se com os irmãos, pois a relação entre "congregação" e "templo" só surgiu quando os templos começaram a ser construídos e consagrados como locais principais de reunião. No princípio da Igreja não era assim. Jesus ensinou que a adoração em Espírito e em Verdade independe de locais fixos e de templos (colocar). Ele também ensinou que estaria presente pessoalmente toda vez que 2 ou 3 de Seus discípulos se reunissem em Seu nome (colocar), sem colocar parâmetros de localidade e periodicidade. Que possamos reconhecer os dons ministeriais que o Espírito reparte para edificação do Corpo, honrar os pastores e líderes que são levantados pelo Espírito para servir o Corpo, mas que rejeitamos todos aqueles que querem exercer domínio e manipulação hierárquica sobre os outros, usando o Evangelho para proveito próprio. E, acima de tudo, que tenhamos maturidade espiritual, para viver a nossa fé 24 horas por dia, usando a mente de Cristo e discernindo bem sobre todas as coisas (colocar), sem compartimentalizar nossas vidas em "vida eclesiástica" e "vida social". Sem essa maturidade, torna-se difícil viver a liberdade que traz o verdadeiro Evangelho e torna-se quase impossível fazer frente aos momentos tenebrosos que se aproximam. Vemos com tristeza que, buscando manter e aumentar o maior número de membros possível, muitos grupos que se denominam cristãos estimulam a constante dependência desses membros, pois a maturidade deles significaria perda de poder, renda e, até mesmo, influência política. Fala-se muito em maturidade cristã, mas na prática nega-se a sua eficácia na vida de uma pessoa, mantendo-a sempre presa aos rudimentos da fé e, em alguns casos, até mesmo às manipulações de líderes inescrupulosos.
O Senhor Jesus não veio para criar instituições nem para estimular a concentração de irmãos em torno de instituições religiosas. Ele veio para fazer discípulos, que, através da íntima comunhão com Ele e com os outros irmãos, sem barreiras institucionais e denominacionais, possam cumprir a missão da Igreja, que é pregar o Evangelho a toda criatura. Por isso, a nossa oração é que você seja cada vez mais maduro em Cristo, que você seja guiado pelo Espírito Santo a reconhecer os dons que Ele reparte sobre os seus ministros na Igreja, que você esteja em constante comunhão com Deus e com os seus irmãos em Cristo e que você seja uma verdadeira testemunha do Mestre em qualquer lugar, hora ou circunstância. O Senhor Jesus e Seus apóstolos, nos ensinam, através das Escrituras, a viver plenamente o Evangelho e a enfrentar momentos de intensa rejeição e perseguição material e espiritual, como a que se aproxima.
MARANATA!

sábado, 3 de outubro de 2009

Relatório da ONU diz que Irã tem informação para fazer bomba nuclear

03/10/2009 - 18h04

Relatório da ONU diz que Irã tem informação para fazer bomba nuclear

da Folha Online

Um relatório realizado por membros da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), da ONU, aponta que o Irã tem "informação suficiente para desenhar e produzir" uma bomba atômica, informa reportagem do jornal americano "The News York Times".

As conclusões do relatório, afirma o "NYT", colocam o Irã como uma ameaça maior do que o especulado pela comunidade internacional, incluindo os Estados Unidos. O relatório destaca, contudo, que as conclusões são provisórios e precisam de confirmação de evidências de agências de inteligência.

O relatório chega pouco depois da revelação de que o Irã construiu uma nova usina de enriquecimento de urânio e do anúncio de testes de mísseis de longo alcance pela República Islâmica. O anúncio da planta foi feito quando carta do Irã à AIEA vazou na imprensa. O único dado técnico divulgado é que o nível de enriquecimento de urânio seria de até 5%, condição que daria origem a um combustível pouco purificado, suficiente apenas para alimentar reatores nucleares de geração de eletricidade.

O Irã já possui uma grande usina de enriquecimento de urânio na localidade de Natanz, a 250 km de Teerã, na região central do país. A existência da usina foi revelada em 2002.

Há dois anos, as agências de inteligência americanas publicaram, um relatório detalhado no qual concluíam que Teerã abandonou os esforços de construção de uma arma nuclear em 2003.

Contudo, no começo de setembro, Glyn Davies, o principal enviado americano à AIEA, disse que o último relatório da agência nuclear mostra que Teerã já possui ou está muito perto de possuir suficiente urânio pouco enriquecido para produzir uma arma nuclear --caso seja tomada a decisão de enriquecê-lo ao nível necessário para a produção de armas.

O novo relatório da agência apresenta evidência de que o conhecimento iraniano é fruto não apenas de informações coletadas de especialistas em todo o mundo, como também de extensa pesquisa e testes. O documento não revela, contudo, quão longe as experiências chegaram na produção de uma bomba.

O relatório, intitulado "Possíveis Dimensões do Programa Nuclear do Irã", foi produzido, segundo o jornal, por especialistas de dentro e de fora da agência da ONU.

O texto diz que o Irã tem informação suficiente para desenhar e produzir um aparelho de impulsão nuclear com urânio enriquecido. Este tipo de arma é considerada um modelo avançado perto das bombas atômicas que os Estados Unidos lançaram em Hiroshima, durante a Segunda Guerra (1939-1945).

A tecnologia iraniana, afirma o "NYT", usa uma onda de explosão de uma esfera de explosivos convencionais para comprimir uma bola de combustível bomba em uma massa supercrítica, a partir da reação em cadeia atômica e progredindo para a explosão maior.

Os trechos da análise divulgados ao jornal também sugerem que os iranianos têm feito uma grande variedade de pesquisas e testes para aperfeiçoar as armas nucleares, como fazer detonadores de alta-tensão, disparando explosivos de teste e desenhando ogivas.

O Irã rejeita a acusação e diz que qualquer documento que prove o contrário é fraudulento.

Representantes de seis potências --Alemanha, EUA, Rússia, China, França e Reino Unido-- se reuniram com representantes de Teerã nesta quinta-feira (1º) em um esforço para discutir o controverso programa nuclear iraniano. A reunião, contudo, acabou com acordo apenas em se fazer um novo encontro, até o fim do mês.

O Ocidente, liderado pelos EUA, afirma que o programa nuclear iraniano é uma ameaça e serve para produção de armas --acusação que Teerã nega. Analistas dizem que Israel não descarta a opção militar contra as instalações iranianas para impedir um ataque.