sábado, 31 de agosto de 2013

Obama decide fazer ataque à Síria, mas quer apoio do Congresso

31/08/2013 15h04 - Atualizado em 31/08/2013 15h41

Avião com inspetores da ONU chegou à Holanda.

Ataque com possíveis armas químicas levou a debates diplomáticos.


Obama, ao lado do vice-presidente Joe Biden, anuncia ações contra a Síria em discurso neste sábado (31) (Foto: AP/Charles Dharapak)Obama, ao lado do vice-presidente Joe Biden, anuncia ações contra a Síria em discurso neste sábado (31) (Foto: AP/Charles Dharapak)
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse em discurso transmitido neste sábado (31) ter convicção de que uma intervenção militar na Síria é necessária, após evidências do uso de armas químicas pelo país, mas afirmou que está buscando apoio do Congresso.
O presidente afirmou haver conversado com líderes congressistas e acreditar que o tema deva ser debatido. "Apesar de acreditar que eu tenha autoridade para realizar [um ataque] sem a autorização do Congresso, nosso país vai ser mais forte se nós fizermos [a discussão]", disse.
"Nós estamos preparados para atacar, em qualquer momento que escolhermos", afirmou Obama. O Congresso está atualmente em recesso e deve voltar aos trabalho no dia 9 de setembro.
"Não vai ser uma intervenção por terra, não vamos colocar nossas botas no chão", completou o presidente dos EUA. Ele avaliou que a operação militar deve ser de duração limitada.
A intervenção pode ser realizada "amanhã, daqui uma semana ou daqui um mês", ressaltou Obama, sem especificar quando deve ocorrer. "Não podemos e não iremos fechar os olhos para o que aconteceu em Damasco", disse.
"Estou preparado para tomar essa ordem", afirmou o presidente americano, que enfatizou ser necessário dar uma resposta ao ataque com armas químicas realizado nos arredores de Damasco, que de acordo com o governo americano foi realizado pelas forças de Bashar al-Assad.
Mais de 1,4 mil pessoas teriam sido mortas na ação, um terço delas crianças, em mais de uma dezena de bairros na periferia de Damasco, ainda segundo a Casa Branca. Trata-se do "pior ataque químico do século 21", afirmou Obama, atribuindo a ação ao regime de Assad.
O discurso ocorreu após a Casa Branca divulgar uma avaliação de seu serviço de inteligência que afirma que o governo americano tem "muita confiança" de que o regime de Assad foi o responsável pelo ataque, ocorrido em 21 de agosto.
Não podemos e não iremos fechar os olhos para o que aconteceu em Damasco"
Barack Obama,
presidente dos EUA
A maioria dos americanos afirmaram não querer uma intervenção militar na Síria, de acordo com uma pesquisa da agência de notícias Reuters junto com a Ipsos.
A pesquisa, realizada na última semana, apontou que só 20% dos entrevistados disseram acreditar que o país deveria tomar uma ação militar.
Há 15 dias, uma pesquisa semelhante indicava que apenas 9% dos americanos eram a favor de uma intervenção dos EUA.

Inspetores
O avião com os inspetores da ONU que coletaram amostras e evidências relacionadas a um possível ataque com armas químicas na Síria chegou ao aeroporto de Rotterdam na Holanda neste sábado, disse um porta-voz do aeroporto.

Um porta-voz da Organização para Proibição de Armas Químicas disse que os inspetores iriam retornar à sede do órgão em Haia, e que as amostras que eles levaram serão distribuídas entre diversos laboratórios para testes.
Os especialistas deixaram Beirute, no Líbano, neste sábado (31) em um avião fornecido pelo governo alemão, informou o Ministério de Relações Exteriores da Alemanha.

Irã
O chefe dos Guardiões da Revolução Islâmica, a força de elite do regime iraniano, lançou um alerta contra uma intervenção militar americana na Síria, afirmando que uma ação como essa provocará reações além das fronteiras desse país.

"O fato de os americanos acreditarem que uma intervenção militar ficará limitada ao interior das fronteiras da Síria é uma ilusão. Ela provocará reações além desse país", declarou o comandante Mohammad Ali Jafari, citado pela agência Isna.

França
A maioria dos franceses não querem que a França faça parte de uma ação militar na Síria e a maioria não confia no presidente francês François Hollande para fazê-lo, mostrou uma pesquisa.

Uma pesquisa da BVA divulgada pelo Le Parisien-Aujourd'hui na França, mostrou que 64% dos pesquisados se opõem a uma ação militar, 58% não confiam em Hollande para conduzir a ação, e 35% temem que isso iria "colocar toda a região (do Oriente Médio) em chamas".
arte síria versão 28.08 (Foto: Arte/G1)

Provado: Ataques de gás na Síria são obra de aliados dos EUA

Provas em contrário surgem no momento em que os EUA consideram punir o regime de Assad

Jerome R. Corsi
NOVA YORK, EUA — Enquanto os EUA consideram uma resposta ao que chamam de um ataque de armas químicas efetuado pelo regime sírio de Bashar al-Assad que matou milhares de civis, fontes confiáveis do Oriente Médio dizem ter provas de que os culpados são na verdade forças rebeldes tentando dominar o governo.
O Secretário de Estado John Kerry acusou o governo de Assad nessa segunda-feira de acobertar o uso de armas químicas. Kerry alega que o governo Obama tem provas “inegáveis” de que “o governo Assad é culpado pelo uso de armas químicas contra civis” no ataque de 21 de agosto no subúrbio de Damasco.
Notícias de que Obama considera um ataque militar contra o governo de Assad continuaram a circular na segunda-feira. Enquanto isso, inspetores da ONU na Síria foram atacados por franco-atiradores enquanto tentavam investigar a cena do ataque de 21 de agosto.
Assad nega que as forças de seu governo utilizaram armas químicas, classificando as acusações de “absurdas” e “completamente politizadas”, segundo reportagem do jornal Los Angeles Times.
Ele alega que havia forças sírias na área visada.
“Como é possível que qualquer país pudesse usar armas químicas, ou qualquer outra arma de destruição em massa, em um local onde estão localizadas suas próprias forças?” Perguntou Assad em entrevista ao jornal russo Izvestia, de acordo com tradução fornecida por uma agência de notícias oficial da Síria e publicada no Los Angeles Times.
“Isso é absurdo! Essas acusações são completamente politizadas e surgiram logo após avanços feitos pelo exército sírio contra os rebeldes”.

Ataque Rebelde?

Com a ajuda do ex-membro da Organização pela Libertação da Palestina e falante nativo de árabe Walid Shoebat, o WND juntou provas de várias fontes do Oriente Médio que lançaram dúvidas sobre as acusações do governo Obama de que o regime de Assad seria responsável pelos ataques da semana passada.
Um vídeo postado no YouTube, logo abaixo, mostra as rebeldes da Exército Livre da Síria lançando um ataque de gás sarin em uma vila síria.
Outro video postado no YouTube mostra o que parece ser rebeldes sírios carregando um foguete com um tambor de gás nervoso aparentemente para lançá-lo contra civis e possivelmente forças do governo.
Como pode ser visto, uma captura de imagem do vídeo mostra forças civis rebeldes colocando um barril azul suspeito na ponta de um lançador de foguetes.
Outro vídeo do YouTube da televisão síria mostra um arsenal capturado pelo governo que parece ser de armas de gás nervoso confiscadas da fortaleza rebelde em Jobar, na Síria.
A imagem abaixo mostra barris no arsenal capturado em Jobar que se parecem com o barril lançado pelas forças rebeldes na primeira imagem acima.
Notícia do telejornal sírio sobre as armas capturadas em Jobar, Síria
Uma imagem aproximada da reportagem televisiva, vista abaixo, mostra um agente químico identificado com fabricado em uma “fábrica saudita”.
Telejornal sírio mostra agentes químicos identificados como de fabricação saudita
Uma reportagem do canal russo em língua árabe RT Arabic mostra arsenais confiscados dos rebeldes aparentemente com agentes químicos fabricados na Arábia Saudita e máscaras de gás, o que sustenta a alegação da Rússia de que são os rebeldes os culpados pelos supostos ataques químicos.
Em 23 de agosto, o site LiveLeak.com disponibilizou uma gravação em áudio de uma ligação telefônica divulgada na TV síria entre um terrorista aliado à milícia civil rebelde “Batalhão Shuhada al-Bayada” localizada em Homs, na Síria, e seu chefe saudita, identificado como “Abuldasit”. A conversa telefônica indica que terroristas aliados aos rebeldes na Síria, e não o governo sírio, lançaram ataques químicos em Deir Ballba na zona rural de Homs.
O terrorista afirma que seu grupo, formado por 200 terroristas que escaparam de al-Bayadah para al-Daar al-Kabera por meio de um túnel, precisavam comprar armas para atacar Homs.
O patrocinador saudita, que estava no Cairo, pediu aos terroristas sírios que dessem detalhes sobre seu grupo e sobre como ele receberia o dinheiro. Os sauditas admitiram apoiar terroristas em Daraa e na zona rural de Damasco. O terrorista sírio lhe disse que um dos feitos de seu “batalhão” foi o uso de armas químicas em Deir Ballba.
A gravação revelou a colaboração entre dois grupos terroristas na Síria para trazer duas garrafas de gás sarin da zona de Barzeh, em Damasco.
As agências de notícias russas vêm noticiando constantemente que o exército sírio descobriu depósitos rebeldes contendo substâncias para armas químicas e documentaram ataques de armas químicas contra civis e militares.
E agora? Será que veremos o replay do Iraque?
Traduzido por Luis Gustavo Gentil do original do WND: EVIDENCE: SYRIA GAS ATTACK WORK OF U.S. ALLIES

DENÚNCIA: MALDITO GOVERNO BRASILEIRO TENTA FAZER ACORDO DE ESPIONAGEM COM OS NORTE-AMERICANOS E A NSA

EUA e Brasil não chegam a acordo sobre escutas, diz ministro

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, disse nesta quinta-feira (29), em Washington, que propôs um acordo de reciprocidade com os Estados Unidos sobre interceptação de dados e que a proposta foi rejeitada pelos norte-americanos.
Segundo Cardozo, o governo dos EUA disse que não faria com nenhum país do mundo um acordo como o proposto. As justificativas norte-americanas seriam de que eles 'atuam protegendo o mundo, têm um papel a cumprir e estão de acordo com sua legislação'.
O acordo previa, entre outros pontos, que caso algum órgão dos EUA quisesse dados oriundos do Brasil, precisaria solicitar a tribunais brasileiros. Outra colocação de Cardozo foi que só fossem solicitados dados que pudessem provar comportamentos ilícitos das pessoas, excluindo o uso de informações para fins políticos e econômicos.
Segundo o ministro, o governo norte-americano estaria disposto a discutir alguns pontos do acordo, mas não se sabe quais. Cardozo ressaltou que aceita a manutenção do diálogo, desde que as conversas sejam objetivas, e esclareceu que as negociações não excluem uma iniciativa brasileira de levar o assunto a fóruns internacionais.
Agência Brasil




EUA rejeitam acordo por regras sobre espionagem, diz Cardozo

Segundo ministro, Brasil está insatisfeito com explicações americanas sobre interceptação de dados de brasileiros



O governo americano rejeitou a proposta brasileira de um acordo bilateral para as atividades de espionagem, anunciou o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, nesta quinta-feira. O ministro brasileiro terminou nesta quinta-feira uma visita de dois dias a Washington, durante a qual se reuniu com o procurador-geral dos Estados Unidos, Eric Holden, com a assessora presidencial para Assuntos de Contraterrorismo, Lisa Monaco, e com o vice-presidente, Joe Biden.
"Fizemos uma proposta de caminhar para a celebração de um acordo para estabelecer regras sobre procedimentos na interceptação de dados. Nos disseram que os Estados Unidos não aceitarão firmar um acordo nesses termos com nenhum país do mundo em geral", disse Cardozo à imprensa na capital americana.
A visita de Cardozo a Washington e a proposta de um acordo são consequência das denúncias baseadas em documentos vazados pelo ex-analista de inteligência americano Edward Snowden. Segundo os documentos, os EUA interceptaram comunicações eletrônicas no Brasil (e no mundo), entre e-mails e ligações telefônicas.
"Manifestamos o desacordo brasileiro (...) em relação ao conhecimento de que haveria interceptação de dados sem autorização de autoridades brasileiras para uso da inteligência americana. Esses fatos implicam violação dos direitos humanos, violação da soberania brasileira e de direitos consagrados em nossa Constituição", frisou o ministro Cardozo.
Agentes americanos fizeram interceptação eletrônica no Brasil, supostamente, "com o objetivo de realizar ações contra o terrorismo", comentou Cardozo. "Mas, para nós, ficou claro que houve (...) coleta de dados para enfrentar organizações criminosas e narcotráfico, mas também, o que é pior, de ações diplomáticas brasileiras", acrescentou.
Ao ser consultado sobre se o Brasil continua "insatisfeito" com as explicações americanas, Cardozo foi taxativo: "Sim. Tudo estaria resolvido se tivéssemos acertado um acordo que fosse satisfatório para ambas as partes".
Cardozo declarou que o fracasso de uma aproximação entre os dois países sobre esse escândalo pode afetar a visita oficial da presidente Dilma Rousseff a Washington, nos próximos meses. Em meados de julho, Biden ligou para Dilma para lhe dar explicações sobre as denúncia de espionagem em território brasileiro. Mais recentemente, o secretário de Estado dos EUA, John Kerry, visitou o Brasil, e o escândalo da Agência Nacional de Segurança (NSA, na sigla em inglês) ocupou um lugar central na agenda.
Em entrevista coletiva durante a visita, Kerry ouviu o então ministro brasileiro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, dizer que os Estados Unidos "gerariam desconfiança" se não oferecessem explicações satisfatórias. Kerry garantiu que o Brasil receberia as explicações, mas defendeu os trabalhos de inteligência. Segundo ele, a espionagem protege os EUA e o restante do mundo de ameaças.
Espionagem americana no Brasil

Matéria do jornal O Globo de 6 de julho denunciou que brasileiros, pessoas em trânsito pelo Brasil e também empresas podem ter sido espionados pela Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos (National Security Agency - NSA, na sigla em inglês), que virou alvo de polêmicas após denúncias do ex-técnico da inteligência americana Edward Snowden. A NSA teria utilizado um programa chamado Fairview, em parceria com uma empresa de telefonia americana, que fornece dados de redes de comunicação ao governo do país. Com relações comerciais com empresas de diversos países, a empresa oferece também informações sobre usuários de redes de comunicação de outras nações, ampliando o alcance da espionagem da inteligência do governo dos EUA.

Ainda segundo o jornal, uma das estações de espionagem utilizadas por agentes da NSA, em parceria com a Agência Central de Inteligência (CIA) funcionou em Brasília, pelo menos até 2002. Outros documentos apontam que escritórios da Embaixada do Brasil em Washington e da missão brasileira nas Nações Unidas, em Nova York, teriam sido alvos da agência.
Logo após a denúncia, a diplomacia brasileira cobrou explicações do governo americano. O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, afirmou que o País reagiu com “preocupação” ao caso.
O embaixador dos Estados Unidos, Thomas Shannon negou que o governo americano colete dados em território brasileiro e afirmou também que não houve a cooperação de empresas brasileiras com o serviço secreto americano.
Por conta do caso, o governo brasileiro determinou que a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) verifique se empresas de telecomunicações sediadas no País violaram o sigilo de dados e de comunicação telefônica. A Polícia Federal também instaurou inquérito para apurar as informações sobre o caso.
Após as revelações, a ministra responsável pela articulação política do governo, Ideli Salvatti (Relações Institucionais), afirmou que vai pedir urgência na aprovação do marco civil da internet. O projeto tramita no Congresso Nacional desde 2011 e hoje está em apreciação pela Câmara dos Deputados.
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Facebook, sua Tecnologia de Coalizão e seus planos para controlar a Internet

 


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Susanne Posel Ocupar corporativismo  

Mark Zuckerberg, CEO do Facebook, anunciou o seu novo "plano áspero" para desenvolver ideias tecnológicas para o mundo em desenvolvimento.
Facebook oferece atualmente uma versão reduzida de seu site para menos de smartphones. Para telefones Android, o Facebook tem o Facebook Início aplicativo que não provou ser tão popular quanto o previsto.
A formação de uma coalizão tecnológica daria acesso à Internet para cerca de 5 bilhões de pessoas.
Internet.org é a ideia. Membros da coalizão incluem:
• Facebook 
• Ericsson 
• Tek mídia 
• Opera 
• Qalcomm 
• Samsung

De acordo com o site, Internet.org "é uma parceria global entre os líderes de tecnologia, organizações sem fins lucrativos, comunidades locais e especialistas que estão trabalhando juntos para trazer a internet para os dois terços da população do mundo que não têm. Ferramentas de compartilhamento, os recursos e as melhores práticas, os parceiros Internet.org irá explorar soluções em três grandes áreas: oportunidade. Acessibilidade, eficiência e modelos de negócios "
Zuckerberg disse: "Tudo o Facebook como tem sido feito sobre a doação de todas as pessoas ao redor do mundo o poder se conectar."
Os países em desenvolvimento representam "grandes barreiras" para se conectar à internet "e juntando-se a economia do conhecimento."
Internet.org é encarregado de fazer "acesso à internet disponível para os dois terços do mundo que ainda não estão conectadas."
Os membros fundadores da coligação irá:
• Colaborar em projetos conjuntos 
• Compartilhar conhecimento da indústria 
• "Mobilize" a indústria 
• trabalhar com os governos para trazer a internet para as nações em desenvolvimento

Hans Vestberg, presidente e CEO da Ericsson, disse: "Estamos comprometidos com a formação da Sociedade em Rede (NS) - onde tudo e todos estarão conectados em tempo real, criando a liberdade, a autonomia ea oportunidade de transformar a sociedade. "
O NS imaginado pela coligação descreve como as tecnologias de informação e comunicação digitais podem se relacionar com mudanças sociais, políticas, culturais e econômicas que tem uma base nas teorias de socialista Georg Simmel .
Combinando as redes sociais e meios de comunicação, a organização do indivíduo eo todo pode ser moldado pelas ações das massas com o mínimo de efeitos provenientes do individual.
Essencialmente, o movimento de muitos substitui as ações de uns poucos.
Barry Wellman, o ex-sociólogo da Universidade de Toronto, imaginousociedades como redes e não vinculado a estruturas hierárquicas.
Wellman também desenvolveu a idéia de individualismo em rede que se concentra na "sociedade em rede:. Comunidade, trabalho e organizações"
Manuel Castells, o criador da idéia de morfologia social, explicou : "A definição, se desejar, em termos concretos de uma sociedade em rede é uma sociedade em que as estruturas sociais fundamentais e as atividades são organizadas em torno de redes de informação processados ​​eletronicamente. Portanto, não se trata apenas de redes ou redes sociais, porque as redes sociais têm sido formas muito antigas de organização social. É sobre redes sociais que processar e gerenciar as informações e estão usando tecnologias baseadas em micro-electrónica ".
Castells pontos fora, que NS o levará nossa sociedade da informação atual para novos patamares. Ele reconhece que "os fatores culturais, econômicos e políticos que compõem a sociedade em rede. Influências, como a religião, a educação cultural, organizações políticas e status social toda a forma da sociedade em rede. As sociedades são formadas por esses fatores de muitas maneiras. Estas influências podem aumentar ou dificultar essas sociedades. "

GENÉTICA SIONISTA: Cientistas criam "minicérebros humanos" a partir de células-tronco



Cientistas conseguiram fazer pequenas estruturas que funcionam como os estágios iniciais do cérebro humano Foto: Madeline A. Lancaster / Divulgação
Cientistas conseguiram fazer pequenas estruturas que funcionam como os estágios iniciais do cérebro humano
Foto: Madeline A. Lancaster / Divulgaçã
Cientistas conseguiram fazer com que células-tronco pluripotentes - aquelas que podem se transformar em quase todo tipo de célula do nosso corpo - se organizassem e gerassem pequenos "cérebros". Os pesquisadores demonstram ainda que esses minicérebros recriam os primeiros passos do órgão natural e podem ser usados para estudar o desenvolvimento e desordens neurológicos. O estudo foi divulgado nesta quarta-feira na revista especializada Nature.
Os organoides cerebrais (como os cientistas chamaram) crescem a até 4 milímetros e podem ser mantidos por meses em biorreatores, que fornecem nutrientes. "Notavelmente, os organoides contêm impressionantes arquiteturas reminiscentes do córtex cerebral humano, que é evolutivamente o mais complexo tecido no reino animal. Assim como em um cérebro natural, essas áreas corticais segregam em diferentes camadas. Na camada mais interna, o equivalente à zona ventricular, células gliais radiais se dividem e dão à luz neurônios", diz Oliver Brüstle, da Universidade de Bonn, na Alemanha, e que não teve participação no estudo.​
Médico que 'curou' paralisia cerebral defende guardar células-tronco de filhos
Médico que "curou" paralisia cerebral defende guardar células-tronco de filhos
Brüstle diz que os organoides podem ser um importante passo no estudo do desenvolvimento neurológico, mas ainda estão longe de serem miniaturas perfeitas do cérebro. Segundo ele, áreas que mimetizam o funcionamento do órgão estão distribuídas de maneira randômica e falta o formato e organização espacial vistos no cérebro natural. A falta de um sistema circulatório impede o aproveitamento satisfatório dos nutrientes e limita o crescimento. 
"Apesar de áreas do exterior desses organoides claramente carregaram uma semelhança com o córtex cerebral em desenvolvimento, continua incerto se eles podem avançar para a complexa arquitetura de seis camadas de sua contrapartida natural", diz Brüstle.
Cientistas criam "minicérebros humanos" a partir de células-tronco
Cientistas cultivaram os primeiros minicérebros humanos em laboratório e dizem que seu sucesso pode levar a novos graus de compreensão sobre como o cérebro se desenvolve e o que ocorre de errado em distúrbios como a esquizofrenia e o autismo.
Pesquisadores da Áustria partiram de células-tronco humanas e criaram uma cultura de laboratório que lhes permitiu desenvolver os chamados "organoides cerebrais", ou minicérebros, compostos por diferentes regiões cerebrais.
É a primeira vez que cientistas conseguem replicar o desenvolvimento do tecido cerebral em três dimensões.
Usando os organoides, os cientistas foram então capazes de produzir um modelo biológico mostrando como se desenvolve a microcefalia, uma doença cerebral rara. Eles sugerem que a mesma técnica poderá ser usada no futuro para entender distúrbios como autismo e esquizofrenia, que afetam milhões de pessoas no mundo.
"Esse estudo oferece a promessa de uma importante nova ferramenta para entender as causas de importantes transtornos do desenvolvimento cerebral..., bem como testar possíveis tratamentos", disse Paul Matthews, professor de neurociência clínica do Imperial College, em Londres, que não participou da pesquisa, mas se disse impressionado com os resultados.
Embora comece como um tecido relativamente simples, o cérebro humano rapidamente se transforma na mais complexa estrutura natural conhecida, e cientistas pouco sabem sobre como isso ocorre.
Para criar o tecido cerebral, Juergen Knoblich e Madeline Lancaster, do Instituto de Biotecnologia Molecular da Áustria, e colegas da Unidade de Genética Humana da Universidade de Edimburgo, na Grã-Bretanha, partiram de células-tronco que foram cultivadas com uma combinação de ingredientes feita especialmente para aproveitar a capacidade inata das células para se organizar em estruturas orgânicas completas.
Eles cultivaram um tecido chamado neuroectoderma -a camada de células do embrião a partir da qual todos os componentes do cérebro e do sistema nervoso se desenvolvem.
Fragmentos desse tecido foram então submetidos a um biorreator -um sistema que circula oxigênio e nutrientes, para permitir o crescimento dos organoides cerebrais.
Após um mês, os fragmentos se organizaram em estruturas primitivas, que poderiam ser reconhecidas como sendo regiões de um cérebro em desenvolvimento, como retina, plexo coroide e córtex cerebral, disseram os pesquisadores por telefone.
Depois de dois meses, os organoides atingiram um tamanho máximo em torno de 4 milímetros. Embora fossem minúsculos e estivessem muito longe de se parecer com a estrutura detalhada de um cérebro humano plenamente desenvolvido, os organoides continham neurônios ativos e diferentes tipos de tecido neural.
"Este é um dos casos em que o tamanho realmente não importa", disse Knoblich a jornalistas. "Nosso sistema não está otimizado para a geração de um cérebro inteiro, e esse não era o nosso objetivo."
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