domingo, 18 de fevereiro de 2018

O Ponto Verde

Avshalom Kapach
Nas fotos aéreas e de satélite, o Oriente Médio aparece com cores amareladas e avermelhadas, destacando-se um ponto verde em seu interior. Esse ponto verde não é um oásis natural, pois até meados do século 20 ele também era uma área deserta, assim como a região ao seu redor. Foi através da determinação e da fé de pessoas, que há mais de cem anos voltaram à sua pátria, que esse ponto começou a aparecer no mapa.
Os campos verdes, as plantações, os olivais, as vinhas e as estufas ampliadas transformaram o amarelo em verde.
Atualmente, o contorno de Israel pode ser reconhecido facilmente desde o espaço. As matas verdes, as lavouras, as cidades e a infraestrutura diferenciam Israel dos países árabes. No lado israelense da fronteira do Sinai com o Egito, o deserto está florido. Os campos verdes, as plantações, os olivais, as vinhas e as estufas ampliadas transformaram o amarelo em verde. No lado egípcio, jordaniano e sírio permanece a natureza totalmente seca e deserta.
Através da história, as guerras religiosas causaram a devastação dessa região. Há milhares de anos, as pessoas ficavam ali para cultivar a terra. A agricultura obrigava que as pessoas permanecessem morando na região, e assim se desenvolveram as vilas, cidades, países e culturas. Entre essas e à margem do desenvolvimento cultural, no entanto, também viviam os nômades, que não abriam mão da liberdade de se movimentarem de um lugar para o outro. Na Europa se estabeleceu uma nova cultura, trazida pelo Império Romano, com a implantação de estradas e monumentos. O Império Romano unificou as mais diferentes sociedades em seus domínios. Os bárbaros e as tribos nômades viviam fora das fronteiras culturais e, com alguma frequência, realizavam incursões para saquear em áreas do Império Romano. Eles queriam aproveitar o novo mundo, porém, sem se integrarem na sua vida cultural. O que finalmente causou a derrocada da civilização ocidental romana foi a complacência e a incapacidade dos seus líderes em barrar a “onda de imigrações” que ameaçava a vida pública e o sistema de leis da sociedade.
No Oriente Médio, na Mesopotâmia, desenvolveu-se uma cultura tecnológica. No Egito, houve o desenvolvimento agrícola. Entre essas duas culturas mundiais históricas ficava essa pequena faixa de terra, limitada ao oeste pelo Mar Mediterrâneo e, ao sul, leste e norte, pelo deserto. No período bíblico, surgiram os reinos de Israel nessa faixa de terra. Naquela época, o povo de Israel sofria muito com os saques realizados pelos povos estrangeiros. A Bíblia relata de Gideão, que desejava pôr um fim aos saques efetuados pelos midianitas e outros povos das áreas desérticas. Gideão derrotou os invasores vindos do deserto. No decorrer da era bíblica, os reis definiram as fronteiras dos países.
O povo de Israel cuidou de suas terras, ao contrário das nações árabes ao redor. Estas investem mais em tentativas de eliminar Israel. Com os recursos provenientes do comércio de petróleo, os países árabes certamente teriam condições para implantar irrigação e para proporcionar o cultivo de suas regiões áridas.

Até o início do século 20, a maior parte da área de Israel era deserta. Durante a primavera, as tribos do deserto e os nômades mantinham-se próximos a Erez, em Israel ou na Síria. No outono e no inverno, eles ficavam na região deserta da Arábia Saudita. Após a declaração do Estado de Israel, seus cidadãos se concentraram em recuperar o deserto. Fé, cultura, economia e tecnologia afastaram o estado deserto e pintaram um ponto verde dentro de um contorno amarelo. O povo de Israel cuidou de suas terras, ao contrário das nações árabes ao redor. Estas investem mais em tentativas de eliminar Israel. Com os recursos provenientes do comércio de petróleo, os países árabes certamente teriam condições para implantar irrigação e para proporcionar o cultivo de suas regiões áridas.
Os palestinos receberam mais de US$ 20 bilhões dos países ocidentais. Os recursos, ou desapareceram em canais obscuros, ou foram empregadas para a propaganda e para a guerra contra Israel.
Em 1996, os palestinos perderam a grande chance, ao lado de Israel, de estabelecer um novo sistema econômico baseado em novos princípios sociais. Os Estados Unidos e a União Europeia investiram mais dinheiro para a autonomia palestina do que foi investido na Europa, após a Segunda Guerra Mundial. De acordo com dados do Ministério do Exterior israelense, somente em 25 anos, até 2013, os palestinos receberam mais de US$ 20 bilhões dos países ocidentais. Os recursos levantados pelos doadores ocidentais, ou desapareceram em canais obscuros, ou foram empregadas para a propaganda e para a guerra contra Israel. Também na superfície o conflito mostra sua face: terra cultivada contra deserto. Duas visões de mundo impossíveis de serem unificadas, tanto hoje como naquela época. — Avshalom Kapach (israeltoday.co.il)

Como Deus Imaginou o Casamento

Eberhard Platte

Como Deus imaginou o casamento para o homem cristão?

Do mesmo modo vocês, maridos, sejam sábios no convívio com suas mulheres e tratem-nas com honra, como parte mais frágil e co-herdeiras do dom da graça da vida...” (1Pedro 3.7)
“Então o príncipe casou com a princesa e os dois viveram felizes para sempre...” Muitas pessoas parecem pensar que um casamento romântico de conto de fadas (“... mas a gente se ama tanto...”) é base e garantia para um casamento feliz e uma vida em harmonia e segurança. E se ainda houver uma casinha caprichada, um carro bonito e duas crianças bem-comportadas, a felicidade será perfeita. Todos os tabloides vivem dessa ilusão humana. E alguns dos nossos conhecidos talvez ainda acrescentem: “É claro que para nós, bons cristãos, ainda é preciso frequentar uma igreja animada aos domingos, cantar no coro e mandar as crianças para a escola bíblica... isso é óbvio, não é?”.
Mas, depois de pouco tempo, muitos percebem que nem mesmo as melhores circunstâncias, os desejos mais nobres e a casa mais bonita garantem um bom casamento. Em vez do céu na terra, em vez da vida nas nuvens, o que vem é frustração diária ou mesmo o inferno na terra. Desiludidos, muitos maridos logo caem na real e resignam-se a viver uma irritação mútua diária. Não são poucos os que, por puro desespero, jogam-se no trabalho, refugiam-se em algum passatempo, consolam-se com uma “bebida” ou caem em permanente letargia.
Mas com certeza não era isso que Deus imaginava quando pensou no casamento!

Por que Deus criou o casamento?

Deus não criou o casamento para que o ser humano levasse uma vida frustrada por causa da guerrinha diária dos sexos. Ele planejava algo muito maior! Procurou para seu filho amado uma noiva apropriada. Assim como criou uma esposa especialmente para Adão, ele deu vida à igreja para seu Filho, nosso Senhor e Salvador. Deus quer usar o relacionamento entre o homem e a mulher em um casamento harmonioso e feliz como metáfora para a relação singular entre Cristo e sua igreja (Efésios 5.22-33). Portanto, Deus deseja que nós, seres humanos – e especialmente nós cristãos –, vivamos, experimentemos e pratiquemos em nossos casamentos um pouco do amor, da fidelidade, do compromisso e da intimidade do Senhor conosco.

Quais são os pré-requisitos para um casamento harmonioso e feliz?

Justamente esse exemplo do relacionamento do nosso Senhor com sua igreja deixa claro quais são os pré-requisitos que nós homens precisamos atender para ter um casamento bom e abençoado: “Maridos, ame cada um a sua mulher” (Efésios 5.25; Colossenses 3.19; 1Pedro 3.7). Aparentemente essa ordem é especialmente necessária para nós homens. Muitas vezes o nosso amor (ou aquilo que entendemos por amor), afeto e respeito dependem de circunstâncias exteriores, das nossas emoções, do amor que recebemos ou da nossa pressão arterial. Mas o exemplo do nosso Senhor Jesus (Efésios 5.25) mostra que amor não é, em primeiro lugar, um sentimento. Reconhecemos o seu amor por nós em sua completa entrega a Deus e no seu sacrifício pessoal até a morte, por meio da qual nos comprou. Portanto, o amor também não é tanto algo para ser expresso em palavras (“Eu te amo tanto...”), mas ele se torna visível em atos, no compromisso, na atitude de assumir a responsabilidade. Isso significa que eu, como marido, não assumo apenas a responsabilidade pelo bem-estar físico da minha mulher; Deus espera também que eu cuide de seu bem-estar e crescimento espirituais (v. 26-27).

Somos convocados!

Deus deu uma esposa a Adão, não para que fosse empregada, escrava, inferior, faxineira, símbolo de status, cozinheira particular, parideira, mãe substituta ou amante disponível para livre usufruto do homem. Deus a criou especificamente para completá-lo, para que lhe correspondesse (Gênesis 2.18), como uma parte dele mesmo. Ele diz que ambos formam uma unidade (Gênesis 2.24), e penso que isso não se refere apenas à alegria da sexualidade protegida pelo casamento, mas também à união de alma e espírito, isto é, uma unidade interior, em que ambos se entendem e são entendidos. “Unir-se à mulher” não significa agarrar-se a ela e não soltar, mas ligar-se a ela com fidelidade íntima. Mas isso também significa que nós homens temos responsabilidade total por nossas esposas perante Deus – inclusive por suas eventuais falhas. Deus, por exemplo, responsabiliza Adão pelo pecado de sua esposa (Gênesis 3.9). Assim como Adão, também nós gostamos de nos eximir dessa responsabilidade e de empurrar a culpa para os outros (Gênesis 3.12) – até mesmo para Deus.

A convivência diária

A convivência diária muitas vezes se mostra difícil. Deus sabe disso. Por isso ele nos convoca em Colossenses 3.19: “Maridos, ame cada um a sua mulher e não a tratem com amargura”. Em 1Pedro 3.7 ele aconselha: “... sejam sábios no convívio com suas mulheres e tratem-nas com honra, como parte mais frágil”. Ele conhece bem a natureza e os sentimentos diferentes da mulher, e nos conclama a ter consideração com elas, não apenas aceitando-as, mas respeitando-as com essa sua diversidade.

Como podemos cumprir essa ordem?

Apesar de toda a nossa boa vontade, nós maridos rapidamente descobrimos nossos limites, falhas e culpas nessa área, e praticamente nos desesperamos na tentativa de atender às expectativas de Deus em relação ao casamento.
Mas Deus quer nos encorajar a viver essa harmonia interna e a bênção do casamento com a ajuda do Senhor Jesus. O sábio autor de Eclesiastes disse o seguinte: “Um cordão de três dobras não se rompe com facilidade” (4.12). Isso significa: quando o Senhor Jesus se torna e continua sendo o fundamento, o centro e o objetivo do nosso casamento, o matrimônio feliz e abençoado se torna uma realidade.

O casamento não é um fim em si mesmo

Sempre que o Senhor Jesus é o centro da nossa vida em comum, quando nós, como marido e mulher, vivemos para ele e desejamos servi-lo, o casamento não será um fim em si mesmo. Assim como o relacionamento da igreja com Cristo almeja servir aos outros e engrandecer a Deus, também o casamento feliz quer servir ao próximo e apontar para Jesus. Há muitos anos, o líder de um retiro disse-me, de forma muito apropriada: “Quando dois cristãos se casam, na verdade eles deveriam produzir o dobro de resultados para o Senhor!”. No entanto, muitos casamentos estão fechados ao serviço conjunto para Deus por causa das dificuldades internas.
Por isso, é preciso que nós maridos nos arrependamos das nossas falhas no casamento, do nosso egoísmo e da nossa irresponsabilidade.
Assim, nosso casamento poderá experimentar a harmonia, a segurança, a paz interior e a bênção do nosso Senhor, servindo para glorificar a Deus.

Como Deus imaginou o casamento para a mulher cristã?

Do mesmo modo, mulheres, sujeite-se cada uma a seu marido, a fim de que, se ele não obedece à palavra, seja ganho sem palavras, pelo procedimento de sua mulher, observando a conduta honesta e respeitosa de vocês.” (1Pedro 3.1-2)
“Na verdade, eu tinha imaginado e sonhado meu casamento de forma totalmente diferente. Depois da festa dos nossos sonhos, meu marido mudou totalmente! Ele não é mais o cavalheiro de antes. Ele adivinhava cada um dos meus desejos, e hoje não nota nem mesmo quando uso o mesmo vestido por três dias seguidos. E a rotina diária da casa e o estresse com as crianças estão acabando comigo. Às vezes gostaria de ainda estar trabalhando fora. Lá pelo menos eu era respeitada, e meu trabalho, pago. Hoje? Não passo de uma faxineira. Ai de mim se o almoço não estiver pontualmente na mesa ou se as crianças estiverem berrando quando ele chega do trabalho. Ele corre para se esconder atrás do jornal. Eu tinha uma ideia bem diferente do casamento! Nossas conversas não passam mais de resmungos...”
“Mas olhe aqui”, podem pensar alguns, “não se deve falar assim em círculos cristãos!”. E o que não deveria acontecer, não existe! Então ninguém fala sobre isso. Mas infelizmente a realidade, inclusive em casamentos cristãos, muitas vezes é outra: o importante é manter as aparências! A realidade interna não é da conta de ninguém. Só espero que as crianças não deem com a língua nos dentes um dia desses...

Será que foi assim que Deus pensou nosso casamento?

Não foi assim que Deus queria o casamento!
Não, realmente não foi assim que Deus queria o casamento! Muito pelo contrário! O casamento – dos cristãos de forma especial – foi feito para demonstrar algo muito mais precioso a este mundo: a relação íntima entre Cristo e sua igreja. Em Efésios 5.22-33 este amor, fidelidade, compromisso e entrega do nosso Senhor à sua igreja são comparados ao relacionamento entre homem e mulher no casamento. E penso que Deus deu à mulher uma capacidade especial de compreender, sentir e ansiar por esta relação profunda de amor e fidelidade no casamento.

Como a mulher pode contribuir para isso?

Os textos de Efésios 5.22-33, Colossenses 3.18-19 e 1Pedro 3.1-2 não descrevem apenas a tarefa e a responsabilidade do marido em relação à sua mulher e ao casamento, mas também a “tarefa de casa” da mulher cristã em relação ao seu marido. Com certeza Deus não deu esse encargo às mulheres a fim de oprimi-las, escravizá-las ou irritá-las. Afinal, ele a criou com um forte anseio por segurança e direcionamento, e por isso ele é quem melhor sabe como a mulher pode ter essas necessidades atendidas e obter bênção em seu casamento. Por um lado, ele chama o homem à responsabilidade e exigirá dele prestação de contas em relação à sua tarefa, mas por outro lado também a esposa cristã tem seus deveres para que Deus possa abençoar o casamento. Ainda que hoje o nosso pensamento marcado pelo humanismo e pela emancipação se oponha diametralmente ao “manual do casamento” dado por Deus, isso de forma alguma nos exime do dever de agir de acordo com a Palavra do Senhor. Nem mesmo quando o marido, por exemplo, não age de acordo com tais mandamentos. Os versos de 1Pedro 3.1-2, transcritos acima, deixam isso muito claro.

O que significa sujeitar-se?

Hoje em dia, muitas mulheres têm dificuldade em entender essa expressão e a ordem de Deus. O comportamento do Senhor Jesus em relação às mulheres mostra claramente que isso de forma nenhuma representa desvalorizar ou diminuir a importância da mulher diante de Deus e dos homens. Na verdade, Deus propositadamente criou homem e mulher com naturezas, características e habilidades diferentes, para que eles pudessem assumir tarefas e responsabilidades diferentes na sociedade. Para o casamento, Deus determinou áreas de responsabilidade diferentes – uma distribuição de tarefas, mas não uma competição.
Um exemplo: uma orquestra normalmente tem o primeiro violino e o segundo violino. Para ambos os instrumentos, o compositor escreveu melodias específicas. Não há lugar para concorrência ou inveja. Um toca em função do outro. Ambos precisam acompanhar o mesmo andamento, sendo que obviamente apenas um dos violinos pode ser responsável por determiná-lo. O compositor deu essa tarefa ao primeiro violino, mas isso não significa desprezo ao segundo. O primeiro violino tem a tarefa de conduzir. A harmonia completa só surge quando cada instrumentista ensaia e toca a parte que lhe cabe e quando o segundo violino acompanha o andamento do primeiro. Isso requer mente e ouvidos atentos e adaptação mútua.
Assim Deus distribuiu tarefas e responsabilidades no casamento de forma diferente. Atenção, ouvido aberto e adaptação de um ao outro nos ajudarão a alcançar uma harmoniosa unanimidade no casamento.
De forma bem-humorada, poderíamos dizer: “Numa bicicleta de dois lugares, só um pode pilotar – mas apenas segurar o guidão não leva a lugar algum. Assim, ambos pedalam e avançam – e as crianças podem ir junto na cadeirinha infantil...”.

“Não consigo fazer isso!”

Talvez você pense que sua situação é muito diferente, e que Deus deveria libertá-la da necessidade de sujeitar-se de forma consciente. Talvez você pense que seu casamento só funcionaria se você tocasse o primeiro violino. Talvez você esteja decepcionada com sua situação, já amargurada ou talvez resignada. Como lidar com isso?
Há esposas que “engolem”, “escondem” sua má vontade. Mas em algum lugar e em algum momento haverá uma explosão. A falta de perdão é como uma mina terrestre: pode até crescer grama por cima dela, mas em algum momento ela estoura!
Há esposas que explodem logo ou restringem-se a reclamações. Não: você não conseguirá educar seu marido. Isso era responsabilidade dos pais dele, não da esposa.
Há esposas que tentam retribuir, pagar na mesma moeda, castigar com falta de carinho ou impor sua vontade. Isso envenena o ambiente e sufocará o casamento.

O que a Bíblia recomenda nessas situações de risco?

O trecho acima, de 1Pedro 3.1-6, contém uma promessa grandiosa para o comportamento exemplar da mulher cristã para com seu marido. O marido pode ser ganho pelo procedimento calado da cristã, ou seja, sem sermões, acusações, castigos, reclamações ou explosões. A palavra-chave é “ganho”, não coagido! Um exemplo de procedimento calado é Sara, que em suas ocasiões se decepcionou amargamente em seu casamento com Abraão. Duas vezes ele negou ser casado com ela. Ele praticamente tirou a aliança da mão e declarou-a como sendo sua irmã. Só a intervenção de Deus foi capaz de salvar esse casamento (veja na p. 53).
Ah, se pudéssemos reaprender a levar todas as nossas dores a este Deus que só quer o nosso bem. Vamos confiar que ele cumprirá suas promessas e curará nossos casamentos, esforçando-nos, com arrependimento e confissão, para ocupar a posição que Deus planejou para nós e ser um testemunho por meio da nossa dependência do Senhor. Só assim nossos casamentos realmente demonstrarão o amor e a dedicação que Cristo tem por sua igreja. — Eberhard Platte.

Rússia investe em tecnologia para imortalidade

Cientistas da Universidade Federal dos Urais apostam em biorrobôs celulares

A busca pela eterna juventude ou imortalidade fascina a humanidade há muito tempo. Agora, os cientistas da Universidade Federal dos Urais, na Rússia, dizem que ela pode ser obtida com biorrobôs celulares, que serviriam para “restaurar” os seres humanos.

Vladimir Shnur, diretor do Centro de Bioengenharia da Universidade, explica que “A pessoa engoliria uma cápsula com milhares de biomecanismos especiais, que se espalham pelo organismo para fazer a reparação”.
Ainda experimental, essa tecnologia ajudaria a lidar com o envelhecimento do organismo. Questionado se esses biorrobôs celulares poderiam tornar alguém imortal, “como o presidente Vladimir Putin”, o cientista disse que é tecnicamente viável.
Contudo, Shnur enfatizou que o foco dos estudos não é uma pessoa em específico, nem anunciou quando essa tecnologia vai estar disponível de fato. Com informações ZNak

Maior fanpage religiosa do mundo é de cristãos que oram por Israel

O The Jerusalem Prayer Team (JPT) é um ministério cristão dedicado a interceder por Israel, mais especificamente por Jerusalém. Seu fundador é Mike Evans, um influente evangelista e antigo aliado de Donald Trump. Ele tem feito grandes investimentos para que a Igreja perceba a importância da promessa de Gênesis 12:3, onde Deus promete abençoar aqueles que abençoam os descendentes de Abraão.
Atualmente, a página do JPT no Facebook possui mais de 34 milhões curtidas, o que a tornou a maior página religiosa do mundo na rede social. Até recentemente o cargo era ocupado pela Jesus Daily, que oferece meditações e mensagens bíblicas.
Em terceiro lugar está o líder islâmico sheik Mohammed al-Arifi, que apesar de ter sido banido de vários países da Europa por sua pregação extremista, não sofre censura da rede de Mark Zuckerberg.
A influência da JPT também pode ser medida pela comparação com as páginas de pregadores famosos, tendo mais seguidores que Joel Osteen ou Joyce Meyers, por exemplo. Também reúne mais pessoas que as 7 maiores páginas judaicas do mundo.
Chama a atenção o fato de ela ser, basicamente, um ministério de oração online, cujo tema mais abordado é a intercessão. Eles estão ligados à Fundação Amigos de Sião, que premia os apoiadores de Israel no campo religioso e político. Recentemente, eles homenagearam mais de 100 líderes mundiais, incluindo Donald Trump, Mike Pence e o presidente Jimmy Morales, da Guatemala, pelo reconhecimento de Jerusalém como capital de Israel.
Segundo Evans, sua equipe de oração dedica-se a oração pelo povo judeu em todo o mundo. Agora, eles dizem que seu objetivo é conseguir que a página reúa 100 milhões de intercessores orando por Jerusalém em todo o mundo. O evangelista acredita que os últimos acontecimentos em Israel têm despertado as pessoas para a necessidade da oração, enquanto os sinais do fim se multiplicam e o país está prestes a comemorar seus 70 anos, o que muitos apontam como uma data profética. Com informações de Charisma

Pastor pede que cristãos não namorem com incrédulos

A Bíblia é muito clara sobre jugo desigual, alerta Tim Challies.

O pastor Tim Challies da Grace Fellowship Church em Toronto, Canadá, é autor de vários livros, incluindo “Desintoxicação sexual”, já lançado no Brasil. Ele está fazendo um apelo público para que as igrejas voltem a falar sobre o perigo dos relacionamentos amorosos dos cristãos com pessoas que não compartilham da mesma fé.
O questionamento que ele levanta é: “O que há de errado com o namoro cristão?” Sua própria resposta para isso foi: “A Bíblia deixa muito claro que um cristão só pode se casar com outro cristão. Você não pode se casar com alguém que é incrédulo. Você não deveria se casar com alguém que você não tem certeza se é crente ou não. A primeira coisa a ser perguntada antes de se pensar em um relacionamento é ‘Esta pessoa crê em Jesus Cristo?”.
O pastor lembra que existem alertas na Bíblia para que os cristãos não entrem “em jugo desigual”. “Inevitavelmente, haverá sérias consequências para quem se casar com um incrédulo”, insiste.
Acostumado a fazer aconselhamento, Challies diz que a fé em comum é um elemento fundamental para o estabelecimento de famílias sadias, mas os cristãos estão se deixando levar pela maneira que a sociedade vê os relacionamentos, de maneira superficial. Isso inclui deixar se levar pelas emoções, sem pensar nas consequências.
O maior problema, aponta, é que especialmente os mais jovens, ignoram que não há como se pensar em relacionamentos “sem compromisso”, ignorando que o objetivo do namoro deveria ser conhecer melhor alguém com quem você gostaria de casar. Se esse não é o caso, então as coisas estão erradas desde o início.
O pastor Dan Delzell, colaborou com a discussão, lembrado que “Não existe unidade espiritual entre um crente e um incrédulo. Afinal, um cristão tem o Espírito Santo dentro dele, enquanto um incrédulo não tem essa presença interior… Não existe unidade a não ser que ambos se convertam a Cristo”. Quem também pensa assim é o pastor John Stonestreet. Ele argumenta que “namorar incrédulos prejudica a fé”. Citando o texto de 2 Coríntios 6:14, lembra que o fiel não deveria “ter parte” com o infiel. Com informações de Christian Post.

Ainda tem gente que não acredita!

Atirador de escola na Flórida afirma que “vozes de demônios” o guiaram.

Logo após uma grande tragédia é comum as autoridades revelarem informações aos poucos, após a confirmação (ou não) das narrativas.
Quando Nikolas Cruz, 19 anos, invadiu a escola Marjory Stoneman Douglas, em Parkland, Flórida, na quarta (14) seu objetivo declarado era matar o maior número possível de pessoas. Armado com um rifle AR-15, ele disparou contra os alunos e professores, deixando 17 mortos e dezenas de feridos. Sete pessoas ainda estão hospitalizadas por causa dos ferimentos, uma em estado grave.
Em determinado momento, largou o rifle, e se misturou com os estudantes que fugiam do local, indo para um supermercado próximo e depois para um Mc Donald’s. Não demorou muito para a polícia identifica-lo e prendê-lo.
Segundo o relato dos policiais, questionado sobre sua motivação, Cruz afirmou que “vozes de demônios” lhe deram instruções para o ataque. Conforme a reportagem da rede ABC, as autoridades tratam a declaração como sinais de um possível transtorno mental.
Foi revelado que Cruz passou a viver com a família de um amigo após sua mãe adotiva, Lynda Cruz, 68 anos, ter morrido em novembro, devido a uma pneumonia. Seu pai tinha falecido quando ele era criança e não tinha parentes conhecidos.
Especialistas acreditam que após o julgamento ele deverá ser condenado à morte.

Orações pelo assassino

Na noite de quinta-feira, mais de 1.000 pessoas participaram de uma vigília à luz de velas no Anfiteatro Pine Trails Park, em Parkland, onde estavam muitos estudantes da escola atacada e parentes das vítimas.
Entre os pedidos para um controle de armas mais rígido por parte do governo, alunos da escola choravam e lamentavam a perda de colegas e professores.
Dezessete cruzes foram colocadas no gramado para lembrar cada vítima. Diferentes líderes religiosos participaram da vigília, conduzindo as pessoas em oração e oferecendo palavras de encorajamento.
Um dos pastores leu a seguinte oração, em favor do assassino: “Nós pedimos que o Senhor intervenha na mente perturbada dele e lhe mostre a esperança que só pode ser encontrada em ti. Oramos para que seu agir milagroso seja evidente nele apesar do que ele fez”. Com informações de Daily Mail e ABC.

Maior base militar do mundo” foi montada para atacar Israel, aponta relatório

Irã e Hezbollah teriam 250 mil foguetes na Síria e no Líbano apontados para o Estado judeu.

Não é novidade que Irã e Hezbollah – grupo terrorista libanês financiado por Teerã – possuem foguetes apontados para Israel e repetem suas ameaças de tempos em tempos contribuindo para um clima de tensão constante no Oriente Médio.
Porém, um relatório de inteligência dos EUA, trazido à tona pelo deputado republicano Mike Gallagher confirma as ameaças. Aliado de Trump, Gallagher faz parte do Comitê de Serviços Armados do Congresso americano. Possui uma larga experiência na área de inteligência, tendo servido por sete anos como marine no Oriente Médio e no Norte da África.
“Os territórios que o Irã e o Hezbollah controlam no Líbano e na Síria formam a maior base militar do mundo no momento”, explicou o deputado em uma entrevista de rádio esta semana.
Disse também não ter dúvida que o maior perigo no Oriente Médio nos últimos seis anos foi o fortalecimento do eixo iraniano-russo. “Essa rede de ameaças avançou em todo o Oriente Médio. No território libanês, o Hezbollah transformou centenas de aldeias em fortalezas militares, preparando ‘escudos humanos’ que se tornarão vítimas caso Israel revide”, explica.
O político diz não acreditar que tanto armamento é para fins defensivos. “Eles possuem 180 mil foguetes e mísseis espalhados por todo o Líbano e 70 mil foguetes na Síria, tendo transformado a região fronteiriça [com Israel] efetivamente em uma base militar. São 250 mil foguetes ao todo, a grande maioria escondidos em áreas civis”, denuncia.
Ele lamenta que provavelmente muito desses mísseis foram adquiridos com o dinheiro dado ao Irã como parte do “acordo nuclear” assinado pelo ex-presidente Barack Obama.
“Acho que não estamos calculando adequadamente o custo desse conflito. Acredito que os israelenses não enfrentam uma ameaça como esta desde 1973, talvez seja a maior de sua história”, insiste. Gallagher acredita que o mundo deveria olhar para o que ocorre na Síria além da guerra civil.
Faz também um pedido: “Olhemos para as Colinas de Golã, considerando que o Hezbollah está tentando reivindicar esse território e usá-lo como ponto de acesso para um futuro ataque contra Israel por terra”.
O Hezbollah afirmou que a derrubada do caça F-16 na semana passada marcou o início de uma “nova fase estratégica” que impediria novos avanços israelenses sobre o espaço aéreo sírio. Obviamente a situação ali é complexa, com o governo de Assad tendo controle basicamente apenas na região de Damasco.
Parte do território da Síria é controlado pela Rússia, parte pelos iranianos, enquanto os Estados Unidos ainda retém posições e os curdos dominando a região na fronteira com o Iraque. Em meio a isso tudo, vários grupos extremistas ainda lutam e o exército da Turquia agora está tentando fincar sua bandeira, invadindo a região de Afrin.
Esse último acontecimento trouxe mais tensão à região, pois está prestes a contrapor os EUA – que apoiam os curdos – com as forças de Erdogan, que tratam a todos como seus inimigos. “Não podemos permitir que o eixo iraniano-russo se transforme em um eixo iraniano-russo-turco. Isso seria um desastre absoluto para nós”, ressaltou Gallagher.
Ele defende que haja um esforço internacional para impedir que o Irã estabeleça um corredor terrestre que ligue Teerã com Damasco, passando por Bagdá. “Neste momento eles lutam para consolidar essa trilha por terra. Acredito que devemos limitar com urgência todos os avanços do Irã e seus aliados na região”, encerra.
Muito do que o deputado americano está tornando público agora já é discutido em Israel há meses. O general Yaakov Amidror, que foi conselheiro de segurança nacional do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, falou recentemente que o Hezbollah prepara-se para uma “terceira Guerra” do Líbano com Israel. A primeira foi em 1982 e a segunda, em 2006, com duração de 34 dias.
Porém, as coisas são muito diferentes agora. O arsenal do Hezbollah, patrocinado pelo Irã, se multiplicou. Eles dizem ter cerca de 50.000 soldados, incluindo reservistas. Em setembro de 2017, um comandante do Hezbollah disse que havia mais de 10 mil soldados no sul da Síria, perto da fronteira de Israel, prontos para lutar.
Os analistas estimam que com o poder de fogo atual, entre 1.500 e 2.000 foguetes seriam disparados contra Israel diariamente em uma guerra. Um grande contraste com os cerca de 130 a 180 lançados por dia durante a Segundo Guerra do Líbano.
Como a maioria desses locais de lançamento são em aldeias de civis, todas as retaliações de Israel deixariam muitas vítimas, contribuindo para que a opinião mundial ficasse contra o Estado judeu, de modo semelhante ao que aconteceu na última guerra com Gaza, em 2014.
Além disso, os terroristas libaneses construíram uma grande rede de túneis na região da fronteira, onde podem ser escondidos misseis e servir como rota para uma invasão do território israelense. Com informações de God Reports e Jerusalém Post