quinta-feira, 24 de novembro de 2016

“Gênio” de 9 anos já está na faculdade e quer provar que Deus existe

“Gênio” de 9 anos já está na faculdade e quer provar que Deus existeMenino já está na faculdade e quer provar que Deus existe
O nome dele é William Maillis. O aluno prodígio norte-americano de 9 anos que já está cursando a universidade tem um plano ambicioso: “provar que Deus existe”.
Segundo os pais do garoto, aos 6 meses de idade, William já reconhecia números e um mês depois começou a dizer frases completas. Com 2 anos, já conseguia ler, escrever e fazer contas. Alfabetizado em inglês, lia grego aos 4 anos e dominou geometria, aos 5.
Aaron Hoffman, que foi professor de História de William, explica que a genialidade do menino ficava ainda mais evidente por que ele não anota nada em sala de aula. Somente ouvindo e lendo absorve o conhecimento. No primeiro semestre deste ano ele se formou no Ensino Médio no Penn Towship e logo entrou na universidade Community College, em Allegheny, Pensilvânia.
Ao mesmo tempo, faz tudo que as crianças fazem nessa idade, joga videogame, conta piadas, pratica esportes e sai com os amigos da mesma idade – que ainda estão na quarta série.
Falando à revista People, o menino gênio afirmou que deseja ser astrofísico e para isso vai se aprofundar em física e química. Buscando um doutorado, para ter reconhecimento acadêmico, seu objetivo é provar a existência de Deus.
Ele já trabalha em suas próprias teorias sobre como o universo foi criado. Pretende demonstrar cientificamente que somente uma força externa seria capaz de formar o universo.  Para isso, terá de contrariar muito do que físicos renomados como Albert Einstein e Stephen Hawking sempre defenderam.
O pai de William, Peter, é um sacerdote da igreja grega ortodoxa. Conta que deu ao filho uma educação cristã. “Eu só quero que ele aproveite o dom que tem. Eu sempre digo a ele: ‘Deus lhe deu um presente. A pior coisa seria rejeitar esse dom e não usá-lo para melhorar o mundo.'”

Médico afirma que morreu, viu o inferno e voltou para contar

Dr. Rajiv Parti garante que Deus lhe deu uma segunda chance

Médico afirma que morreu, viu o inferno e voltou para contarMédico diz que morreu, viu o inferno e voltou para contar
Ao longo de sua carreira de 25 anos como anestesista, o doutor Rajiv Parti ouviu muitas histórias de pacientes que afirmavam ter passado por experiências de quase morte (EQM) e visto a famosa “luz no fim do túnel”.
Para ele, eram delírios causados pela anestesia ou sonhos. Como “truques” que o cérebro fazia enquanto os médicos lutavam para tirar esses pacientes do estado de morte clínica. Em um artigo para o ‘The Daily Mail’, afirmou: “Eu sempre acreditei que essas histórias eram uma porcaria”.
Como médico, seu trabalho se limitava a manter seus pacientes inconscientes durante as operações, por isso nunca levou a sério essas histórias. Mas tudo mudou em 2010, quando ele foi internado com urgência em um hospital, para ser tratado de câncer de próstata. O que aconteceu durante a operação mudou sua vida para sempre.
A estrada para o inferno
De repente, ele diz que o estado de sua consciência foi alterado. “Eu senti que estava indo para cima, como em um elevador. Era o mesmo sentimento que você tem na boca do estômago quando sobe até ao 20º andar de um arranha-céu “, explicou Parti.
Recorda-se de ver tudo em detalhes: os médicos na sala de cirurgia contando piadas, seu abdômen aberto, e mesmo sua mãe e sua irmã a milhares de quilômetros do hospital, na casa onde passou sua infância. Até que “tudo ficou escuro”.
O anestesista jura que viu “um vislumbre do inferno”. Diz que começou a ouvir “gritos de dor e sofrimento” e sentiu-se arrastado até a borda de “um canhão de fogo” de onde saía muita fumaça e um “cheiro nauseante de carne queimada.”
Em seu testemunho, divulgado no jornal, confessa: “Eu sabia que estava à beira do inferno”. Ouviu então claramente uma voz dentro de sua cabeça, dizendo-lhe que ele tinha “uma vida materialista e egoísta.”
Parti é indiano e não se considerava uma pessoa muito religiosa. Contudo, explica que começou a repensar sobre todas as posses que tinha acumulado durante a vida e sentiu um vazio. Passou a clamar, pedindo que Deus lhe dessa uma segunda chance.
Em seu artigo, escreveu que foi então cercado por dois anjos, que identifica como Miguel e Rafael, que o levaram até uma luz ofuscante. Soube então que poderia voltar à Terra, mas que devia refletir sobre as mudanças que precisava fazer.
Curiosamente, quando voltou a si na sala de cirurgia, percebeu que a operação havia terminado. Quando tentou contar o que houve, os médicos não acreditaram em seu relato. Tiveram com ele a mesma atitude que ele tinha com os seus pacientes que tinham histórias parecidas para contar.
Totalmente recuperado, Parti vendeu todos os carros caros que possuía e vendeu sua mansão, passando a morar em uma casa com metade do tamanho. Abandonou seu emprego como anestesista-chefe do Hospital do Coração de Bakersfield, na Califórnia.
Passou a dedicar seu tempo para sua família. Segundo ele, seu maior desejo é ajudar as pessoas a repensarem a maneira como estão vivendo. Lançou também o livro “Dying to wake up’ [“Morrendo para poder acordar”], onde relata os detalhes de sua experiência de quase morte.

Vídeo com som de “trombetas” em Jerusalém viraliza

Vídeo com som de “trombetas” em Jerusalém viralizaNas últimas semanas voltaram a repercutir na internet vídeos com sons vindos dos céus de Jerusalém, que seriam “trombetas”. Para muitos esse é um anúncio da volta iminente de Jesus ou até os sons emitidos pela ação de sete anjos, conforme descritos no capítulo 8 do livro do Apocalipse.
Como é comum hoje em dia, o material teve repercussão mundial, principalmente pelas redes sociais. Contudo, dividiu opiniões. Enquanto muita gente acreditou se tratar de um sinal, outros afirmam ser mais uma montagem como muitas similares que circulam há anos na web.
No vídeo de cerca de um minuto, além do som vindo de uma fonte não identificada, no céu é possível ver a formação de nuvens em forma de arco. Um dos aspectos que contribuiu para a popularidade dessa gravação, que teria sido feita no início de outubro, é que a data era próxima do feriado de Rosh Hashaná, o dia do perdão, que marca o início de um novo ano no calendário judaico.
A versão original é do canal World Gatekeeper e já tem 380 mil visualizações. A maioria dos  vídeos publicados por esse canal são sobre supostos discos voadores sobrevoando os céus do mundo.
O pastor Stênio Verde publicou uma análise desse vídeo em seu canal do Youtube, onde aponta para a incongruência de que em uma cidade como Jerusalém – que atrai milhares de turistas de todo o mundo –  não há outras gravações. Ao mesmo tempo, lembra que nenhum grande órgão de imprensa sério repercutiu o fato.
“Muita cautela! Primeiro por que sabemos que é grande o número de pessoas que trabalham com montagens de cenas e de sons”, destacou logo no início do seu comentário. Posteriormente, lembrou de várias passagens que falam sobre o que significam as trombetas na Bíblia.
Uma rápida pesquisa no Google mostra que sons muito parecidos com os ouvidos nesse vídeo foram ouvidos em outras partes do mundo alguns anos atrás.
Em 2011, um vídeo com gravação similar feita na Ucrânia viralizou. Dois anos depois, outro vídeo mostrando um caso no Canadá mostrava algo muito parecido. Em diferentes ocasiões a NASA já explicou que o som podia ser causado por placas metálicas, que se chocam no espaço e ecoariam no planeta Terra.

Ex-bruxa alerta cristãos: Halloween é ritual satânico

Beth amava o “Dia das Bruxas”, mas depois da conversão se recusa a participar

Ex-bruxa alerta cristãos: Halloween é ritual satânico
Uma ex-bruxa que se apresenta na internet apenas como Beth, criou um blog e um canal no Youtube chamado The Other Side of Darkness [O Outro Lado das Trevas], onde relata como era sua vida antes de conhecer a Jesus.
Hoje convertida, ela possui um forte testemunho após ter vivido durante a maior parte da vida no ocultismo. Um de seus vídeos mais recentes se chama “Halloween and Satanic Ritual Abuse” [Dia das Bruxas e o ritual satânico do abuso]. O material é extenso, com mais de 45 minutos.
Em linhas gerais, o que ela faz é um alerta aos cristãos. Beth explica que quando ainda era uma bruxa podia sentir que o dia 31 de outubro tinha uma “carga espiritual” pesada, como se abrisse um portal para que o mal entrasse mais no mundo.
Lembra que gostava de se vestir com fantasias assustadoras e fazer as cerimônias típicas da data, que incluíam invocações de espíritos. Contudo, após sua conversão nunca mais celebrou o Halloween, que chama de prática espiritual pagã.
As memórias que ela tem dessa data não são positivas, pois é uma data ‘sagrada’ para os praticantes da bruxaria e do satanismo. No vídeo, ela conta que “Os rituais satânicos têm como propósito alinhar as pessoas com o reino das trevas”. Esclarece ainda que o diabo faz isso para que possa usá-las e assim adquirir poder.
Falando sobre sua experiência pessoal, Beth diz que sofreu abuso sexual em um Halloween quando tinha apenas três anos de idade. A certa altura do testemunho, faz uma revelação preocupante: “No Dia das Bruxas, os satanistas usam crianças como ídolos sexuais, para serem adoradas. Outras crianças têm um destino muito pior, a morte”.
Ao lembrar que sua família costumava frequentar uma igreja, assevera que o Diabo não está preocupado com “cerimônias religiosas”.
A ex-bruxa, que passou por um longo processo de cura e libertação, segundo ela mesmo conta, sabe que muitas pessoas não acreditam que há algum mal em celebrar o Halloween. “Eu mal consigo dizer estas palavras, porque a dor da verdade é quase maior que sou capaz de suportar. Se não fosse pela graça e amor de Jesus Cristo, eu sequer estaria aqui contanto tudo isso”, assegura, visivelmente abalada.
Insistindo que não pretende assustar as pessoas, apenas fazer um alerta, esclarece que Satanás busca uma brecha para que possa entrar na vida das pessoas. Para fazer isso, muitas vezes usa de mentiras e do engano. Beth insiste que o Halloween e o interesse que isso desperta pelo ocultismo é uma delas.

Candelabro e azeite para o Terceiro Templo já estão prontos

Candelabro e azeite para o Terceiro Templo já estão prontosUm azeite especial, ritualmente puro, foi cuidadosamente preparado pelo Sinédrio para que o os sacerdotes possam acender a menorá – candelabro de 7 braços – caso o governo lhes dê permissão.
“O azeite está pronto, então se o governo permitir, estamos prontos para subir ao Monte do Templo e acender a menorá”, afirmou rabino Yaakov Savir, nomeado pelo Sinédrio para supervisionar o complexo processo de produção.
Ele explicou ao Breaking Israel News que a iluminação da menorah é considerada uma oferta ritual a Deus: “O azeite é queimado tal como um sacrifício de animais, sendo considerado uma das ofertas diárias do Templo”.
Para os rabinos ligados ao Instituto do Templo, não é necessário existir um Templo para que se possa acender o candelabro. Nas circunstâncias atuais, levar o candelabro para o Monte do Templo é impossível, uma vez que nem fazer orações no local os judeus podem.
Mesmo assim, o Sinédrio mantém-se esperançoso. O rabino Savir explica: “Podemos fazer esta parte do serviço do Templo sem que ele esteja, de fato, ali. Estamos preparando agora o azeite para que, caso a situação subitamente mude, possamos estar prontos para realizar este mitvah [mandamento].”
Curiosamente, para executar o mandamento de acender a menorá, não é necessário que ele seja de ouro. De acordo o Livro de Êxodo, o candelabro deve ser feito de “ouro batido”. O Instituto do Templo construiu uma réplica nas medidas originais, mas feito de madeira. Caso surja a possibilidade de realmente poderem levarem a peça até o alto do Monte do Templo, eles dizem que poderiam fazer um de metal em pouco tempo.

Será aceso em 29 de dezembro

Está próximo o festival religioso de Chanucá, chamada de “Festa das Luzes”, que marca a vitória dos judeus na revolta dos macabeus, em 165 a.C. Durante oito dias as famílias judias praticantes acendem os braços de uma menorá em suas casas.
O rabino Hillel Weiss, porta-voz do Sinédrio, enfatizou como será o procedimento. O óleo especial será usado para acender o menorá de madeira na sexta noite de Hanukkah, dia 29 de dezembro. A cerimônia ocorrerá em Jerusalém, e os Kohanim (homens da casta sacerdotal) vestirão suas vestes sacerdotais e reproduzirão o que seus antepassados faziam no Templo.
Voluntários esmagando azeitonas para o azeite.
Voluntários esmagando azeitonas para o azeite.
O processo bíblico de preparação do azeite é complicado. O rabino Savir fez diversas tentativas, por vários anos, tentando recriar o processo exato usado pelos sacerdotes quando o Templo estava em pé.
“A Torá especifica que as azeitonas são marteladas. Nenhum outro meio de extrair o azeite é permitido pela lei da Torá”, explicou. Depois de esmagar cada uma, separara-se as azeitonas por vários dias, sem aplicar qualquer pressão. Assim, o azeite escorre sozinho. O rendimento é muito baixo, mas a qualidade, medida pela acidez, é muito superior a qualquer outro método.
Savir explica que foram usados 45 quilos de azeitonas para produzir um pouco mais de dois litros e meio do azeite.
Para ele, “Está claro que o Templo será reconstruído. Isso pode acontecer mais cedo ou mais tarde, mas as pessoas estão se tornando mais conscientes da necessidade do Templo, estudando sobre isso, e o número de visitantes ao Monte do Templo está crescendo continuamente”. Enfatiza ainda: “É inevitável que a vontade do povo, seu desejo de construir o Templo, se torne uma realidade”.

“Israel desaparecerá em 10 anos”, ameaça general do Irã

General afirma que palestinos “serão libertos da ocupação"
"Israel desaparecerá em 10 anos", ameaça Irã

Um alto comandante militar iraniano afirmou que os árabes palestinos “se livrariam de Israel” dentro de, no máximo, 10 anos. Falando aos estudantes na capital Teerã e citado pela agência de notícias oficiais Fars, o general de brigada Mohammad Reza Naqdi assegurou que os territórios palestinos serão “libertos da ocupação de Israel”.
Naqdi acredita que os pensamentos e a ideologia que levaram à Revolução Islâmica do Irã podem ajudar os árabes a livrarem-se de Israel. Ele alega que seu país conseguiu “se livrar” em 1979 da má influência dos Estados Unidos, da agressão de Saddam Hussein e também ajudou os libaneses a se livrar dos americanos.
“Considerando estes acontecimentos, a libertação da Palestina pela Revolução Islâmica não é algo improvável”, afirmou o general. Seus comentários ecoam um outro discurso, que ele fez  no início deste mês, quando previu que o presidente eleito Donald Trump irá levar os Estados Unidos a um colapso, que será visto nas próximas décadas.
“De acordo com a análise feita por quem realmente toma as decisões por lá, os Estados Unidos vão entrar em colapso financeiro até 2035. Eu acho que esta é uma análise otimista, pois isso ocorrerá muito antes”, afirmou ele à Fars. As declarações foram repercutidas em Israel pela rede Arutz Sheva.
Os comentários demonstram que o governo do Irã está retomando a retórica frontalmente anti-Israel e antiamericana. No início deste mês, o ministro iraniano da Relações Exteriores, Mohammad Javad Zarif, afirmou que Israel é a maior ameaça à humanidade, à paz mundial e à segurança internacional.
O principal líder do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, já se referiu a Israel como um “câncer” e no passado ameaçou “aniquilar” as cidades israelenses de Tel Aviv e Haifa. Em março, o exército iraniano testou mísseis de médio alcance que tinham a inscrição: “Israel deve ser varrido da Terra”.
Em maio, um alto comandante militar iraniano ameaçou Israel, assegurando que seu país poderia invadir o Estado judeu “em breve” e destruí-lo “em menos de oito minutos” caso decidisse bombardeá-lo.
Dois meses depois, o general Hossein Salami, reiterou a ameaça: “Graças a Alá, nossa capacidade de destruir o regime sionista é maior do que nunca. Só no Líbano, há 100.000 mísseis prontos para serem disparados”. Listou ainda que existem dezenas de milhares de mísseis de longo alcance que poderiam ser lançados de territórios islâmicos contra o “território ocupado” de Israel.

domingo, 20 de novembro de 2016

Cientista afirma que achou o lugar da “alma” em seres humanos

Cientista afirma que achou o lugar da “alma” em seres humanoscientista afirma que achou o lugar da "alma" nos humanos
 Físicos acreditam que “informação quântica” sobre uma pessoa permanece após sua morte.
A equipe do físico matemático da Universidade de Oxford Roger Penrose encontrou evidências de que os microtúbulos das células cerebrais contêm informação quântica sobre o ser humano. Essa essência, que seria a “alma” poderia durar após a morte do corpo, afirmou ele em entrevista ao jornal Daily Express.
O médico Stuart Hameroff, diretor do Centro de Estudos da Consciência da Universidade do Arizona, trabalha com Penrose desde 1996. Eles desenvolveram juntos uma Teoria Quântica da Consciência.
“Quando o coração para de bater, o sangue para de correr e os microtúbulos perdem seu estado quântico. A informação quântica nos microtúbulos não é destruída”, explica Hameroff. “Ela não pode ser destruída. É simplesmente distribuída e dissipada pelo Universo”, insiste.
A consciência seria, portanto, um efeito da gravidade quântica nesses microtúbulos, que atuam como meros canais para a transferência da informação responsável pelo que chamamos de consciência.
Para Penrose isso ajudaria a explicar o que acontece quando as pessoas têm experiência de quase-morte. “Se o paciente não sobreviver por algum motivo e vier a falecer”, é possível que a informação quântica possa existir fora do corpo, como uma ‘alma’, talvez indefinidamente”, acrescenta.
A motivação de Hameroff e Penrose para estabelecer sua teoria foi o questionamento: “A origem da consciência reflete o nosso lugar no Universo, a natureza de nossa existência. Será que a consciência, em algum sentido, esteve aqui o tempo todo, como as abordagens espirituais afirmam?”.

Alemães pensam parecido

Pesquisadores no Instituto Max Planck de Física, em Munique, Alemanha concordam. Eles afirmam que o universo físico em que vivemos é baseado em nossa percepção. Contudo, uma vez que nossa parte física morre, não há um fim definitivo.
O chefe da instituição, Hans-Peter Durr, enfatiza que “o que nós consideramos como este mundo, o ‘aqui e agora’, é apenas a parte material daquilo que achamos compreensível”, enquanto “existe uma realidade infinita muito maior”.
Neste sentido, Durr observa que “as nossas vidas já estão cercadas” por este outro mundo. Mesmo “quando o corpo morre, o campo quântico espiritual continua a existir” um fenômeno que poderia ser considerado como “a imortalidade da essência [alma]”.
O cientista Christian Hellwig, do Instituto Max Planck de Biofísica e Química, em Goettingen, Alemanha, acrescenta que as propriedades dos “nossos pensamentos, nossa vontade, nossa consciência e nossos sentimentos” podem ser considerados “espirituais”. Afinal, elas “não têm nenhuma interação direta com as forças da natureza fundamental”, correspondendo “exatamente com as características que distinguem os fenômenos extremamente intrigantes e maravilhosos do mundo quântico.”

Implante de chip na mão é “sensação” na Austrália

Serviço promete que população será de "super-humanos"

Implante de chip na mão é “sensação” na AustráliaImplante de chip na mão é "sensação" na AustráliaA Austrália pode se tornar o primeiro país no mundo a oferecer implantes de microchip em larga escala para sua população. Desde 2010, o governo do país analisa um plano potencial de usar chips RFID para modernizar seu sistema de saúde.
Este ano, a ideia parece ter começando a se popularizar, contudo a motivação não é resultado de uma campanha do governo. Através de propagandas que tentam mostrar como os microchips implantados na pele trazem vantagens, a procura espontânea aumentou.
O NEWS.com.au publicou recentemente um artigo intitulado “Australianos abraçam a tecnologia de microchip para serem super-humanos”.
Segundo o site, um dos mais importantes do país, centenas de australianos estão querendo se beneficiar da oportunidade de abrir portas, ligar luzes e acessar computadores apenas com um aceno de mão.
A “garota propaganda” é Shanti Korporaal, de Sydney, que implantou dois chips diferentes, do tamanho de um grão de arroz, um em cada mão. Em uma delas tem o controle de portas e portões, não precisando mais de chaves e senhas para acessar o computador ou o celular.
Até sua Vespa ela adaptou para funcionar com o programa. Na outra mão, o implante funciona como um cartão de visita, além de se comunicar com o smartphone, permite a geolocalização e armazena dados médicos complexos.
Junto com o marido, ela criou o “Chip My Life”, um serviço de distribuição de implantes que pretende expandir a ideia para todas as regiões da Austrália.
Embora ainda esteja focado no nicho de mercado dos que se interessa por tecnologia de ponta, eles apostam alto. Korporaal espera que dentro de alguns anos seus microchips possam ser configurados para pagar as contas e, quem sabe, acabar com a necessidade de dinheiro e cartões de crédito.
“A ideia de super-humanos apresentada por muitas histórias de ficção já é real”, comemora. Em sua entrevista para o site australiano, Shanti, 27 anos,  afirma que sua família e amigos já estão com inveja de seu novo estilo de vida com microchip.
“Eu tive mais oposição a minhas tatuagens que em relação ao chip. Meus amigos estão com inveja”, garante.

1200 usuários até o momento

O médico Amal Graafstra, que injetou os chips em Shanti Korporaal, garante que já fez o mesmo em cerca de 1.200 australianos. Segundo ele, após anestesia local, a inclusão é feita em dois segundos.
Com preços variando entre US$ 80 a US$ 140, qualquer um pode aderir.
Essas crescentes comunidades de “biohackers”, que acreditam que podem usar tecnologia para melhorar a performance humana, não se limita à Austrália. Recentemente, uma empresa da Suéciaofereceu aos funcionários a opção de trocar seus crachás por chips que abririam portas e marcariam o “ponto”. Mais de 400 aceitaram a proposta

domingo, 28 de agosto de 2016

A VOLTA DO MESSIAS PODE ACONTECER A QUALQUER MOMENTO?



 Temos observado que a iminência da volta de Jesus constitui-se num dos principais sustentáculos de afirmação dentro do modelo pré-tribulacionista. De acordo com o dicionário, iminente significa "aquilo que está para vir; que ameaça acontecer brevemente; que está em via de efetivação imediata ou muito próxima". 
A base central do raciocínio pré-tribulacionista é que nenhum evento específico precisa ocorrer antes do arrebatamento, já que aqueles que deveriam ocorrer já tiveram lugar, colocando o arrebatamento como um evento que pode concretizar-se a qualquer momento já em nossos dias.
Para que você tenha uma visão mais abrangente do assunto, analisaremos detalhadamente as principais passagens em questão, com o objetivo de mostrar que realmente num determinado momento no futuro a vinda do Senhor será iminente, porém, a iminência atual dessa vinda, tal qual ensinada pelo pré-tribulacionismo, não encontra suficiente respaldo bíblico, como veremos a seguir. 

BASES PRÉ-TRIBULACIONISTAS 

Em Mateus 24:36,42,43 e 44 diz:
"Mas daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos do céu, mas unicamente meu Pai...Vigiai, pois, porque não sabeis a que hora há de vir o vosso Senhor. Mas considerai isto: se o pai de família soubesse a que vigília da noite havia de vir o ladrão, vigiaria e não deixaria minar a sua casa. Por isso, estai vós apercebidos também; porque o Filho do homem há de vir à hora em que não penseis".
Esta é uma das principais passagens usadas no modelo pré-tribulacionista para afirmar que o arrebatamento poderá ocorrer a qualquer momento. Realmente, tomados fora do contexto, esses versos aparentam ensinar isso.
O problema desse raciocínio pré-tribulacionista, no entanto, é que o contexto nos mostra que Jesus estava falando da sua vinda em glória e vista por todo o mundo e não de uma hipotética vinda não mencionada em Seu sermão profético.
De acordo com o próprio Mestre, a única vinda descrita detalhadamente em seu sermão no Monte das Oliveiras, ocorrerá logo após a grande tribulação (Mateus 24:29-31), e será precedida de uma série de sinais previamente detalhados por Cristo. Ele profetizou o arrebatamento dos escolhidos logo após a tribulação (Mateus 24:31).
Em seguida, Ele proferiu a parábola da figueira, mostrando aos discípulos como deveriam aguardar todos aqueles sinais profetizados: "Aprendei, pois, esta parábola da figueira: Quando já os seus ramos se tornam tenros e brotam folhas, sabeis que está próximo o verão. Igualmente, quando virdes todas estas coisas, sabei que ele está próximo, às portas". (Mateus 24:32-33).
No texto acima, Jesus deixa claro que o servo do Eterno deve esperar pelo cumprimento de todos os sinais profetizados por Ele, os quais ocorrerão antes da sua volta, quebrando todo argumento a respeito da iminência atual da volta de Jesus.
Essa volta e o subsequente arrebatamento dos escolhidos, não ocorrerá a qualquer momento e sim após o cumprimento integral da palavra da Jesus a respeito dos sinais dos últimos tempos.
Presumir que em Mateus 24:36-44 Jesus ensina a respeito de um arrebatamento que poderá ocorrer a qualquer momento, sem a concretização prévia de todos os sinais profetizados pelo próprio Mestre, é presumir que Ele estava falando de uma vinda não revelada no sermão profético e, ao mesmo tempo, é desconsiderar o aviso dado pelo Mestre, de observar todos os sinais, inclusive a abominação desoladora e a grande tribulação (Mateus 24:33).
Consequentemente, quando Jesus prossegue e diz aos seus interlocutores (discípulos) que era impossível saber o dia e a hora da sua volta e que eles deveriam vigiar porque não sabiam a que hora haveria de vir o Senhor, Jesus não poderia estar referindo-se a uma vinda sem sinais prévios, pois isso iria contra todo o contexto do capítulo 24 de Mateus, que aponta apenas para uma vinda, e os sinais profetizados anteriormente por Ele.
Existe apenas um momento fixado por Jesus, a partir do qual poderemos afirmar que a vinda do Senhor é iminente: após a concretização dos últimos sinais profetizados no sermão profético do Monte das Oliveiras.
O único momento em que Jesus ensina aos seus discípulos a esperarem uma vinda iminente está no versículo 33, quando após o cumprimento de todos os sinais, que serão vistos (vividos) pelos fiéis, então somente a partir desse momento a sua vinda estará "próxima, às portas". Os últimos sinais estão descritos em Mateus 24:29-31: 
"E, logo depois da aflição daqueles dias, o sol escurecerá, e a lua não dará a sua luz, e as estrelas cairão do céu, e as potências dos céus serão abaladas. Então aparecerá no céu o sinal do Filho do homem; e todas as tribos da terra se lamentarão, e verão o Filho do homem, vindo sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória".

A PARÁBOLA DA FIGUEIRA 

A maior parte dos pré-tribulacionistas tende a interpretar a expressão "todas as coisas" do versículo 33 não como uma referencia a todos os sinais profetizados por Cristo e sim como uma alusão à figueira mencionada no texto. Para os mesmos, a figueira é a nação israelita e através dessa interpretação, a volta de Jesus só seria iminente após a volta do povo judeu a sua terra, o que ocorreu em 1948.
Segundo essa linha de raciocínio, a partir daquele momento a volta de Cristo tornou-se "iminente". Essa argumentação, além de ser tortuosa e estar apoiada em suposições (Jesus em nenhum momento relacionou a figueira à nação israelense e sim à totalidade dos sinais preditos por Ele anteriormente), denota grandes incongruências, tais como:
1. Para que Israel voltasse à sua terra em 1948, foi necessário que a nação fosse dispersada da Terra Santa. Isso ocorreu no ano 70 d.C., durante a invasão dos exércitos romanos. Paulo escreveu todas as suas epístolas antes do ano 70 d.C., (ele foi martirizado no ano 66 d.C. no reinado de Nero), as mesmas epístolas que são citadas pelos pré-tribulacionistas para sustentar sua idéia de iminência.
Portanto, Paulo, um profundo conhecedor das profecias de Jesus, não poderia estar ensinando iminência antes da concretização dos eventos profetizados pelo Mestre, entre eles a destruição de Jerusalém no ano 70 d.C.
Então, podemos observar que o uso das epístolas paulinas para sustentar a idéia de iminência antes do cumprimento de todos os sinais profetizados, perde completamente toda credibilidade.
É claro que a Igreja primitiva e o próprio Paulo aguardavam a volta de Cristo já em seus dias, ou seja, eles esperavam que todos os sinais profetizados por Jesus se concretizassem no primeiro século, para livrá-los da tribulação e perseguição oficial (que eles relacionavam à grande tribulação profetizada por Cristo).
Havia uma tendência a relacionar o "filho da perdição" (anticristo) a certos imperadores romanos, entre eles Nero, Domiciano e Deocleciano. Eles esperavam que Jesus viesse para tira-los da tribulação e para derrotar o império romano, instaurando assim o seu reino na Terra.
Isso nos mostra que a Igreja primitiva cumpria aquilo que Jesus tinha ordenado: ver e observar os sinais. A única diferença é que eles esperavam o cumprimento total desses sinais já em sua geração.
Eles sabiam, por exemplo, que Pedro teria que morrer primeiro antes da vinda gloriosa de Jesus, pois o próprio Mestre profetizou como e com que idade ele morreria (João 21:18-19). 
2. Outra questão geralmente esquecida é que no versículo 14 do capítulo 24 de Mateus, Jesus declara que o evangelho será pregado em todas as nações antes do Seu retorno. O evangelho não havia sido pregado a todas as nações antes da escrita do último livro do Novo Testamento.
Portanto, mais uma vez, toda utilização de versículos neotestamentários para sustentar que Jesus voltará a qualquer momento é temerária, em função da realidade dos dias atuais, onde muitos povos ainda não conhecem o evangelho!
Acreditamos que o cumprimento desse sinal só será realizado durante a tribulação com a diáspora dos verdadeiros cristãos ao serem perseguidos mundialmente. 
Ao utilizar a parábola da figueira, o Mestre insta a seus discípulos a estarem atentos aos sinais profetizados por Ele. Ou seja, da mesma forma que, através da observação da figueira, eles podiam perceber quando o verão estava próximo (iminente), da mesma forma nós saberemos quando a vinda do Mestre estará próxima (iminente): após a concretização de todos os sinais (Mateus 24:33).

COMO UM LADRÃO NA NOITE 

Nos versículos 43 e 44 de Mateus 24, Jesus relaciona a Sua volta à de um "ladrão na noite", termo que é abordado também por Paulo, Pedro e no Apocalipse:
"Mas considerai isto: se o pai de família soubesse a que vigília da noite havia de vir o ladrão, vigiaria e não deixaria minar a sua casa. Por isso, estai vós apercebidos também; porque o Filho do homem há de vir à hora em que não penseis".
Essa é uma das passagens mais usadas dentro do modelo pré-tribulacionista para sustentar a iminência atual do arrebatamento. Será que a volta de Jesus poderá nos surpreender, da mesma forma que a chegada abrupta e inesperada de um ladrão nos surpreenderia?
Mais uma vez, fazemos menção do contexto, sem o qual toda interpretação torna-se inexata. Lembremos que Jesus tinha dado aos discípulos uma série de sinais que antecederiam o rapto, que Ele próprio relacionou diretamente à sua volta em glória, vista por todos (Mateus 24:30-31). Jesus também lhes ensinou como deveriam esperar esses sinais e a partir de que momento a sua volta seria realmente iminente (Mateus 24:33).
Como já comentamos, fica bastante claro pelo contexto do capítulo 24 de Mateus, que Jesus, ao referir-se à sua volta como "ladrão na noite", estava falando de seu regreso em glória após a tribulação e não a uma volta oculta anterior à tribulação.
Então, surge a pergunta: se Jesus forneceu aos discípulos uma série de sinais que antecederiam a sua gloriosa volta, disse aos discípulos a partir de que momento essa volta seria iminente (após o cumprimento de todos os sinais), então, quem são esses que serão surpreendidos pela volta do Senhor, da mesma forma que alguém é surpreendido pela chegada de um inesperado ladrão à noite? Para quem a volta de Jesus será como um ladrão na noite? O apóstolo Paulo responde para nós essas questões:
"Porque vós mesmos sabeis muito bem que o dia do Senhor virá como um ladrão na noite...Más vós irmãos, já não estais em trevas, para que aquele dia vos surpreenda como um ladrão" ( I Tessalonicenses 5:2-4) 
Jesus virá como um ladrão na noite para aqueles que não esperam a sua vinda! Os mesmos serão destruídos repentinamente, pois, mesmo em meio à grande tribulação, os homens em geral optarão por seguir os enganos satânicos, sendo ludibriados pela besta (II Tessalonicenses 2:9-10, Apocalipse 16:9).
Para o cristão, que deve estar atento para os sinais profetizados pelo Mestre, o arrebatamento não pode ser comparado à chegada abrupta de um ladrão à noite, até porque essa comparação não condiz com o relacionamento existente entre a Igreja e o seu noivo (Jesus). Cristo é o Senhor da Igreja e o arrebatamento será o encontro glorioso entre a Igreja e Jesus.
O ladrão sempre chega para tomar aquilo que não é seu. Jesus virá para arrebatar aquilo que é seu por propriedade eterna. Os verdadeiros servos do Altíssimo não estão "em trevas" para serem surpreendidos naquele grande dia.
Nós já fomos iluminados por Jesus a respeito de todos os sinais e sabemos a partir de que momento a sua chegada estará próxima, às portas: após o cumprimento cabal de todos os sinais profetizados pelo Mestre! (Mateus 24:33).

OS ÚLTIMOS SINAIS 

O conceito de "iminência" antes do cumprimento dos sinais não é novo. Paulo, em sua segunda carta aos tessalonicenses, escrita no ano 52 d.C., corrige esse grande erro e nos fornece mais detalhes sobre eventos que ocorrerão antes da volta de Jesus e a nossa reunião com Ele (arrebatamento):
"Ora, irmãos, rogamo-vos, pela vinda de nosso Senhor Jesus Cristo, e pela nossa reunião com ele, que não vos movais facilmente do vosso entendimento, nem vos perturbeis, quer por espírito, quer por palavra, quer por epístola, como de nós, como se o dia de Cristo estivesse já perto. Ninguém de maneira alguma vos engane; porque não será assim sem que antes venha a apostasia, e se manifeste o homem do pecado, o filho da perdição" (II Tessalonicenses 2:1-3).
Esses versículos nos ensinam verdades fundamentais, que anulam de uma vez por todas os conceitos de iminência da forma como são colocados no pré-tribulacionismo:
1. De acordo com o texto, dois fatos devem ocorrer antes da volta de Cristo e a nossa reunião com Ele (arrebatamento): a apostasia (desvio da verdadeira fé) e a manifestação do homem do pecado. Ambos sinais tinham sido profetizados anos antes por Jesus no Monte das Oliveiras na mesma ordem (Mateus 24:9-15).
Fica claro que Paulo estava citando em sua carta os mesmos sinais profetizados pelo Senhor 20 anos atrás, mostrando assim que todo ensino que defendesse a iminência da volta do Senhor antes da concretização desses sinais, deveria ser frontalmente rejeitado no seio da Igreja.
2. Paulo, ao referir-se ao "Dia do Senhor", não está falando da totalidade do período tribulacional e sim ao que os seus interlocutores conheciam e as Escrituras descrevem como "Dia do Senhor": o glorioso dia em que o Messias voltará como Rei, para destruir os inimigos do povo do Pai e instaurar o Seu reino de justiça (Joel 2:1-32, Zacarias 14:1-22, Isaias 13: 9-13).
Ao comparar Mateus 24:29 com Joel 2:31, vemos que os últimos grandes sinais que antecederão a volta da Jesus e a nossa reunião com Ele no Dia do Senhor, serão as comoções cósmicas: o sol convertendo-se em trevas, a lua em sangue (obviamente como conseqüência direta do fenômeno anterior), estrelas caindo do céu e elementos celestes sendo abalados.
Em Isaias 13:13, ao referir-se ao dia do Senhor, o profeta diz que a Terra se moverá do seu lugar. Notemos também a maravilhosa exatidão profética da palavra do Pai: em Joel, o profeta assinala que os eventos cósmicos em questão ocorrerão antes do Dia do Senhor. Jesus profetizou que após a grande tribulação e antes da sua vinda em glória para arrebatar os escolhidos, ocorreriam os fenômenos em questão.
Fica claro que, quando o pré-tribulacionismo toma a iminência da volta do Senhor já em nossos dias, sustentando que a mesma pode ocorrer a qualquer momento, se coloca numa posição biblicamente insustentável. A iminência, tal qual é ensinada em muitos lugares, não tem base alguma à luz da palavra profética.
Sem dúvidas, a volta do Senhor, a partir de determinado momento, será iminente, e essa é a volta que devemos esperar. Porém, antes é necessário que a palavra do Altíssimo, que não volta atrás, se cumpra em sua totalidade.
Somente após o cumprimento de todos os sinais preditos pelo próprio Mestre que voltará, é que nós poderemos esperar sua volta a qualquer momento. Isso não é difícil de entender. O apóstolo Tiago compara o tempo da vinda do Senhor ao lavrador que espera com paciência até receber as chuvas, as quais tornarão possível uma abundante colheita.
Porém, um experiente lavrador sabe que a chuva não ocorrerá a qualquer momento ou em qualquer estação. Há um tempo determinado para que o período de chuva comece a regar a terra. Também, há um tempo determinado para que os frutos apareçam após a chuva.
Da mesma forma, o Senhor Jesus nos fornece em seu sermão profético uma série de sinais, para que saibamos exatamente quando será o tempo e após que sinais sua vinda estará "próxima, às portas", ou seja, será iminente.

O DIA E A HORA 

Um argumento geralmente levantado contra aqueles que esperam pelo arrebatamento no final da tribulação, se refere ao desconhecimento do dia e da hora da vinda de Jesus.
Tal argumento gira em torno do seguinte raciocínio: se o profeta Daniel oferece dados específicos para que saibamos quando se dará o fim das coisas (Daniel 12:7-13), então, teoricamente, qualquer um poderia calcular o dia da vinda de Jesus, indo contra o que o próprio Jesus determinou ao dizer que ninguém sabe o dia nem a hora de sua vinda, a não ser o Pai...
Logo, o arrebatamento não deve ocorrer por ocasião da vinda em glória... Analisando detalhadamente todas as implicações dessa questão, vemos que tal raciocínio não encontra muita base. Vejamos: 
1. Quando Jesus fala do dia e da hora, o faz em relação a sua vinda em glória após a tribulação e não a uma vinda oculta e anterior à tribulação, como fica claro nos versículos anteriores. Cremos que Ele não poderia estar referindo-se a uma vinda oculta e anterior, simplesmente porque ela não é mencionada em nenhum momento do sermão profético!
Fica muito claro que o dia e a hora mencionados por Cristo, será o momento específico em que todo olho verá a sua volta, logo após a grande tribulação. Portanto, sugerir que Jesus, ao referir-se ao dia e hora, estava falando de uma vinda oculta e diferente da mencionada por Ele nos versículos anteriores, é ir contra a verdade bíblica e cair no terreno das suposições.
2. Com referencia às informações dadas no livro de Daniel e através das quais se poderia chegar a conhecer o dia da volta de Cristo em glória, devemos considerar um ponto importante. Note que Jesus usa o tempo presente somente neste momento do sermão profético. Ele afirma que ninguém sabe o dia e a hora, a não ser o Pai.
Naquele momento, como homem e após ter se esvaziado dos seus conhecimentos divinos, nem mesmo Jesus sabia o dia e a hora da sua própria vinda. Porém, após a ressurreição e glorificação, Jesus declara que "É-me dado todo o poder no céu e na terra" (Mateus 28:18).
Levando em consideração o fato da união divina de propósitos e sentimentos, e considerando também que a expressão "todo poder" não exclui nada, entendemos que Jesus, que não sabia o dia nem a hora quando proferiu a profecia, agora sabe.
Quando o Mestre disse que ninguém sabe, não exclui nenhuma possibilidade futura de conhecimento desse detalhe...
Não obstante a essa constatação, cremos que se tornará praticamente impossível calcular o dia e a hora da parousia devido aos motivos que detalharemos mais adiante. 

O PROPÓSITO DO SERMÃO PROFÉTICO 

Como já comentamos, o cuidado que Jesus teve em reunir seus discípulos e, a partir de uma singela pergunta deles (Mateus 24:3), explanar os principais sinais que ocorreriam entre aquela geração e o fim, visa trazer luz aos servos do Criador em meio dos tempos e séculos. 
Jesus sabia muito bem que aqueles discípulos que estavam ouvindo com atenção as suas palavras não viveriam o tempo do fim ou os anos imediatamente anteriores à sua volta. Muitos sinais foram profetizados e deixados para a Igreja dos últimos tempos. Outros sinais eram mais próximos e seriam vistos por aquela geração, como é o caso da destruição de Jerusalém no ano 70 d.C.
Entretanto, cremos que no versículo 15, o Senhor estabelece um ponto chave para a compreensão do capítulo 24 de Mateus, pois ali Jesus dá o primeiro sinal concreto e localizável na história, que indicava a contagem regressiva para o fim, estando em perfeita conexão com os dados deixados por Daniel em seu livro. Jesus disse: "Quando pois virdes que a abominação da desolação, de que falou o profeta Daniel, está no lugar santo; quem lê, entenda" (Mateus 24:15).
Sem dúvidas, o Mestre direcionou naquele momento seus discípulos à leitura das profecias contidas no livro de Daniel que falam sobre a abominação desoladora. Quem lesse as profecias de Daniel a respeito da abominação da desolação entenderia exatamente o tempo que levaria entre esse evento (abominação da desolação) e o cumprimento da promessa!
Cremos que nada do que está revelado nas Escrituras é em vão. Há um propósito específico para tudo o que está inserido nas Escrituras, que é a Palavra do Eterno.
Conseqüentemente, entendemos que os preciosos dados revelados pelo Espírito a Daniel, serão importantes para aqueles que viverem os momentos próximos á abominação desoladora, ou seja, o momento da revelação do anticristo e começo da grande tribulação. Vejamos aquilo que Jesus nos insta a ler em Daniel a respeito da abominação desoladora, para que "entendamos": 
"...E desde o tempo em que o holocausto continuo for tirado, e estabelecida a abominação desoladora, haverá mil duzentos e noventa dias. Bem-aventurado é o que chega aos mil trezentos e noventa dias" (Daniel 12:11-12) 
A abominação da desolação é o gatilho que desencadeará a contagem regressiva para a segunda vinda de Jesus. Em Daniel 12:10 diz: "Muitos serão purificados, e embranquecidos, e provados; más os ímpios procederão impiamente, e nenhum dos ímpios entenderá, más os sábios entenderão". Logo após são oferecidos os dados referentes aos anos entre a abominação e o cumprimento de todas as coisas.
Fica claro então, que os sábios entenderão todas as conseqüências proféticas a partir do momento da abominação desoladora, entre elas a maior e mais maravilhosa de todas as conseqüências proféticas: a restauração de todas as coisas! (Atos 1:6-7).
Porém, apesar da possibilidade profética de cálculo para aqueles que virem a abominação da desolação e puderem calcular os dias a partir desse evento maligno, devemos tecer algumas considerações que nos fazem presumir a grande dificuldade que haverá para efetuar esse cálculo com precisão. 
1. Em Mateus 24:22, Jesus declara que os dias da grande tribulação serão abreviados. Cremos que neste versículo o Mestre usou uma expressão literal e não simplesmente figurativa.
O profeta Isaias, ao escrever sobre o dia do Senhor e os fenômenos que ocorreriam naquele dia, profetizou que a Terra se moverá do seu lugar (Isaias 13:13). Talvez isso seja causado por uma mudança brusca no eixo de rotação terrestre, causando uma grande diferença na cronometragem da duração de um dia.
2. Em determinado momento da grande tribulação, os homens já não verão mais o sol nem a lua (Mateus 24:29). Esse é o último grande sinal deixado por Cristo que antecederá a sua volta.
Com a impossibilidade de vislumbrar o sol e a lua, fato aliado à abreviação dos dias de uma forma não uniforme, se tornará praticamente impossível calcular através da simples observação a duração de um dia.
3. Em Daniel 7:25, o profeta declara que o anticristo cuidará em mudar os tempos e a lei. Provavelmente, a forma de contagem do tempo e os diversos calendários atualmente existentes sejam unificados pelo sistema da besta, dificultando mais uma vez possíveis cálculos no período tribulacional.
4. Durante a tribulação, os verdadeiros cristãos, ao não aceitarem dobrar-se ante o sistema da besta e ao não possuírem a sua marca de identificação, mesmo estando atentos aos sinais deixados por Cristo, terão enormes dificuldades em acompanhar os fatos internacionais e os últimos acontecimentos globais, pois terão que sobreviver em locais inóspitos e não terão acesso à mídia, que, sem dúvidas, estará sob o domínio e manipulação da besta.
5. O prazo de 1335 dias citado em Daniel 12:12 não se refere ao momento do arrebatamento da Igreja. Se formos coerentes com o contexto de Daniel, parece referir-se à restauração do reino de Israel, indicando o reinado de Cristo e da Igreja a começar pelo Milênio.
Cremos que esse momento começará quando o Senhor pousar Seus pés no Monte das Oliveiras e for Rei sobre toda a Terra (Zacarias 14:4-9). Entre o arrebatamento da Igreja, que ocorrerá num dia e hora não determinados, depois do cumprimento dos últimos sinais, logo após a grande tribulação (Mateus 24:29-31), e o pousar dos pés do Ungido sobre o Monte das Oliveiras, poderá transcorrer horas ou dias.
A Palavra não nos revela quantas horas ou dias levará. Porém, todos esses eventos ocorrerão a partir do momento em que aparecer o sinal do Senhor nos céus (Mateus 24:30), logo após a grande tribulação.
Por isso, com respeito à faculdade de saber o dia da volta do Senhor, não nos parece que deva ser a prioridade do servo do Eterno. A nossa prioridade deve ser estar preparados para essa volta maravilhosa e cientes de todos os sinais que antecederão sua volta.
Devemos estar preparados também para enfrentar a tribulação que se aproxima e para sermos perseguidos e colocados à margem de todo convívio social e mesmo assim guardar os mandamentos do Pai e manter o testemunho de Jesus até o fim.