
Muito se tem especulado através 
do tempo sobre a identidade da besta. Cada vez que se levanta algum personagem 
mal de influência mundial, como sucedeu com Benito Mussolini ou Adolf Hitler, 
muita gente tem proclamado: "o anticristo veio e com ele o fim do mundo". 
Supostamente, já sabemos em que terminaram tais afirmações.
Por 
 outra parte, escritores e produtores de cinema têm materializado suas 
fantásticas teorias em filmes de terror onde apresentam a besta como um monstro 
terrível que perseguirá aos habitantes da terra para marcá-los com o 666 na 
fronte ou na mão "O Despertar" por exemplo, apresenta a artimanha do demônio, 
Damián, como o anticristo.
O 
mundo religioso, do qual se esperaria maior unidade a respeito, não pôde estar 
de acordo quanto à identidade da besta: uns ensinam que a besta já veio na 
pessoa de Nero, Diocleciano ou Epífanes. Outros afirmam que a besta ainda não 
veio e quando se manifestar se apresentará como um governante de êxito, o qual, 
de repente, mudará e subjugará despoticamente o mundo instaurando seu trono em 
Israel. Curiosamente ambos, os preteristas como os futuristas dizem basear suas 
conclusões na Palavra de Deus. Quem tem razão? Como estarmos seguros? Não 
esqueçamos "que nenhuma profecia da Escritura é de interpretação privada", 
e que, é necessário que permitamos que ela mesma seja 
quem nos revele passo a passo o significado de seus 
símbolos.
No 
capítulo anterior vimos a conexão existente entre Apocalipse 13, Daniel 7 e 
Daniel 8. Abaixo os símbolos relatados nestes capítulos na ordem em que 
aparecem:
1. 
    Leão.
2. 
    Urso.
3. 
    Leopardo de quatro cabeças.
4. 
    a. Besta terrível de 10 chifres ou Dragão.
  
      b. Chifre pequeno ou Besta de cabeças e 10 chifres.
Vemos aqui quatro bestas (incluo 
uma "quinta" segundo foi visto no capítulo anterior) O que 
representam?
"Estes grandes  animais, que 
são quatro, são quatro reis, que se levantarão da terra . . . O 
quarto animal será o quarto reino na terra. . ." (Daniel 
7:17,23).
Primeiro se diz que estas bestas 
representam reis. Logo, o mesmo anjo explica que aqui a palavra  reis 
deve se entender por reinos. De qualquer maneira, a existência de um 
reino implica na existência de um rei ou uma sucessão de reis no mesmo trono. 
Isto revela que a Besta de Apocalipse 13 é apenas um símbolo, o qual é 
utilizado para representar um reino, uma potência 
mundial!
O 
fato de que Deus se utiliza de bestas ou animais selvagens para representar os 
reinos do mundo, não é de todo estranho, porque atualmente a grande maioria dos 
países do mundo identificam a si mesmos com animais, tais como leões, 
águias, serpentes ou dragões. Por exemplo: Alemanha, Áustria, Espanha, México, 
Polônia e Estados Unidos se identificam com a águia; Bélgica, Etiópia, 
Finlândia, Grã Bretanha, Índia, Noruega e Irã com o leão. Rússia com o urso e 
China com o dragão.
Sabendo agora de que nos falam 
Daniel e Apocalipse, só nos resta verificar quem são estes reinos e para isso 
usaremos a história e a mesma fonte da profecia.
1. Leão com asas de 
águia
Biblicamente há apenas uma nação 
que corresponda com a descrição dada nesse símbolo: Babilônia. A prova 
disto é que este símbolo é fusão de dois animais com os que Deus apresenta em 
outras passagens:
"Cordeiro desgarrado é Israel; os 
leões o afugentaram. O primeiro a devorá-lo foi o rei da Assíria; 
e, por último, Nabucodonosor, rei da Babilônia, quebro-lhe os 
ossos" (Jeremias 50:17).
"...Assim diz o Senhor Jeová; uma 
grande águia... veio ao Líbano e levou o mais alto ramo de um 
cedro. E arrancou a ponta mais alta dos ramos e a trouxe a uma terra de 
mercancia; na cidade de mercadores a pôs. Dize, agora, à casa rebelde: Não 
sabeis o que significam estas coisas? Dize: Eis que veio o rei de 
Babilônia a Jerusalém, e tomou o seu rei e os seus príncipes, 
e os levou consigo para Babilônia" (Ezequiel 17:3,4,12).
O 
profeta Daniel confirma a aplicação anterior ao revelar em outra profecia, que o 
primeiro dos quatro reinos(representado ali por metais no lugar de animais), é 
Babilônia.
"...Tu 
[Nabucodonosor, rei de Babilônia] és a cabeça de ouro. E, depois 
de ti, levantar-se-á outro reino [de prata] inferior ao teu, e um 
terceiro reino, de metal[bronze], o qual terá domínio sobre toda a 
terra. E o quarto reino será forte como ferro; pois, como o ferro esmiúça 
e quebra tudo, como o ferro quebra todas as coisas, ele esmiuçará e quebrará" 
 (Daniel 2:38-40; 1:1).

Que fala dos mesmos quatro reinos de Daniel 7 é evidente, 
porque as características, em especial as do quarto reino são idênticas, por 
exemplo, em Daniel 7 o quarto animal tem dentes de ferro com os quais devora e 
despedaça (7:7). Em Daniel 2 o quarto reino também é forte como o ferro, 
 esmiuça quebra tudo (2:40). Esta comparação é útil porque confirma que 
Babilonia é o primeiro destes reinos que governam em seqüência.  O império 
Babilônico governou do ano 605 a.C. até o ano 539 a.C. como revela o texto 
anterior, o profeta Daniel foi cidadão daquele império. (La fotografía muestra 
las ruinas de los Jardines colgantes de Babilonia).
2. Urso com uma costela mais 
alta que a outra

"Continuei olhando, e eis aqui o 
segundo animal, semelhante a um urso, o qual se levantou de um lado, tendo na 
boca três costelas entre seus dentes " (Daniel 7:5).
O 
reino aqui representado é um reino composto por duas potências aliadas: 
Os Medos e os Persas. Como sabemos? Porque o mesmo profeta, em ocasião da queda 
do reino de Babilônia, declarou:
"...Dividido foi o teu reino e 
deu-se aos Medos e aos Persas" (Daniel 5:28).
Outra pista encontramos no capítulo 
8 de Daniel, onde este império é representado por um carneiro.
"E 
levantei meus olhos e vi, e eis que um carneiro estava diante do rio, o 
qual tinha duas pontas; e as duas pontas eram altas, mas uma era mais 
alta que a outra... Aquele carneiro que viste com duas pontas são os reis da 
Média e da Pérsia" (Daniel 8:3,20).
O 
texto diz que o carneiro que representa a Medo-Pérsia tem dois chifres e 
"um" deles é "mais" alto que o outro, onde o mais alto representa aos Persas e o 
mais baixo representa os Medos. O fato de que este desnível esteja 
presente no urso de Daniel 7:5, estabelece e confirma que os Medos e os Persas 
unidos, é o reino que a profecia falava. A história confirma o 
cumprimento exato das palavras de Daniel:
A 
Medo-Pérsia governou de 539 a.C. até 331 a.C. (La fotografía muestra la famosa 
puerta de Jerjes en Persia).
3. Leopardo de quatro 
cabeças

"Depois disso, eu continuei olhando, e 
eis aqui outro, semelhante a um leopardo...tinha também esse animal quatro 
cabeças, e lhe foi dado domínio" (Daniel 7:6).
En 
la misma visión donde Daniel vio al carnero representando a Medopersia, se le 
reveló mediante otro símbolo, quién habría de sucederle en el 
poder:
"Mientras yo consideraba esto, 
un macho cabrío... vino hasta el carnero de dos cuernos... y corrió 
contra él con la furia de su fuerza... y lo hirió, y le quebró sus dos 
cuernos... En cuanto al carnero que viste, que tenía dos cuernos: estos son los 
reyes de Media y de Persia. El macho cabrío es el rey de 
Grecia..." (Daniel 8:3-7; 19-22).
O 
registro bíblico é contundente: o reino que subiu ao poder depois da queda da 
Medo-Pérsia foi a Grécia. Portanto, o leopardo de quatro cabeças de Daniel 7 
representa, sem espaço para dúvidas, o império grego. O cumprimento desta 
profecia tem sido confirmado pela história:
"Alexandre Magno [o rei da 
Grécia] ...venceu o poderoso exército de Dario (331) além do Tigre 
e penetrou no coração do Império Persa".
Embora tenhamos identificado este 
símbolo e sabermos que este leopardo representa a Grécia, não podemos passar por 
alto que ele tem quatro cabeças. O que representam estes 
símbolos?
"Aqui há sentido, que tem 
sabedoria. As sete cabeças são... também sete 
reis..." (Apocalipse 17:9,10).
Estas quatro cabeças representam 
então quatro reis ou quatro reinos que haveriam de surgir na Grécia. Segundo a 
profecia paralela de Daniel 8, estes quatro reinos haveriam de surgir depois 
que seu primeiro rei fosse quebrantado:
"...e aquele bode tinha uma 
ponta notável entre os olhos. E o bode se engrandeceu grande maneira; mas, 
estando na sua maior força, aquela grande ponta foi quebrada; e subiram no 
seu lugar quatro também notáveis... O ter sido quebrada, 
levantando-se quatro em lugar dela, significa que quatro reinos se 
levantarão da mesma nação, mas não com a força dela" (Daniel 
8:5,8,21,22).
Como vimos anteriormente, o 
primeiro rei da Grécia, foi Alexandre Magno. A profecia assegura que ao ele 
morrer, quatro reis ou quatro reinos haveriam de levantar-se dessa mesma 
nação, profecia que também se cumpriu de forma assombrosa:
O 
Império Grego governou do ano 331 a.C. até o ano 168 a.C. (La fotografía muestra 
las Murallas del templo de Apolo en Corinto, Grecia).
Analisando as profecias pudemos 
comprovar que antes de sua  aparição, o registro bíblico assegura que outras 
bestas haviam governado, das quais, três foram plenamente 
identificadas:
1.     Leão 
              Babilônia           (605 a.C.-539 a.C.)
2. 
    Urso               Medo Pérsia      (539 a.C.-331 a.C.)
3.     Leopardo 
       Grécia                (331 a.C.-168 a.C.)
Apesar do significativo avanço que 
conseguimos, ainda nos falta muita história por ler para chegar até nossos dias. 
Esta seção se encarregará de revelar a identidade do mais terrível e perigoso 
reino da antiguidade: o animal de dez chifres.
Animal terrível de dez 
chifres

"Depois disto, eu continuava olhando nas visões da 
noite, e eis aqui o quarto animal, terrível e espantoso, e muito forte, o 
qual tinha dentes grandes de ferro; ele devorava, e fazia em pedaços, e pisava 
aos pés o que sobejava; era diferente de todos os animais que apareceram antes 
dele, e tinha dez pontas... O quarto animal será o quarto reino na terra, o 
qual será diferente de todos os reinos; e devorará toda a terra, e a pisará aos 
pés, e a fará em pedaços" (Daniel 7:7,23).
Qual será este reino? Os 
historiadores afirmam que quem conquistou e subordinou aos generais que herdaram 
o império de Alexandre Magno, foi Roma:
"Roma declarou guerra  ao 
imperador Seleucida [Seleuco, o mais forte dos generais que sucederam 
Alexandre Magno], que desde a Ásia Menor havia se dirigido à Grécia. Os 
romanos obrigaram-lhe abandonar a Grécia e a Ásia Menor [território de 
Lísimaco], o fizeram pagar uma grande quantidade de títulos de 
indenização... Pouco depois, em 168 a.C. um ultimato romano impediu aos 
Seleucidas invadir o Egito[território de Tolomeu], país que se converteu 
em protetorado romano... Com províncias em três continentes, 
Europa, África e Ásia, a república Romana, antes obscura, alcançou então a 
supremacia do mundo antigo".
Daniel descreve Roma como 
"espantosa, terrível e muito  forte". A crueldade deste império se mostra na 
maneira em que tratou Jesus Cristo, que sem haver cometido delito algum, foi 
ferido, golpeado e condenado à mais degradante das mortes.
"E 
logo os soldados do governador, conduzindo Jesus à audiência, reuniram junto 
dele toda a corte. E, despindo-o, o cobriram com uma capa de escarlate. 
E, tecendo uma coroa de espinhos, puseram-lhe na cabeça e, em sua mão 
direita, uma cana; e, ajoelhando diante dele, o escarneciam, dizendo: 
Salve, Rei dos judeus! E, cuspindo nele, tiraram-lhe a cana e 
batiam-lhe com ela na cabeça. E, depois de o haverem escarnecido, 
tiraram-lhe a capa, vestiram-lhe as suas vestes e o levaram para ser 
crucificado"(Mateus 27:27-31).
A atitude 
desumana de Roma perante Jesus e o povo da promessa, durou enquanto o império 
existiu. A história nos diz que os romanos foram os autores do terrível massacre 
de Jerusalém (70 d.C.), o qual deixou um saldo de 1.100.000 de homens 
mortos. Por outra parte, entre os 
anos de 64 e 313 d.C., Nero, Domiciano, Trajano, Aurélio, Severo, Máximo, Décio, 
Valeriano, Aureliano e Dioclesiano, se encarregaram de decretar as mais ferozes 
perseguições das que se tem conhecimento contra os cristãos. Milhares deles morreram despedaçados pelos leões no circo romano 
e outros milhares mais desfaleceram entre terríveis sofrimentos nas máquinas de 
tortura. Tudo isto porque se negavam a reconhecer o imperador como deus e 
recusavam render culto ao sol e aos deuses egípcios.
 Era um tempo em que a vida tinha pouco 
valor e a intolerância religiosa crescia em cada recanto do vasto 
império.
No 
capítulo 2 vimos que a Escritura afirma que o quarto animal de Daniel 7 e o 
dragão do Apocalipse são símbolos de um mesmo reino. Portanto o dragão deve 
representar também ao Império Romano. A prova disto, encontramos no capítulo 12 
de Apocalipse:
"... E o dragão parou diante da 
mulher que havia de dar à luz, para que, dando ela à luz, lhe tragasse o filho. 
E deu à luz um filho homem que há de reger todas as nações com vara de 
ferro; e o seu filho foi arrebatado para Deus e para o seu trono" (Apocalipse 
12:4-5).

O "filho homem" do qual  está falando esta profecia é o 
Senhor Jesus Cristo, que ao nascer foi mandado ser morto pelo rei Herodes; e posteriormente "arrebatado para Deus e 
para o seu trono." O fato de que Herodes, o rei da Judéia, 
fora governante e representante do Império Romano, confirma que  o dragão 
também é símbolo deste temível império.
 Roma governou do ano 168 a.C. até 476 a.C. (La 
fotografía muestra el Colosseum de Roma).
Os dez 
chifres
A 
profecia mostra que o quarto animal tinha dez chifres (vers. 7). O que isto 
significa? Deixemos que a Bíblia nos explique:
"E, 
quanto aos dez chifres, daquele mesmo reino se levantarão dez reis..." (Daniel 
7:24).
Já 
sabemos  que a palavra reis se usa na profecia da mesma maneira que nós usamos a 
palavra reinos. 
 Portanto, isto indica que Roma haveria de 
dividir da mesma maneira que a Grécia se dividiu. A história 
registra  que desde 378 a.C. várias tribos - muitas quais não prosperaram, 
desapareceram ou se uniram a outras - invadiram o Império Romano. Destas, as que 
mais se destacaram foram estas:
Visigodos,  Vândalos, Ostrogodos, 
Lombardos, Francos, Burgúndios, Suevos, Anlosaxões, Germanos e 
Hérulos.
Estas dez tribos bárbaras (como o 
próprio nome diz) são o fundamento das nações Européias da atualidade e são 
os dez chifres que surgiram da quarta besta. Os historiadores afirmam que a 
divisão do Império Romano foi uma realidade no ano 476 d.C.: 
É 
importante ressaltar que estas tribos bárbaras na realidade não foram reinos 
independentes de Roma, mas que fizeram parte dela. Isto demonstra de fato 
que os chifres estavam na cabeça do quarto animal e não separados dela. A 
história confirma:
"A 
extinção do poder romano e o colapso de suas estruturas políticas não 
significaram o fim de sua cultura nem o desaparecimento de suas formas de 
vida... Quando os laços políticos com Roma se romperam por causa das invasões 
bárbaras, aqueles territórios retomaram sua existência independente, mas as 
antigas influências culturais permaneciam nos costumes e crenças, nas leis e nas 
instituições". 
Roma segue viva, mas de uma 
forma diferente! As crenças religiosas, as leis e os costumes romanos, 
foram aceitos e assimilados. A mudança consistiu somente na divisão de 
território e no aumento do número de seus governantes.
A 
divisão do Império Romano foi concretizada no ano 476 d.C. O que haveria de 
acontecer depois?
Chifre 
pequeno

"Estando eu a considerar as pontas, eis que entre 
elas subiu outra ponta pequena, diante da qual três das pontas 
primeiras foram arrancadas; e eis que nesta ponta havia olhos, como olhos de 
homem, e uma boca que falava grandiosamente. E, quanto às dez pontas, daquele 
mesmo reino se levantarão dez reis; e depois deles se levantará outro, o 
qual será diferente dos primeiros e abaterá a três reis" (Daniel 
7:8,24).
A 
identidade do chifre pequeno é na realidade a mais fácil de deduzir, pois a 
Bíblia proporciona mais informações acerca dele do que todas as bestas 
anteriores juntas. Ainda que já as tenhamos mencionado no capítulo 2 deste 
livro, se faz necessário expô-las de maneira mais clara afim de que você tire 
as suas próprias conclusões e o identifique com plena 
segurança:
Surge na antiga Europa 
Ocidental: Levando em conta que os dez chifres na besta representam as dez 
nações em que se dividiu o Império Romano e que estas são o fundamento dos 
países europeus da atualidade, podemos concluir que o chifre pequeno, que saiu 
"dentre eles", 
 deve surgir na antiga Europa 
Ocidental.
Tira e coloca reis: O chifre 
pequeno pensa que pode "mudar os tempos",  fato que segundo Daniel, é obra 
exclusiva de Deus, pois somente ele pode tirar e pôr reis segundo a sua 
vontade.
O 
reino aqui representado, em seu intento de exercer o direito divino de dirigir o 
curso da história humana, haveria de se distinguir por ter o poder suficiente 
para tirar ou nomear reis.
Pequeno no começo e com o tempo 
torna-se maior que os outros: O surgimento deste poder foi gradual e 
não espontâneo. Quando surgiu entre os países da Europa a profecia o descreve 
como "pequeno". Contudo, mais adiante Daniel chegou a vê-lo "maior que seus 
companheiros".
 Cresceu de tal forma que o Apocalipse o apresenta não 
como um chifre, mas como um grande reino, uma besta colossal que 
finalmente chegaria a governar o mundo inteiro.
Caiu e se recuperou: Depois 
de terminados os 1260 anos, a besta é levada em cativeiro onde recebe uma ferida 
mortal. Algum tempo depois volta a viver: "a besta que foi ferida de espada e 
reviveu". 
 Podemos concluir então que este reino tem duas 
fases de grande poder através da história, separados por um período de 
inatividade.
Governa em nossos dias: 
Depois de descrever a queda e ressurreição da besta, a profecia revela que 
finalmente convocará a seus aliados e seus exércitos para lutar contra o 
Cordeiro e seus exércitos. Como resultado desta guerra, a besta será jogada no 
lago que arde com fogo e enxofre onde  será destruída para sempre. A Bíblia declara que esse fogo será 
literal e cairá em ocasião do fim do mundo, quando Jesus regressar para 
dar a cada um conforme as suas obras. 
 Podemos concluir então que este poder governa desde a 
Idade Média e se estende até o fim do mundo. O mundo ainda não foi destruído 
por fogo, portanto, este poder deve estar governando em nossos 
dias.
Professa ter o poder de perdoar 
pecados e ser igual a Deus: Este poder político - religioso fala 
blasfêmias contra Deus. A Bíblia ensina que um homem 
blasfema, quando se faz igual a Deus ou quando pretende perdoar os pecados 
cometidos contra ele. 
 Portanto, este poder deve ter dito ter a autoridade 
de perdoar pecados e professar ser como Deus aqui na 
Terra.
Para identificar este reino é 
necessário fazer uma breve revisão das características anteriormente citadas: As 
letras do nome do homem que governa este reino somam seiscentos e sessenta e 
seis. Surgiu por volta do ano 476 d.C. em um local muito povoado, 
especificamente, na antiga Europa Ocidental. Seu crescimento foi aumentando até 
que chegou a derrubar três das dez tribos bárbaras e dominar totalmente as 
demais a tal ponto que pôde pôr e depor reis à sua escolha. Depois de alcançar o 
auge de seu poder, este reino caiu perdendo a liderança política que havia 
ostentado durante mil duzentos e sessenta anos. Ao passar do tempo, sua ferida 
mortal foi sarada, e está atualmente tratando de alcançar a autoridade suprema 
sobre o mundo. Não é apenas um poder político, é também um poder 
religioso. Durante sua primeira fase intentou usurpar o lugar de Deus, 
adulterando sua Lei e professando ter a autoridade para perdoar pecados. Todos 
os que se revelaram contra  foram perseguidos e assassinados. Este império 
político - religioso é romano.
Conclusões:













