terça-feira, 21 de novembro de 2023

O empoderamento da mulher e a desconstrução da masculinidade

 Ambos têm um papel vital a desempenhar na construção de famílias saudáveis, sociedades fortes e no plano de Deus para a humanidade.

Ao criar o homem e a mulher, Deus colocou em cada um deles qualidades distintas. O homem tem qualidades que expressam sua liderança, seu senso de responsabilidade e virilidade. Enquanto a mulher tem qualidades que expressam seu afeto, cuidado e amparo.

Precisamos refletir a respeito do papel tanto do feminino quanto do masculino de acordo com a Bíblia. Sobretudo, precisamos chamar a atenção para o empoderamento da mulher e a desconstrução da masculinidade, conforme os desígnios de Deus.

Nesse sentido, devemos lembrar que, de acordo com a Palavra de Deus, os papéis tanto do homem como da mulher são definidos pelo planejamento divino, a concepção biológica e a importância de cada indivíduo na construção da primeira instituição divina: a família.

Logo, precisamos entender que a masculinidade bíblica é fruto da criação divina, cujo objetivo é torná-lo provedor, protetor e líder familiar, conduzindo os demais membros para um futuro abençoado em Deus.

Por outro lado, a mulher tem seu papel determinado, sendo caracterizado pela nutrição, cuidado e aconselhamento, servindo como ajudadora do homem. Foi Deus quem disse em Gênesis 2:18: “Não é bom que o homem esteja só; farei para ele alguém que o auxilie e lhe corresponda.”

Portanto, a atual crise de identidade, com a erosão dos papéis fundamentados por Deus, visa desconstruir o padrão saudável determinado desde a criação. Principalmente com a desconstrução do feminino e o enfraquecimento da figura masculina, negligenciando suas responsabilidades.

Vemos que há um forte ataque contra a imagem bíblica do homem e da mulher. O movimento progressista busca corromper os valores e desconstruir os padrões milenares que conduziram a sociedade até aqui. Sabemos que esses movimentos são inspirados por Satanás. Portanto, é importante debatermos a respeito dos impactos que esses ataques têm causado na sociedade.

O progressismo busca corromper os padrões bíblicos, atacando a cultura judaico-cristã em uma guerra cultural implacável. Assim, os papéis dos indivíduos são questionados, tanto o homem como a mulher viraram alvo desses ataques. Mas sabemos que há um modelo de feminilidade e masculinidade a ser observado.

É importante lembrar que Deus é o criador de todas as coisas, tanto nos céus como na terra e no mar (Gênesis 1:1Atos 4:24). Além disso, Deus criou o homem e a mulher, ou seja, criou o ser humano distinto pelo sexo: macho e fêmea (Gênesis 1:27). As diferenças têm como objetivo a união conjugal e o bom desempenho dos papéis.

A erosão desses papéis consiste na desconstrução do feminino e do masculino. A feminilidade está sendo atacada pelo ódio e desrespeito à liderança do homem, bem como pela falta de atenção ao seu papel único e genuíno: o de gerar filhos. Isso faz com que a apologia ao aborto seja enaltecida ou a disputa por espaços ultrapasse a busca por igualdade e alcance o revanchismo. O homem também sofre com essa desconstrução, tanto do ponto de vista sexual como da sua identidade. O modelo bíblico da masculinidade vem sendo abandonado, formando homens — se é que podemos chamá-los assim! — irresponsáveis, frágeis e pouco viris, incapazes de prover e proteger a família. Além disso, essa crise faz com que os homens sejam incapazes de exercer liderança.

Com isso em mente, precisamos buscar o restabelecimento dos padrões bíblicos de feminilidade e masculinidade, não apenas como um retorno ao passado, mas como uma resposta firme aos desafios do presente. É fundamental reconhecer que a verdadeira força da masculinidade e a autêntica beleza da feminilidade não são opostas, mas complementares. Ambos têm um papel vital a desempenhar na construção de famílias saudáveis, sociedades fortes e na promoção do plano de Deus para a humanidade.

Em meio a um mundo que constantemente questiona e rejeita os princípios divinos, é nossa responsabilidade como cristãos defender esses valores essenciais, promovendo uma visão equilibrada e harmoniosa destes papéis, conforme delineadas na Bíblia.

Portanto, ao enfrentar as influências da cultura moderna, devemos nos voltar para a Palavra de Deus como nossa bússola, seguindo os padrões que Ele estabeleceu para a masculinidade e feminilidade. Somente assim poderemos restaurar um entendimento saudável de nossas identidades, promovendo a dignidade e o propósito com os quais fomos criados, e contribuindo para a construção de um mundo mais alinhado com os planos de Deus.


Por s

Pastor da catedral da Assembleia de Deus em Cabo Frio, casado com Michelle Gonçalves, formado em direito, filosofia e teologia.

Retirado do site: https://www.gospelprime.com.br/o-empoderamento-da-mulher-e-a-desconstrucao-da-masculinidade/

domingo, 19 de novembro de 2023

Globalismo e o Futuro Ditador Mundial: Reformando os governos das nações

 

Jeff Kinley

A reforma e o realinhamento dos governos das nações é um dos elementos essenciais da estratégia de Satanás. Há evidências de movimentações em direção a esse objetivo hoje?

Há milhares de anos Satanás deseja realizar seu tríplice objetivo original: ser Deus, governar a terra e ser adorado por toda a humanidade. Mas, para que isso aconteça, o mundo precisa ser fundamentalmente mudado. Satanás deve remodelá-lo e recriá-lo à sua própria imagem. Isso requer quatro elementos essenciais em sua estratégia: (1) reformar os governos das nações; (2) enganar o coração da humanidade; (3) preparar e posicionar seu homem do pecado; e (4) remover a influência da igreja.

Cada um desses quatro pilares proféticos é baseado em uma crise. Vamos examinar o que as Escrituras dizem sobre como cada um deles será cumprido e quais pistas contemporâneas indicam que eles estão atualmente em formação.

Reformar e realinhar os governos das nações

Os capítulos 2 e 7 de Daniel falam de um Império Romano revivido (também refletido em Apocalipse 13 e 17). Essa aliança de dez reis provavelmente será representativa das nações europeias e ocidentais mais poderosas nos últimos dias. Tenha em mente que reinos e países podem ser paralisados em questão de semanas ou meses devido a guerras, colapso econômico, exércitos invasores ou por meio de juízos divinos.

As Escrituras não especificam quem serão esses dez reis, nem como serão seus reinos. Presumivelmente, eles incluirão nações existentes, alianças/conglomerados de governos pré-existentes ou mesmo alianças multinacionais recém-formadas. Um rei pode representar muitas nações. É até possível que a atual União Europeia seja representada como um reino por seu presidente. Mais uma vez, as Escrituras não preenchem os espaços em branco para nós nesse caso.

Cada uma dessas futuras nações poderia representar muitos países/regiões. Historiadores e teólogos concordam que a outrora poderosa Roma poderia ser revivida como uma confederação de dez nações. No que podemos confiar é no fato de que haverá um governo mundial unificado formado na tribulação. Há evidências de movimentações em direção a esse objetivo hoje?

O passado prenuncia o futuro

Em 10 de janeiro de 1920, a Liga das Nações foi formada como a primeira organização intergovernamental mundial. Originariamente destinada a abranger 32 nações, seu objetivo era evitar outra guerra mundial por meio do desarmamento, da segurança coletiva e do diálogo intergovernamental. O presidente estadunidense Woodrow Wilson ganhou o Prêmio Nobel por seu papel como o principal arquiteto da Liga.

Contudo, o senado dos Estados Unidos se recusou a se juntar à Liga por preocupação com a soberania americana. Sabemos que a Liga das Nações não foi capaz de evitar outra guerra global. Adolf Hitler, aspirando conquistar a Europa e depois o globo, mergulhou a humanidade em outra guerra mundial. Curiosamente, o plano de Hitler incluía um Reich (reino ou império) de mil anos, falsificando o futuro reinado milenar de Jesus Cristo. O Holocausto que ele infligiu aos judeus foi um prelúdio sinistro de Apocalipse 12 – representando a tentativa de Satanás de iniciar prematuramente a tribulação e seu reinado na terra.

Após o fim da guerra, em 1945, Winston Churchill defendeu a formação dos “Estados Unidos da Europa” – sua visão para o futuro da Europa e da paz mundial. Em 1957, França, Alemanha Ocidental, Itália, Holanda, Bélgica e Luxemburgo assinaram o “Tratado de Roma”, estabelecendo a Comunidade Econômica Europeia (CEE), ou Mercado Comum Europeu. O que hoje é conhecido como União Europeia tem atualmente 27 nações.

Além disso, as Nações Unidas se tornaram uma burocracia inchada e presuntuosa que busca expandir seu poder sobre cada nação e indivíduo no mundo.

Nunca desperdice uma crise

Quando a pandemia do coronavírus chegou, atuais e ex-líderes mundiais fizeram apelos por um sistema de governança global. Tony Blair, Gordon Brown e o ex-secretário-geral da ONU Ban Ki-moon pediram a união de esforços das nações do G-20, da ONU, do Fundo Monetário Internacional e do Banco Mundial para garantir “direitos humanos, solidariedade e justiça”, estimulando nossa “responsabilidade compartilhada como cidadãos globais”.

Atualmente, Ban é vice-presidente de The Elders, um grupo independente de líderes internacionais que “trabalham juntos pela paz, justiça e direitos humanos”. Entre seus planos globais estão a cooperação multilateral entre as nações, a paz, a cobertura universal de saúde e o combate às mudanças climáticas, em direção à “justiça para todos”.

Um personagem relativamente novo no cenário global se juntou a essa mistura. Klaus Schwab, fundador do Fórum Econômico Mundial, reúne elites globais todos os anos desde 1971 na relativamente obscura cidade de Davos, na Suíça. Durante a crise da Covid-19, Schwab disse: “A pandemia representa uma rara, mas estreita janela de oportunidade para refletir, reimaginar e redefinir nosso mundo”.

Outros líderes religiosos e globalistas comentaram no passado:

– Cada um de nós está evoluindo em direção à divindade. Creio que o messias que esperamos, que todos nós sem dúvida esperamos, é o cristo universal; ou seja, o cristo da evolução. – Teilhard de Chardin, padre jesuíta francês, filósofo, paleontólogo, evolucionista.

– Temos de passar o mais rápido possível para um governo mundial, uma religião mundial, sob um líder mundial único. Na hora de sua escolha, o supremo absoluto tocará seu próprio sino de vitória aqui na terra através do coração amoroso e servidor das Nações Unidas. – Robert Muller, ex-secretário-geral adjunto das Nações Unidas, proponente da “Constituição Global”.

Então, que catalisador poderia catapultar as nações do mundo para um acordo tão unificado? Que emergência global ou situação planetária seria tão grave, tão aguda, tão devastadora e tão impactante que motivaria os líderes das nações a deixarem de lado suas diferenças e conflitos passados? O que os levaria a essencialmente dissolver suas fronteiras, entrelaçando a economia global e atividades comuns para se tornarem um só? O que, ou quem, os unirá?

A resposta à pandemia foi um prenúncio do que está por vir. Sua verdadeira agenda, de acordo com o Fórum Econômico Mundial e o Fundo Monetário Internacional, é a mudança climática, a igualdade econômica e a justiça social. Como isso se parece na prática? Envolve essencialmente adorar o planeta e destruir o capitalismo em favor do socialismo, afastando o sistema de fé judaico-cristão que ficaria em seu caminho.

Essas são apenas questões superficiais que mascaram uma agenda ainda mais profunda, encontrada em Salmos 2.1-6:

“Por que se enfurecem as nações e os povos imaginam coisas vãs? Os reis da terra se levantam, e as autoridades conspiram contra o Senhor e contra o seu Ungido, dizendo: ‘Vamos romper os seus laços e sacudir de nós as suas algemas.’ Aquele que habita nos céus dá risada; o Senhor zomba deles. Na sua ira, a seu tempo, lhes falará e no seu furor os deixará apavorados, dizendo: ‘Eu constituí o meu Rei sobre o meu santo monte Sião’.”

Publicado originariamente em https://harbingersdaily.com/globalism-and-the-coming-world-dictator-reforming-the-governments-of-the-nations/.

domingo, 5 de novembro de 2023

Por que os acontecimentos em Israel apontam para profecias bíblicas?

 Cenário geopolítico mundial se alinha para o cumprimento das profecias bíblicas.

A nação de Israel é frequentemente apontada como “o relógio de Deus” e, a cada novo acontecimento na Terra Santa, o relógio escatológico parece avançar para o Fim dos Tempos.

Escatologia é uma parte da teologia que trata dos últimos eventos na história do mundo ou do destino final da humanidade.

Enquanto o cenário geopolítico mundial se alinha para o cumprimento das profecias bíblicas, os acontecimentos em Israel se somam aos relatos da Palavra de Deus.

O profeta Daniel diz que nos últimos dias um acordo de paz será feito com Israel: “E ele firmará aliança com muitos por uma semana; e na metade da semana fará cessar o sacrifício e a oblação; e sobre a asa das abominações virá o assolador, e isso até à consumação; e o que está determinado será derramado sobre o assolador” (Daniel 9:27), certamente esse acordo inclui o conflito com os palestinos.

Os relatos bíblicos dão o destino do futuro de Israel, pelo fato de esse povo fazer parte de uma promessa de Deus a Abraão e, por isso, tem sido preservado ao longo do tempo.

Nesse sentido, o futuro de Israel está ligado as profecias, o que também inclui a volta de Jesus Cristo, conforme relatou em Mateus 24, além de estar centralizada na cidade de Jerusalém e no povo judeu (Daniel 9:24).

Essa profecia teve seu cumprimento no ano 70 d.C. com a invasão romana liderada pelo general Tito contra a Judeia. A cidade de Jerusalém foi invadida e destruída, o Templo saqueado e queimado e grande parte do povo judeu foi dispersado pelas nações.

Ao longo da história do povo judeu na diáspora, inclusive a criação do Estado de Israel, em 14 de maio de 1948, o que aconteceu, e tudo mais que venha a acontecer com Israel, pode ser relacionado com as profecias bíblicas.

Paz em Israel

Ao mesmo tempo, em que oram pela paz em Israel, seguindo um mandamento bíblico que diz que devemos “orar pela paz” (Jeremias 29:7-9), essa paz eminente aponta para o surgimento de uma figura terrível, o anticristo.

Em Daniel 9:27, ao abordar as “70 Semanas de Daniel” (Daniel9:24), o pronome “ele” diz respeito ao “príncipe que há de vir”, conhecido no Novo Testamento como o anticristo: “e ele firmará aliança com muitos por uma semana”, uma referência ao povo judeu (Daniel 9:24).

Soma-se a profecia de Daniel as palavras do apóstolo Paulo: “Pois que, quando disserem: Há paz e segurança, então lhes sobrevirá repentina destruição, como as dores de parto àquela que está grávida, e de modo nenhum escaparão” (1 Tessalonicenses 5:3).

Nesta interpretação da escatologia cristã, os acontecimentos em Israel e o clamor por paz são claramente um preparativo para que surja a figura do anticristo. O anticristo também deverá acordar a reconstrução do Templo, o Terceiro Templo.

Ao final, a profecia também aponta para um rompimento deste acordo de paz e um ataque de nações contra Israel, que estará cercada em Jerusalém pelos exércitos do anticristo, quando clamarão por salvação.

A nação de Israel é frequentemente apontada como “o relógio de Deus” e, a cada novo acontecimento na Terra Santa, o relógio escatológico parece avançar para o Fim dos Tempos.

Escatologia é uma parte da teologia que trata dos últimos eventos na história do mundo ou do destino final da humanidade.

Enquanto o cenário geopolítico mundial se alinha para o cumprimento das profecias bíblicas, os acontecimentos em Israel se somam aos relatos da Palavra de Deus.

O profeta Daniel diz que nos últimos dias um acordo de paz será feito com Israel: “E ele firmará aliança com muitos por uma semana; e na metade da semana fará cessar o sacrifício e a oblação; e sobre a asa das abominações virá o assolador, e isso até à consumação; e o que está determinado será derramado sobre o assolador” (Daniel 9:27), certamente esse acordo inclui o conflito com os palestinos.

Os relatos bíblicos dão o destino do futuro de Israel, pelo fato de esse povo fazer parte de uma promessas de Deus a Abraão e, por isso, tem sido preservado ao longo do tempo.

Nesse sentido, o futuro de Israel está ligado as profecias, o que também inclui a volta de Jesus Cristo, conforme relatou em Mateus 24, além de estar centralizada na cidade de Jerusalém e no povo judeu (Daniel 9:24).

Essa profecia teve seu cumprimento no ano 70 d.C. com a invasão romana liderada pelo general Tito contra a Judéia. A cidade de Jerusalém foi invadida e destruída, o Templo saqueado e queimado e grande parte do povo judeu foi dispersado pelas nações.

Ao longo da história do povo judeu na diáspora, inclusive a criação do Estado de Israel, em 14 de maio de 1948, o que aconteceu, e tudo mais que venha a acontecer com Israel, pode ser relacionado com as profecias bíblicas.

Paz em Israel

Ao mesmo tempo em que oram pela paz em Israel, seguindo um mandamento bíblico que diz que devemos “orar pela paz” (Jeremias 29:7-9), essa paz eminente aponta para o surgimento de uma figura terrível, o anticristo.

Em Daniel 9:27, ao abordar as “70 Semanas de Daniel” (Daniel9:24), o pronome “ele” diz respeito ao “príncipe que há de vir”, conhecido no Novo Testamento como o anticristo: “e ele firmará aliança com muitos por uma semana”, uma referência ao povo judeu (Daniel 9:24).

Soma-se a profecia de Daniel as palavras do apóstolo Paulo: “Pois que, quando disserem: Há paz e segurança, então lhes sobrevirá repentina destruição, como as dores de parto àquela que está grávida, e de modo nenhum escaparão” (1 Tessalonicenses 5:3).

Nesta interpretação da escatologia cristã, os acontecimentos em Israel e o clamor por paz são claramente um preparativo para que surja a figura do anticristo. O anticristo também deverá acordar a reconstrução do Templo, o Terceiro Templo.

Ao final, a profecia também aponta para um rompimento deste acordo de paz e um ataque de nações contra Israel, que estará cercada em Jerusalém pelos exércitos do anticristo, quando clamarão por salvação.

É neste momento que o Senhor Jesus voltará para Israel conforme a promessa (Atos 1:9-12), pisará no Monte das Oliveiras que se partirá ao meio e os judeus contemplarão a Jesus “a quem traspassaram; e prantearão sobre ele, como quem se pranteia pelo filho unigênito; e chorarão amargamente por ele, como se chora amargamente pelo primogênito” (Zacarias 14.4; 12:10; Apocalipse 1:7).

Fonte: https://www.gospelprime.com.br/por-que-os-acontecimentos-em-israel-apontam-para-profecias-biblicas/


China lança “Centro de Pesquisas do Pensamento” para influenciar o mundo

 China estabelece “Pensamento de Xi Jinping sobre a Cultura” para ampliar sua influência ideológica.

Recentemente, em Pequim, surgiu o Centro de Pesquisa sobre o “Pensamento de Xi Jinping sobre a Cultura”, uma nova instituição vista pelo Partido Comunista Chinês (PCCh) como desempenhando um papel crucial no futuro. Isso coincidiu com a realização de uma rara Conferência Nacional sobre Propaganda, Ideologia e Cultura, presidida por Xi Jinping.

De acordo com Bitter Winter, a relevância dessas conferências é evidenciada pelo fato de apenas duas delas terem ocorrido nos últimos dez anos, delineando estratégias de longo prazo tanto para a propaganda doméstica quanto internacional. O objetivo principal foi promover o novo “Pensamento de Xi Jinping sobre a Cultura”, destacando-o como um presente não apenas para a China, mas para o mundo.

Sendo assim, essa conferência foi estrategicamente agendada antes do Terceiro Fórum do Cinturão e Rota em Pequim, onde Vladimir Putin se juntou a Xi Jinping como principal orador. O Centro de Pesquisa, embora composto por acadêmicos, é claramente parte do sistema de propaganda do PCCh.

Segundo Deng Yuwen, um influente ideólogo do PCCh, o centro tem dois objetivos. Primeiro, visa “vincular o marxismo às raízes culturais chinesas para uma maior aceitação da ideologia do Partido pelo povo chinês”. Isso envolve uma interpretação do confucionismo que o separa de seu conteúdo espiritual e religioso.

Nesse sentido, o segundo objetivo, nas palavras de Yuwen, é “rejeitar os valores ocidentais e minar sua influência”. Esse é o cerne do recém-lançado Plano da Comunidade Global de Xi e da Iniciativa do Cinturão e Rota. Nesse contexto, “valores ocidentais” abrangem conceitos como democracia baseada em eleições livres, separação de poderes, independência do judiciário, mídia livre, liberdade de expressão e religião.

Por fim, esse segundo aspecto é algo com o qual todos os ditadores e inimigos da democracia no mundo podem concordar, começando por Vladimir Putin. É esperada a cooperação russa com o novo Centro de Pesquisa sobre o “Pensamento de Xi Jinping sobre a Cultura”. Porém, é o pensamento de Xi que é promovido, e não o de Putin. Existem também alguns países democráticos que aderiram à Iniciativa do Cinturão e Rota.

Fonte: https://www.gospelprime.com.br/china-lanca-centro-de-pesquisas-do-pensamento-para-influenciar-o-mundo/