sábado, 13 de setembro de 2008

Vinte Fatos Sobre Israel e o Oriente Médio

Argumentos sólidos: Vinte Fatos Sobre Israel e o Oriente Médio
Estes 20 pontos servem como uma boa introdução para os que buscam entender o contexto histórico do conflito no Oriente Médio.
A atenção de todo o mundo está voltada para o Oriente Médio. Todos os dias somos confrontados com imagens de carnificina e destruição. Será possível entender tamanha violência? Sim, mas apenas se analisarmos a situação estando firmemente alicerçados nos fatos básicos relacionados, que muitas vezes são esquecidos, se é que chegamos a tomar conhecimento deles. Listaremos aqui 20 fatos que pensamos ser úteis para um entendimento maior da situação atual, mostrando como as coisas chegaram ao ponto em que se encontram e como uma solução poderia ser alcançada.
As Raízes do Conflito
1. Quando as Nações Unidas propuseram o estabelecimento de dois Estados naquela região – um árabe e outro judeu – os judeus aceitaram a proposta e declararam sua independência em 1948. O Estado judeu tem apenas 1/6 de 1% da extensão do que é conhecido como "mundo árabe". Os países árabes, no entanto, rejeitaram a proposta das Nações Unidas e desde então têm lutado contra Israel constantemente, através de conflitos militares abertos, de guerras de atrito e de ataques terroristas. Em 1948, as forças armadas de cinco nações árabes invadiram Israel numa tentativa de erradicá-lo. Jamal Husseini, do "Alto Comitê Árabe", falou por muitos árabes ao jurar "encharcar o solo de nossa amada nação com a última gota de nosso sangue".
2. A Organização pela Libertação da Palestina (OLP) foi fundada em 1964 – três anos antes de Israel controlar a Margem Ocidental do Jordão (a Cisjordânia) e Gaza. O propósito declarado da OLP era exterminar o Estado de Israel através da luta armada. Até hoje o site da Autoridade Palestina (AP) de Yasser Arafat afirma que toda a extensão de Israel é território "ocupado". É impossível conciliar essa posição com as declarações da OLP e da AP diante de audiências ocidentais, em que afirmam que a origem do conflito é a ocupação israelense da Margem Ocidental e de Gaza.
3. A Margem Ocidental e Gaza (controladas, respectivamente, pela Jordânia e pelo Egito de 1948 a 1967) passaram para o controle israelense durante a "Guerra dos Seis Dias" em 1967, que teve início quando o Egito fechou o Estreito de Tiran e os exércitos árabes ultrapassaram as fronteiras de Israel para invadir e tentar acabar com o Estado judeu. É importante destacar que durante os 19 anos em que exerceram domínio sobre aquela região, nem a Jordânia, nem o Egito fizeram qualquer esforço para estabelecer um Estado Palestino naquelas terras. Pouco antes das nações árabes iniciarem a guerra contra o Estado de Israel em 1967, Hafez Assad, o então ministro da Defesa da Síria (posteriormente presidente), declarou: "Agora nossas forças estão inteiramente preparadas... para iniciar a libertação e explodir a presença sionista em nossa pátria árabe... chegou a hora de iniciar a batalha de aniquilação". Na véspera da guerra de 1967, o presidente egípcio Gamal Nasser disse: "Nosso objetivo básico é a destruição de Israel".
4. Devido ao seu ódio por Israel, muitos líderes da causa palestina têm apoiado os inimigos dos EUA. O grão-mufti de Jerusalém aliou-se a Adolf Hitler durante a II Guerra Mundial. Yasser Arafat, líder da OLP e presidente da AP, repetidamente atacou e matou cidadãos americanos. Em 1973, Arafat ordenou a execução de Cleo Noel, o embaixador americano no Sudão. Sabe-se que durante a Guerra Fria Yasser Arafat tinha ligações muito fortes com a União Soviética e outros países inimigos dos Estados Unidos. Em 1991, durante a Guerra do Golfo, Arafat uniu-se a Saddam Hussein, que declarou ser "o defensor da nação árabe, dos muçulmanos e de todos os homens livres".
5. Na verdade, Israel devolveu a maior parte das terras que invadiu durante a guerra de 1967. Logo após o término da guerra, Israel ofereceu a devolução de todo o território ocupado em troca de paz e de relações normais, mas sua oferta foi rejeitada. Como resultado dos acordos firmados em Camp David em 1978 – quando o Egito reconheceu o direito da existência de Israel e as relações diplomáticas foram estabelecidas entre os dois países – Israel devolveu o deserto do Sinai, uma região três vezes maior que o Estado de Israel e que representava 91% dos territórios tomados por Israel durante a guerra de 1967.
6. No ano 2000, durante as negociações por uma paz consistente e durável, Israel se dispôs a devolver a Yasser Arafat a maior parte dos territórios que ainda mantinha sob controle. Mas a proposta foi rejeitada quando o líder da OLP abandonou Camp David e deu início aos conflitos que perduram até hoje.
7. Arafat sempre deixou claro quais eram os seus planos – ao menos quando se expressava em árabe. No mesmo dia em que assinou os acordos de Oslo em 1993 – quando prometeu abdicar do terrorismo e reconhecer Israel – ele dirigiu-se ao povo palestino pela TV jordaniana, dizendo abertamente que havia dado o primeiro passo "do plano de 1974". Essa foi uma referência velada ao "plano de fases", segundo o qual qualquer obtenção territorial era aceitável como uma maneira de se atingir o alvo final: a destruição de Israel.
8. Faisal al-Husseini (recentemente falecido), um dos principais porta-vozes dos palestinos, declarou o mesmo em 2001, quando afirmou que a Margem Ocidental e Gaza representavam apenas "22% da Palestina" e que o processo de Oslo era um "cavalo de Tróia". Ele explicou: "Quando pedimos às forças e facções palestinas que vejam o acordo de Oslo e outros semelhantes como procedimentos ‘temporários’, ou objetivos de uma fase, queremos dizer que estamos enganando os judeus e preparando uma emboscada para eles". Ele acrescentou: "Nosso alvo é a libertação da Palestina desde o rio [Jordão] até o mar [Mediterrâneo]", ou seja, todo o território de Israel.
9. Até hoje, a facção Fatah da OLP (a ala "moderada" da organização, que foi fundada e é controlada pelo próprio Arafat) tem como emblema um mapa do território completo de Israel com a imagem de dois fuzis cruzados e uma granada sobrepostos a ele. Isso mostra que não são verdadeiras as afirmações de que Arafat deseja apenas a Margem Ocidental e Gaza.
10. Mesmo que críticas a Israel não sejam necessariamente sinais de "anti-semitismo", devemos lembrar que a imprensa do Oriente Médio está, sem dúvida, dominada por idéias anti-semitas. Há mais de 15 anos atrás, o erudito Bernard Lewis destacou: "A demonização dos judeus [na literatura árabe] vai muito além do que é apresentado na literatura ocidental, com exceção da Alemanha durante o nazismo". Desde que ele fez tal declaração, e durante todos esses anos de "processo de paz", as coisas somente pioraram. A maneira de retratar os judeus na mídia árabe é semelhante ao que se fazia na Alemanha nazista e os libelos de sangue da Idade Média – incluindo alegações de que os judeus usam o sangue de cristãos e muçulmanos para preparar sua comida típica durante os feriados religiosos – têm sido divulgados rotineiramente com destaque. Um exemplo foi um sermão transmitido pelo canal de TV da Autoridade Palestina, em que o xeque Ahmad Halabaya declarou: "Eles [os judeus] devem ser mortos e destroçados, como disse o todo-poderoso Alá: ‘Combata-os: Alá irá torturá-los através de suas mãos’. Não tenha piedade dos judeus, não importa onde eles estejam, em qualquer país. Combata-os, onde quer que você esteja. Quando encontrá-los, mate-os".

11. Mais de 3/4 dos palestinos aprovam a ação dos homens-bomba suicidas – uma estatística aterradora, mas pouco surpreendente à luz do que já relatamos.

O Estado de Israel
12. Existem 21 países árabes no Oriente Médio e apenas um Estado judeu: Israel, que também é a única democracia naquela região.
13. Israel é o único país daquela região que permite a cidadãos de todas as crenças praticarem sua religião livre e publicamente. Vinte por cento dos cidadãos israelenses não são judeus.
14. Enquanto os judeus não podem viver em muitos países árabes, em Israel os árabes têm garantida a cidadania israelense e o direito de votar. Eles também podem ser eleitos como membros do Knesset (o Parlamento de Israel). Na verdade, muitos árabes já foram democraticamente eleitos e desempenham suas funções parlamentares há anos. Os árabes que vivem em Israel têm mais direitos e mais liberdades que a maioria dos árabes que vivem nas nações árabes.
O Estado judeu tem apenas 1/6 de 1% da extensão do que é conhecido como "mundo árabe".
15. Israel é muito pequeno [tem aproximadamente o tamanho de Sergipe] e está cercado de nações que se opõem à sua existência. Algumas propostas de paz – incluindo a que foi feita recentemente pela Arábia Saudita – exigem a retirada de toda a Margem Ocidental, o que deixaria o território israelense com menos de 15,5 km de largura em seu ponto mais vulnerável.
16. A resolução 242 das Nações Unidas (aprovada depois da guerra de 1967) é muito citada, mas na verdade não requer a retirada completa de Israel da Margem Ocidental. Conforme explicou o especialista em Direito Eugene Rostow: "A resolução 242, que eu, como subsecretário de Estado encarregado de questões políticas entre 1966 e 1969, ajudei a produzir, requer que seja feita a paz entre ambas as partes. Ela permite que Israel administre os territórios que ocupou em 1967 até que seja alcançada ‘uma paz justa e duradoura no Oriente Médio’. Quando essa paz for alcançada, Israel deve retirar suas forças armadas ‘de’ territórios que ocupou durante a Guerra dos Seis Dias – ela não diz ‘dos’ territórios ou de ‘todos’ os territórios, mas de alguns deles".

17. Israel, na verdade, já admitiu que os palestinos têm direitos legítimos de requerer os territórios em disputa e está disposto a negociar essa questão. Como já observamos, o primeiroministro israelense Ehud Barak ofereceu quase todos esses territórios a Arafat nas negociações em Camp David no ano 2000.
18. Apesar das alegações de que os assentamentos israelenses na Margem Ocidental são obstáculos para a paz, os judeus viveram ali durante séculos antes de serem massacrados ou expulsos pelos exércitos árabes invasores (em 1948-1949). Além disso, ao contrário da errônea idéia comumente aceita, os assentamentos israelenses – que perfazem menos de 2% dos territórios em questão – raras vezes desabrigaram habitantes palestinos.
19. A Margem Ocidental inclui alguns dos lugares mais importantes da história judaica. Entre eles estão Hebrom, Belém e Jericó. Na parte oriental de Jerusalém, muitas vezes chamada de "cidade árabe" ou "território ocupado", encontra-se o local mais sagrado do judaísmo [o Muro das Lamentações]. Enquanto esteve sob domínio dos árabes (entre 1948 e 1967), essa área era totalmente fechada para os judeus. Desde que Israel a controla, ela passou a ser acessível para pessoas de todas as religiões.
20. Por último, consideremos a exigência de que certos territórios do mundo muçulmano devem ser proibidos para os judeus. Ela equivale à proclamação de Hitler de que a Alemanha deveria ser "livre de judeus". Os árabes podem viver em liberdade e exercer sua cidadania sem restrições em qualquer parte de Israel. Por que os judeus devem ser proibidos de viver ou de possuir terras numa região como a Margem Ocidental, apenas porque a maioria dos que vivem ali são árabes?
Em suma, uma análise justa e equilibrada da situação no Oriente Médio revelará que apenas uma nação está bem acima das outras em seu respeito aos direitos humanos e à democracia, do mesmo modo que em seu compromisso com a paz e a segurança mútuas. Essa nação é Israel.


William J. Bennett foi secretário da Educação dos EUA no governo de Ronald Reagan e diretor do Escritório de Controle Nacional de Drogas na administração de George Bush.
Jack Kemp foi secretário de Habitação e Desenvolvimento Urbano dos EUA, além de deputado durante 18 anos. Ele foi candidato a vice-presidente na chapa do senador Bob Dole em 1996.
Jeane Kirkpatrick é uma das maiores especialistas americanas em política mundial e questões internacionais. Ela foi membro do Conselho de Segurança Nacional no governo de Ronald Reagan. Durante os anos em que representou os EUA na ONU, ela teve grande influência na política externa americana e mundial.

Desastre Nuclear ou Pecado

Muitas pessoas, preocupadas com a preservação do meio ambiente, temem que um dia "o mundo possa acabar" por causa de um desastre nuclear. Na Alemanha, por exemplo, está sendo realizado um plano de desativação das usinas atômicas. Entretanto, os perigos que realmente ameaçam nosso mundo são o pecado e o afastamento cada vez maior do Criador. O mais profundo sofrimento da humanidade não ocorrerá por causa da explosão de algum reator nuclear, mas devido aos vindouros juízos de Deus.
Isso não significa que devemos ser cidadãos irresponsáveis com relação ao meio ambiente. É preciso evitar tudo que possa prejudicá-lo, pois somos responsáveis pela criação. Entretanto, hoje em dia, as prioridades estão sendo claramente invertidas e as verdadeiras razões das aflições da humanidade não são levadas em consideração. As maiores catástrofes da história mundial foram conseqüência da obstinada persistência no pecado. O Dilúvio não foi provocado por fatores de desequilíbrio ambiental, mas porque "a terra estava corrompida à vista de Deus e cheia de violência" (Gn 6.11) e Ele resolveu "dar cabo de toda carne" (v. 13). Sodoma e Gomorra não desapareceram por causa de um desastre nuclear, mas devido aos pecados abomináveis cometidos nessas cidades, que foram julgadas conforme a vontade de Deus. Também no futuro, o maior perigo não virá de reatores nucleares, mas da potência explosiva do pecado.
Vamos lembrar quatro coisas que são mais perigosas do que qualquer ameaça nuclear:
"Os atributos invisíveis de Deus, assim o seu eterno poder, como também a sua própria divindade, claramente se reconhecem, desde o princípio do mundo, sendo percebidos por meio das coisas que foram criadas."
1. A crescente injustiça, a negação de que Deus é o Criador e a Sua exclusão da vida da sociedade humana trazem consigo a degeneração dos homens: "A ira de Deus se revela do céu contra toda impiedade e perversão dos homens que detêm a verdade pela injustiça; porquanto o que de Deus se pode conhecer é manifesto entre eles, porque Deus lhes manifestou. Porque os atributos invisíveis de Deus, assim o seu eterno poder, como também a sua própria divindade, claramente se reconhecem, desde o princípio do mundo, sendo percebidos por meio das coisas que foram criadas. Tais homens são, por isso, indesculpáveis; porquanto, tendo conhecimento de Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças; antes, se tornaram nulos em seus próprios raciocínios, obscurecendo-se-lhes o coração insensato" (Rm 1.18-21).
2. A negação de Jesus como o Filho de Deus ressuscitado dentre os mortos, como a Verdade absoluta, e a rejeição da salvação através dEle provocam o acúmulo de uma "força atômica" espiritual que Satanás vai liberar através do Anticristo: "então, será, de fato, revelado o iníquo, a quem o Senhor Jesus matará com o sopro de sua boca e o destruirá pela manifestação de sua vinda. Ora, o aparecimento do iníquo é segundo a eficácia de Satanás, com todo poder, e sinais, e prodígios da mentira, e com todo engano de injustiça aos que perecem, porque não acolheram o amor da verdade para serem salvos" (2 Ts 2.8-10).
3. O constante aumento da maldade, a perda de qualquer padrão moral, a quebra de todas as leis e o amortecimento das consciências prejudicam mais o meio ambiente do que todos os reatores nucleares juntos. O profeta Oséias já escreveu: "O que só prevalece é perjurar, mentir, matar, furtar e adulterar, e há arrombamentos e homicídios sobre homicídios. Por isso, a terra está de luto, e todo o que mora nela desfalece, com os animais do campo e com as aves do céu; e até os peixes do mar perecem. Todavia, ninguém contenda, ninguém repreenda; porque o teu povo é como os sacerdotes aos quais acusa" (Os 4.2-4).
4. A crescente oposição mundial ao povo judeu e ao seu direito à terra de Israel, representa um perigo maior para o mundo do que qualquer ameaça nuclear. Deus disse: "Congregarei todas as nações e as farei descer ao vale de Josafá; e ali entrarei em juízo contra elas por causa do meu povo e da minha herança, Israel, a quem elas espalharam por entre os povos, repartindo a minha terra entre si" (Jl 3.2). "E, com grande indignação, estou irado contra as nações que vivem confiantes; porque eu estava um pouco indignado, e elas agravaram o mal" (Zc 1.15).
A busca pessoal por Jesus Cristo, entretanto, liberta-nos do medo que domina o mundo. Ele nos oferece abrigo e segurança para o futuro. Devemos lembrar que a terra não está entregue a si mesma, nem ao acaso, mas se encontra nas mãos dAquele que sustenta todas as coisas pela palavra do Seu poder: Cristo. É o que Paulo diz em Hebreus 1.3: "Ele, que é o resplendor da glória e a expressão exata do seu Ser, sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder, depois de ter feito a purificação dos pecados, assentou-se à direita da Majestade, nas alturas

Religião ou Salvação?

Religião ou Salvação?
Há uma grande diferença entre religião e salvação, há muitas religiões, mas só um Evangelho.
Religião vem do homem; Evangelho e salvação é revelação de Deus por meio de Jesus Cristo.
Religião é o ópio do povo; salvação é presente de Deus ao homem perdido.
Religião é história do homem pecador, que precisa fazer alguma coisa para seu deus imaginado. O Evangelho nos diz o que o Deus Santo fez pelo homem pecador.
Religião procura um deus; o Evangelho são as Boas Novas de que Jesus Cristo procura o homem que se encontra em caminho errado."Porque o Filho do homem veio salvar o que estava perdido" (Mateus 18.11).
A religião dá ênfase em fazer alguma coisa, boas obras; o Evangelho muda o homem por dentro, através da presença do Espírito Santo em seu coração."...E assim habite Cristo nos vossos corações, pela fé" (Efésios 3.17)."Não sabeis que sois santuário de Deus, e que o Espírito de Deus habita em vós?" (1 Coríntios 3.16).
Nenhuma religião tem um Salvador ressuscitado, que dá perdão dos pecados e vida eterna, só Jesus Cristo ressuscitou.
Por isso, meu amigo, dirija-se só a Jesus Cristo. Ele é o único que pode perdoar os seus pecados e lhe dar vida nova aqui e vida eterna no porvir."Crê no Senhor Jesus, e serás salvo" (Atos 16.31). "...E o sangue de Jesus, Seu Filho, nos purifica de todo pecado" (1 João 1.7).

DEUS E OS EXTRATERRESTRES


O professor Dr. Werner Gitt, diretor do "Instituto Nacional de Tecnologia Física" na Alemanha, escreveu o seguinte acerca do assunto:
Estamos sozinhos, ou existe vida em outros lugares do Universo? Os relatórios acerca de discos voadores e de encontros com extraterrestres, que há décadas já produziam inúmeras especulações, e que nos últimos tempos aumentaram em número, receberam combustível de uma ala séria: no início de agosto de 1996, pesquisadores da NASA anunciaram ter descoberto formas rudimentares de vida em um meteorito que supostamente procedia de Marte. Estas ligas orgânicas também poderiam ser bolinhas de lama petrificada, ressaltam. Uma prova de "vida", na verdade, não existia! Mas de qualquer forma a pedra de quase dois quilos, achada na Antártida, reaqueceu a febre marciana mundial: nos próximos anos, americanos, europeus, japoneses e russos planejam cerca de 20 projetos e pretendem enviar sondas até o planeta vizinho Marte, distante 78 milhões de quilômetros.
De modo geral, percebe-se que a crença em inteligência extraterrestre, que já tinha características quase religiosas, alcança uma nova dimensão.
A onda dos OVNIs vai aumentando
Se bem que após algum tempo as especulações sobre a "pedra de Marte" mostraram não ter fundamento, o entusiasmo pela busca de vida extraterrena prossegue. Existem diversas causas para o enorme "boom" dos relatos de aparições de OVNIs (Objetos Voadores Não Identificados). O professor de psiquiatria da Universidade de Harvard, John E. Mack, chamou a atenção do mundo inteiro com sua coletânea de casos intitulada "Raptado por Extraterrestres". Há algum tempo, o cineasta britânico Ray Stilli trouxe a público um filme supostamente rodado em 1947 e mantido em sigilo desde então, mostrando a autópsia de um suposto extraterrestre. Ele teria caído com seu disco voador no Novo México em 1947, próximo à base aérea de Roswell. Na Brasil, o "Fantástico" mostrou partes do filme. Em outubro de 1995, no Congresso Mundial de OVNIs, em Düsseldorf (Alemanha), as imagens pouco nítidas foram uma das principais atrações. (...) Segundo uma pesquisa de opinião efetuada pelo Instituto Allensbach, na Alemanha 17% da população crê que existam OVNIs, 40% contam com vida em outros planetas e 31% crêem que estes seres sejam inteligentes.
Como os cristãos deveriam classificar os OVNIs? Que significado tem a existência de extraterrestres no espaço?
I. O que a ciência diz a respeito?
1. Nunca houve um contato com "extraterrestres
"
No ano de 1900, a Academia Francesa de Ciências anunciou um prêmio de 100.000 Francos para quem fosse o primeiro a estabelecer contato com um mundo desconhecido. Marte foi excluído, pois naquela época havia certeza da existência de moradores no planeta vizinho. Mas nesse meio tempo sabe-se com certeza: nem nesse nem em outro planeta existe qualquer sinal de "pequenos homenzinhos verdes" ou de qualquer outro ser inteligente.
Mesmo que até agora não exista a menor prova científica da existência de vida extraterrena, muitos astrônomos – sob o impacto da quantidade enorme de estrelas – acham que a vida, como ela é concebida na terra, também teria de haver surgido em outros lugares. Os cientistas americanos do SETI (Search for Extraterrestrial Intelligence = Busca de Inteligência Extraterrestre) fizeram diversas tentativas para captar sinais do espaço. Tudo foi em vão – eles também não encontraram nenhuma prova de vida extraterrestre.
2. Vida no espaço só seria possível se...
Vida no espaço só seria possível em um planeta cuja superfície suprisse diversas condições. Ele deve ter a distância certa de seu sol para ser aquecido corretamente. Até aqui os astrônomos só acharam uma indicação de possível vida em um planeta em outro sistema solar. Ele orbita em torno da estrela Pégaso de nossa Via Láctea, distante 45 anos-luz de nós. Mas como ela está 20 vezes mais próxima de seu sol do que a terra, a vida lá seria impossível devido ao calor. Ainda é possível que existam planetas não descobertos entre os incontáveis sóis (um número formado por 1 mais 25 zeros). Mas é, no mínimo, improvável que eles atendam as condições que possibilitem a existência de vida. A simples existência de água ou gelo não é evidência clara da eventual existência de outras formas de vida, como foi publicado em muitos jornais, quando se dizia que na lua de Júpiter, chamada "Europa", eventualmente teria sido descoberto gelo.
3. Distâncias intransponíveis até outros planetas
Mesmo aceitando-se que exista vida em algum lugar do espaço, uma visita de extraterrestres à Terra, como as sugeridas pelos relatos de OVNIs, seria impossível na prática. O principal impecilho são as distâncias inimaginavelmente grandes e, com isso, o longo tempo de viagem que se faz necessário. Já a estrela mais próxima da terra, chamada Proxima Centauri, fica a uma distância de 4,3 anos-luz, ou seja, 40.680.000.000.000 quilômetros (40,7 trilhões). Os vôos do projeto Apolo levaram três dias para irem até a Lua, que fica a 384.000 quilômetros de distância. Com a mesma velocidade, seriam necessários 870.000 anos para se chegar a essa estrela vizinha.
Sondas espaciais não-tripuladas poderiam obviamente ser mais rápidas. Se existisse alguma força de impulsão que alcançasse um décimo da velocidade da luz, mesmo assim a viagem levaria 43 anos. Segundo os cálculos aproximados do físico nuclear sueco C.Miliekowsky, seriam necessárias quantidades enormes de energia para a propulsão. Elas equivaleriam à quantidade de energia elétrica consumida atualmente pelo mundo inteiro em um mês. Além disso, as pequenas partículas de poeira que flutuam no espaço representam um problema para as sondas espaciais, pois colidiriam com elas. Átomos de hidrogênio (100.000 por metro cúbico) são os mais freqüentes. E partículas de poeira de silicatos e gelo com 0,1 grama de peso (100.000 por quilômetro cúbico) já poderiam destruir o aparelho. Tudo isso torna uma viagem de eventuais extraterrestres até nós ou de nós até eles praticamente impossível.
II. A Bíblia
1. Em lugar nenhum a Bíblia fala de extraterrestres
Para os cristãos, a Bíblia é a Palavra de Deus revelada. A Bíblia ensina que a vida só é possível através de um ato criador. Mesmo que no espaço existam planetas semelhantes à Terra, lá não existiria vida se o Criador não a tivesse criado. E se Deus o tivesse feito, e essas criaturas nos visitassem algum dia, então Deus não teria nos deixado ignorantes a respeito. Podemos deduzir isso de Isaías 34.16: "Buscai no livro do Senhor, e lede; nenhuma destas criaturas [de Deus] falhará, nem uma nem outra faltará". Além disso, Deus nos informou acerca de detalhes muito exatos do futuro (por exemplo, acerca da volta de Jesus, detalhes acerca do fim deste mundo, como em Mateus 24 ou no livro de Apocalipse). Um dia o Universo será enrolado como um pergaminho envelhecido (Is 34.4; Ap 6.14). Com isso, se Deus tivesse criado seres viventes em outro lugar, Ele automaticamente destruiria a morada deles.
2. A finalidade das estrelas
Um outro raciocínio que leva à mesma conclusão: se conhecemos a finalidade das estrelas, temos em mãos a chave bíblica para respondermos as questãos concernentes aos assim chamados "extraterrestres". O "para quê" das estrelas é mencionado em diversas passagens bíblicas. O conhecido Salmo 19 trata do assunto, mas queremos salientar aqui o relato da criação. Gênesis 1.14-15 diz: "Disse também Deus: Haja luzeiros no firmamento dos céus, para fazerem separação entre o dia e a noite; e sejam eles para sinais, para estações, para dias e anos. E sejam para luzeiros no firmamento dos céus, para alumiar a terra. E assim se fez."
As razões de sua existência são muito claras: devem luzir na terra, mostrar o tempo e ser portadoras de sinais. As estrelas são, portanto, orientadas e planejadas para a terra, ou, para ser mais exato, para as pessoas que vivem na terra. Diante desta distribuição de finalidades quando de sua criação, diante da seqüência da criação (no primeiro dia a terra e só no quarto dia os outros planetas) bem como do testemunho bíblico como um todo, pode-se chegar a uma única conclusão: não se pode contar com vida em outros planetas!
III. E os OVNIs?
Após a constatação feita acima, como devemos nos posicionar diante dos fenômenos de discos voadores e diante da euforia e da crença em seres extraterrestres? Li na revista alemã "Focus": "90% das notícias de OVNIs são consideradas disparates, mas um resto de dez por cento é suficiente para o surgimento de muitas especulações." E o sociólogo Gerald Eberlein chega à conclusão: "Pesquisas revelaram que pessoas que não têm vínculos com igrejas mas afirmam ser religiosas, reagem de maneira especialmente forte à possível vida de extraterrestres. Para elas, a ufologia é uma espécie de religião substituta." A Bíblia expressa a mesma constatação num ponto de vista ainda mais profundo, quando menciona causa e conseqüência: "Ora, o aparecimento do iníquo é segundo a eficácia de Satanás, com todo poder, e sinais e prodígios da mentira, e com todo engano de injustiça aos que perecem, porque não acolheram o amor da verdade para serem salvos. É por este motivo, pois, que Deus lhes manda a operação do erro, para darem crédito à mentira" (2 Ts 2.9-11).
A Bíblia diz
Um pensamento complementar para elucidar o fenômeno dos discos voadores: a Bíblia dá uma descrição de todos os seres viventes. O Deus vivo se apresenta a nós como o Deus triúno no Pai, no Filho e no Espírito Santo. No céu existem os anjos, que também servem às pessoas sobre a terra. Eles trazem uma boa mensagem e dão a reconhecer quem os enviou (por ex., Lucas 2.6-16). Suas afirmações são precisas e verificáveis.
Uma mensagem diferente é a do diabo e dos demônios. Efésios 2.2 chama-o de "príncipe da potestade do ar". Seu raio de ação é sobre a terra. O diabo tem seu próprio repertório para seduzir este mundo, sob a forma de variadas práticas ocultas e de milhares de ritos religiosos. Será que não poderia ser que, por trás de todos os fenômenos não identificáveis se encontrassem as obras do enganador? Como os relatos de OVNIs mostram, tudo é muito nebuloso e não identificável. Pessoas que não conhecem a Cristo se deixam fascinar com facilidade por tudo quanto é fenômeno abstrato. Aos cristãos vale o aviso: "Vede que ninguém vos engane!" (Mt 24.4).

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Maior acelerador de partículas do mundo

Maior acelerador de partículas do mundo, o LHC, começa a operar nesta quarta
Projeto de pesquisa básica europeu custou mais de 3 bilhões de euros.Experimentos têm potencial para revolucionar as atuais teorias físicas.

Técnica checa conexões no interior do túnel subterrâneo do LHC (Nesta quarta-feira (10/09/2009), o maior acelerador de partículas do mundo entrará em operação. A um custo estimado em mais de 3 bilhões de euros, o LHC sondará as entranhas da matéria em busca das respostas que faltam para compreender vários dos mistérios do universo. E a idéia é fazer isso sem destruir o mundo no processo, a despeito de rumores em contrário. Grosso modo, o LHC é uma espécie de "rodoanel" para prótons, as partículas que caracterizam os elementos existentes no universo. Um túnel circular de 27 km, localizado sob a fronteira entre a Suíça e a França, ele usará poderosíssimos ímãs, construídos com tecnologia de supercondutores, para acelerar feixes de partículas até 99,99% da velocidade da luz. Produzindo um feixe de prótons em cada direção, a idéia é colidi-los quando estiverem em máxima velocidade. O impacto é capaz de simular condições próximas às que existiram logo após o Big Bang, gerando um sem-número de partículas elementares.

A sigla LHC significa Grande Colisor de Hádrons, em inglês. Os hádrons são o nome genérico das partículas que são compostas por quarks, os componentes básicos dos prótons e nêutrons.

Uma forma simples de imaginá-lo é como uma imensa máquina de esmigalhar prótons, colidindo-os uns com os outros. Os caquinhos que emergirem das colisões são as partículas que os cientistas pretendem estudar. E uma, em especial, está na cartinha que todos os físicos do laboratório enviaram a Papai Noel neste ano: o bóson de Higgs.

O nome assusta, e o apelido mais ainda -- ele é chamado popularmente como "a partícula de Deus". Mas, por que, afinal, o bóson de Higgs é tão especial? Existe uma teoria muito querida pelos físicos de partículas, chamada de modelo padrão. Ela é basicamente uma lista de todas as peças -- ou seja, todas as partículas -- usadas na confecção de um universo como o nosso. Ela explica como os prótons e os nêutrons são feitos de quarks, e como os elétrons fazem parte de um grupo de partículas chamado de léptons, em que também se incluem os neutrinos, partículas minúsculas de carga neutra. O modelo padrão também explica como funcionam as partículas portadoras de força (como o glúon, responsável por manter estáveis os núcleos atômicos, ou o fóton, que compõe a radiação eletromagnética, popularmente conhecida como luz). Mas para todo esse imenso "lego" científico funcionar corretamente, os físicos prevêem a existência de uma partícula que explicaria como todas as outras adquirem sua massa. É onde entra o bóson de Higgs. Infelizmente, até agora os cientistas não encontraram nenhum sinal concreto de sua existência. Por maior que fossem os aceleradores de partículas, o Higgs continuava ocultando sua existência. Agora, com a nova jóia da ciência européia, ele não terá mais onde se esconder. Com uma potência nunca antes vista num acelerador, o LHC quase com certeza encontrará o bóson de Higgs. Ou coisa que o valha. "Ninguém duvida que a idéia que está por trás do bóson de Higgs esteja correta", afirma Adriano Natale, físico da Unesp (Universidade Estadual Paulista). "Se o bóson de Higgs, exatamente como foi proposto, não for encontrado, aparecerão outros sinais -- partículas -- que indicarão o novo caminho a ser seguido. Podemos não achar o bóson de Higgs, mas, seja qual for a física que está por trás, algo vai aparecer, e este algo pode até levar a uma nova revolução na física." Aliás, a física bem que anda precisando de uma "nova revolução".

Em busca da unificação
Hoje, o entendimento do mundo físico se assenta sobre dois pilares. De um lado, há a física quântica, base para todo o modelo padrão da física de partículas. De outro lado, há a teoria da relatividade geral, que explica como funciona a gravidade.

Até aí, tudo certo. Temos duas teorias, cada uma regendo seu próprio domínio de ação, e ambas funcionam muito bem, obrigado, na hora de prever os fenômenos. Qual é o problema? O dilema surge porque há circunstâncias muito especiais no universo que exigem o uso das duas teorias ao mesmo tempo. Aliás, o próprio nascimento do cosmo só pode ser explicado juntando as duas teorias. E aí é que a porca torce o rabo: as equações da relatividade e da física quântica não fazem sentidos, quando usadas juntas para resolver um problema. Começam a aparecer cálculos insolúveis e resultados infinitos -- sintomas de que há algo muito errado em uma das duas teorias, ou até em ambas. Por isso, os cientistas têm uma esperança muito grande de que exista uma teoria maior, mais poderosa, que incluísse tanto o modelo padrão como a relatividade num único conjunto coeso de equações. Só essa nova teoria "de tudo" poderia realmente acabar com os mistérios remanescentes no universo. A badalada hipótese das supercordas -- que prevê que as partículas elementares na verdade seriam cordas estupidamente minúsculas vibrando num espaço com dez dimensões -- é hoje a principal candidata a assumir essa função de teoria de tudo. Só que, até o momento, seus defensores não conseguiram apresentar nenhuma evidência real de que essa maluquice de supercordas e dimensões extra realmente exista. Suas esperanças estarão agora depositadas no LHC. É possível -- mas não muito provável -- que ele atinja um nível de energia suficiente para revelar a existência de novas dimensões, além das três que costumamos vivenciar no cotidiano. E, ainda que não chegue lá, o LHC tem boas chances de produzir objetos que emergem diretamente da interação entre a gravidade e o mundo quântico, como miniburacos negros. "Esses possíveis objetos transcendem a relatividade real. Suas propriedades podem dar informações seobre regimes em que a relatividade geral não é mais válida, como, por exemplo, o regime da gravitação quântica", diz Alberto Saa, pesquisador da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas).

Simulação de como apareceria um miniburaco negro no detector Atlas, do LHC (Foto: Cern)
O acelerador do medo
Ei, mas peraí. Miniburacos negros? Mas os buracos negros não são aqueles objetos terríveis que existem nas profundezas do espaço, engolindo tudo que está ao seu redor, até mesmo a luz? Será que é uma boa idéia criar um miniburaco negro no subsolo terrestre? A imensa maioria dos físicos diz que não haverá perigo algum. "Esses possíveis buracos negros são microscópicos", diz Saa. "Uma vez criados, seriam quase imediatamente destruídos, espalhando diversas partículas com padrões muito peculiares. A imagem do buraco negro faminto, devorando impiedosamente tudo ao seu redor, se aplica apenas aos buracos negros astrofísicos, nunca a buracos negros microscópicos." Embora os miniburacos negros pareçam ser inofensivos, há uma outra hipótese um pouco mais ameaçadora. Os vilões dessa vez são chamados de "strangelets". Seriam partículas de um tipo exótico de matéria que não existe normalmente. O problema é que a teoria diz que, se um strangelet conseguisse tocar o núcleo de um átomo convencional, o átomo seria convertido em strangelet. Ou seja, se o LHC produzir strangelets, alguns físicos dizem que eles poderiam interagir com a matéria normal da Terra e iniciar uma reação em cadeia que consumiria o planeta inteiro. Muitos e muitos estudos dizem que isso não vai acontecer. Mas como decidir o que fazer, se o risco, embora baixíssimo, envolve a destruição da Terra? Sir Martin Rees, o astrônomo real britânico, escreveu um livro inteiro ("Hora Final", ou "Our Final Hour", no original) para alertar sobre experimentos como esse, que, embora com uma probabilidade muito baixa, têm chance de causar resultados catastróficos. Por isso, há quem esteja muito preocupado. Mas a verdade é que o universo produz eventos muito mais agressivos que o LHC, com supernovas, buracos negros e tudo mais, e ainda estamos aqui para estudá-los e compreendê-los. A dúvida sobre os perigos do LHC não durará muito. Nesta quarta, ele receberá seu primeiro feixe de prótons. Em breve, serão iniciadas as primeiras colisões com objetivos científicos. E aí, ou os rumores sobre a destruição do mundo se mostrarão completamente infundados, ou ninguém estará aqui para dizer que tinha razão.

Por um punhado de euros

saiba mais
Europeus concluem últimos testes de superacelerador de partículas
Descartando quaisquer riscos, os cientistas envolvidos com o LHC estão empolgadíssimos. Não é todo dia que se consegue convencer o mundo a investir mais de 3 bilhões de euros em pesquisa básica. "Esta é uma colaboração internacional a um nível que não temos nas demais atividades humanas", diz Adriano Natale. "Uma congregação de países e pessoas para a qual é muito difícil atribuir um valor, mas se formos totalmente calculistas, nós temos de contabilizar todo o desenvolvimento tecnológico realizado no Cern, o laboratório que gere o LHC. Temos grandes supercondutores, temos computação sendo desenvolvida para a análise dos resultados etc. O desenvolvimento em computação que o LHC vai gerar certamente irá impactar no desenvolvimento mundial no futuro próximo. E o valor é pequeno, se consideramos o que está sendo gasto em armamentos e em guerras."
Cientistas lançam máquina para estudar partícula de Deus
08.09.2008 - Projeto de pesquisa básica europeu custou mais de 3 bilhões de euros.Experimentos têm potencial para revolucionar as atuais teorias físicas.
Nesta quarta-feira (10), o maior acelerador de partículas do mundo entrará em operação. A um custo estimado em mais de 3 bilhões de euros, o LHC sondará as entranhas da matéria em busca das respostas que faltam para compreender vários dos mistérios do universo. E a idéia é fazer isso sem destruir o mundo no processo, a despeito de rumores em contrário.
Grosso modo, o LHC é uma espécie de "rodoanel" para prótons, as partículas que caracterizam os elementos existentes no universo. Um túnel circular de 27 km, localizado sob a fronteira entre a Suíça e a França, ele usará poderosíssimos ímãs, construídos com tecnologia de supercondutores, para acelerar feixes de partículas até 99,99% da velocidade da luz. Produzindo um feixe de prótons em cada direção, a idéia é colidi-los quando estiverem em máxima velocidade. O impacto é capaz de simular condições próximas às que existiram logo após o Big Bang, gerando um sem-número de partículas elementares.
Uma forma simples de imaginá-lo é como uma imensa máquina de esmigalhar prótons, colidindo-os uns com os outros. Os caquinhos que emergirem das colisões são as partículas que os cientistas pretendem estudar. E uma, em especial, está na cartinha que todos os físicos do laboratório enviaram a Papai Noel neste ano: o bóson de Higgs.
O nome assusta, e o apelido mais ainda -- ele é chamado popularmente como "a partícula de Deus". Mas, por que, afinal, o bóson de Higgs é tão especial?
Existe uma teoria muito querida pelos físicos de partículas, chamada de modelo padrão. Ela é basicamente uma lista de todas as peças -- ou seja, todas as partículas -- usadas na confecção de um universo como o nosso. Ela explica como os prótons e os nêutrons são feitos de quarks, e como os elétrons fazem parte de um grupo de partículas chamado de léptons, em que também se incluem os neutrinos, partículas minúsculas de carga neutra. O modelo padrão também explica como funcionam as partículas portadoras de força (como o glúon, responsável por manter estáveis os núcleos atômicos, ou o fóton, que compõe a radiação eletromagnética, popularmente conhecida como luz).
Mas para todo esse imenso "lego" científico funcionar corretamente, os físicos prevêem a existência de uma partícula que explicaria como todas as outras adquirem sua massa. É onde entra o bóson de Higgs. Infelizmente, até agora os cientistas não encontraram nenhum sinal concreto de sua existência. Por maior que fossem os aceleradores de partículas, o Higgs continuava ocultando sua existência. Agora, com a nova jóia da ciência européia, ele não terá mais onde se esconder.
Com uma potência nunca antes vista num acelerador, o LHC quase com certeza encontrará o bóson de Higgs. Ou coisa que o valha.
"Ninguém duvida que a idéia que está por trás do bóson de Higgs esteja correta", afirma Adriano Natale, físico da Unesp (Universidade Estadual Paulista). "Se o bóson de Higgs, exatamente como foi proposto, não for encontrado, aparecerão outros sinais -- partículas -- que indicarão o novo caminho a ser seguido. Podemos não achar o bóson de Higgs, mas, seja qual for a física que está por trás, algo vai aparecer, e este algo pode até levar a uma nova revolução na física."
Aliás, a física bem que anda precisando de uma "nova revolução".
Hoje, o entendimento do mundo físico se assenta sobre dois pilares. De um lado, há a física quântica, base para todo o modelo padrão da física de partículas. De outro lado, há a teoria da relatividade geral, que explica como funciona a gravidade.
Até aí, tudo certo. Temos duas teorias, cada uma regendo seu próprio domínio de ação, e ambas funcionam muito bem, obrigado, na hora de prever os fenômenos. Qual é o problema? O dilema surge porque há circunstâncias muito especiais no universo que exigem o uso das duas teorias ao mesmo tempo. Aliás, o próprio nascimento do cosmo só pode ser explicado juntando as duas teorias. E aí é que a porca torce o rabo: as equações da relatividade e da física quântica não fazem sentidos, quando usadas juntas para resolver um problema. Começam a aparecer cálculos insolúveis e resultados infinitos -- sintomas de que há algo muito errado em uma das duas teorias, ou até em ambas.
Por isso, os cientistas têm uma esperança muito grande de que exista uma teoria maior, mais poderosa, que incluísse tanto o modelo padrão como a relatividade num único conjunto coeso de equações. Só essa nova teoria "de tudo" poderia realmente acabar com os mistérios remanescentes no universo.
A badalada hipótese das supercordas -- que prevê que as partículas elementares na verdade seriam cordas estupidamente minúsculas vibrando num espaço com dez dimensões -- é hoje a principal candidata a assumir essa função de teoria de tudo.
Só que, até o momento, seus defensores não conseguiram apresentar nenhuma evidência real de que essa maluquice de supercordas e dimensões extra realmente exista. Suas esperanças estarão agora depositadas no LHC. É possível -- mas não muito provável -- que ele atinja um nível de energia suficiente para revelar a existência de novas dimensões, além das três que costumamos vivenciar no cotidiano.
E, ainda que não chegue lá, o LHC tem boas chances de produzir objetos que emergem diretamente da interação entre a gravidade e o mundo quântico, como miniburacos negros. "Esses possíveis objetos transcendem a relatividade real. Suas propriedades podem dar informações seobre regimes em que a relatividade geral não é mais válida, como, por exemplo, o regime da gravitação quântica", diz Alberto Saa, pesquisador da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas).
Ei, mas peraí. Miniburacos negros? Mas os buracos negros não são aqueles objetos terríveis que existem nas profundezas do espaço, engolindo tudo que está ao seu redor, até mesmo a luz? Será que é uma boa idéia criar um miniburaco negro no subsolo terrestre?
A imensa maioria dos físicos diz que não haverá perigo algum. "Esses possíveis buracos negros são microscópicos", diz Saa. "Uma vez criados, seriam quase imediatamente destruídos, espalhando diversas partículas com padrões muito peculiares. A imagem do buraco negro faminto, devorando impiedosamente tudo ao seu redor, se aplica apenas aos buracos negros astrofísicos, nunca a buracos negros microscópicos."
Embora os miniburacos negros pareçam ser inofensivos, há uma outra hipótese um pouco mais ameaçadora.
Os vilões dessa vez são chamados de "strangelets". Seriam partículas de um tipo exótico de matéria que não existe normalmente. O problema é que a teoria diz que, se um strangelet conseguisse tocar o núcleo de um átomo convencional, o átomo seria convertido em strangelet. Ou seja, se o LHC produzir strangelets, alguns físicos dizem que eles poderiam interagir com a matéria normal da Terra e iniciar uma reação em cadeia que consumiria o planeta inteiro.
Muitos e muitos estudos dizem que isso não vai acontecer. Mas como decidir o que fazer, se o risco, embora baixíssimo, envolve a destruição da Terra? Sir Martin Rees, o astrônomo real britânico, escreveu um livro inteiro ("Hora Final", ou "Our Final Hour", no original) para alertar sobre experimentos como esse, que, embora com uma probabilidade muito baixa, têm chance de causar resultados catastróficos.
Por isso, há quem esteja muito preocupado. Mas a verdade é que o universo produz eventos muito mais agressivos que o LHC, com supernovas, buracos negros e tudo mais, e ainda estamos aqui para estudá-los e compreendê-los.
A dúvida sobre os perigos do LHC não durará muito. Nesta quarta, ele receberá seu primeiro feixe de prótons. Em breve, serão iniciadas as primeiras colisões com objetivos científicos. E aí, ou os rumores sobre a destruição do mundo se mostrarão completamente infundados, ou ninguém estará aqui para dizer que tinha razão.
Descartando quaisquer riscos, os cientistas envolvidos com o LHC estão empolgadíssimos. Não é todo dia que se consegue convencer o mundo a investir mais de 3 bilhões de euros em pesquisa básica.
"Esta é uma colaboração internacional a um nível que não temos nas demais atividades humanas", diz Adriano Natale. "Uma congregação de países e pessoas para a qual é muito difícil atribuir um valor, mas se formos totalmente calculistas, nós temos de contabilizar todo o desenvolvimento tecnológico realizado no Cern, o laboratório que gere o LHC. Temos grandes supercondutores, temos computação sendo desenvolvida para a análise dos resultados etc. O desenvolvimento em computação que o LHC vai gerar certamente irá impactar no desenvolvimento mundial no futuro próximo. E o valor é pequeno, se consideramos o que está sendo gasto em armamentos e em guerras."
Fonte: G1

domingo, 7 de setembro de 2008

Igreja Católica sofrerá "grande crise interna"

Igreja Católica sofrerá "grande crise interna"
Católicos x católicos
A crise interna do vaticano faz com que esse local já não atenda mais as necessidades da nova ordem mundial. Para resolver esses problemas Baha’u’llah ordenou que fosse criado o parlamento das religiões (a Babilônia dos “deuses”) onde o seu símbolo máximo (a figura geométrica de 9 pontas) simboliza não só o seu sinal, mas também o seu poder como legislador da nova ordem religiosa da humanidade. Onde ele apresenta seu Kitab-i-aqdas como a suposta resolução de conflitos como a crise do vaticano.
A Igreja Católica sofrerá uma "grande crise interna" porque os milhões de católicos do mundo não têm uma representação adequada nos assuntos administrativos do Vaticano, declarou o teólogo Leonardo Boff, promotor da Teologia da Libertação, na segunda-feira (28/07)."A futura crise na Igreja Católica se dará, porque no Vaticano não se encontram todos os genuínos representantes dos católicos no mundo", disse Boff, em conversa com os jornalistas, após uma visita ao presidente paraguaio eleito, Fernando Lugo, bispo católico suspenso pelo Vaticano por se dedicar à política.
"Na maioria dos países latino-americanos, pratica-se o catolicismo e existe a maior quantidade de praticantes dessa religião do que em outros continentes", avaliou Boff, insistindo em que "esses católicos não estão bem representados".
Quando era cardeal, chefe da Congregação da Doutrina da Fé, o agora papa Joseph Ratzinger puniu Boff por sua pregação em favor da Teologia da Libertação."O crescimento zero da Igreja Católica no planeta" é outro fator que atiçará sua crise interna, vaticinou Boff. Durante seu encontro com Lugo, que tomou posse em 15 de agosto, o religioso brasileiro se pôs à sua disposição para assessorá-lo

Mensagem de "Jesus" confirma: o verichip é a marca da besta


Mas o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios; (I Timóteo 4 : 1) A estratégia de Baha’u’llah, que teve origem nas regiões celestiais do mal, está tendo total êxito no final dos tempos! Primeiro uma entidade tenta se passar por Jesus mandando mensagens como essa:
Porto Belo, SC, 22 de Março de 2007 Capela Nossa Senhora de Sion – 15 horas SINAL DA BESTA(O chip?)“Paz!”Realmente, cada vez mais o homem quer apoderar-se do homem. Quer dominar, quer conduzir, quer amordaçar... E cada vez mais usa de inventos e tecnologias para que isto aconteça. E o homem será dominado pelo homem! Ninguém será livre. Através de chips, conseguirá seu intento e terá poder de devassar a vida de cada um! E cada um será um robô nas mãos do dono do chip. Portanto, filhos, quando isto acontecer, não podereis aceitar, pois sereis escravos dos maus... Vossa liberdade será ceifada...“Se alguém aceitar, beberá o vinho da cólera Divina!”Nada faltará, no entanto, para os que não aceitarem, pois Deus os cumulará de graças e proteção. É preciso confiar e usar de coragem... Deus vencerá! Filhinhos: rezai bem a Anistia da Redenção. Isto vos trará muita força e discernimento. Amém!“Jesus!”
o restante da fábula encotra-se em:
http://www.marcadabesta.net/chip-mensagem-jesus.html Na mensagem acima a entidade que se fez passar por Jesus afirma que o verichip é a marca da Besta. Em outro site católico, outro vidente recebe a suposta salvação para a humanidade: Mensagem de Nossa Senhora nº 2.857”.... Sabei todos vós que o Senhor irá manifestar Sua Misericórdia aos homens. Ele quer salvar-vos. O Senhor mostrará aos homens Seu grande sinal...” Do site Apelos urgentes.
Como descrito na mensagem acima, a Rainha dos céus (que possui uma ordem econômica no site do banco central) indicará o sinal da salvação que é a estrela de nove pontas . Se os católicos continuarem dando crédito nessas fábulas vão aceitar a verdadeira marca da besta.
Niguém colocará a marca da Besta por obrigação. Ela possui um valor primário de adoração, admiração (Ap17:8), lealdade e amor ao governo mundial que somente poderá ser alcançada através do uso de feitiçaria.
Existem tecnologias muito mais avançadas feitas com seriedade que buscam verdadeiramente o objetivo de estabelecer a Nova Ordem Mundial como nas notícias abaixo:Começa a busca pela partícula de "deus"Nick Ogden lança novo sistema de pagamento por voz
A mais avançada tecnologia para a Marca da Besta! Mas isso não impede que a marca tenha um valor secundário muito mais avançado e praticamente invisível: Chip de RFID que mede 0.05mm chegará ao mercado em 2010

Que o verdadeiro Deus, pai de Nosso Senhor e Salvador Jusus Cristo, possa através de seu Espírito Santo, te iluminar e abrir a tua mente para que você consiga ler e entender o que tenho escrito aqui. Pois tenho feito constantes alertas a respeito dos preparativos para o lançamento da Marca da Besta na Terra e o surgimento da Nova Ordem Mundial.

O número do misterioso poder supremo

O número do misterioso poder supremo
A Bíblia apresenta o número 6...
Aqui há sabedoria. Aquele que tem entendimento, calcule o número da besta; porque é o número de um homem, e o seu número é seiscentos e sessenta e seis. (Apocalipse 13 : 18)Já o Kitáb-i-aqdas apresenta o número 9...
Dize: Este é aquele conhecimento oculto que jamais há de mudar, pois inicia-se com o nove, o símbolo que representa o Nome oculto e manifesto, inviolável e inacessivelmente excelso. Os sinceros entre os Seus servos hão de considerar os preceitos de Deus como a Água da Vida para os seguidores de todas as crenças...”A interpretação do número da besta ainda é feita de forma literária (666) . Isso ocorre graças aos ensinamentos teológicos e a UNESCO (mais uma agência da ONU controlada pela fé bahá'i) que distorceram o verdadeiro sentido criando uma verdade relativa Marxista. Além da falta de conhecimento básico de seitas da nova era.Mas... para os aderentes da nova era o número 999 é a mesma coisa que o número 666. A sua interpretação é apenas espiritual. O 999 significa paz e o 666 tribulação e além disso nenhum dos aderentes da nova era esperam o cristo cósmico no 6. Até mesmo Baha’u’llah reconheceu esse princípio no Kitab-i-aqdas:K- 157. Vede: o “mistério da Grande Inversão no Símbolo do Soberano” tornou-se agora manifesto. Feliz quem Deus ajudou a reconhecer o “Seis” erguido em virtude deste “Alif Aprumado”; ele, em verdade, é um dos que têm verdadeira fé.Baha’u’llah foi o maior mago de todos os tempos que existiu na face da terra e por isso ele não deixou de aplicar os princípios da tábua de esmeralda abaixo:Tábua de EsmeraldaAs duas primeiras traduções da Tabula Smaragdina :(1) É verdade, certo e muito verdadeiro:(2) O que está em baixo é como o que está em cima e o que está em cima é como o que está em baixo, para realizar os milagres de uma única coisa (666=999).E por fim...como o seu governo promete uma falsa paz... todos o aguardam sobre o número 9:O número 9 para a maçonaria:O Nº 9: é o princípio da Luz Divina, Criadora, que ilumina todo pensamento, todo desejo e toda obra, exprime externamente a Obra de Deus que mora em cada homem, para descansar depois de concluir sua Obra:. O homem novenário que pelo triplo do ternário, é a união do absoluto com o relativo, do abstrato com o concreto:. O número nove, no simbolismo maçônico, desempenha um papel variado e importante com significados aplicados na sua forma ritualística:. O número 9, é o número dos Iniciados e dos Profetas.
O número 9 por Abdu’l’Bahá (o mestre da globalização):“O Báb anunciou que uma Manifestação maior aconteceria depois dEle e chamou o Prometido de "Aquele que Deus tornará manifesto", dizendo que daí a nove anos a realidade de Sua própria missão se tornaria evidente. Em Seus escritos, Ele afirmou que no ano nove este Ser esperado seria conhecido; no ano nove eles atingiriam toda glória e felicidade; no ano nove eles avançariam rapidamente...” ( 18 DE ABRIL DE 1912Palestra na Residência do Sr. e Sra. Marshall L. Emery Rua Noventa, 273, Zona Oeste, Nova Iorque)“O Mashriqu'l-Adhkár de 'Ishqábád está quase terminado. Ele é centralizado, nove avenidas conduzem a ele, nove jardins, nove fontes; todo o plano e a construção estão de acordo com o princípio e proporção do número nove..” 1º DE MAIO DE 1912 Palestra na Dedicação do Terreno do Mashriqu'l-Adhkár Wilmette, Illinois. Templo Bahái da Rússia
O Número nove para a cabala:É na

cabala que as leis cósmicas e universais de Baha'u'llah atingem o seu ápice:
"k-29. Dize: Este é aquele conhecimento oculto que jamais há de mudar, pois inicia-se com o nove, o símbolo que representa o Nome oculto e manifesto..."
A "Gematria", ou "Numerologia Cabalística", consiste basicamente em tomar uma palavra hebreia, letra por letra e transformá-las em números, soma-se esses números e depois encontra-se outra palavra hebreia, cujas letras tenham uma soma igual, essa técnica ainda é utilizada para interpretar os textos sagrados e também para propor mudanças de nomes. Observe que na tabela abaixo, não existe nenhuma letra que corresponda ao número 9.


Isto porque na tradição das Ordens Esotéricas mais secretas, o número 9 simboliza o "Nome Misterioso" do Poder Supremo de Deus, a "Palavra Perdida" dos Maçons e por essa razão não poderia ser representada por uma única letra do alfabeto. CHAVE DA NUMEROLOGIA SISTEMA CALDEU2 - O sistema Caldeu não usa também o 9 porque, para os iniciados, o número 9 é considerado sagrado. Tanto que a palavra DEUS se converte no número 9 e também Jesus Cristo é um 9, quando escrevemos na língua base, que é o latim, do qual derivam 80% das palavras de nossa língua. A vida de Jesus pode ser contada através do número 9.- Nesse caso é o cristo cóscmico e não o verdadeiro Senhor Jesus
O eneagrama de Zoroastro É um símbolo antiquíssimo formado por nove linhas que se ligam dentro de uma circunferência. Os pontos onde as linhas tocam o círculo são numerados de 1 a 9, daí o significado da palavra em grego – “nove pontos”. Ninguém sabe ao certo sua origem, mas estima-se que tenha mais de 2500 anos. Zoroastro e Pitágoras debruçaram-se sobre ele, mas foi o russo G.I. Gurdjieff o sábio que mais se dedicou a seus mistérios. Segundo J.G. Bennett, autor de O Eneagrama (Pensamento-Cultrix), esse desenho mítico possui significados e aplicações diferentes, em vários campos do conhecimento. Em determinadas regiões da Ásia, é utilizado para prever o futuro. No Ocidente, serve a estudos da personalidade, ajudando a identificar qualidades e fraquezas nas pessoas. Para alguns psicólogos, cada um dos nove pontos representa um padrão de comportamento (o metódico, o generoso, o sofredor etc.). “É possível identificar a motivação básica de um indivíduo, uma fixação do ego que acontece muito cedo na vida, de forma inconsciente”, afirma Nelson Mariz de Lyra, professor de eneagrama no programa de MBA da Universidade de São Paulo. “O eneagrama é um instrumento muito prático, mas ainda trata de traços gerais, pois cada pessoa é única.”número 9 para a fé bahai 9 — A gestação, a busca proveitosa, o término de uma obra, a recompensa final. É o número da plenitude, das esferas celestes, dos coros angélicos (no cristianismo é o número dos coros dos anjos celestiais), das musas. Quadrado de 3, representa a universalidade - símbolo da Fé Bahai. Sendo o último número de um algarismo, ou o último do ciclo, ele traz uma visão mais ampla do mundo e das pessoas, relaciona-se ao fecho do círculo. É considerado no esoterismo, o número da perfeição e está associado a perfeição moral e ao consciente, trazendo assim o conhecimento, a sabedoria, a paciência, o senso, a dedicação e a prudência. É o número do humanismo, da generosidade, tem uma forte intuição e imaginação. Geralmente gosta de grandes viagens. O lado negativo vem quando a capacidade de compreensão da vida é mal aplicada, servindo para fins prejudiciais.São nove as etapas para retirar o cristo cósmico do abismo usando a Alquimia:
1) CALCINAÇÃO
2) SOLUÇÃO

3) SEPARAÇÃO

4) CONJUNÇÃO

5) PUTREFAÇÃO
7)SUBLIMAÇÃO,

8) FERMENTAÇÃO
9) EXAUTAÇÃO.

sábado, 6 de setembro de 2008

FONTE DE PODER

"Não por força nem por poder, mas pelo meu Espírito, diz o Senhor dos Exércitos" (Zc 4.6).
Essa passagem do profeta Zacarias está inscrita com letras hebraicas nos dois braços inferiores da Menorá, o candelabro de sete braços que se encontra na frente do Knesset (parlamento israelense) em Jerusalém. É sempre uma bênção ter uma passagem da Bíblia diante dos olhos, e é importante que exista a preocupação de interiorizar a verdade bíblica pela fé, fazendo-a falar bem fundo ao nosso coração.
"Não por força nem por poder, mas pelo meu Espírito, diz o Senhor dos Exércitos" (Zc 4.6). Transpondo isso para a nossa linguagem atual, significa abrir mão de recursos exteriores colocando toda a confiança no poder e na direção do Espírito Santo. E aí se impõe a você e a mim a pergunta bem pessoal: será que estou disposto a trilhar esse caminho bíblico, que, sem dúvida, trará conseqüências?
O príncipe deste mundo puxa as pessoas para o caminho inverso, fazendo-as buscar demonstrações de força e poder. Pensemos apenas no poder do dinheiro. Por trás dos pequenos negócios estão as grandes empresas, e, por trás delas as grandes multinacionais, esperando por suas vítimas como o fazem as serpentes. Apocalipse 18.23b as desmascara: "...pois os teus mercadores foram os grandes da terra, porque todas as nações foram seduzidas pela tua feitiçaria."
Ou pensemos no controle eletrônico da população mundial. Apesar de se falar muito em proteção de dados, armazenam-se dados e informações em todos os lugares. Hoje isso talvez pareça algo inofensivo por se tratar basicamente da armazenagem de endereços, que são passados ou vendidos de uma firma a outra, mas sabemos que as malhas da rede ficarão cada vez menores no fim dos tempos, de tal modo que "...ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tem a marca, o nome da besta, ou o número do seu nome (666)" (Ap 13.17). E no final todo o poder global será entregue à besta (anticristo), conforme Apocalipse 17.13.
Concentração de poder com vistas a uma união mundial também acontece na área política com a desculpa de se alcançar paz e maior bem-estar. E o mesmo vale para a área religiosa, para o ecumenismo. Nós, cristãos fiéis à Bíblia (queira Deus que o sejamos realmente!), representamos um empecilho espinhoso no caminho de uma religião universal única. A passagem de Atos 4.12 fundamenta a nossa posição, que será considerada como intolerância de nossa parte: "E não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos". Pois com o poder de Satanás acontecerá a união mundial sob o anticristo. E nós, cristãos, temos de conhecer o jogo que está sendo jogado! Será que alguém joga ou brinca conosco? Mas claro que sim, se não nos encontrarmos debaixo do poder maior, que é Jesus Cristo. Quem é propriedade de Jesus não fica vulnerável à sedução satânica.
Sob o domínio de Seu Espírito
"Não por força nem por poder, mas pelo meu Espírito..." Nossa vida nos coloca diante de muitas decisões, e continuamente somos obrigados a decidir quantos "HP" humanos queremos incluir em nossas ações. Cada pessoa recebeu uma certa quantidade de força e poder – mesmo que seja apenas a própria língua! Será que sempre usamos esse poder corretamente? Tiago 3.2a faz a constatação humilhante de que "...todos tropeçamos em muitas cousas." Arrependimento e correção são necessários toda vez que isso acontece. Como é maravilhoso encontrar em Jesus um juiz paciente numa hora dessas. O versículo todo diz o seguinte: "Porque todos tropeçamos em muitas cousas. Se alguém não tropeça no falar é perfeito varão, capaz de refrear também todo o seu corpo." E como se chama este homem perfeito? Conhecemos apenas um que nunca falhou! Ele podia se expor às críticas e perguntar: "Quem dentre vós me convence de pecado?" (Jo 8.46). Ou vejamos como a Bíblia Viva o diz: "Quem de vocês pode verdadeiramente acusar-Me de um único pecado?" Pedro conviveu alguns anos com Jesus e por isso conhecia muito bem o seu Senhor, sabendo muito bem o que queria dizer quando testemunhou que Ele "não cometeu pecado, nem dolo algum se achou em sua boca" (1 Pe 2.22). Jesus explicou: "O meu reino não é deste mundo" (Jo 18.36). E por Seu reino não ser deste mundo, Jesus se entregou completamente, não fazendo uso de Seu poder. Nosso Senhor Jesus privou-se de todo e qualquer recurso exterior e abriu mão das legiões de anjos que estavam à Sua disposição. E este caminho da entrega total foi que O levou a receber todo o poder no céu e na terra. As atividades de Jesus sobre a terra aconteciam na autoridade do Espírito Santo, e Ele deseja que você participe e usufrua desse mesmo poder! Orientemo-nos sempre pelas ações e atitudes de Jesus. Que elas sejam nosso padrão!
A passagem bíblica mencionada no início era dirigida a Zorobabel; o texto completo diz o seguinte: "Prosseguiu ele (o anjo) e me disse: Esta é a Palavra do Senhor a Zorobabel: Não por força nem por poder, mas pelo meu Espírito, diz o Senhor dos Exércitos." Zorobabel (significa nascido na Babilônia) era da linhagem real e havia nascido na Babilônia durante o exílio. Ele havia sido o líder da primeira leva de 50.000 exilados judeus que voltaram do cativeiro para Jerusalém. E o que encontraram em Jerusalém? Uma montanha de escombros! E Zorobabel reconheceu como prioridade reconstruir o templo e restabelecer o sacerdócio e o ministério dos levitas. Assim, Zorobabel ficou sendo o administrador da cidade.
Aqueles para quem o trabalho do Senhor é a prioridade máxima de suas vidas podem estar certos de ter a ajuda do Senhor de seu lado, conforme Jesus o disse em Mateus 6.33: "Buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas cousas vos serão acrescentadas." "Buscar primeiro" é uma ordem muito clara para nós, cristãos. Mas junto com a ordem vem a promessa: "...e todas estas cousas vos serão acrescentadas." E o que o Senhor promete Ele cumpre! Será que a edificação do Reino de Deus ocupa realmente o primeiro lugar em nossas vidas? Se o ministério cristão é nossa maior prioridade, não precisamos ter medo de que algo possa nos faltar. Mas age erradamente quem faz o caminho inverso, buscando em primeiro lugar seu próprio conforto e tentando atender em primeiro lugar às suas próprias necessidades. E estas pessoas ainda pedem que Deus as abençoe! Nós desonramos a Deus quando agimos de modo calculista e humano, contando apenas com nossos próprios meios e recursos!
O Senhor distribui entre nós tarefas grandes ou pequenas e, às vezes, nos sentimos incapazes de realizá-las. Mas, nesses momentos, pela fé, podemos confiar na ajuda e na promessa de Deus assim como Zorobabel o fez. Na carta de Tiago lemos: "Se, porém, algum de vós necessita de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente, e nada lhes impropera; e ser-lhe-á concedida. Peça-a, porém, com fé, em nada duvidando; pois o que duvida é semelhante à onda do mar, impelida e agitada pelo vento. Não suponha esse homem que alcançará do Senhor alguma cousa" (cap. 1.5-7).
Podemos imaginar que surgiram dúvidas e tentações no coração de Zorobabel, e ele deve ter se questionado se era capaz de acabar o que estava iniciando. E nessa situação o Senhor lhe enviou esta maravilhosa palavra de ânimo: "Não por força nem por poder, mas pelo meu Espírito, diz o Senhor dos Exércitos."
A inteligência e a capacidade humanas são de grande valor, mas quem não as sujeita ao Senhor e não as coloca a Seu serviço, perde a bênção que poderia receber e não alcança o alvo proposto. Uma vida assim fica sem frutos espirituais e as obras realizadas serão avaliadas diante do tribunal de Cristo e serão queimadas por serem madeira, feno e palha. Quem pensa conseguir realizá-las com suas próprias forças vive em grande engano. A sentença de Deus sobre essa pessoa é a seguinte: "Assim diz o Senhor: Maldito o homem que confia no homem, faz da carne mortal o seu braço, e aparta o seu coração do Senhor!" (Jr 17.5). Portanto, firme-se na Palavra de Deus e aceite Seu conselho de deixar-se guiar e capacitar para toda e qualquer tarefa pelo Seu Espírito Santo. Tome como exemplo a humildade do rei Davi, e clame ao Senhor pedindo Sua ajuda: "Não me desampares, Senhor, Deus meu, não te ausentes de mim. Apressa-te em socorrer-me, Senhor, salvação minha" (Sl 38.21-22). E, veja só, Sua ajuda nunca veio tarde demais, pois Davi testemunha: "No dia em que eu clamei, tu me acudiste, e alentaste a força de minha alma" (Sl 138.3). Em uma dependência humilde como essa vivemos felizes e protegidos! Por isso, faça diariamente o que Davi fez: "Davi se reanimou no Senhor seu Deus" (1 Sm 30.6b). Davi era um herói de grandes façanhas: "As mulheres se alegravam e, cantando alternadamente, diziam: Saul feriu os seus milhares, porém Davi os seus dez milhares" (1 Sm 18.7). Essas vitórias militares ou o acerto de contas com Golias foram os atos mais marcantes de Davi? De jeito nenhum! Sua maior vitória foi quando ele, com a força que vem de Deus, não fez uso da sua espada quando surpreendeu seu inimigo mortal Saul na caverna de En-Gedi (1 Sm 24)!
O apóstolo Paulo, que passou grandes dificuldades ao levar o Evangelho de país a país, recebeu a animadora promessa: "A minha graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza" (2 Co 12.9a). O poder de Deus no Espírito Santo é o maior poder que Ele quer dar a você e a mim! Se contássemos mais com o Seu poder, experimentaríamos vitórias maiores!
O matrimônio e a família no sufoco anticristão
Quantos pais cristãos gemem hoje em dia sob a pressão maciça de nossa sociedade! Educação anti-autoritária ainda é "in", apesar de qualquer pessoa sóbria reconhecer que essa semeadura traz frutos assustadores. A reivindicação por "democracia" no casamento e na família está dentro das tendências da época, mas se encontra em oposição à ordem divina. Se o homem é o cabeça da mulher conforme 1 Coríntios 11.3, é lógico que ele é também o cabeça de toda a família. Mesmo que as feministas continuem cuspindo fel sobre o patriarcado e afirmem cada vez mais que o mesmo está definitivamente superado, isso nada muda na ordem divina, que é e continuará a ser um imperativo para nós, cristãos. Através de um estilo "democrático" de viver em família, a autoridade natural, que Deus deu ao homem, é ignorada. Mas ai do homem que abusa dessa autoridade e se aproveita de sua posição de liderança usando da força bruta! Um déspota desses, que procura elevar sua auto-estima com extravagâncias ditatoriais, que oprime sua esposa e seus filhos, esquece que o próprio Senhor é o cabeça da família!
Deus quer o melhor para nós; com Suas ordens Ele pensou em nosso bem! O patriarcado bíblico é uma instituição maravilhosa, pois pode ser uma fonte de alegria e de vida abundante. Mas Satanás soube muito bem como espalhar suas sementes venenosas bem dentro do paraíso que é a família – e o faz inclusive nas famílias cristãs. Cônjuges são separados uns dos outros pelas tendências da sociedade – pensemos apenas no alvoroço em torno da auto-realização. A educação dos filhos é solapada pelo que aprendem na rua ou na escola – quem não participa de tudo é um excluído. Mas não fiquemos inseguros, porém firmemo-nos em princípios bíblicos, mesmo que para isso tenhamos de nadar contra a correnteza. E como podemos fazê-lo? Resposta: "Não por força nem por poder, mas pelo meu Espírito, diz o Senhor dos Exércitos."
A atual pedagogia, alheia à existência de Deus, humanística e anti-autoritária, levou os jovens a uma postura desafiadora e rebelde contra toda e qualquer autoridade. E isto deve ser debitado na conta de nós, adultos, nós que negligenciamos os princípios de Deus. Se deixarmos as coisas tomarem seu prórpio rumo, dirigimo-nos ao ponto que é descrito por Isaías 3.4 da seguinte maneira: "Dar-lhes-ei meninos por príncipes, e crianças governarão sobre eles." O espírito de desrespeito, de chantagem, destruição e violência atinge mais e mais também os nossos filhos. E eles são, por sua vez, vítimas, por lhes faltarem os exemplos e os valores tão fundamentais para suas vidas. E isto representa uma clara acusação para nós, pais cristãos, pois exatamente nós é que deveríamos ser exemplos, segundo a vontade de Deus. Para uma educação no temor do Senhor é preciso ensinar aos filhos a auto-disciplina e não negligenciar o castigo. "O que retém a vara aborrece a seu filho, mas o que o ama, cedo o discipilna" (Pv 13.24). Disciplina bíblica é muito difícil de ser praticada em nossos dias, mas realmente promete bons frutos no futuro!
O 6º capítulo de Deuteronômio nos revela de modo maravilhoso a pedagogia divina (lendo-o, você vai entender por quê). Transpondo para os dias de hoje, isso pode nos ensinar resumidamente o seguinte: quando seu filho lhe pergunta (e ele pode e deve perguntar!): "Pai, porque você quer que seja assim e não de outro jeito?", então responda-lhe: "Porque Deus quer assim." Com isso, seu filho não apenas terá respeito por você, mas aprenderá também o temor do Senhor. E é isto o que faz tanta falta hoje em dia! Pais: disciplina orientada pela Bíblia, disciplina que deve ser justa e sincera tem maravilhosas promessas e não faz com que as crianças se aborreçam da casa paterna. Mas como será possível, como cabeça da família, ao mesmo tempo exercer a auto-disciplina e manter a autoridade? Também aqui a resposta é: "Não por força nem por poder, mas pelo meu Espírito, diz o Senhor dos Exércitos."
A verdadeira fonte de poder
A eterna Palavra de Deus é nossa fonte de poder! Você se sente fraco e estressado? Então a promessa a seguir se aplica a você, que é vaso frágil: "Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus e não de nós" (2 Co 4.7). E esta fonte de poder Deus coloca à disposição de Seus filhos, para que possamos cumprir nossas tarefas e obrigações à Sua maneira. Fique ligado à videira como o ramo, e você viverá e trará frutos! "Ora, se vós, que sois maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais o Pai celestial dará o Espírito Santo àqueles que lho pedirem?" (Lc 11.13). O Senhor quer lhe dar Sua plenitude: "Pois ao que tem se lhe dará, e terá em abundância; mas, ao que não tem, até o que tem lhe será tirado" (Mt 13.12).
A festa de Pentecostes nos recorda da grande fonte de poder: "...mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas..." (At 1.8a). Deus não precisa de pessoas poderosas, mas de pessoas que vivem no poder que reside na dinâmica divina: "Não por força nem por poder, mas pelo meu Espírito, diz o Senhor dos Exércitos.

STAR WARS

"Não vos enganeis, meus amados irmãos. Toda boa dádiva e todo dom perfeito são lá do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não pode existir variação ou sombra de mudança" (Tiago 1.16-17).
A saga Star Wars (Guerra nas Estrelas) chega ao seu final, 28 anos após o seu início.

Em 1977, o diretor George Lucas iniciava a saga de Star Wars (Guerra nas Estrelas). Eu era um adolescente, aluno do colegial, quando entrei com meu pai em um cinema num shopping center na cidade de Nashville, no estado do Tennessee. Meu pai dormiu durante boa parte do filme; depois me disse que as naves em alta velocidade lhe deram sono. No entanto, não pisquei o olho e fiquei fascinado com os acordes da música-tema e com a história em si. Adquiri rapidamente o disco de vinil (naquela época não existia CD) contendo todas as músicas do filme. A frase: "Que a força esteja com você" ecoava na minha mente e passou a fazer parte do meu vocabulário. Cheguei a pronunciá-la dezenas de vezes durante as semanas seguintes.
Uma "força" simultaneamente boa e má
Essa hexalogia foi iniciada pelos três episódios finais, a saber: Star Wars IV (Uma Nova Esperança), Star Wars V (O Império Contra-Ataca) e Star Wars VI (O Retorno de Jedi). Em 1999, George Lucas começou a contar o começo do enredo com Star Wars I (A Ameaça Fantasma). Em 2002 foi lançado Star Wars II (O Ataque dos Clones). E agora, 28 anos após o final da história ter sido contada, ele conclui a saga com Star Wars III (A Vingança dos Sith).
O escritor cristão William M. Alnor critica Star Wars em seu livro UFOs in The New Age (OVNIs na Nova Era):
O retrato dos alienígenas, por parte de Hollywood, tornou-se mais místico a partir do final dos anos setenta até o presente. Em Guerra nas Estrelas, nenhum dos personagens era terreno, porque a história do filme ocorreu há muito tempo atrás em uma galáxia distante, muito distante. Porém, o personagem principal era um humanóide e alguns dos extraterrestres eram bons, enquanto outros eram maus. No entanto, essa série promoveu uma visão de mundo oriental onde uma força impessoal auxiliou a ambos, os bons e os maus, enquanto competiam por poder. O bem venceu no final, mas o herói Luke Skywalker descobriu que o ‘lado negro’ também fazia parte dele. Darth Vader, o epítome do mal nesse seriado, era, na verdade, seu pai.
O nanico jedi Yoda treinando o herói Luke Skywalker
No episódio V (O Império Contra-Ataca), encontramos o jovem Luke Skywalker, representante do lado bom da "força", sendo treinado por Yoda (puxa! quase que era yoga), um experiente alienígena integrante do "conselho de jedis". O local de treinamento é um pântano nebuloso. Luke Skywalker curiosamente entra em uma caverna obscura onde explora e enfrenta o lado mau da sua "força". Skywalker duela e consegue degolar seu oponente com sua "espada de sabre de luz". Ao observar o rosto do oponente decapitado, fica atônito ao constatar que, na verdade, o oponente era ele próprio. Skywalker matou o seu próprio lado mau da "força". Do ponto de vista do cristianismo, matar a nossa natureza pecaminosa é muito bom. Skywalker agiu como um cristão. Mas, para surpresa dos cristãos, essa atitude foi reprovada pelo seu professor Yoda, que preferiria que seu pupilo tivesse aprendido a conviver com os seus lados bom e ruim, sem ter de matar ou aniquilar nenhum dos dois. Isso é o que ensinam algumas das religiões orientais, como, por exemplo, o taoísmo.
Sem dúvida, os ensinamentos espirituais, transmitidos pela corja de extraterrestres de Star Wars, são muito mais a favor das religiões orientais do que do cristianismo.
A força "Chi" do taoísmo
O taoísmo ressalta que o bem e o mal emanam de uma única força chamada "chi" ou "qi", traduzida como "sopro ou energia". Essa energia "chi" ou "qi" pode ser utilizada tanto para o bem como para o mal, tanto para renovar como para destruir, tanto para a luz como para as trevas.
Semelhante ao Yin-Yang taoísta: uma só força que age para o bem e para o mal. Nas imagens presenciamos lutas com sabre-de-luz entre o lado bom e mau da "força".
Qi – Sopro; vapor que se eleva... A tradução literal para o ideograma qi nos mostra seu caráter imaterial. Ele é o vapor que sobe e abre a tampa da chaleira. Existe, mas não é palpável... Circula, mas não pode ser visto... Quando existe significa vida. Quando falta significa morte.
O escritor taoísta Richard Craze acrescenta:
Uma força energética, invisível que a tudo anima, a força vital. Não podemos ver, tocar, experimentar, ouvir ou sentir chi, mas percebemos seus efeitos.
Ainda, segundo o taoísmo, o "chi" é impessoal e harmoniza todo o universo (tanto o indivíduo como o universo). O "chi" pode ser classificado em Chi Sheng (o bom "chi") e Chi Shar (o mau "chi").
Chi Sheng = Afirma-se que o dragão é o principal dos animais celestes e que o seu sopro cósmico é auspicioso, prometedor e "sortudo". É energia positiva, crescente, vinda do leste.
Chi Shar = Diz-se que é o sopro matador do dragão. É energia negativa, disruptiva, vinda do oeste. Sua presença é sempre perigosa, não promissora e "azarenta".
Educando sobre a força "Chi" em Star Wars
Na verdade, até o momento atual, não conheço nenhum livro e/ou filme infanto-juventil que tenha passado com tanta eficiência o conceito de "Deus" como uma "força energética" do que a série cinematográfica Star Wars.
Em Guerra nas Estrelas I (A Ameaça Fantasma), enquanto o mestre jedi Qui-gon Jinn, o jovem Obi-wan Kenobi e o desengonçado Jar-jar Binks faziam uma arriscada viagem pelo núcleo do planeta, ameaçados de serem engolidos por peixes enormes, presenciamos o seguinte diálogo sobre a força:
O mestre Qui-gon Jinn: "Não se preocupe. A força nos guiará".
Jar-jar Binks (angustiado): "Onde iremos?"
Mestre Qui-gon Jinn (bem tranqüilo): "Não se preocupe. A força nos guiará".
Jar-jar Binks: "Coisa forte essa tal força".
Em Guerra nas Estrelas IV (Uma Nova Esperança), constatamos uma tremenda propaganda a favor dessa força energética, Obi-wan Kenobi é um guerreiro jedi dos filmes Star Wars e faz um papel semelhante ao de um guru para Luke Skywalker. Ele é um perfeito porta-voz dessa "força impessoal" quando define-a para o seu jovem discípulo:
A força é o que dá ao jedi o seu poder. A força é um campo de energia criada por todas as coisas vivas: cerca-nos e penetra-nos. E une a galáxia. Precisa aprender como age a força. Aprenda sobre a força, Luke.
Em Guerra nas Estrelas V (O Império Contra-Ataca), observamos outro jedi, chamado Yoda, ministrando para Luke Skywalker sobre essa força energética:
O poder do jedi flui da força, mas cuidado com o lado negro da força. Use a força. A força é minha aliada e uma poderosa aliada. A vida a cria e a faz crescer. Sua energia nos cerca e nos une. Precisa sentir a força à sua volta. Aqui entre você e eu, na árvore, na pedra. Em tudo.
O jedi Obi-wan Kenobi: "A força cerca-nos e penetra-nos".
Uma "força" energética ou o Deus pessoal?
Temos de fazer um diagnóstico diferenciado dessa "força" de Star Wars com o Deus do cristianismo. Tenciono salientar apenas duas irreconciliáveis diferenças:
A primeira: esse universo de ficção científica apresenta um conceito óbvio e constante em todos os seus episódios, o conceito do bem e do mal de acordo com as filosofias das religiões orientais. Existe uma "força" mística e impessoal que age tanto a favor dos heróis (manipulada pelo bem) como a favor dos vilões (manipulada pelo mal). É o conceito "yin-yang" de Deus e da humanidade. Deus e os humanos seriam bons e maus. Do ponto de vista do cristianismo, é inconcebível pensar que essa "força" significa Deus. De acordo com Tiago, Deus é sempre bom e perfeito e nEle "não pode existir variação ou sombra de mudança" (Tg 1.17).
A Bíblia Sagrada fala de duas forças diametralmente opostas, uma do bem e outra do mal, atuando no Cosmo. Por outro lado, tanto na série Star Wars quanto na de Harry Potter a noção é puramente taoísta: existe apenas uma força que pode ser manipulada tanto para o bem como para o mal. Portanto, o bem e o mal viriam da mesma fonte, teriam uma só origem.
A segunda diferença: o Deus-Pai do cristianismo é um Espírito que não tem corpo como os homens, mas isso não significa que seja uma "força" energética.
Para os cristãos, Deus é uma pessoa! Se assim não fosse, conseqüentemente não poderia amar, perdoar, ter misericórdia e nenhum outro sentimento. No entanto, contrastando com Guerra nas Estrelas e também com a Nova Era, a Bíblia ensina que Deus é um Deus pessoal, amoroso, justo e santo.
A maior demonstração do amor de Deus para conosco foi na cruz do Calvário: "Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco, pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores" (Romanos 5.8).
O jedi Yoda: "A força é minha poderosa aliada".
Além disso, Deus executa ações que só uma pessoa é capaz de realizar: Deus ama (João 16.27), Deus ouve (Êxodo 2.24), Deus cria (Gênesis 1.1), Deus vê (Gênesis 1.4), Deus conhece as pessoas (2 Timóteo 2.19) e Deus castiga (Salmos 118.18).
Portanto, essa "força" é iníqua na medida que contribui para nos afastar do conhecimento do verdadeiro Deus.
Conclusão
Em breve estará nos cinemas Guerra nas Estrelas III (A Vingança dos Sith), o último episódio da hexalogia. Ufa! Entrarei novamente num cinema dentro de um shopping center, dessa vez acompanhado dos meus dois filhos adolescentes, sentarei na poltrona entre eles, as luzes do auditório diminuirão gradativamente até se apagarem por completo. Após a exibição de alguns trailers, o telão na nossa frente iniciará mais uma atraente e espiritualmente nociva propaganda para que "a força esteja conosco" e milhares de adolescentes serão seduzidos por essa força, como um dia eu fui.
Espero que a velocidade das naves espaciais não me faça cochilar durante o filme, mas se por acaso tirar uma soneca, é minha oração que jamais venhamos a fazer parceria com essa "força".
No mais, querido leitor, que "o Senhor te abençoe e te guarde; o Senhor faça resplandecer o rosto sobre ti e tenha misericórdia de ti; o Senhor sobre ti levante o rosto e te dê a paz" (Nm 6.24-26). Que o Senhor, e não a "força", esteja com meus filhos, com você e com todos os adolescentes. Amém!