terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Não deixe que esta maldição entre no seu lar , cuidado…


Vamos deixar que entrem
Que invadam o seu lar
Pedir que quebrem
Que acabem com seu bem-estar
Vamos pedir que quebrem
O que eu construi pra mim
Que joguem lixo
Que destruam o meu jardim

Eu quero o mesmo inferno
A mesma cela de prisão - a falta de futuro
Eu quero a mesma humilhação - a falta de futuro

Vamos deixar que entrem
Que invadam o meu quintal
Que sujem a casa
E rasguem as roupas no varal
Vamos pedir que quebrem
Sua sala de jantar
Que quebrem os móveis
E queimem tudo o que restar

Eu quero o mesmo inferno
A mesma cela de prisão - a falta de futuro
Eu quero a mesma humilhação - a falta de futuro

Eu quero o mesmo inferno
A mesma cela de prisão - a falta de futuro
O mesmo desespero

Vamos deixar que entrem
Como uma interrogação
Até os inocentes
Aqui já não tem perdão
Vamos pedir que quebrem
Destruir qualquer certeza
Até o que é mesmo belo
Aqui já não tem beleza

Vamos deixar que entrem
E fiquem com o que você tem
Até o que é de todos
Já não é de ninguém
Pedir que quebrem
Mendigar pelas esquinas
Até o que é novo
Já esta em ruinas
Vamos deixar que entrem
Nada é como você pensa
Pedir que sentem
Aos que entraram sem licença
Pedir que quebrem
Que derrubem o meu muro
Atrás de tantas cercas
Quem é que pode estar seguro?

Eu quero o mesmo inferno
A mesma cela de prisão - a falta de futuro
Eu quero a mesma humilhação - a falta de futuro

Eu quero o mesmo inferno
A mesma cela de prisão - a falta de futuro
O mesmo desespero.
a falta de futuro (E a ênfase que ele dá no final é justamente a eternidade sem Deus, que é seu principal objetivo para nós.) Muito cuidado com o que você deixa entrar na sua casa! Lembre-se que o tempo do inimigo de nossas almas está curto e ele fará de tudo para desviar os escolhidos de Deus de seu caminho!! Vigiai!! Lembrar que somos servos e nosso LAR pertence ao SENHOR

sábado, 5 de dezembro de 2009

Perseguição dos cristãos nos países muçulmanos

Situação assustadora
Perseguição dos cristãos nos países muçulmanos

Colunista iraquiano afirma: "É difícil lembrar um período em que os árabes cristãos estiveram em maior perigo do que hoje".

Num artigo no jornal iraquiano Al-Zaman, publicado simultaneamente em Londres e Bagdá, cuja linha editorial é independente e liberal desde a década de 1940, o colunista Majid Aziza dá destaque à situação da população árabe cristã no mundo muçulmano. A seguir, alguns trechos do artigo:[1]

.

"Os cristãos nascidos em países árabes estão fugindo das suas regiões de origem. Hoje em dia, essa informação é divulgada em todo o mundo e é cem por cento verdadeira. As estatísticas mostram que um grande número de cristãos árabes está emigrando para lugares menos perigosos para eles e seus filhos, como Estados Unidos, Canadá, Austrália e Europa. Os motivos são, por um lado, a perseguição que os órgãos governamentais movem contra eles e, por outro lado, os grupos extremistas...

Os cristãos têm vivido há séculos nas regiões conhecidas atualmente como países árabes, juntamente com outros grupos religiosos e, principalmente, com os muçulmanos que participaram com eles das aflições da vida. Mas os cristãos perderam o apoio de seus concidadãos islâmicos por muitas razões, inclusive pelo extremismo religioso entre alguns muçulmanos, pelo aumento da população [islâmica] por motivos religiosos, pelos atos de discriminação, coerção e expulsões individuais e coletivas de cristãos e pelas pressões que os cristãos vinham sofrendo até mesmo quando estavam servindo a seus países. Há muitos exemplos disso na Palestina, no Iraque, no Sudão, no Líbano, no Egito e em outras nações.

Aproximadamente 4 milhões de cristãos libaneses emigraram de seu país em conseqüência das pressões impostas pelos [muçulmanos]. Mais ou menos meio milhão de cristãos iraquianos deixaram seu país pelos mesmos motivos... Hoje a situação está ficando pior por causa da discriminação por parte dos extremistas muçulmanos salafitas. Na Palestina, os cristãos estão quase extintos em conseqüência do controle que os extremistas muçulmanos têm sobre a questão palestina e da marginalização dos cristãos, sem mencionar o impacto negativo da intifada [revolta dos palestinos contra Israel] – que é dirigida pelas organizações islâmicas – sobre os cristãos da Palestina. Com relação aos cristãos coptas do Egito, o que o governo e os muçulmanos fizeram e estão fazendo com eles daria para encher páginas e páginas de livros e jornais, explicando os atos de coerção, discriminação e perseguição. O que está acontecendo também com os cristãos na Argélia, Mauritânia, Somália e outros países é um problema que ocuparia espaço demais para ser explicado.

Essa situação ocorre igualmente nos países muçulmanos não-árabes. Em nações islâmicas como o Paquistão, a Indonésia e a Nigéria, os cristãos também sofrem perseguição. No Paquistão, os líderes muçulmanos decretaram uma fatwa [decisão religiosa] permitindo a matança de dois cristãos para cada muçulmano morto pelos ataques americanos no Afeganistão, como se os americanos representassem o Cristianismo no mundo. Em outros países os cristãos vivem com medo, sob a sombra de ameaças, e enfrentam uma crescente série de agressões toda vez que os Estados Unidos e seus aliados executam uma operação militar contra qualquer país [muçulmano].

Os cristãos têm medo do que lhes poderia acontecer nesses países. A situação é muito grave e requer atenção urgente. É difícil imaginarmos qualquer outro tempo em que os cristãos enfrentaram maior perigo do que atualmente nesses países..." (extraído de www.memri.org)

Diante dessa situação assustadora para os cristãos no mundo islâmico, é realmente estranho que muitas igrejas ocidentais insistam em reclamar apenas das "dificuldades" dos cristãos palestinos sob a "ocupação" israelense, como se não soubessem que Israel é a única democracia no Oriente Médio

A Bíblia e os fatos históricos sobre o Irã

A Bíblia e os fatos históricos sobre o Irã

Soldados iranianos
Os iranianos almejam a restauração da glória do primeiro império persa (um dos maiores impérios da história em termos geográficos). Na foto: soldados iranianos.

Muitos de nossos leitores já fizeram perguntas sobre o Irã e aquilo que deveríamos saber acerca dessa importante e estratégica nação em nosso mundo atual. A história antiga faz menção de um país chamado Elão. Lemos em Gênesis 14 que no tempo de Abraão (há cerca de 4.000 anos) houve uma confederação de nações liderada por Quedorlaomer, mencionado nas Escrituras como “rei de Elão”. Quedorlaomer atacou Sodoma e levou cativo a Ló, sobrinho de Abraão. Este, acompanhado de seus 318 homens mais capacitados, saiu ao encalço do rei de Elão e de seus aliados. Após derrotá-los, Abraão resgatou Ló.

O profeta Isaías (cf. Isaías 21.2) menciona o Elão e parece sugerir um relacionamento desse povo com a antiga Média (i.e., os medos). O profeta Jeremias também se refere ao Elão (cf. Jeremias 49.34-39), bem como faz alusão à sua futura destruição como nação. A data dessa profecia remonta aos dias de Zedequias, rei de Judá. Talvez essa profecia tenha sido predita na ocasião em que a Babilônia chegou ao apogeu de seu domínio e destruiu Jerusalém no ano 586 a.C. O fato bíblico interessante dessa profecia de Jeremias 49.39 é o seguinte: “Acontecerá, porém, nos últimos dias, que farei voltar os cativos de Elão, diz o Senhor” (Almeida Corrigida Fiel). É muito provável que essa seja uma referência ao futuro Dia do Senhor.

No século 7 a.C., um pequeno reino se estabeleceu em Parsu (ou Parsuash) sob o governo de Aquêmenes, cujo nome foi usado pelos historiadores para descrever a primeira dinastia persa, a dinastia Aquemênida. O filho de Aquêmenes foi um homem chamado Teispes (aprox. 675- 664 a.C.) e, ao que parece, seu reino foi dominado pelos medos. A história registra que, após obter a liberdade do domínio dos medos, Teispes, assumiu o controle da província de Parsa (a atual Fars), aproveitando-se do enfraquecimento do Elão. Os assírios, sob o reinado de Assurbanipal, puseram fim à nação do Elão.

O filho de Teispes foi Ciro I, o qual entrou em contato com os assírios na qualidade de líder dos persas. O filho de Ciro I foi Cambises, que se casou com a filha de Astíages, rei da Média. Dessa união conjugal nasceu Ciro II, conhecido na história como Ciro, o Grande (559- 530 a.C.), o primeiro grande imperador que dominou a antiga Pérsia. Ciro II também conquistou os medos e derrotou seu sogro, Astíages, transformando a capital da Média, Ecbátana, na capital de seu próprio império. Ciro também invadiu a Ásia Menor e derrotou a Creso, rei da Lídia. Além disso, ele capturou, sem muita resistência, a cidade de Babilônia em 539 a.C. (a data oficial da queda do Império Babilônico).

O filho de Ciro II foi Cambises II (529- 522 a.C.), aquele que conquistou o Egito. Cambises II foi sucedido por Dario I, conhecido tanto como Dario, o Grande (522- 486 a.C.), quanto como Dario Histaspes (seu pai era um dos sátrapas do império persa). Dario criou vinte satrapias (províncias) a fim de administrar com mais eficácia o crescente poderio do império persa. Dario I também mudou a capital de seu império da cidade de Pasárgada para Persépolis. Ele era um seguidor de Zoroastro e adorava a divindade Ahura Mazda (também venerada por Xerxes e Artaxerxes, mencionados na história bíblica). Esse Dario é o mesmo rei que aparece nas profecias bíblicas de Ageu e Zacarias. O projeto de construção do templo (do segundo templo judeu – N. do Tradutor) foi concluído pelos judeus em 516 a.C., durante o reinado dele.

Dario I foi sucedido por seu filho Xerxes (485- 465 a.C.). Uma inscrição descoberta em Persépolis alista as nações que ficaram submissas ao seu domínio. Além disso, trata-se do mesmo rei Assuero mencionado no livro bíblico de Ester. Depois do reinado de Xerxes, Artaxerxes Longimanus I subiu ao poder (465- 424 a.C.) e, no vigésimo ano de seu reinado, o decreto para restaurar os muros de Jerusalém foi entregue a Neemias (Neemias 2.1).

Revolução islâmica
Em 1979, o Irã experimentou o que a história denomina de “Revolução Islâmica”. Os muçulmanos xiitas assumiram o controle do país e instauraram a lei sharia.

De acordo com o texto de Daniel 9.24-27, esse decreto para restaurar os muros foi o começo da “contagem regressiva” para a vinda do Messias – profecia conhecida como “as 70 semanas de Daniel”. Contudo, o termo hebraico “setes”, traduzido por “semanas”, não se refere a semanas de dias, mas a semanas de anos (i.e., conjuntos de “sete” anos). Um ano profético de 360 dias (segundo o calendário lunar), multiplicado por 483 anos, perfaz um total de 173.880 dias, desde o decreto de Artaxerxes Longimanus I até a vinda do Messias. Dois acontecimentos trágicos, mencionados por Daniel, ocorreriam antes do começo do septuagésimo “sete” (ou septuagésima semana): o primeiro é que o Messias seria “morto”; o segundo é que, tanto a cidade de Jerusalém quanto o seu santuário seriam destruídos. Nós ainda aguardamos o início do septuagésimo “sete” – reconhecido pelos estudiosos da Bíblia como o futuro Dia do Senhor (mencionado 25 vezes em toda a Bíblia) ou como o período da Tribulação (Mateus 24.21-22).

Após o reinado de Artaxerxes I Longímano, Dario II chegou ao poder (423- 405 a.C.). Os sucessores de Dario II foram os seguintes: Artaxerxes II Mnemon (404- 359 a.C.), Artaxerxes III Ochus (358- 338 a.C.), Arses (337- 336 a.C.) e Dario III (335- 331 a.C.), cujos exércitos foram derrotados por Alexandre, o Grande em 333 a.C. Com a morte de Alexandre em 323 a.C., a Pérsia ficou sob o controle de um dos generais de Alexandre (Selêuco). Segundo Daniel 11, haveria conflito incessante entre os selêucidas (a dinastia de Selêuco) e os ptolomeus (a dinastia de Ptolomeu, outro general de Alexandre a quem foi entregue o Egito) numa disputa pela Terra de Israel, um fato que é lembrado pelo Irã até os dias de hoje.

Estudiosos da Bíblia sabem bem que a Pérsia estará presente na batalha que será travada quando houver a invasão da Terra de Israel (cf. Ezequiel 38 39). Ao que parece, a Pérsia será o país que encabeçará aquele ataque (pelo menos, os persas são os primeiros mencionados na lista de nações).

Esse assombroso império da antiguidade continuou a ser conhecido pelo nome de Pérsia até 1935 d.C., quando seu nome foi mudado para Irã. Na atualidade, o idioma oficial do Irã é o persa moderno ou farsi, uma língua indo-européia escrita com caracteres árabes.

Em 1979, o Irã experimentou o que a história denomina de “Revolução Islâmica”. Os muçulmanos xiitas assumiram o controle do país e instauraram a lei sharia. Embora muitos árabes vivam em certas regiões do país, o Irã não é um estado árabe. A relação do Irã com os árabes e o apoio que deles recebe, fundamenta-se na religião islâmica que é comum a esses povos. Ao longo da história do Islã, houve muitas ocasiões em que o Irã demonstrou ser uma poderosa força de oposição aos muçulmanos da Arábia Saudita, os quais controlam os lugares sagrados de Meca e Medina. O Irã também enfrentou oito anos de guerra contra o Iraque, seu vizinho ocidental, na época em que o sunita iraquiano Saddam Hussein estava no poder. Muitos muçulmanos xiitas oriundos do Irã têm povoado territórios ao sul do Iraque e, atualmente, se constituem numa influente força dentro do parlamento iraquiano que foi eleito. O Irã, por tradição histórica, acredita que o território do Iraque lhe pertence, bem como reivindica direito de propriedade de muitos outros países do Oriente Médio (inclusive Israel). Os iranianos almejam a restauração da glória do primeiro império persa (um dos maiores impérios da história em termos geográficos).

Devia ser óbvio que o Irã (principalmente por causa do petróleo) seja, nos dias atuais, um dos mais importantes personagens no cenário político, econômico e militar deste mundo. Os iranianos são os principais fornecedores de armas para os terroristas islâmicos em todo o Oriente Médio. É possível que a maior parte de seu armamento provenha da Rússia, China e Coréia do Norte.

O Estado de Israel se depara com um sério desafio da parte dos líderes do Irã e suas constantes ameaças. O Senhor Deus de Israel tem ouvido todas elas e a profecia bíblica envolverá o Irã entre as nações do mundo que marcharão contra Israel. Tais nações serão derrotadas pelas mãos do Messias que voltará em glória, nosso bendito Senhor Yeshua!

ALIANÇA ENTRE RÚSSIA E IRÃ

Quando a União Soviética desmoronou, em 1991, muitos disseram: “O urso está morto!” Mas o urso russo não morreu; ele simplesmente hibernou e hoje está acordando com grande fúria, uma vez que o primeiro-ministro Vladimir Putin tenta restaurar à nação moderna a glória anterior da Mãe Rússia.

O “urso” russo tem estado ocupado fazendo novos amigos. Os mais significativos são os países islâmicos dedicados à destruição de Israel, com os quais a Rússia está formando alianças. O mais notável de todos eles é a Pérsia, ou seja, o Irã dos dias modernos.

Olhando milhares de anos à frente, através das lentes da história profética (a profecia é simplesmente a história antecipada), o profeta Ezequiel viu vários eventos surpreendentes (Ez 36-39), alguns dos quais nos avisam para mantermos os olhos voltados para o urso.

Primeiro, Ezequiel disse que o povo de Israel, espalhado por todo o mundo, retornaria à terra de Israel, sua antiga pátria, dada a ele por Deus. E os judeus já retornaram. Vieram da Europa, da Rússia, da Etiópia, da América, de nações da antiga União Soviética, e de um grande número de outros países para os quais haviam sido espalhados.

E, segundo, em 14 de maio de 1948, aconteceu um milagre que tanto os eruditos quanto os céticos haviam dito que era impossível: Israel renasceu como nação.

A invasão vindoura

Entretanto, Ezequiel escreveu sobre uma ainda futura guerra na qual a Rússia (chamada “Magogue”, Ez 38.1-4) e uma coalizão de nações (todas atualmente islâmicas) virão contra Israel em uma tentativa de destruí-lo: “a Pérsia, a Etiópia e a Líbia estão com eles, todos com escudo e capacete” (v.5).

A primeira nação que as Escrituras mencionam na coalizão é a Pérsia, agora chamada de Irã. O estudioso da Bíblia David Jeremiah escreveu o seguinte:

O próximo país que Ezequiel cita é a Pérsia, nome que aparece trinta e cinco vezes no Antigo Testamento. Para nós é fácil identificar a Pérsia, porque ela reteve o nome que tinha nos tempos da Antigüidade até o ano de 1935, quando se tornou a nação do Irã. Aproximadamente quatro décadas e meia mais tarde, o Irã trocou seu nome oficial para República Islâmica do Irã. Hoje, com sua população de 70 milhões de habitantes, o Irã tornou-se o viveiro para o desenvolvimento rápido do islamismo militante e do ódio anti-semita.

realidade do aquecimento das relações do urso russo com o Irã é evidente a partir das manchetes na mídia:

• “A Rússia Planeja Mais Cinco Usinas Nucleares no Irã” – por Peter Baker, The Washington Post, 27 de julho de 2002.

• “Em Israel, Putin Defende Negócios com a Síria e o Irã” – por Molly Moore, Washington Post Foreign Service, 29 de abril de 2005.

• “O Kremlin Está Pronto Para Defender o Irã” – por Mikhail Zyar e Dmitri Sidorov, Mosnews.com, 13 de setembro de 2005. Os autores dizem que o Irã quer “aliados confiáveis como a Rússia e a China”.

• “A Rússia Faz Acordo de um Bilhão de Dólares em Armas Com o Irã” – Associated Press, 2 de dezembro de 2005. Esse artigo, publicado pelo site da FOX News, chama a Rússia de “o aliado-chave do Irã”.

Durante anos, a Rússia não ficou feliz por ter de sentar-se nos bancos de trás do ônibus, por assim dizer. No ano passado, depois dela ter invadido a Geórgia, Robert Baer escreveu na revista Time que a Rússia quer um império:

A invasão da Geórgia pela Rússia tem menos a ver com a Ossétia do Sul do que com uma Rússia que nunca se perdoou por perder um império – ou por ser tratada como uma potência de segunda categoria durante todos esses anos. O ressentimento da Rússia apenas cresceu à medida que os preços do petróleo aumentaram. (...) Ao invadir seu país vizinho, a Rússia cruzou o Rubicão. (...) A questão agora é: o que mais ela está tramando por causa daqueles 17 anos de humilhação? Uma coisa deveríamos aguardar com certeza: agora mesmo Moscou está lançando olhares para o Irã, a rota mais direta para a restauração de sua influência no Oriente Médio.[2]

Resgate e redenção

Que chances o pequenino Israel teria contra o urso russo e seus muitos filhotes islâmicos? A resposta está em Ezequiel 38.18: “Naquele dia, quando vier Gogue contra a terra de Israel, diz o Senhor Deus, a minha indignação será mui grande”. Deus ficará enfurecido, Se levantará em defesa de Israel e finalmente destroçará a coalizão (Ez 38.18-39.10).

O resultado do resgate divino será a redenção de Israel:

“Saberão que eu sou o Senhor, seu Deus, quando virem que eu os fiz ir para o cativeiro entre as nações, e os tornei a ajuntar para voltarem à sua terra, e que lá não deixarei a nenhum deles. Já não esconderei deles o meu rosto, pois derramarei o meu Espírito sobre a casa de Israel, diz o Senhor Deus” (Ez 39.28-29).

Deus não esquecerá as promessas de Sua aliança; Ele não abandonará o povo de Sua aliança.

A Rússia e o Irã estão em marcha, e têm más intenções com relação a Israel. Mas o Deus que fez os judeus retornar será o Deus do resgate e da redenção de Israel.

Estado Palestino: combustível para um Oriente Médio em chamas

Aqueles que traçam as políticas de Israel e os formadores de opinião no país têm a tendência de aceitar o governo dos Estados Unidos como a mais alta autoridade no Oriente Médio. Às vezes, eles escolhem se afastar repentinamente de sua própria ideologia/estratégia – sob a pressão do governo americano – a despeito das asneiras sistemáticas e dramáticas das políticas americanas, que têm enfraquecido os interesses dos EUA no Oriente Médio e posto em risco a existência de Israel.

Por exemplo, em 1948, o Departamento de Estado, o Pentágono e a CIA estavam convencidos de que o estabelecimento do Estado Judeu iria desencadear uma guerra, produzindo um segundo Holocausto dos judeus em menos de uma década, que um Estado Judeu seria um peso estratégico sobre os EUA, que os produtores de petróleo árabes iriam boicotar os EUA e que Israel se juntaria ao Bloco Comunista. Com a finalidade de dissuadir Ben Gurion de proclamar a independência, eles impuseram um embargo militar sobre a região (enquanto a Grã-Bretanha fornecia armamentos aos árabes) e ameaçaram Ben Gurion com sanções econômicas.

Durante a década de 1950, o presidente Eisenhower aproximou-se de Nasser, o ditador egípcio, numa tentativa de afastá-lo da influência soviética. Entretanto, aceitar Nasser como o líder árabe e como um estadista-chave dos [países] não-alinhados, oferecendo-lhe ajuda financeira para construir a represa de Assuã, insistindo com Israel para “terminar a ocupação do Neguev”, para evacuar toda a Península do Sinai e para internacionalizar partes de Jerusalém, não impediram que continuasse com a subversão dos regimes árabes pró-EUA, o apoio ao terrorismo palestino, o reconhecimento da China Comunista, ou sua aproximação de Moscou.

Durante as décadas de 1970 e 1980 até o dia da invasão do Kuwait, o governo dos EUA apoiou Saddam Hussein. Os americanos firmaram um acordo de compartilhamento de informações com Bagdá, autorizaram a transferência de tecnologia dual sensível [instrumentos e equipamentos geralmente usados para propósitos militares] para Saddam e aprovaram cinco bilhões de dólares em garantias de empréstimos ao “Açougueiro de Bagdá”.

O presidente Bush – e seu Assessor de Segurança Nacional, Brent Scowcroft, que é um modelo imitado por Jim Jones, assessor de Segurança Nacional, e por Robert Gates, secretário de Defesa, e que goza da atenção do presidente Obama – pressupôs que “o inimigo de meu inimigo (Iraque x Irã) é meu amigo”. Entretanto, o “inimigo de meu inimigo” provou ser “meu inimigo”.

Em 1977, o presidente Carter – que é admirado pelo presidente Obama – se opôs à iniciativa de paz de Begin e Sadat. Ele fez o lobby para uma conferência internacional e concentrou-se na questão Palestina e em Jerusalém. Contudo, a determinação de Begin e de Sadat forçou Carter a se unir ao comboio da paz, que atingiu seu destino ao deixar de lado as questões da Palestina e de Jerusalém.

Em 1979, o presidente Carter abandonou o xá do Irã, o baluarte dos interesses americanos no Golfo Pérsico. Carter e seu assessor de Segurança Nacional, Zbigniew Brzezinski – um assessor informal de Obama – facilitaram a elevação do aiatolá Khomeini ao poder, desencadeando dessa forma a erupção de um vulcão estratégico, que até agora está prejudicando os interesses vitais dos EUA no Oriente Médio.

Durante os anos de 1993 a 2000, o presidente Clinton e seu assessor, Rahm Emanuel – atual chefe de Gabinete do presidente Obama – adotou o Processo de Oslo e Arafat como arautos da paz e da democracia. Eles ungiram Arafat como o “Visitante Mais Freqüente” à Casa Branca. Todavia, nunca um processo de paz produziu tanto derramamento de sangue, terrorismo, incitação ao ódio e falta de cumprimento quanto o Processo de Oslo. Clinton – exatamente como Obama – sustentava que a luta contra o terrorismo deve ser travada, principalmente, através de meios diplomáticos e legais. Conseqüentemente, tivemos sua resposta dócil a uma série de ataques efetuados pelo terrorismo islâmico desde 1993 (o primeiro atentado ao World Trade Center) até 2000 (o bombardeio ao navio USS Cole), fatos que levaram ao 11 de setembro.

A “Visão de Dois Estados” do presidente Bush, que tem sido adotada por Obama, constitui uma extensão do histórico de ação extremamente equivocado da Casa Branca no Oriente Médio.

Pode-se deduzir a natureza da liderança do Estado Palestino proposto a partir do perfil de seus líderes potenciais, que se tornaram modelos de traição, subversão e terrorismo entre os árabes. Abu Mazen (Mahmoud Abbas), o “Bonzinho” – formado pela KGB e pela Universidade de Moscou, e arquiteto da educação através do ódio – foi expulso do Egito (1955), da Síria (1966) e da Jordânia (1970) por causa de subversão. Ele teve um papel-chave nos atentados violentos da OLP para derrubar o governo de Beirute e na colaboração da OLP na invasão do Kuwait por Saddam.

Um Estado Palestino iria condenar o regime hashemita (Jordânia) ao aniquilamento, seria um incentivador dos terroristas pró-Saddam no Iraque e dos terroristas islâmicos no Egito, no Líbano e no Golfo Pérsico, e iria proporcionar uma base de operações no flanco oriental do Mediterrâneo ao Irã, à Rússia e à Coréia do Norte. A substancial emigração anual de palestinos moderados, que estão abandonando a região, revela as expectativas dos próprios palestinos com respeito ao Estado Palestino proposto.

O Estado Palestino, por um lado, e, por outro lado, a estabilidade do Oriente Médio, a segurança nacional dos EUA e de Israel, constituem um oxímoro clássico [i.e., uma contradição de termos]. Um Estado Palestino iria adicionar combustível – e não água – ao fogo do terrorismo e à turbulência do Oriente Médio. A promoção da “Solução dos Dois Estados” prova que aqueles que traçam as políticas dos EUA e de Israel estão determinados a aprenderem por meio da história ao repetirem – em vez de evitarem – os erros dramáticos do passado.

O Embaixador Yoram Ettinger serviu como ministro de Assuntos Parlamentares da Embaixada de Israel em Washington e como diretor do Escritório de Imprensa do Governo de Israel, além de outros cargos. Ele fala freqüentemente em campi de universidades dos Estados Unidos sobre o conflito no Oriente Médio

O mito que atiça o conflito no Oriente Médio

Desde que Israel declarou sua independência em 1948, tem sido difundido um perigoso mito sobre o Oriente Médio, que enfraquece quaisquer esperanças de paz. Os inimigos de Israel afirmam que o Estado Judeu foi criado às custas dos árabes da Palestina, a fim de aliviar a consciência do mundo com respeito à tragédia do Holocausto nazista.

Hoje, o principal porta-voz desse mito não é outro senão Mahmoud Ahmadinejad, o presidente do Irã. Ahmadinejad acrescenta uma perversa deturpação a isso tudo: ele afirma que o Holocausto nunca aconteceu. Através de sua lógica perversa, Ahmadinejad crê que, se uma pessoa negar o Holocausto, poderá negar a Israel seu direito legítimo de existir e estará trabalhando para a destruição de Israel. É esse mito – o de que o nascimento de Israel provocou uma injustiça – que continua a abastecer as fogueiras do conflito entre árabes e israelenses. Para alcançarmos a paz, precisamos recontar a história do sionismo com a finalidade de reafirmar o legítimo direito que Israel tem de existir.

Depois da II Guerra Mundial, os britânicos haviam se cansado do papel de governantes da Palestina. Em 1947, eles decidiram entregar a questão da Palestina à Organização das Nações Unidas (ONU), que havia sido formada há pouco tempo. O comitê criado pelas Nações Unidas para investigar a questão foi denominado UNSCOP, Comitê Especial das Nações Unidas Sobre a Palestina, no qual havia representantes de 11 países.

Embora não haja nenhuma dúvida de que a tragédia do Holocausto tenha tido influência sobre os membros do UNSCOP, o que eles viram durante sua visita à Palestina em 1947 teve um efeito muito mais profundo sobre a decisão final a que chegaram, recomendando a divisão da terra: uma comunidade judaica bem organizada que já havia criado as instituições necessárias para um Estado independente. Como escreveu o Professor Kenneth Stein da Universidade de Emory: “...as Nações Unidas decidiram dividir a Palestina em um Estado árabe e um Estado judeu por causa das realidades daquele território, não por causa de sentimentos de culpa coletivos”. Quais eram essas realidades, e como elas foram criadas?

Durante os 50 anos de intensa atividade sionista que antecederam 1947, a comunidade judaica da Palestina criou escolas de língua hebraica, jornais em hebraico, teatro falado em hebraico, agricultura, indústria e sistema de saúde hebraicos, além da Universidade Hebraica em Jerusalém. Todas essas realizações não foram concluídas da noite para o dia.

O difícil processo de construção da nação começou com a criação da Organização Sionista em 1897, por Theodor Herzl. Seu objetivo era criar um Estado judaico na Palestina, a antiga terra natal do povo judeu. As terras que foram compradas legalmente dos proprietários árabes pelo Fundo Nacional Judeu – uma criação da Organização Sionista – possibilitaram a construção de fazendas e cidades judaicas. De fato, foi neste ano que celebramos o centésimo aniversário da fundação da cidade de Tel Aviv. Outras cidades judaicas, como Rishon L’Zion, fundada em 1822, são anteriores ao movimento sionista.

Os inimigos de Israel precisam ser relembrados de que, antes do início da II Guerra Mundial, e do Holocausto nazista, a população judaica da Palestina já era composta por 450 mil pessoas.

Em 1947, quando os membros do UNSCOP tomaram a decisão de recomendar a divisão da Palestina em dois Estados, um judeu e outro árabe, eles estavam simplesmente validando uma realidade que já existia.

Em novembro de 1947, a Assembléia Geral da ONU votou a favor da divisão da Palestina. Logo depois do voto histórico, ninguém menos que o jornal Times de Londres publicou um editorial extraordinário em 1º de dezembro, que dava apoio à decisão da ONU, com esse curto, porém poderoso, argumento: “Fica difícil imaginar como o mundo árabe, e muito menos os árabes da Palestina, sofrerá por causa do mero reconhecimento de um fato que já estava consumado – a presença na Palestina de uma comunidade judaica compacta, bem organizada e virtualmente autônoma”.

Não há dúvida de que, quando as Nações Unidas votaram pela divisão em 1947, elas o fizeram com pleno conhecimento de que o povo judeu havia obtido o direito de ter um Estado por meio do trabalho árduo e do suor dos pioneiros judeus. O reconhecimento dessa verdade fundamental abriria as portas à paz...

Quando o presidente do Irã não atacar mais a legitimidade de Israel, e quando o governo do Irã não se empenhar mais por armas nucleares e deixar de sustentar o Hamas e o Hezb’allah (Partido de Alá), que buscam destruir Israel, então poderá haver paz

domingo, 15 de novembro de 2009

POLÍTICA MESSIÂNICA DE AHMADINEJAD

Imediatamente após assumir a presidência do Irã, Mahmoud Ahmadinejad começou a declarar sua crença no retorno iminente do Mahdi como base para suas atividades políticas. A despeito da crença tradicional de que ninguém pode prever a hora do retorno do Mahdi, Ahmadinejad freqüentemente afirmava que a vinda dele estava próxima, e até mesmo fez uma predição específica. Durante uma reunião com o ministro de Relações Exteriores de um país islâmico, ele disse que a crise no Irã “era um presságio da vinda do Imã Oculto (ou Escondido), que apareceria dentro dos próximos dois anos”. Em um discurso feito em dezembro de 2006 em Kermanshah, Ahmdinejad desejou aos cristãos um Feliz Natal, e disse: “Eu, neste ato, anuncio que, com a ajuda de Deus, não está longe o dia em que Jesus voltará ao lado do Imã Oculto”.
Ahmadinejad não apenas desejava proclamar a iminente vinda do Mahdi e, desta forma, dar legitimidade a sua política e suas ações ao associá-las com o Imã Oculto, como também se apresentou como sendo aquele que está em conexão direta com Deus. Em um discurso sobre o programa nuclear do Irã, ele afirmou ter “uma conexão com Deus” e exortou os iranianos a serem crentes verdadeiros para que Deus os apoiasse em sua luta justa em favor da tecnologia nuclear.
“Creiam[-me], falando legalmente, e aos olhos da opinião pública, nós fomos absolutamente bem sucedidos. Falo isso com conhecimento de causa. Certa pessoa me perguntou: ‘Você realmente possui uma conexão? Com quem?’ Eu respondi: ‘Tenho uma conexão com Deus’, uma vez que Deus disse que os infiéis não terão como fazer mal aos crentes. Bem, [mas] apenas se formos crentes, porque Deus disse: Vocês [serão] os vitoriosos. Mas os mesmos amigos dizem que Ahmadinejad diz coisas estranhas.
Se nós formos [verdadeiramente] crentes [islâmicos], Deus nos mostrará a vitória, e este milagre. Hoje é necessário que um camelo fêmea surja do coração da montanha para que meus amigos aceitem o milagre? Não foi a Revolução [Islâmica] [suficientemente] miraculosa? O Imã [aiatolá Khomeini] não foi um milagre?”.
Ahmadinejad também se apresentou como aquele que está inteirado das intenções e ações de Deus, o que se refletiu em sua afirmação de que “Deus designou o Imã Oculto para ser nosso sustentador”. A reivindicação de ter um relacionamento direto com Deus também ficou evidenciada no discurso que ele fez quando de seu retorno ao Irã após ter se pronunciado na Assembléia Geral da O.N.U., em 2005. Ahmadinejad afirmou que, à medida que ele estava fazendo seu pronunciamento na O.N.U., sentiu-se “rodeado por um halo de luz” simbolizando a natureza messiânica de sua mensagem às nações do mundo.
Os discursos de Ahmadinejad têm sido caracterizados pelo uso de termos messiânicos e pela ênfase na necessidade de preparar o terreno para o retorno do Mahdi. Por exemplo, em um discurso feito em maio de 2007 na província de Kerman, ele disse: “Temos uma missão – fazer do Irã o país do Imã Oculto”.
Como parte do compromisso dos ministros iranianos com essas preparações, e a partir da sugestão de Parviz Daoudi, assessor sênior de Ahmadinejad, eles assinaram um compromisso de fidelidade a Ahmadinejad.
Como parte dessa política, o ministro Iraniano da Cultura e da Orientação Educacional Islâmica, Mohammad Hossein Saffar Harandi, recebeu a ordem de jogar o compromisso de fidelidade dos ministros em um poço no pátio da mesquita Jamkaran, onde os crentes jogam suas orações e pedidos pessoais.
De acordo com sua política messiânica, Ahmadinejad também endossou uma tradição folclórica iraniana-xiita que afirma que o Imã Oculto dá importância especial à mesquita Jamkaran, em Qom – uma tradição que não tem sido apoiada pelas autoridades religiosas conservadoras.
Ahmadinejad também alocou 10 milhões de dólares para a renovação da mesquita e de seus arredores em preparação para o retorno do Mahdi, e, em 2005, gastou em torno de 8 milhões de dólares em refrigerantes para os peregrinos durante a celebração do aniversário do Mahdi. O encorajamento do regime ao mahdismo também fica evidente no conteúdo do site do serviço de notícias do governo do Irã. Por exemplo, o site apresenta informações sobre a série iraniana de televisão chamada “O Mundo em Direção à Iluminação”, que trata da chegada iminente do Mahdi.
Deve-se observar que as manifestações políticas das crenças messiânicas de Ahmadinejad eram evidentes mesmo antes de sua eleição à presidência do país. De acordo com relatos, durante seu mandato como prefeito de Teerã (2003-2005), a municipalidade imprimiu um mapa da cidade que mostrava, dentre outras coisas, o roteiro que será empreendido pelo Mahdi quando de seu retorno.
No Seminário Internacional Sobre a Doutrina do Mahdismo, realizada no Irã nos dias 6 e 7 de setembro de 2006, durante as celebrações do aniversário do Mahdi, e tendo a participação de representantes de diversos países, Ahmadinejad enfatizou a natureza universal e ativa do mahdismo e convidou o Ocidente a aceitá-la:
Hoje, a humanidade está prosseguindo em direção à verdade. Hoje, a felicidade da humanidade depende de se prosseguir em direção à verdade. Hoje, nós convidamos a todos para prosseguirem em direção à verdade, uma vez que [a verdade] é o único caminho (...) Esta celebração [do aniversário do Mahdi] não é apenas para os muçulmanos, mas para todo o mundo. O Mahdi pertence a toda a humanidade (...).
O Imã Oculto não possui uma presença tangível entre nós, mas ele está sempre [aqui], e devemos preparar o caminho para seu rápido aparecimento (...) Alguns afirmam que, durante sua ocultação, sua [nobreza] está suspensa, mas isso não é verdade (...) Pelo contrário, devemos nos apressar em direção a ele e acelerar o passo para preparar o caminho para seu aparecimento. [Ele não aparecerá] se nós ficarmos sentados preguiçosamente. A humanidade deve avançar com rapidez em direção ao Imã Oculto a fim de alcançá-lo. Uma pessoa que [apressa ativamente a vinda do Imã] é diferente daquela que não o faz (...) Hoje, a humanidade está prosseguindo rapidamente em direção à perfeição, à verdade, à justiça, ao amor, à paz e à compaixão, e isso é possível apenas debaixo do governo do homem perfeito

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

A AGONIA DOS ESTADOS UNIDOS

A América não é mencionada nenhuma vez na Bíblia, sugerindo que será de alguma forma mutilada ou retirada do cenário (Glenn Beck, abril de 2009).
Uma questão importante na profecia bíblica é: onde estão os Estados Unidos no final dos tempos? Li um livro que aborda todas as questões relacionadas com os EUA na profecia bíblica. O livro se chama The Late Great United States: What Bible Prophecy Reveals about America’s Last Days (A Agonia dos Grandes Estados Unidos: o Que a Profecia Bíblica Revela Sobre os Últimos Dias da América). A tese do livro é que a América não é mencionada na Bíblia, seja direta ou indiretamente, e que esse silêncio é significativo. As Escrituras revelam que a principal superpotência no final dos tempos, pelo menos na época do meio da Tribulação, será um Império Romano reunificado (Apocalipse 13.4). Essa dominação européia apenas pode ser explicada à luz do declínio da América.
John Walvoord não vê um papel importante para os EUA no final dos tempos. “Embora as conclusões relativas ao papel da América na profecia do final dos tempos sejam inevitavelmente baseadas em suposições, as evidências bíblicas são suficientes para se concluir que naqueles dias os EUA não serão uma superpotência e aparentemente não figurarão com proeminência nos aspectos político, econômico ou religiosos do mundo”. Charles Ryrie concorda:
A Bíblia deixa bem claro o destino de muitas nações. A Babilônia, a Pérsia, a Grécia, Roma, o Egito, a Rússia, Israel... Mas não acontece o mesmo com os Estados Unidos. (...) O silêncio da Bíblia no que se relaciona ao futuro dos Estados Unidos pode muito bem significar que eles não terão nenhum papel de relevo no drama do final dos tempos. Não é necessário que o nome de uma nação seja mencionado para que ela seja identificada na profecia bíblica. Quando Ezequiel descreveu a futura invasão russa, ele usou a frase “das bandas do norte” (Ez 38.15). Certamente algum profeta teria predito algo sobre aqueles países ou povos nas partes longínquas do Ocidente se Deus tivesse pretendido um papel importante para eles no Hemisfério Ocidental no final dos tempos. O fato é que nenhum profeta o fez...
Em vez disso, somos levados a concluir que os Estados Unidos serão neutralizados, subordinados ou eliminados, tendo assim uma atuação pequena ou nenhuma atuação nos assuntos políticos e militares do final dos tempos.
Para falar a verdade, eu não quero ver a decadência dos Estados Unidos. Amo este país; contudo, parece-me improvável que os Estados Unidos terão um papel-chave no final dos tempos. Mas, o que poderia reduzir a América a um papel subalterno? Que tipo de acontecimento poderia fazer com que a América caísse de joelhos? Embora não possamos falar com certeza sobre isso, uma vez que a Bíblia não oferece esclarecimentos a respeito, podemos fazer algumas suposições baseadas em um certo conhecimento. Vários cenários plausíveis se encaixam na atual situação mundial. Eles poderiam ocorrer individualmente ou em uma combinação fatal. No último ano temos testemunhado grandes transformações em três frentes que ameaçam a continuação do papel da América como a superpotência mundial. Essas três frentes são a condição moral interna dos EUA, a ameaça externa por meio do terrorismo nuclear, e o perigo econômico de um papel cada vez mais reduzido para a América e para o dólar. Vejamos de modo resumido alguns dados atualizados sobre essas áreas. Sinto dizer que a notícia não é boa.
Combustão Interna
Robert Bork, em seu livro Slouching Towards Gomorrah (Despencando em Direção a Gomorra) diz: “A cultura americana é complexa e se recupera com facilidade. Mas também não se deve negar que há muitos aspectos de quase todos os ramos de nossa cultura que estão piores do que jamais estiveram e que a podridão está se alastrando”. É triste, mas é verdade. O desastre nacional de quase 50% de nascimentos de filhos ilegítimos, uma indústria de pornografia de 12 bilhões de dólares ao ano, e 50 milhões de abortos desde 1973 são flagelos terríveis no cenário nacional americano.
Além disso, o movimento homossexual continua a impulsionar suas ações, confirmando tragicamente a descida cada vez mais intensa para dentro da espiral mortal do julgamento descrito em Romanos 1.24-31. O casamento homossexual foi legalizado em Massachusetts e em Connecticut já há algum tempo, e outros estados o estão legalizando agora. A Suprema Corte de Iowa anulou a proibição legal do casamento gay em abril de 2009. Casamentos de pessoas do mesmo sexo foram legalizados em Iowa em 27 de abril de 2009. Vermont, que permite uniões civis de gays e lésbicas há dez anos, tornou-se o primeiro estado a aprovar uma lei sancionando casamentos de pessoas do mesmo sexo. A assembléia legislativa do estado reuniu votos suficientes para suplantar o veto do governador. Casamentos entre pessoas do mesmo sexo serão legalizados naquele estado a partir de 1º de setembro de 2009. Maine também aprovou casamentos de pessoas do mesmo sexo. Outros estados estão considerando uma legislação semelhante à medida que os dominós continuam a cair. A revolução sexual de Romanos 1.24-25 foi seguida com uma rapidez chocante pela revolução homossexual de Romanos 1.26-27.
A ridicularização e o escarnecimento da miss Califórnia no concurso Miss Estados Unidos e a legislação federal para crimes de ódio são outros dois exemplos da corrida acelerada para silenciar qualquer fala ou ação oposta à homossexualidade e ao casamento entre pessoas do mesmo sexo. A América está sofrendo de uma hemorragia interna. Bárbaros e vândalos da podridão moral estão avançando sobre nós.
A Frente Nuclear
A horrenda ameaça de um onze de setembro nuclear está aumentando.
O Paquistão está em perigo crescente de tornar-se o Talibanistão. A região Noroeste do país já poderia ser descrita como um “pequeno” Talibanistão. Há um medo real e crescente de que o governo instável do Paquistão possa estar correndo o risco de se render ao Taliban. O dailymail.co.uk informou que “o Paquistão chegou à beira de um colapso, quando os guerrilheiros do Taliban ameaçaram devastar aquele volátil país”. O LA Times (8 de maio de 2009) publicou um artigo intitulado “O Paquistão no Precipício?” O general David Petraeus, chefe do Comando Central dos Estados Unidos, admoesta que o Taliban representa uma ameaça “contra a própria existência do estado paquistanês”. A prioridade número um dos Estados Unidos é salvaguardar o arsenal nuclear de Islamabad. O arsenal nuclear do Paquistão totaliza pelo menos 55 ogivas nucleares. Permitir que essas armas caiam nas mãos do Taliban não é uma opção. Além da ameaça do Paquistão, a Coreia do Norte continua a insultar o mundo com seu programa nuclear, e o Irã está próximo de cruzar a linha de chegada nuclear. A horrenda ameaça de um onze de setembro nuclear está aumentando.
É a Economia, Estúpido!
Thomas Macauley, um parlamentar britânico, escreveu em 1857 estas palavras sensatas sobre os Estados Unidos: “Sua República será tão terrivelmente despojada e devastada pelos bárbaros do Século XX quanto foi o Império Romano no Século V, com a seguinte diferença – os bárbaros e os vândalos que assolaram o Império Romano vieram de fora, e os seus bárbaros e vândalos estarão engendrados em seu próprio país”. Tragicamente, estamos testemunhando isso hoje, tanto na frente moral quanto na econômica.
O tsunami econômico está sendo alavancado pelos poderosos líderes mundiais como uma oportunidade incrível de mover drasticamente o mundo em direção a uma economia global e a uma moeda mundial. A recente reunião do G20 em Londres, denominada “A Cúpula de Londres 2009”, confirmou essa virada brusca para a esquerda, para longe da proeminência americana e em direção à globalização. Em 6 de abril de 2009, a revista Time publicou o artigo “Será que o Todo-Poderoso Dólar Está Arruinado?”, uma crônica sobre o consenso cada vez maior de que o sistema de reserva do dólar está com os dias contados. O primeiro-ministro britânico Gordon Brown disse que os dias da primazia dos Estados Unidos acabaram e que “problemas globais requerem soluções globais”. A reunião do G20 é a onda do futuro. Ela tem sido chamada de “o arquétipo das futuras negociações globais”. “É a passagem de uma era”, disse Robert Hormats, vice-presidente da Goldman Sachs International, que ajudou a preparar as reuniões de cúpula dos presidentes Gerald R. Ford, Jimmy Carter e Ronald Reagan. “Os Estados Unidos estão se tornando menos dominantes enquanto que outras nações estão se tornando mais influentes”.
O fato de que as reservas da América estão diminuindo não é uma grande surpresa. O débito nacional da América está agora nos inacreditáveis $11 trilhões de dólares... e aumentando. Os números no infame relógio de débito da América, próximo à Times Square em Nova Iorque, têm dado tantas voltas quanto os ponteiros do medidor de energia elétrica de Clark Griswold [personagem fictício da comédia Férias em Las Vegas, estrelado por Chevy Chase]. As principais instituições financeiras foram nacionalizadas. Muitos observaram que a América está a caminho do socialismo. A matéria de capa que chamou a atenção na revista Newsweek de 16 de fevereiro de 2009 foi: “Agora Somos Todos Socialistas”. Aquela mesma edição da Newsweek publicou um artigo intitulado “O Governo Onipresente Está de Volta – Com Toda a Força”, que destaca o fato de que mais e mais americanos estão esperando que o governo lhes dê suporte financeiro. Direitos que vão do berço à sepultura levaram ao que está sendo apelidado de “um estado-babá”. As palavras de Thomas Jefferson são um severo lembrete e uma admoestação: “Um governo que é grande o suficiente para dar a você tudo o que você quer, é forte o suficiente para tomar de você tudo o que você tem”. De acordo com a Bíblia, esse é exatamente o lugar para onde tudo finalmente rumará sob o poder do Anticristo.
A recessão nos Estados Unidos está tendo um efeito devastador sobre as conquistas sociais. Em 2008, o débito dos Estados Unidos era de 41% da economia; em 2010 será de 62% da economia – um aumento de 50% em apenas dois anos. Esse tipo de endividamento é insustentável. O Sistema de Saúde já está pagando mais que recebendo. Isso começou a acontecer pela primeira vez no ano passado. O fundo de reserva instituído para atender ao Sistema de Saúde ficará insolvente em 2017. A Seguridade Social estará pagando mais do que recebendo em 2016 e estará falida em 2037. A revista Time (24 de março de 2008) pode estar certa: “O século XXI subverterá muitos dos nossos pressupostos básicos sobre a vida econômica. O século XX viu o final da dominação européia sobre a política e a economia globais. O século XXI verá o fim da dominação americana”.
O Fim da América
Acrescente o Arrebatamento a todos estes problemas e a América se tornará uma nação de segunda categoria em um piscar de olhos. O Arrebatamento mudará tudo! Embora haja crentes em todas as nações, os EUA possuem uma porcentagem maior de crentes do que qualquer outra nação na terra. Pense no Dow Jones no dia seguinte ao Arrebatamento. Na falência dos bancos. A retirada imediata do sal e da luz dos Estados Unidos pode ser o julgamento final de Deus sobre a América.
O Que Podemos Fazer?
Ninguém sobre a terra sabe quando o Arrebatamento irá acontecer e quando a América cairá. Nesse ínterim, os americanos não devem esquecer de seguir a política doméstica de Deus para a sua nação, através da oração sincera por ela e pelos seus líderes (1 Timóteo 2.2) e de uma vida de retidão (Provérbios 14.34); lembrando-se também de cumprir com a política de Deus para os estrangeiros, através do compartilhamento das boas novas com as nações (Romanos 10.15) e abençoando o povo judeu (Gn 12.1-3). Devemos nos lembrar que o destino de uma nação não depende em último caso da política, dos poderes militares, mas da justiça, da bondade e da misericórdia.

ACONTECIMENTOS DO FIM DOS TEMPOS

Não devemos nos iludir. Estamos num mundo físico, mas que é regido por princípios espirituais. Tudo aquilo que foi criado, surgiu e permanece através da Palavra do Criador. Por outro lado, há forças espirituais da maldade, formadas por anjos caídos, as quais se encontram nos lugares celestiais e, através de suas astúcias e enganos, semeiam a confusão entre os homens. O que estamos querendo dizer é que todos os grandes acontecimentos deste mundo têm uma influência espiritual por trás. Pode ser uma influência espiritual divina, da parte do Espírito Santo e dos anjos do Senhor, que produz vida, edificação e paz, ou pode ser uma influência das hostes malignas, a qual produz confusão, morte e iniquidade. Não devemos esquecer disso. A Palavra é clara ao apresentar-nos essa realidade. Comentamos isso com a finalidade de alertar os nossos irmãos para estarem atentos a tudo o que está ocorrendo e a clamarem por discernimento espiritual. Talvez, mais do que nunca na história da Igreja, esse dom espiritual seja mais necessário entre nós. O clímax do engano se aproxima e devemos estar em plena comunhão com o Senhor para não sermos enganados.
Grandes sinais estão ocorrendo e muitas pessoas estão dizendo muitas coisas a respeito do fim. Diariamente nós vemos, lemos ou recebemos muitas notícias que podem estar relacionadas ao cumprimento das profecias bíblicas. Porém, devemos estar atentos ao que as hostes espirituais do engano podem efetuar nesse terreno, semeando falsas impressões, sinais fajutos e "teologias" diversas, as quais Paulo chama de doutrina de demônios, a fim de tirar a atenção do que realmente está ocorrendo ou preste a ocorrer. Como diz o nosso irmão Paulo, não devemos ignorar as artimanhas do inimigo. Um ser que foi capaz de induzir ao erro a milhões de anjos celestiais, os quais viviam num ambiente celestial, e foi capaz de enganar um casal que vivia num ambiente paradisíaco e perfeito, é capaz de induzir ao engano a muitos neste tempo, onde, de acordo com a Palavra, a sua atuação chegaria ao clímax (II Tessalonicenses 2:4-10, Apocalipse 13:1-18). Por isso, oramos ao Senhor para que cada um de nós viva em Espírito e em Verdade, discernindo tudo, pensando com a mente de Cristo (I Corintios 2:16). Esteja atento! Os sinais estão se cumprindo e, entre esses sinais, os falsos sinais também estão inseridos:

“A esse cuja vinda é segundo a eficácia de Satanás, com todo o poder, e sinais e prodígios de mentira, e com todo o engano da injustiça para os que perecem, porque não receberam o amor da verdade para se salvarem” (II Tessalonicenses 2:9-10)

“Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas, e farão tão grandes sinais e prodígios que, se possível fora, enganariam até os escolhidos” (Mateus 24:24)

NOTÍCIAS DE ISRAEL

A situação no Oriente Médio caminha rapidamente para uma conclusão, seja ela uma grande guerra na região ou um grande acordo de paz. Não sabemos quando isso ocorrerá, mas sabemos que será em breve, pois o programa nuclear iraniano está se tornando o ponteiro desse relógio e já não há muito mais tempo para esperar uma resolução. Um ataque israelense ao Irã poderá ocorrer a qualquer momento. A figura do presidente americano Barack Obama, agora agraciado pelo prêmio Nobel da Paz (veja nosso comentário mais adiante), torna-se uma peça cada vez mais visível no cenário profético. Haverá um grande acordo de paz entre Irã e Israel, o qual permitirá a ascenção de Obama como grande líder mundial e o cenário de tranquilidade descrito em Ezequiel 38 e 39 como imediatamente anterior à invasão de Gog? Ou haverá um grande conflito, talvez com o uso de armamentos nucleares, após o qual será firmado um acordo? São perguntas que devem estar sempre em nossa mente, para que não sejam os pegos de surpresa com o cumprimento das profecias referentes a Israel e a todo o planeta. Veja a seguinte notícia e reflita:


"Irã vai enriquecer urânio mesmo em desacordo com potências, diz organização" (FOLHA ONLINE - 10/10/09)

"O Irã enriquecerá urânio sozinho para abastecer o reator de pesquisas de Teerã se nenhum acordo de fornecimento for fechado com um outro país, afirmou neste sábado o porta-voz da OIEA (Organização Iraniana de Energia Atômica), Ali Shirzadian. "Escreveremos uma carta para anunciar à AIEA [Agência Internacional de Energia Atômica] que o Irã agirá por seus próprios meios para proporcionar ao reator de Teerã o combustível necessário", disse Shirzadian à agência de notícias Isna. Shirzadian deu uma entrevista à agência falando sobre o que os iranianos fariam se não houvesse acordo internacional acerca do urânio enriquecido.
No dia 1º deste mês, o Irã e as seis grandes potências que negociam a questão nuclear se reuniram em Genebra (Suíça) e estipularam um acordo no qual o Irã entregaria parte de seu urânio enriquecido a menos de 5% a um terceiro país para obter em contrapartida urânio enriquecido a 19,75%, necessário para abastecer seu reator de pesquisas, que está sob controle da AIEA. O assunto voltará a ser abordado no dia 19 de outubro, quando representantes iranianos se encontrarão em Viena (Áustria) com Rússia, Estados Unidos e França. No último dia 3, a AIEA apontou em um relatório que o Irã já dispõe de "informação suficiente para desenhar e produzir" uma bomba atômica, segundo reportagem do jornal americano "The News York Times" ("NYT"). As conclusões do relatório, afirma o "NYT", colocam o Irã como uma ameaça maior do que o especulado pela comunidade internacional, incluindo os Estados Unidos. O relatório destaca, contudo, que as conclusões são provisórios e precisam de confirmação de evidências de agências de inteligência. O relatório, intitulado "Possíveis Dimensões do Programa Nuclear do Irã", foi produzido, segundo o jornal, por especialistas de dentro e de fora da agência da ONU. O texto diz que o Irã tem informação suficiente para desenhar e produzir um aparelho de impulsão nuclear com urânio enriquecido. Este tipo de arma é considerada um modelo avançado perto das bombas atômicas que os Estados Unidos lançaram em Hiroshima, durante a Segunda Guerra (1939-1945). O Irã já possui uma grande usina de enriquecimento de urânio na localidade de Natanz, a 250 km de Teerã, na região central do país. A existência da usina foi revelada em 2002. O Ocidente, liderado pelos EUA, afirma que o programa nuclear iraniano é uma ameaça e serve para produção de armas --acusação que Teerã nega. Analistas dizem que Israel não descarta a opção militar contra as instalações iranianas para impedir um ataque"

Ao mesmo tempo, Turquia e Armênia (ex-integrante da União Soviética) assinaram neste sábado, dia 10/10/09, acordos para estabilizar relações diplomáticas e abrir fronteiras após um século de hostilidade decorrente do assassinato em massa de armênios por forças otomanas (turcas) na Primeira Guerra Mundial. Isso pode estar inserido no contexto da invasão de Gog a Israel, pois abre novas possibilidades para o avanço de tropas russas rumo ao Oriente Médio. Vamos aguardar...

O PRÊMIO NOBEL DA PAZ

No sábado, dia 10/10/09, ao ler uma manchete num jornal de grande circulação da cidade onde resido, percebi que a caminhada rumo à concretização final das profecias está tornando-se cada vez mais rápida. A manchete dizia: "Obama traz esperança de um mundo melhor" e se referia ao Prêmio Nobel da Paz, concedido ao presidente americano horas atrás. No dia 09/10/09, ele foi anunciado como vencedor do prêmio Nobel da Paz. Segundo o comitê no Nobel, Obama receberá o prêmio "por seus esforços extraordinários para fortalecer a diplomacia internacional e a cooperação entre os povos". O comitê ressaltou os esforços de Obama para fortalecer organismos internacionais e promover o desarmamento nuclear. Neste ano, houve um número recorde de 205 indicados para o Nobel da Paz.
Meses atrás, horas depois da posse de Barack Obama na presidência americana, postamos aqui uma edição do tópico ACONTECIMENTOS FINAIS, relatando o clima de quase catarse coletiva diante da posse de Obama. Naquele dia, e muitos poderão lembrar, vimos reações em todo o planeta nunca observadas diante da posse de um mandatário... De lá para cá, muitos têm afirmado que Obama é o anticristo. Nós aconselhamos cautela e muita atenção com tudo o que está acontecendo rapidamente no mundo. Se ele é o anticristo ou não, ou se é apenas um "facilitador" para a iminente manifestação da besta, não sabemos ao certo neste momento. É uma possibilidade, mas ainda não é o momento de ser tão taxativo.
Contudo, o Prêmio Nobel da Paz concedido a ele gira principalmente em trono de seu envolvimento com as questões do Oriente Médio e isso traz mais um significado profético a tudo que está ocorrendo. Por exemplo, ao saber do Prêmio concedido a Obama, o presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas, o felicitou e disse esperar que ele consiga instaurar um Estado palestino. Vamos permanecer atentos a todos esses desdobramentos.
Neste momento, é muito importante perceber o padrão existente na mente das pessoas e a abertura espiritual que elas estão concedendo à futura manifestação da besta. Em tudo isso que está ocorrendo em torno de Barack Obama, o que podemos observar é que a maior parte das pessoas no mundo está sedenta por uma grande liderança, por alguém que chame para si a responsabilidade de enfrentar e resolver os principais problemas e desafios da humanidade. O grande problema dessa mentalidade mundial é que ela deixa de fora o plano de Deus para a humanidade que Ele criou. Nossa esperança deve estar em Jesus Cristo e a Ele todo poder lhe foi dado, tanto na Terra como nos céus. Essa é a grande questão. Crer em Jesus Cristo ou crer no homem. Considerar o Mestre como o verdadeiro Príncipe da Paz ou colocar as esperanças de paz nas mãos de um homem. Aqueles que crerem no homem serão enganados pelo inimigo e acabarão adorando esse homem e recebendo o seu sinal no próprio corpo. O clima de iniquidade e de adoração ao homem se aprofunda a cada momento. Caso Obama consiga um grande feito ou algo de ordem sobrenatural, podemos dizer que grande parte da população mundial está disposta a curvar-se e honrá-lo como a um deus, mas isso pode ocorrer com outra pessoa. Vamos esperar o que ocorrerá nos próximos dias. Vamos esperar com muito discernimento, atenção e cautela...

MISTÉRIO NA JORDÂNIA

Outro evento ocorrido nos últimos dias e que é digno de atenção veio do Oriente Médio. Na Jordânia, de forma até agora inexplicável, em determinado local a temperatura chegou aos 400ºC. Diante de tudo o que está ocorrendo no mundo e frente ao momento profético que estamos vivendo, esse estranho evento da Jordânia não deve ser desconsiderado. Até o momento as explicações dadas oficialmente não esclarecem o que realmente aconteceu, abrangendo uma extensão de quase 2 quilômetros, a poucos quilômetros de Israel. Alguns cogitam que tenha sido um teste militar feito por Israel que saiu do controle. O que nos chama a atenção é a extensão tomada pelo evento (2 quilômetros) e a localização desse evento (Oriente Médio). Vamos permanecer atentos aos desdobramentos desse fenômeno. Veja a matéria publicada pela agência de notícias EFE:

"Temperatura sobe a 400ºC em região da Jordânia" (EFE - 07/10/09)

"As autoridades jordanianas investigam a partir de hoje o que motivou um repentino aumento da temperatura até 400ºC em um local próximo a Amã, informaram fontes oficiais. O fenômeno ocorreu nesta terça-feira em uma área de quase dois mil metros quadrados na província de Balqa, 15 quilômetros ao oeste de Amã, segundo o governador dessa província, Abdul Khalil Sleimat.
"O fenômeno foi descoberto por acaso quando ovelhas entraram no terreno enquanto estavam pastando", disse o governador. Sleimat contou que, de acordo com os pastores que cuidavam das ovelhas, os animais "foram completamente queimados e desapareceram". As autoridades isolaram a área e retiraram os moradores do local, acrescentou o governador. O Governo jordaniano deixou a investigação do fenômeno a cargo de um painel formado por diversos departamentos e instituições acadêmicas. O chefe da associação jordaniana de geólogos, Bahjat Adwan, descartou a presença de qualquer atividade sísmica ou vulcânica na área. O diretor do Conselho de Recursos Naturais da Jordânia, Maher Hijazin, informou que certos materiais orgânicos podem ter se juntado e reagido sob a superfície, gerando o inusitado aumento de temperatura. Hijazin também destacou que há uma rede de água e esgoto que lança seus resíduos na região"

PODERES DOS CÉUS SERÃO ABALADOS!


ASTERÓIDE APHOPHIS


Nos últimos dias foi noticiado que o asteróide Aphophis só passará nas proximidades da Terra em 2068, com chances de choque que variam de 1 em 45.000 a 1 em 250.000. O asteróide em questão foi descoberto em 2004 e, naquela ocasião, o cálculo de sua órbita mostrava que havia uma chance em 37 de o Apophis acertar a Terra no dia 13 de abril de 2029. Colocamos aqui esses dados para mostrar como mudam as previsões humanas sobre o que ocorre no espaço e, acima de tudo, para deixar claro que tais cálculos são feitos sem considerar o que Jesus Cristo disse a respeito dos corpos celestes. Nós cremos que todo o universo geme com dores de parto. A medida que se aproximar a vinda do Senhor, os corpos celestes ficarão cada vez mais imprevisíveis. Aquilo que é gerado no mundo espiritual traz consequências diretas sobre o mundo físico e isso não é sequer cogitado nos cálculos científicos.
Não podemos esquecer o que diz a Palavra sobre os fenômenos que ocorrerão nos céus nos dias que antecedem a volta triunfal do Senhor:

“E haverá sinais no sol e na lua e nas estrelas; e na terra angústia das nações, em perplexidade pelo bramido do mar e das ondas. Homens desmaiando de terror, na expectação das coisas que sobrevirão ao mundo; porquanto as virtudes do céu serão abaladas” (Lucas 21:25-26)

Pelo contexto das profecias bíblicas, fica claro que grandes impactos entre a Terra e corpos celestes ocorrerão. Porém, ao mesmo tempo, tais impactos não destruirão completamente o planeta, pois só será criada uma Terra nova após o Milênio. Nos parece perigoso pautar nossa compreensão sobre o que está ocorrendo no universo apenas nas projeções humanas feitas por astrônomos e físicos. Primeiro, como já mostramos acima, porque os cálculos são revistos e mudados a todo momento. Em segundo lugar, porque as estimativas científicas não consideram os fenômenos de grande instabilidade cósmica profetizados na Palavra como sinais incontestáveis do fim. Que estejamos atentos também aos "sinais dos céus".


Que o Senhor continue abençoando a todos. Que possamos crescer na graça e no conhecimento. O Evangelho é poder de Deus e não precisa de grandiosas estruturas materiais, marketing, acordos com o poder político, hierarquias humanas, readaptações nem aparências suntuosas. Tudo isso é importante para este mundo e os seus padrões. Mas o Evangelho não requer nada disso, pois a eficácia do Evangelho baseia-se na própria Palavra do Senhor, a mesma Palavra que criou tudo o que existe e que mantém e manterá eternamente aquilo que estiver dentro de Seus propósitos. Que possamos nos espelhar no exemplo do Senhor Jesus e os seus discípulos nos primeiros séculos. Mesmo sem ter até mesmo onde recostar a Sua cabeça, e enfrentando uma ferrenha oposição do poder político e religioso da época, o Mestre cumpriu a Sua missão de ser a Luz do mundo e o Salvador eterno. Anos depois, mesmo sem grandes estruturas físicas, financeiras, intelectuais e de comunicação, a Igreja alcançou um crescimento vertiginoso em todo o mundo então conhecido. Toda vez que a Igreja procura "ajudas" trazidas dos padrões humanos de sucesso, essa "ajuda" não traz outra coisa a não ser apostasia e fracasso. Foi assim a partir do século III e, de certa forma, tem sido assim desde então.
Que nestes tempos estejamos preparados para viver o Evangelho da forma que foi vivido pelo Senhor e Seus discípulos, onde a Igreja era a reunião de pessoas em nome do Pai. O termo "Igreja" não significava um local ou instituição religiosa. Igreja era a própria reunião dos irmãos em Cristo. O culto era um momento de comunhão entre os irmãos, onde todos, sem limitações litúrgicas, podiam expressar os dons e talentos dados pelo Espírito para edificação do Corpo. Ter comunhão não significava apenas sentar-se ao lado de um irmão e cumprimentá-lo uma ou duas vezes durante o culto, mas conhecer as suas necessidades, acompanhá-lo em suas aflições e compartilhar a sua vida, pois foi isso que o Senhor Jesus havia feito com os discípulos por 3 anos e meio. "Congregar" era reunir-se com os irmãos, pois a relação entre "congregação" e "templo" só surgiu quando os templos começaram a ser construídos e consagrados como locais principais de reunião. No princípio da Igreja não era assim. Jesus ensinou que a adoração em Espírito e em Verdade independe de locais fixos e de templos (colocar). Ele também ensinou que estaria presente pessoalmente toda vez que 2 ou 3 de Seus discípulos se reunissem em Seu nome (colocar), sem colocar parâmetros de localidade e periodicidade. Que possamos reconhecer os dons ministeriais que o Espírito reparte para edificação do Corpo, honrar os pastores e líderes que são levantados pelo Espírito para servir o Corpo, mas que rejeitamos todos aqueles que querem exercer domínio e manipulação hierárquica sobre os outros, usando o Evangelho para proveito próprio. E, acima de tudo, que tenhamos maturidade espiritual, para viver a nossa fé 24 horas por dia, usando a mente de Cristo e discernindo bem sobre todas as coisas (colocar), sem compartimentalizar nossas vidas em "vida eclesiástica" e "vida social". Sem essa maturidade, torna-se difícil viver a liberdade que traz o verdadeiro Evangelho e torna-se quase impossível fazer frente aos momentos tenebrosos que se aproximam. Vemos com tristeza que, buscando manter e aumentar o maior número de membros possível, muitos grupos que se denominam cristãos estimulam a constante dependência desses membros, pois a maturidade deles significaria perda de poder, renda e, até mesmo, influência política. Fala-se muito em maturidade cristã, mas na prática nega-se a sua eficácia na vida de uma pessoa, mantendo-a sempre presa aos rudimentos da fé e, em alguns casos, até mesmo às manipulações de líderes inescrupulosos.
O Senhor Jesus não veio para criar instituições nem para estimular a concentração de irmãos em torno de instituições religiosas. Ele veio para fazer discípulos, que, através da íntima comunhão com Ele e com os outros irmãos, sem barreiras institucionais e denominacionais, possam cumprir a missão da Igreja, que é pregar o Evangelho a toda criatura. Por isso, a nossa oração é que você seja cada vez mais maduro em Cristo, que você seja guiado pelo Espírito Santo a reconhecer os dons que Ele reparte sobre os seus ministros na Igreja, que você esteja em constante comunhão com Deus e com os seus irmãos em Cristo e que você seja uma verdadeira testemunha do Mestre em qualquer lugar, hora ou circunstância. O Senhor Jesus e Seus apóstolos, nos ensinam, através das Escrituras, a viver plenamente o Evangelho e a enfrentar momentos de intensa rejeição e perseguição material e espiritual, como a que se aproxima.
MARANATA!

sábado, 3 de outubro de 2009

Relatório da ONU diz que Irã tem informação para fazer bomba nuclear

03/10/2009 - 18h04

Relatório da ONU diz que Irã tem informação para fazer bomba nuclear

da Folha Online

Um relatório realizado por membros da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), da ONU, aponta que o Irã tem "informação suficiente para desenhar e produzir" uma bomba atômica, informa reportagem do jornal americano "The News York Times".

As conclusões do relatório, afirma o "NYT", colocam o Irã como uma ameaça maior do que o especulado pela comunidade internacional, incluindo os Estados Unidos. O relatório destaca, contudo, que as conclusões são provisórios e precisam de confirmação de evidências de agências de inteligência.

O relatório chega pouco depois da revelação de que o Irã construiu uma nova usina de enriquecimento de urânio e do anúncio de testes de mísseis de longo alcance pela República Islâmica. O anúncio da planta foi feito quando carta do Irã à AIEA vazou na imprensa. O único dado técnico divulgado é que o nível de enriquecimento de urânio seria de até 5%, condição que daria origem a um combustível pouco purificado, suficiente apenas para alimentar reatores nucleares de geração de eletricidade.

O Irã já possui uma grande usina de enriquecimento de urânio na localidade de Natanz, a 250 km de Teerã, na região central do país. A existência da usina foi revelada em 2002.

Há dois anos, as agências de inteligência americanas publicaram, um relatório detalhado no qual concluíam que Teerã abandonou os esforços de construção de uma arma nuclear em 2003.

Contudo, no começo de setembro, Glyn Davies, o principal enviado americano à AIEA, disse que o último relatório da agência nuclear mostra que Teerã já possui ou está muito perto de possuir suficiente urânio pouco enriquecido para produzir uma arma nuclear --caso seja tomada a decisão de enriquecê-lo ao nível necessário para a produção de armas.

O novo relatório da agência apresenta evidência de que o conhecimento iraniano é fruto não apenas de informações coletadas de especialistas em todo o mundo, como também de extensa pesquisa e testes. O documento não revela, contudo, quão longe as experiências chegaram na produção de uma bomba.

O relatório, intitulado "Possíveis Dimensões do Programa Nuclear do Irã", foi produzido, segundo o jornal, por especialistas de dentro e de fora da agência da ONU.

O texto diz que o Irã tem informação suficiente para desenhar e produzir um aparelho de impulsão nuclear com urânio enriquecido. Este tipo de arma é considerada um modelo avançado perto das bombas atômicas que os Estados Unidos lançaram em Hiroshima, durante a Segunda Guerra (1939-1945).

A tecnologia iraniana, afirma o "NYT", usa uma onda de explosão de uma esfera de explosivos convencionais para comprimir uma bola de combustível bomba em uma massa supercrítica, a partir da reação em cadeia atômica e progredindo para a explosão maior.

Os trechos da análise divulgados ao jornal também sugerem que os iranianos têm feito uma grande variedade de pesquisas e testes para aperfeiçoar as armas nucleares, como fazer detonadores de alta-tensão, disparando explosivos de teste e desenhando ogivas.

O Irã rejeita a acusação e diz que qualquer documento que prove o contrário é fraudulento.

Representantes de seis potências --Alemanha, EUA, Rússia, China, França e Reino Unido-- se reuniram com representantes de Teerã nesta quinta-feira (1º) em um esforço para discutir o controverso programa nuclear iraniano. A reunião, contudo, acabou com acordo apenas em se fazer um novo encontro, até o fim do mês.

O Ocidente, liderado pelos EUA, afirma que o programa nuclear iraniano é uma ameaça e serve para produção de armas --acusação que Teerã nega. Analistas dizem que Israel não descarta a opção militar contra as instalações iranianas para impedir um ataque.