sábado, 25 de agosto de 2012

SINAIS DOS TEMPOS


A Verdade Sobre os Sinais dos Tempos

Quais São os Sinais do Fim da Era da Igreja?

Salvo algumas exceções, a era da Igreja não é um período de cumprimento profético. Pelo contrário, a profecia será cumprida depois do Arrebatamento, em relação à ação de Deus com a nação de Israel nos sete anos da Tribulação. A atual era da Igreja, em que os crentes vivem hoje, não tem uma cronologia profética específica, como Israel e sua profecia das setenta semanas de anos (Daniel 9:14-27). No entanto, o Novo Testamento dá características gerais que descrevem a era da Igreja.
Até mesmo profecias específicas cumpridas durante a era da Igreja estão relacionadas ao plano profético de Deus para Israel e não diretamente para a Igreja. Por exemplo, a destruição profetizada de Jerusalém e seu Templo em 70 d.C. é relativa a Israel (Mateus 23.28; Lucas 19.43-44; 21.20-24). Portanto, não é contraditório que as preparações proféticas relacionadas a Israel já estejam acontecendo com o restabelecimento de Israel como nação em 1948, apesar de ainda estarmos vivendo na era da Igreja.
A era da Igreja não é caracterizada por eventos proféticos historicamente verificáveis, exceto seu início no Dia de Pentecostes e seu fim com o Arrebatamento. Mas o rumo geral desta era foi profetizado e pode oferecer uma visão panorâmica do que se pode esperar durante esta era.

Existem sinais relacionados ao plano divino do fim dos tempos para Israel?

Sim, existem muitos sinais relacionados ao programa divino do fim dos tempos para Israel. No entanto, devemos ter cuidado com a maneira como os relacionamos a nós hoje durante a era da Igreja. Já que os crentes de hoje vivem na era da Igreja, que terminará com o Arrebatamento da Igreja, sinais proféticos relacionados a Israel não são cumpridos nos nossos dias. Ao invés disto, o que Deus está fazendo profeticamente nos nossos dias é preparando o mundo ou "montando o cenário" para a hora em que Ele começará Seu plano relacionado a Israel, que envolverá o cumprimento dos sinais e dos tempos. Um indicador importante de que provavelmente estamos próximos do começo da Tribulação é o fato evidente de que a nação de Israel foi reconstituída depois de quase 2000 anos.

O que significa "montar o cenário"?

A atual era da Igreja não é uma época em que a profecia bíblica está sendo cumprida. A profecia bíblica está relacionada com um período depois do Arrebatamento (o período de sete anos da Tribulação). Porém, isto não quer dizer que durante a atual era da Igreja, Deus não esteja preparando o mundo para esse período futuro – na verdade, Ele está. Mas isto não é "cumprimento" específico de profecia bíblica. Portanto, mesmo que a profecia não esteja se cumprindo na nossa época, isto não quer dizer que não podemos identificar "tendências gerais" na atual preparação para a Tribulação vindoura, principalmente porque ela acontecerá logo depois do Arrebatamento. Chamamos esta abordagem de "montagem de cenário." Assim como muitas pessoas separam a roupa na noite anterior para usá-la no dia seguinte, Deus está preparando o mundo para o cumprimento certo da profecia no futuro.
O Dr. John Walvoord explica:
Mas se não há sinais para o Arrebatamento em si, quais são as fontes legítimas que levem a crer que o Arrebatamento esteja próximo desta geração?
A resposta não é encontrada em nenhum dos eventos proféticos previstos antes do Arrebatamento mas no entendimento dos eventos que seguem ao Arrebatamento. Assim como a história foi preparada para a primeira vinda de Cristo, ela está sendo preparada para os eventos que levam à Sua Segunda Vinda... Sendo assim, isto leva à conclusão inevitável de que o Arrebatamento pode estar inevitavelmente próximo.
A Bíblia fornece profecias detalhadas sobre os sete anos da Tribulação. Na verdade, Apocalipse 4-19 oferece um esboço detalhado e ordenado dos participantes e eventos principais. Com base em Apocalipse, o estudante da Bíblia pode harmonizar as centenas de outras passagens bíblicas que falam da Tribulação num modelo claro do que será o próximo período de tempo no planeta Terra. Com esse modelo para nos guiar, podemos ver que Deus já está preparando ou montando o cenário para o mundo, no qual o grande drama da Tribulação se desdobrará. Assim, esse período futuro lança sobre a nossa época uma sombra de expectativa, de tal forma que os eventos atuais oferecem sinais discerníveis dos tempos.

quinta-feira, 28 de junho de 2012

A BESTA



Muito se tem especulado através do tempo sobre a identidade da besta. Cada vez que se levanta algum personagem mal de influência mundial, como sucedeu com Benito Mussolini ou Adolf Hitler, muita gente tem proclamado: "o anticristo veio e com ele o fim do mundo". Supostamente, já sabemos em que terminaram tais afirmações.
Por  outra parte, escritores e produtores de cinema têm materializado suas fantásticas teorias em filmes de terror onde apresentam a besta como um monstro terrível que perseguirá aos habitantes da terra para marcá-los com o 666 na fronte ou na mão "O Despertar" por exemplo, apresenta a artimanha do demônio, Damián, como o anticristo.
O mundo religioso, do qual se esperaria maior unidade a respeito, não pôde estar de acordo quanto à identidade da besta: uns ensinam que a besta já veio na pessoa de Nero, Diocleciano ou Epífanes. Outros afirmam que a besta ainda não veio e quando se manifestar se apresentará como um governante de êxito, o qual, de repente, mudará e subjugará despoticamente o mundo instaurando seu trono em Israel. Curiosamente ambos, os preteristas como os futuristas dizem basear suas conclusões na Palavra de Deus. Quem tem razão? Como estarmos seguros? Não esqueçamos "que nenhuma profecia da Escritura é de interpretação privada", e que, é necessário que permitamos que ela mesma seja quem nos revele passo a passo o significado de seus símbolos.

No capítulo anterior vimos a conexão existente entre Apocalipse 13, Daniel 7 e Daniel 8. Abaixo os símbolos relatados nestes capítulos na ordem em que aparecem:

1.     Leão.
2.     Urso.
3.     Leopardo de quatro cabeças.
4.     a. Besta terrível de 10 chifres ou Dragão.
        b. Chifre pequeno ou Besta de cabeças e 10 chifres.

Vemos aqui quatro bestas (incluo uma "quinta" segundo foi visto no capítulo anterior) O que representam?

"Estes grandes  animais, que são quatro, são quatro reis, que se levantarão da terra . . . O quarto animal será o quarto reino na terra. . ." (Daniel 7:17,23).

Primeiro se diz que estas bestas representam reis. Logo, o mesmo anjo explica que aqui a palavra  reis deve se entender por reinos. De qualquer maneira, a existência de um reino implica na existência de um rei ou uma sucessão de reis no mesmo trono. Isto revela que a Besta de Apocalipse 13 é apenas um símbolo, o qual é utilizado para representar um reino, uma potência mundial!

O fato de que Deus se utiliza de bestas ou animais selvagens para representar os reinos do mundo, não é de todo estranho, porque atualmente a grande maioria dos países do mundo identificam a si mesmos com animais, tais como leões, águias, serpentes ou dragões. Por exemplo: Alemanha, Áustria, Espanha, México, Polônia e Estados Unidos se identificam com a águia; Bélgica, Etiópia, Finlândia, Grã Bretanha, Índia, Noruega e Irã com o leão. Rússia com o urso e China com o dragão.
Sabendo agora de que nos falam Daniel e Apocalipse, só nos resta verificar quem são estes reinos e para isso usaremos a história e a mesma fonte da profecia.

1. Leão com asas de águia


"O primeiro era como leão e tinha asas de águia..." (Daniel 7:4).

Biblicamente há apenas uma nação que corresponda com a descrição dada nesse símbolo: Babilônia. A prova disto é que este símbolo é fusão de dois animais com os que Deus apresenta em outras passagens:

"Cordeiro desgarrado é Israel; os leões o afugentaram. O primeiro a devorá-lo foi o rei da Assíria; e, por último, Nabucodonosor, rei da Babilônia, quebro-lhe os ossos" (Jeremias 50:17).

"...Assim diz o Senhor Jeová; uma grande águia... veio ao Líbano e levou o mais alto ramo de um cedro. E arrancou a ponta mais alta dos ramos e a trouxe a uma terra de mercancia; na cidade de mercadores a pôs. Dize, agora, à casa rebelde: Não sabeis o que significam estas coisas? Dize: Eis que veio o rei de Babilônia a Jerusalém, e tomou o seu rei e os seus príncipes, e os levou consigo para Babilônia" (Ezequiel 17:3,4,12).

O profeta Daniel confirma a aplicação anterior ao revelar em outra profecia, que o primeiro dos quatro reinos(representado ali por metais no lugar de animais), é Babilônia.

"...Tu [Nabucodonosor, rei de Babilônia] és a cabeça de ouro. E, depois de ti, levantar-se-á outro reino [de prata] inferior ao teu, e um terceiro reino, de metal[bronze], o qual terá domínio sobre toda a terra. E o quarto reino será forte como ferro; pois, como o ferro esmiúça e quebra tudo, como o ferro quebra todas as coisas, ele esmiuçará e quebrará"  (Daniel 2:38-40; 1:1).


Que fala dos mesmos quatro reinos de Daniel 7 é evidente, porque as características, em especial as do quarto reino são idênticas, por exemplo, em Daniel 7 o quarto animal tem dentes de ferro com os quais devora e despedaça (7:7). Em Daniel 2 o quarto reino também é forte como o ferro,  esmiuça quebra tudo (2:40). Esta comparação é útil porque confirma que Babilonia é o primeiro destes reinos que governam em seqüência.  O império Babilônico governou do ano 605 a.C. até o ano 539 a.C. como revela o texto anterior, o profeta Daniel foi cidadão daquele império. (La fotografía muestra las ruinas de los Jardines colgantes de Babilonia).

 
2. Urso com uma costela mais alta que a outra


"Continuei olhando, e eis aqui o segundo animal, semelhante a um urso, o qual se levantou de um lado, tendo na boca três costelas entre seus dentes " (Daniel 7:5).

O reino aqui representado é um reino composto por duas potências aliadas: Os Medos e os Persas. Como sabemos? Porque o mesmo profeta, em ocasião da queda do reino de Babilônia, declarou:

"...Dividido foi o teu reino e deu-se aos Medos e aos Persas" (Daniel 5:28).

Outra pista encontramos no capítulo 8 de Daniel, onde este império é representado por um carneiro.

"E levantei meus olhos e vi, e eis que um carneiro estava diante do rio, o qual tinha duas pontas; e as duas pontas eram altas, mas uma era mais alta que a outra... Aquele carneiro que viste com duas pontas são os reis da Média e da Pérsia" (Daniel 8:3,20).

O texto diz que o carneiro que representa a Medo-Pérsia tem dois chifres e "um" deles é "mais" alto que o outro, onde o mais alto representa aos Persas e o mais baixo representa os Medos. O fato de que este desnível esteja presente no urso de Daniel 7:5, estabelece e confirma que os Medos e os Persas unidos, é o reino que a profecia falava. A história confirma o cumprimento exato das palavras de Daniel:


"Era o ano 553 a.C. [Ciro, rei da Pérsia] atacou a Astíages, e em uma guerra que durou três anos conseguiu aliar Média a seu reino dando começo ao grande Império Persa que haveria de durar mais de dois séculos".

"...A oposição encontrada pelos Persas foi pouca. Depois de ser facilmente derrotados nas margens do Tigre, as tropas Babilônicas se dispersaram, o rei escapou e toda resistência foi inútil". 

A Medo-Pérsia governou de 539 a.C. até 331 a.C. (La fotografía muestra la famosa puerta de Jerjes en Persia).




 
3. Leopardo de quatro cabeças


"Depois disso, eu continuei olhando, e eis aqui outro, semelhante a um leopardo...tinha também esse animal quatro cabeças, e lhe foi dado domínio" (Daniel 7:6).

En la misma visión donde Daniel vio al carnero representando a Medopersia, se le reveló mediante otro símbolo, quién habría de sucederle en el poder:

"Mientras yo consideraba esto, un macho cabrío... vino hasta el carnero de dos cuernos... y corrió contra él con la furia de su fuerza... y lo hirió, y le quebró sus dos cuernos... En cuanto al carnero que viste, que tenía dos cuernos: estos son los reyes de Media y de Persia. El macho cabrío es el rey de Grecia..." (Daniel 8:3-7; 19-22).

O registro bíblico é contundente: o reino que subiu ao poder depois da queda da Medo-Pérsia foi a Grécia. Portanto, o leopardo de quatro cabeças de Daniel 7 representa, sem espaço para dúvidas, o império grego. O cumprimento desta profecia tem sido confirmado pela história:

"Alexandre Magno [o rei da Grécia] ...venceu o poderoso exército de Dario (331) além do Tigre e penetrou no coração do Império Persa".

Embora tenhamos identificado este símbolo e sabermos que este leopardo representa a Grécia, não podemos passar por alto que ele tem quatro cabeças. O que representam estes símbolos?

"Aqui há sentido, que tem sabedoria. As sete cabeças são... também sete reis..." (Apocalipse 17:9,10).

Estas quatro cabeças representam então quatro reis ou quatro reinos que haveriam de surgir na Grécia. Segundo a profecia paralela de Daniel 8, estes quatro reinos haveriam de surgir depois que seu primeiro rei fosse quebrantado:

"...e aquele bode tinha uma ponta notável entre os olhos. E o bode se engrandeceu grande maneira; mas, estando na sua maior força, aquela grande ponta foi quebrada; e subiram no seu lugar quatro também notáveis... O ter sido quebrada, levantando-se quatro em lugar dela, significa que quatro reinos se levantarão da mesma nação, mas não com a força dela" (Daniel 8:5,8,21,22).

Como vimos anteriormente, o primeiro rei da Grécia, foi Alexandre Magno. A profecia assegura que ao ele morrer, quatro reis ou quatro reinos haveriam de levantar-se dessa mesma nação, profecia que também se cumpriu de forma assombrosa:


"A morte de Alexandre, em 323, o império desapareceu, vítima de sua expansão; as rivalidades entre os sucessores do conquistador culminou com sua participação: Trácia e Ásia Menor para Lisímaco, Macedônia para Casandro, Egito para Tolomeu, e Babilônia para Seleuco". 

"Episódio importante desta luta foi a batalha de Ipsos, em Frígia, no ano 301 a.C., nela Seleuco e Lisímaco venceram e mataram Antígono, o que deu início a uma primeira divisão do império de Alexandre em quatro reinos". 

O Império Grego governou do ano 331 a.C. até o ano 168 a.C. (La fotografía muestra las Murallas del templo de Apolo en Corinto, Grecia).


Analisando as profecias pudemos comprovar que antes de sua  aparição, o registro bíblico assegura que outras bestas haviam governado, das quais, três foram plenamente identificadas:

1.     Leão               Babilônia           (605 a.C.-539 a.C.)
2.     Urso               Medo Pérsia      (539 a.C.-331 a.C.)
3.     Leopardo        Grécia                (331 a.C.-168 a.C.)

Apesar do significativo avanço que conseguimos, ainda nos falta muita história por ler para chegar até nossos dias. Esta seção se encarregará de revelar a identidade do mais terrível e perigoso reino da antiguidade: o animal de dez chifres.

Animal terrível de dez chifres


"Depois disto, eu continuava olhando nas visões da noite, e eis aqui o quarto animal, terrível e espantoso, e muito forte, o qual tinha dentes grandes de ferro; ele devorava, e fazia em pedaços, e pisava aos pés o que sobejava; era diferente de todos os animais que apareceram antes dele, e tinha dez pontas... O quarto animal será o quarto reino na terra, o qual será diferente de todos os reinos; e devorará toda a terra, e a pisará aos pés, e a fará em pedaços" (Daniel 7:7,23).

Qual será este reino? Os historiadores afirmam que quem conquistou e subordinou aos generais que herdaram o império de Alexandre Magno, foi Roma:

"Na morte de Alexandre, seus generais repartiram o império e pouco depois a Grécia foi convertida em província romana" 

"Roma declarou guerra  ao imperador Seleucida [Seleuco, o mais forte dos generais que sucederam Alexandre Magno], que desde a Ásia Menor havia se dirigido à Grécia. Os romanos obrigaram-lhe abandonar a Grécia e a Ásia Menor [território de Lísimaco], o fizeram pagar uma grande quantidade de títulos de indenização... Pouco depois, em 168 a.C. um ultimato romano impediu aos Seleucidas invadir o Egito[território de Tolomeu], país que se converteu em protetorado romano... Com províncias em três continentes, Europa, África e Ásia, a república Romana, antes obscura, alcançou então a supremacia do mundo antigo".

Daniel descreve Roma como "espantosa, terrível e muito  forte". A crueldade deste império se mostra na maneira em que tratou Jesus Cristo, que sem haver cometido delito algum, foi ferido, golpeado e condenado à mais degradante das mortes.

"E logo os soldados do governador, conduzindo Jesus à audiência, reuniram junto dele toda a corte. E, despindo-o, o cobriram com uma capa de escarlate. E, tecendo uma coroa de espinhos, puseram-lhe na cabeça e, em sua mão direita, uma cana; e, ajoelhando diante dele, o escarneciam, dizendo: Salve, Rei dos judeus! E, cuspindo nele, tiraram-lhe a cana e batiam-lhe com ela na cabeça. E, depois de o haverem escarnecido, tiraram-lhe a capa, vestiram-lhe as suas vestes e o levaram para ser crucificado"(Mateus 27:27-31).

A atitude desumana de Roma perante Jesus e o povo da promessa, durou enquanto o império existiu. A história nos diz que os romanos foram os autores do terrível massacre de Jerusalém (70 d.C.), o qual deixou um saldo de 1.100.000 de homens mortos. Por outra parte, entre os anos de 64 e 313 d.C., Nero, Domiciano, Trajano, Aurélio, Severo, Máximo, Décio, Valeriano, Aureliano e Dioclesiano, se encarregaram de decretar as mais ferozes perseguições das que se tem conhecimento contra os cristãos. Milhares deles morreram despedaçados pelos leões no circo romano e outros milhares mais desfaleceram entre terríveis sofrimentos nas máquinas de tortura. Tudo isto porque se negavam a reconhecer o imperador como deus e recusavam render culto ao sol e aos deuses egípcios. Era um tempo em que a vida tinha pouco valor e a intolerância religiosa crescia em cada recanto do vasto império.

No capítulo 2 vimos que a Escritura afirma que o quarto animal de Daniel 7 e o dragão do Apocalipse são símbolos de um mesmo reino. Portanto o dragão deve representar também ao Império Romano. A prova disto, encontramos no capítulo 12 de Apocalipse:

"... E o dragão parou diante da mulher que havia de dar à luz, para que, dando ela à luz, lhe tragasse o filho. E deu à luz um filho homem que há de reger todas as nações com vara de ferro; e o seu filho foi arrebatado para Deus e para o seu trono" (Apocalipse 12:4-5).


O "filho homem" do qual  está falando esta profecia é o Senhor Jesus Cristo, que ao nascer foi mandado ser morto pelo rei Herodes; e posteriormente "arrebatado para Deus e para o seu trono." O fato de que Herodes, o rei da Judéia, fora governante e representante do Império Romano, confirma que  o dragão também é símbolo deste temível império. Roma governou do ano 168 a.C. até 476 a.C. (La fotografía muestra el Colosseum de Roma).

Os dez chifres

A profecia mostra que o quarto animal tinha dez chifres (vers. 7). O que isto significa? Deixemos que a Bíblia nos explique:

"E, quanto aos dez chifres, daquele mesmo reino se levantarão dez reis..." (Daniel 7:24).

Já sabemos  que a palavra reis se usa na profecia da mesma maneira que nós usamos a palavra reinos.  Portanto, isto indica que Roma haveria de dividir da mesma maneira que a Grécia se dividiu. A história registra  que desde 378 a.C. várias tribos - muitas quais não prosperaram, desapareceram ou se uniram a outras - invadiram o Império Romano. Destas, as que mais se destacaram foram estas:

Visigodos,  Vândalos, Ostrogodos, Lombardos, Francos, Burgúndios, Suevos, Anlosaxões, Germanos e Hérulos.

Estas dez tribos bárbaras (como o próprio nome diz) são o fundamento das nações Européias da atualidade e são os dez chifres que surgiram da quarta besta. Os historiadores afirmam que a divisão do Império Romano foi uma realidade no ano 476 d.C.:


"Desde o ano 476, a história das terras  que uma vez foram governados por Roma se transformou na história dos povos bárbaros, ainda que várias gerações de romanos e súditos romanizados conservaram seus costumes e forma de vida".

É importante ressaltar que estas tribos bárbaras na realidade não foram reinos independentes de Roma, mas que fizeram parte dela. Isto demonstra de fato que os chifres estavam na cabeça do quarto animal e não separados dela. A história confirma:

"A extinção do poder romano e o colapso de suas estruturas políticas não significaram o fim de sua cultura nem o desaparecimento de suas formas de vida... Quando os laços políticos com Roma se romperam por causa das invasões bárbaras, aqueles territórios retomaram sua existência independente, mas as antigas influências culturais permaneciam nos costumes e crenças, nas leis e nas instituições". 

Roma segue viva, mas de uma forma diferente! As crenças religiosas, as leis e os costumes romanos, foram aceitos e assimilados. A mudança consistiu somente na divisão de território e no aumento do número de seus governantes.
A divisão do Império Romano foi concretizada no ano 476 d.C. O que haveria de acontecer depois?

 
Chifre pequeno


"Estando eu a considerar as pontas, eis que entre elas subiu outra ponta pequena, diante da qual três das pontas primeiras foram arrancadas; e eis que nesta ponta havia olhos, como olhos de homem, e uma boca que falava grandiosamente. E, quanto às dez pontas, daquele mesmo reino se levantarão dez reis; e depois deles se levantará outro, o qual será diferente dos primeiros e abaterá a três reis" (Daniel 7:8,24).

A identidade do chifre pequeno é na realidade a mais fácil de deduzir, pois a Bíblia proporciona mais informações acerca dele do que todas as bestas anteriores juntas. Ainda que já as tenhamos mencionado no capítulo 2 deste livro, se faz necessário expô-las de maneira mais clara afim de que você tire as suas próprias conclusões e o identifique com plena segurança:

A soma do valor numérico das letras de seu nome é 666: "Aqui está o saber. Quem tem, pois, inteligência, calcule o número da besta, porque seu número é o que forma as letras do nome de um homem, e o número da besta é seiscentos e sessenta e seis". 

É um  reino: Igualmente aos dez chifres anteriores, o chifre pequeno não representa apenas uma pessoa (um rei) mas, a uma sucessão de reis: um reino. 
Surge em um local muito povoado: A besta sobe do mar. Isto mostra que este reino deve levantar-se no meio de um território densamente povoado, pois o mar é símbolo de multidões, nações e línguas. 

Surge na antiga Europa Ocidental: Levando em conta que os dez chifres na besta representam as dez nações em que se dividiu o Império Romano e que estas são o fundamento dos países europeus da atualidade, podemos concluir que o chifre pequeno, que saiu "dentre eles",  deve surgir na antiga Europa Ocidental.

Tira e coloca reis: O chifre pequeno pensa que pode "mudar os tempos",  fato que segundo Daniel, é obra exclusiva de Deus, pois somente ele pode tirar e pôr reis segundo a sua vontade.
O reino aqui representado, em seu intento de exercer o direito divino de dirigir o curso da história humana, haveria de se distinguir por ter o poder suficiente para tirar ou nomear reis.

Derrubou três dos dez reinos europeus: "E diante dele foram arrancados três chifres dos primeiros".  Quando este chifre surgiu como potência mundial, derrubou a três dos dez reinos bárbaros que formavam a Europa daqueles dias.

Pequeno no começo e com o tempo torna-se maior que os outros: O surgimento deste poder foi gradual e não espontâneo. Quando surgiu entre os países da Europa a profecia o descreve como "pequeno". Contudo, mais adiante Daniel chegou a vê-lo "maior que seus companheiros". Cresceu de tal forma que o Apocalipse o apresenta não como um chifre, mas como um grande reino, uma besta colossal que finalmente chegaria a governar o mundo inteiro.

Surgiu por volta do ano 476 d.C. : A divisão do Império Romano em dez reinos se completou no ano 476 d.C. Tendo em conta que o chifre pequeno se levantou "dentre eles",  podemos concluir que este reino deveria surgir por volta desta data.

Governou durante 1260 anos: Este poder governa por 42 meses.  Se levamos em conta que o antigo mês judeu contava 30 dias; e multiplicamos este número de meses (42), obteremos um total de 1260 dias(42x30 = 1260).
Como a profecia está em linguagem simbólica, os 1260 dias também são simbólicos. Na Bíblia, um dia profético equivale a um ano literal,  portanto, 1260 dias proféticos são na realidade 1260 anos literais.

Caiu e se recuperou: Depois de terminados os 1260 anos, a besta é levada em cativeiro onde recebe uma ferida mortal. Algum tempo depois volta a viver: "a besta que foi ferida de espada e reviveu".  Podemos concluir então que este reino tem duas fases de grande poder através da história, separados por um período de inatividade.

Governa em nossos dias: Depois de descrever a queda e ressurreição da besta, a profecia revela que finalmente convocará a seus aliados e seus exércitos para lutar contra o Cordeiro e seus exércitos. Como resultado desta guerra, a besta será jogada no lago que arde com fogo e enxofre onde  será destruída para sempre. A Bíblia declara que esse fogo será literal e cairá em ocasião do fim do mundo, quando Jesus regressar para dar a cada um conforme as suas obras.  Podemos concluir então que este poder governa desde a Idade Média e se estende até o fim do mundo. O mundo ainda não foi destruído por fogo, portanto, este poder deve estar governando em nossos dias.

É diferente das outras nações Européias: O chifre pequeno é "diferente dos primeiros", portanto, não pode representar somente a um poder político.

É um poder religioso: A diferença dos outros chifres, o chifre pequeno mistura a política com a religião. 

É um poder perseguidor: Este poder haveria de perseguir e destruir a todos aqueles que não se conformaram com seus dogmas; atacando especialmente aqueles que se mantiveram firmes na doutrina pura de Cristo e seus apóstolos. 

Trata de mudar a Lei de Deus: Fazendo uso de sua influência religiosa, este poder intentaria adulterar a Santa Lei de Deus. Esta Lei, como veremos mais adiante, inclui a proibição do uso de imagens para o culto e revela que o domingo não é o verdadeiro dia de repouso.

Professa ter o poder de perdoar pecados e ser igual a Deus: Este poder político - religioso fala blasfêmias contra Deus. A Bíblia ensina que um homem blasfema, quando se faz igual a Deus ou quando pretende perdoar os pecados cometidos contra ele.  Portanto, este poder deve ter dito ter a autoridade de perdoar pecados e professar ser como Deus aqui na Terra.

Tem presença mundial: "Toda a terra se maravilhou após a besta... E se lhe deu autoridade sobre tribo, povo, língua e nação". 

É um poder romano: A quarta representa Roma e o chifre pequeno está em sua cabeça, fazendo parte dela. Portanto, igualmente aos chifres anteriores, este chifre deve representar um poder romano.

Para identificar este reino é necessário fazer uma breve revisão das características anteriormente citadas: As letras do nome do homem que governa este reino somam seiscentos e sessenta e seis. Surgiu por volta do ano 476 d.C. em um local muito povoado, especificamente, na antiga Europa Ocidental. Seu crescimento foi aumentando até que chegou a derrubar três das dez tribos bárbaras e dominar totalmente as demais a tal ponto que pôde pôr e depor reis à sua escolha. Depois de alcançar o auge de seu poder, este reino caiu perdendo a liderança política que havia ostentado durante mil duzentos e sessenta anos. Ao passar do tempo, sua ferida mortal foi sarada, e está atualmente tratando de alcançar a autoridade suprema sobre o mundo. Não é apenas um poder político, é também um poder religioso. Durante sua primeira fase intentou usurpar o lugar de Deus, adulterando sua Lei e professando ter a autoridade para perdoar pecados. Todos os que se revelaram contra  foram perseguidos e assassinados. Este império político - religioso é romano.

Há somente uma entidade no mundo que se encaixa em todas as características: é, sem sombra de dúvidas, o papado.  Os próximos capítulos se encarregarão de descrever em detalhe o cumprimento exato de cada um dos pontos anteriormente enunciados.

Conclusões:

Uma besta é apenas um símbolo profético, o qual é utilizado por Deus para representar um reino.
Da mesma maneira que as primeiras três bestas de Daniel 7 representam três reinos que governaram desde o tempo do profeta, a besta do Apocalipse 13 deve representar um reino, o qual, há de governar sobre o mundo inteiro.
Se em linguagem profética as cabeças de uma besta representam reis ou reinos que hão de levantar-se de uma mesma nação, podemos concluir que as sete cabeças do Apocalipse 13 representam a sete reis ou reinos, que hão de levantar-se daquela mesma potência mundial.

ÚLTIMAS NOTICIAS 06-2012


Os fatos continuam ocorrendo e, à medida que acontecem, vão mostrando como as profecias bíblicas são certeiras. O Criador é fiel e Sua Palavra se cumpre. O cenário para o fim está sendo estabelecido definitivamente, não somente através de grandes acontecimentos, mas também através de fatos corriqueiros, os quais, devido ao condicionamento contínuo, passam despercebidos.
Só a título de exemplo desse condicionamento, citamos o caso dos taxistas na cidade de Belo Horizonte. A partir do dia 01/06/12, entrou em vigor o novo sistema de identificação digital dos condutores de táxi. O sistema prevê o uso de um chip com os dados do condutor e a identificação biométrica do motorista através da leitura da digital, além de uma antena de monitoramento permanente do veículo por parte do órgão responsável (BHTRANS).
Num tempo em que pessoas são impelidas a publicar sua vida pessoal em redes sociais, a usar modernos sistemas de identificação e monitoramento, a colocar suas digitais em mecanismos de leitura em troca de bens ou serviços, e se tornam cada vez mais materialistas, não é difícil chegar à conclusão que se aproxima o momento em que o sinal da besta será adotado por grande parte da população mundial.
 
SÍRIA E AS PROFECIAS DE EZEQUIEL 38 E 39

Como já temos comentado, o verdadeiro pano de fundo na Síria é o embate entre as grandes potências. No dia 20/05/12, a OTAN decidiu colocar em ação a primeira fase do sistema antimísseis na Europa. Um navio norte-americano está no Mediterrâneo armado com interceptores e é auxiliado por um sistema de radares com base na Alemanha.
Rússia tem se declarado ameaçada por esse sistema e já declarou, através de seu general e Chefe, Nikolai Makarov, que poderá lançar ataques contra o mesmo . Por sua vez, o embate entre Israel e Irã faz parte do mesmo contexto. No dia 30/05/12, o ministro da Defesa de Israel, Ehud Barak, afirmou que Israel resolverá a situação com o Irã sem a necessidade de consultar previamente os EUA. Em outras palavras, o ministro israelense afirmou que seu país poderá decidir atacar o Irã unilateralmente.
Há poucos dias, o chefe do exército do Irã, Hassan Firuzabadi, disse que sua nação iraniana "segue comprometida com a total aniquilação do regime sionista". Tudo caminha para um desfecho final. No dia 08/06/12, a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), vinculada à ONU, anunciou o fracasso de suas negociações com o Irã com relação ao programa nuclear.
Cremos que o verdadeiro pano de fundo para todo esse contexto é a profecia de Ezequiel 38 e 39. Ali, é descrito que Gog, o rei do extremo norte, de forma sorrateira e surpreendente, decidirá atacar o Oriente Médio, gerando uma surpresa internacional [Ezequiel 38:13]. É por isso que é tão importante estar atento às profecias.
Esse rei do extremo norte terá aliados como o Irã e a Turquia. Também, nações do norte da África e da Europa... Seria mera coincidência o interesse russo na Síria, país limítrofe de Israel? Ou seria mera coincidência que Rússia se opõe no Conselho de Segurança da ONU a qualquer proposta de intervenção armada da ONU na Síria ou no Irã? Que defenda a ideia que deve haver um diálogo com relação ao conflito na Síria, tendo como moderadores o Irã e a Turquia?
Até mesmo nos últimos dias houve uma aproximação no discurso entre Rússia e Alemanha. O presidente da Rússia, Vladimir Putin, tem viajado incessantemente após "reassumir" o poder. No dia 06/06/12, esteve na China, onde, juntamente com o presidente daquela potência, Hu Jintao, declararam sua oposição a qualquer intervenção militar da OTAN no Irã e na Síria.
O cenário na Síria se agrava a cada dia. Já são aproximadamente 15.000 mortos e 1 milhão e meio de refugiados. O subsecretário-geral para Operações de Paz da ONU e Chefe das Operações de Paz na Síria, Hervé Ladsous, declarou que a Síria já está em guerra civil.
No dia 12/06/12, a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, expressou que Rússia envia helicópteros de ataque para ajudar o mandatário daquele país, Bashar Al Assad. Por sua vez, os grupos que se levantam contra Assad também recebem ajuda externa... Este é o cenário... Na Síria, as principais potências começam o embate que terminará com importantes desdobramentos proféticos. Não podemos esquecer que até a capital da Síria está incluída nas profecias bíblicas (Isaías 17:1)
Se, num hipotético acordo, forças russas forem transferidas oficialmente até a Síria, numa transição e em missão de paz, então ficará mais do que claro que o cumprimento de Ezequiel 38 e 39 estará às portas de ocorrer. Até lá, vamos permanecer atentos aos fatos. Eles indicam que tais profecias se cumpriram antes do que imaginamos.
 
ECONOMIA: A PASSOS ACELERADOS RUMO AO NOVO SISTEMA
 
Crise... A população mundial vem sendo condicionada a ouvir e ler sobre esse termo diariamente. É obvio que durante a história já ocorreram crises financeiras. No entanto, desde 2008 esse tema tem sido uma constante nos noticiários.
Cremos que aqui há dois elementos em ação. O primeiro é o visível, onde as repercussões da crise financeira que começou em 2008 nos EUA podem ser vistas e vividas em várias partes do mundo, cada uma com suas peculiaridades. No dia 07/06/12, a ONU declarou que a crise do euro é a maior ameaça para a economia mundial.
Mas o segundo elemento é o espiritual e, consequentemente, o primordial. Dia após dia, a população mundial, principalmente a do primeiro mundo, vem sendo confrontada com o fato de que há uma crise e uma ameaça real sobre suas vidas. Os grupos que trabalham para a instauração do sistema da besta sabem muito bem que, para apresentar uma solução, é necessário valorizar previamente o problema...
Por exemplo, na Europa, pode-se ver claramente que os discursos que buscam possíveis "soluções" para o atual momento que ameaça a própria existência da União Europeia, todos eles apontam para a necessidade de uma união bancária e de uma supervisão centralizada e unificada de todas as atividades financeiras daquele bloco. As principais autoridades financeiras e políticas da Europa estão expressando isso incessantemente nos últimos dias.
Isso lembra alguma coisa? No dia 12/06/12, o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, afirmou que "devemos dar um passo muito grande para superar a crise atual". Esse passo é a união bancária no Velho Continente. Se essa ideia está sendo defendida pelas principais autoridades da EU nesse cenário de crise, o que impediria que tal ideia fosse defendida a nível internacional, se a crise atingir de forma frontal todos os países? Pouco a pouco, o cenário de Apocalipse 13:16-18 vai sendo estabelecido...
A partir do começo de junho, China e Japão decidiram começar a operar bilateralmente sem o uso do dólar. É bom lembrar que a China possui uma grande reserva em dólares e também é a maior credora dos EUA... Mesmo assim, decidiu negociar com o Japão usando suas moedas nacionais (Yuan e Iene).
Na Grécia, pessoas sacam dinheiro dos bancos (quem ainda tem) e estocam alimentos, antes das eleições . Repetimos: pessoas estão estocando comida na Grécia... Em plena zona do euro... A grande incógnita é se o país continuará ou não na zona do euro e as consequencias disso... Consequencias que não podem ser calculadas... Na Inglaterra, a crise faz com que os britânicos não prestem muita atenção na validade dos alimentos na hora de comprá-los, pois só pensam em gastar pouco.
Na Alemanha, até agora apresentada como a principal coluna de sustentação do euro, a agência Moody's rebaixou a nota de seis bancos alemães e tres bancos austríacos no começo de junho. A produção industrial na Alemanha encolheu mais do que o previsto no mês de abril.
Na Itália, foi reconhecido em 11/06/12 que o país está em recessão. No país, a dívida pública bateu novo recorde em março, chegando a quase 2 trilhões de euros. Na Espanha, mesmo após um extraordinário empréstimo de mais de 60 bilhões de euros para salvar da bancarrota vários bancos espanhóis, um dia após isso, continuava o clima de instabilidade e de abalo financeiro, com vários bancos sendo rebaixados, chegando ao pior patamar de risco daquele país da era do euro.
Nos EUA os números são desapontadores para quem cogitava a recuperação da crise de 2008... Só em maio de 2012, o déficit fiscal daquele país foi de U$ 125 bilhões. Apenas na cidade de Nova Iorque há 43.000 sem-teto em abrigos municipais, sem contar com aqueles que não estão em abrigos. É uma quantidade recorde.
No dia 12/06/12, a diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, afirmou que é preciso "salvar o euro em tres meses"... Há poucos dias, o mega-investidor, George Soros, havia afirmado algo semelhante. Ela também afirmou que o mundo vive uma crise econômica, ambiental e social.
Então, este é cenário. Há muitas outras notícias, mas apenas destacamos algumas. Devemos estar atentos não apenas às linhas das notícias, que apresentam um cenário de constante crise desde 2008, mas às entrelinhas, que apresentam um grupo de pessoas ligadas à elite mundial, diretamente influenciadas pelas hostes espirituais da maldade, que em breve apresentarão "soluções" para todo esse cenário de crise e o principal "solucionador": o anticristo... Quem estiver vigilante e em oração não será enganado.

AS RESERVAS EM DÓLAR

Para quem tem acompanhado os noticiários nos últimos dias, fica claro que há pânico entre os investidores diante do que está ocorrendo. Bolsas de valores têm apresentado quedas históricas. No começo de junho, por exemplo, a Bolsa de Tóquio foi ao seu nível mais baixo desde 1983... É claro que é muito relativo analisar o tema olhando apenas para os altos e baixos das bolsas de valores... Porém, é um importante indício.
Temos visto quão frágil é o sistema financeiro global quando os investidores correm para o dólar quando a incerteza se apresenta. O governo brasileiro dispõe atualmente de aproximadamente US$ 300 bilhões de dólares registrados como reservas internacionais no balanço do Banco Central.
Para levantar os reais necessários à compra desses dólares, o governo aumenta a sua dívida dentro do país. A maioria dos países faz isso. Se endividam para comprar dólares e tê-los em suas reservas e usar essas reservas, entre outras coisas, como uma "poupança" para enfrentar tempos difíceis...
Porém, o que ocorreria se o dólar ruísse? Simplesmente ocorreria o esfacelamento do atual sistema financeiro, levando o mundo a um cenário apocalíptico. Diante do que está ocorrendo desde 2008 e que agora se manifesta explicitamente na Europa, esse cenário não pode ser descartado. Pelo contrário, cremos que é bem possível. Apocalipse 6:5-6 e Apocalipse 13:16-18 se aproximam... O tempo em que ocorrerá nós não sabemos, mas certamente ocorrerá...
 
O GEMIDO DA NATUREZA
 
No dia 12/06/12 um forte tornado atingiu a região de Veneza, na Itália. A ocorrência de um tornado não é nada incomum em si. No entanto, tornados ocorrendo na Europa, com a frequência que têm ocorrido lá, isso sim é muito incomum. É inexplicável. Para ter uma ideia, em Portugal ocorreu um tornado em 1957. Outro só veio a ocorrer em 2001 e da lá para cá, estão ocorrendo todos os anos, várias vezes no mesmo ano!
No dia 06/06/12, uma onda de calor deixou 45 pessoas mortas na Índia. Terremotos continuam ocorrendo em vários lugares. Itália, Turquia, Taiwan, Peru, Ilhas Fiji, Chile, Argentina e Afeganistão, dentre outros, tem sido palco de fortes tremores. Na Itália, num espaço de 2 semanas, ocorreram dois violentos tremores, deixando aproximadamente 15.000 pessoas desabrigadas e 17 mortes. No Afeganistão foram aproximadamente 100 mortes.
E os sinais do céu também continuam ocorrendo. No dia 22/05/12, uma chuva de meteoros ocorreu na região de Maharashtra, India. Moradores observaram bolas de fogo no céu e na cidade de Katol, centro do país, ao menos 6 casas foram atingidas pelos fragmentos.
Especialistas que foram para a região encontraram vários pedaços e acreditam que possa ter sido um asteroide cerca de 30 metros e se despedaçou ao entrar na atmosfera. Moradores relataram estrondos e um tremor, que podem ter sido causados pela própria entrada e fragmentação do objeto na atmosfera.
No final de maio ocorreu um fenômeno muito parecido ao ocorrido em janeiro deste ano. No início do ano, um asteroide, que passou a pouca distancia da Terra, só foi descoberto dois dias antes.
Já no dia 23/05/12 foi descoberto outro asteroide, batizado de 2012 KP24. Esse asteroide, de aproximadamente 30 metros, passou a uns 40 mil quilômetros da Terra no dia 28/05/12. No entanto, no mesmo dia, outro asteroide, o 2012 KT42, passou a apenas 14 mil quilômetros da Terra. Esse asteroide, de aproximadamente 10 metros, não tinha sido descoberto pelos cientistas. Para ter uma ideia, ele passou abaixo da altura dos satélites geoestacionários lançados pelas nações e que orbitam a Terra.
Independente do tamanho desses asteroides, o que nos chama a atenção é que nem sempre é possível prever com antecedência um fenômeno como este. Ao mesmo tempo, a ocorrência de fenômenos das "bolas de fogo" (meteoritos), caindo em várias partes do mundo, se intensifica. Brasil, Estados Unidos, Austrália e Índia são locais que, apenas nos dois últimos meses, têm sido palco de eventos significativos nesse contexto.
Vamos permanecer atentos. Voltaremos a qualquer momento. Da atual situação no Oriente Médio, envolvendo Síria, Israel e Irã, poderá surgir um grande e devastador conflito, mas também um surpreendente acordo... Estamos às portas de saber o resultado de tudo isso e quem estiver alerta não será enganado.
Também, no aspecto financeiro, se formos coerentes com os sinais que vemos e com aquilo que está profetizado na Palavra, devemos estar atentos e preparados. O sistema que atualmente existe e no qual se move a economia mundial poderá ruir a qualquer momento.
Não é hora de entrar na onda consumista que o sistema quer que entremos. É hora de, sobriamente e com plena fé, vigiarmos e orarmos, porque os dias são maus e aqueles que se aproximam serão piores. É bom estar preparado. No entanto, a nossa bem-aventurada esperança é a gloriosa vinda do Senhor Jesus Cristo, imediatamente após a maior de todas as aflições [Mateus 24:29-31].