Provas em contrário surgem no momento em que os EUA consideram punir o regime de Assad
Jerome R. Corsi
NOVA
 YORK, EUA — Enquanto os EUA consideram uma resposta ao que chamam de um
 ataque de armas químicas efetuado pelo regime sírio de Bashar al-Assad 
que matou milhares de civis, fontes confiáveis do Oriente Médio dizem 
ter provas de que os culpados são na verdade forças rebeldes tentando 
dominar o governo.
O
 Secretário de Estado John Kerry acusou o governo de Assad nessa 
segunda-feira de acobertar o uso de armas químicas. Kerry alega que o 
governo Obama tem provas “inegáveis” de que “o governo Assad é culpado 
pelo uso de armas químicas contra civis” no ataque de 21 de agosto no 
subúrbio de Damasco.
Notícias
 de que Obama considera um ataque militar contra o governo de Assad 
continuaram a circular na segunda-feira. Enquanto isso, inspetores da 
ONU na Síria foram atacados por franco-atiradores enquanto tentavam 
investigar a cena do ataque de 21 de agosto.
Assad
 nega que as forças de seu governo utilizaram armas químicas, 
classificando as acusações de “absurdas” e “completamente politizadas”, 
segundo reportagem do jornal Los Angeles Times.
Ele alega que havia forças sírias na área visada.
“Como
 é possível que qualquer país pudesse usar armas químicas, ou qualquer 
outra arma de destruição em massa, em um local onde estão localizadas 
suas próprias forças?” Perguntou Assad em entrevista ao jornal russo 
Izvestia, de acordo com tradução fornecida por uma agência de notícias 
oficial da Síria e publicada no Los Angeles Times.
“Isso
 é absurdo! Essas acusações são completamente politizadas e surgiram 
logo após avanços feitos pelo exército sírio contra os rebeldes”.
Ataque Rebelde?
Com
 a ajuda do ex-membro da Organização pela Libertação da Palestina e 
falante nativo de árabe Walid Shoebat, o WND juntou provas de várias 
fontes do Oriente Médio que lançaram dúvidas sobre as acusações do 
governo Obama de que o regime de Assad seria responsável pelos ataques 
da semana passada.
Um
 vídeo postado no YouTube, logo abaixo, mostra as rebeldes da Exército 
Livre da Síria lançando um ataque de gás sarin em uma vila síria.
Outro video postado no YouTube mostra
 o que parece ser rebeldes sírios carregando um foguete com um tambor de
 gás nervoso aparentemente para lançá-lo contra civis e possivelmente 
forças do governo.
Como
 pode ser visto, uma captura de imagem do vídeo mostra forças civis 
rebeldes colocando um barril azul suspeito na ponta de um lançador de 
foguetes.
Outro
 vídeo do YouTube da televisão síria mostra um arsenal capturado pelo 
governo que parece ser de armas de gás nervoso confiscadas da fortaleza 
rebelde em Jobar, na Síria.
A
 imagem abaixo mostra barris no arsenal capturado em Jobar que se 
parecem com o barril lançado pelas forças rebeldes na primeira imagem 
acima.
![]()  | 
| Notícia do telejornal sírio sobre as armas capturadas em Jobar, Síria | 
Uma
 imagem aproximada da reportagem televisiva, vista abaixo, mostra um 
agente químico identificado com fabricado em uma “fábrica saudita”.
![]()  | 
| Telejornal sírio mostra agentes químicos identificados como de fabricação saudita | 
Uma
 reportagem do canal russo em língua árabe RT Arabic mostra arsenais 
confiscados dos rebeldes aparentemente com agentes químicos fabricados 
na Arábia Saudita e máscaras de gás, o que sustenta a alegação da Rússia
 de que são os rebeldes os culpados pelos supostos ataques químicos.
Em 23 de agosto, o site LiveLeak.com disponibilizou uma gravação em áudio de uma ligação telefônica divulgada
 na TV síria entre um terrorista aliado à milícia civil rebelde 
“Batalhão Shuhada al-Bayada” localizada em Homs, na Síria, e seu chefe 
saudita, identificado como “Abuldasit”. A conversa telefônica indica que
 terroristas aliados aos rebeldes na Síria, e não o governo sírio, 
lançaram ataques químicos em Deir Ballba na zona rural de Homs.
O
 terrorista afirma que seu grupo, formado por 200 terroristas que 
escaparam de al-Bayadah para al-Daar al-Kabera por meio de um túnel, 
precisavam comprar armas para atacar Homs.
O
 patrocinador saudita, que estava no Cairo, pediu aos terroristas sírios
 que dessem detalhes sobre seu grupo e sobre como ele receberia o 
dinheiro. Os sauditas admitiram apoiar terroristas em Daraa e na zona 
rural de Damasco. O terrorista sírio lhe disse que um dos feitos de seu 
“batalhão” foi o uso de armas químicas em Deir Ballba.
A
 gravação revelou a colaboração entre dois grupos terroristas na Síria 
para trazer duas garrafas de gás sarin da zona de Barzeh, em Damasco.
As agências de notícias russas vêm noticiando constantemente que
 o exército sírio descobriu depósitos rebeldes contendo substâncias para
 armas químicas e documentaram ataques de armas químicas contra civis e 
militares.
E agora? Será que veremos o replay do Iraque?
Traduzido por Luis Gustavo Gentil do original do WND: EVIDENCE: SYRIA GAS ATTACK WORK OF U.S. ALLIES
Fonte: www.juliosevero.com







