domingo, 26 de agosto de 2012

AGORA ESTAMOS NO FIM DO FIM MESMO!


 Agora vai! Obama APROVA LEI que determina IMPLANTAÇÃO de CHIPS em cidadãos em 2013!

Sem dúvidas isso será imposto para o resto do mundo...
O que é terrível, é já sabermos a data que a provável marca da besta será colocada no povo...
Este dia está chegando... Prepare-se!
Pode ser a contagem regressiva para uma decisão que mudará o rumo de sua vida para sempre!
Mesmo que não seja a marca (é provável que seja), mas nunca devemos nos submeter a sermos controlados eletronicamente como robôs através de um microchip!

E é claro que a mídia podre corporativista não divulga estas notícias...

Obama aprovou a implantação do microchip nos EUA como parte da reforma dos cuidados de saúde em 2013. 
Este chip não só irá conter a sua informação pessoal com capacidade de rastreamento, mas também será vinculada à sua conta bancária.
O microchip será obrigatório, sem ele os americanos não poderão acessar os serviços de saúde.
Pela lei, a partir de março do próximo ano de 2013, cada cidadão americano é obrigado a implantar um microchip de identificação por radiofrequência (RFID), conforme exigido pela Lei de cobertura universal de saúde, que terá inicio a partir de março como uma Reforma Sanitária
O "Objetivo": a criação de um registro nacional de identificação para permitir "um melhor acompanhamento de pacientes que queiram qualquer informação sobre sua saúde." Na verdade, isso era esperado desde o final de 2004, conforme comprovado por um documento oficial do FDA.

Este documento da FDA Food and Drug Administration, datado de 10 de dezembro de 2004 tem direito Classe II Orientação Especial do Documento: Implantável radiofreqüência Transponder Identificação do paciente e informações do Sistema de Saúde jurisdição (especial Orientação Classe II: Sistema Transponder Implantável de radiofreqüência para a identificação de pacientes e informações relacionadas à saúde)...

Vem aí a escravidão moderna.


Repercussão Mundial sobre o  Micro Chip



Vídeo do casando o Verbo comentando a noticia




OBAMA JUSTIFICA CHIP NA MÃO PARA TVS DE TODO MUNDO



Governo Único Implante de Chips em Seres Humanos no Brasil Prepare se! Reaja! Não Aceite!


Dr Pedrosa - Chip: Marca da Besta ou Tecnologia a serviço do Homem?

sábado, 25 de agosto de 2012

O Anticristo e a Nova Era



“A Nova Era” é um termo usado para descrever um coquetel de práticas, filosofias e crenças fundamentadas no espiritualismo moderno, no humanismo secular e nas religiões místicas, vindas do Oriente.

meditation-fimdomundo
Embora entrelaçada em todos os campos da atividade humana – literatura, música, teatro, filmes, novelas, terapias alternativas, educação, história em quadrinhos, horóscopos, cristais, pirâmides, ecologia e alimentação – a Nova Era é um movimento difícil de ser identificado. Isso porque não tem um corpo organizado, nem uma estrutura religiosa, nem princípios doutrinários escritos e nem segue um líder visível. No entanto, está em todas as partes, conquistando homens, mulheres, crianças, ateus, racionalistas, religiosos, donas de casa, empresários e profissionais liberais. A Nova Era tem atividades para todos os gostos e preferências. Cativa as crianças que ficam grudadas diante dos jogos eletrônicos ou diante da TV para assistir desenhos orientais. Fascina os empresários com os seminários de auto-ajuda para seus empregados. E atrai a atenção da juventude com a meditação transcendental, as disciplinas orientais ou uma literatura aparentemente inofensiva como “Fernão Capelo Gaivota”.
A humanidade vive com medo, e essa é a razão do crescimento surpreendente que a Nova Era teve nos últimos anos. Há muita violência, sofrimento, exploração do ser humano por seu próprio semelhante. Há um vazio existencial cuja origem é ignorada conscientemente.
Há ocasiões em que você se sente tão deprimido, tão oco, tão rodeado de circunstâncias difíceis que não sabe para onde correr, nem onde se esconder. É aí que aparece a Nova Era, com a idéia maravilhosa de que você pode ser o Deus de seu próprio destino, porque existe uma energia ilimitada dentro de você. Você precisa descobrir o “Eu Superior” que dorme no seu interior. Se souber fazê-lo – afirmam os adeptos da Nova Era – não precisará mais do Deus apresentado pela Bíblia, já que Deus não passa de uma “Energia Superior” que pode estar em você, ou, na melhor das hipóteses, nos recursos da Natureza: no Sol, na Lua, nas estrelas ou nos cristais, nas pirâmides, ou simplesmente na terra, nas árvores e na água.
Mas o que tem tudo isto a ver com as profecias do Apocalipse? Voltemos novamente os olhos ao Jardim do Éden. Especificamente ao diálogo entre Eva e o demônio, disfarçado de serpente. Deus tinha advertido ao primeiro casal de que a vida deles dependeria da observância e obediência aos princípios de vida estabelecidos pelo Criador.
Leiamos em Gênesis 2, 16 e 17: “…De toda árvore do jardim comerás livremente, – tinha advertido o Criador – mas da árvore do conhecimento do bem e do mal não comerás; porque, no dia em que dela comeres, certamente morrerás”.
Mas ali aparece a serpente e contradiz a advertência divina: Veja o que diz Gênesis 3, versos 4 e 5: “…É certo que não morrereis. – afirma – Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes se vos abrirão os olhos e, como Deus, sereis conhecedores do bem e do mal”.
Nessa declaração histórica da serpente estão as verdadeiras raízes da Nova Era, que pode hoje se apresentar revestida de “solução” para o mundo desumano e violento em que vivemos, mas que, na realidade, só mudou de roupagem.
A resposta da serpente a Eva apresenta quatro dos vários fundamentos da Nova Era:
1. Não morrereis.
2. Se comerdes da árvore recebereis uma energia sem limite, e vossos olhos se abrirão.
3. Sereis como Deus.
4. Decidireis o que é certo e errado.
Deixaremos o primeiro fundamento – “Não morrereis” – para ser tratado num outro programa desta série.
 Consideremos aqui os três últimos:
Sereis como Deus – A grande acusação de Satanás foi que Deus era injusto e, portanto, não merecia mais adoração nem obediência. “Eu posso ser Deus”, era a idéia de fundo. “Vote em mim. Eu posso liberá-lo de todas as imposições divinas”. E com esse tipo de campanha eleitoral, Lúcifer conseguiu enganar uma terça parte dos anjos. O profeta Isaías no capítulo 14, versos 13 e 14, dirige-se a Lúcifer com as seguintes palavras:
“Tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu; acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono… subirei acima das mais altas nuvens e serei semelhante ao Altíssimo”.
Você percebe que a tese de Lúcifer era: “Não preciso de Deus porque eu posso ser Deus”? Ele começou assim, depois continuou tentando o ser humano com a fascinante idéia: “sereis como Deus”. Por algum motivo essa idéia foi muito desenvolvida no Oriente. Mas hoje chega com força ao Ocidente através de algo aparentemente inocente como a yoga. Os místicos orientais, entre eles os hindus e budistas, praticaram a yoga ou meditação transcendental durante séculos. O propósito da meditação é alcançar a “perfeição espiritual”, aquele estado espiritual “maravilhoso” denominado nirvana, “a suprema realidade”. Para alcançar o nirvana, a yoga ensina a alterar o estado mental, fugindo do mundo físico e juntando-se a Brahma (deus) com a possibilidade de tornar-se, por sua vez, um deus.
Eles ensinam que Deus é uma energia que pode estar em tudo. E, no momento em que você, através da meditação, consegue alcançar essa energia, passa a ser o deus de seu próprio destino.
Junto à meditação, a yoga usa muito os mantras, que são repetições constantes de sons que ajudam a entrar no estado do nirvana. A famosa atriz Shirley Maclaine, escreveu um livro onde afirma que o mantra que ela usa no seu hatha yoga é: “Eu sou o deus da luz”.
A yoga hoje está se tornando tão comum, que quase virou moda. Não é uma nova religião, é uma filosofia de vida. Você pode continuar com a sua religião e crendo no deus que quiser. Afinal de contas, se Deus é apenas uma energia superior e não um Deus pessoal, Ele pode estar em todas as partes do Universo e em forma de qualquer deus. E mais ainda: você pode alcançar esse estado superior ao longo dos anos e da prática da meditação.
Mas o anjo de Apocalipse disse em voz alta: Veja o capítulo 14, verso 7: “…Temei a Deus e dai-lhe glória… e adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas”.
Este Deus não é apenas um deus energia; é um Deus pessoal; e a criatura nunca poderá tornar-se igual ao Deus. A Bíblia é contundente ao mencionar, em Isaías capítulo 55, verso 9, o seguinte: “Porque, assim como os céus são mais altos do que a terra, assim são os meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos, mais altos do que os vossos pensamentos”.
O segundo argumento da Nova Era, apresentado por Lúcifer no Jardim do Éden, tinha como propósito tirar a atenção humana de Deus e direcioná-la para as coisas criadas. “Se comerdes” – disse a serpente – “vossos olhos se abrirão”. Em outras palavras Satanás estava querendo dizer que existia algo de mágico naquela árvore. Que ela teria uma energia especial e poderia ser a porta que conduziria o ser humano a uma esfera superior. “Esta é a chave de vosso desenvolvimento. Vossos olhos se abrirão”.
Parece-lhe estranho que hoje as pessoas busquem a solução de seus problemas nas pirâmides, nos cristais, nas pedras preciosas ou nos astros?  Essa atitude se baseia na idéia de que “tudo” – pessoas, animais, plantas, objetos, estrelas ou planetas – enfim, tudo é apenas parte de uma unidade abrangente, impessoal e absoluta. Ninguém existe ou vive por si só. Tanto nós, quanto os cosmos, fazemos parte de uma “unidade absoluta”, denominada “consciência universal”, “energia vital universal”, “a força” ou, inclusive, “deus”. Dentro desse conceito, o bem-estar de todos depende de sua interligação com esse total energético absoluto, concentrado em algum elemento ou num peculiar centro de energia pessoal.
Mas a experiência mostra que, quando o ser humano tira os olhos de Deus e começa a concentrá-los nas coisas criadas, o resultado quase natural é o ocultismo, nas suas mais variadas formas.
Analise por exemplo o filmes e programaa de TV que seus filhos assistem ou assistiam todo dia . Os desenhos apresentam seres sobrenaturais, com características humanas. Esses seres se dividem em dois bandos: os maus e os bons. Cada episódio é um desfile de feitiçaria, magia e encantamentos.
Antigamente um adulto se assustava apenas com o ouvir a palavra magia ou feitiçaria. Mas a geração atual aceita tudo isso como parte de seu cotidiano. Em nenhum episódio aparece Deus. Tudo que é preciso para resolver problemas é um pouco de energia cósmica ou alguns trabalhos de feitiçaria. As crianças crescem aceitando a feitiçaria, a vidência, e o ocultismo com a maior naturalidade. Em 1996, o garoto norte-americano Keith Flaig, de 14 anos, brincava no computador com o melhor amigo, Nicholas Watts, na cidade de Portland, quando, de repente, sem motivo nenhum, Keith rasgou com uma faca a garganta do amigo. Depois, o garoto pegou uma pistola calibre 20 e atirou contra a irmã e a mãe de Nicholas, e finalmente, suicidou-se.
Um jornalista disse que: “Antes de cometer toda esta barbaridade, Keith jogava ‘Hell’, game de ação com cenários assustadores. Um exemplo é o campo de punição, onde há pessoas queimadas e amarradas em estacas de madeira. A sala do dentista é pior. Em vez de aparelhos odontológicos, vêem-se serrotes, limas e uma cadeira de tortura. Na história, o jogador assume o papel de um casal que procura pistas para desvendar segredos de um ditador. É macabro. Foi depois de mergulhar nessa história perturbadora que o garoto Keith cometeu os terríveis homicídios.”
O terceiro argumento apresentado pela serpente foi que, ao abrir-se os olhos de Eva, ela passaria a ser quem determinaria o que é bom e o que é mau. E esta, talvez, seja uma das principais razões porque a Nova Era é tão fascinante. Ela dá ao indivíduo um sentido de autocontrole e de poder. Promete crescimento espiritual descobrindo o “eu superior”, e você passa a ser seu próprio deus. Ninguém tem o direito de impor qualquer tipo de moral a você. O que você decidir está certo.
Em março de 1989 por exemplo, descobriu-se que Ozel Tendzin, líder espiritual do ramo mais numeroso dos budistas tibetanos nos Estados Unidos, estava com AIDS. Foi um golpe tremendo para seus seguidores. Tendzin, cujas atividades homossexuais não eram segredo para ninguém, tinha sido contaminado, mas nunca o reconheceu, até que foi confrontado com seus parceiros -homens e mulheres – todos contaminados.
O que impressiona é que quando John Dart, editor da coluna de religião de “Los Angeles Times”, falou com Martin Janowitz, um dos líderes da organização de Tendzin, este respondeu: “Nós não temos dentro de nossa religião um conceito acerca de práticas sexuais, morais ou imorais. Nós não consideramos, como o fazem outras religiões, que as práticas homossexuais sejam pecado”.
Isto é “fascinante” para o ser humano. Você é “livre” para chamar ao mal, bem e ao bem, mal.  Você determina o que é certo e errado. Não é extraordinário do ponto de vista humano?
Você percebe que o inimigo de Deus continua com a velha tese: “Não busque a solução de seus problemas em Deus. Busque-os dentro de você mesmo ou da Natureza”. E está conseguindo seu objetivo. Por incrível que pareça, está. Se você duvida, entre numa livraria e observe a enorme quantidade de livros esotéricos, de yoga, meditação transcendental, horóscopos e afins. Sente-se diante da TV e perceba a inúmera quantidade de filmes, novelas e programas que tem como tema central a reencarnação, o espiritismo e filosofias orientais.
Coincidência? Não. Tudo estava na profecia. Pouco antes da volta de Cristo, exatamente esse seria o pensamento da moda.
E você precisa estar avisado para fundamentar sua fé unicamente na Palavra de Deus.

SINAIS DOS TEMPOS


A Verdade Sobre os Sinais dos Tempos

Quais São os Sinais do Fim da Era da Igreja?

Salvo algumas exceções, a era da Igreja não é um período de cumprimento profético. Pelo contrário, a profecia será cumprida depois do Arrebatamento, em relação à ação de Deus com a nação de Israel nos sete anos da Tribulação. A atual era da Igreja, em que os crentes vivem hoje, não tem uma cronologia profética específica, como Israel e sua profecia das setenta semanas de anos (Daniel 9:14-27). No entanto, o Novo Testamento dá características gerais que descrevem a era da Igreja.
Até mesmo profecias específicas cumpridas durante a era da Igreja estão relacionadas ao plano profético de Deus para Israel e não diretamente para a Igreja. Por exemplo, a destruição profetizada de Jerusalém e seu Templo em 70 d.C. é relativa a Israel (Mateus 23.28; Lucas 19.43-44; 21.20-24). Portanto, não é contraditório que as preparações proféticas relacionadas a Israel já estejam acontecendo com o restabelecimento de Israel como nação em 1948, apesar de ainda estarmos vivendo na era da Igreja.
A era da Igreja não é caracterizada por eventos proféticos historicamente verificáveis, exceto seu início no Dia de Pentecostes e seu fim com o Arrebatamento. Mas o rumo geral desta era foi profetizado e pode oferecer uma visão panorâmica do que se pode esperar durante esta era.

Existem sinais relacionados ao plano divino do fim dos tempos para Israel?

Sim, existem muitos sinais relacionados ao programa divino do fim dos tempos para Israel. No entanto, devemos ter cuidado com a maneira como os relacionamos a nós hoje durante a era da Igreja. Já que os crentes de hoje vivem na era da Igreja, que terminará com o Arrebatamento da Igreja, sinais proféticos relacionados a Israel não são cumpridos nos nossos dias. Ao invés disto, o que Deus está fazendo profeticamente nos nossos dias é preparando o mundo ou "montando o cenário" para a hora em que Ele começará Seu plano relacionado a Israel, que envolverá o cumprimento dos sinais e dos tempos. Um indicador importante de que provavelmente estamos próximos do começo da Tribulação é o fato evidente de que a nação de Israel foi reconstituída depois de quase 2000 anos.

O que significa "montar o cenário"?

A atual era da Igreja não é uma época em que a profecia bíblica está sendo cumprida. A profecia bíblica está relacionada com um período depois do Arrebatamento (o período de sete anos da Tribulação). Porém, isto não quer dizer que durante a atual era da Igreja, Deus não esteja preparando o mundo para esse período futuro – na verdade, Ele está. Mas isto não é "cumprimento" específico de profecia bíblica. Portanto, mesmo que a profecia não esteja se cumprindo na nossa época, isto não quer dizer que não podemos identificar "tendências gerais" na atual preparação para a Tribulação vindoura, principalmente porque ela acontecerá logo depois do Arrebatamento. Chamamos esta abordagem de "montagem de cenário." Assim como muitas pessoas separam a roupa na noite anterior para usá-la no dia seguinte, Deus está preparando o mundo para o cumprimento certo da profecia no futuro.
O Dr. John Walvoord explica:
Mas se não há sinais para o Arrebatamento em si, quais são as fontes legítimas que levem a crer que o Arrebatamento esteja próximo desta geração?
A resposta não é encontrada em nenhum dos eventos proféticos previstos antes do Arrebatamento mas no entendimento dos eventos que seguem ao Arrebatamento. Assim como a história foi preparada para a primeira vinda de Cristo, ela está sendo preparada para os eventos que levam à Sua Segunda Vinda... Sendo assim, isto leva à conclusão inevitável de que o Arrebatamento pode estar inevitavelmente próximo.
A Bíblia fornece profecias detalhadas sobre os sete anos da Tribulação. Na verdade, Apocalipse 4-19 oferece um esboço detalhado e ordenado dos participantes e eventos principais. Com base em Apocalipse, o estudante da Bíblia pode harmonizar as centenas de outras passagens bíblicas que falam da Tribulação num modelo claro do que será o próximo período de tempo no planeta Terra. Com esse modelo para nos guiar, podemos ver que Deus já está preparando ou montando o cenário para o mundo, no qual o grande drama da Tribulação se desdobrará. Assim, esse período futuro lança sobre a nossa época uma sombra de expectativa, de tal forma que os eventos atuais oferecem sinais discerníveis dos tempos.

quinta-feira, 28 de junho de 2012

A BESTA



Muito se tem especulado através do tempo sobre a identidade da besta. Cada vez que se levanta algum personagem mal de influência mundial, como sucedeu com Benito Mussolini ou Adolf Hitler, muita gente tem proclamado: "o anticristo veio e com ele o fim do mundo". Supostamente, já sabemos em que terminaram tais afirmações.
Por  outra parte, escritores e produtores de cinema têm materializado suas fantásticas teorias em filmes de terror onde apresentam a besta como um monstro terrível que perseguirá aos habitantes da terra para marcá-los com o 666 na fronte ou na mão "O Despertar" por exemplo, apresenta a artimanha do demônio, Damián, como o anticristo.
O mundo religioso, do qual se esperaria maior unidade a respeito, não pôde estar de acordo quanto à identidade da besta: uns ensinam que a besta já veio na pessoa de Nero, Diocleciano ou Epífanes. Outros afirmam que a besta ainda não veio e quando se manifestar se apresentará como um governante de êxito, o qual, de repente, mudará e subjugará despoticamente o mundo instaurando seu trono em Israel. Curiosamente ambos, os preteristas como os futuristas dizem basear suas conclusões na Palavra de Deus. Quem tem razão? Como estarmos seguros? Não esqueçamos "que nenhuma profecia da Escritura é de interpretação privada", e que, é necessário que permitamos que ela mesma seja quem nos revele passo a passo o significado de seus símbolos.

No capítulo anterior vimos a conexão existente entre Apocalipse 13, Daniel 7 e Daniel 8. Abaixo os símbolos relatados nestes capítulos na ordem em que aparecem:

1.     Leão.
2.     Urso.
3.     Leopardo de quatro cabeças.
4.     a. Besta terrível de 10 chifres ou Dragão.
        b. Chifre pequeno ou Besta de cabeças e 10 chifres.

Vemos aqui quatro bestas (incluo uma "quinta" segundo foi visto no capítulo anterior) O que representam?

"Estes grandes  animais, que são quatro, são quatro reis, que se levantarão da terra . . . O quarto animal será o quarto reino na terra. . ." (Daniel 7:17,23).

Primeiro se diz que estas bestas representam reis. Logo, o mesmo anjo explica que aqui a palavra  reis deve se entender por reinos. De qualquer maneira, a existência de um reino implica na existência de um rei ou uma sucessão de reis no mesmo trono. Isto revela que a Besta de Apocalipse 13 é apenas um símbolo, o qual é utilizado para representar um reino, uma potência mundial!

O fato de que Deus se utiliza de bestas ou animais selvagens para representar os reinos do mundo, não é de todo estranho, porque atualmente a grande maioria dos países do mundo identificam a si mesmos com animais, tais como leões, águias, serpentes ou dragões. Por exemplo: Alemanha, Áustria, Espanha, México, Polônia e Estados Unidos se identificam com a águia; Bélgica, Etiópia, Finlândia, Grã Bretanha, Índia, Noruega e Irã com o leão. Rússia com o urso e China com o dragão.
Sabendo agora de que nos falam Daniel e Apocalipse, só nos resta verificar quem são estes reinos e para isso usaremos a história e a mesma fonte da profecia.

1. Leão com asas de águia


"O primeiro era como leão e tinha asas de águia..." (Daniel 7:4).

Biblicamente há apenas uma nação que corresponda com a descrição dada nesse símbolo: Babilônia. A prova disto é que este símbolo é fusão de dois animais com os que Deus apresenta em outras passagens:

"Cordeiro desgarrado é Israel; os leões o afugentaram. O primeiro a devorá-lo foi o rei da Assíria; e, por último, Nabucodonosor, rei da Babilônia, quebro-lhe os ossos" (Jeremias 50:17).

"...Assim diz o Senhor Jeová; uma grande águia... veio ao Líbano e levou o mais alto ramo de um cedro. E arrancou a ponta mais alta dos ramos e a trouxe a uma terra de mercancia; na cidade de mercadores a pôs. Dize, agora, à casa rebelde: Não sabeis o que significam estas coisas? Dize: Eis que veio o rei de Babilônia a Jerusalém, e tomou o seu rei e os seus príncipes, e os levou consigo para Babilônia" (Ezequiel 17:3,4,12).

O profeta Daniel confirma a aplicação anterior ao revelar em outra profecia, que o primeiro dos quatro reinos(representado ali por metais no lugar de animais), é Babilônia.

"...Tu [Nabucodonosor, rei de Babilônia] és a cabeça de ouro. E, depois de ti, levantar-se-á outro reino [de prata] inferior ao teu, e um terceiro reino, de metal[bronze], o qual terá domínio sobre toda a terra. E o quarto reino será forte como ferro; pois, como o ferro esmiúça e quebra tudo, como o ferro quebra todas as coisas, ele esmiuçará e quebrará"  (Daniel 2:38-40; 1:1).


Que fala dos mesmos quatro reinos de Daniel 7 é evidente, porque as características, em especial as do quarto reino são idênticas, por exemplo, em Daniel 7 o quarto animal tem dentes de ferro com os quais devora e despedaça (7:7). Em Daniel 2 o quarto reino também é forte como o ferro,  esmiuça quebra tudo (2:40). Esta comparação é útil porque confirma que Babilonia é o primeiro destes reinos que governam em seqüência.  O império Babilônico governou do ano 605 a.C. até o ano 539 a.C. como revela o texto anterior, o profeta Daniel foi cidadão daquele império. (La fotografía muestra las ruinas de los Jardines colgantes de Babilonia).

 
2. Urso com uma costela mais alta que a outra


"Continuei olhando, e eis aqui o segundo animal, semelhante a um urso, o qual se levantou de um lado, tendo na boca três costelas entre seus dentes " (Daniel 7:5).

O reino aqui representado é um reino composto por duas potências aliadas: Os Medos e os Persas. Como sabemos? Porque o mesmo profeta, em ocasião da queda do reino de Babilônia, declarou:

"...Dividido foi o teu reino e deu-se aos Medos e aos Persas" (Daniel 5:28).

Outra pista encontramos no capítulo 8 de Daniel, onde este império é representado por um carneiro.

"E levantei meus olhos e vi, e eis que um carneiro estava diante do rio, o qual tinha duas pontas; e as duas pontas eram altas, mas uma era mais alta que a outra... Aquele carneiro que viste com duas pontas são os reis da Média e da Pérsia" (Daniel 8:3,20).

O texto diz que o carneiro que representa a Medo-Pérsia tem dois chifres e "um" deles é "mais" alto que o outro, onde o mais alto representa aos Persas e o mais baixo representa os Medos. O fato de que este desnível esteja presente no urso de Daniel 7:5, estabelece e confirma que os Medos e os Persas unidos, é o reino que a profecia falava. A história confirma o cumprimento exato das palavras de Daniel:


"Era o ano 553 a.C. [Ciro, rei da Pérsia] atacou a Astíages, e em uma guerra que durou três anos conseguiu aliar Média a seu reino dando começo ao grande Império Persa que haveria de durar mais de dois séculos".

"...A oposição encontrada pelos Persas foi pouca. Depois de ser facilmente derrotados nas margens do Tigre, as tropas Babilônicas se dispersaram, o rei escapou e toda resistência foi inútil". 

A Medo-Pérsia governou de 539 a.C. até 331 a.C. (La fotografía muestra la famosa puerta de Jerjes en Persia).




 
3. Leopardo de quatro cabeças


"Depois disso, eu continuei olhando, e eis aqui outro, semelhante a um leopardo...tinha também esse animal quatro cabeças, e lhe foi dado domínio" (Daniel 7:6).

En la misma visión donde Daniel vio al carnero representando a Medopersia, se le reveló mediante otro símbolo, quién habría de sucederle en el poder:

"Mientras yo consideraba esto, un macho cabrío... vino hasta el carnero de dos cuernos... y corrió contra él con la furia de su fuerza... y lo hirió, y le quebró sus dos cuernos... En cuanto al carnero que viste, que tenía dos cuernos: estos son los reyes de Media y de Persia. El macho cabrío es el rey de Grecia..." (Daniel 8:3-7; 19-22).

O registro bíblico é contundente: o reino que subiu ao poder depois da queda da Medo-Pérsia foi a Grécia. Portanto, o leopardo de quatro cabeças de Daniel 7 representa, sem espaço para dúvidas, o império grego. O cumprimento desta profecia tem sido confirmado pela história:

"Alexandre Magno [o rei da Grécia] ...venceu o poderoso exército de Dario (331) além do Tigre e penetrou no coração do Império Persa".

Embora tenhamos identificado este símbolo e sabermos que este leopardo representa a Grécia, não podemos passar por alto que ele tem quatro cabeças. O que representam estes símbolos?

"Aqui há sentido, que tem sabedoria. As sete cabeças são... também sete reis..." (Apocalipse 17:9,10).

Estas quatro cabeças representam então quatro reis ou quatro reinos que haveriam de surgir na Grécia. Segundo a profecia paralela de Daniel 8, estes quatro reinos haveriam de surgir depois que seu primeiro rei fosse quebrantado:

"...e aquele bode tinha uma ponta notável entre os olhos. E o bode se engrandeceu grande maneira; mas, estando na sua maior força, aquela grande ponta foi quebrada; e subiram no seu lugar quatro também notáveis... O ter sido quebrada, levantando-se quatro em lugar dela, significa que quatro reinos se levantarão da mesma nação, mas não com a força dela" (Daniel 8:5,8,21,22).

Como vimos anteriormente, o primeiro rei da Grécia, foi Alexandre Magno. A profecia assegura que ao ele morrer, quatro reis ou quatro reinos haveriam de levantar-se dessa mesma nação, profecia que também se cumpriu de forma assombrosa:


"A morte de Alexandre, em 323, o império desapareceu, vítima de sua expansão; as rivalidades entre os sucessores do conquistador culminou com sua participação: Trácia e Ásia Menor para Lisímaco, Macedônia para Casandro, Egito para Tolomeu, e Babilônia para Seleuco". 

"Episódio importante desta luta foi a batalha de Ipsos, em Frígia, no ano 301 a.C., nela Seleuco e Lisímaco venceram e mataram Antígono, o que deu início a uma primeira divisão do império de Alexandre em quatro reinos". 

O Império Grego governou do ano 331 a.C. até o ano 168 a.C. (La fotografía muestra las Murallas del templo de Apolo en Corinto, Grecia).


Analisando as profecias pudemos comprovar que antes de sua  aparição, o registro bíblico assegura que outras bestas haviam governado, das quais, três foram plenamente identificadas:

1.     Leão               Babilônia           (605 a.C.-539 a.C.)
2.     Urso               Medo Pérsia      (539 a.C.-331 a.C.)
3.     Leopardo        Grécia                (331 a.C.-168 a.C.)

Apesar do significativo avanço que conseguimos, ainda nos falta muita história por ler para chegar até nossos dias. Esta seção se encarregará de revelar a identidade do mais terrível e perigoso reino da antiguidade: o animal de dez chifres.

Animal terrível de dez chifres


"Depois disto, eu continuava olhando nas visões da noite, e eis aqui o quarto animal, terrível e espantoso, e muito forte, o qual tinha dentes grandes de ferro; ele devorava, e fazia em pedaços, e pisava aos pés o que sobejava; era diferente de todos os animais que apareceram antes dele, e tinha dez pontas... O quarto animal será o quarto reino na terra, o qual será diferente de todos os reinos; e devorará toda a terra, e a pisará aos pés, e a fará em pedaços" (Daniel 7:7,23).

Qual será este reino? Os historiadores afirmam que quem conquistou e subordinou aos generais que herdaram o império de Alexandre Magno, foi Roma:

"Na morte de Alexandre, seus generais repartiram o império e pouco depois a Grécia foi convertida em província romana" 

"Roma declarou guerra  ao imperador Seleucida [Seleuco, o mais forte dos generais que sucederam Alexandre Magno], que desde a Ásia Menor havia se dirigido à Grécia. Os romanos obrigaram-lhe abandonar a Grécia e a Ásia Menor [território de Lísimaco], o fizeram pagar uma grande quantidade de títulos de indenização... Pouco depois, em 168 a.C. um ultimato romano impediu aos Seleucidas invadir o Egito[território de Tolomeu], país que se converteu em protetorado romano... Com províncias em três continentes, Europa, África e Ásia, a república Romana, antes obscura, alcançou então a supremacia do mundo antigo".

Daniel descreve Roma como "espantosa, terrível e muito  forte". A crueldade deste império se mostra na maneira em que tratou Jesus Cristo, que sem haver cometido delito algum, foi ferido, golpeado e condenado à mais degradante das mortes.

"E logo os soldados do governador, conduzindo Jesus à audiência, reuniram junto dele toda a corte. E, despindo-o, o cobriram com uma capa de escarlate. E, tecendo uma coroa de espinhos, puseram-lhe na cabeça e, em sua mão direita, uma cana; e, ajoelhando diante dele, o escarneciam, dizendo: Salve, Rei dos judeus! E, cuspindo nele, tiraram-lhe a cana e batiam-lhe com ela na cabeça. E, depois de o haverem escarnecido, tiraram-lhe a capa, vestiram-lhe as suas vestes e o levaram para ser crucificado"(Mateus 27:27-31).

A atitude desumana de Roma perante Jesus e o povo da promessa, durou enquanto o império existiu. A história nos diz que os romanos foram os autores do terrível massacre de Jerusalém (70 d.C.), o qual deixou um saldo de 1.100.000 de homens mortos. Por outra parte, entre os anos de 64 e 313 d.C., Nero, Domiciano, Trajano, Aurélio, Severo, Máximo, Décio, Valeriano, Aureliano e Dioclesiano, se encarregaram de decretar as mais ferozes perseguições das que se tem conhecimento contra os cristãos. Milhares deles morreram despedaçados pelos leões no circo romano e outros milhares mais desfaleceram entre terríveis sofrimentos nas máquinas de tortura. Tudo isto porque se negavam a reconhecer o imperador como deus e recusavam render culto ao sol e aos deuses egípcios. Era um tempo em que a vida tinha pouco valor e a intolerância religiosa crescia em cada recanto do vasto império.

No capítulo 2 vimos que a Escritura afirma que o quarto animal de Daniel 7 e o dragão do Apocalipse são símbolos de um mesmo reino. Portanto o dragão deve representar também ao Império Romano. A prova disto, encontramos no capítulo 12 de Apocalipse:

"... E o dragão parou diante da mulher que havia de dar à luz, para que, dando ela à luz, lhe tragasse o filho. E deu à luz um filho homem que há de reger todas as nações com vara de ferro; e o seu filho foi arrebatado para Deus e para o seu trono" (Apocalipse 12:4-5).


O "filho homem" do qual  está falando esta profecia é o Senhor Jesus Cristo, que ao nascer foi mandado ser morto pelo rei Herodes; e posteriormente "arrebatado para Deus e para o seu trono." O fato de que Herodes, o rei da Judéia, fora governante e representante do Império Romano, confirma que  o dragão também é símbolo deste temível império. Roma governou do ano 168 a.C. até 476 a.C. (La fotografía muestra el Colosseum de Roma).

Os dez chifres

A profecia mostra que o quarto animal tinha dez chifres (vers. 7). O que isto significa? Deixemos que a Bíblia nos explique:

"E, quanto aos dez chifres, daquele mesmo reino se levantarão dez reis..." (Daniel 7:24).

Já sabemos  que a palavra reis se usa na profecia da mesma maneira que nós usamos a palavra reinos.  Portanto, isto indica que Roma haveria de dividir da mesma maneira que a Grécia se dividiu. A história registra  que desde 378 a.C. várias tribos - muitas quais não prosperaram, desapareceram ou se uniram a outras - invadiram o Império Romano. Destas, as que mais se destacaram foram estas:

Visigodos,  Vândalos, Ostrogodos, Lombardos, Francos, Burgúndios, Suevos, Anlosaxões, Germanos e Hérulos.

Estas dez tribos bárbaras (como o próprio nome diz) são o fundamento das nações Européias da atualidade e são os dez chifres que surgiram da quarta besta. Os historiadores afirmam que a divisão do Império Romano foi uma realidade no ano 476 d.C.:


"Desde o ano 476, a história das terras  que uma vez foram governados por Roma se transformou na história dos povos bárbaros, ainda que várias gerações de romanos e súditos romanizados conservaram seus costumes e forma de vida".

É importante ressaltar que estas tribos bárbaras na realidade não foram reinos independentes de Roma, mas que fizeram parte dela. Isto demonstra de fato que os chifres estavam na cabeça do quarto animal e não separados dela. A história confirma:

"A extinção do poder romano e o colapso de suas estruturas políticas não significaram o fim de sua cultura nem o desaparecimento de suas formas de vida... Quando os laços políticos com Roma se romperam por causa das invasões bárbaras, aqueles territórios retomaram sua existência independente, mas as antigas influências culturais permaneciam nos costumes e crenças, nas leis e nas instituições". 

Roma segue viva, mas de uma forma diferente! As crenças religiosas, as leis e os costumes romanos, foram aceitos e assimilados. A mudança consistiu somente na divisão de território e no aumento do número de seus governantes.
A divisão do Império Romano foi concretizada no ano 476 d.C. O que haveria de acontecer depois?

 
Chifre pequeno


"Estando eu a considerar as pontas, eis que entre elas subiu outra ponta pequena, diante da qual três das pontas primeiras foram arrancadas; e eis que nesta ponta havia olhos, como olhos de homem, e uma boca que falava grandiosamente. E, quanto às dez pontas, daquele mesmo reino se levantarão dez reis; e depois deles se levantará outro, o qual será diferente dos primeiros e abaterá a três reis" (Daniel 7:8,24).

A identidade do chifre pequeno é na realidade a mais fácil de deduzir, pois a Bíblia proporciona mais informações acerca dele do que todas as bestas anteriores juntas. Ainda que já as tenhamos mencionado no capítulo 2 deste livro, se faz necessário expô-las de maneira mais clara afim de que você tire as suas próprias conclusões e o identifique com plena segurança:

A soma do valor numérico das letras de seu nome é 666: "Aqui está o saber. Quem tem, pois, inteligência, calcule o número da besta, porque seu número é o que forma as letras do nome de um homem, e o número da besta é seiscentos e sessenta e seis". 

É um  reino: Igualmente aos dez chifres anteriores, o chifre pequeno não representa apenas uma pessoa (um rei) mas, a uma sucessão de reis: um reino. 
Surge em um local muito povoado: A besta sobe do mar. Isto mostra que este reino deve levantar-se no meio de um território densamente povoado, pois o mar é símbolo de multidões, nações e línguas. 

Surge na antiga Europa Ocidental: Levando em conta que os dez chifres na besta representam as dez nações em que se dividiu o Império Romano e que estas são o fundamento dos países europeus da atualidade, podemos concluir que o chifre pequeno, que saiu "dentre eles",  deve surgir na antiga Europa Ocidental.

Tira e coloca reis: O chifre pequeno pensa que pode "mudar os tempos",  fato que segundo Daniel, é obra exclusiva de Deus, pois somente ele pode tirar e pôr reis segundo a sua vontade.
O reino aqui representado, em seu intento de exercer o direito divino de dirigir o curso da história humana, haveria de se distinguir por ter o poder suficiente para tirar ou nomear reis.

Derrubou três dos dez reinos europeus: "E diante dele foram arrancados três chifres dos primeiros".  Quando este chifre surgiu como potência mundial, derrubou a três dos dez reinos bárbaros que formavam a Europa daqueles dias.

Pequeno no começo e com o tempo torna-se maior que os outros: O surgimento deste poder foi gradual e não espontâneo. Quando surgiu entre os países da Europa a profecia o descreve como "pequeno". Contudo, mais adiante Daniel chegou a vê-lo "maior que seus companheiros". Cresceu de tal forma que o Apocalipse o apresenta não como um chifre, mas como um grande reino, uma besta colossal que finalmente chegaria a governar o mundo inteiro.

Surgiu por volta do ano 476 d.C. : A divisão do Império Romano em dez reinos se completou no ano 476 d.C. Tendo em conta que o chifre pequeno se levantou "dentre eles",  podemos concluir que este reino deveria surgir por volta desta data.

Governou durante 1260 anos: Este poder governa por 42 meses.  Se levamos em conta que o antigo mês judeu contava 30 dias; e multiplicamos este número de meses (42), obteremos um total de 1260 dias(42x30 = 1260).
Como a profecia está em linguagem simbólica, os 1260 dias também são simbólicos. Na Bíblia, um dia profético equivale a um ano literal,  portanto, 1260 dias proféticos são na realidade 1260 anos literais.

Caiu e se recuperou: Depois de terminados os 1260 anos, a besta é levada em cativeiro onde recebe uma ferida mortal. Algum tempo depois volta a viver: "a besta que foi ferida de espada e reviveu".  Podemos concluir então que este reino tem duas fases de grande poder através da história, separados por um período de inatividade.

Governa em nossos dias: Depois de descrever a queda e ressurreição da besta, a profecia revela que finalmente convocará a seus aliados e seus exércitos para lutar contra o Cordeiro e seus exércitos. Como resultado desta guerra, a besta será jogada no lago que arde com fogo e enxofre onde  será destruída para sempre. A Bíblia declara que esse fogo será literal e cairá em ocasião do fim do mundo, quando Jesus regressar para dar a cada um conforme as suas obras.  Podemos concluir então que este poder governa desde a Idade Média e se estende até o fim do mundo. O mundo ainda não foi destruído por fogo, portanto, este poder deve estar governando em nossos dias.

É diferente das outras nações Européias: O chifre pequeno é "diferente dos primeiros", portanto, não pode representar somente a um poder político.

É um poder religioso: A diferença dos outros chifres, o chifre pequeno mistura a política com a religião. 

É um poder perseguidor: Este poder haveria de perseguir e destruir a todos aqueles que não se conformaram com seus dogmas; atacando especialmente aqueles que se mantiveram firmes na doutrina pura de Cristo e seus apóstolos. 

Trata de mudar a Lei de Deus: Fazendo uso de sua influência religiosa, este poder intentaria adulterar a Santa Lei de Deus. Esta Lei, como veremos mais adiante, inclui a proibição do uso de imagens para o culto e revela que o domingo não é o verdadeiro dia de repouso.

Professa ter o poder de perdoar pecados e ser igual a Deus: Este poder político - religioso fala blasfêmias contra Deus. A Bíblia ensina que um homem blasfema, quando se faz igual a Deus ou quando pretende perdoar os pecados cometidos contra ele.  Portanto, este poder deve ter dito ter a autoridade de perdoar pecados e professar ser como Deus aqui na Terra.

Tem presença mundial: "Toda a terra se maravilhou após a besta... E se lhe deu autoridade sobre tribo, povo, língua e nação". 

É um poder romano: A quarta representa Roma e o chifre pequeno está em sua cabeça, fazendo parte dela. Portanto, igualmente aos chifres anteriores, este chifre deve representar um poder romano.

Para identificar este reino é necessário fazer uma breve revisão das características anteriormente citadas: As letras do nome do homem que governa este reino somam seiscentos e sessenta e seis. Surgiu por volta do ano 476 d.C. em um local muito povoado, especificamente, na antiga Europa Ocidental. Seu crescimento foi aumentando até que chegou a derrubar três das dez tribos bárbaras e dominar totalmente as demais a tal ponto que pôde pôr e depor reis à sua escolha. Depois de alcançar o auge de seu poder, este reino caiu perdendo a liderança política que havia ostentado durante mil duzentos e sessenta anos. Ao passar do tempo, sua ferida mortal foi sarada, e está atualmente tratando de alcançar a autoridade suprema sobre o mundo. Não é apenas um poder político, é também um poder religioso. Durante sua primeira fase intentou usurpar o lugar de Deus, adulterando sua Lei e professando ter a autoridade para perdoar pecados. Todos os que se revelaram contra  foram perseguidos e assassinados. Este império político - religioso é romano.

Há somente uma entidade no mundo que se encaixa em todas as características: é, sem sombra de dúvidas, o papado.  Os próximos capítulos se encarregarão de descrever em detalhe o cumprimento exato de cada um dos pontos anteriormente enunciados.

Conclusões:

Uma besta é apenas um símbolo profético, o qual é utilizado por Deus para representar um reino.
Da mesma maneira que as primeiras três bestas de Daniel 7 representam três reinos que governaram desde o tempo do profeta, a besta do Apocalipse 13 deve representar um reino, o qual, há de governar sobre o mundo inteiro.
Se em linguagem profética as cabeças de uma besta representam reis ou reinos que hão de levantar-se de uma mesma nação, podemos concluir que as sete cabeças do Apocalipse 13 representam a sete reis ou reinos, que hão de levantar-se daquela mesma potência mundial.