domingo, 19 de julho de 2020

QUANDO VIER O FILHO DO HOMEM ENCONTRARÁ FÉ NA TERRA? Lc 18,1-8

Papel de Parede com imagens Bíblicas
Por um lado, um juiz mau, que não teme a Deus e aos homens. Não quer ser perturbado. Por outro lado, uma viúva, duplamente marginalizada: por ser mulher e por ser viúva. Mas ela conhece o seu direito; insiste, não desanima. E o juiz, para ver-se livre, a atende.
Esse período de covid-19 tem sido um dos mais tenebrosos de todos os tempos para a fé cristã. Pois parece que as pessoas se afastaram de Deus. Isso pode ser referendado pelo baixo indice de visitas em sites religiosos como este blog. Quase que não temos recebido visitas aqui no blog. Os leitores desapareceram. Se você está lendo essa postagem, se considere um abençoado. Eu te abençoo em nome de Jesus. Você encontrará as respostas que precisa para sua alma. Jesus te convidar para despertar para a oração. Não desista da caminhada. Sabemos que as vezes é longa. Mas lembre-se....se tua jornada está sendo longa é porque Deus ta te dando a oportunidade de construir novos caminhos. Portanto, siga firme e perseverante na doutrina do Senhor. Não deixe que esse vírus possa abalar a tua fé.
Jesus pergunta: “quando vier o Filho do homem encontrará fé sobre a terra?”. Diz-se que o nosso mundo é secularizado, que não há mais fé, não se ora, vive-se sem Deus e sem a Igreja. A linha direta entre o homem e Deus parece interrompida. Nós respondemos: sim, ele encontrará fé, porque encontrará tanta gente que ora, com insistência, como a viúva do evangelho, como os pais e mães, como os doentes ou idosos que estão em ligação constante com Deus. Estes mantêm a fé viva sobre a terra.
Mais uma vez Jesus insiste na necessidade de vigiar sempre: “é necessário orar e nunca deixar de o fazer”.
Quando Lucas escreveu seu evangelho, os cristãos sofriam perseguições por toda parte, mas não desanimavam. A oração é nosso encontro com Deus e se o fazemos com fé, ela é sempre eficaz, porque Deus nos dará o seu Espírito Santo (Lc. 11,123). Saber orar não é tão difícil.
Podemos fazê-lo de dois modos: individual ou comunitariamente.
Orar não é forçar Deus a fazer nossa vontade, não é uma fórmula mágica que resolve os problemas, mas  é aceitar a liberdade e paciência de Deus. Imitemos Jesus: “Pai, se for possível… não se faça a minha vontade”.
Não devemos ter medo de nossa fraqueza. Deus gosta de ser importunado. orar não é tentar mudar Deus, mas mudar nós mesmos. (Oração para passar de ano). Não ter medo; temos dentro de nós a arma decisiva: a nossa pobreza diante de Deus, que não é um juiz insensível, mas um Pai que se deixa comover pelo grito de seus filhos e está impaciente para ouví-los.
A fé não é automática nem é dada para sempre; tem que ser alimentada. E você o que tem feito?
Durante a guerra dos cruzados, muitos cristãos foram aprisionados pelos maometanos. Na prisão, um oficial turco, todos os dias passava pelas celas e cumprimentava os prisioneiros com amabilidade. Somente um era tratado de um modo diferente. O oficial o cumprimentava, dizendo: “cão de cristão”. Este cristão lhe perguntou o porquê disto. E ele responde: “porque todos os outros cristãos oram e você não”.
Saiba que a fidelidade da nossa oração é uma prova da nossa fé. A perseverança da nossa oração revela a nossa humildade diante de Deus e faz com que sejamos fiéis ao que nos propomos. Quem não persevera na oração com fé, nunca poderá ver realizados os seus pedidos e os seus desejos. Sabemos que somos impotentes, mas podemos desejar coisas impossíveis, porque confiamos na justiça de Deus. Por isso, a persistência das nossas reivindicações nos torna firmes e nos faz ter convicção e fé na promessa de Jesus de que tudo quanto pedirmos ao Pai, em Seu nome será atendido.
A parábola do juiz injusto nos leva a meditar sobre a justiça de Deus em relação à nossa fé. Se o juiz da parábola, mesmo sendo injusto, atendeu ao pedido da viúva por causa da sua insistência, quanto mais justiça nos fará Deus Pai, quando nos voltamos com fé e insistirmos em pedir pelas nossas necessidades. Portanto, Jesus está nos ensinando e nos dando uma dica: a insistência da nossa oração exercitará em nós a perseverança e a certeza do que desejamos diante do Pai. Quando desistimos com facilidade dos nossos pleitos diante de Deus é porque não temos muita segurança do que pedimos. A perseverança torna forte a nossa alma, porém, com ela deve estar de braços dado, a esperança que significa esperar com confiança.
A viúva pediu ao juiz para fazer-lhe justiça contra o seu adversário, assim também nós devemos pedir ao Senhor que a Sua vontade se realize na nossa vida, porque justo para nós é tudo o que o Senhor nos conceder. Não tenhamos receio em bater à porta do Pai para pedir tudo o que nós desejamos, porém, nos contentemos com tudo quanto Ele nos conceder porque Ele conhece as nossas necessidades e sabe de que nós precisamos para sermos felizes. Nunca nos devemos cansar de pedir, de suplicar por aquilo que o nosso coração deseja. O esperar em Deus é prova de Fé e de paciência. Aquele que espera no Senhor é o seu escolhido. Não percamos a nossa esperança. Deus proverá. A qualidade da nossa fé é para o mundo um testemunho vivo capaz de atrair muitas pessoas a também abraçarem a causa de Jesus e, assim, fazer com que Ele, quando voltar, ainda encontre fé sobre a terra.
Você tem insistido ou já desistiu de pedir a Deus aquilo de que tanto você precisa? Como você pede, com confiança ou achando que o poder de Deus é limitado tanto quanto o seu? Você tem convicção dos pedidos que tem feito a Deus na sua oração? Você seria capaz de continuar pedindo por isso a vida toda? Você está disposto(a) a ajudar com que a fé permaneça na terra até Jesus voltar?

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