sábado, 21 de março de 2009

Qual é a idade da Terra?

Qual é a idade da Terra?
A teoria da evolução é uma “religião” que exclui o Criador. Para manter essa teoria, seus defensores usam métodos considerados ultrapassados pela ciência moderna. Mesmo assim, os livros escolares não levam isso em conta, de forma que os jovens, desde o início, são ensinados a se posicionarem contra Deus.
Sobre esse assunto, leia atentamente o seguinte artigo:
Os milhões que faltam
Os dados sobre a idade da Terra e do Universo nos atuais livros escolares contradizem radicalmente os valores encontrados por métodos não-radiométricos. Somente os dados resultantes de medições radiométricas atingem valores que chegam a milhões ou bilhões de anos. Quando se procura pela idade da Terra nos livros-textos [de ciências e biologia], geralmente se encontra uma datação de 4,6 bilhões de anos. Essa idade foi apurada através da medição radiométrica de diversos minerais. Mas existe a possibilidade de verificar e confirmar esses resultados usando métodos não-radiométricos. Quando os dados resultantes da aplicação de métodos diferentes coincidem, pode-se aceitar que eles são válidos e correspondem à realidade. Quando não coincidem, existe margem para dúvidas.
Como exemplo da disparidade entre resultados obtidos por diferentes métodos, podemos citar a medição do fluxo térmico do centro da Terra até sua superfície. Os cálculos resultam numa idade máxima de 10.000 anos para a Terra, o que seria 460.000 vezes menos que a indicada pela medição radiométrica. Cristais de zircônio contêm urânio, que ao decair produz hélio. Quando se mede o hélio liberado pelos cristais de zircônio chega-se a apenas 6.000 anos, pois se fossem mais antigos, conteriam menos hélio. Os mares devem ter a mesma idade. Ela pode ser avaliada pela sua salinidade e pela quantidade de sal levada a eles pelos rios no decorrer do tempo. A percentagem de níquel nas águas do mar e o níquel trazido pelos rios também servem para se estabelecer a idade da Terra. Chega-se a apenas 6.130 anos, ou seja, 163.000 vezes menos do que se ensina nas escolas. A idade dos continentes costuma ser estipulada em 60 milhões de anos. A medição da erosão, porém, leva à conclusão de que eles poderiam ter no máximo 10,2 milhões de anos, pois após esse tempo teriam se erodido até o nível do mar. Se os continentes se erodem tão rapidamente, as camadas fossilíferas já deveriam ter sido destruídas há muito tempo. Mas como essas camadas ainda existem, os continentes necessariamente têm menos de 10,2 milhões de anos. A foz do rio Mississipi forma um delta no golfo do México, cujo tamanho e crescimento anual permite determinar sua idade. Chega-se a apenas 10.000 anos, portanto, 6.000 vezes menos do que a idade presumida dos continentes. Os lagos alpinos também nos fornecem indicações da idade da Terra. Na Suíça central existe a bacia do lago Vierwaldstätter, cuja idade presumida é de 120.000 anos. Calculando-se o tempo necessário para que o lago ficasse soterrado com areia e pedregulhos, que o rio Reuss e os diversos córregos afluentes trazem junto com suas águas, chega-se a apenas 10.000 anos, portanto, 12 vezes menos que a idade convencionada de 120.000 anos.
A população da terra fornece uma indicação da possível idade da humanidade, supostamente de 40.000 anos. Quando se calcula a idade com base no crescimento populacional, chega-se a 5.200 anos, ou seja, 7,7 vezes menos que o número propagado.
As diferenças tornam-se ainda mais extremas quando se analisa o sistema solar, que teria 10 bilhões de anos. Os anéis de Saturno perdem cada vez mais material. Calcula-se que em 18.000 anos eles terão desaparecido. Então, por que eles ainda existem apesar do sistema solar ser supostamente 550.000 vezes mais velho que o tempo de vida dos anéis de Saturno? Os cometas igualmente têm vida muito breve, ou seja, aproximadamente 9.000 anos. Isso é 1.111.000 vezes menos que a idade estabelecida para o sistema solar. Os planetas, depois de um certo tempo, seguirão órbitas caóticas. Calcula-se que esse tempo seria de 10 milhões de anos. Isso representa 1.000 vezes menos do que a idade do sistema solar. Por isso, devemos nos perguntar por que o sistema solar ainda não naufragou no caos.
Todas as idades que acabamos de apresentar representam os maiores valores possíveis, calculados com base nos conhecimentos científicos atualmente disponíveis. As idades reais geralmente são bem menores. Não é possível calculá-las com exatidão, uma vez que faltam dados básicos (por exemplo, as condições iniciais, que não são conhecidas). Como demonstram os exemplos citados, existem diferenças evidentes entre os dados resultantes de medições radiométricas e os obtidos por meios não-radiométricos. Por que a datação radiométrica fornece valores tão altos e idades tão antigas? Existe uma explicação muito simples: apenas uma pequena parcela dos isótopos-filhos, que são formados pelo decaimento radioativo, tem origem nos isótopos-pais de longa duração. A maior parte se origina dos isótopos de curta duração, que ainda existiam no princípio, mas decaíram no decorrer do tempo. Por não se levar em conta a participação desses isótopos de curta duração, o cálculo indica uma idade radiométrica excessivamente alta.
Por existirem tantas indicações de uma criação jovem, temos bons motivos para considerar que as idades menores são as que mais correspondem à realidade. Portanto, impõe-se a pergunta por que os resultados de métodos não-radiométricos raramente são publicados na mídia, enquanto se divulga quase exclusivamente as medições radiométricas. Será que [isso ocorre porque] os métodos de medição radiométricos são os únicos argumentos que justificam os longos períodos? Sem dúvida: como a teoria da evolução exige a existência de períodos extremamente longos, ela é sustentada apenas pelos resultados dos métodos radiométricos. E o que acontecerá se estes, como expusemos, se mostrarem falsos? (Hansruedi Stutz, ProGenesis)
No caso, certamente aplicam-se as palavras de Romanos 1.18-22: “A ira de Deus se revela do céu contra toda impiedade e perversão dos homens que detêm a verdade pela injustiça; porquanto o que de Deus se pode conhecer é manifesto entre eles, porque Deus lhes manifestou. Porque os atributos invisíveis de Deus, assim o seu eterno poder, como também a sua própria divindade, claramente se reconhecem, desde o princípio do mundo, sendo percebidos por meio das coisas que foram criadas. Tais homens são, por isso, indesculpáveis; porquanto, tendo conhecimento de Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças; antes, se tornaram nulos em seus próprios raciocínios, obscurecendo-se-lhes o coração insensato. Inculcando-se por sábios, tornaram-se loucos”.

domingo, 15 de março de 2009

Está tudo sob controle?

Está tudo sob controle?
O ser humano acredita ter tudo sob controle, mas a experiência mostra que não é bem assim. As pessoas agem como se fossem viver para sempre, apesar da morte ser certa. Lemos no Salmo 90.9-10: “Pois todos os nossos dias se passam na tua ira; acabam-se os nossos anos como um breve pensamento. Os dias da nossa vida sobem a setenta anos ou, em havendo vigor, a oitenta; neste caso, o melhor deles é canseira e enfado, porque tudo passa rapidamente, e nós voamos”.
O homem faz uso da ciência e da tecnologia, vangloriando-se: está tudo sob controle! Entretanto, como é a realidade?
Um dos mais modernos submarinos russos, o orgulho das decadentes forças armadas soviéticas, afundou nas ondas do Mar de Barents e levou à morte 118 jovens marinheiros. Como eles se orgulhavam do seu submarino! Porém, não houve escapatória, não houve saída.
Centenas de pessoas embarcaram num dos mais modernos trens nas montanhas suíças. Tratava-se de um primor de tecnologia, com proteção completa contra incêndios. E então? Os vagões pegaram fogo dentro de um túnel e em pouquíssimo tempo não restava nada deles além de ferro retorcido e cinzas. Mais de 150 passageiros morreram de forma horrível. Também para eles não houve saída, não houve como escapar.
O “Concorde” era celebrado como o mais rápido e seguro avião de passageiros do mundo. Nunca havia ocorrido uma única queda dessas aeronaves. No dia 25 de julho de 2000 chegou a hora: durante a decolagem do aeroporto Charles de Gaulle em Paris, o avião pegou fogo e caiu. No acidente morreram 113 pessoas. Para elas também não houve possibilidade de fugir, de escapar.
Ou pensemos no ônibus espacial “Challenger”, que se desintegrou ao reingressar na atmosfera terrestre, matando a equipe de astronautas. Outro exemplo sempre lembrado é o “Titanic”, que era considerado insubmergível, mas hoje repousa no fundo do mar.
Judas Iscariotes também parecia ter tudo sob controle. Entretanto, depois de ter traído seu Senhor e Mestre, sua consciência o atormentou de tal maneira que ele não viu mais saída e acabou se suicidando.
Para onde quer que olhemos: sem Deus não existe possibilidade do homem escapar do seu destino sem esperança. Com Deus, porém, há como fugir desse rumo que parece inevitável. Jesus Cristo convida a todos os seres humanos: “Vinde a mim todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei” (Mateus 11.28).
Está tudo sob controle? Não, é melhor que você largue aquilo em que confia e busque orientação na Bíblia. Nela você encontrará a indicação da “saída”, do único caminho para a vida eterna. Jesus diz: “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim” (João 14.6). Aceite-O agora mesmo como seu Salvador! Somente sob o controle dEle sua vida terá rumo e destino certos

sexta-feira, 13 de março de 2009

JESUS ESTÁ VOLTANDO!

A volta do Senhor está cada vez mais próxima e essa é a nossa maior esperança. Estamos vivendo momentos cruciais e todo aquele que está vigiando sabe disso. É uma pena ver que nem todos os que crêem no Evangelho ou alegam ser discípulos de Jesus estão vigiando a respeito de Sua vinda, mesmo diante de sinais tão visíveis e impactantes. É lamentável também ver o quadro pecaminoso no qual a humanidade se afunda a cada dia. Corações cheios de egoísmo e mentes cauterizadas. Aquilo que foi revelado a Paulo como sendo a "operação do erro" parece estar chegando aos dias em que alcançará clímax com o surgimento da besta e do falso profeta. A Palavra revela que essa operação gerará a crença na mentira (II Tessalonicenses 2:11). É algo específico que ocorrerá nos últimos dias. A mentira da besta e seu sistema se aproximam e as condições para tal já podem ser vistas em todas as áreas. Há um clima de apreensão no ar. As medidas ortodoxas que estão sendo tomadas para resolver a grave crise financeira global continuam fracassando. Nos EUA, os ricos começam a vender suas jóias de ouro para capitalizar-se. No Japão, o governo planeja dar a todos os cidadãos uma quantia em dinheiro para que elas possam comprar e assim aquecer o mercado. Em pouco mais de um ano, 4,4 milhões de postos de emprego foram fechados nos EUA... A próxima reunião do G20, que ocorrerá nos próximos dias, poderá trazer profundas transformações no mundo financeiro global, ainda mais se a crise se aprofundar até lá ou algo inesperado ocorrer. O enfraquecimento dos EUA e o envolvimento de todos os países na crise global, unidos à postura de Barack Obama, nos fazem acreditar que estamos às portas da formação dos 10 chifres profetizados na Palavra. Cremos que as condições propícias para que um grande reordenamento financeiro global ocorra crescem a cada dia e o cumprimento de Apocalipse 13:16-18 se aproxima.
Para nós, enquanto Igreja, resta pouco tempo para agir com liberdade. O Senhor Jesus revelou que seriamos odiados de todas as nações por causa de Seu nome (Mateus 24:9). Por isso, é necessário que, mais do que nunca, preguemos o Evangelho a tempo e fora tempo. Muitas pessoas tem sido alcançadas pela mensagem de Cristo, mas precisamos fazer mais. Não sabemos até quando poderemos usar os meios que temos atualmente. Por isso, é imprescindível que aproveitemos, enquanto servos e testemunhas de Cristo, cada minuto e segundo para pregar o Evangelho a toda criatura. O Evangelho que liberta o homem. Não o "evangelho" que o escraviza nas cadeias institucionais religiosas, repletas de aproveitadores e mercadores de templos. Vamos continuar intercedendo pelos verdadeiros pastores, aqueles que dão a vida pelas ovelhas, para que estejam atentos aos sinais juntamente com elas.
Apenas os cegos de entendimento e aqueles que NÃO QUEREM ver, não estão vendo que o fim está muito próximo. Oramos para que haja discernimento e despertar nas igrejas. Oramos para que os líderes cristãos comecem a preparar os congregados para crescerem na graça e no conhecimento, tendo assim a maturidade e preparação para enfrentar os momentos que se aproximam, mesmo longe de seus mundos denominacionais, os quais poderão ruir devido à perseguição generalizada que virá. Oramos para que os grupos que se proclamam cristãos, mas que andam alienados das questões proféticas e colocam sua esperança nos poderes políticos e no dinheiro, (com a falsa teoria da prosperidade)possam despertar a tempo e entender o que é real e o que é fictício, o que é o Evangelho da Graça e do Reino e o que é o "evangelho" das facilidades e dos interesses institucionais e financeiros.

ISRAEL EM NOTICIAS
Enquanto o novo primeiro ministro israelense, Binyamin Netanyahu, se prepara para assumir o governo de Israel, a recém nomeada Secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, esteve no Oriente Médio, em sua primeira viagem no cargo. Devemos lembrar a primeira ligação que Barack Obama fez como presidente foi para o representante palestino, Mahmoud Abbas. Fica patente que um dos objetivos de Obama é a criação do Estado Palestino. Hillary Clinton chegou a criticar Israel por construir assentamentos em solo palestino. Sem dúvidas, a postura dos EUA em relação a Israel, a partir da posse de Obama, tem mudado e Israel está ciente disso. Isso nos faz entender que o governo israelense possa estar preste a agir, antes que fique irremediavelmente isolado.
A questão é que o Hamas, grupo palestino que governa a Faixa de Gaza, desde que foi acionado o cessar-fogo por parte de Israel em 18 de janeiro, tem lançado dezenas de mísseis sobre solo israelense. Alguns desses mísseis são mais potentes do que aqueles que foram usados pelo Hamas no conflito com Israel no começo deste ano, o que sugere que alguém está municiando as forças palestinas. Os dois foguetes Grad que caíram em Ashkelon na manhã de sábado, dia 28 de fevereiro, eram novos e de modelos aprimorados, capazes de causar maior destruição do que aqueles que normalmente são lançados de Gaza. Um dos foguetes caiu em uma escola na região sul da cidade israelense e conseguiu penetrar na fortificação que a protegia de projéteis. … Os foguetes Grad que caíram em Ashkelon foram dois, dos cinco ou seis localmente fabricados, de 170 mm lançados contra Israel, dizem os peritos. Esses foguetes raramente usados têm um alcance de 14 km (8,6 milhas) e são capazes de causar enormes danos, evidenciados pela destruição descrita pelas testemunhas no local do ataque de sábado. Ataques no norte de Israel também têm ocorrido, como mísseis lançados do sul do Líbano. A ministra israelense, Tzipi Livni, tem reiterado que o conflito com os palestinos pode voltar a qualquer momento se Israel se sentir ameaçado e que desta vez será um ataque muito maior. O gabinete israelense resolveu no dia 1 de março que "caso os lançamentos da Faixa de Gaza continuem, eles seriam confrontados com uma resposta dolorosa, afiada, forte e inflexível pelas forças de segurança". Por outro lado, uma ajuda bilionária (estima-se em aproximadamente 5 bilhões) está sendo aprovada para a Faixa de Gaza, controlada pelo Hamas. Países como França, EEUU, Inglaterra, Arábia e muitos outros têm contribuído. Porém, os serviços de inteligência israelenses suspeitam que parte desses recursos, incluindo matérias primas, sirvam para armar o Hamas.
Diante de tudo isso, perguntamos: Se o atual governo, considerado "moderado", está disposto a deflagrar um ataque sem precedentes à Faixa de Gaza, caso os ataques do Hamas continuem, o que fará Binyamin Netanyahu, que é conhecido por ser linha dura e adepto da intervenção armada?
Por outro lado, o Irã continua a lançar ameaças a Israel. Isso nos faz reforçar o papel profético que tem esse país no cenário dos últimos dias como aliado de Gog (Ezequiel 38:3-5). Para finalizar, agora já é oficial: Cerca de 12.000 soldados americanos serão retirados do Iraque em setembro, seguindo a promessa feita por Barack Obama durante sua campanha. Até 31/08/10 todas as tropas americanas serão retiradas. Horas antes do anúncio da retirada americana, houve violentos atentados em Bagdá, deixando dezenas de mortos. Se com as tropas americanas estão ocorrendo esses ataques, idealizados em sua grande maioria pela Al-Qaeda, o que poderá ocorrer quando essas tropas forem retiradas definitivamente? Por todos esses motivos, cremos que ALGO decisivo e surpreendente ocorrerá no Oriente Médio e quando ocorrer, estaremos diante de um importante cumprimento profético que antecede a volta do Senhor. É por essa série de fatores (Estado Palestino, Hamas, programa nuclear iraniano, governo de Netanyahu, retirada americana do Iraque, crise financeira global envolvendo os países produtores de petróleo, interesses das grandes potências na região) porque cremos que algo definitivo deve ocorrer naquela região antes do que se imagina. Israel não ficará impassível diante do programa nuclear iraniano, que já entrou na fase final. Por outro lado, a situação palestina não pode se prolongar indefinidamente. Veja agora a mais nova ameaça iraniana dirigida a Israel:

"Irã diz ter mísseis para atingir instalações nucleares de Israel" (FOLHA ONLINE - 04/03/09)

"Um alto comandante iraniano afirmou nesta quarta-feira que os mísseis do país podem atingir as instalações nucleares de Israel, uma aparente resposta à persistente especulação de que Israel poderia atingir os locais onde o Irã desenvolve projetos atômicos. "Todas as instalações nucleares em diferentes partes da terra sob ocupação do regime sionista estão ao alcance de mísseis do Irã", disse o comandante-em-chefe da Guarda Revolucionária, Mohammad Ali Jafari, de acordo com a agência de notícias Isna. Irã já afirmou inúmeras vezes que tem mísseis de longo alcance, mas nunca falou em alvos específicos. Analistas militares questionam, contudo, qual o verdadeiro poder e precisão dos mísseis fabricados por Teerã. Israel, a única potência nuclear reconhecida no Oriente Médio, já descreveu as ambições nucleares do Irã como uma ameaça à sua existência. "A doutrina de nosso sistema é de defesa, mas caso haja qualquer ação de nossos inimigos, incluindo o regime sionista, nós responderemos de maneira firme usando mísseis e detendo ataques", disse Jafari.
Israel, assim como os Estados Unidos, não rejeitou por completo a um ataque militar caso a diplomacia falhe em conseguir o fim do programa nuclear de Teerã, que, segundo os dois países, serve para produção de armas. Já o Irã afirmou várias vezes que está pronto para rebater qualquer ataque militar e afirma ainda que seu programa nuclear tem fins pacíficos. "Hoje, a República Islâmica do Irã tem mísseis de alcance de 2.000 quilômetros e localizadas em uma base da qual pode atingir todo o território israelense, incluindo as bases nucleares e de mísseis do regime", completou Jafari. Uma das hipóteses é que o governo iraniano consiga seus mísseis de tecnologia norte-coreana, outro país com ambições nucleares"

Agora é oficial: o Irã pode fabricar, se é que já não a possui, uma bomba nuclear. Se aliarmos isso ao fato do Irã possuir foguetes para lançar essas bombas a 2.000 kilômetros, vemos que grandes e difinitivas decisões serão tomadas naquela área. Veja a notícia:

"Israel diz que Teerã é capaz de produzir arma nuclear" (REUTERS - 09/03/09)

"Os agentes da inteligência israelense afirmaram neste domingo (8) que o Irã já tem tecnologia e conhecimento necessários para produzir uma arma nuclear. o aviso veio no mesmo dia em que a TV estatal iraniana anunciou um novo teste de míssil de longo alcance --notícia que Israel entende como ameaça à sua integridade. Segundo a inteligência israelense, o major Amos Yadlin afirmou ao gabinete de segurança de Israel que o Irã atravessou a "barreira tecnológica" para a construção de uma bomba nuclear. Segundo Yadlin, isso não significa necessariamente que Teerã tem uma bomba nuclear, mas já tem o conhecimento e os materiais necessários para fazê-la.
Os Estados Unidos e Israel criticam duramente o programa nuclear iraniano como tentativa do país de construir arsenal nuclear. Teerã nega as acusações. "O Irã continua coletando centenas de quilos de urânio enriquecido e espera servir-se do diálogo com o Ocidente para ganhar o tempo que necessita e alcançar a capacidade de fabricar uma bomba atômica", disse Yadlin, segundo uma fonte do governo. Segundo o major israelense, o Irã aproveita as discussões em torno de seu programa nuclear para ganhar tempo e fabricar uma bomba nuclear. Os cinco membros do Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) disseram na terça-feira passada (3) que estão dispostos a abrir "diálogo direto" com Teerã para discutir sua desnuclearização. A declaração de Yadlin reitera discurso dos militares americanos, que alertam para as ambições nucleares de Teerã. Os militares israelenses identificam o Irã como à maior ameaça ao Estado, já que o presidente iraniano, Mamhoud Ahmadinejad, disse que iria riscar Israel do mapa. Eles destacaram a preocupação durante a visita da secretária de Estado americana, Hillary Clinton, na semana passada"

Vamos permanecer atentos! As condições para que Israel seja atacado por Gog (Rússia) e aliados após um conflito no Oriente Médio e/ou um grande acordo de paz, são cada vez mais palpáveis. As portas para que o Templo judeu seja reconstruído e o falso profeta possa manifestar-se já estão abertas. O ódio internacional contra o governo israelense é a ante-sala para a perseguição mundial que haverá na grande tribulação contra o povo judeu (Mateus 24:21) e contra aqueles que guardam os mandamentos de Deus e o testemunho de Jesus Cristo (Apocalipse 12:17). O fim se aproxima...

A CRISE PROSSEGUE

O MUNDO CLAMA POR UMA SOLUÇÃO

Algo que nos tem chamado a atenção nesta crise que assola os mercados mundiais são as declarações feitas pelos principais governantes. São afirmações aparentemente lógicas, mas que vão criando, subliminarmente, as condições para que medidas nunca antes tomadas o sejam. Por exemplo, no sábado, dia 07/03, o novo presidente americano declarou que fará "tudo o que for preciso" para acelerar a economia e alertou, em meio a críticas sobre suas propostas orçamentárias, que o país "tem escolhas difíceis pela frente". Essa simples e aparentemente normal declaração de Obama, escolhida entre centenas de outras declarações de autoridades em todo o mundo, mostram até onde poderão chegar as mudanças para fazer frente à crise. Quando o presidente americano diz que fará "tudo o que for preciso", pode estar referindo-se, por exemplo, a decretar, com a colaboração das outras nações, o fim da moeda corrente e basear sua economia em créditos bancários para as pessoas, créditos esses controlados pelo governo, o qual já controla, direta ou indiretamente, as principais instituições financeiras nos EEUU depois da crise. Quando ele diz que "escolhas difíceis pela frente", pode estar referindo-se ao fim de certas liberdades individuais, com o objetivo de estabelecer um monitoramento sobre toda transação financeira. Tudo depende de até que ponto vai esta crise ou até que ponto farão que ela chegue... Se houver um grupo de pessoas poderosas e influentes tentando implantar o governo do anticristo no planeta (e cremos que tal grupo existe), então nunca antes houve uma condição tão favorável para que, através do caos e colapso generalizado, uma nova ordem política financeira surja diante de todos. O que queremos transmitir é que já existem todas as condições prévias para que a Nova Ordem Mundial seja implantada de forma gradual. Vamos permanecer atentos às entrelinhas de tudo aquilo que está sendo afirmado pelas autoridades, principalmente aquelas do "primeiro-mundo", pois o que for acordado entre os países mais desenvolvidos, será imposto também entre os menos.
Até mesmo as economias que, em tese, estariam fora da grande mudança mundial rumo a Nova Ordem, estão com os dias contados em seu "isolamento", sob pena de verem seus países serem tragados pela fome e pela revolta social. Tarde ou cedo, Cuba terá que abrir seus mercados e flexibilizar sua postura, se quiser sobreviver como país. O presidente americano, Barack Obama, já sinalizou que haverá essa mudança em relação a Cuba. A Coréia do Norte, enquanto país comunista isolado da globalização, também está com os dias contados. Enquanto terminávamos essa edição, recebemos a informação de que a tensão entre Coréia do Sul e a Coréia do Norte aumentou nas últimas horas. Tropas americanas estão realizando exercícios de rotina junto com as forças da Coréia do Sul. Os dias do governo comunista da Coréia do Norte podem estar contados.
Neste momento, as bolsas continuam caindo e a tendência é aplicar em ouro. Pouco a pouco, o papel moeda vai perdendo o significado. O que ocorrerá quando se descobrir que não há lastro suficiente para suportar as economias globais? Que soluções serão tomadas se as soluções ortodoxas não estão dando resultado? Quem conhece as Escrituras sabe a resposta dessas perguntas. É só ler Apocalipse 13:16-18.

Veja algumas informações sobre o assunto:

"EUA perdem 651 mil postos de trabalho em fevereiro; desemprego é o maior desde 1983" (FOLHA ONLINE - 06/03/09)

"A economia norte-americana eliminou 651 mil empregos em fevereiro, e a taxa de desemprego no país chegou a 8,1%, a maior desde dezembro de 1983, informou nesta sexta-feira o Departamento do Trabalho. Nos últimos quatro meses, os EUA perderam cerca de 2,6 milhões de empregos, enquanto as demissões atingiram praticamente todos os segmentos da economia. A expectativa dos analistas era de uma perda de 640 mil postos de trabalho no país no mês passado, com uma taxa de desemprego de 7,9%. O departamento ainda revisou os números referentes a dezembro e janeiro. Em dezembro, a leitura original de perda de 577 mil empregos ficou pior, mostrando uma perda de 681 mil vagas --pior nível desde 1949. Em janeiro o dado também ficou pior: a estimativa original, de queda de 598 mil empregos, foi aprofundada para uma perda de 655 mil vagas. Desde o início da recessão, em dezembro de 2007, cerca de 4,4 milhões de postos de trabalho foram fechados nos EUA, diz o departamento"


"EUA se preparam para quebras de bancos quadruplicarem neste ano" (REUTERS - 24/02/09)

"O número de falências no setor bancário dos Estados Unidos deve crescer em mais de quatro vezes neste ano, com a chegada de novos recursos para os órgãos federais lidarem com bancos insolventes e com a postura mais agressiva do governo Barack Obama quanto a projeções ruins de alguns bancos. Analistas e participantes do setor dizem que a contínua deterioração das condições de crédito deve ser o principal motivo por trás da disparada no número de falências, mas decisões do governo também podem aumentar as cifras. "Eu acho que as pessoas ficaram surpresas por não ter havido mais no ano passado, e eu acho que isso tem mais a ver com as condições do Federal Deposit Insurance Corp (FDIC, órgão do governo dos EUA) do que com a qualidade dos bancos", disse Richard Eckman, diretor do setor de serviços financeiros da empresa de advocacia Pepper Hamilton. O FDIC fechou 25 bancos no ano passado e, somente nas sete primeiras semanas de 2009, 14 bancos quebraram. Nesse ritmo, o FDIC vai fechar mais de cem instituições em 2009.
A agência está em uma corrida por contratações e quer triplicar sua linha de crédito com o Departamento do Tesouro, o que lhe daria mais condições para intervir em bancos quebrados e encontrar compradores para seus ativos. O FDIC também está se vendo livre das amarras do último governo, que podem ter adiado a falência de vários bancos no ano passado para aumentar a confiança no setor financeiro, disse Ken Thomas, consultor bancário e economista em Miami. "Há muitos outros bancos que poderiam ter fechado", disse. "O que temos visto é uma disparada no número de quebras, uma política totalmente nova." Os pequenos bancos norte-americanos que quebraram nas últimas semanas poderiam facilmente ter encerrado as operações em junho ou setembro, afirmou Thomas, que espera mais de cem falências em 2009.
Outras previsões são mais pessimistas. A RBC Capital Markets disse recentemente que mais de mil bancos nos Estados Unidos —ou um em cada oito instituições— podem quebrar nos próximos três a cinco anos. O FDIC está claramente se preparando para uma enxurrada de falências e revisou para cima o custo previsto para os próximos três anos em seu fundo de depósito.

A REUNIÃO DO G20

No dia 02/04/09 ocorrerá em Londres uma reunião que poderá trazer grandes decisões para o mundo. Estamos falando da próxima reunião do G20, que é grupo que reúne as 20 principais economias do planeta. Grandes expectativas estão sendo criadas para essa reunião, que está sendo vista como uma oportunidade única de "solução" para a crise que assola as finanças globais. Para que você tenha uma idéia sobre o que está sendo esperado do G20, recentemente o diretor-geral do FMI (Fundo Monetário Internacional), Dominique Strauss-Kahn, disse em entrevista ao jornal francês "Les Echos" que espera decisões "sobre a regulamentação financeira e a saída da crise", assim como "uma modificação dos instrumentos e do funcionamento da governabilidade mundial". Strauss-Kahn ainda avaliou que o G20 vai se tornar, provavelmente, em uma "espécie de órgão de governabilidade mundial", mas que será preciso ampliá-lo aos países africanos e ao Oriente Médio, já que em "termos de legitimidade, ter apenas os 20 maiores PIB mundiais já não é suficiente". Você pode perceber como estamos caminhando, de forma acelerada, para a formação dos dez chifres, os quais entregarão o seu poder à besta (Apocalipse 17:12-13)?
Note as expressões que estão sendo utilizadas. Termos como "regulamentação", "controle", "monitoramento", "novos fundamentos da ordem financeira internacional", "órgão de governabilidade mundial", "legitimidade" são provas claras de que estamos às portas de grandes cumprimentos proféticos! O cerco está se fechando. O controle financeiro e econômico total e centralizado profetizado em Apocalipse 13:16-18 pode começar a ser implantado de forma incipiente já neste ano. É uma possibilidade real. Aquilo que sempre esteve no papel e no terreno das idéias, pode ser colocado em prática já. Como disse o chefe de governo espanhol, José Luiz Sapatero, "...Em Washington (novembro de 2008), o G20 estabeleceu os novos fundamentos da ordem financeira internacional. Em abril, em Londres, cabe a nós passar à ação, e hoje estamos em Berlim para renovar este compromisso..."

Veja a informação completa:

"Europa fecha acordo sobre regulação financeira antes da cúpula do G20" (AFP - 22/02/09)

"Os líderes das principais economias européias chegaram a um consenso neste domingo, em Berlim, sobre a necessidade de que a próxima reunião de cúpula do G20 estabeleça o endurecimento da regulação dos mercados, produtos e agentes financeiros, com o objetivo de enfrentar com mais firmeza a crise econômica mundial. A chanceler alemã, Angela Merkel, organizou uma reunião com seus pares da França, Grã-Bretanha, Itália, Espanha e Holanda para superar os recentes desentendimentos e aproximar posições antes da cúpula do G20, que no dia 2 de abril reunirá em Londres os líderes dos principais países industrializados e emergentes. Os presidentes da Comissão Européia, do Banco Central Europeu (BCE), do Eurogrupo e da União Européia (UE) também participaram do encontro em Berlim.
Os líderes europeus concordaram que "todos os mercados, produtos e agentes financeiros - incluindo os 'hedge funds' e outros núcleos privados de capital que possam representar um risco sistemático - devem ser monitorados com a atenção apropriada e submetidos a uma dura regulação", como consta na declaração final da reunião. Os líderes também pediram ao Fundo Monetário Internacional (FMI) que dobre seus recursos disponíveis, "para que possa ajudar seus membros de maneira rápida e flexível quando estes experimentarem dificuldades em sua balança de pagamentos". Além disso, destacaram, a cúpula do G20 deve aprovar sanções para punir paraísos fiscais e outras "jurisdições não cooperativas". As principais potências mundiais se encontram sob forte pressão para cumprir as promessas feitas na primeira cúpula do G20, em novembro do ano passado, em Washington, onde um plano de combate à crise foi traçado. A recessão, no entanto, piorou ainda mais no mundo desenvolvido desde então, levando vários governos a lançar gigantescos planos de estímulo e levantando temores de um aumento do protecionismo, além de prejudicar a formação de uma frente única européia de combate à crise. O chefe do governo espanhol, José Luis Rodríguez Zapatero, disse em Berlim que é necessário "passar à ação" na cúpula do G20. "Em Washington, o G20 estabeleceu os novos fundamentos da ordem financeira internacional. Em abril, em Londres, cabe a nós passar à ação, e hoje estamos em Berlim para renovar este compromisso", declarou Zapatero, cujo país não integra o G20, mas participou da primeira cúpula (e participará da segunda) como convidado"

Estaremos atentos ao que ocorrerá no dia 02 de abril em Londres...

A NATUREZA GEME

As temperaturas continuam subindo a cada ano e podemos sentir isso literalmente "na pele". No sul e sudeste brasileiro, regiões caracterizadas por temperaturas mais amenas, os termômetros têm marcado até 35º celsius nos últimos dias. Numa cidade do sudeste brasileiro, o asfalto chegou a derreter. Mesmo considerando que havia sido posto a poucas horas, é um dado bastante revelador da temperatura e da sensação térmica naquela região.
No pólo sul, uma placa de 14 mil quilômetros quadrados - maior que o Havaí - da plataforma de gelo Wilkins, na Península Antártica, está se desprendendo devido ao aquecimento global, como mostra uma matéria publicada no jornal O Globo. O alerta partiu de cientistas do Centro Superior de Investigações Científicas da Espanha (CSIC) em pesquisa na região. Pelo menos 25% da placa já se fragmentaram, e foram avistados enormes icebergs de mais de 200 metros de altura dispersos pelo Oceano Austral. O fenômeno aumentará o nível do mar. Houve o recuo de 550 quilômetros, em duas semanas, da faixa de gelo no Mar de Belinghausen.

"E haverá em vários lugares grandes terremotos, e fomes e pestilências; haverá também coisas espantosas, e grandes sinais do céu" (Lucas 21:11)

Agoa recebemos a informação que, depois das crises das hipotecas, do emprego e das montadoras, os EUA podem estar próximos de uma crise dos cartões de crédito. Segundo o Federal Reserve, que é o Banco Central americano, as dívidas dos americanos com cartões de crédito atingiram US$ 951 bilhões em 2008. A inadimplência deve subir para algo acima de 10% até o fim do ano, aumentando o calote nos principais bancos que administram cartões de crédito nos EUA.

Que possamos ficar firmes na Rocha que é Cristo. Ele prometeu que estará conosco todos os dias. Os dias que se aproximam serão de grande angústia e perplexidade, mas Ele estará conosco!

Amem....

domingo, 22 de fevereiro de 2009

Teólogos sem entendimento

Cegueira em relação a Israel


Teólogos sem entendimento
Como é possível que tantos teólogos tenham tão pouco entendimento quando se trata da Palavra Profética de Deus? Como é possível que muitos cristãos questionem o direito bíblico de Israel à sua terra? Como é possível que teólogos cheguem a afirmar que "todo cristão que tenta justificar a reivindicação de Israel à Palestina, é um descrente que nega a Deus e a Cristo"? Esse anti-sionismo não tem suas raízes no anti-semitismo, mas no antiquíssimo antijudaísmo.
Em seu panfleto "Contra os Judeus", St. Hipólito (falecido em 236 d.C.) escreveu que os judeus deveriam ser escravos dos povos não por 70 anos, nem por 430 anos, como no Egito, mas "para sempre"! Apesar disso, todos os anos a Igreja Católica festeja o dia de St. Hipólito. St. Atanásio (295-373), que goza de grande veneração como mestre da igreja e é lembrado a cada ano, ensinava que "os judeus são piores que o diabo". St. Efraim (306-373), cuja memória é celebrada anualmente, louvava: "Salve, ó igreja, que estás livre do cheiro dos fedorentos judeus!" Esses "Pais da Igreja", canonizados como santos, foram muitas vezes os mais selvagens inimigos dos judeus.
O grande reformador Martim Lutero também se perdeu em sua inimizade contra os judeus e escreveu no fim de sua vida: "Quero dar-lhes um precioso conselho. Em primeiro lugar, queimem as suas sinagogas e escolas com fogo, e o que não queimar cubram com terra para que pessoa alguma veja delas sequer uma pedra ou ruína para sempre. Isso deve-se fazer em honra a nosso Senhor e ao cristianismo, para que Deus veja que somos cristãos".
No livro "Das antike Weltjudentum" ("Judaísmo Mundial Antigo") publicado em 1943 pelo Reichsinstitut für Geschichte (Instituto Histórico do Reich) da Alemanha, os teólogos Eugen Fischer e Gerhard Kittel (conhecido pelo seu Dicionário Teológico) perderam-se em seu antijudaísmo a ponto de considerarem os judeus uma raça inferior por causa do formato de seu nariz.
Quando examinamos as doutrinas desses mestres eclesiásticos, constatamos que elas contêm muitos enganos que conduziram a cristandade por caminhos errados. Mas, como nascem esses enganos que revelam a cegueira espiritual?
Na minha opinião, uma das razões reside no fato de interpretar-se erradamente a passagem de Zacarias 2.8: "aquele que tocar em vós toca na menina do seu olho". Muitos pensam que trata-se da menina dos olhos de Deus. Um exame etimológico dessa expressão mostra, porém, que aquele que toca Israel toca a menina de seus próprios olhos, ou seja, cega a si mesmo para a verdade.
Arnold Ehrlich, um estudioso da Bíblia, escreveu em 1914 em sua obra "Randglossen zur Hebräischen Bibel": "...o sufixo no termo eino (do seu olho) refere-se à expressão hanogea (aquele que tocar). Sua relação com JHWH [Javé, o Senhor] seria irreverente e não teria cabimento. O sentido é: alguém que danifica seu próprio olho, perdendo sua visão sem poder culpar a outrem por isso".
O especialista em hebraico Dr. Mendel Hirsch escreveu a respeito de Zacarias 2.8: "Quem maltrata a Israel toca na menina de seus próprios olhos, minando a base de sua própria existência."
Isso responde à pergunta por que existem tantos teólogos que são verdadeiros cegos guiando outros cegos. Em algum momento eles tocaram em Israel e agora lhes falta a visão espiritual!

O templo dos ùltimos dias

O Que é o Templo dos Últimos Dias?
Em 1989, a revista Time publicou um artigo intitulado "Tempo para um Novo Templo?" em que relatava o desejo crescente de muitos judeus devotos de verem um novo templo construído no Monte do Templo em Jerusalém. O correspondente começou escrevendo:
"Que a Tua vontade seja a rápida reconstrução do Templo em nossos dias..." Esse pedido a Deus, recitado três vezes ao dia nas orações judaicas, expressa um desejo que faz do Monte do Templo em Jerusalém os 35 acres potencialmente mais instáveis do mundo.[1]
Nos anos que se seguiram a esse artigo, nada diminuiu o desejo de reconstruir o templo. Na verdade, a expectativa e os preparativos continuam a crescer. O apoio do público israelense para a reconstrução do templo, antes fraco, está aumentando gradativamente. A tensão no Oriente Médio continua alta e os problemas religiosos e políticos da região continuam nas manchetes em todo o mundo. Mas, mesmo nestes tempos turbulentos, os ativistas do Movimento do Templo continuam a intensificar seus esforços.
Os esforços da política, da diplomacia, da religião e da cultura convergem todos para o Monte do Templo – provavelmente o terreno mais disputado da terra. Uma das tensões mais importantes entre judeus e muçulmanos é a de que uma mesquita muçulmana, o Domo da Rocha, foi construída no local do templo em Jerusalém. O ativismo em torno do templo tem provocado preocupação e conflito internacional e continua sendo um pavio curto que pode detonar a próxima guerra mundial. Não existem soluções fáceis ou simples nesse complexo drama internacional e há muita retórica.
O líder dos Fiéis do Monte do Templo, Dr. Gershon Salomon, que é um dos defensores mais conhecidos e declarados de um templo reconstruído, afirma:
Eu creio que essa é a vontade de Deus. Ele [o Domo da Rocha] deve ser retirado. Devemos, como sabem, removê-lo. E hoje temos todo o equipamento para fazer isso, pedra por pedra, cuidadosamente, embalando-o e enviando-o de volta para Meca, o lugar de onde veio.[2]
Afirmações tais como essa estão carregadas de emoção e são defendidas com convicção. Qualquer atividade relativa ao Monte do Templo certamente criará o caos e trará reprovação de uma ou mais entidades religiosas ou políticas envolvidas.
No entanto, o sonho de reconstruir o templo é realista e biblicamente correto; um dia ele se realizará. A Bíblia ensina explicitamente que a reconstrução se tornará realidade. Mas a alegria será passageira e a adoração será interrompida. Como veremos através de alguns tópicos da história e da Bíblia, o novo templo não será nem o primeiro nem o último a ser erguido. Sua construção é certa, mas os dias turbulentos que a acompanharão também.
Quais são os planos e os preparativos para o próximo templo de Israel?
Muitos planos estão sendo feitos para a reconstrução do templo,[3] e vários grupos diferentes em Israel estão se preparando para isso. Algumas das organizações e atividades incluem:
Os Fiéis do Monte do Templo, liderados por Ger-shon Salomon, que usam medidas ativistas para tentar motivar seus compatriotas a reconstruírem o templo. Uma dessas medidas foi sua tentativa periódica de colocar uma pedra angular de 4 toneladas e meia no Monte do Templo. O ativista Gershon Salomon demonstra sua determinação quando diz:
No dia certo – creio que em breve – essa pedra será colocada no Monte do Templo, trabalhada e polida... e será a primeira pedra para o terceiro templo. Agora mesmo essa pedra não está longe do Monte do Templo, bem perto das muralhas da Cidade Velha de Jerusalém, perto da Porta de Shechem... e dessa pedra se pode ver o Monte do Templo. Mas o dia está próximo em que essa pedra estará no lugar certo – pode ser hoje... ou amanhã, estamos bem pertos da hora certa.[4]
Outra ação que eles instituíram foi o sacrifício de animais.
O Instituto do Templo, liderado por Israel Ariel, que já fez quase todos os 102 utensílios necessários para a adoração no templo conforme os padrões bíblicos e rabínicos. Eles estão em exposição para turistas no centro turístico do Instituto do Templo na Cidade Velha em Jerusalém.
O Ateret Cohanim fundou uma yeshiva (escola religiosa) para a educação e o treinamento dos sacerdotes do templo. Sua tarefa é pesquisar regulamentos, reunir levitas qualificados e treiná-los para um sacerdócio futuro.
Muitas yeshivas surgiram em Jerusalém para fazer preparativos para a eventualidade de culto no templo reconstruído e funcional. Estão fazendo roupas, harpas, plantas arquitetônicas geradas em computador. Alguns rabinos estão decidindo quais inovações modernas podem ser adotadas num templo novo. Além disso, eles estão fazendo esforços para ter animais kosher (puros) para sacrifício, inclusive novilhas vermelhas. E algumas pessoas continuam a orar no Monte do Templo para ajudarem a preparar o caminho.
Muitos outros preparativos estão em andamento para a volta de Israel a todos os aspectos da adoração no templo.
Qual é a importância do templo da Tribulação?
O templo da Tribulação é importante porque é o templo que muitos judeus em Israel estão tentando reconstruir no presente. Saber o que a Bíblia ensina sobre os templos do passado, presente e futuro dá aos crentes a base necessária para ver o terceiro templo do ponto de vista de Deus. Apesar de que a esperança judaica para o próximo templo é que ele seja o templo messiânico, a Bíblia deixa claro que ele será, na verdade, o templo transitório do Anticristo.
O fato de Israel ter sido restabelecido como nação em 1948, de Jerusalém ter sido reconquistada em 1967 e dos judeus estarem fazendo esforços cada vez mais significativos para a construção do terceiro templo, demonstra que estamos chegando perto do fim da atual era da Igreja e do início da Tribulação. O cenário divino para o fim dos tempos está tomando forma e o centro das atenções é a reconstrução do templo em Jerusalém. A mão de Deus está agindo.

GUERRA ENTRE O OCIDENTE, O ISLÃ E ISRAEL

Enquanto o governo dos EUA e os países da coligação ocidental, como também muitos analistas, tentam cuidadosamente desvincular a luta contra o terror de qualquer componente religioso e buscam dar uma imagem pacífica ao islã, muitas vozes que se ouvem do mundo islâmico são bem mais claras na definição dos seus propósitos.
Devemos considerar que, ao contrário do que ocorre na maioria das nações ocidentais, a linha divisória entre religião e política praticamente não existe nos países islâmicos. Por outro lado, é claro que há muitas pessoas que professam o islamismo mas não defendem a violência nem participam de qualquer atividade terrorista. Por isso, é importante não generalizar, lembrando também que nem todos os árabes são muçulmanos e que muitos povos islâmicos não são árabes.
Entretanto, o argumento de que os terroristas islâmicos não são "verdadeiros muçulmanos" é enganador. Eles são chamados fundamentalistas exatamente porque crêem que os ensinos do Corão dever ser seguidos literalmente. Os liberais ou secularizados é que não são verdadeiros muçulmanos, porque negam os ensinos da religião que alegam seguir.
O texto seguinte foi publicado na edição de fevereiro de 2001 da nossa revista "Notícias de Israel" e ajuda a entender os bastidores do atual conflito e suas conseqüências:
A Nova Ordem Mundial
"A atual ordem mundial é um produto do domínio europeu (nessa interpretação, os Estados Unidos são entendidos como um apêndice da Europa e do seu processo civilizatório)." Sayyid Outb, o pai ideológico e a autoridade principal do fundamentalismo islâmico, é autor da previsão de que os dias do domínio ocidental estariam contados e que teria chegado a hora do islã assumir a liderança mundial. Desse modo, ele estabeleceu os parâmetros pelos quais os ativistas muçulmanos entendem a política mundial, ao mesmo tempo em que desenvolvem a consciência da sua civilização.
"Assumir a liderança mundial"
Os adeptos do fundamentalismo islâmico não rejeitam apenas a ordem mundial vigente porque ela se baseia em normas e regras ocidentais, mas também exigem que ela seja substituída por uma ordem islâmica baseada em regras muçulmanas. Sayyid Outb declarou abertamente: "Apenas o islã é apropriado para assumir a liderança mundial." É exatamente isso que os fundamentalistas islâmicos imaginam quando falam do novo papel do islã na política mundial.
Outra autoridade na área do fundamentalismo islâmico, o paquistanês Abu a-A’la al-Maududi, também é de opinião que "apenas o islamismo tem condições de assumir a liderança desta era moderna".
Visão de mundo rígida
Em contraste com a visão cartesiana ocidental, a visão de mundo islâmica não pode ser debatida, por se basear no Alcorão, que é considerado absoluto e divino. Isso deixa claro que para os fundamentalistas islâmicos não pode haver outra plataforma de interação e comunicação internacional além da sua própria fé religiosa, transformada em fórmula política distorcida. Nessa medida, os resultados de opções políticas de cunho fundamentalista influem na degradação do consenso internacional.
Vencer o Ocidente
Outro fundamentalista muçulmano, Hasan al-Sharqawi, também constata abertamente: "Quando Kemal Atatürk (o criador da Turquia moderna. NR) conclamou os muçulmanos a imitarem o Ocidente, ele nada mais tinha em mente do que assemelhar-se ao Ocidente... Essa não é nossa intenção. Nosso objetivo é aprender a manejar as armas modernas e, além disso, saber como elas são fabricadas e desenvolvidas, para vencer nossos inimigos."
Essa afirmação torna claras as implicações da visão de mundo dos fundamentalistas islâmicos, como também as relações entre a difusão de poder e a crescente fragmentação cultural. Conforme Joseph Nye, a causa da difusão de poder é a propagação da tecnologia, que permite a países não-ocidentais fortalecerem seu potencial militar. Assim, a politização da fragmentação cultural contribui não apenas para a desintegração do consenso internacional, mas também se torna, juntamente com a propagação da tecnologia armamentista, uma fonte de desordem e confrontação em meio à estrutura de poder mundial atual. (Schweizerzeit)
Esse artigo esclarece alguns aspectos que poderiam levar a uma guerra futura no Oriente Médio. A Bíblia ensina em suas partes proféticas a respeito dos dias anteriores à volta de Jesus, que haverá uma aliança de paz entre o líder do mundo ocidental e do anticristo com os líderes de Israel.
A humanidade está hoje se encaminhando para uma Nova Ordem Mundial, que servirá para dar início ao domínio mundial nas áreas religiosa, econômica e política. Essa Nova Ordem Mundial é buscada principalmente pelos países ocidentais e está sendo mais e mais imposta. O futuro líder dessa Nova Ordem Mundial firmará um pacto de segurança de sete anos com Israel, que aparentemente garantirá a paz para o Estado judeu.
Mas como os países islâmicos têm dificuldades com essa Nova Ordem Mundial de fundamentos ocidentais e querem estabelecer sua própria ordem mundial, além de odiarem Israel acima de tudo, a aliança de paz do anticristo e do líder ocidental com Israel poderia ser o motivo para os países islâmicos iniciarem uma guerra. Em Daniel 11 está escrito que o "rei do Sul" (Egito) e o "rei do Norte" (Assíria) iniciarão uma guerra com o anticristo, que estará aliado ao líder ocidental. Mas, aparentemente o exército ocidental vencerá e acabará ocupando a terra de Israel (Dn 11.40-43).
Essa guerra será em primeiro lugar contra o mundo ocidental, mas naturalmente também contra Israel, porque foi estabelecida a aliança de paz com os judeus. O mundo islâmico deseja a ruína do Ocidente e não pode tolerar outro poder exceto o do Alcorão. Em Zacarias 12.2 está dito que Jerusalém será inicialmente um cálice de tontear para os povos em redor, antes que todas as nações da terra se lançarão contra Israel (v. 3). Essas nações agrupadas ao redor de Israel são os países árabes, dirigidos segundo o Alcorão. Também a invasão de "Gogue, da terra de Magogue" (veja Ez 38 e 39) refere-se principalmente a países islâmicos, que aliados a "Gogue" virão aos montes de Israel para finalmente serem julgados ali por Deus.
Os porta-vozes da Conferência Islâmica, de que participam 55 países-membros (com uma população muçulmana de 1,3 bilhões de pessoas) manifestaram essa tendência belicista, declarando que não haverá paz no Oriente Médio enquanto Jerusalém estiver nas mãos dos sionistas. Segundo eles, qualquer solução sem Jerusalém seria somente como um fogo abafado que acabará irrompendo e ficará fora de controle.
Posso imaginar que o conflito entre o mundo islâmico e o mundo ocidental aumentará no futuro (provavelmente o Ocidente também reconhecerá o crescente perigo representado pelo islamismo). Mas como Israel é de orientação ocidental, formando um oásis em meio ao mundo islâmico, sendo um ponto estrategicamente importante para o Ocidente, será estabelecido um pacto com Israel, que no início será aceito até mesmo pelo islã, que depois atacará Israel apesar disso.
O cumprimento dos próprios acontecimentos será a melhor explicação... Mas fazemos bem em analisar os acontecimento políticos dos nossos dias à luz da Bíblia, para nos manter vigilantes e exclamar: "Vem breve, Senhor Jesus!"

sábado, 14 de fevereiro de 2009

CRIAÇÃO X EVOLUÇÃO

Richard Dawkins, eminente cientista versado em etologia e autor de livros, descreve a pessoa que não crê na evolução da seguinte maneira: “Pode-se afirmar com a mais absoluta certeza que se você encontrar alguém que alega não acreditar na evolução, está diante de uma pessoa ignorante, tola ou doente mental – ou mesmo perversa, mas prefiro não considerar esta última hipótese”.
Segundo uma pesquisa de opinião pública realizada pela CBS, essa descrição feita por Dawkins retrata a maioria dos cidadãos americanos. A pesquisa demonstra que “os americanos não acreditam que o ser humano originou-se a partir de um processo evolutivo apenas 13% dos entrevistados declaram que Deus não teve qualquer participação [i.e., na criação]”, e “cerca de dois terços dos americanos querem que o criacionismo bíblico seja ensinado nas escolas junto com a evolução”.
Em seu livro que se tornou um best-seller, intitulado The Blind Watchmaker [i.e., O Relojoeiro Cego], Dawkins argumenta que o universo existe sem nenhum projeto, ao declarar: “Eu desejo convencer o leitor de que por coincidência a perspectiva darwinista não só é verdade, mas que ela também é a única teoria conhecida que, em princípio, pode explicar o mistério de nossa existência”.E o pior é que Dawkins acha que está absolutamente certo.
Outros que compartilham da mesma autoconfiança de Dawkins são os editores da revista ScienceWeek. Num editorial, eles achincalharam a perspectiva criacionista classificando-a como “blasfêmia”; acusaram os criacionistas de pensadores primitivos que “crêem que a terra é uma panqueca plana de alguns milhares de anos de idade, que se apóia nas costas de quatro elefantes gigantes”. Além disso, eles advertiram os Estados Unidos para que deixem os “beatos” fora do ensino público, porque “eles subvertem o ensino da ciência nas escolas públicas”.
Ken Ham, um eminente porta-voz do criacionismo bíblico, fundador e presidente da organização Answers in Genesis [i.e., Respostas em Gênesis; sigla em inglês: AiG], foi ridicularizado e censurado recentemente pela imprensa secular por causa da construção do Museu da Criação, orçada em 25 milhões de dólares, situado em Petersburg (Estado do Kentucky), nas proximidades de Cincinatti (Estado de Ohio). O site da AiG na internet revela que o museu “proclamará ao mundo que a Bíblia é a autoridade suprema em todas as questões de fé e prática, bem como em todas as áreas a que se refere”.
Andrew Kantor, colunista do jornal USA Today, chamou esse museu de “estorvo nacional” que utiliza “ciência fraudulenta para convencer pessoas ingênuas a acreditarem em tolices”.O grande cisma que divide aqueles que crêem na criação e aqueles que não crêem já existe há séculos. Entretanto, os evolucionistas têm se tornado cada vez mais agressivos e mais determinados do que nunca a eliminar Deus daquilo que eles consideram ser o cenário originado a partir do Big Bang [i.e., a hipótese da “Grande Explosão Cósmica”].
A partir de quando surgiu essa grande mentira? No século VI a.C. já havia gregos que rejeitavam o conceito de um plano (ou propósito) inteligente evidenciado no universo. O biógrafo Desmond King-Hele escreveu que o grego Anaxímenes acreditava que a vida “originou-se na água, [...] surgiu espontaneamente num lodo primitivo”. King-Hele ainda escreveu que outro grego acreditava que o ser humano “desenvolveu-se a partir dos peixes num processo gradual”. No primeiro século d.C., o apóstolo Paulo confrontou os cidadãos atenienses, inteligentes apesar de serem pagãos, com uma simples afirmação explicativa sobre a criação, referindo-se ao “Deus que fez o mundo e tudo o que nele existe” (At 17.24).
Até mesmo na Europa cristã de meados do século XVIII, naturalistas como o botânico sueco Carolus Linnaeus [conhecido em língua portuguesa como Carlos Lineu) e o francês Georges de Buffon levantaram dúvidas sobre o conceito da Criação, sem, contudo, descartar a ação de Deus.
Houve vários evolucionistas precoces, embora na sua maioria desconhecidos, entre os quais se inclui Erasmus Darwin, o avô de Charles Darwin. Erasmus escreveu acerca da concepção evolucionista em seu livro intitulado Zoonomia. O cientista e filósofo francês Pierre de Maupertuis, escreveu extensivamente sobre mutação e o naturalista francês Jean Baptiste Lamarck concebeu uma teoria por ele denominada de “transformismo” [também conhecida por Lamarckismo.] Entretanto, o livro On the Origin of Species [traduzido em português sob o título A Origem das Espécies] da autoria de Charles Darwin, publicado em 1859, denominado “o livro que chocou o mundo”, produziu a ampla aceitação da Teoria da Evolução.
Em termos simples, o livro A Origem das Espécies propõe que, na luta pela sobrevivência do mais apto, os seres jovens de uma espécie gradativamente desenvolvem variações adaptativas através de um processo de seleção natural. Essas variações seriam transmitidas geneticamente à próxima geração, promovendo, dessa forma, a evolução da espécie. Darwin também alega que todos os organismos que apresentam relação de parentesco descendem dos mesmos ancestrais.[
A primeira edição do livro se esgotou no mesmo dia em que chegou às prateleiras das livrarias. Todavia, a obra não solucionou a dúvida sobre a maneira pela qual o mundo realmente veio a existir. Então entrou em cena a Teoria do Big Bang. Segundo a agência espacial do governo dos Estados Unidos, a NASA (i.e., National Aeronautics and Space Administration), o Big Bang “é a teoria científica predominante acerca da origem do universo”. A NASA afirma o seguinte: “O universo foi criado em algum momento compreendido entre 10 e 20 bilhões de anos atrás, a partir de uma explosão cósmica que expeliu matéria em todas as direções”. Porém, o descritivo da NASA acrescenta enfaticamente esta ressalva: “Apesar da Teoria do Big Bang ser amplamente aceita, é provável que nunca venha a ser comprovada; por isso, restarão diversas perguntas difíceis para as quais não há resposta”.
Outra explanação é descrita nos seguintes termos:
Acredita-se que nosso universo tenha surgido de algo infinitamente pequeno, infinitamente quente, infinitamente denso – uma singularidade. De onde isso veio? Não se sabe. Por que isso apareceu? Não se sabe. Após seu aspecto inicial, essa singularidade aumentou (o “Big Bang”), expandiu-se, resfriou-se, partindo de uma realidade tremendamente pequena, extremamente quente, para chegar ao tamanho e temperatura de nosso universo atual. O universo até hoje continua a se expandir e esfriar; além disso, nós estamos dentro dele.
Hoje em dia, a crença nas teorias da Evolução e do Big Bang permeia o sistema educacional e qualquer pessoa que tenta mudar essa situação é levada aos tribunais [nos EUA]. Em outubro de 2004, o Conselho de Educação formado por diretores de escola do distrito de Dover, no Estado da Pensilvânia, decidiu, após uma votação por 6 a 3, incluir o ensino do “projeto inteligente” [i.e., design inteligente, a concepção de que o universo exibe um propósito inteligente para o qual foi criado] junto com o ensino do darwinismo no currículo de biologia para as turmas da nona série do ensino fundamental. Tal decisão, a primeira desse tipo nos EUA, provocou um rebuliço naquele pequeno distrito escolar rural situado 32 quilômetros ao sul da cidade de Harrisburg, capital do Estado, conforme esta notícia:
Os críticos interpretam a alteração no currículo de biologia para as turmas da nona série como uma tentativa velada de obrigar os alunos de escolas públicas a aprenderem o criacionismo, uma perspectiva baseada na Bíblia que atribui a origem das espécies a Deus. As escolas normalmente ensinam a evolução, a saber, a teoria de que a Terra existe há bilhões de anos e que as formas de vida nela existentes se desenvolveram durante milhões de anos.
Dos três membros do Conselho que votaram contra aquela medida, dois imediatamente renunciaram ao cargo. Eles se utilizaram da decisão tomada pela Suprema Corte dos Estados Unidos no ano de 1987, para alegar que aquele mesmo decreto de inconstitucionalidade do ensino do criacionismo no Estado da Louisiana também se aplicava ao Estado da Pensilvânia.
Enquanto isso, um tribunal federal em Atlanta, Estado da Geórgia, condenou os líderes da Comarca de Cobb por aprovarem a colocação de um adesivo na contracapa dos livros didáticos de biologia, o qual fazia a ressalva de que a evolução é uma teoria, não um fato. O juiz reconheceu que o adesivo não fazia nenhuma referência a Deus ou à religião, todavia escreveu o seguinte:
O adesivo ofereceria ocasião para o avanço do ponto de vista religioso de cristãos fundamentalistas e criacionistas, os quais tinham voz ativa no processo de escolha do livro didático a ser adotado e influenciariam tal escolha segundo sua crença de que a evolução é uma teoria, não um fato.
A concepção evolucionista se enraizou com tanta profundidade no ensino público, que muitos habitantes da Geórgia chegaram a temer que seu Estado viesse a “agir como um bando de caipiras grosseiros”, permitindo qualquer coisa que insinuasse a possibilidade de tal teoria estar equivocada.
Ken Ham acredita que a mídia secular tenha interpretado maliciosamente a reeleição do presidente George W. Bush, para dar a entender que nos Estados Unidos há mais pessoas que crêem na criação do que na evolução, uma vez que a maioria votou no partido conservador. Segundo Ken Ham, os conflitos entre criação e evolução prosseguem em mais de vinte Estados do país e “muitos americanos finalmente acordaram para o fato de que os humanistas seculares se apoderaram da civilização”.
Portanto, a batalha pela verdade continua. De um lado, encontram-se os evolucionistas, tais como Richard Dawkins, que riem sarcasticamente do registro de Gênesis e tratam os criacionistas como tolos que rejeitam a ciência com o intuito de empurrar o mundo de volta para a “Idade das Trevas” [i.e., a Idade Média]. Do outro lado estão os criacionistas que crêem no que Deus revelou por intermédio de Moisés e em Jesus: “No princípio, criou Deus os céus e a terra” (Gn 1.1).
É uma batalha entre a cegueira espiritual e a luz. Infelizmente, muitas pessoas não conseguem discernir os opostos nesse conflito, pois “...o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque lhe são loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente” (1 Co 2.14).
Assim, a luta está fadada a se tornar mais ferrenha.

Qundo as pedras clamam e os montes pregam.....

O mundo geológico ao contrário: o que normalmente está por baixo, nesse caso está por cima.
Um artigo num jornal suíço expressava seu espanto em relação à grande carreação geológica na região de Glarus, no centro da Suíça. Entre outras coisas, dizia:
Afinal, neste paredão vê-se algo que na realidade seria impossível: na área de Sool, camadas geológicas mais antigas estão por cima de camadas mais recentes. O normal é exatamente o contrário. O professor de Geologia Adrian Pfiffner, de Berna, ... refere-se a esse fenômeno extraordinário como um “milagre geológico”. Essa região deve ser declarada pela UNESCO como o terceiro patrimônio natural mundial da Suíça, com o nome de “Grande Carreação de Glarus”.
O artigo continua, dizendo:
As camadas geológicas viraram pelo avesso um acontecimento mundial decisivo: “Quando as placas continentais da Europa e da África se chocaram, empurrando a européia para debaixo da africana, formou-se uma região de compressão”... “Da compressão e deformação das rochas resultaram os Alpes, compostos de dobras – e carreações”.[1]
Aquilo que os geólogos interpretam como um processo natural é, para quem crê na Bíblia, resultado de outro evento mundial: o Dilúvio. As pessoas poupariam muito trabalho se simplesmente cressem nisso e pesquisassem os ensinos bíblicos. Os cientistas procuram a resposta para a criação nos elementos rochosos das montanhas. Cavam, medem, pesquisam e elaboram teorias que nos lembram o que está escrito em Jó 28.9: “Estende o homem a mão contra o rochedo e revolve os montes desde as suas raízes”.
Mas ao se maravilhar com esses fenômenos extraordinários, a maioria das pessoas não percebe que o Criador está por trás desses “milagres”, e que é o Senhor que vira as montanhas do avesso, de forma que as rochas mais antigas fiquem por cima das rochas mais recentes: “Ele é quem remove os montes, sem que saibam que ele na sua ira os transtorna” (Jó 9.5).
O grandioso maciço alpino é um símbolo da sublime grandeza do Criador onipotente, louvado pelos Salmos: “...ó Deus, Salvador nosso, ...que por tua força consolidas os montes, cingido de poder” (Sl 65.6). “Antes que os montes nascessem e se formassem a terra e o mundo, de eternidade a eternidade, tu és Deus” (Sl 90.2).
A Bíblia não nos deixa na ignorância a respeito do que aconteceu para que as camadas rochosas ficassem invertidas e as montanhas atingissem a altura que têm hoje. O Salmo 104 aborda esse fenômeno, e o explica com uma clareza que não deixa qualquer dúvida: “Lançaste os fundamentos da terra, para que ela não vacile em tempo nenhum. Tomaste o abismo por vestuário e a cobriste; as águas ficaram acima das montanhas; à tua repreensão, fugiram, à voz do teu trovão, bateram em retirada. Elevaram-se os montes, desceram os vales, até ao lugar que lhes havias preparado” (vv.5-8).
A Terra foi criada por Deus quando o homem ainda nem existia (Jó 38.4). Por isso, a única fonte confiável de pesquisa é a Palavra dAquele que tudo criou. Assim, o homem deve buscar informações na Palavra de Deus e submeter-se a ela.
O Dilúvio (Gn 6-9), juízo que o Senhor derramou sobre a Sua criação de outrora porque esta tinha caído em um abismo de pecado, afastando-se dEle, cobriu todos os seres vivos. Também ficaram cobertas as montanhas, que naquela época provavelmente ainda não tinham a altura de hoje. Podemos partir do princípio de que antes do Dilúvio a criação tinha formatação diferente da atual, inclusive do ponto de vista geológico. Pedro dá uma indicação a respeito ao falar do mundo “antigo” e do mundo “de agora”: “...e não poupou o mundo antigo, mas preservou a Noé, pregador da justiça, e mais sete pessoas, quando fez vir o dilúvio sobre o mundo de ímpios” (2 Pe 2.5). “Porque, deliberadamente, esquecem que, de longo tempo, houve céus bem como terra, a qual surgiu da água e através da água pela palavra de Deus, pela qual veio a perecer o mundo daquele tempo, afogado em água. Ora, os céus que agora existem e a terra, pela mesma palavra, têm sido entesourados para fogo, estando reservados para o Dia do Juízo e destruição dos homens ímpios” (2 Pe 3.5-7).
O Dilúvio transformou o mundo “antigo” (que provavelmente era mais plano) em um mundo geologicamente “diferente”, como o conhecemos hoje. A imensa pressão das massas de água empurrou as rochas, formando montanhas e vales.
As maravilhas e fenômenos naturais que admiramos hoje são mais que um “patrimônio mundial”. São, na verdade, uma referência a Deus, Criador dos céus e da terra, que nos mostram Sua atuação.
As montanhas, porém, não são apenas uma referência à força criadora de Deus e ao Dilúvio. Ao mesmo tempo, chamam nossa atenção para o fato de que um dia Deus interferirá novamente, de forma sobrenatural, em Sua criação, por meio de outro juízo. Depois de Pedro ter falado sobre o mundo antes do Dilúvio e sobre o juízo derramado por Deus, ele faz uma ponte profética para um evento futuro, e escreve: “Ora, os céus que agora existem e a terra, pela mesma palavra, têm sido entesourados para fogo, estando reservados para o Dia do Juízo e destruição dos homens ímpios. Há, todavia, uma coisa, amados, que não deveis esquecer: que, para o Senhor, um dia é como mil anos, e mil anos, como um dia. Não retarda o Senhor a sua promessa, como alguns a julgam demorada; pelo contrário, ele é longânimo para convosco, não querendo que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento. Virá, entretanto, como ladrão, o Dia do Senhor, no qual os céus passarão com estrepitoso estrondo, e os elementos se desfarão abrasados; também a terra e as obras que nela existem serão atingidas” (2 Pe 3.7-10). Depois desse evento acontecerá uma nova criação, um novo céu e uma nova terra, em que não dominarão mais o pecado e a decadência, mas a justiça de Deus: “Nós, porém, segundo a sua promessa, esperamos novos céus e nova terra, nos quais habita justiça” (2 Pe 3.13).
Essas verdades imutáveis, reveladas na Palavra de Deus e demonstradas na Criação, têm como objetivo incentivar os cristãos a viverem de forma piedosa, isto é, a seguirem a Cristo afastando-se do pecado e colocando Deus acima de tudo em suas vidas, honrando exclusivamente a Ele. Além disso, a expectativa da volta de Cristo deve nos impulsionar a avançar em sua direção, isto é, a esperar ansiosamente por ela, já que ela pode acontecer a qualquer momento. Em sua segunda carta, Pedro escreve: “Visto que todas essas coisas hão de ser assim desfeitas, deveis ser tais como os que vivem em santo procedimento e piedade, esperando e apressando a vinda do Dia de Deus, por causa do qual os céus, incendiados, serão desfeitos, e os elementos abrasados se derreterão” (2 Pe 3.11-12).
Depois que Jesus tiver voltado e estabelecido o Seu reino, novas mudanças geológicas acontecerão, que deixarão Jerusalém mais elevada, não apenas devido à sua posição espiritual, mas também de forma literal: “O Senhor será Rei sobre toda a terra; naquele dia, um só será o Senhor, e um só será o seu nome. Toda a terra se tornará como a planície de Geba a Rimom, ao sul de Jerusalém; esta será exaltada e habitada no seu lugar, desde a Porta de Benjamim até ao lugar da primeira porta, até à Porta da Esquina e desde a Torre de Hananel até aos lagares do rei. Habitarão nela, e já não haverá maldição, e Jerusalém habitará segura” (Zc 14.9-11). Deus fala sobre isso também por intermédio do profeta Isaías: “Nos últimos dias, acontecerá que o monte da Casa do Senhor será estabelecido no cimo dos montes e se elevará sobre os outeiros, e para ele afluirão todos os povos” (Is 2.2).
As massas rochosas clamam e as montanhas proclamam que há um Deus criador, que tem todo o poder, e que pode interferir em Sua criação a qualquer momento. Ao mesmo tempo, Ele mesmo é, em Cristo, o “monte” no qual encontramos refúgio, onde podemos nos esconder, onde encontramos proteção e segurança. “Envia a tua luz e a tua verdade, para que me guiem e me levem ao teu santo monte e aos teus tabernáculos” (Sl 43.3).

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

REMOVENDO O TUMOR MALÍGNO DO TERRORISMO

A guerra de Israel em Gaza foi recebida com brados de protesto ao redor do mundo. Eles vieram de duas fontes:
Primeiro, há aqueles que se opõem a qualquer esforço israelense de auto-defesa, principalmente porque acham que um Estado judeu nem mesmo deve existir. Essa é uma forma de anti-semitismo, e tal ponto de vista deveria ser logo descartado, sem que se argumente contra ele.
Em segundo lugar, há aqueles que apóiam a existência de Israel, mas acreditam que foi errado promover um ataque tão duro contra a Faixa de Gaza.
Esse argumento assume duas formas: (1) que a resposta de Israel é desproporcional e, portanto, errada; e, (2) que há formas menos violentas de lidar com o Hamas – através de pressões internacionais, sanções ou negociações.
As duas alegações, por mais lógicas que possam parecer, ignoram as lições da história, inclusive a história recente de Israel no combate ao terrorismo. Nos dez anos em que servi como ministro no Gabinete de segurança de Israel, aprendi como tais argumentos podem ser equivocados.
Praticando o comedimento
Em 1º de junho de 2001, um homem-bomba suicida atacou a entrada da discoteca Dolphinarium em Tel Aviv. Vinte e um israelenses, em sua maioria jovens, foram mortos e mais de 130 ficaram feridos. Esse foi o último de uma série de ataques suicidas que tinham sido lançados desde o início da Segunda Intifada em setembro de 2000.
No dia seguinte, participei de uma reunião dramática do Gabinete para discutir nossas opções – uma reunião realizada no Shabbat, justificável apenas por uma emergência real. A maior parte dos ministros achava que era necessário tomar medidas decisivas.
Oficiais militares apresentaram um plano para erradicar a infra-estrutura do terror, através de uma campanha complexa no coração das cidades e dos campos de refugiados palestinos. Apesar do ataque ter sido cometido pelo Hamas, estava claro que o líder palestino Yasser Arafat tinha lhe dado luz verde. Tínhamos tanto o direito quanto a capacidade para contra-atacar.
No decorrer da reunião, porém, nosso ministro do Exterior entrava e saía da sala, falando [pelo telefone] com líderes mundiais, transmitindo-nos o que tinham dito. Sua mensagem era clara: no momento, Israel contava com a simpatia da comunidade internacional.
Enquanto mantivermos nossa resposta militar no mínimo, o mundo continuará do nosso lado, e a crescente pressão diplomática irá controlar o terrorismo, disse ele. Mas, se lançarmos um ataque em grande escala contra os terroristas, arriscamo-nos a perder o apoio mundial e a transformar Arafat de agressor em vítima.
Resposta proporcional
Finalmente, o primeiro-ministro foi convencido pela abordagem dele, e tomou-se a decisão de adotar uma resposta proporcional – ataques localizados a células terroristas, operações especiais, prisões – e de permitir que a diplomacia exercesse sua mágica.
Nos próximos nove meses, Israel moderou seu fogo, e o mundo realmente condenou o terrorismo. Mas os ataques simplesmente aumentaram.
No coração de Tel Aviv e Jerusalém, homens-bomba suicidas explodiram cafeterias, ônibus e hotéis. A vida noturna acabou, o turismo foi dizimado e os hotéis tiveram de despedir a maior parte dos seus trabalhadores. Um dos meus colegas no governo, Rehavam Ze’evi, foi abatido por terroristas.
Nesse meio-tempo, os EUA sofreram seu próprio ataque terrorista em 11 de setembro [de 2001] e fizeram intensas pressões sobre nós para que não retaliássemos contra os palestinos, com medo de que isso complicasse sua própria guerra com a Al-Qaeda.
A situação chegou a um clímax em março de 2002, quando mais de 130 israelenses foram mortos num só mês – sendo que o ataque mais infame ocorreu em 27 de março, na véspera da Páscoa, no Park Hotel em Netanya.
No dia seguinte, o Gabinete reuniu-se – novamente num encontro extraordinário durante um feriado religioso. A reunião começou às 6 da tarde e prosseguiu durante toda a noite.
Dessa vez, porém, o governo decidiu lançar a Operação Escudo Defensivo – o mesmo plano que as Forças de Defesa de Israel (FDI) tinham apresentado no ano anterior.
Piores temores
Na arena internacional, concretizaram-se nossos piores temores.
As Nações Unidas nos condenaram, os EUA enviaram o secretário de Estado Colin Powell para nos dizer que deveríamos parar imediatamente com os ataques. A mídia global montou uma campanha brutal para nos retratar como criminosos de guerra, espalhando falsos rumores sobre a matança indiscriminada de civis palestinos, descrevendo a operação como a pior atrocidade da história moderna.
O mais chocante desses rumores foi o libelo de Jenin, que foi mostrado em um filme produzido basicamente a partir da imaginação fértil do seu diretor, e então apresentado ao redor do mundo.
Não vinha ao caso que, na realidade, Israel tinha tomado medidas sem precedentes para minimizar o número de vítimas civis, até mesmo deixando de usar bombardeios aéreos ou fogo de artilharia, fazendo seus próprios soldados assumirem riscos sem precedentes; ou que a comissão da ONU criada para investigar Jenin foi logo dissolvida por falta de evidências; ou que o diretor do filme admitiu ter ludibriado seu público.
Reputação destruída
Durante anos, o “Massacre de Jenin” foi a peça central da máquina de propaganda anti-israelense, reverberando pela Europa e nos campi americanos, como símbolo da iniquidade israelense. Nossa reputação estava em frangalhos.
Entretanto, tudo isso foi um preço baixo a pagar por aquilo que Israel ganhou. Em poucas semanas o terrorismo palestino foi desativado, e o número de israelenses mortos caiu de centenas por mês para menos de uma dúzia no decorrer do ano seguinte. A economia voltou a se movimentar.
Não menos importante foi o efeito que a Operação Escudo Defensivo teve sobre os próprios palestinos. Com a infra-estrutura terrorista removida, os palestinos puderam iniciar a reconstrução das suas instituições civis e mudar sua atitude em relação à violência.
No decorrer do tempo, a política de promoção do terror de Arafat foi substituída pela abordagem bem mais cautelosa do seu sucessor, Mahmoud Abbas.
Renascimento da Margem Ocidental
Em mais de seis anos desde a operação, a economia da Margem Ocidental floresceu. Se há esperança na Margem Ocidental hoje em dia, é porque Israel abandonou as idéias de proporcionalidade e diplomacia para lidar com o terrorismo.
Os palestinos da Margem Ocidental sabem disso; por essa razão não se juntaram à condenação mundial desenfreada de Israel pela guerra em Gaza. Enquanto dezenas de milhares protestaram na Europa, a maior parte dos moradores da Margem Ocidental ficou silenciosa.
Entender a guerra em Gaza significa reconhecer as lições de 2002. Durante os três anos que se passaram após a retirada de todas as tropas e dos assentamentos da Faixa de Gaza em 2005, Israel optou por responder de modo proporcional e diplomaticamente aos ataques mortais diários do Hamas com seus foguetes.
O resultado? Mais foguetes, mais mísseis, mais miséria para os palestinos – e espaço suficiente para o Hamas tomar conta da Faixa de Gaza, devastar sua sociedade, montar um arsenal muito mais poderoso do que o que tinha em 2005 e tornar-se a vanguarda do expansionismo iraniano na região.
Tratamento do câncer
O terrorismo é um câncer que não pode ser curado por tratamentos “proporcionais”. Ele exige cirurgias invasivas. Ele não somente ameaça Estados democráticos, mas também – principalmente – os civis locais que são obrigados a se juntar às suas fileiras fanáticas, usados como escudos humanos e devastados pela sua tirania.
Quanto mais se espera para tratá-lo, pior ele fica, e mais severo torna-se o tratamento necessário para vencê-lo.
No Sul do Líbano, onde Israel falhou em derrotar os terroristas em 2006, a enfermidade se espalhou: o Hezb’allah (Partido de Alá) tem agora três vezes mais mísseis do que antes, e os terroristas têm o governo libanês sob seu controle.
Exatamente como em 2002, Israel optou por combater o coração do terrorismo [em Gaza], enfrentando denúncias de todo o mundo, manifestações de multidões, resoluções da ONU e falatórios sobre crimes contra a humanidade. Agora, como naquele tempo, essa foi a decisão correta.
A operação foi dolorosa: o número de civis feridos e mortos, apesar de ser muito inferior à de campanhas comparáveis em outras partes do mundo, certamente é intoleravelmente elevada – um reflexo da extensão e profundidade da infra-estrutura terrorista que cresceu ali nos últimos três anos.
Como em 2002, os beneficiários reais do sucesso da campanha israelense serão os próprios palestinos. A paz somente será alcançada quando for dada aos palestinos a liberdade de construir instituições civis reais, e quando puder emergir uma liderança sem medo de dizer aos seus próprios cidadãos que a violência, o fanatismo e o martírio não são o caminho que deve ser seguido pelos palestinos.
Mas isso somente poderá acontecer depois que a malignidade do terrorismo for removida do seu meio. Por mais desagradável que isso soe, essa é a única fonte de esperança para Gaza.

GAZA E A CEGUEIRA MUNDIAL

Os relatos da mídia sobre Israel são quase sempre unilaterais e distorcidos. Qual é a razão? Por que todo o mundo condenou a guerra defensiva de Israel? Será que a Bíblia diz algo sobre o conflito? Existem paralelos com acontecimentos passados?
Por que as nações são completamente cegas quando se trata de Israel? Quase sempre suas análises sobre o que ocorre em Israel são unilaterais, preconceituosas, dúbias, desproporcionais ou míopes. A defesa do Estado de Israel é apresentada de modo distorcido: o país é descrito como agressor, terrorista e força de ocupação. Lamenta-se as perdas do lado palestino, sem considerar as vítimas israelenses. Condena-se a ação “desproporcional” do exército israelense, sem citar quantos foguetes cairam anteriormente sobre Israel. Acusa-se Israel, sem considerar, de forma sóbria e clara, que a guerra nunca teria ocorrido se o Hamas não tivesse atacado antes.
Será que deveríamos rir, chorar ou simplesmente menear a cabeça quando ouvimos a respeito de políticos que participaram de manifestações em que foram queimadas bandeiras de Israel? Como devemos avaliar o fato de partidos políticos condenarem o Estado de Israel, a única democracia no Oriente Médio, sem jamais dizerem uma palavra contra o terrorismo mais brutal?
Três versículos bíblicos oferecem respostas a respeito desse comportamento confuso:
• “Porque eis que as trevas cobrem a terra, e a escuridão, os povos; mas sobre ti aparece resplendente o Senhor, e a sua glória se vê sobre ti” (Isaías 60.2). Profundas trevas cobrem as nações, enquanto começa a clarear lentamente sobre Israel. Sim, quanto mais nos aproximamos da volta de Jesus para Israel – mas sobre ti aparece resplendente o Senhor – mais escuro fica sobre o mundo das nações.
• “Destruirá neste monte a coberta que envolve todos os povos e o véu que está posto sobre todas as nações” (Isaías 25.7). As nações estão cobertas por um “véu”.
• “...nos quais o deus deste século cegou o entendimento dos incrédulos...” (2 Coríntios 4.4). O deus deste século, Satanás, cega o entendimento das pessoas.
Espiritualmente morto
O estado do ser humano – morto – determina o rumo do mundo: “Ele vos deu vida, estando vós mortos nos vossos delitos e pecados, nos quais andastes outrora, segundo o curso deste mundo...” (Efésios 2.1-2). É uma verdade assustadora que se pode estar morto apesar de estar vivo (veja Efésios 2.5). 1 Timóteo 5.6 também fala da possibilidade de “mesmo vivo, estar morto”.
Fisicamente, o ser humano está vivo – mas, desde a queda no pecado, ele está morto espiritualmente. Isso tem influência sobre todos os seus atos e, em última análise, determina todos os acontecimento no mundo. Por isso está escrito: “...segundo o curso deste mundo...”. A morte espiritual está presente em todos os níveis. Paulo nos explica porque é assim: “...naquele tempo, estáveis sem Cristo, separados da comunidade de Israel e estranhos às alianças da promessa, não tendo esperança e sem Deus no mundo” (Efésios 2.12).
Esse realmente é um balanço desesperador: sem Cristo, sem esperança, sem Deus e sem vida! Entretanto, as pessoas vivem se animando umas às outras, dizendo: “Aproveite a vida!”. Como, porém, alguém pode aproveitar a vida, se nem a tem? Não se pode aproveitar uma vida morta. Por isso, Efésios 4.18 diz sobre aqueles que vivem conscientemente sem Deus: “obscurecidos de entendimento, alheios à vida de Deus por causa da ignorância em que vivem, pela dureza dos seus corações”. Por mais trágica que seja esta afirmação, ela é verdadeira. Pessoas sem Jesus não conhecem a Deus, elas estão desligadas da vida em Deus, elas estão espiritualmente mortas.
Essa morte espiritual determina o rumo de todo o mundo, dos indivíduos, das famílias, dos povos e da política. Nosso mundo é caracterizado pela cegueira, pela ignorância e pela morte espiritual. Ele é corrupto e tem os valores pervertidos. “No meio de uma geração pervertida e corrupta”, nossa tarefa é resplandecer “como luzeiros no mundo”, preservando “a palavra da vida” (Filipenses 2.15,16). Disso faz parte também o tema Israel.
A posição caída do homem é aproveitada pelo
Dominador do mundo
Sem Deus, as pessoas estão mortas através dos seus pecados, “nos quais andastes outrora, segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe da potestade do ar, do espírito que agora atua nos filhos da desobediência” (Efésios 2.2). Nesse estado de morte espiritual, o ser humano não é dominado por Deus, mas por aquele que trouxe o pecado e a morte ao mundo, o príncipe deste mundo. Ele é o “‘deus deste século”, que “cegou o entendimento dos incrédulos...” (2 Coríntios 4.4), daqueles que estão espiritualmente mortos. Ele é o Diabo (diabolos = falso acusador), o que distorce e confunde tudo. Isso também explica os relatos tendenciosos sobre Israel.
Efésios 6 mostra que nosso mundo é dominado por Satanás e seus demônios a partir do Cosmo: “porque a nossa luta não é contra o sangue e a carne, e sim contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes” (v.12).
A palavra grega que significa “dominador deste mundo” é “kosmokrator”. A Bíblia diz sobre ele:
– Ele é o deus deste século.
– Ele confunde o entendimento dos povos.
– Ele é o príncipe da potestade do ar.
– Ele atua nos filhos da desobediência.
– Ele é o dominador deste mundo tenebroso.
– Ele é o maligno que domina nas regiões celestes, o “kosmokrator”, aquele que governa o Cosmo.
Satanás e seus demônios não apenas influenciam, eles também dominam os povos da terra. É evidente que isso tem conseqüências horríveis sobre os indivíduos, sobre as famílias, sobre a sociedade e sobre as nações.
A humanidade desobediente a Deus, que rejeita Seu Filho Jesus Cristo, é dependente do príncipe (ou poderoso) que atua entre o céu e a terra, e dali influencia o mundo. Entretanto, Satanás e seus demônios não apenas influenciam, eles também dominam os povos da terra. É evidente que isso tem conseqüências horríveis sobre os indivíduos, sobre as famílias, sobre a sociedade e sobre as nações.
Além disso, Satanás é o “pai da mentira” e o “homicida desde o princípio” (João 8.44). Os focos de conflitos e crises são provocados por ele e fazem parte da sua luta contra Deus. Quanto mais avançamos nos tempos finais, maiores tornam-se os conflitos, especialmente nas regiões que têm papel especial do ponto de vista bíblico-profético nos tempos finais. Percebe-se literalmente que “há algo no ar”.
O Apocalipse fala de um tempo futuro em que Satanás será lançado sobre a terra (veja Apocalipse 12.7-12). Essa época, conseqüentemente, será repleta de terror, atuação demoníaca, tirania e guerras.
Isaías 14 e os acontecimentos em Gaza
Em Isaías 14 encontramos paralelismos interessantes com os acontecimentos atuais em Gaza. A partir do versículo 12 é descrita a queda de Satanás (Lúcifer). A ex-Estrela da Alva, que queria elevar-se sobre as estrelas de Deus, caiu do céu. Agora, o Diabo atua nos ares, como lemos na Epístola aos Efésios, até que, finalmente, será banido também de lá. Suas atividades assassinas são concentradas inteiramente sobre a terra, de modo especial sobre a região em que Jesus Cristo consumou a redenção e para a qual Ele voltará.
Certamente não é por acaso que no final do capítulo é citada a terra dos filisteus, por um lado, e Sião, por outro lado: “No ano em que morreu o rei Acaz, foi pronunciada esta sentença: Não te alegres, tu, toda a Filístia, por estar quebrada a vara que te feria; porque da estirpe da cobra sairá uma áspide, e o seu fruto será uma serpente voadora. Os primogênitos dos pobres serão apascentados, e os necessitados se deitarão seguros; mas farei morrer de fome a tua raiz, e serão destruídos os teus sobreviventes. Uiva, ó porta; grita, ó cidade; tu, ó Filístia toda, treme; porque do Norte vem fumaça, e ninguém há que se afaste das fileiras. Que se responderá, pois, aos mensageiros dos gentios? Que o Senhor fundou a Sião, e nela encontram refúgio os aflitos do seu povo” (Isaías 14.28-32).
Inicialmente, Isaías 14 trata do anúncio profético do juízo sobre Babilônia, a seguir, da predição da queda da Assíria (vv. 24-27), e, finalmente, do juízo sobre a terra dos filisteus. Mesmo que algumas coisas já se cumpriram historicamente, o capítulo inteiro tem uma dimensão profética que alcança até os tempos finais. Por quê?
• Este capítulo descreve um tempo em que Israel retornará e os povos serão seus servos:“Porque o Senhor se compadecerá de Jacó, e ainda elegerá a Israel, e os porá na sua própria terra; e unir-se-ão a eles os estrangeiros, e estes se achegarão à casa de Jacó. Os povos os tomarão e os levarão aos lugares deles, e a casa de Israel possuirá esses povos por servos e servas, na terra do Senhor; cativarão aqueles que os cativaram e dominarão os seus opressores” (Isaías 14.1-2).
Haverá, porém, um retorno final dos judeus, antes da volta de Jesus, e é nesse período que nos encontramos hoje.
Esse não foi o caso no primeiro retorno, sob Serubabel. Naquele tempo voltaram apenas 42.360 judeus (Esdras 2.64) e estes continuaram sendo servos da Pérsia (Esdras 9.9). Haverá, porém, um retorno final dos judeus, antes da volta de Jesus, e é nesse período que nos encontramos hoje: “Mudarei a sorte do meu povo de Israel; reedificarão as cidades assoladas e nelas habitarão, plantarão vinhas e beberão o seu vinho, farão pomares e lhes comerão o fruto. Plantá-los-ei na sua terra, e, dessa terra que lhes dei, já não serão arrancados, diz o Senhor, teu Deus” (Amós 9.14-15).
• Além disso, Isaías fala de um tempo em que Deus dará descanso ao Seu povo: “No dia em que Deus vier a dar-te descanso do teu trabalho, das tuas angústias e da dura servidão com que te fizeram servir” (Isaías 14.3).
Isso não ocorreu dessa forma no primeiro retorno de Babilônia, mas está predito para o futuro: “Ora, se Josué lhes houvesse dado descanso, não falaria, posteriormente, a respeito de outro dia. Portanto, resta um repouso para o povo de Deus” (Hebreus 4.8-9).
• Além disso, ultrapassando a queda de Babilônia, Isaías descreve a queda de Satanás (Isaías 14.12ss.), o que igualmente é uma indicação de que a visão do profeta vai além do que está dizendo diretamente, pois a conclusão da queda de Satanás acontecerá conforme Apocalipse 12.
No final de Isaías 14 é descrita a luta entre a terra dos filisteus e Sião. A região onde habitavam os filisteus era a costa do mar Mediterrâneo, no Sudoeste de Israel, nas proximidades do Egito, sendo que uma das principais cidades dos filisteus era Gaza (Juízes 16.21; 1 Samuel 6.17-18).
Durante toda a história, os filisteus estavam entre os piores inimigos de Israel. Uma das razões porque o conflito entre Israel e os filisteus era tão perigoso e empedernido era que eles viviam dentro das fronteiras da terra que Deus havia prometido a Israel. Por isso, eles conseguiam promover sua guerra contra o povo judeu sem grandes empecilhos.
Quando Israel, no início da sua história sob Josué, entrou na terra prometida por Deus, os filisteus foram seus piores inimigos. Agora, no final da história, desde que Israel formou seu próprio Estado em 1948, os habitantes dessa região voltaram a ser os piores inimigos do povo judeu.
Tudo isso voltou a ser extremamente atual em nossos dias – a história se repete. Quando Israel, no início da sua história sob Josué, entrou na terra prometida por Deus, os filisteus foram seus piores inimigos. Agora, no final da história, desde que Israel formou seu próprio Estado em 1948, os habitantes dessa região voltaram a ser os piores inimigos do povo judeu.
Estou dizendo conscientemente “habitantes dessa região”, porque os atuais “palestinos” não são descendentes dos filisteus daquela época. Depois que Israel foi retirado da terra (pelos romanos) – nem mesmo existiu qualquer Estado árabe nessa região, mas os nomes voltaram a ter atualidade, a problemática e os inimigos continuam iguais.
A luta recente do Hamas palestino contra Israel é novamente uma indicação do cumprimento de profecias no futuro. Há algumas afirmações nos versículos finais de Isaías 14 que chamam a atenção, pois eram muito importantes em tempos antigos e voltaram a ter atualidade em nossos dias. Não estou afirmando que o confronto recente seja o cumprimento final. Apenas quero mostrar que a história se repete, que a Bíblia sempre é atual e que existem paralelismos interessantes, que nos lembram da validade eterna da Palavra de Deus, que se aproxima inevitavelmente do seu cumprimento final.
Os versículos 28-29 de Isaías 14 descrevem a alegria dos filisteus pela morte do rei Acaz e como, por essa razão, eles se julgaram vitoriosos: “No ano em que morreu o rei Acaz, foi pronunciada esta sentença: Não te alegres, tu, toda a Filístia, por estar quebrada a vara que te feria...”.
Acaz era o neto de Uzias, que havia vencido os filisteus, tomado sua terra, derrubado suas muralhas e edificado cidades em seu território (2 Crônicas 26.6-7). O domínio prosseguiu sob seu filho Jotão e seu neto Acaz (2 Crônicas 26.23; 27.9). Sob Acaz, porém, houve forte decadência de Judá e os sírios (arameus) vieram do norte e o venceram (2 Crônicas 28.5)
Em nossa época, quando o ex-primeiro-ministro Ariel Sharon, conhecido como “linha dura”, sofreu um derrame e a guerra no Líbano (no Norte, dominado pela Síria) transformou-se num desastre, os grupos terroristas palestinos se alegraram e se julgaram vencedores sobre Israel.
Mas, no versículo 29 de Isaías 14 os filisteus são advertidos: “Não te alegres, tu, toda a Filístia, por estar quebrada a vara que te feria; porque da estirpe da cobra sairá uma áspide, e o seu fruto será uma serpente voadora”. Os filisteus não deveriam considerar-se seguros, pois outro viria e voltaria a dominá-los. O filho de Acaz foi Ezequias, e sobre ele lemos: “Feriu ele (Ezequias) os filisteus até Gaza e seus limites, desde as atalaias dos vigias até à cidade fortificada” (2 Reis 18.8).
Os atuais grupos terroristas consideram-se superiores a Israel; eles acham que estão seguros e também não escondem sua satisfação quando Israel sofre algum revés.
Os atuais grupos terroristas consideram-se superiores a Israel; eles acham que estão seguros e também não escondem sua satisfação quando Israel sofre algum revés. Eles aproveitam o cessar-fogo com Israel para acumular armas e atacar com forças renovadas. Entretanto, o que aconteceu a seguir foi uma completa surpresa para eles e para todo o mundo: Israel não esperou mais, e passou a atacar pelo ar como uma “serpente voadora”. A “vara quebrada” (o derrame de Sharon e a guerra no Líbano) transformou-se numa “serpente voadora”.
Aliás, essa tríplice combinação – vara, cobra e serpente voadora – não ocorre por acaso. Lemos na versão Almeida Corrigida Fiel: “Não te alegres, tu, toda a Filístia, por estar quebrada a vara que te feria; porque da raiz da cobra sairá um basilisco, e o seu fruto será uma serpente ardente, voadora” (Isaías 14.29).
• A vara equivale à cobra, razão porque lemos: “da raiz da cobra”.
• Dessa vara, ou seja, da raiz da cobra, que parecia quebrada, sairá uma áspide venenosa (ou, um basilisco).
• Dela (da áspide) virá, finalmente, uma “serpente ardente, voadora”.
Antigamente, Moisés usou sua vara contra a inimizade e tirania do Egito: ele teve de lançá-la na terra para que se transformasse numa cobra (veja Êxodo 4.2-4). Então, poder-se-ia pensar que a vara estava quebrada, que a cobra tinha morrido, que a ação de Deus com Israel tinha acabado. Mas, não é assim. Os planos de salvação de Deus com Seu povo continuam se desenrolando através da história, até ao restabelecimento final de Israel. Da vara sai uma cobra, a cobra torna-se uma áspide venenosa e, finalmente, uma serpente ardente, voadora. Por isso, no sentido profético mais elevado, a raiz da cobra e a serpente voadora são uma representação do Messias, que finalmente derrotará os inimigos de Israel.
• O Messias é a base, o rebento do tronco de Jessé, o renovo das suas raizes (veja Isaías 11.1)
• Ele é a incorporação viva da “serpente de bronze no deserto” (veja Números 21.5-9): “E do modo por que Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do homem seja levantado” (João 3.14).
• E, do mesmo modo como é grandiosa a transformação de uma vara em cobra, e de uma cobra em serpente voadora, será grandiosa e maravilhosa a volta do simples homem de Nazaré, quando Ele vier nos ares em grande poder e glória para lutar por Israel. Aquele que foi antigamente dependurado no madeiro da cruz, levantado como a serpente de bronze – o que pareceu uma derrota diante da qual os inimigos se alegraram – voltará como serpente ardente, voadora.
A cidade deveria gritar e a terra estremecer, porque seriam atacadas do Norte por uma multidão em “fileiras cerradas”. Da mesma forma, o exército israelense atacou Gaza: primeiro a partir do ar, como uma “serpente voadora”, e a seguir por terra, numa invasão em fileiras cerradas.
O versículo 31 de Isaías 14 descreve o ataque da Assíria à região dos filisteus, após a campanha de Ezequias. A vara quebrada indicava Acaz, a áspide que saiu dela simboliza Ezequias e a serpente voadora representava a Assíria: “Uiva, ó porta; grita, ó cidade; tu, ó Filístia toda, treme; porque do Norte vem fumaça, e ninguém há que se afaste das fileiras”. A cidade deveria gritar e a terra estremecer, porque seriam atacadas do Norte por uma multidão em “fileiras cerradas”. Da mesma forma, o exército israelense atacou Gaza: primeiro a partir do ar, como uma “serpente voadora”, e a seguir por terra, numa invasão em fileiras cerradas. Freqüentemente a palavra profética tem muitas nuances, como neste caso, de modo que podemos encontrar um tríplice significado nesses versículos:
• O cumprimento no tempo de Isaías.
• O cumprimento no decorrer de toda a história do povo judeu.
• O cumprimento final e completo através do Messias.
No versículo 32 também descobrimos um paralelismo interessante com nosso tempo: “Que se responderá, pois, aos mensageiros dos gentios? Que o Senhor fundou a Sião, e nela encontram refúgio os aflitos do seu povo” (Isaías 14.32).
Os gentios (a ONU, a União Européia) levantam sua voz e enviam mensageiros a Israel, exigindo comedimento.
Mas, por trás de tudo que acontece em Israel, há uma mensagem: o Senhor está cumprindo a promessa que fez a Sião. Ele mesmo, que voltou a fundar Sião (1948), finalmente será o refúgio do Seu povo. Lemos no Apocalipse como o Senhor Jesus derrotará definitivamente a Satanás e o expulsará do céu, e como a Jerusalém celestial descerá para a terra. Então o mundo será governado pelo Messias e haverá justiça e paz entre os povos: “Destruirá neste monte a coberta que envolve todos os povos e o véu que está posto sobre todas as nações” (Isaías 25.7).
Da morte para a vida
A ressurreição de mortos é um milagre – não menos quando isso ocorre espiritualmente, como acontece com freqüência.
Jesus Cristo veio, morreu por nós, ressuscitou dentre os mortos, foi elevado aos céus, para despertar mortos e cegos espirituais: “o qual exerceu ele em Cristo, ressuscitando-o dentre os mortos e fazendo-o sentar à sua direita nos lugares celestiais, acima de todo principado, e potestade, e poder, e domínio, e de todo nome que se possa referir, não só no presente século, mas também no vindouro” (Efésios 1.20-21).
Jesus foi elevado acima de qualquer poder e tudo está sujeito a Ele. Desse modo, Jesus também é muito superior àquele que, conforme Efésios 2.2, reina nos ares e atua neste mundo através dos seus demônios. Todo aquele que crê em Jesus é vivificado, renasce espiritualmente e, através de Jesus, já ocupa agora sua posição nos lugares celestiais. Tal pessoa não está mais sob o domínio de Satanás, pois se encontra sob o poder do Espírito Santo de Jesus (veja Colossenses 1.13).
“Mas Deus, sendo rico em misericórdia, por causa do grande amor com que nos amou, e estando nós mortos em nossos delitos, nos deu vida juntamente com Cristo, – pela graça sois salvos, e, juntamente com ele, nos ressuscitou, e nos fez assentar nos lugares celestiais em Cristo Jesus” (Efésios 2.4-6).
Muitas pessoas já experimentaram essa transformação, o que é uma constante comprovação da veracidade da Palavra de Deus e do poder de Jesus.