quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Lula quer visitar o Irã

Lula quer visitar o Irã

Celso Amorim foi ao Irã para conversar sobre questões nucleares e a visita de Lula ao país

Dez dias após a visita do presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, ao Brasil, o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, fez uma rápida visita ao Irã para continuar as conversações que tiveram início em Brasília, inclusive sobre o controvertido programa nuclear do Irã.

Amorim chegou ao Irã partindo de Genebra, na Suíça, onde havia participado de uma rodada de negociações na Organização Mundial do Comércio (OMC), e passou um dia inteiro em conversações com Ahmadinejad e o ministro do Exterior iraniano, Manouchehr Mottaki [tratando, entre outros assuntos, da visita de Lula ao Irã, prevista para maio].

Além do encontro de Amorim com Ahmadinejad, o presidente brasileiro, quando em visita à Alemanha, conclamou a comunidade internacional a manter conversações com o Irã: “O melhor (...) é nos empenharmos nas negociações e sermos pacientes. Penso que (...) aumentar a pressão a cada dia pode não resultar em algo positivo. Precisamos de mais paciência para elevar o nível de conversação com o Irã”, afirmou Lula, logo depois que a chanceler alemã, Angela Merkel, havia dito que há possibilidades [dos países ocidentais] “perderem a paciência” com o Irã devido às posições iranianas.

A visita de Ahmadinejad ao Brasil provocou controvérsias, uma vez que o presidente iraniano chamou Lula de “meu amigo”, que defendeu o direito do Irã de desenvolver um programa nuclear para propósitos pacíficos.

Ahmadinejad assegurou que a usina de enriquecimento de urânio em seu país não tem objetivos militares. Entretanto, a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) aprovou uma resolução em 27 de novembro censurando o programa nuclear do Irã pela construção de uma usina de enriquecimento de urânio suspeita de ter propósitos militares. (extraído de Xinhua)

A secretária de Estado americana, Hillary Clinton, advertiu os países latino-americanos sobre as conseqüências de “flertar” com o Irã: “Esperamos que pensem duas vezes. Relacionar-se com o Irã é realmente uma má idéia”, afirmou, revelando que espera que os países reconheçam que o Irã “é um dos maiores promotores e exportadores de terrorismo no mundo de hoje”.

Além disso, no dia 14 de dezembro, esteve no Brasil o subsecretário de Estado dos EUA para a América Latina, Arturo Valenzuela. Ele veio para conversar sobre as inquietações americanas devido ao crescente relacionamento dos países latino-americanos com o Irã.

Um novo ano, e ninguém sabe para onde ir!

Um novo ano, e ninguém sabe para onde ir!
Para cada um de nós, o ano novo traz uma pergunta implícita: O que está por vir? O que terei de enfrentar? Como será minha vida neste novo ano? Através da história de Abraão, Deus nos dá mostras de que podemos confiar nEle.

Lemos no chamado capítulo dos heróis da fé: “Pela fé, Abraão, quando chamado, obedeceu, a fim de ir para um lugar que devia receber por herança; e partiu sem saber aonde ia” (Hb 11.8). O homem de hoje está concentrado em ter garantias e em ter um plano bem organizado. Ele quer saber por qual caminho seguir e se pergunta no que pode confiar. Resumindo: ele quer considerar todas as eventualidades para poder calcular de forma exata e com antecedência quais atitudes deve tomar. Dificilmente alguém estará disposto a ir para algum lugar ou a assumir alguma tarefa sem conhecer os detalhes, sem determinadas premissas e garantias. A história da vida de Abraão também toca a nossa vida. No começo havia incerteza, mas no fim ele se transformou em exemplo e até no pai de todos aqueles que crêem (Rm 4.11). O motivo foi a sua confiança inabalável no Deus vivo e em Suas promessas. A maior segurança em meio a todas as inseguranças deste mundo é crer na Bíblia.

Abraão não podia fazer nada além de acreditar naquilo que Deus lhe dizia. Essa atitude de fé é o mais importante que uma pessoa pode ter. A vida de Abraão foi marcante porque ele obedeceu pela fé e atendeu ao chamado divino. Sua fé foi colocada em prática. Fé e ação andam juntas como o violino e o arco, ou como a chave e a fechadura de uma porta. Se falta uma parte, a outra é inútil, pois não há como tocar uma bela melodia, não há como abrir ou fechar a porta. Abraão tinha “somente” a palavra de Deus. O Senhor chamou-o a sair de seu país, a deixar seus relacionamentos e abandonar tudo o que tinha conseguido até então – sem saber para onde iria. Mas, olhando para o restante da história de sua vida, reconhecemos o maravilhoso objetivo que Deus alcançou com Abraão.

Entramos em um novo ano sem saber para onde ele nos levará. Talvez o Senhor Jesus tenha colocado em seu coração um certo fardo, um desejo de fazer alguma coisa em Seu Nome, e talvez você tenha de dar um passo ousado. Também pode ser que você tenha sido chamado por Deus para executar uma tarefa mas não sabe como continuar nem para onde isso o levará. Abraão simplesmente se pôs a caminho, impelido pelo poder da Palavra de Deus.

No começo deste novo ano é muito importante ter isto diante de nossos olhos: precisamos nos pôr a caminho, juntar forças a cada momento e orientar-nos para o alvo. E nosso alvo são as coisas de Deus. É perfeitamente possível que durante o trajeto sejamos assaltados pelo medo, pois a dor, a tristeza, as preocupações e outros sofrimentos podem surgir em nossa vida. Pode ser que às vezes fiquemos resignados no caminho. Mas isto não deve impedir-nos de continuar marchando em direção ao desconhecido, ao futuro – confiando nas firmes promessas de Deus. É exatamente nessa área da nossa vida que a nossa fé no Senhor precisa de um novo impulso.

Depois de listar os heróis da fé (Hebreus 11), a Bíblia nos diz como alcançar o alvo: “...olhando firmemente para o Autor e Consumador da fé, Jesus, o qual, em troca da alegria que lhe estava proposta, suportou a cruz, não fazendo caso da ignomínia, e está assentado à destra do trono de Deus. Considerai, pois, atentamente, aquele que suportou tamanha oposição dos pecadores contra si mesmo, para que não vos fatigueis, desmaiando em vossa alma” (Hb 12.2-3).

Depois que Abraão chegou à Terra Prometida, ele teve de suportar muitos testes de sua fé. Enfrentou a tentação de confiar mais em sua própria carne do que no Senhor que havia lhe dado a promessa. Em algumas situações de crise, tomou as rédeas em suas próprias mãos e foi derrotado. Mas o Senhor, em quem Abraão tinha depositado sua confiança, não o deixou cair. No fim, triunfaram a fé de Abraão em Deus e a fidelidade de Deus para com Seu amigo. O autor da carta aos Hebreus descreve a fé de Abraão com as seguintes palavras: “Pela fé, peregrinou na terra da promessa como em terra alheia, habitando em tendas com Isaque e Jacó, herdeiros com ele da mesma promessa” (Hb 11.9).

Fé e ação andam juntas como o violino e o arco... Se falta uma parte, a outra é inútil.

Nós também podemos, neste ano recém-iniciado, manter a fé nas promessas de Deus, mesmo quando os outros não nos compreendem e mesmo quando nos vêem como “estrangeiros” em seu meio. A fé em Jesus Cristo, em quem todas as promessas têm o “Sim” de Deus e por quem é o “Amém” (2 Co 1.20), nos ajudará a superar tudo o que é passageiro nesta terra até chegarmos ao grande alvo final. O caminho da nossa existência vai da tenda passageira da vida terrena para junto do Deus eterno.

O objetivo de vida de Abraão era o mais elevado que uma pessoa pode almejar. Ele não somente sonhava com uma cidade melhor, mas a aguardava com expectativa viva e cheia de esperança: “...porque aguardava a cidade que tem fundamentos, da qual Deus é o arquiteto e edificador” (Hb 11.10). Abraão morreu e não conheceu esse lugar durante sua vida na terra, mas ainda assim ele esperava pela cidade eterna de Deus.

Não sabemos quando Jesus voltará; portanto, seria tolo tentar fazer algum cálculo. Mas uma coisa é certa: também neste ano podemos esperar pela volta de Jesus e pela Jerusalém eterna. Quer o Senhor volte neste ano ou não, quer vejamos o Arrebatamento ou tenhamos de morrer antes – o objetivo e a esperança é a vida eterna com o Senhor, que nos comprou por Seu precioso sangue e que voltará para a Sua Igreja. Um dia isto acontecerá: os mortos em Cristo e aqueles que ainda estiverem vivos serão arrebatados para a presença do Senhor (1 Ts 4.15-17) e terão sua morada na Jerusalém celestial (Ap 21.9-10).

Abraão acreditava nessa cidade. E quando foi convocado a sacrificar seu único filho, Isaque, a respeito de quem o Senhor tinha feito tantas promessas, ele “considerou que Deus era poderoso até para ressuscitá-lo dentre os mortos” (Hb 11.19).

Sejamos cristãos que esperam pelo seu Senhor, neste novo ano mais do que nunca! Então valerá também para nós a maravilhosa promessa: “Porque guardaste a palavra da minha perseverança, também eu te guardarei da hora da provação que há de vir sobre o mundo inteiro, para experimentar os que habitam sobre a terra” (Ap 3.10).

Neste sentido, desejamos a todos os nossos leitores um ano novo ricamente abençoado pelo Senhor. Maranata!

domingo, 20 de dezembro de 2009

O Significado Espiritual de Três Lugares

O Significado Espiritual de Três Lugares

Na história do nascimento de Jesus, que mais uma vez celebramos com muita alegria neste Natal, três lugares desempenham um papel significativo. São locais históricos, visitados por muitas pessoas. Mas também podemos analisar seu sentido simbólico, e dele extrair profundas lições espirituais. Havia razões para Jesus nascer justamente em Belém. Sua fuga para o Egito tinha motivos, e não foi por acaso que Ele cresceu na cidade de Nazaré.

1. Belém
“E tu, Belém Efrata, pequena demais para figurar como grupo de milhares de Judá, de ti me sairá o que há de reinar em Israel, e cujas origens são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade” (Mq 5.2).
Penso que Deus, ao afirmar: “...Belém, ...pequena demais para figurar como grupo de milhares de Judá”, está nos dizendo que ama os pequenos, e que Jesus veio justamente para os que nada representam neste mundo, que normalmente não são vistos nem notados no meio da multidão. Deus, porém, vê a todos. Para Deus, você não é uma entre milhares de pessoas. Imagine a cena: o Deus Eterno, que sempre existiu, tornou-se homem em Jesus, nasceu e foi enrolado em faixas e deitado em uma manjedoura numa estrebaria em Belém. Lá, onde tudo cheirava a comida e a esterco de animais, Jesus veio ao mundo. Certa vez, alguém disse: “Muitos homens quiseram ser deuses, mas só um Deus desejou ser homem”. O Senhor se humilhou tão profundamente para nos elevar até o céu. Ao escolher um lugar tão insignificante para o nascimento de Seu Filho, Deus está nos transmitindo a mensagem de que se importa com os “pequenos” e com os que não são nada diante do mundo. Jesus veio para buscar e salvar o perdido, o desprezado, o miserável e o de coração quebrantado.

2. O Egito

O Egito é usado na Bíblia como símbolo de escravidão, jugo e cativeiro. Lá viviam os israelitas nos tempos de Moisés, em uma terra estranha, longe da sua pátria. Os judeus eram obrigados a fazer trabalho pesado e eram oprimidos pelos egípcios. Mas chegou o dia de seu êxodo, de sua libertação da escravidão. Israel foi conduzido à liberdade para servir a Deus. Naquela ocasião, os israelitas foram resgatados pelo sangue de um cordeiro. Quando Jesus, o Cordeiro de Deus, esteve no Egito, isso indica que Ele é o Grande Libertador.
Existe tanta opressão e escravidão neste mundo, mais do que imaginamos. Quantos são escravos do pecado, de seus instintos, de suas paixões e vícios. Pela sua própria força não conseguem se livrar dessas amarras. Jesus disse: “Em verdade, em verdade vos digo: todo o que comete pecado é escravo do pecado. Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres” (Jo 8.34,36). Muitos já afirmaram que não são como gostariam de ser, que sempre caem nos mesmos erros, que constantemente ficam irados e repetidamente fazem coisas que imaginavam ter superado. Seu desejo sincero é amar aos outros, mas às vezes isso parece impossível.
Outros permitem que seu interior seja corroído pelo ódio, pela inveja, por ciúme e desamor. São prisioneiros de si mesmos, sem que o queiram. Como seria maravilhoso se todos pudessem se livrar dessas amarras do mal!
Jesus veio para nos libertar. Ele é o Cordeiro de Deus sem mácula, que deu Seu sangue por nós, para nos resgatar. Todos estão debaixo do poder do pecado e vendidos ao Diabo. Muitos pensam que mandam em si mesmos, mas são regidos por um poder de fora. Pensam ser livres, mas são escravos. “Aquele que pratica o pecado procede do Diabo, porque o Diabo vive pecando desde o princípio. Para isto se manifestou o Filho de Deus: para destruir as obras do Diabo” (1 Jo 3.8). Essa é a lição espiritual que podemos aprender ao estudar o significado que o Egito tem na Bíblia.
3. Nazaré

Nazaré era uma das cidades de má reputação em Israel, um lugar muito desprezado. Por isso, Natanael chegou a perguntar em certa ocasião: “De Nazaré pode sair alguma coisa boa?” (Jo 1.46). Mas justamente Jesus é chamado de “Jesus de Nazaré”. Isso significa que Jesus não se identifica com o pecado, mas identifica-se completamente com o pecador. Jesus colocou-se voluntariamente no lugar dos desprezados e de má fama, dos acabados, dos indigentes, dos criminosos, dos sem valor algum e de todos aqueles que não têm um bom nome. Ele veio para todas as camadas da sociedade. Para Jesus, ninguém é ruim demais para receber Sua graça. E ninguém é muito bom, sem precisar dela. Nazaré nos lembra que Jesus veio para todos, ama a todos e se identifica com cada um de nós.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

CUIDADO COM DETERMINADAS MÚSICAS!

Existem músicas inspiradas por Deus e músicas inspiradas pelo Demônio e não é difícil de identificá-las, basta ver os fins a que se destinam e os frutos que produzem. O Rock é de inspiração diabólica ou não, tudo vai depender da mensagem que ele passa.
A música que ouvimos pode transformar-se em imagem em nossa mente.A ponto de nos levar a uma atitude, para o bem ou para o mal, a depender do que estamos ouvindo.Por isso, devemos cuidar, para que lixos espirituais não penetrem em nossos ouvidos e venham a nos fazer grande mal.
Muitos músicos fazem pacto com o diabo para obter sucesso e fama e por isso, suas músicas são diabólicas, o rock é uma delas.
O cantor e compositor Raul Seixas afirmava:
"O diabo é o pai do rock.” Rock do Diabo, composição de 1975.
Podemos ver isso também numa declaração supostamente de John Lennon (1961)
“Sei que os Beatles farão sucesso como nenhum outro conjunto jamais fez ou fará. Sei porque tive de vender minha alma ao diabo para isto ”
(CEREJA,1995,P.186,)

Existem no mundo muitos conjuntos e bandas que são consagrados ao demônio.O conjunto Kiss, que poderia significar beijo, na verdade é uma sigla de: “ Knight in Satan Servcice”. Cavaleiros a Serviço de Satanás.

Segundo Abib(1998)

“ A música era o Ministério de Lúcifer, (Satanás). Ele era um anjo de luz.Cantando, louvava e enaltecia o seu Deus e Senhor... O orgulho subiu à sua cabeça e ao seu coração. Sentiu-se grande demais. E sentindo-se grande, veio a rebelião. Na sua revolta sentiu-se igual a Deus. Ele fez um trabalho entre os seus colegas; os anjos tocadores e cantores, e eles caíram também porque Lúcifer, que cantava e tocava muito bem os induziu...Quando o arcanjo Miguel entrou em ação, Lúcifer foi expulso e, com ele, todos os anjos rebeldes. Ele que era o anjo de luz tornou-se anjo de trevas. Ele que era bom tornou-se mau. O Ministério que ele exercia para o louvor a Deus tornou-se o Ministério de perdição da humanidade...Não estou dizendo que toda música popular seja má. Mas ou ela corre para um lado ou para outro. Ou corre para o lado de Deus, e então é música que edifica e constrói, ou corre para o outro lado:desedifica, destrói, arruína e leva à perdição ”.

Não deixe que esta maldição entre no seu lar , cuidado…


Vamos deixar que entrem
Que invadam o seu lar
Pedir que quebrem
Que acabem com seu bem-estar
Vamos pedir que quebrem
O que eu construi pra mim
Que joguem lixo
Que destruam o meu jardim

Eu quero o mesmo inferno
A mesma cela de prisão - a falta de futuro
Eu quero a mesma humilhação - a falta de futuro

Vamos deixar que entrem
Que invadam o meu quintal
Que sujem a casa
E rasguem as roupas no varal
Vamos pedir que quebrem
Sua sala de jantar
Que quebrem os móveis
E queimem tudo o que restar

Eu quero o mesmo inferno
A mesma cela de prisão - a falta de futuro
Eu quero a mesma humilhação - a falta de futuro

Eu quero o mesmo inferno
A mesma cela de prisão - a falta de futuro
O mesmo desespero

Vamos deixar que entrem
Como uma interrogação
Até os inocentes
Aqui já não tem perdão
Vamos pedir que quebrem
Destruir qualquer certeza
Até o que é mesmo belo
Aqui já não tem beleza

Vamos deixar que entrem
E fiquem com o que você tem
Até o que é de todos
Já não é de ninguém
Pedir que quebrem
Mendigar pelas esquinas
Até o que é novo
Já esta em ruinas
Vamos deixar que entrem
Nada é como você pensa
Pedir que sentem
Aos que entraram sem licença
Pedir que quebrem
Que derrubem o meu muro
Atrás de tantas cercas
Quem é que pode estar seguro?

Eu quero o mesmo inferno
A mesma cela de prisão - a falta de futuro
Eu quero a mesma humilhação - a falta de futuro

Eu quero o mesmo inferno
A mesma cela de prisão - a falta de futuro
O mesmo desespero.
a falta de futuro (E a ênfase que ele dá no final é justamente a eternidade sem Deus, que é seu principal objetivo para nós.) Muito cuidado com o que você deixa entrar na sua casa! Lembre-se que o tempo do inimigo de nossas almas está curto e ele fará de tudo para desviar os escolhidos de Deus de seu caminho!! Vigiai!! Lembrar que somos servos e nosso LAR pertence ao SENHOR

sábado, 5 de dezembro de 2009

Perseguição dos cristãos nos países muçulmanos

Situação assustadora
Perseguição dos cristãos nos países muçulmanos

Colunista iraquiano afirma: "É difícil lembrar um período em que os árabes cristãos estiveram em maior perigo do que hoje".

Num artigo no jornal iraquiano Al-Zaman, publicado simultaneamente em Londres e Bagdá, cuja linha editorial é independente e liberal desde a década de 1940, o colunista Majid Aziza dá destaque à situação da população árabe cristã no mundo muçulmano. A seguir, alguns trechos do artigo:[1]

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"Os cristãos nascidos em países árabes estão fugindo das suas regiões de origem. Hoje em dia, essa informação é divulgada em todo o mundo e é cem por cento verdadeira. As estatísticas mostram que um grande número de cristãos árabes está emigrando para lugares menos perigosos para eles e seus filhos, como Estados Unidos, Canadá, Austrália e Europa. Os motivos são, por um lado, a perseguição que os órgãos governamentais movem contra eles e, por outro lado, os grupos extremistas...

Os cristãos têm vivido há séculos nas regiões conhecidas atualmente como países árabes, juntamente com outros grupos religiosos e, principalmente, com os muçulmanos que participaram com eles das aflições da vida. Mas os cristãos perderam o apoio de seus concidadãos islâmicos por muitas razões, inclusive pelo extremismo religioso entre alguns muçulmanos, pelo aumento da população [islâmica] por motivos religiosos, pelos atos de discriminação, coerção e expulsões individuais e coletivas de cristãos e pelas pressões que os cristãos vinham sofrendo até mesmo quando estavam servindo a seus países. Há muitos exemplos disso na Palestina, no Iraque, no Sudão, no Líbano, no Egito e em outras nações.

Aproximadamente 4 milhões de cristãos libaneses emigraram de seu país em conseqüência das pressões impostas pelos [muçulmanos]. Mais ou menos meio milhão de cristãos iraquianos deixaram seu país pelos mesmos motivos... Hoje a situação está ficando pior por causa da discriminação por parte dos extremistas muçulmanos salafitas. Na Palestina, os cristãos estão quase extintos em conseqüência do controle que os extremistas muçulmanos têm sobre a questão palestina e da marginalização dos cristãos, sem mencionar o impacto negativo da intifada [revolta dos palestinos contra Israel] – que é dirigida pelas organizações islâmicas – sobre os cristãos da Palestina. Com relação aos cristãos coptas do Egito, o que o governo e os muçulmanos fizeram e estão fazendo com eles daria para encher páginas e páginas de livros e jornais, explicando os atos de coerção, discriminação e perseguição. O que está acontecendo também com os cristãos na Argélia, Mauritânia, Somália e outros países é um problema que ocuparia espaço demais para ser explicado.

Essa situação ocorre igualmente nos países muçulmanos não-árabes. Em nações islâmicas como o Paquistão, a Indonésia e a Nigéria, os cristãos também sofrem perseguição. No Paquistão, os líderes muçulmanos decretaram uma fatwa [decisão religiosa] permitindo a matança de dois cristãos para cada muçulmano morto pelos ataques americanos no Afeganistão, como se os americanos representassem o Cristianismo no mundo. Em outros países os cristãos vivem com medo, sob a sombra de ameaças, e enfrentam uma crescente série de agressões toda vez que os Estados Unidos e seus aliados executam uma operação militar contra qualquer país [muçulmano].

Os cristãos têm medo do que lhes poderia acontecer nesses países. A situação é muito grave e requer atenção urgente. É difícil imaginarmos qualquer outro tempo em que os cristãos enfrentaram maior perigo do que atualmente nesses países..." (extraído de www.memri.org)

Diante dessa situação assustadora para os cristãos no mundo islâmico, é realmente estranho que muitas igrejas ocidentais insistam em reclamar apenas das "dificuldades" dos cristãos palestinos sob a "ocupação" israelense, como se não soubessem que Israel é a única democracia no Oriente Médio

A Bíblia e os fatos históricos sobre o Irã

A Bíblia e os fatos históricos sobre o Irã

Soldados iranianos
Os iranianos almejam a restauração da glória do primeiro império persa (um dos maiores impérios da história em termos geográficos). Na foto: soldados iranianos.

Muitos de nossos leitores já fizeram perguntas sobre o Irã e aquilo que deveríamos saber acerca dessa importante e estratégica nação em nosso mundo atual. A história antiga faz menção de um país chamado Elão. Lemos em Gênesis 14 que no tempo de Abraão (há cerca de 4.000 anos) houve uma confederação de nações liderada por Quedorlaomer, mencionado nas Escrituras como “rei de Elão”. Quedorlaomer atacou Sodoma e levou cativo a Ló, sobrinho de Abraão. Este, acompanhado de seus 318 homens mais capacitados, saiu ao encalço do rei de Elão e de seus aliados. Após derrotá-los, Abraão resgatou Ló.

O profeta Isaías (cf. Isaías 21.2) menciona o Elão e parece sugerir um relacionamento desse povo com a antiga Média (i.e., os medos). O profeta Jeremias também se refere ao Elão (cf. Jeremias 49.34-39), bem como faz alusão à sua futura destruição como nação. A data dessa profecia remonta aos dias de Zedequias, rei de Judá. Talvez essa profecia tenha sido predita na ocasião em que a Babilônia chegou ao apogeu de seu domínio e destruiu Jerusalém no ano 586 a.C. O fato bíblico interessante dessa profecia de Jeremias 49.39 é o seguinte: “Acontecerá, porém, nos últimos dias, que farei voltar os cativos de Elão, diz o Senhor” (Almeida Corrigida Fiel). É muito provável que essa seja uma referência ao futuro Dia do Senhor.

No século 7 a.C., um pequeno reino se estabeleceu em Parsu (ou Parsuash) sob o governo de Aquêmenes, cujo nome foi usado pelos historiadores para descrever a primeira dinastia persa, a dinastia Aquemênida. O filho de Aquêmenes foi um homem chamado Teispes (aprox. 675- 664 a.C.) e, ao que parece, seu reino foi dominado pelos medos. A história registra que, após obter a liberdade do domínio dos medos, Teispes, assumiu o controle da província de Parsa (a atual Fars), aproveitando-se do enfraquecimento do Elão. Os assírios, sob o reinado de Assurbanipal, puseram fim à nação do Elão.

O filho de Teispes foi Ciro I, o qual entrou em contato com os assírios na qualidade de líder dos persas. O filho de Ciro I foi Cambises, que se casou com a filha de Astíages, rei da Média. Dessa união conjugal nasceu Ciro II, conhecido na história como Ciro, o Grande (559- 530 a.C.), o primeiro grande imperador que dominou a antiga Pérsia. Ciro II também conquistou os medos e derrotou seu sogro, Astíages, transformando a capital da Média, Ecbátana, na capital de seu próprio império. Ciro também invadiu a Ásia Menor e derrotou a Creso, rei da Lídia. Além disso, ele capturou, sem muita resistência, a cidade de Babilônia em 539 a.C. (a data oficial da queda do Império Babilônico).

O filho de Ciro II foi Cambises II (529- 522 a.C.), aquele que conquistou o Egito. Cambises II foi sucedido por Dario I, conhecido tanto como Dario, o Grande (522- 486 a.C.), quanto como Dario Histaspes (seu pai era um dos sátrapas do império persa). Dario criou vinte satrapias (províncias) a fim de administrar com mais eficácia o crescente poderio do império persa. Dario I também mudou a capital de seu império da cidade de Pasárgada para Persépolis. Ele era um seguidor de Zoroastro e adorava a divindade Ahura Mazda (também venerada por Xerxes e Artaxerxes, mencionados na história bíblica). Esse Dario é o mesmo rei que aparece nas profecias bíblicas de Ageu e Zacarias. O projeto de construção do templo (do segundo templo judeu – N. do Tradutor) foi concluído pelos judeus em 516 a.C., durante o reinado dele.

Dario I foi sucedido por seu filho Xerxes (485- 465 a.C.). Uma inscrição descoberta em Persépolis alista as nações que ficaram submissas ao seu domínio. Além disso, trata-se do mesmo rei Assuero mencionado no livro bíblico de Ester. Depois do reinado de Xerxes, Artaxerxes Longimanus I subiu ao poder (465- 424 a.C.) e, no vigésimo ano de seu reinado, o decreto para restaurar os muros de Jerusalém foi entregue a Neemias (Neemias 2.1).

Revolução islâmica
Em 1979, o Irã experimentou o que a história denomina de “Revolução Islâmica”. Os muçulmanos xiitas assumiram o controle do país e instauraram a lei sharia.

De acordo com o texto de Daniel 9.24-27, esse decreto para restaurar os muros foi o começo da “contagem regressiva” para a vinda do Messias – profecia conhecida como “as 70 semanas de Daniel”. Contudo, o termo hebraico “setes”, traduzido por “semanas”, não se refere a semanas de dias, mas a semanas de anos (i.e., conjuntos de “sete” anos). Um ano profético de 360 dias (segundo o calendário lunar), multiplicado por 483 anos, perfaz um total de 173.880 dias, desde o decreto de Artaxerxes Longimanus I até a vinda do Messias. Dois acontecimentos trágicos, mencionados por Daniel, ocorreriam antes do começo do septuagésimo “sete” (ou septuagésima semana): o primeiro é que o Messias seria “morto”; o segundo é que, tanto a cidade de Jerusalém quanto o seu santuário seriam destruídos. Nós ainda aguardamos o início do septuagésimo “sete” – reconhecido pelos estudiosos da Bíblia como o futuro Dia do Senhor (mencionado 25 vezes em toda a Bíblia) ou como o período da Tribulação (Mateus 24.21-22).

Após o reinado de Artaxerxes I Longímano, Dario II chegou ao poder (423- 405 a.C.). Os sucessores de Dario II foram os seguintes: Artaxerxes II Mnemon (404- 359 a.C.), Artaxerxes III Ochus (358- 338 a.C.), Arses (337- 336 a.C.) e Dario III (335- 331 a.C.), cujos exércitos foram derrotados por Alexandre, o Grande em 333 a.C. Com a morte de Alexandre em 323 a.C., a Pérsia ficou sob o controle de um dos generais de Alexandre (Selêuco). Segundo Daniel 11, haveria conflito incessante entre os selêucidas (a dinastia de Selêuco) e os ptolomeus (a dinastia de Ptolomeu, outro general de Alexandre a quem foi entregue o Egito) numa disputa pela Terra de Israel, um fato que é lembrado pelo Irã até os dias de hoje.

Estudiosos da Bíblia sabem bem que a Pérsia estará presente na batalha que será travada quando houver a invasão da Terra de Israel (cf. Ezequiel 38 39). Ao que parece, a Pérsia será o país que encabeçará aquele ataque (pelo menos, os persas são os primeiros mencionados na lista de nações).

Esse assombroso império da antiguidade continuou a ser conhecido pelo nome de Pérsia até 1935 d.C., quando seu nome foi mudado para Irã. Na atualidade, o idioma oficial do Irã é o persa moderno ou farsi, uma língua indo-européia escrita com caracteres árabes.

Em 1979, o Irã experimentou o que a história denomina de “Revolução Islâmica”. Os muçulmanos xiitas assumiram o controle do país e instauraram a lei sharia. Embora muitos árabes vivam em certas regiões do país, o Irã não é um estado árabe. A relação do Irã com os árabes e o apoio que deles recebe, fundamenta-se na religião islâmica que é comum a esses povos. Ao longo da história do Islã, houve muitas ocasiões em que o Irã demonstrou ser uma poderosa força de oposição aos muçulmanos da Arábia Saudita, os quais controlam os lugares sagrados de Meca e Medina. O Irã também enfrentou oito anos de guerra contra o Iraque, seu vizinho ocidental, na época em que o sunita iraquiano Saddam Hussein estava no poder. Muitos muçulmanos xiitas oriundos do Irã têm povoado territórios ao sul do Iraque e, atualmente, se constituem numa influente força dentro do parlamento iraquiano que foi eleito. O Irã, por tradição histórica, acredita que o território do Iraque lhe pertence, bem como reivindica direito de propriedade de muitos outros países do Oriente Médio (inclusive Israel). Os iranianos almejam a restauração da glória do primeiro império persa (um dos maiores impérios da história em termos geográficos).

Devia ser óbvio que o Irã (principalmente por causa do petróleo) seja, nos dias atuais, um dos mais importantes personagens no cenário político, econômico e militar deste mundo. Os iranianos são os principais fornecedores de armas para os terroristas islâmicos em todo o Oriente Médio. É possível que a maior parte de seu armamento provenha da Rússia, China e Coréia do Norte.

O Estado de Israel se depara com um sério desafio da parte dos líderes do Irã e suas constantes ameaças. O Senhor Deus de Israel tem ouvido todas elas e a profecia bíblica envolverá o Irã entre as nações do mundo que marcharão contra Israel. Tais nações serão derrotadas pelas mãos do Messias que voltará em glória, nosso bendito Senhor Yeshua!

ALIANÇA ENTRE RÚSSIA E IRÃ

Quando a União Soviética desmoronou, em 1991, muitos disseram: “O urso está morto!” Mas o urso russo não morreu; ele simplesmente hibernou e hoje está acordando com grande fúria, uma vez que o primeiro-ministro Vladimir Putin tenta restaurar à nação moderna a glória anterior da Mãe Rússia.

O “urso” russo tem estado ocupado fazendo novos amigos. Os mais significativos são os países islâmicos dedicados à destruição de Israel, com os quais a Rússia está formando alianças. O mais notável de todos eles é a Pérsia, ou seja, o Irã dos dias modernos.

Olhando milhares de anos à frente, através das lentes da história profética (a profecia é simplesmente a história antecipada), o profeta Ezequiel viu vários eventos surpreendentes (Ez 36-39), alguns dos quais nos avisam para mantermos os olhos voltados para o urso.

Primeiro, Ezequiel disse que o povo de Israel, espalhado por todo o mundo, retornaria à terra de Israel, sua antiga pátria, dada a ele por Deus. E os judeus já retornaram. Vieram da Europa, da Rússia, da Etiópia, da América, de nações da antiga União Soviética, e de um grande número de outros países para os quais haviam sido espalhados.

E, segundo, em 14 de maio de 1948, aconteceu um milagre que tanto os eruditos quanto os céticos haviam dito que era impossível: Israel renasceu como nação.

A invasão vindoura

Entretanto, Ezequiel escreveu sobre uma ainda futura guerra na qual a Rússia (chamada “Magogue”, Ez 38.1-4) e uma coalizão de nações (todas atualmente islâmicas) virão contra Israel em uma tentativa de destruí-lo: “a Pérsia, a Etiópia e a Líbia estão com eles, todos com escudo e capacete” (v.5).

A primeira nação que as Escrituras mencionam na coalizão é a Pérsia, agora chamada de Irã. O estudioso da Bíblia David Jeremiah escreveu o seguinte:

O próximo país que Ezequiel cita é a Pérsia, nome que aparece trinta e cinco vezes no Antigo Testamento. Para nós é fácil identificar a Pérsia, porque ela reteve o nome que tinha nos tempos da Antigüidade até o ano de 1935, quando se tornou a nação do Irã. Aproximadamente quatro décadas e meia mais tarde, o Irã trocou seu nome oficial para República Islâmica do Irã. Hoje, com sua população de 70 milhões de habitantes, o Irã tornou-se o viveiro para o desenvolvimento rápido do islamismo militante e do ódio anti-semita.

realidade do aquecimento das relações do urso russo com o Irã é evidente a partir das manchetes na mídia:

• “A Rússia Planeja Mais Cinco Usinas Nucleares no Irã” – por Peter Baker, The Washington Post, 27 de julho de 2002.

• “Em Israel, Putin Defende Negócios com a Síria e o Irã” – por Molly Moore, Washington Post Foreign Service, 29 de abril de 2005.

• “O Kremlin Está Pronto Para Defender o Irã” – por Mikhail Zyar e Dmitri Sidorov, Mosnews.com, 13 de setembro de 2005. Os autores dizem que o Irã quer “aliados confiáveis como a Rússia e a China”.

• “A Rússia Faz Acordo de um Bilhão de Dólares em Armas Com o Irã” – Associated Press, 2 de dezembro de 2005. Esse artigo, publicado pelo site da FOX News, chama a Rússia de “o aliado-chave do Irã”.

Durante anos, a Rússia não ficou feliz por ter de sentar-se nos bancos de trás do ônibus, por assim dizer. No ano passado, depois dela ter invadido a Geórgia, Robert Baer escreveu na revista Time que a Rússia quer um império:

A invasão da Geórgia pela Rússia tem menos a ver com a Ossétia do Sul do que com uma Rússia que nunca se perdoou por perder um império – ou por ser tratada como uma potência de segunda categoria durante todos esses anos. O ressentimento da Rússia apenas cresceu à medida que os preços do petróleo aumentaram. (...) Ao invadir seu país vizinho, a Rússia cruzou o Rubicão. (...) A questão agora é: o que mais ela está tramando por causa daqueles 17 anos de humilhação? Uma coisa deveríamos aguardar com certeza: agora mesmo Moscou está lançando olhares para o Irã, a rota mais direta para a restauração de sua influência no Oriente Médio.[2]

Resgate e redenção

Que chances o pequenino Israel teria contra o urso russo e seus muitos filhotes islâmicos? A resposta está em Ezequiel 38.18: “Naquele dia, quando vier Gogue contra a terra de Israel, diz o Senhor Deus, a minha indignação será mui grande”. Deus ficará enfurecido, Se levantará em defesa de Israel e finalmente destroçará a coalizão (Ez 38.18-39.10).

O resultado do resgate divino será a redenção de Israel:

“Saberão que eu sou o Senhor, seu Deus, quando virem que eu os fiz ir para o cativeiro entre as nações, e os tornei a ajuntar para voltarem à sua terra, e que lá não deixarei a nenhum deles. Já não esconderei deles o meu rosto, pois derramarei o meu Espírito sobre a casa de Israel, diz o Senhor Deus” (Ez 39.28-29).

Deus não esquecerá as promessas de Sua aliança; Ele não abandonará o povo de Sua aliança.

A Rússia e o Irã estão em marcha, e têm más intenções com relação a Israel. Mas o Deus que fez os judeus retornar será o Deus do resgate e da redenção de Israel.

Estado Palestino: combustível para um Oriente Médio em chamas

Aqueles que traçam as políticas de Israel e os formadores de opinião no país têm a tendência de aceitar o governo dos Estados Unidos como a mais alta autoridade no Oriente Médio. Às vezes, eles escolhem se afastar repentinamente de sua própria ideologia/estratégia – sob a pressão do governo americano – a despeito das asneiras sistemáticas e dramáticas das políticas americanas, que têm enfraquecido os interesses dos EUA no Oriente Médio e posto em risco a existência de Israel.

Por exemplo, em 1948, o Departamento de Estado, o Pentágono e a CIA estavam convencidos de que o estabelecimento do Estado Judeu iria desencadear uma guerra, produzindo um segundo Holocausto dos judeus em menos de uma década, que um Estado Judeu seria um peso estratégico sobre os EUA, que os produtores de petróleo árabes iriam boicotar os EUA e que Israel se juntaria ao Bloco Comunista. Com a finalidade de dissuadir Ben Gurion de proclamar a independência, eles impuseram um embargo militar sobre a região (enquanto a Grã-Bretanha fornecia armamentos aos árabes) e ameaçaram Ben Gurion com sanções econômicas.

Durante a década de 1950, o presidente Eisenhower aproximou-se de Nasser, o ditador egípcio, numa tentativa de afastá-lo da influência soviética. Entretanto, aceitar Nasser como o líder árabe e como um estadista-chave dos [países] não-alinhados, oferecendo-lhe ajuda financeira para construir a represa de Assuã, insistindo com Israel para “terminar a ocupação do Neguev”, para evacuar toda a Península do Sinai e para internacionalizar partes de Jerusalém, não impediram que continuasse com a subversão dos regimes árabes pró-EUA, o apoio ao terrorismo palestino, o reconhecimento da China Comunista, ou sua aproximação de Moscou.

Durante as décadas de 1970 e 1980 até o dia da invasão do Kuwait, o governo dos EUA apoiou Saddam Hussein. Os americanos firmaram um acordo de compartilhamento de informações com Bagdá, autorizaram a transferência de tecnologia dual sensível [instrumentos e equipamentos geralmente usados para propósitos militares] para Saddam e aprovaram cinco bilhões de dólares em garantias de empréstimos ao “Açougueiro de Bagdá”.

O presidente Bush – e seu Assessor de Segurança Nacional, Brent Scowcroft, que é um modelo imitado por Jim Jones, assessor de Segurança Nacional, e por Robert Gates, secretário de Defesa, e que goza da atenção do presidente Obama – pressupôs que “o inimigo de meu inimigo (Iraque x Irã) é meu amigo”. Entretanto, o “inimigo de meu inimigo” provou ser “meu inimigo”.

Em 1977, o presidente Carter – que é admirado pelo presidente Obama – se opôs à iniciativa de paz de Begin e Sadat. Ele fez o lobby para uma conferência internacional e concentrou-se na questão Palestina e em Jerusalém. Contudo, a determinação de Begin e de Sadat forçou Carter a se unir ao comboio da paz, que atingiu seu destino ao deixar de lado as questões da Palestina e de Jerusalém.

Em 1979, o presidente Carter abandonou o xá do Irã, o baluarte dos interesses americanos no Golfo Pérsico. Carter e seu assessor de Segurança Nacional, Zbigniew Brzezinski – um assessor informal de Obama – facilitaram a elevação do aiatolá Khomeini ao poder, desencadeando dessa forma a erupção de um vulcão estratégico, que até agora está prejudicando os interesses vitais dos EUA no Oriente Médio.

Durante os anos de 1993 a 2000, o presidente Clinton e seu assessor, Rahm Emanuel – atual chefe de Gabinete do presidente Obama – adotou o Processo de Oslo e Arafat como arautos da paz e da democracia. Eles ungiram Arafat como o “Visitante Mais Freqüente” à Casa Branca. Todavia, nunca um processo de paz produziu tanto derramamento de sangue, terrorismo, incitação ao ódio e falta de cumprimento quanto o Processo de Oslo. Clinton – exatamente como Obama – sustentava que a luta contra o terrorismo deve ser travada, principalmente, através de meios diplomáticos e legais. Conseqüentemente, tivemos sua resposta dócil a uma série de ataques efetuados pelo terrorismo islâmico desde 1993 (o primeiro atentado ao World Trade Center) até 2000 (o bombardeio ao navio USS Cole), fatos que levaram ao 11 de setembro.

A “Visão de Dois Estados” do presidente Bush, que tem sido adotada por Obama, constitui uma extensão do histórico de ação extremamente equivocado da Casa Branca no Oriente Médio.

Pode-se deduzir a natureza da liderança do Estado Palestino proposto a partir do perfil de seus líderes potenciais, que se tornaram modelos de traição, subversão e terrorismo entre os árabes. Abu Mazen (Mahmoud Abbas), o “Bonzinho” – formado pela KGB e pela Universidade de Moscou, e arquiteto da educação através do ódio – foi expulso do Egito (1955), da Síria (1966) e da Jordânia (1970) por causa de subversão. Ele teve um papel-chave nos atentados violentos da OLP para derrubar o governo de Beirute e na colaboração da OLP na invasão do Kuwait por Saddam.

Um Estado Palestino iria condenar o regime hashemita (Jordânia) ao aniquilamento, seria um incentivador dos terroristas pró-Saddam no Iraque e dos terroristas islâmicos no Egito, no Líbano e no Golfo Pérsico, e iria proporcionar uma base de operações no flanco oriental do Mediterrâneo ao Irã, à Rússia e à Coréia do Norte. A substancial emigração anual de palestinos moderados, que estão abandonando a região, revela as expectativas dos próprios palestinos com respeito ao Estado Palestino proposto.

O Estado Palestino, por um lado, e, por outro lado, a estabilidade do Oriente Médio, a segurança nacional dos EUA e de Israel, constituem um oxímoro clássico [i.e., uma contradição de termos]. Um Estado Palestino iria adicionar combustível – e não água – ao fogo do terrorismo e à turbulência do Oriente Médio. A promoção da “Solução dos Dois Estados” prova que aqueles que traçam as políticas dos EUA e de Israel estão determinados a aprenderem por meio da história ao repetirem – em vez de evitarem – os erros dramáticos do passado.

O Embaixador Yoram Ettinger serviu como ministro de Assuntos Parlamentares da Embaixada de Israel em Washington e como diretor do Escritório de Imprensa do Governo de Israel, além de outros cargos. Ele fala freqüentemente em campi de universidades dos Estados Unidos sobre o conflito no Oriente Médio

O mito que atiça o conflito no Oriente Médio

Desde que Israel declarou sua independência em 1948, tem sido difundido um perigoso mito sobre o Oriente Médio, que enfraquece quaisquer esperanças de paz. Os inimigos de Israel afirmam que o Estado Judeu foi criado às custas dos árabes da Palestina, a fim de aliviar a consciência do mundo com respeito à tragédia do Holocausto nazista.

Hoje, o principal porta-voz desse mito não é outro senão Mahmoud Ahmadinejad, o presidente do Irã. Ahmadinejad acrescenta uma perversa deturpação a isso tudo: ele afirma que o Holocausto nunca aconteceu. Através de sua lógica perversa, Ahmadinejad crê que, se uma pessoa negar o Holocausto, poderá negar a Israel seu direito legítimo de existir e estará trabalhando para a destruição de Israel. É esse mito – o de que o nascimento de Israel provocou uma injustiça – que continua a abastecer as fogueiras do conflito entre árabes e israelenses. Para alcançarmos a paz, precisamos recontar a história do sionismo com a finalidade de reafirmar o legítimo direito que Israel tem de existir.

Depois da II Guerra Mundial, os britânicos haviam se cansado do papel de governantes da Palestina. Em 1947, eles decidiram entregar a questão da Palestina à Organização das Nações Unidas (ONU), que havia sido formada há pouco tempo. O comitê criado pelas Nações Unidas para investigar a questão foi denominado UNSCOP, Comitê Especial das Nações Unidas Sobre a Palestina, no qual havia representantes de 11 países.

Embora não haja nenhuma dúvida de que a tragédia do Holocausto tenha tido influência sobre os membros do UNSCOP, o que eles viram durante sua visita à Palestina em 1947 teve um efeito muito mais profundo sobre a decisão final a que chegaram, recomendando a divisão da terra: uma comunidade judaica bem organizada que já havia criado as instituições necessárias para um Estado independente. Como escreveu o Professor Kenneth Stein da Universidade de Emory: “...as Nações Unidas decidiram dividir a Palestina em um Estado árabe e um Estado judeu por causa das realidades daquele território, não por causa de sentimentos de culpa coletivos”. Quais eram essas realidades, e como elas foram criadas?

Durante os 50 anos de intensa atividade sionista que antecederam 1947, a comunidade judaica da Palestina criou escolas de língua hebraica, jornais em hebraico, teatro falado em hebraico, agricultura, indústria e sistema de saúde hebraicos, além da Universidade Hebraica em Jerusalém. Todas essas realizações não foram concluídas da noite para o dia.

O difícil processo de construção da nação começou com a criação da Organização Sionista em 1897, por Theodor Herzl. Seu objetivo era criar um Estado judaico na Palestina, a antiga terra natal do povo judeu. As terras que foram compradas legalmente dos proprietários árabes pelo Fundo Nacional Judeu – uma criação da Organização Sionista – possibilitaram a construção de fazendas e cidades judaicas. De fato, foi neste ano que celebramos o centésimo aniversário da fundação da cidade de Tel Aviv. Outras cidades judaicas, como Rishon L’Zion, fundada em 1822, são anteriores ao movimento sionista.

Os inimigos de Israel precisam ser relembrados de que, antes do início da II Guerra Mundial, e do Holocausto nazista, a população judaica da Palestina já era composta por 450 mil pessoas.

Em 1947, quando os membros do UNSCOP tomaram a decisão de recomendar a divisão da Palestina em dois Estados, um judeu e outro árabe, eles estavam simplesmente validando uma realidade que já existia.

Em novembro de 1947, a Assembléia Geral da ONU votou a favor da divisão da Palestina. Logo depois do voto histórico, ninguém menos que o jornal Times de Londres publicou um editorial extraordinário em 1º de dezembro, que dava apoio à decisão da ONU, com esse curto, porém poderoso, argumento: “Fica difícil imaginar como o mundo árabe, e muito menos os árabes da Palestina, sofrerá por causa do mero reconhecimento de um fato que já estava consumado – a presença na Palestina de uma comunidade judaica compacta, bem organizada e virtualmente autônoma”.

Não há dúvida de que, quando as Nações Unidas votaram pela divisão em 1947, elas o fizeram com pleno conhecimento de que o povo judeu havia obtido o direito de ter um Estado por meio do trabalho árduo e do suor dos pioneiros judeus. O reconhecimento dessa verdade fundamental abriria as portas à paz...

Quando o presidente do Irã não atacar mais a legitimidade de Israel, e quando o governo do Irã não se empenhar mais por armas nucleares e deixar de sustentar o Hamas e o Hezb’allah (Partido de Alá), que buscam destruir Israel, então poderá haver paz