sexta-feira, 21 de maio de 2010

AS 12 RAZÕES PARA ELIMINAR O ENTRETENIMENTO EM SUA IGREJA

2Ti 4:3 "Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências;"

AS 12 RAZÕES PARA ELIMINAR O ENTRETENIMENTO EM SUA IGREJA

Alan Capriles
Sei que o entretenimento está tão enraizado na cultura evangélica, que parecerá um absurdo a tese que defendo. Mas, além de não estar sozinho na luta contra o "culto show", estou ainda muito bem acompanhado, por pastores renomados, como Charles Haddon Spurgeon, que no século XIX já havia escrito sobre este perigo, alertando que o fermento diabólico do entretenimento acabaria levedando toda a massa em curto espaço de tempo. E é neste estado de lastimável fermentação que se encontra a massa evangélica atual.
Hoje em dia é quase impossível que uma igreja não tenha conjuntos musicais, ou corais, ou grupos de coreografia, ou cantores para se apresentar durante o culto e nos eventos por ela realizados. Na maioria das igrejas o período de culto é tomado deste tipo de apresentações, com a desculpa de que "é pra Jesus". Mas, quando analisamos racionalmente, e a luz das Escrituras, a verdade é que tais apresentações não passam de entretenimento, com verniz de santidade e capa de religiosidade.
Que ninguém fique ofendido. Eu mesmo gostaria que alguém houvesse me alertado disso na época em que eu, cegamente, gastava horas com ensaios de conjuntos e de peças teatrais. E eu me convencia de que isto era a obra de Deus.
Mas, no fundo de meu coração, eu sabia que havia algo de errado, que não era nisto que Jesus esperava que seus discípulos se focassem, ou se esforçassem. Como ninguém me despertou, busquei a Deus em oração e o próprio Espírito Santo, por meio das Escrituras, convenceu-me do meu erro.
Desde então, tenho meditado tão seriamente a respeito disto, que encontrei mais de dez razões para eliminar por completo o entretenimento dos cultos na igreja que pastoreio. E já o fizemos! Substituímos o tempo que antes gastávamos com ensaios entre quatro paredes, pelo evangelismo bíblico na comunidade e pela oração nos lares. E, quanto às apresentações nos cultos... sinceramente, não estão fazendo a menor falta.
Mas, vejamos porque o entretenimento deve ser eliminado dos cultos que realizamos ao Senhor:
1 - O Senhor nunca ordenou entreter as pessoas
Esta já seria uma razão suficiente, que dispensaria os demais argumentos. O problema é que raramente se encontra hoje uma igreja que queira ser bíblica, composta por membros que só desejem cumprir a vontade de Deus, expressa em sua Palavra. Assim sendo, talvez seja necessário ainda os argumentos a seguir.
2 - Entretenimento não atrai ovelhas
Chamemos de ovelhas aqueles que realmente amam a Jesus, que reconhecem a voz do Senhor e o seguem (Jo 10:27). No entanto, a divulgação de apresentações na igreja dificilmente atrairá pessoas interessadas em Deus. Certamente será um atrativo para as que gostam de uma distração gratuita. Mas, podemos chamar a estas pessoas de ovelhas, ou não há uma grande chance de serem bodes? (Mt 25:32-33)
3 - Entretenimento afasta as ovelhas
As verdadeiras ovelhas não se satisfazem com apresentações durante o culto. Elas querem oração e palavra, edificação e unção. Uma ovelha de Cristo não procura emoções, mas a Verdade, para que se mantenha firme no caminho da vida eterna (Jo 6:67). Quanto mais o pastor encher o culto com apresentações, mais rápido as ovelhas sairão em busca de uma verdadeira igreja, que priorize a oração e a palavra de Deus. Aos poucos, a "igreja-teatro" deixará de ter ovelhas para estar ainda mais cheia, porém de bodes, que gostam de uma boa distração. E, infelizmente, o que muitos pastores buscam hoje é quantidade, o crescimento a qualquer custo. E, com este fermento, a massa realmente cresce...
4 - Entretenimento reduz o tempo de oração e palavra
O tempo de culto já é muito limitado, chegando a no máximo duas horas. Quando se dá oportunidade para apresentações, o tempo que deveria ser usado para se fazer orações e se pregar a palavra de Deus torna-se curtíssimo. Em algumas igrejas não chega nem a trinta minutos! Como desenvolver uma mensagem expositiva em tão curto espaço de tempo?
5 - Entretenimento confunde os visitantes
Os visitantes concluem que a igreja existe em função disto: conjuntos, corais, coreografias, peças teatrais, ou qualquer outro tipo de apresentação que torne o culto um show. E eles passam a freqüentar os cultos com esta expectativa, esperando pelo próximo espetáculo.
6 - Entretenimento ilude os membros
O membro pensam que está servindo a Deus com suas apresentações. Desta forma, sua consciência fica cauterizada para atender aos chamados para a escola bíblica, para o evangelismo e para socorrer os carentes. Afinal de contas, ele pensa que seu chamado é para as artes, e não para serviços que não lhe colocam debaixo dos holofotes (que, aliás, são muito comuns nas igrejas hoje em dia).
7 - Entretenimento é um desgaste desnecessário
Quanto esforço é despendido para que tudo saia perfeito! Uma energia que é gasta naquilo que o Senhor nunca mandou fazer! Será que ainda sobram forças para se fazer o que realmente o Senhor manda? (Lc 6:46)
8 - Entretenimento coloca os carnais em destaque
Pessoas que raramente aparecem nos cultos de oração e estudo bíblico, e que nunca comparecem ao evangelismo, geralmente são as mesmas que gostam de aparecer cantando, dançando ou representando nos cultos mais cheios. A questão é: Por que dar destaque justamente para estes membros carnais?
9 - Entretenimento promove disputas
Disputas entre membros, entre conjuntos e até entre igrejas. Quem canta melhor? Quem dança melhor? Que conjunto tem o uniforme mais bonito? Quem recebeu mais oportunidade? Quanta medíocre carnalidade... (1 Co 3:3; Tg 4:1)
10 - Entretenimento alimenta o ego
O entretenimento não gera fé, mas fortalece o ego dos que amam os aplausos e elogios. Apesar de sua roupagem "gospel", o fermento dos fariseus continua tão venenoso quanto nos dias de Jesus (Mt 23:5-6; Lc 12:1)
11 - Entretenimento é um desperdício de tempo
Se o mesmo tempo que as igrejas gastam com ensaios e apresentações fosse utilizado com oração e evangelismo, este mundo já teria sido alcançado para o Senhor! (Ef 5:15-17)
12 - Entretenimento não é fazer a obra de Deus
A desculpa para o entretenimento é que este seria uma forma de atrair as pessoas. Mas a questão novamente é: que tipo de pessoas? Se entretenimento fosse uma boa alternativa, não teria a igreja apostólica usado de entretenimento para atrair as multidões? No entanto, ela simplesmente pregava o evangelho, porque sabia que nele há poder. O evangelho "é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê" (Rm 1:16). Mas o entretenimento... O entretenimento é a artimanha do homem para a perdição de todo aquele que duvida.
Quero concluir com uma palavra aos pastores. De pastor, para pastor. Amado colega de ministério, não duvide do poder do evangelho para atrair e converter as pessoas. Não queira encher sua igreja com atividades vazias e atraentes ao mundo, mas que não tem o poder do Espírito Santo para converter vidas. Tenha coragem e limpe sua congregação desta imundície egocêntrica. Talvez com isto você perderá alguns membros, mas não perderá ovelhas, somente bodes. Tenha fé em Deus e confie no modelo bíblico para encher a igreja, que é a oração, o bom testemunho e a pregação ousada do genuíno evangelho de Cristo. Lembre-se que "enquanto os homens procuram melhores métodos, Deus procura melhores homens."

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Colapso espiritual e social


Certo homem vivia no cume de uma montanha muito alta. Por causa de um velho ferimento de guerra, ele precisava contratar alguém para descer e subir a montanha com sua filhinha todos os dias, para que ela pudesse ir à escola. Um número razoável de pessoas se candidatou ao emprego, e ele fazia uma única pergunta a cada um: “A que distância da beira da montanha você consegue chegar sem cair lá embaixo?”

Um rapaz impetuoso respondeu: “Eu consigo chegar até trinta centímetros”.

“Isso não é nada”, disse um outro. “Eu consigo chegar até quinze centímetros da borda do precipício”.

Um terceiro se gabou: “Eu chego até três centímetros!”

Durante esse tempo, um homem simples permanecia de pé, quieto no seu canto. Quando chegou sua vez, ele respondeu: “Eu não chego perto da borda de jeito nenhum. Vou ficar no caminho seguro, porque tenho amor à vida”.

Ele conseguiu o emprego.

Muitas pessoas acham que podem viver na beira do precipício da corrupção espiritual e cultural. Mas essa é uma ladeira perigosa e escorregadia para os seguidores de Cristo, pois conduz à apatia, ao pecado e à assimilação pelo mundo. A história chocante do levita e de sua concubina (Jz 19-21) alerta o povo de Deus contra essa ameaça. O conselho para o cristão é obedecer à Palavra de Deus e ficar firme no caminho que Ele traçou.

O Panorama da Desgraça

“Porém, os filhos de Benjamim não expulsaram os jebuseus que habitavam em Jerusalém; antes, os jebuseus habitam com os filhos de Benjamim em Jerusalém, até ao hoje” (Jz 1.21).

Um levita de Efraim tinha uma concubina de Belém. As concubinas eram esposas secundárias que, geralmente, tinham um status mais baixo dentro da estrutura conjugal. O antigo costume foi degenerando, embora houvesse leis para restringi-lo e regulá-lo (Êx 21.7-11; Lv 19.20-22; Dt 21.10-14). Jesus restaurou o plano original de Deus para o casamento (Mt 19.4-9). O concubinato, a poligamia e a manutenção de uma amante são pecados (1 Co 7.2).

Aparentemente, a concubina do levita voltou para a casa de seu pai, em Belém. Quatro meses depois, o levita resolveu buscá-la de volta. Recebido por seu sogro conforme os típicos costumes orientais, o levita permaneceu ali por cinco dias. Na tarde do quinto dia, ele e sua concubina partiram de volta para casa, indo em direção a Jebus (a Jerusalém pré-israelita). Como já era tarde, seu servo sugeriu que eles passassem a noite na cidade dos jebuseus. Mas o levita não achou seguro pernoitarem num lugar onde não havia israelitas. Assim, eles percorreram mais oito quilômetros até a cidade benjamita de Gibeá. Em Gibeá, ninguém lhes deu abrigo para passarem a noite. Essa foi uma atitude condenável dos gibeonitas, porque Deus ordenou que Seu povo praticasse a hospitalidade (Lv 19.33-34; Lv 25.35; Mt 25.35; Hb 13.2).

Um homem idoso viu os viajantes descansando na praça da cidade e levou-os para sua casa, para que pudessem comer alguma coisa e se alojar até de manhã. Naquela noite, alguns homens degenerados da cidade cercaram a casa e começaram a esmurrar a porta, gritando: “Traze cá para fora o homem que entrou na tua casa, para que o conheçamos (abusemos dele)” (Jz 19.22).

O velho saiu e disse: “Não, irmãos meus, não cometais semelhante maldade; visto que o homem já entrou em minha casa, não façais essa loucura” (v. 23). Ele chegou até a oferecer sua filha virgem e a concubina para que os homens se satisfizessem. Mas eles não queriam mulheres. Para livrar a própria pele, o levita empurrou sua concubina para fora.

Durante toda a noite, ela foi brutalmente estuprada. Ao ser solta pela manhã, ela desmaiou na porta da casa. Quando seu marido abriu a porta para sair, viu-a caída de bruços, com as mãos na soleira da porta. Sem qualquer compaixão, ele lhe disse: “Levanta-te, e vamo-nos” (v. 28). Mas não houve resposta. Ela estava morta.

A insensibilidade do levita para com sua concubina ilustra, infelizmente, alguns aspectos da sociedade moderna. A Bíblia afirma que, nos últimos dias, o afeto natural se tornará escasso (2 Tm 3.1-5). Lamentavelmente, é isso que acontece em muitos casamentos de hoje. Nem mesmo a família da fé está imune a isso.

Então, o levita amarrou no seu jumento o corpo sem vida da mulher e continuou a viagem. Chegando em casa, ele cortou o corpo dela em doze pedaços e enviou um a cada tribo de Israel. Revoltadas com aquela visão, as tribos de Israel exigiram justiça para o crime de Gibeá (v. 30).

Foi convocada uma assembléia em Mispa, no território de Benjamim. Ali, o levita contou aos líderes o que tinha acontecido, distorcendo um pouco a história em seu próprio benefício. O que disse era verdade, mas ele não mencionou a crueldade com que empurrou sua concubina para as mãos do bando. Os anciãos exigiram que os benjamitas entregassem os agressores de Gibeá para que fossem punidos. Mas os filhos de Benjamim se recusaram. Sua tolerância para com a depravação tinha se transformado numa atitude de autodefesa alimentada pelo orgulho, e essa foi a sua ruína. “Da soberba só resulta a contenda, mas com os que se aconselham se acha a sabedoria” (Pv 13.10).

Cega de raiva e irredutível em sua teimosia, a tribo se reuniu em Gibeá para lutar contra seus irmãos. Sessenta e cinco mil homens, incluindo vinte e cinco mil benjamitas, morreram em três grandes batalhas que quase aniquilaram a tribo de Benjamim. Somente 600 sobreviveram, escondendo-se durante quatro meses no deserto.

Mas agora havia um novo problema. As outras tribos de Israel tinham jurado em Mispa que nunca deixariam suas filhas se casarem com um benjamita. Depois, porém, ficaram preocupadas com a possível extinção de toda uma tribo de Israel. Os israelitas choraram amargamente diante do Senhor (Jz 21.2,6). Então, elaboraram um plano: eles encontraram uma cidade, Jabes-Gileade, que não tinha participado da guerra e a castigaram, matando todos os seus homens e mulheres, exceto suas 400 virgens, que foram capturadas e entregues como esposas aos homens de Benjamim.

Mas ainda faltavam 200 virgens. Os anciãos de Israel entraram em conluio e disseram aos benjamitas restantes que se escondessem nas vinhas de Siló. Quando as filhas de Siló saíssem para dançar na festa anual, cada homem deveria sair de seu esconderijo e raptar uma esposa para si. Os anciãos prometeram acalmar a ira dos pais e das famílias das moças.

A Bíblia encerra esse triste episódio com estas palavras melancólicas: “Naqueles dias, não havia rei em Israel; cada um fazia o que achava mais reto” (v. 25).

A Única Solução

Antes de morrer, Josué alertou os israelitas para que obedecessem ao Senhor. Ele recordou-lhes as vitórias do Senhor sobre seus inimigos (Js 23), recapitulou a fidelidade e a bondade de Deus (Js 24) e advertiu-os para que dessem ouvidos ao Senhor, sempre fossem fiéis a Javé e não se associassem com os pagãos.

Entretanto, “foi também congregada a seus pais toda aquela geração; e outra geração após eles se levantou, que não conhecia o Senhor, nem tampouco as obras que fizera a Israel. Então, fizeram os filhos de Israel o que era mau perante o Senhor; pois serviram aos baalins. Deixaram o Senhor, Deus de seus pais, que os tirara da terra do Egito, e foram-se após outros deuses, dentre os deuses das gentes que havia ao redor deles, e os adoraram, e provocaram o Senhor à ira” (Jz 2.10-12).

O levita não achou uma boa idéia passar a noite em Jebus. Por quê? A cidade pertencia aos cananeus. Ele sentiu que seria melhor ficar em Gibeá. O que ele não sabia é que Gibeá tinha se “canaanizado”.

A assustadora história do levita e de sua concubina é um retrato vívido da degradação. Israel decaiu espiritualmente porque misturou os ritos idólatras dos cananeus com o culto ao Senhor. Os israelitas decaíram como nação porque negligenciaram a guerra permanente contra os cananeus. A cidade dos jebuseus deveria ter sido conquistada. Sua existência permitiu que a traiçoeira cultura cananéia se espalhasse. Além disso, tornando-se prisioneiros dessa cultura, Gibeá e os benjamitas perderam a visão de Deus.

A morte de Josué e dos outros líderes daquela época deixou um vazio na liderança espiritual da nação. É evidente que a falta de líderes tementes a Deus leva a sociedade a fazer o que há de pior. O rei Davi declarou: “Socorro, Senhor! Porque já não há homens piedosos; desaparecem os fiéis entre os filhos dos homens” (Sl 12.1). Os crentes deveriam influenciar a sociedade através de sua separação e comportamento santo. “Porquanto a graça de Deus se manifestou salvadora a todos os homens, educando-nos para que, renegadas a impiedade e as paixões mundanas, vivamos, no presente século, sensata, justa e piedosamente” (Tt 2.11-12).

O caminho escorregadio que conduz à apatia, ao pecado e à identificação com o mundo é real. O grau em que as pessoas se deixam escravizar pela cultura mundana pode variar, mas a batalha sem tréguas entre o Evangelho e os valores e comportamentos do mundo é universal. “Mas revesti-vos do Senhor Jesus Cristo e nada disponhais para a carne no tocante às suas concupiscências” (Rm 13.14).

sábado, 8 de maio de 2010

ONDE FICA ESSA TAL DE PALESTINA?



“Quem não é por mim é contra mim; e quem comigo não ajunta espalha” (Mateus 12.30).
Decididamente, a liderança da Igreja Anglicana e a equipe de editores da revista americana Christianity Today perderam o temor de Deus.
Esses cristãos praticantes (assim como muitos outros) tiveram a ousadia de se posicionar contra a Palavra de Deus, opondo-se ao direito do povo de Deus à terra que o Senhor lhes deu, e trocando o nome dela. Dessa forma, colocaram-se ao lado das forças contrárias a Deus neste mundo.
Fico tremendo só de pensar no que os aguarda.
No dia 6 de fevereiro de 2006, o Sínodo Geral da Igreja Anglicana votou pela retirada dos investimentos aplicados em empresas cujos produtos são usados por Israel na “ocupação ilegal” da Judéia e Samaria. Essa atitude foi tomada em resposta a um apelo do sacerdote “palestino” da Igreja Anglicana de Jerusalém. Ao fazer isso, o sínodo inglês seguiu o exemplo de alguns episcopais americanos, que já haviam tomado a mesma decisão anteriormente. Estes, por sua vez, foram “inspirados” pela decisão pioneira da Igreja Presbiteriana dos Estados Unidos, que em 2004 inaugurou esse caminho antiisraelita para o mundo protestante.
Seguindo a decisão anglicana, o ex-arcebispo de Canterbury, Lord George Carey, disse que a igreja deveria “falar em investir na Palestina, e não apenas em não investir [em Israel]”.
Enquanto isso, do outro lado do Atlântico, no dia em que a vergonhosa decisão foi aprovada na Inglaterra, a revista Christianity Today, de grande circulação, publicou um novo artigo principal em seu site na internet, intitulado “A perturbadora democracia da Palestina”.
Embora seja louvável que o artigo abordasse a difícil condição em que vivem os árabes cristãos nas áreas em que o Hamas teve vitória nas eleições, sua perspectiva era totalmente imprópria para uma publicação que afirma ter uma “teologia baseada na Bíblia”.
O ex-arcebispo de Canterbury, Lord George Carey, disse que a igreja deveria “falar em investir na Palestina, e não apenas em não investir [em Israel]”.
A localização exata dessa Palestina a que todos esses cristãos se referem continua sendo um mistério. Eu fui procurar esse lugar na Bíblia, mas não consegui encontrá-lo em parte alguma.
Aqui está o que encontrei de fato:
– João Batista pregava às margens do rio Jordão e ali batizava pessoas “no deserto da Judéia” (Mateus 3.1).
– José, o marido da grávida Miriam (Maria), levou-a com ele “da Galiléia, da cidade de Nazaré, para a Judéia, à cidade de Davi, chamada Belém” (Lucas 2.4), para participar do censo romano.
– Jesus nasceu em “Belém da Judéia” (Mateus 2.1).
– Ameaçados por Herodes, José e Miriam pegaram o menino e fugiram para o Egito, onde foram instruídos – após a morte de Herodes – a voltar “para a terra de Israel” (Mateus 2.20).
– Jesus cresceu em Nazaré, na Galiléia. Durante Seus três anos e meio de ministério, Ele curou pessoas e ensinou na Galiléia e na Judéia, passando por Samaria (João 4.3).
– Os discípulos foram comissionados por Jesus para serem Suas testemunhas “tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra” (Atos 1.8).
– As primeiras igrejas foram fundadas na “Judéia, Galiléia e Samaria”, onde [os discípulos] andavam “no temor do Senhor, e, no conforto do Espírito Santo, [e cresciam] em número” (Atos 9.31).
O Novo Testamento – seja nos Evangelhos, nas narrativas sobre os primórdios da Igreja ou nas epístolas escritas às primeiras comunidades cristãs – não menciona nenhum lugar chamado “Palestina”.
No Antigo Testamento, existe uma única ocorrência de uma palavra para designar a região de “Peleshet”. Sete versões da Bíblia traduzem essa palavra como “Filístia”. Só a versão King James traduz “Peleshet” como “Palestina”*.
A maioria das versões concorda que a tradução deveria ser Filístia, porque se refere às terras dos filisteus – um povo hoje extinto.
Em todo o mundo, dezenas de milhares de anglicanos e episcopais são influenciados pelas decisões do Sínodo Geral da Igreja da Inglaterra. Foto: Catedral de Hereford.
Os palestinos também são um povo que não existe. Não que tenham sido aniquilados por alguém, mas sim porque nunca existiram. Os que hoje se identificam como palestinos são simplesmente árabes – membros da grande nação expansionista que atualmente ocupa a maior parte do Oriente Médio.
Foram os romanos, depois de empreenderam uma guerra genocida contra Israel e de arrasarem Jerusalém, que deram o nome de Palestina à terra de Israel, em homenagem aos antigos inimigos dos israelitas, como um último ato de desprezo pelos judeus conquistados.
É claro que tudo isso é de pouco interesse para aqueles elementos da comunidade cristã que se recusam a aceitar o retorno do remanescente judeu à sua pátria ancestral, em cumprimento à profecia bíblica. E eles estão ensinando os membros de suas congregações e seus leitores a serem tão ignorantes quanto eles mesmos.
Segundo o site da Igreja da Inglaterra, cerca de dois milhões de pessoas participam mensalmente dos cultos dessa denominação, enquanto quase um milhão de crianças estudam em escolas anglicanas. Em todo o mundo, dezenas de milhares de anglicanos e episcopais são influenciados pelas decisões do Sínodo Geral da Igreja da Inglaterra.
A Christianity Today, que afirma ter mais de dois milhões de leitores – embora, provavelmente, alcance muito mais que isso via internet – descreve sua missão com estas palavras: “Envolver, encorajar e capacitar a igreja no mundo inteiro, mostrando a profundidade e o poder transformador do Evangelho, na forma como ele permeia todas as esferas da vida”.
Com artigos como esse que publicou recentemente, a Christianity Today está capacitando seus leitores a se colocarem contra Israel e ao lado do mundo.
Por mais bizarro que isso possa parecer, a Igreja Anglicana e a Christianity Today estão agora alinhadas com o Hamas, e servindo aos propósitos do islã. (Stan Goodenough – extraído de www.StanGoodenough.com - http://www.beth-shalom.com.br)
* Também em português, sete versões traduzem “Peleshet” como “Filístia”. Apenas a Nova Tradução na Linguagem de Hoje usa a palavra “Filistéia”.

PROFECIA CUMPRIDA E ISRAEL

Profecia Cumprida ee Israel
Em Deuteronômio 32.8,9, Moisés declarou: “Quando o Altíssimo distribuía as heranças às nações, quando dividia os filhos de Adão uns dos outros, estabeleceu os termos dos povos, conforme o número dos filhos de Israel. Porque a porção do Senhor é o seu povo; Jacó é a parte da sua herança”. Deus tem um programa profético universal que, com freqüência, subdividimos em três planos distintos: um plano para Israel, um plano para a Igreja e um plano para as nações gentias. Todos esses três planos revolvem em torno do povo judeu.
Em conexão com Israel, o propósito soberano de Deus é concretizado por meio das alianças eternas e incondicionas que Ele fez com o povo judeu (a Aliança Abraâmica, a da Terra, a Davídica, e a Nova). Como, porém, o programa de Deus para a Igreja se relaciona com Israel? Paulo ensina que as bênçãos espirituais de que a Igreja desfruta são na verdade bênçãos espirituais advindas das alianças judaicas (Ef 2.11-16; 3.5,6; Rm 11.17; 15.25-27). O propósito-chave do Arrebatamento é remover a Igreja da terra antes que Deus derrame Sua ira contra Israel e os gentios impenitentes. Enquanto o derramamento da ira de Deus sobre o mundo gentio se deve à violação da Aliança Noaica (Is 24.5,6), o derramamento da ira de Deus sobre Israel tem como alvo conduzir Seu povo ao arrependimento nacional.
“...aquele que tocar em vós toca na menina do seu olho” (Zacarias 2.8).
O modus operandi de Deus em relação às nações gentias tem sido constantemente o desenvolvimento de um princípio contido na Aliança Abraâmica: “E abençoarei os que te abençoarem, e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem” (Gn 12.3). Na verdade, no julgamento dos gentios (ovelhas e bodes em Mt 25.31-46), somente as ovelhas, os gentios crentes cuja fé será evidenciada por seu tratamento amoroso para com os judeus durante a Tribulação, entrarão no Reino. Os bodes, que representam os gentios incrédulos, serão excluídos do Reino e irão para o castigo eterno (ver também Jl 3.1-3). Como Deus lidará com as futuras nações gentias no Reino, vai depender de seu relacionamento com Israel no passado. Seus julgamentos sobre elas e o cumprimento de Suas profecias concernentes a essas nações são baseados, com freqüência, em Sua declaração a Israel em Zacarias 2.8: “...aquele que tocar em vós toca na menina do seu olho”.
Uma das profecias mais famosas relacionadas à questão do tempo, profecia e cronologia é a das “setenta semanas” em Daniel 9.24-27. Deus diz a Daniel que essas setenta semanas estão decretadas sobre “teu povo” e sobre “tua santa cidade”, isto é, Israel e Jerusalém. Esta profecia não se aplica à Igreja.
Israel é verdadeiramente o relógio histórico e profético. O programa profético universal de Deus, seja para Israel, seja para a Igreja, seja para as nações gentias, se desenvolve direta ou indiretamente por meio do povo judeu. Muito freqüentemente, os crentes tentam ver onde se acham no programa profético com base em como eventos mundiais afetam o país em que vivem. No entanto, a verdadeira determinação de nossa posição na história se baseia em como os eventos mundiais afetam a história judaica e o povo judeu. Assim, quando ocorrem eventos de repercussão mundial, os critérios para relacioná-los à profecia bíblica não são a maneira pela qual afetam a Igreja, nem o modo pelo qual afetam qualquer nação gentílica, não importa quão grande e poderosa, mas o modo pelo qual afetam a história judaica e o povo de Israel. (Arnold G. Fruchtenbaum - extraído da Bíblia de Estudo Profética

61º. Aniversário de Independência do Estado de Israel

Mensagem do Primeiro Ministro Benjamin Netanyahu às Comunidades Judaicas da Diáspora por ocasião do 61º. Aniversário de Independência do Estado de Israel
Abril de 2009
Hoje, Israel celebra seu 61º. Aniversário.  Todos os anos em que celebramos o renascimento do Estado Judaico, após longos anos de exílio, é motivo de grande celebração.
Após séculos sem nada poder fazer, o povo judeu retornou ao seu lugar na história e de direito entre as nações.  Com o renascimento de Israel, mais uma vez fomos capazes de mapear nosso próprio destino e determinar nosso próprio futuro. 
Os últimos 61 anos mostram o quanto uma nação livre e independente pode realizar.  Com parcos recursos, nós fizemos uma terra estéril retornar à vida, e absorvemos milhões de imigrantes.  Através da inovação e determinação, a genialidade de nosso povo nos tornou  líder na agricultura, medicina e ciência, enquanto nossa criatividade gerou uma indústria de alta tecnologia que continuou a assombrar o mundo.  Conseguimos paz com o Egito e a Jordânia, e continuaremos a buscar a paz com nossos vizinhos.
Tudo isto foi conseguido mesmo com Israel ter vivido sob constante ameaça nos últimos 61 anos.  Infelizmente, Israel continua sob ameaça.  Um regime iraniano que está perseguindo ardorosamente o objetivo de obter armas nucleares, audaciosamente pede nossa destruição.  Organizações terroristas em nossas fronteiras sul e norte se fortalecem a cada dia.  E uma onda crescente de anti-semitismo está varrendo o mundo civilizado.
Para encarar estes desafios nos anos vindouros, a unidade entre nosso povo, tanto dentro como fora de Israel será mais importante do que nunca.  Este é o motivo pelo qual é vital continuar a fortalecer os laços entre Israel e os judeus da Diáspora.  Estes laços são fonte de força mútua e uma lembrança poderosa do papel único que Israel desempenha no mundo e na história de nosso povo.
Neste Dia da Independência, vamos nos orgulhar de tudo o que conseguimos e vamos olhar adiante para um tempo de segurança, prosperidade e paz.  Se ficarmos unidos como irmãos e irmãs, se tivermos coragem e determinação, este tempo com certeza chegará.
Chag Sameach!
Atenciosamente,
Benjamin Netanyahu
Jerusalém, Israel

TIPOLOGIA BIBLICA

Tipologia Bíblica
O apóstolo Paulo escreve em 1 Coríntios 10.6: “...e estas foram-nos feitas em figura...”. A palavra grega tupos, aqui traduzida por “figura”, tem o sentido de “padrão”, “ilustração”, “exemplo” ou “tipo”. Em 1 Coríntios 10.11, Paulo observa: “Ora, tudo isto lhes sobreveio como figuras, e estão escritas para aviso nosso...”. O quê? Neste caso, Paulo se refere a eventos relacionados ao êxodo no Antigo Testamento. Assim, um tipo é um padrão bíblico, ou uma ilustração bíblica, normalmente extraído do Antigo Testamento, que assume a forma de padrões relacionados a pessoas, acontecimentos ou coisas.
Hebreus 8.5 nos diz que o Tabernáculo foi construído a partir de um padrão celestial que fora mostrado a Moisés no monte Sinai: “Atenta, pois, que o faças conforme o Seu modelo, que te foi mostrado no monte” (Êx 25.40). Estêvão observou em seu sermão: “Estava entre nossos pais no deserto o tabernáculo do testemunho, como ordenara aquele que disse a Moisés que o fizesse segundo o modelo que tinha visto” (At 7.44). O Tabernáculo e, mais tarde, o Templo são tipos que se tornam padrões que revelam elementos-chave do plano divino de salvação.
Hebreus 8.5 nos diz que o Tabernáculo foi construído a partir de um padrão celestial que fora mostrado a Moisés no monte Sinai: “Atenta, pois, que o faças conforme o Seu modelo, que te foi mostrado no monte” (Êx 25.40).
Muitos exemplos de como padrões em vidas de indivíduos fornecem um tipo podem ser vistos nas experiências de personagens da história antiga do Antigo Testamento, como Abraão, Isaque e José. Em Gênesis 22, o padrão do sacrifício de Isaque por Abraão prefigura muitos eventos que espelham a morte e a ressurreição de Jesus. O Senhor disse a Abraão: “...Toma agora o teu filho, o teu único filho, Isaque, a quem amas, e vai-te à terra de Moriá (...) sobre uma das montanhas...” (Gn 22.2). Este versículo oferece um paralelo à entrega que Deus, o Pai, fez de Jesus, Seu Filho unigênito. Acredita-se que o monte na terra de Moriá seja a mesma colina em Jerusalém em que o Templo veio a ser construído e onde Israel ofereceu seus sacrifícios. O ministério de Jesus esteve bastante ligado àquela área. Isaque foi um sacrifício voluntário (Gn 22.5-9), tal como Jesus. A disposição de Abraão em sacrificar Isaque e a eventual provisão de um cordeiro (Gn 22.9-14) retratam o sacrifício e a provisão que Cristo fez definitivamente por nosso pecado.
Certos acontecimentos na vida de José são um tipo e uma prefiguração do relacionamento entre Israel e seu Messias. José revela a seus irmãos um sonho que o apresenta como autoridade sobre eles (Gn 37.5-9). José é rejeitado por seus irmãos (Gn 37.10,11), que planejam matá-lo (Gn 37.18-20), mas acabam vendendo-o como escravo (Gn 37.25-27). Isso retrata a morte, o sepultamento e a ressurreição de Jesus Cristo. Enquanto isso, sem que Jacó, seu pai, nada soubesse, José subira a uma posição de grande poder e influência sobre as nações pagãs por causa dos acontecimentos ligados a uma grande fome (Gn 41). Seus irmãos descem ao Egito em busca de alimento fornecido pelos gentios, e nessa ocasião José misericordiosamente se dá a conhecer a seus irmãos e restaura o relacionamento rompido (Gn 42-45). Esses eventos retratam a conversão escatológica de Israel a Jesus como seu Messias durante a Tribulação, a qual resultará nas bênçãos milenares para Israel (Gn 46).
Há muitos tipos possíveis na Bíblia. No entanto, um evento ou conceito bíblico só pode ser estabelecido como um tipo depois que o texto foi interpretado historicamente e o padrão dos eventos determinado. Conotações tipológicas não podem ser usadas como a primeira abordagem interpretativa de qualquer passagem. A tipologia adequada só pode ser estabelecida após o fato, numa visão retrospectiva, comparando-se os padrões dos acontecimentos históricos ao plano divino para a história, passada e futura.

UMA PLANTA DO DESERTO

Uma planta do deserto como representação de Israel
“Planta sionista” foi como os pesquisadores chamaram uma variedade de dente-de-leão recentemente descoberta no deserto israelense. Sua estrutura celular se assemelha à estrela de Davi. Seu nome científico é “ranunculus asiaticus”.
Uma reportagem dizia dessa flor peculiar:
Ela é conhecida como especialista na arte da sobrevivência e cresce de forma selvagem em Israel, num clima que mataria muitas outras plantas. Estamos falando do dente-de-leão persa. Ao examinar o “ranúnculo asiático” sob o microscópio, uma surpresa esperava pelos pesquisadores do Instituto Volcani de Israel: sua estrutura celular tinha o formato da estrela de Davi.
O ranunculus asiaticus.
“É realmente simbólico”, declarou a Dra. Rina Kamenetsky, que se defrontou com a curiosa formação celular ao pesquisar os mecanismos de sobrevivência dessa flor incomum. Essa espécie vegetal da Terra Santa também é conhecida nos meios botânicos como “planta da ressurreição”, que sobrevive sem água e “desperta” quando volta a chover, diz Kamenetsky.
As paredes das células reservatórias servem de escudo protetor. Por ocasião das primeiras chuvas no inverno, as membranas celulares bloqueiam o repentino excesso de água, que poderia romper as células, mas permitem que elas absorvam o suficiente para que estas não ressequem. Essa “armadura” é semelhante a uma estrela de Davi, que em hebraico se chama “escudo de Davi” (Magen David).
“Até hoje não vimos uma estrutura assim em outras membranas celulares vegetais”, comentou Kamenetsky. “Ela é muito rara – talvez única”.

Israel em clima inóspito

Sem dúvida, essa planta é uma ilustração maravilhosa da resistência de Israel! Os judeus viveram e vivem em um clima hostil. Durante a Diáspora (Dispersão), em perseguições, sofrendo desprezo e rejeição, e mesmo depois de sua volta à própria terra, eles sempre estiveram cercados de inimigos, de ódio e guerras. Assim como a “planta da ressurreição”, os judeus também demonstraram ser mestres na arte da sobrevivência. Foram privados das fontes de água, excluídos de agremiações, organizações e corporações, expulsos de cidades e Estados, expropriados de seus bens, mas sobreviveram e floresceram.

Israel é indestrutível

Onde qualquer outra planta morreria, o “taraxaco”, como essa flor também é conhecida, sobrevive e floresce. Podemos mais uma vez compará-la com Israel. Qualquer outra nação que estivesse dispersa durante quase dois mil anos por todos os continentes e exposta a um clima tão adverso não teria sobrevivido nem conservado seu idioma, sua cultura e sua identidade nacional. Mas o povo de Israel é diferente – ele sobreviveu, ele vive e viverá. Israel é um milagre! Nações vieram e se foram, tiveram um grande nome e depois desapareceram – muitas vezes em poucos séculos. O povo judeu sobreviveu a todas elas. Em Deuteronômio 14.2 está escrito: “Porque sois povo santo ao Senhor, vosso Deus, e o Senhor vos escolheu de todos os povos que há sobre a face da terra, para lhe serdes seu povo próprio.”

A prosperidade do povo de Israel

Assim como essa flor é conhecida nos meios acadêmicos como uma espécie de “planta da ressurreição”, Israel tornou-se conhecido entre os povos como “povo da ressurreição”. Durante séculos os judeus estiveram nos “sepulcros” das nações (veja Ez 37). Eles tinham se tornado um povo ressequido, a ponto de serem comparados a ossos sequíssimos (veja Ez 37.1-4), mas quando voltaram à sua terra, na região do Rio Jordão e do Lago de Genesaré, começaram a desabrochar. Israel “ressuscitou”, pois voltou a ter vida, superou as adversidades e fez a terra frutificar. Fisicamente Israel já reviveu, mas espiritualmente ainda não. Cumpriu-se o que está escrito em Amós 9.14-15: “Mudarei a sorte do meu povo de Israel; reedificarão as cidades assoladas e nelas habitarão, plantarão vinhas e beberão o seu vinho, farão pomares e lhes comerão o fruto. Plantá-los-ei na sua terra, e, dessa terra que lhes dei, já não serão arrancados, diz o Senhor, teu Deus”.
O núcleo de cada floco de neve é
enfeitado com a estrela de Davi.

Israel é único

Os cientistas afirmaram acerca da “flor da ressurreição”: “Nunca encontramos semelhante estrutura em membranas celulares de outras plantas... Essa é uma estrutura muito rara – talvez única”.
Essa descrição não poderia ser mais adequada ao povo de Israel, que realmente é singular. A passagem de Isaías 66.8 proclama que Israel é especial: “Quem jamais ouviu tal coisa? Quem viu coisa semelhante? Pode, acaso, nascer uma terra num só dia? Ou nasce uma nação de uma só vez? Pois Sião, antes que lhe viessem as dores, deu à luz seus filhos”.

Israel sob o microscópio

Assim como os pesquisadores descobriram o segredo do dente-de-leão apenas através do microscópio, nós também precisamos olhar pelo “microscópio” da profecia bíblica para entender o milagre que é Israel. Se observarmos Israel a olho nu, esse milagre permanecerá oculto. Somente através da Palavra de Deus a maravilha que é Israel se desvendará diante de nossos olhos, e somente pela Bíblia podemos avaliar corretamente o povo judeu. Essa será uma grande surpresa para o mundo, que costuma ver Israel apenas com olhos humanos. Deus não arranca aquilo que plantou e não permitirá que a semente de Israel pereça: “Assim diz o Senhor: Se a minha aliança com o dia e com a noite não permanecer, e eu não mantiver as leis fixas dos céus e da terra, também rejeitarei a descendência de Jacó e de Davi, meu servo, de modo que não tome da sua descendência quem domine sobre a descendência de Abraão, Isaque e Jacó; porque lhes restaurarei a sorte e deles me apiedarei” (Jr 33.25-26).

O Deus de Israel

Israel é um povo único e singular porque um Deus único e singular é fiel às Suas promessas. As pessoas já teriam quebrado suas promessas há muito tempo, mas a Bíblia diz: “...que deus há, nos céus ou na terra, que possa fazer segundo as tuas obras, segundo os teus poderosos feitos?” (Dt 3.24). Ela também afirma: “Que grande nação há que tenha deuses tão chegados a si como o Senhor, nosso Deus, todas as vezes que o invocamos?” (Dt 4.7).

O escudo de Davi

O segredo da sobrevivência do “ranunculus asiaticus” é o “escudo de Davi”, que circunda e protege suas células. O segredo da sobrevivência de Israel é o Davi celestial, o Messias de Israel, Jesus Cristo. O salmista diz que Ele é “o Senhor, nosso auxílio e escudo” (Sl 33.20). E, por Seu amor, Israel não perecerá. A realidade desse amor de Deus por Seu povo não poderia ser descrita mais adequadamente do que através das palavras do profeta Oséias: “Serei para Israel como orvalho, ele florescerá como o lírio e lançará as suas raízes como o cedro do Líbano. Estender-se-ão os seus ramos, o seu esplendor será como o da oliveira, e sua fragrância, como a do Líbano. Os que se assentam de novo à sua sombra voltarão; serão vivificados como o cereal e florescerão como a vide; a sua fama será como a do vinho do Líbano. Ó Efraim, que tenho eu com os ídolos? Eu te ouvirei e cuidarei de ti; sou como o cipreste verde; de mim procede o teu fruto” (Os 14.5-8).

A estrela de Davi

O escudo protetor das células dessa planta tem o formato da estrela de Davi. Isso deve ser um consolo para todos os amigos de Israel que usam uma estrela de Davi em solidariedade a Israel e como identificação com seu Messias, Jesus. A estrela de Davi não tem origem ocultista. Ela já aparece na criação, e o próprio Deus a formou, colocando-a em uma flor e enfeitando o núcleo de cada floco de neve. Mesmo que muitos usem esse símbolo para fins ocultos, isso não deve nos perturbar. Para nós a estrela de Davi é mais uma referência à fidelidade de Deus para com Seu povo Israel. Quando Balaão pretendia amaldiçoar o povo judeu, mas pela vontade de Deus foi obrigado a abençoá-lo, profetizou: “Vê-lo-ei, mas não agora; contemplá-lo-ei, mas não de perto; uma estrela procederá de Jacó, de Israel subirá um cetro que ferirá as têmporas de Moabe e destruirá todos os filhos de Sete” (Nm 24.17).
Devemos confiar plenamente nas promessas de Deus, pois está escrito: “Guardemos firme a confissão da esperança, sem vacilar, pois quem fez a promessa é fiel” (Hb 10.23).