Durante os exercícios, que durarão até 13 de setembro, participaram mais de 4,8 mil soldados de países como Bulgária, França, Alemanha, Grécia, Itália, Holanda, Polônia, Portugal, Espanha, Reino Unido e EUA.
Aviões irão lançaram mais de mil paraquedistas e equipamento numa base em Hohenfels. Além disso, as Marinhas de países membros da OTAN irão realizar exercícios antissubmarino no mar Jônico.
Existe uma tensão da Rússia com a OTAN desde o início da crise na Ucrânia. Moscou condenou as operações ao longo da sua fronteira ocidental, afirmando que isso poderá levar à “desestabilização na região e no mundo”.
Porém, em março deste ano, a mesma Rússia realizou um grande treinamento de artilharia, com mais de 80 mil soldados envolvidos.
O fato é que Rússia parece estar se armando “até os dentes”. Sua proximidade com a China e o Irã também tem gerado insegurança. Analistas acreditam que o governo de Putin tem feito preparativos para uma possível guerra nuclear.
Esta semana, testou os mísseis de longo alcance Topol 1. Recentemente, os russos mostraram ao mundo uma nova aeronave de controle aéreo avançado, que pode ser utilizada caso toda infraestrutura em solo seja destruída por uma guerra nuclear.
No caso de um conflito de grandes proporções, o avião poderia ser convertido em base política ou militar, enviando comandos para tropas na superfície. Desenvolvida pela empresa estatal Poliot, as aeronaves chamadas de “aviões do juízo final” devem reforçar a Força Aérea da Rússia.
Os EUA possuem tecnologia parecida, o Boeing E-4B Nightwatch, com sensores e equipamentos de comunicação via satélite, que pode permanecer no ar por uma semana ao ser reabastecido em voo. Ambas teriam estrutura para sobreviver ao ataque de uma bomba nuclear
Nenhum comentário:
Postar um comentário