Olhares temerosos?
“É o Senhor!” (João 21.7).
Há rumores no mundo. Dizem que tempos obscuros esperam por nós. De fato, nuvens escuras se aglomeram sobre nossas cabeças. No entanto, tudo era tão promissor no início: mercado globalizado, livre fluxo de valores através das fronteiras. A economia progredia. Recordes eram quebrados. Os mega-salários fluíam nas vergonhosas cornucópias dos patrões do comércio. “Estamos progredindo!”, era o lema.
“É o Senhor!” (João 21.7).
Há rumores no mundo. Dizem que tempos obscuros esperam por nós. De fato, nuvens escuras se aglomeram sobre nossas cabeças. No entanto, tudo era tão promissor no início: mercado globalizado, livre fluxo de valores através das fronteiras. A economia progredia. Recordes eram quebrados. Os mega-salários fluíam nas vergonhosas cornucópias dos patrões do comércio. “Estamos progredindo!”, era o lema.
Subitamente, porém, surgem rombos bilionários estonteantes no mundo financeiro. Onde, afinal, ficou nosso rico dinheiro? Da noite para o dia os bancos estavam sem recursos. A confiança mútua se foi. Agora recebemos a conta a ser paga. Todos nós. E o medo atinge a todos. O que será do nosso mundo?
Não é de admirar que a humanidade reage eufórica a cada grito anunciando uma “solução”. Milhões colocam religiosamente suas aptidões em mão humanas. E nós? O Senhor Jesus não afirmou: “As minhas ovelhas ouvem a minha voz; eu as conheço... Eu lhes dou a vida eterna, e elas jamais perecerão; ninguém as poderá arrancar da minha mão” (João 10.27-28)?
Não se impressione com a confusão de vozes mentirosas dessa época! Não importa o que aconteça nesse mundo, o Senhor permanece no comando. Quem observa os sinais dos tempos à luz da Palavra de Deus reconhece em tudo o cumprimento da história da salvação.
Ele executa a regência do mundo seguindo seu sábio plano. Por isso o encontro consolador do Senhor Jesus com seus discípulos é tão infinitamente valioso.
Lembre-se da pesca noturna. Os discípulos exaustos remam para a margem. Redes vazias – não capturaram nada! Além disso, a tortura do estômago vazio. Nervosos, eles amarram os barcos. O ambiente está lacônico e tenso. Além disso, naquele momento surge a pergunta incômoda, mas mesmo assim amorosa, do Senhor: “Filhos, vocês têm algo para comer?” (João 21.5).
Como foi dolorido para eles poder responder apenas com um escasso “não”. Eles haviam se esforçado durante toda a noite, mas sem resultado. Desgastaram-se e dedicaram-se totalmente. Mas, no final, esse fracasso!
A história sempre termina bem quando o Senhor Jesus fala a partir da margem: “Lancem... e vocês encontrarão”!
Ah, quanta inutilidade também em nossa vida! Na verdade, tudo deveria ter saído de modo bem diferente. Contudo, a história sempre termina bem quando o Senhor Jesus fala a partir da margem: “Lancem... e vocês encontrarão”! Então eles ficaram totalmente eufóricos. Que pescaria fabulosa! E ainda em plena luz do dia. Essa experiência grandiosa deixa-os sem palavras. As redes quase romperam, e dentro do barco os peixes estão irrequietos. Eles, no entanto, somente remaram mediante a ordem do seu Mestre. Simplesmente fizeram o que ele lhes mandou fazer: “Lancem a rede do lado direito do barco e vocês encontrarão”. Depois, o resultado!
Diante disso, João não consegue evitar e sussurrar para Pedro: “É o Senhor!”. O Senhor na margem! — Manfred Paul
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