sábado, 27 de janeiro de 2018

Será isso um sinal?

Mulheres cristãs sofrem mais em países onde extremistas islâmicos estão no poder


Todos os anos a missão Portas Abertas publica um ranking onde identifica os 50 países onde a perseguição dos cristãos é mais severa. Contudo, há uma série de dados publicados no relatório que nem sempre recebe atenção.
David Curry, presidente da Portas Abertas nos EUA e autor de vários livros sobre a situação global do cristianismo, fez uma análise para a Fox News abordando em especial a situação das mulheres cristãs, que sofrem mais em países onde extremistas islâmicos estão no poder. Elas são vítimas do que se chama de “dupla perseguição”, uma vez que são visadas tanto por causa de sua fé cristã quanto por serem consideradas inferiores pela religião muçulmana.
Conforme aponta Curry “Cristãs são indiscutivelmente as pessoas mais vulneráveis ​​do mundo hoje em dia. Os dados deste ano indicam que houve um aumento dramático nos casos de estupros, assédio e casamentos forçados em países do Oriente Médio e do Norte da África, majoritariamente islâmicos”.
O autor destaca que, nessas nações os direitos das mulheres são mínimos, até inexistentes, pois as que são solteiras ou viúvas têm dificuldade em encontrar emprego remunerado, possuir propriedades ou representar os interesses de suas famílias na comunidade local. Isso cria, para elas, terríveis desvantagens educacionais, econômicas e políticas.
O levantamento da Portas Abertas documentou que, em 2017, 2260 cristãs foram estupradas ou sofreram assédio sexual sob ameaça de morte de islâmicos. A situação é grave no norte da Nigéria, onde muitas delas estão sendo forçadas a se casar e se converter ao Islã. “Essas violações dos direitos humanos são particularmente difíceis ali pois a lei Sharia é rigorosamente aplicada nos 12 estados do norte da Nigéria. Embora tecnicamente a legislação religiosa deveria ser aplicada unicamente aos muçulmanos, aumentaram os casos onde estão sendo impostas aos cristãos”, afirma o relatório.
Outro local de grande preocupação é o Egito, onde os muçulmanos estão se utilizando de sequestros ou casamentos arranjados para diminuir o número de cristãos no país. Um ex-traficante contou à Portas Abertas que o argumento principal dos islâmicos para atrai-las é dizer que a ama e prometem converter-se ao cristianismo por ela. Depois que elas se casam, são forçadas a se converter ao Islã e essa será a religião ensinada aos filhos que, como a mulher, são considerados propriedade do marido.
A missão não tem dúvidas que as mulheres hoje são o alvo preferencial de perseguição. Se considerados apenas os casos de estupro por motivação religiosa relatados às autoridades, são seis por dia, mas se considerados os que nunca são reportados por medo ou descaso da polícias, os índices devem ser muito maiores.
Conforme indicam outros estudos, a antiga estratégia militar dos muçulmanos é sequestrar meninas e adolescentes cristãs, estuprá-las e forçá-las a se casar com o estuprador. Isso, pela lei religiosa, equivale à conversão, já que a mulher deve total obediência ao marido. Financiada com dinheiro de organizações religiosas da Arábia Saudita, essa prática comum no Oriente Médio e no norte da África está atingindo índices recordes.
Essas questões deveriam ser levadas muito a sério pelos cristãos do Ocidente, onde um número cada vez maior de grupos feministas tem defendido as minorias islâmicas e sua cultura, ignorando o tratamento dados às mulheres em seus países de origem.

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