domingo, 10 de novembro de 2019

502 anos atrás, Reforma Protestante mudava a história do mundo


Evangélicos do mundo inteiro tem no dia 31 de outubro de 1517 a gênese de seu movimento religioso.
A Reforma Protestante mudou a história do mundo ocidental quando o monge católico Martinho Lutero anunciou publicamente suas 95 teses, que visavam um retorno ao conceito bíblico de que “só Jesus salva”.
Como seu nome indica, a tentativa de Lutero num primeiro momento era “reformar” a Igreja Católica, pedindo que fossem abandonadas práticas que contrariavam as Escrituras Sagradas.
Rejeitadas pelo Vaticano, suas teses marcaram o início do que seria o protestantismo, mais tarde assumindo diferentes nuances. Na América Latina, o termo evangélico é mais comumente usado para referir-se aos adeptos dessa confissão religiosa multifacetada.
A principal doutrina que Lutero levantou contra o sistema ritualístico vigente foi que a salvação da alma era decorrente somente pela graça e pela fé em Jesus Cristo, não pelas obras.
Ele não é o único rosto desse movimento que se espalhava pela Europa havia pelo menos um século.
Entre os feitos de Lutero destaca-se a iniciativa de traduzir a Bíblia para a “língua do povo” que todos pudessem conhecer a Palavra de Deus. Até então sua forma mais conhecida era em latim e ter acesso a ela era privilégio do clero.
Com o passar dos anos e a consolidação das ideias de resgate dos ensinamentos das Escrituras sobre a tradição eclesiástica, foram sendo estabelecidos os “pilares” que são usados até hoje para definir a fé protestante: “Somente a Escritura, somente a Fé, somente a Graça, somente Cristo e Glória somente a Deus”.
Os ideais se espalharam pelo mundo e encontraram eco em vários movimentos similares. Essa é a raiz das igrejas evangélicas que se espalham por todo o mundo até hoje. Embora pouco divulgada pelas igrejas no Brasil, o fato é que a Reforma ajudou a mudar a história do mundo para sempre.

Dia da proclamação

No início de 2016, foi sancionada no Brasil uma lei que estabelece 31 de outubro como o “Dia Nacional da Proclamação do Evangelho”. A Lei número 13.246, cujo projeto original era de 2003, foi elaborada pelo ex-deputado Neucimar Fraga, na época filiado ao PFL. Sua argumentação era que “a fidelidade à mensagem de Jesus sobre o Reino e ao seu amor infinito implica um compromisso ativo na transformação de estruturas injustas. A proclamação do evangelho supõe a promoção da paz e da justiça para criar um mundo novo que reflita o Reino de Deus”.
Segundo os dados do último Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – de 2010 – havia 42.310.000 evangélicos no Brasil, 22,2% da população.
Como a cada ano os católicos perdem, em média, 1% dos fiéis e os evangélicos ganham 0,7% as projeções atuais indicam que já sejam um terço da população.
O próximo Censo oficial ocorrerá apenas em 2020, mas são feitas amostragens de tempos em tempos para estabelecer tendências.
Possivelmente em cerca de 10 e 15 anos o Brasil não terá mais maioria católica”, avalia o demógrafo José Eustáquio Diniz Alves, da Escola Nacional de Ciências Estatísticas do IBGE.

“Não temos melhores amigos do que os evangélicos”, diz Netanyahu


O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, declarou aos jornalistas cristãos que estão em Jerusalém para a “Cúpula da Mídia Cristã” que os cristãos de todo o mundo são os melhores amigos de seu país.
O político falava sobre as ações do presidente dos EUA Donald Trump que mudou sua embaixada de Tel Aviv para Jerusalém e reconheceu as Colinas de Golã como parte de Israel.
“Não temos melhores amigos no mundo do que nossos amigos cristãos”, declarou Netanyahu. “Não é por acaso que Israel é o único lugar no Oriente Médio onde os cristãos são livres para praticar sua fé”, completou.
A Cúpula da Mídia Cristã é um evento que começou no domingo (3) e durará até a quarta-feira (6). Cerca de 150 profissionais de mídia de 30 países participam dessa convenção.
Durante seu discurso o primeiro-ministro reafirmou a posição de Israel de não aceitar dividir Jerusalém com os palestinos e declarou que Israel ocupa seu espaço há 3.000.
“O povo judeu é o único no mundo que vive na mesma terra, fala a mesma língua, tem a mesma capital e tem a mesma religião e com o mesmo nome que tinha há 3.000 anos”, disse ele segundo o site Israel National News.
Netanyahu prometeu bloquear qualquer plano de dividir a capital, dizendo que a cidade continuaria unida sob a soberania israelense.
“Jerusalém é a cidade onde os reis judeus governavam, onde os profetas judeus pregavam, e onde o povo de Israel orava e o povo de Israel continua orando”.

terça-feira, 5 de novembro de 2019

Chefe da IDF fala sobre as ameaças de guerra que Israel enfrentaB

Aviv Kochavi afirma que país se prepara para lidar com “várias arenas e inimigos simultaneamente”

O chefe das Forças de Defesa de Israel (IDF- sigla em inglês), Aviv Kochavi, declarou que há um alerta para as regiões norte e sul do país com possível ataque liderado pelo Irã.
Este seria o principal desafio de segurança que Israel enfrenta no momento. “O desafio estratégico central de Israel está na arena norte”, disse Kochavi à imprensa local nesta quinta-feira (24).
“No centro estão o entrincheiramento das forças iranianas e outras na Síria e o projeto de mísseis de precisão. Nas duas situações, esse é um esforço liderado pelo Irã, usando o território de países com governos extremamente fracos”, afirmou.
“Por muitos anos, o Hezbollah manteve o estado libanês ‘cativo’, estabeleceu seu próprio exército e é o que realmente determina a ‘política de segurança’ do país”.
Além de continuar os preparativos para um confronto no norte, o exército também está ciente de um possível surto no sul, apesar da relativa calma na fronteira com Gaza nos últimos meses, seguindo os passos de Israel para facilitar a vida da população civil lá.
“Israel está lidando com várias arenas e inimigos simultaneamente”, disse Kochavi na quarta-feira.
“Nas arenas norte e sul, a situação é tensa e frágil e pode se deteriorar em conflito – apesar do fato de que nossos inimigos não estão interessados ​​em guerra. Como resultado, a IDF vêm acelerando seu processo de preparação nos últimos meses”.
Israel vê a Jihad Islâmica como a organização com maior probabilidade de arrastar o sul para um novo confronto, assumindo o manto de violenta resistência do Hamas.
Nos últimos dois meses uma série de incidentes fizeram com que Israel intensificasse os preparativos nas fronteiras por conta das ameaças da Força Quds do Irã, bem como com o Hezbollah, seu substituto no Líbano.
A retirada das tropas norte-americanas da Síria também preocuparam os israelenses.