"Não sejas companheiro do homem briguento nem andes com o colérico, para que não aprendas as suas veredas, e tomes um laço para a tua alma" [Provérbios 22:24,25]
Escolhemos o termo "contamina" no título dessa reflexão porque ainda está em nossas lembranças mais recentes a onda de contaminação em massa causada por um vírus denominado "Sarscov-2".
A violência contamina. A pessoa violenta tem a capacidade de transferir esse sentimento para outros e o texto que destacamos de Provérbios deixa isso claro.
Sempre me perguntei por que líderes na história da humanidade conseguiram e conseguem mover a vontade de milhões de pessoas, manipular seus pensamentos e levar essas massas rumo aos seus objetivos pessoais, por mais insanos que sejam. Entre outras razões, é porque a violência se propaga como um vírus.
A convivência diária com quem é violento e truculento é capaz de moldar a alma de uma pessoa. Ainda que essa violência não se manifeste de forma direta, ela estará impregnada nos sentimentos, na visão e nos raciocínios.
Quando falamos "convivência" com a violência, ela pode ser presencial ou virtual. Quem passa horas e horas acessando conteúdos que trazem o confronto, a violência e o ódio, ainda que velados na forma de revolta, está se alimentando desse espírito. Não há escapatória. Nossa alma vai expressar aquilo do qual ela se alimenta.
Qual tem sido o alimento de nossas almas? O amor de Cristo para todos os nossos semelhantes ou a segregação entre "pessoas de bem" e "pessoas do mal"?
Qual tem sido nossa fonte de alimentação diária? A leitura e meditação na Palavra do Altíssimo ou os embates das redes sociais?
O que está moldando nossas almas? O amor de Deus ou as veredas de homens briguentos e coléricos?
Jesus comparou os dias que antecederiam a Sua volta aos dias que antecederam o Dilúvio. Naquele tempo, o ódio, a violência a perversidade das pessoas chegou a um nível tal que o Criador decidiu enviar o Dilúvio [Gênesis 6:5-7]
O Príncipe da Paz voltará e Ele virá buscar Seus filhos. Somos embaixadores do Reino de Deus e testemunhas do Príncipe da Paz. Os pacificadores são bem-aventurados, porque serão chamados "filhos de Deus".
Não basta querer a paz. Não basta discursar sobre a paz. É necessário que sejamos pacificadores, ou seja, agentes ativos em prol da paz entre as pessoas, semeando o amor onde há guerra e a conciliação onde há contenda. Que nosso alimento seja a Palavra do Príncipe da Paz e que Deus livre nossas almas e mentes de todo laço de violência desta era.
"Não sejas companheiro do homem briguento nem andes com o colérico, para que não aprendas as suas veredas, e tomes um laço para a tua alma" [Provérbios 22:24,25]
Jesiel Rodrigues
Fonte: http://www.projetoomega.com/reflexao42.htm
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