sábado, 28 de agosto de 2010

O engano da Salvação Pelas Obras!

O Engano da Salvação Pelas Obras
“Não anulo a graça de Deus; pois, se a justiça é mediante a lei, segue-se que morreu Cristo em vão” (Gálatas 2.21).
Quando comparamos o Cristianismo Bíblico com as religiões do mundo, utilizando as Escrituras para nos guiar, vemos que a lacuna entre eles é intransponível. Na verdade, somos forçados a concluir que realmente há apenas duas religiões no mundo: o Cristianismo Bíblico de um lado, e todas as outras religiões, de outro. (Refiro-me ao cristianismo bíblico como uma “religião” apenas para propósitos comparativos: uma religião é um sistema de crenças elaboradas pelo homem, enquanto que o Cristianismo Bíblico é o que Deus revelou à humanidade).
Essas duas “religiões” são diferenciadas principalmente por aquilo que ensinam a respeito da salvação – como uma pessoa pode chegar ao Céu, ao Paraíso, ao Valhalla, ao Nirvana ou à morada de Deus, ou seja lá o que as pessoas crêem sobre a vida após a morte. Cada uma pode ser classificada em uma destas categorias: (1) o que o ser humano tem de realizar ou (2) o que Deus consumou (através de Jesus). Em palavras mais simples: a religião do “Fazer” ou a do “Feito”. Estou me referindo ao fato de que: (1) ou há coisas que devemos fazer (realizações humanas) ou (2) não há nada que possamos fazer porque tudo já foi feito (consumação divina) para ganharmos a entrada no céu.
Apenas o Cristianismo bíblico está na categoria de consumação divina. Todas as outras religiões do mundo devem ser classificadas sob o rótulo de realizações humanas. Consideremos primeiro algumas das religiões mais importantes, como o hinduísmo, o budismo, o islamismo, o judaísmo e determinadas denominações ou seitas que professam ser cristãs.
O hinduísmo é um sistema de obras que envolve a prática de yoga, cuja finalidade jamais foi melhorar a saúde de alguém (contrariamente ao que muitos ouviram falar).

O hinduísmo tem cerca de 330 milhões de deuses que precisam ser apaziguados por meio de algum tipo de ritual. Dois anos atrás, fiz uma visita a um enorme templo hindu nas vizinhanças de Chicago. O estacionamento estava repleto de carros luxuosos. O revestimento era de pedras importadas da Itália. Não foram poupados recursos financeiros na construção. Do lado de dentro, médicos, advogados e engenheiros, dentre outros (de acordo com meu guia turístico), estavam servindo refeições aos ídolos: a Hanuman, o deus-macaco, e a Ganesha, o deus-elefante.
O hinduísmo é um sistema de obras – coisas que a pessoa precisa fazer para atingir o moksha, que é o paraíso hindu. Ele envolve a prática de yoga, cuja finalidade, contrariamente ao que muitos ouviram falar, jamais foi melhorar a saúde de alguém. Em vez disso, é um meio de morrer para seu próprio corpo na esperança de se livrar do âmbito físico. Isso supostamente une a pessoa a Brahman, a suprema deidade do hinduísmo. A reencarnação, um sistema que supostamente capacita a pessoa a construir seu caminho para o céu através de muitos nascimentos, mortes e renascimentos, é outro dos ensinamentos dessa religião.
O budismo também se baseia primeiramente em obras. Buda cria que a chave para se alcançar o Nirvana, que é alegadamente o estado de perfeição e de felicidade, é através de um entendimento das Quatro Nobres Verdades, e através da prática do Nobre Caminho Óctuplo.
Em essência, as Quatro Nobres Verdades declaram que nós suportamos o sofrimento por causa de nossos desejos ou de nossos anelos. Essas “Verdades” afirmam que o sofrimento cessará quando pararmos de tentar satisfazer aqueles desejos. De acordo com o budismo, podemos atingir isso seguindo o Nobre Caminho Óctuplo, o qual possui os elementos da “visão correta, intenção correta, fala correta, ação correta, sustento correto, esforço correto, cuidado correto, e concentração correta”. Tudo isso é feito por meio dos esforços humanos, isto é, “por se fazerem as coisas corretas” a fim de se atingir o Nirvana.
No islamismo, o paraíso é obtido quando Alá pesa as obras boas e os feitos maus em uma balança no Dia do Julgamento. O Alcorão declara: “Pois as coisas que são boas removem as que são más” (Sura 11:114). É um processo quantitativo. As boas obras devem ultrapassar ou obscurecer os feitos maus. Também se lê no Alcorão: “A balança daquele dia será verdadeira: Aqueles cuja balança [de boas obras] tiver bastante peso prosperarão: Aqueles cuja balança for leve terão suas almas na perdição” (Sura 7:8,9).
Eis aqui um exemplo interessante daquilo que um muçulmano enfrenta para chegar ao paraíso: no dia 3 de abril de 1991, a revista egípcia Akher Saa registrou um debate acalorado entre quatro mulheres jornalistas e o sheik Dr. Abdu-Almonim Al-Nimr, que ocupa uma posição elevada na Universidade Islâmica Al-Azhar (no Cairo, Egito, a mais prestigiosa instituição islâmica sunita). Uma das jornalistas perguntou-lhe: “No islamismo, as mulheres são obrigadas a usar o jihab [um véu ou uma cobertura para a cabeça]? Se eu não usar o jihab, irei para o inferno a despeito de minhas outras boas obras? Estou falando sobre a mulher decente que não usa o jihab”.
O Alcorão declara: “Pois as coisas que são boas removem as que são más” (Sura 11:114). É um processo quantitativo. As boas obrasdevem ultrapassar ou obscurecer os feitos maus.

O Dr. Al-Nimr respondeu: “As ordenanças no islamismo são muitas, minha filha, e Alá nos faz prestar contas por cada uma delas. Isso significa que, se você agir de acordo com aquela ordenança, ganha um ponto. Se você negligenciar uma ordenança, perde um ponto. Se você orar, ganha um ponto; se você não jejuar, perde um ponto; e assim por diante”. E ele continuou: “Eu não inventei uma nova teoria. (...) Para cada homem há um livro no qual todas as suas boas obras e os seus feitos maus são registrados, até mesmo como tratamos nossos filhos”.
A jornalista disse: “Isso significa que, se eu não usar o jihab, não irei para o fogo do inferno sem que se leve em consideração o restante de minhas boas obras”. O Dr Al-Nimr replicou: “Minha filha, ninguém sabe quem irá para o fogo do inferno. (...) Eu posso ser o primeiro a ir para lá. O califa Abu-Bakr Al-Sadik disse: “Não tenho a menor confiança nos esquemas de Alá, mesmo que um de meus pés esteja dentro do paraíso, quem poderá determinar qual obra é aceitável e qual não é?”. Você faz tudo o que pode, e a prestação de contas é com Alá. Peça a ele que a aceite”.
No judaísmo, o céu é alcançado por aquele que guarda a Lei e seus cerimoniais. Obviamente, isso não é consistente com o que o Tanakh [Antigo Testamento] ensina, mas essa tem sido a prática do judaísmo por milênios. Como disse Jesus: “E em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos de homens” (Mateus 15.9).
Suas palavras também se aplicam a uma série de denominações e cultos “cristãos” que enfatizam as obras como sendo necessárias para a salvação. Os Testemunhas de Jeová, os Mórmons, os Adventistas do Sétimo Dia, os adeptos da Igreja de Cristo, os Católicos Romanos, os membros das igrejas Ortodoxas Oriental e Russa, muitos Luteranos, e inúmeros outros. Todos incluem algo que precisa ser realizado ou que é necessário para a salvação, seja o batismo, os sacramentos, ou a filiação a uma determinada organização e a observância de seus requisitos.
Aqui está um exemplo extraído dos primeiros 30 anos de minha própria vida como católico romano. Eu vivia por um sistema religioso de leis, muitas das quais os católicos são obrigados a guardar. O começo é o batismo. Se uma pessoa não é batizada, a Igreja diz que ela não pode entrar no céu. A Igreja também diz que, embora o batismo seja exigido, ele não é nenhuma garantia. Existem muitas outras regras que um católico tem que observar.
Há obrigações que um católico deve satisfazer com respeito tanto às crenças quanto às obras.

Tenho um livro em meu escritório chamado Código da Lei Canônica. Ele contém 1.752 leis, muitas das quais afetam o destino eterno de uma pessoa. Os pecados reconhecidos pela Igreja Católica Romana são classificados como mortais ou veniais. Um pecado mortal é aquele que amaldiçoa uma pessoa, condenando-a ao inferno, se essa pessoa morrer sem tê-lo confessado e sem ter sido absolvida dele por um sacerdote. Um pecado venial não precisa ser confessado a um sacerdote, mas, confessado ou não, todo pecado acrescenta tempo de punição à pessoa. O pecado venial deve ser expiado aqui na terra através do sofrimento e das boas obras ou então ser purgado nas chamas do purgatório após a morte da pessoa.
Há obrigações que um católico deve satisfazer com respeito tanto às crenças quanto às obras. Por exemplo, a pessoa precisa crer que Maria foi concebida sem pecado (um evento chamado de Imaculada Conceição). Se um católico não crer nisso, ele comete um pecado mortal, que carrega a penalidade da perdição eterna. O dia da Imaculada Conceição é dia santo de guarda, dia em que todos os católicos devem assistir à missa. A pessoa que não fizer assim pode estar cometendo um pecado mortal.
Todos os sistemas de crenças que mencionei, e também muitos outros, consistem em fazer ou não fazer determinadas coisas para alcançar o “céu”. Todos são baseados nas realizações humanas. Mas, e o Cristianismo Bíblico? É diferente? Como?
Muitos sistemas de crenças consistem em fazer ou não fazer determinadas coisas para alcançar o “céu”. Todos são baseados nas realizações humanas.

Efésios 2.8-9 deixa claro: “Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie”. Isso é bem direto. Nossa salvação não tem nada a ver com nossas realizações.
O versículo 8 nos diz que é pela graça que somos salvos. A graça é um favor imerecido. Se qualquer mérito estiver envolvido, não pode ser graça. A graça é um presente de Deus. Portanto, se for pela graça, não pode ser pelas obras. Isso parece bastante óbvio. Alguém trabalha duramente por um mês e seu patrão chega até ele, com seu cheque de pagamento na mão, e diz: “Muito bem, José, aqui está o seu presente!” Não! José trabalhou por aquilo que está sendo pago. Não há nenhum presente envolvido.
No que se refere a um trabalhador, Romanos 4.4 nos diz que seu salário é o pagamento por aquilo que seu empregador lhe deve, e que seu cheque de pagamento não tem nada a ver com a graça nem com um presente. Um trabalhador que fez um bom trabalho pode se gabar ou sentir orgulho por aquilo que realizou. Todavia, tudo isso é contrário à graça ou a um presente. A graça não dá lugar para nenhuma sensação de mérito próprio, e um presente liquida qualquer sensação de algo que foi merecido ou que foi entregue em pagamento por serviço prestado.
O ensinamento de Paulo aos efésios é reafirmado na Epístola a Tito:
“Quando, porém, se manifestou a benignidade de Deus, nosso Salvador, e o seu amor para com todos, não por obras de justiça praticadas por nós, mas segundo sua misericórdia, ele nos salvou mediante o lavar regenerador e renovador do Espírito Santo, que ele derramou sobre nós ricamente, por meio de Jesus Cristo, nosso Salvador, a fim de que, justificados por graça, nos tornemos seus herdeiros, segundo a esperança da vida eterna” (Tito 3.4).
Podemos perceber que isso é consistente com Efésios 2.8-9. Não é por meio de nossas obras que somos salvos – não é por meio de obras de justiça que fizemos – somos salvos por meio da misericórdia dEle.
Você pode muito bem imaginar que, como católico romano, condicionado por uma vida de regras e rituais da Igreja, tive grande dificuldade para crer que a fé era a única base por meio da qual eu poderia entrar no céu. Isso não fazia sentido para mim.
“Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus” (Efésios 2.8)

Bem, não apenas faz sentido, mas é a única maneira por meio da qual uma pessoa pode ser salva. Isso é algo miraculosamente sensato!
Primeiro, o que impede uma pessoa de ir para o céu ou de desfrutar da vida eterna com Deus? Sabemos que a resposta é “o pecado”. Segue abaixo uma pequena amostra de versículos que se aplicam: “Pois todos pecaram e carecem da glória de Deus” (Romanos 3.23); “Porque o salário do pecado é a morte” (Romanos 6.23); “Mas as vossas iniqüidades fazem separação entre vós e o vosso Deus” (Isaías 59.2); “A alma que pecar, essa morrerá” (Ezequiel 18.20); “E o pecado, uma vez consumado, gera a morte” (Tiago 1.15).
Em Gênesis 2, Deus explica a Adão as conseqüências da desobediência a Ele. Adão foi admoestado a não comer de um determinado fruto no Jardim do Éden. Esse foi um mandamento relacionado com a obediência e o amor – e não que Deus estivesse retendo algo de Adão, como sugeriu a Serpente. Lembramos que Jesus disse: “Se alguém me ama, guardará a minha palavra”, ou seja, guardará os Seus ensinamentos (João 14.23). Nosso amor por Deus é demonstrado por nossa obediência.
Qual foi a penalidade estabelecida por Deus para a desobediência? Gênesis 2.17 diz: “Porque, no dia em que dela comeres, certamente morrerás”. Adão e Eva amaram a si mesmos mais do que a Deus porque não “guardaram a palavra dEle”. Eles Lhe desobedeceram e a conseqüência foi a morte. “Porque, no dia em que comessem do fruto, certamente morreriam”. Nas Escrituras, a morte sempre envolve a separação, e, no julgamento de Deus sobre eles, duas aplicações são encontradas: (1) a morte física (a degeneração do corpo, levando finalmente à sua separação da alma e do espírito), e (2) a separação eterna de Deus.
Adão e Eva não morreram instantaneamente, mas o processo de morte começou naquele momento para eles e para toda a criação. Entretanto, seu relacionamento espiritual com Deus mudou imediatamente e para sempre. O julgamento de Deus pelo pecado é eterno: separação de Deus para sempre. É uma penalidade infinita. E Deus, que é perfeito em todos os Seus atributos, inclusive em justiça, tinha que efetuar a punição. Deus não podia permitir que eles saíssem em segredo e simplesmente tivessem uma nova oportunidade. Isso teria significado que Ele não era perfeitamente fiel à Sua Palavra. A penalidade tinha que ser paga.
Adão e Eva não morreram instantaneamente quando desobedeceram,  mas o processo de morte começou naquele momento para eles e para toda a criação. Entretanto, seu relacionamento espiritual com Deus mudou imediatamente e para sempre. O julgamento de Deus pelo pecado é eterno: separação de Deus para sempre.  Então, o que Adão e Eva poderiam fazer?

Então, o que Adão e Eva poderiam fazer? Nada, exceto morrer física e espiritualmente, que é ficar separado de Deus para sempre. E, o que o restante da humanidade pode fazer, visto que todos pecaram? Nada. Bem, alguém pode perguntar: E o que acontece se nós fizermos todo tipo de boas obras que possam suplantar nossos pecados, ou se formos sempre à igreja, ou se formos batizados, fizermos obras religiosas, recebermos os sacramentos e assim por diante? Nenhuma dessas coisas pode nos ajudar. Por quê? Porque elas não pagam a penalidade. Então, o que podemos fazer? Não há nada que possamos fazer, exceto pagarmos nós mesmos a penalidade, sendo separados de Deus para sempre.
Nossa situação seria absolutamente sem esperanças; entretanto, Deus possui alguns outros atributos além de ser perfeitamente justo. Ele também é perfeito em amor e em misericórdia! “Porque Deus amou o mundo de tal maneira” que enviou Seu Filho unigênito para pagar a penalidade em nosso lugar (João 3.16).
E isso é exatamente o que Jesus fez na Cruz. É incompreensível para nós que, durante aquelas três horas de trevas – quando bradou: “Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?” (Mateus 27.46) – Ele tomou sobre Si os pecados do mundo e sofreu a ira de Seu Pai em nosso lugar. Na Cruz, Ele [provou] a morte por todo homem” (Hebreus 2.9), ou seja, Ele experimentou e pagou a penalidade infinita pelos pecados de todos nós.
Quando aquele feito divino terminou, Jesus clamou, “Está consumado!” (João 19.30), significando que a penalidade havia sido paga totalmente. Foi uma realização divina porque era algo que apenas Deus poderia fazer! Deus tornou-Se homem e morreu fisicamente porque a morte física fazia parte da penalidade. Todavia, como Deus-Homem, Ele pôde experimentar completamente a penalidade que cada pecador experimentaria, a saber, ser espiritualmente separado de Deus para sempre.
A justiça de Deus exige pagamento. Ou pagamos a penalidade nós mesmos, ou nos voltamos para Jesus pela fé e recebemos os benefícios de Sua expiação sacrificial. O que lemos em Romanos 6.23? “Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor”. A Bíblia não poderia ser mais clara em afirmar que a salvação é exclusivamente “o dom gratuito de Deus”, e que apenas podemos apropriar-nos desse presente por meio da fé.
Qualquer tentativa de merecer a salvação por meio de nossas obras não é apenas fútil – é impossível! “Pois qualquer que guarda toda a lei, mas tropeça em um só ponto, se torna culpado de todos” (Tiago 2.10). E, ainda pior, tentar merecer a salvação é uma negação da infinita penalidade imposta por Deus, uma rejeição do “dom inefável” de Deus, e um repúdio ao que Cristo realizou por nós.
Isso é algo em que a maioria dos evangélicos costumava crer. Já não é mais o caso, uma vez que a apostasia ganha espaço nos Últimos Dias. Recentemente, um levantamento de um instituto de pesquisas (feito com mais de 40 mil americanos) verificou que 57% daqueles que diziam ser evangélicos não criam que Jesus é o único caminho para o céu. Como Jesus é o único que proporciona a consumação divina, tudo o que resta é o engano fútil das realizações humanas para se alcançar a salvação.

A babilônia na profecia bíblica

A Babilônia na Profecia Bíblica
“Ai! Ai! Tu, grande cidade, Babilônia, tu, poderosa cidade! Pois, em uma só hora, chegou o teu juízo” (Ap 18.10).
A guerra no Iraque – a antiga Babilônia – tem ocupado as manchetes nos últimos anos. Será que a Bíblia tem algo a dizer sobre o papel a ser desempenhado pela Babilônia no futuro? A Babilônia mencionada na Bíblia tem alguma relação com o Iraque de nossos dias?
Essas questões podem ser solucionadas respondendo à seguinte pergunta: todas as referências bíblicas à Babilônia devem ser interpretadas literalmente ou não? Eu creio que sim. O Dr. Charles Dyer declara:
A Bíblia menciona o termo Babilônia mais de duzentas e oitenta vezes, e muitas dessas referências dizem respeito à futura cidade de Babilônia que será edificada na areia fina do atual deserto.[1]
Na verdade, depois de Jerusalém, Babilônia é a cidade mais citada em toda a Bíblia. Mas qual será o seu destino profético? Para entendermos esse assunto de maneira adequada, precisamos iniciar a nossa viagem explorando o passado da Babilônia, já que os fatos relacionados ao seu nascimento prestam auxílio no esclarecimento de seu papel futuro.

O Passado de Babilônia

A antiga cidade de Babilônia começou imediatamente após o Dilúvio e simboliza a expressão da rebelião direta do homem contra Deus e contra a Sua ordem: “Sede fecundos, multiplicai-vos e enchei a terra” (Gn 9.1b). Portanto, o reinado humano começou na Babilônia com uma rebelião clara e evidente contra Deus. O Senhor interveio e espalhou a humanidade rebelde confundindo seus idiomas. O nome “Babel” foi dado à cidade de Ninrode, por causa da sentença de Deus sobre seus habitantes (Gn 11.1-9). O Dr. Dyer explica:
Babel foi a primeira tentativa de unificação da humanidade para causar um curto-circuito no propósito de Deus. Essa primeira cidade pós-diluviana foi projetada expressamente para frustrar o plano de Deus relativo à humanidade. As pessoas buscavam unidade e poder, e Babel deveria ser a sede governamental desse poder. Babilônia, a cidade feita por homens, que tenta se elevar até o céu, foi construída em direta oposição ao plano de Deus.[2]
Babel foi a primeira tentativa de unificação da humanidade para causar um curto-circuito no propósito de Deus. Essa primeira cidade pós-diluviana foi projetada expressamente para frustrar o plano de Deus relativo à humanidade. As pessoas buscavam unidade e poder, e Babel deveria ser a sede governamental desse poder.

A Babilônia estava novamente em primeiro plano no sexto século antes de Cristo[3] quando Deus enviou o Reino do Sul de Israel (Judá) para os setenta anos de cativeiro. Foi nessa época que Daniel recebeu de Deus muitas de suas visões proféticas. Nessas revelações, a Babilônia foi o primeiro dos quatro grandes impérios que se levantaram durante os “tempos dos gentios” (Dn 2 e 7). A história revela que a Babilônia sofreu um declínio até o segundo século depois de Cristo, quando ficou deserta. Essa cidade soterrada sob as areias do tempo durante os últimos mil e setecentos anos recomeçou sua ascensão no século passado. Espere mais um pouco e você verá a Babilônia tornando-se uma força religiosa, comercial e politicamente dominante no mundo, pois os capítulos 17 e 18 de Apocalipse predizem sua destruição, mas, para ser a cidade que essas profecias projetam, Babilônia precisa ser reconstruída em grande escala, voltando a ser como nos dias de Nabucodonosor.

O Futuro de Babilônia

Como a Babilônia desempenhou um importante papel no passado, também já está agendado por Deus – segundo foi revelado na profecia – que ela desempenhará um papel central no futuro. Ela se tornará, provavelmente, a capital do Anticristo durante os futuros sete anos de tribulação, conforme retratado na série de ficção Deixados para Trás de Tim LaHaye e Jerry Jenkins.
A Babilônia foi a cidade mais importante do mundo por quase 2000 anos, e a Bíblia nos diz que será reerguida e colocada no palco mundial do fim dos tempos para representar um papel de destaque (Ap 14.8; Ap 16.19; Ap 17 e Ap 18). A profecia referente ao final dos tempos exige que a Babilônia seja reconstruída e se torne uma cidade importante aos interesses mundiais durante a Tribulação. O texto de Isaías 13.19 diz: “Babilônia, a jóia dos reinos, glória e orgulho dos caldeus, será como Sodoma e Gomorra, quando Deus as transtornou”. O contexto de Isaías 13 é “o Dia do Senhor”, expressão mais utilizada no Antigo Testamento para o termo largamente conhecido como “Tribulação”. Além disso, no passado a Babilônia foi conquistada por outros povos mas nunca foi destruída num cataclismo (ou seja, “como Sodoma e Gomorra, quando Deus as transtornou”). Atualmente a [região de] Babilônia tem aproximadamente 250.000 habitantes. O texto de Apocalipse 18.16,19 fala de uma súbita destruição pela mão de Deus: “Ai! Ai! da grande cidade,... porque, em uma só hora, foi devastada!” O Dr. Arnold Fruchtenbaum declara:
As profecias referentes à cidade de Babilônia nunca se cumpriram no passado, o que qualquer enciclopédia pode testificar. Para que as profecias bíblicas se cumpram, é necessário que a cidade de Babilônia seja reconstruída na mesma área de outrora. A antiga Babilônia é o atual Iraque.[4]
A Babilônia tem um importante papel na história futura, mas será totalmente destruída num determinado momento ainda por vir.
Em Apocalipse 17-18 Babilônia é citada como sendo a fonte da religião, do governo, e da economia ímpios. Todos os aspectos injustos da sociedade do fim dos tempos são, finalmente, derivados de uma fonte babilônica. O verdadeiro caráter de Babilônia é revelado a João em Apocalipse 17.5 como um mistério assim descrito:
“BABILÔNIA, A GRANDE, A MÃE DAS MERETRIZES E DAS ABOMINAÇÕES DA TERRA”.
Como a mãe de todas as religiões falsas, Babilônia é a fonte onde nasce o falso cristianismo de nossos dias e, certamente, durante a Tribulação. Todas as correntes do cristianismo apóstata – catolicismo romano, as igrejas ortodoxas do Oriente e o protestantismo liberal – vão convergir na Babilônia eclesiástica (Ap 17) durante a Tribulação. O Dr. Dyer nos informa:
...em Apocalipse 17 João descreve a visão em duas partes. A primeira parte fala de uma mulher identificada como Babilônia. Simboliza uma cidade de extrema riqueza que controla – “povos, multidões, nações e línguas” (Ap 17.15). Ela é literalmente a cidade de Babilônia reconstruída.[5]
Esses povos, multidões, nações e línguas vão continuar sua tarefa de enganar, mas sofrerão o juízo de Deus durante e no final da Tribulação. Encontramos o mesmo parecer sobre Babilônia e a descrição de um destino semelhante em Apocalipse 18 referindo-se à Babilônia comercial.

Uma Babilônia Literal

Ao longo da história da Igreja, grande parte dos intérpretes da Bíblia pensava que essa Babilônia fosse um tipo de palavra-código referente a alguma entidade como o Império Romano, o catolicismo romano, o cristianismo apóstata ou mesmo os Estados Unidos ou a Inglaterra. Entretanto, creio que, assim como o termo “Israel” na Bíblia sempre se refere a Israel, o termo “Babilônia” sempre se refere à Babilônia.
Como a mãe de todas as religiões falsas, Babilônia é a fonte onde nasce o falso cristianismo de nossos dias e, certamente, durante a Tribulação. Todas as correntes do cristianismo apóstata – catolicismo romano, as igrejas ortodoxas do Oriente e o protestantismo liberal – vão convergir na Babilônia eclesiástica (Ap 17) durante a Tribulação.

Em primeiro lugar, creio que o livro de Apocalipse é uma grande estação central para onde convergem todas as profecias bíblicas referentes ao futuro. O Dr. Fruchtenbaum explica esse fato da seguinte maneira:
As profecias do Antigo Testamento estão espalhadas pelos livros de Moisés, de vários profetas e pelos livros históricos. Seria impossível desenvolver qualquer seqüência cronológica dos eventos mencionados nessas profecias. O valor do livro de Apocalipse não está no fato de oferecer novas informações, mas em ordenar as profecias do Antigo Testamento em seqüência cronológica, possibilitando determinar a ordem dos eventos.[6]
Quando se estuda o que Deus declara acerca da Babilônia no livro de Apocalipse, obviamente vemos que essas profecias não se cumpriram em acontecimentos passados e, portanto, terão seu cumprimento em eventos futuros. Os capítulos 17 e 18 de Apocalipse, que falam sobre a Babilônia, fazem muitas alusões a ela citando profecias do Antigo Testamento como Isaías 13 e 14, Jeremias 50 e 51 e Zacarias 5.5-11.[7] A única interpretação plausível para um literalista é que as referências são à “Babilônia às margens do Eufrates”.[8] O Dr. Robert Thomas prossegue, dizendo:
...no dia vindouro, predito nas páginas dessa profecia, essa cidade se tornará o foco central de todo o sistema religioso que se opõe decididamente à verdade da fé cristã. O sistema religioso prosperará durante algum tempo, exercendo influência sobre as instituições comerciais e políticas de sua época, até que a Besta e os dez reis determinem que esse sistema já não tem qualquer utilidade para seus propósitos. Eles, então, o desmantelarão.[9]
A Babilônia de Apocalipse é literal e, por conseguinte, as profecias a seu respeito hão de se cumprir literalmente no futuro, talvez em um futuro próximo.

Uma “Exegese de Jornal”?

Os preteristas, como Gary DeMar, por exemplo, zombam da perspectiva de voltar a existir uma Babilônia reconstruída no futuro e desempenhando um papel na profecia do fim dos tempos. “Será que deveríamos esperar uma reconstituição de Babilônia no futuro, tendo por base os eventos descritos no livro de Apocalipse?”, pergunta DeMar. “A Babilônia de Apocalipse é a mesma Babilônia do Antigo Testamento?... De jeito nenhum”.[10] DeMar acredita que aqueles que vêem uma correlação entre os eventos atuais e a preparação feita por Deus para o futuro período de Tribulação estão desenvolvendo uma “exegese de jornal”. Diz ele que estamos “lendo a Bíblia pela lente dos acontecimentos atuais”.[11] Porém, eu argumento que ocorre exatamente o contrário.
A única interpretação plausível para um literalista é que as referências são à “Babilônia às margens do Eufrates”. Na foto: uma vista do Rio Eufrates a partir da represa de Hadithah.

Os intérpretes literalistas da Bíblia há muito tempo têm ensinado que Israel deve retornar à sua terra antes da Tribulação, fundamentados na sua compreensão do cronograma profético. Isso aconteceu com o estabelecimento do Estado de Israel em 1948. Os judeus estão de volta à sua terra e posicionados para cumprir o seu destino quando a Tribulação começar. No passado, antes de 1948, os intérpretes literalistas não se baseavam naquilo que os jornais diziam para crer no que a Bíblia profetizava. Pelo contrário, eles criam que Israel seria restaurado porque a Bíblia assim o dizia. O que realmente acontece é que Deus está cumprindo Suas profecias perante um mundo observador e os jornais apenas relatam os fatos. Se a convicção de que Deus cumpre o que diz tivesse sido uma espécie de “exegese de jornal”, antes de 1948 não teríamos começado a proclamar a nossa certeza de que Israel seria restabelecido. Contrariando essa “exegese de jornal”, os estudiosos da Bíblia já proclamavam o retorno de Israel à sua terra como um evento futuro centenas de anos antes que ocorresse.
Por semelhante modo, estudiosos da profecia também têm ensinado, há muitos anos, que haverá um ressurgimento do Império Romano e que a cidade de Babilônia será reconstruída, já que essas entidades desempenharão um papel específico durante o futuro período da Grande Tribulação. Antes que Saddam Hussein subisse ao poder, Charles Dyer concluiu a sua tese de mestrado no Seminário Teológico de Dallas (em maio de 1979) falando da futura reconstrução de Babilônia. Bem antes de seu tempo, um significativo grupo de estudiosos da Bíblia argumentava “em alto e bom som” que a Bíblia prediz uma futura reconstrução da cidade de Babilônia às margens do Rio Eufrates [ou seja, a idéia de uma Babilônia reconstruída não é tão nova].
Em minha biblioteca limitada encontrei uma porção de autores que, baseados em Apocalipse 17 e 18, ensinaram a respeito de uma futura Babilônia. Nesse grupo estão incluídos: B. W. Newton (1853),[12] G. H. Pember (1888),[13] J. A. Seiss (1900),[14] Clarence Larkin (1918),[15] Robert Govett (1920),[16] E. W. Bullinger (1930),[17] William R. Newell (1935),[18] F. C. Jenings (1937),[19] David L. Cooper (1942)[20] e G. H. Lang (1945).[21] Tenho certeza que muitos outros poderiam ser acrescentados a essa lista.

Conclusão

Visto que uma Babilônia literal terá uma função na Tribulação vindoura, é razoável que a guerra no Iraque, embora não seja um cumprimento da profecia bíblica, sem dúvida está posicionando a Babilônia para a sua iminente tarefa. Será muito interessante observarmos quais serão os desdobramentos dessa guerra e que reflexões podemos fazer quanto à sua influência ou não na preparação do palco para a Tribulação. Maranata! (Thomas Ice - Pre-Trib Perspectives - http://www.chamada.com.br)

Notas:

  1. Charles H. Dyer, The Rise of Babylon: Is Iraq at the Center of The Final Drama? Edição Revisada, Chicago: Moody Press, [1991], 2003, p. 16.
  2. Dyer, Rise of Babylon, p. 47.
  3. Para uma visão geral sobre a Babilônia, veja o nosso diagrama “Babylon in History and Prophecy” na obra de Tim Lahaye e Thomas Ice intitulada Glorioso Retorno – O Final dos Tempos (São Paulo, SP: Abba Press, 2004), p. 102. Veja também Joseph Chambers, A Palace for the Antichrist: Saddam Hussein’s Drive to Rebuild Babylon and Its Place in Bible Prophecy (Green Forest, AR, 1996).
  4. Arnold Fruchtenbaum, The Footsteps of the Messiah: A Study of the Sequence of Prophetic Events, (Tustin, Califórnia: Ariel Ministries Press, 1982), p. 192.
  5. Dyer, Rise of Babylon, p. 162.
  6. Fruchtenbaum, Footsteps, p. 9.
  7. Para uma lista de 550 alusões ao Antigo Testamento em Apocalipse, veja Fruchtenbaum, Footsteps, pp. 454-459. Para a defesa de uma Babilônia literal e como as referências vétero-testamentárias em Apocalipse embasam essa perspectiva, veja Charles H. Dyer, “The Identity of Babylon in Revelation 17-18”, em duas partes, Biblioteca Sacra, vol. 144, nº 575 (Julho-Setembro de 1987), pp. 305-316, e nº 576 (Outubro-Dezembro de 1987), pp. 433-449. Veja ainda Charles Harry Dyer, “The Identity of Babylon in Revelation 17-18,” Th.M.Thesis, Dallas Theological Seminary, 1979.
  8. Robert Thomas, Revelation 8-22: An Exegetical Commentary (Chicago: Moody Press, 1995), p. 307.
  9. Thomas, Revelation 8-22. pp. 307-308.
  10. Gary DeMar, Last Days Madness: Obsession of the Mordern Church, (Power Springs, Georgia, EUA, American Vision, 1999), p. 358.
  11. DeMar, Last Days Madness, p. 210.
  12. B. W. Newton, Thoughts on the Apocalypse, and Conversation on Revelation, xvii.
  13. G. H. Pember, Mystery Babylon The Great, pp. v, 22.
  14. J. A. Seiss, The Apocalypse: Lectures on the Book of Revelation, p. 397.
  15. Clarence Larkin, Dispensational Truth, pp. 140-144.
  16. Robert Govett, The Apocalypse Expounded.
  17. E. W. Bullinger, Commentary on Revelation, p. 530.
  18. William R. Newell, Revelation: A Complete Commentary, p. 268.
  19. F. C. Jennings, Studies in Revelation, p. 476.
  20. David L. Cooper, World’s Greatest Library Graphically Illustrated, p. 100.
  21. G. H. Lang, The Revelation of Jesus Christ, p. 305

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Prepara-te, ó Israel, Pois o Mal Virá Contra Ti!



Prepara-te, ó Israel, Pois o Mal Virá Contra Ti!


"Tocai a trombeta em Sião e dai voz de rebate no meu santo monte; perturbem-se todos os moradores da terra, porque o Dia do SENHOR vem, já está próximo; dia de escuridade e densas trevas, dia de nuvens e negridão! Como a alva por sobre os montes, assim se difunde um povo grande e poderoso, qual desde o tempo antigo nunca houve, nem depois dele haverá pelos anos adiante, de geração em geração." (Profeta Yo-el)

O ALINHAMENTO FINAL PARA O CUMPRIMENTO DE EZEQUIEL 38 & 39

Estamos decididamente caminhando para os dias finais da humanidade, tal como a conhecemos. Aproxima-se o capítulo final da História humana! Inspirados por Deus, os profetas bíblicos do passado deixaram-nos um legado de informações e dicas que "os sábios entenderão" (leia-se Daniel 12:10).

Uma das mais impressionantes profecias bíblicas está contida no livro do profeta Ezequiel, capítulos 38 e 39, e descreve com grande pormenor a grande invasão que "no fim dos anos" virá "do extremo Norte" contra Israel, num tempo em que Israel "habitará seguro" no seu território, após o milagroso ressurgimento da nação e o regresso à sua Terra, conforme Ezequiel explicita na sua visão dos "ossos secos", relata no capítulo 37 e 38:8. Portanto, a grande "invasão do Norte" só poderia ter lugar quando Israel habitasse na sua própria terra, e essa é obviamente a realidade actual, ao fim de quase 2 mil anos de Dispersão (Diaspora).

O quadro das nações que invadirão Israel descritas em Ezequiel 38 é não só claro, como alinha perfeitamente com aqueles que nos dias actuais não só odeiam como planeiam atacar a nação de Israel, tão logo o consigam fazer.

À cabeça desta comandita está a Rússia (Rosh), da terra de Magogue(antecedentes dos russos), que comanda Meseque e Tubal (Ezequiel 38:1-3). Esta associação da Rússia com Meseque e Tubal é a peça que faltava para completar a tábua de xadrez para estes acontecimentos finais.

AS NAÇÕES DE EZEQUIEL 38


GOGUE E MAGOGUE - são claramente uma referência a uma entidade maligna (Gog) e a um povo (Magogue) ancestral do moderno povo russo.

MESEQUE e TUBAL - um povo que habitava na região da actual Turquia asiática (Capadócia).

PÉRSIA - obviamente o actual Irão.

ETIÓPIA - provavelmente não a actual Etiópia mas o SUDÃO, a sul do Egipto.

PUTE - claramente identificada com a Líbia actual.

GOMER - supõe-se que seja a Europa de leste islâmica, ao sul da Rússia.

TOGARMA - a Turquia de hoje.

A "PEÇA" QUE FALTAVA - A TURQUIA

Vê-se claramente que estas nações todas alinham pelo mesmo lado, ou seja: contra Israel. Desde o Irão ao Sudão, das nações islâmicas na Europa ao "amigo" dos árabes, a nação russa. Faltava apenas a Turquia, com a qual Israel tem feito acordos de amizade e de trocas comerciais, especialmente água por armas (veja-se a ironia), e até exercícios militares conjuntos. Contudo, esse "namoro" acabou abruptamente, por causa da aproximação a que se assiste actualmente entre a Turquia e a Síria, numa ligação estreita ao próprio Irão, a quem o presidente turco prometeu recentemente que prestaria apoio no caso de um ataque de Israel.

A Turquia tem recentemente realizado manobras militares conjuntas com a Síria, após ter negado a utilização do seu espaço aéreo para exercícios das forças aéreas de Israel.

Israel tem estado a negar o fornecimento de certo tipo de equipamento à Turquia, temendo que o mesmo venha a ser copiado pelos "amigos iranianos". Trata-se do avançadíssimo interceptor de mísseis Barak 8, um projecto comum de Israel e da Índia, e que consegue uma cobertura de 360º aos ataques aéreos ou com mísseis.

A amizade e cooperação entre a Turquia, o Líbano, a Síria e o Irão estreita-se a cada dia que passa, prevendo-se que a mesma inclua também uma aliança militar que terá em Israel o seu inimigo comum.

Sendo assim, não restam muitas dúvidas de que a "peça" final do quadro de nações revelado em Ezequiel 38 está no seu lugar, faltando apenas o toque da ordem para avançar, ou o "puxar dos anzóis" referido por Ezequiel 38:4 para que esta coligação avance para sul, ou seja, para Israel.

Estes são claramente os dias finais. A Palavra de Deus avisa-nos que "quem tiver ouvidos para ouvir que ouça". Esta é a nossa compreensão. Este é também o nosso aviso.

Prepara-te, ó Israel, para te encontrares com teu Deus

domingo, 13 de junho de 2010

Coragem para dizer a verdade

Coragem para dizer a verdadeO jornal alemão "Die Welt" chamou Yasser Arafat de "belicista"


A importante publicação comentou sobre a história do Oriente Médio:
...ela não indica um final feliz. O drama no Oriente Médio retorna constantemente ao início, como se um misterioso poder estivesse apertando constantemente a tecla de repetição... De forma obstinada, Arafat conseguiu determinar a política dos palestinos durante meio século, até ser identificado completamente com ela. Hoje ele é um fracassado, um traidor, um velhaco, mas continua sendo o único capaz de unir os palestinos (se é que isso é possível). Se houvesse ao menos um mínimo de justiça no mundo, deveria ser cancelado seu Prêmio Nobel da Paz, pois ele provocou exclusivamente conflitos... [Apesar de ter recebido essa honraria,] Arafat continuou um homem de armas, de lutas, de amargura. Sua noção de política e de poder é a da militância. No final das contas, ele não mudou – exceto que suas feições se tornaram cada vez mais agressivas. Arafat é uma figura desagradável, que reúne apenas subservientes à sua volta e os comanda. Seu rosto é incapaz de esboçar um sorriso, porque parece que não o deseja. Ele é representante de um povo que cultua o sacrifício e só vê a realização do próprio impulso de liberdade na destruição do lado oposto... Infelizes dos palestinos, que desperdiçaram, desprezaram e perderam suas chances, porque não foram capazes de se libertar das amarras do sistema de clãs e do despotismo, tendo um líder que prefere ser mártir a moderador.
Essas são palavras claras, apropriadas, raramente ouvidas da parte dos políticos mundiais. Para muitos deles, Arafat continua sendo o único interlocutor – não lhes importando se assim agem traiçoeiramente com Israel. O fracassado primeiro-ministro palestino Mahmoud Abbas, por exemplo, teve que abandonar seu cargo porque os europeus foram dúbios com relação a ele e não o fortaleceram diante de Arafat. A este, entretanto, eles continuam dando as mãos e o apoiando em sua obstinação ditatorial. Desse modo, eles contribuem para que não haja paz e para que prossiga o "culto ao sacrifício" dos palestinos, que só buscam a aniquilação dos israelenses.
Infelizmente, até entre os cristãos as opiniões sobre o Oriente Médio são inacreditavelmente confusas. Durante uma conferência, por exemplo, veio falar comigo um participante que só tinha acusações contra Israel e o primeiro-ministro Sharon. Quanto aos palestinos, entretanto, ele manifestava compreensão e quase nada dizia sobre o terrorismo e o comportamento de Arafat. Muitos líderes eclesiásticos também não têm atitudes bíblicas e cristãs com relação a Israel. Isso me faz lembrar das palavras do Salmo 52.4: "Amas todas as palavras devoradoras, ó língua fraudulenta".
O misterioso poder da "tecla de repetição" que impede a paz deve-se, em parte, à posição dúbia do Ocidente com relação ao terrorismo em Israel. Não há consenso em reconhecer o direito de Israel, não se condena o terrorismo com veemência e, assim, deixa-se explodir as chamas do ódio. Se o Ocidente se unisse na condenação das organizações terroristas e reagisse de forma coerente, provavelmente já teria sido alcançada a paz.
Por outro lado, do ponto de vista espiritual, o fracasso dos esforços para se obter a paz se deve ao fato de que ela só poderá ser alcançada através do Messias, de Jesus Cristo. Israel será conduzido ao ponto em que terá de reconhecer, como o paralítico junto ao tanque de Betesda: "Senhor, não tenho ninguém..." (Jo 5.7). Nenhum homem, nenhuma nação, nenhum presidente e nenhuma organização pode libertar Israel das negociações de paz "paralisadas". Para tanto é necessário o encontro pessoal com o Messias. Da mesma forma como o paralítico foi ajudado por Jesus num sábado, também Israel experimentará o Seu auxílio e o povo judeu será conduzido ao descanso sabático pelo Messias. Como cristãos que confiam na Bíblia, essa esperança nos dá tranqüilidade.
Ao mesmo tempo, lembramos do povo palestino, que sofre sob seus líderes. Lemos em Zacarias 9.5-7: "Asquelom o verá e temerá; também Gaza e terá grande dor; igualmente Ecrom, porque a sua esperança será iludida; o rei de Gaza perecerá, e Asquelom não será habitada. Povo bastardo habitará em Asdode, e exterminarei a soberba dos filisteus. Da boca destes tirarei o sangue dos sacrifícios idólatras e, dentre os seus dentes, tais abominações; então, ficarão eles como um restante para o nosso Deus; e serão como chefes em Judá, e Ecrom, como jebuseu". O domínio tirânico sobre o povo palestino desaparecerá; a soberba das organizações terroristas será derrubada, os atentados suicidas acabarão e um remanescente dos palestinos será incorporado ao povo e à terra de Israel (veja Ez 47.22-23). Maranata, vem em breve, Senhor Jesus!

O Sentido da Vida...

O Sentido da Vida...

...sempre preocupou a humanidade. "Por que vivo?", "Qual a razão da vida?", "Qual o objetivo de viver?"
Mary Roberts Rinehart disse sobre o sentido da vida: "Um pouco de trabalho, um pouco de sono, um pouco de amor, e tudo acabou." • Edmund Cooke afirmou: "Nunca vivemos, mas sempre temos a expectativa da vida." • Colton: "A alma vive aqui como numa prisão e é liberta apenas pela morte." • Shakespeare: "Viver é uma sombra ambulante." • R. Campbell: "Viver é um corredor empoeirado, fechado de ambos os lados." • Rivarol: "Viver significa pensar sobre o passado, lamentar sobre o presente e tremer diante do futuro."
Será que todas essas não são afirmações bastante amargas e desanimadoras sobre o sentido da vida? Parece que todos falam apenas de existir e não de viver verdadeiramente.
Jesus tocou no âmago da questão ao dizer: "Eu sou... a vida" (João 14.6). Por isso o apóstolo Paulo escreveu sobre o sentido da sua vida: "Porquanto, para mim o viver é Cristo" (Filipenses 1.21). Por isso, também o apóstolo João começou sua primeira epístola com as palavras: "O que era desde o princípio, o que temos ouvido, o que temos visto com os nossos próprios olhos, o que contemplamos, e as nossas mãos apalparam, com respeito ao Verbo da vida (e a vida se manifestou, e nós a temos visto, e dela damos testemunho, e vo-la anunciamos, a vida eterna, a qual estava com o Pai e nos foi manifestada)" (1 João 1.1-2).
Uma revista esportiva resumiu da seguinte forma a vida de um famoso ex-treinador e comentarista esportivo:
Eu acreditava que 20 anos de fama bastariam... talvez ganhar três campeonatos e então, no auge, com 53/54 anos, parar... Depois eu pretendia recuperar tudo o que tinha perdido, por causa do muito tempo que estive viajando... Agora tudo parece tão sem sentido... Mas aquela ânsia incontrolável de conquistar o mundo não podia ser freada... Ao se ficar doente, chega-se à conclusão: "o esporte não significa mais nada" – esse pensamento é simplesmente terrível.
Alguém disse certa vez: "Qual o significado da vida, quando ela se torna ‘antigamente’?" Sem Jesus, que é a vida em todo o seu significado presente e eterno, a vida na terra oferece no máximo "sucesso vazio", e mesmo esse se esvai no final como areia entre os dedos. Por isso, dê ouvidos à voz de Jesus, que resume o sentido da vida numa única frase: "E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste" (João 17.3).

sexta-feira, 21 de maio de 2010

AS 12 RAZÕES PARA ELIMINAR O ENTRETENIMENTO EM SUA IGREJA

2Ti 4:3 "Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências;"

AS 12 RAZÕES PARA ELIMINAR O ENTRETENIMENTO EM SUA IGREJA

Alan Capriles
Sei que o entretenimento está tão enraizado na cultura evangélica, que parecerá um absurdo a tese que defendo. Mas, além de não estar sozinho na luta contra o "culto show", estou ainda muito bem acompanhado, por pastores renomados, como Charles Haddon Spurgeon, que no século XIX já havia escrito sobre este perigo, alertando que o fermento diabólico do entretenimento acabaria levedando toda a massa em curto espaço de tempo. E é neste estado de lastimável fermentação que se encontra a massa evangélica atual.
Hoje em dia é quase impossível que uma igreja não tenha conjuntos musicais, ou corais, ou grupos de coreografia, ou cantores para se apresentar durante o culto e nos eventos por ela realizados. Na maioria das igrejas o período de culto é tomado deste tipo de apresentações, com a desculpa de que "é pra Jesus". Mas, quando analisamos racionalmente, e a luz das Escrituras, a verdade é que tais apresentações não passam de entretenimento, com verniz de santidade e capa de religiosidade.
Que ninguém fique ofendido. Eu mesmo gostaria que alguém houvesse me alertado disso na época em que eu, cegamente, gastava horas com ensaios de conjuntos e de peças teatrais. E eu me convencia de que isto era a obra de Deus.
Mas, no fundo de meu coração, eu sabia que havia algo de errado, que não era nisto que Jesus esperava que seus discípulos se focassem, ou se esforçassem. Como ninguém me despertou, busquei a Deus em oração e o próprio Espírito Santo, por meio das Escrituras, convenceu-me do meu erro.
Desde então, tenho meditado tão seriamente a respeito disto, que encontrei mais de dez razões para eliminar por completo o entretenimento dos cultos na igreja que pastoreio. E já o fizemos! Substituímos o tempo que antes gastávamos com ensaios entre quatro paredes, pelo evangelismo bíblico na comunidade e pela oração nos lares. E, quanto às apresentações nos cultos... sinceramente, não estão fazendo a menor falta.
Mas, vejamos porque o entretenimento deve ser eliminado dos cultos que realizamos ao Senhor:
1 - O Senhor nunca ordenou entreter as pessoas
Esta já seria uma razão suficiente, que dispensaria os demais argumentos. O problema é que raramente se encontra hoje uma igreja que queira ser bíblica, composta por membros que só desejem cumprir a vontade de Deus, expressa em sua Palavra. Assim sendo, talvez seja necessário ainda os argumentos a seguir.
2 - Entretenimento não atrai ovelhas
Chamemos de ovelhas aqueles que realmente amam a Jesus, que reconhecem a voz do Senhor e o seguem (Jo 10:27). No entanto, a divulgação de apresentações na igreja dificilmente atrairá pessoas interessadas em Deus. Certamente será um atrativo para as que gostam de uma distração gratuita. Mas, podemos chamar a estas pessoas de ovelhas, ou não há uma grande chance de serem bodes? (Mt 25:32-33)
3 - Entretenimento afasta as ovelhas
As verdadeiras ovelhas não se satisfazem com apresentações durante o culto. Elas querem oração e palavra, edificação e unção. Uma ovelha de Cristo não procura emoções, mas a Verdade, para que se mantenha firme no caminho da vida eterna (Jo 6:67). Quanto mais o pastor encher o culto com apresentações, mais rápido as ovelhas sairão em busca de uma verdadeira igreja, que priorize a oração e a palavra de Deus. Aos poucos, a "igreja-teatro" deixará de ter ovelhas para estar ainda mais cheia, porém de bodes, que gostam de uma boa distração. E, infelizmente, o que muitos pastores buscam hoje é quantidade, o crescimento a qualquer custo. E, com este fermento, a massa realmente cresce...
4 - Entretenimento reduz o tempo de oração e palavra
O tempo de culto já é muito limitado, chegando a no máximo duas horas. Quando se dá oportunidade para apresentações, o tempo que deveria ser usado para se fazer orações e se pregar a palavra de Deus torna-se curtíssimo. Em algumas igrejas não chega nem a trinta minutos! Como desenvolver uma mensagem expositiva em tão curto espaço de tempo?
5 - Entretenimento confunde os visitantes
Os visitantes concluem que a igreja existe em função disto: conjuntos, corais, coreografias, peças teatrais, ou qualquer outro tipo de apresentação que torne o culto um show. E eles passam a freqüentar os cultos com esta expectativa, esperando pelo próximo espetáculo.
6 - Entretenimento ilude os membros
O membro pensam que está servindo a Deus com suas apresentações. Desta forma, sua consciência fica cauterizada para atender aos chamados para a escola bíblica, para o evangelismo e para socorrer os carentes. Afinal de contas, ele pensa que seu chamado é para as artes, e não para serviços que não lhe colocam debaixo dos holofotes (que, aliás, são muito comuns nas igrejas hoje em dia).
7 - Entretenimento é um desgaste desnecessário
Quanto esforço é despendido para que tudo saia perfeito! Uma energia que é gasta naquilo que o Senhor nunca mandou fazer! Será que ainda sobram forças para se fazer o que realmente o Senhor manda? (Lc 6:46)
8 - Entretenimento coloca os carnais em destaque
Pessoas que raramente aparecem nos cultos de oração e estudo bíblico, e que nunca comparecem ao evangelismo, geralmente são as mesmas que gostam de aparecer cantando, dançando ou representando nos cultos mais cheios. A questão é: Por que dar destaque justamente para estes membros carnais?
9 - Entretenimento promove disputas
Disputas entre membros, entre conjuntos e até entre igrejas. Quem canta melhor? Quem dança melhor? Que conjunto tem o uniforme mais bonito? Quem recebeu mais oportunidade? Quanta medíocre carnalidade... (1 Co 3:3; Tg 4:1)
10 - Entretenimento alimenta o ego
O entretenimento não gera fé, mas fortalece o ego dos que amam os aplausos e elogios. Apesar de sua roupagem "gospel", o fermento dos fariseus continua tão venenoso quanto nos dias de Jesus (Mt 23:5-6; Lc 12:1)
11 - Entretenimento é um desperdício de tempo
Se o mesmo tempo que as igrejas gastam com ensaios e apresentações fosse utilizado com oração e evangelismo, este mundo já teria sido alcançado para o Senhor! (Ef 5:15-17)
12 - Entretenimento não é fazer a obra de Deus
A desculpa para o entretenimento é que este seria uma forma de atrair as pessoas. Mas a questão novamente é: que tipo de pessoas? Se entretenimento fosse uma boa alternativa, não teria a igreja apostólica usado de entretenimento para atrair as multidões? No entanto, ela simplesmente pregava o evangelho, porque sabia que nele há poder. O evangelho "é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê" (Rm 1:16). Mas o entretenimento... O entretenimento é a artimanha do homem para a perdição de todo aquele que duvida.
Quero concluir com uma palavra aos pastores. De pastor, para pastor. Amado colega de ministério, não duvide do poder do evangelho para atrair e converter as pessoas. Não queira encher sua igreja com atividades vazias e atraentes ao mundo, mas que não tem o poder do Espírito Santo para converter vidas. Tenha coragem e limpe sua congregação desta imundície egocêntrica. Talvez com isto você perderá alguns membros, mas não perderá ovelhas, somente bodes. Tenha fé em Deus e confie no modelo bíblico para encher a igreja, que é a oração, o bom testemunho e a pregação ousada do genuíno evangelho de Cristo. Lembre-se que "enquanto os homens procuram melhores métodos, Deus procura melhores homens."

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Colapso espiritual e social


Certo homem vivia no cume de uma montanha muito alta. Por causa de um velho ferimento de guerra, ele precisava contratar alguém para descer e subir a montanha com sua filhinha todos os dias, para que ela pudesse ir à escola. Um número razoável de pessoas se candidatou ao emprego, e ele fazia uma única pergunta a cada um: “A que distância da beira da montanha você consegue chegar sem cair lá embaixo?”

Um rapaz impetuoso respondeu: “Eu consigo chegar até trinta centímetros”.

“Isso não é nada”, disse um outro. “Eu consigo chegar até quinze centímetros da borda do precipício”.

Um terceiro se gabou: “Eu chego até três centímetros!”

Durante esse tempo, um homem simples permanecia de pé, quieto no seu canto. Quando chegou sua vez, ele respondeu: “Eu não chego perto da borda de jeito nenhum. Vou ficar no caminho seguro, porque tenho amor à vida”.

Ele conseguiu o emprego.

Muitas pessoas acham que podem viver na beira do precipício da corrupção espiritual e cultural. Mas essa é uma ladeira perigosa e escorregadia para os seguidores de Cristo, pois conduz à apatia, ao pecado e à assimilação pelo mundo. A história chocante do levita e de sua concubina (Jz 19-21) alerta o povo de Deus contra essa ameaça. O conselho para o cristão é obedecer à Palavra de Deus e ficar firme no caminho que Ele traçou.

O Panorama da Desgraça

“Porém, os filhos de Benjamim não expulsaram os jebuseus que habitavam em Jerusalém; antes, os jebuseus habitam com os filhos de Benjamim em Jerusalém, até ao hoje” (Jz 1.21).

Um levita de Efraim tinha uma concubina de Belém. As concubinas eram esposas secundárias que, geralmente, tinham um status mais baixo dentro da estrutura conjugal. O antigo costume foi degenerando, embora houvesse leis para restringi-lo e regulá-lo (Êx 21.7-11; Lv 19.20-22; Dt 21.10-14). Jesus restaurou o plano original de Deus para o casamento (Mt 19.4-9). O concubinato, a poligamia e a manutenção de uma amante são pecados (1 Co 7.2).

Aparentemente, a concubina do levita voltou para a casa de seu pai, em Belém. Quatro meses depois, o levita resolveu buscá-la de volta. Recebido por seu sogro conforme os típicos costumes orientais, o levita permaneceu ali por cinco dias. Na tarde do quinto dia, ele e sua concubina partiram de volta para casa, indo em direção a Jebus (a Jerusalém pré-israelita). Como já era tarde, seu servo sugeriu que eles passassem a noite na cidade dos jebuseus. Mas o levita não achou seguro pernoitarem num lugar onde não havia israelitas. Assim, eles percorreram mais oito quilômetros até a cidade benjamita de Gibeá. Em Gibeá, ninguém lhes deu abrigo para passarem a noite. Essa foi uma atitude condenável dos gibeonitas, porque Deus ordenou que Seu povo praticasse a hospitalidade (Lv 19.33-34; Lv 25.35; Mt 25.35; Hb 13.2).

Um homem idoso viu os viajantes descansando na praça da cidade e levou-os para sua casa, para que pudessem comer alguma coisa e se alojar até de manhã. Naquela noite, alguns homens degenerados da cidade cercaram a casa e começaram a esmurrar a porta, gritando: “Traze cá para fora o homem que entrou na tua casa, para que o conheçamos (abusemos dele)” (Jz 19.22).

O velho saiu e disse: “Não, irmãos meus, não cometais semelhante maldade; visto que o homem já entrou em minha casa, não façais essa loucura” (v. 23). Ele chegou até a oferecer sua filha virgem e a concubina para que os homens se satisfizessem. Mas eles não queriam mulheres. Para livrar a própria pele, o levita empurrou sua concubina para fora.

Durante toda a noite, ela foi brutalmente estuprada. Ao ser solta pela manhã, ela desmaiou na porta da casa. Quando seu marido abriu a porta para sair, viu-a caída de bruços, com as mãos na soleira da porta. Sem qualquer compaixão, ele lhe disse: “Levanta-te, e vamo-nos” (v. 28). Mas não houve resposta. Ela estava morta.

A insensibilidade do levita para com sua concubina ilustra, infelizmente, alguns aspectos da sociedade moderna. A Bíblia afirma que, nos últimos dias, o afeto natural se tornará escasso (2 Tm 3.1-5). Lamentavelmente, é isso que acontece em muitos casamentos de hoje. Nem mesmo a família da fé está imune a isso.

Então, o levita amarrou no seu jumento o corpo sem vida da mulher e continuou a viagem. Chegando em casa, ele cortou o corpo dela em doze pedaços e enviou um a cada tribo de Israel. Revoltadas com aquela visão, as tribos de Israel exigiram justiça para o crime de Gibeá (v. 30).

Foi convocada uma assembléia em Mispa, no território de Benjamim. Ali, o levita contou aos líderes o que tinha acontecido, distorcendo um pouco a história em seu próprio benefício. O que disse era verdade, mas ele não mencionou a crueldade com que empurrou sua concubina para as mãos do bando. Os anciãos exigiram que os benjamitas entregassem os agressores de Gibeá para que fossem punidos. Mas os filhos de Benjamim se recusaram. Sua tolerância para com a depravação tinha se transformado numa atitude de autodefesa alimentada pelo orgulho, e essa foi a sua ruína. “Da soberba só resulta a contenda, mas com os que se aconselham se acha a sabedoria” (Pv 13.10).

Cega de raiva e irredutível em sua teimosia, a tribo se reuniu em Gibeá para lutar contra seus irmãos. Sessenta e cinco mil homens, incluindo vinte e cinco mil benjamitas, morreram em três grandes batalhas que quase aniquilaram a tribo de Benjamim. Somente 600 sobreviveram, escondendo-se durante quatro meses no deserto.

Mas agora havia um novo problema. As outras tribos de Israel tinham jurado em Mispa que nunca deixariam suas filhas se casarem com um benjamita. Depois, porém, ficaram preocupadas com a possível extinção de toda uma tribo de Israel. Os israelitas choraram amargamente diante do Senhor (Jz 21.2,6). Então, elaboraram um plano: eles encontraram uma cidade, Jabes-Gileade, que não tinha participado da guerra e a castigaram, matando todos os seus homens e mulheres, exceto suas 400 virgens, que foram capturadas e entregues como esposas aos homens de Benjamim.

Mas ainda faltavam 200 virgens. Os anciãos de Israel entraram em conluio e disseram aos benjamitas restantes que se escondessem nas vinhas de Siló. Quando as filhas de Siló saíssem para dançar na festa anual, cada homem deveria sair de seu esconderijo e raptar uma esposa para si. Os anciãos prometeram acalmar a ira dos pais e das famílias das moças.

A Bíblia encerra esse triste episódio com estas palavras melancólicas: “Naqueles dias, não havia rei em Israel; cada um fazia o que achava mais reto” (v. 25).

A Única Solução

Antes de morrer, Josué alertou os israelitas para que obedecessem ao Senhor. Ele recordou-lhes as vitórias do Senhor sobre seus inimigos (Js 23), recapitulou a fidelidade e a bondade de Deus (Js 24) e advertiu-os para que dessem ouvidos ao Senhor, sempre fossem fiéis a Javé e não se associassem com os pagãos.

Entretanto, “foi também congregada a seus pais toda aquela geração; e outra geração após eles se levantou, que não conhecia o Senhor, nem tampouco as obras que fizera a Israel. Então, fizeram os filhos de Israel o que era mau perante o Senhor; pois serviram aos baalins. Deixaram o Senhor, Deus de seus pais, que os tirara da terra do Egito, e foram-se após outros deuses, dentre os deuses das gentes que havia ao redor deles, e os adoraram, e provocaram o Senhor à ira” (Jz 2.10-12).

O levita não achou uma boa idéia passar a noite em Jebus. Por quê? A cidade pertencia aos cananeus. Ele sentiu que seria melhor ficar em Gibeá. O que ele não sabia é que Gibeá tinha se “canaanizado”.

A assustadora história do levita e de sua concubina é um retrato vívido da degradação. Israel decaiu espiritualmente porque misturou os ritos idólatras dos cananeus com o culto ao Senhor. Os israelitas decaíram como nação porque negligenciaram a guerra permanente contra os cananeus. A cidade dos jebuseus deveria ter sido conquistada. Sua existência permitiu que a traiçoeira cultura cananéia se espalhasse. Além disso, tornando-se prisioneiros dessa cultura, Gibeá e os benjamitas perderam a visão de Deus.

A morte de Josué e dos outros líderes daquela época deixou um vazio na liderança espiritual da nação. É evidente que a falta de líderes tementes a Deus leva a sociedade a fazer o que há de pior. O rei Davi declarou: “Socorro, Senhor! Porque já não há homens piedosos; desaparecem os fiéis entre os filhos dos homens” (Sl 12.1). Os crentes deveriam influenciar a sociedade através de sua separação e comportamento santo. “Porquanto a graça de Deus se manifestou salvadora a todos os homens, educando-nos para que, renegadas a impiedade e as paixões mundanas, vivamos, no presente século, sensata, justa e piedosamente” (Tt 2.11-12).

O caminho escorregadio que conduz à apatia, ao pecado e à identificação com o mundo é real. O grau em que as pessoas se deixam escravizar pela cultura mundana pode variar, mas a batalha sem tréguas entre o Evangelho e os valores e comportamentos do mundo é universal. “Mas revesti-vos do Senhor Jesus Cristo e nada disponhais para a carne no tocante às suas concupiscências” (Rm 13.14).

sábado, 8 de maio de 2010

ONDE FICA ESSA TAL DE PALESTINA?



“Quem não é por mim é contra mim; e quem comigo não ajunta espalha” (Mateus 12.30).
Decididamente, a liderança da Igreja Anglicana e a equipe de editores da revista americana Christianity Today perderam o temor de Deus.
Esses cristãos praticantes (assim como muitos outros) tiveram a ousadia de se posicionar contra a Palavra de Deus, opondo-se ao direito do povo de Deus à terra que o Senhor lhes deu, e trocando o nome dela. Dessa forma, colocaram-se ao lado das forças contrárias a Deus neste mundo.
Fico tremendo só de pensar no que os aguarda.
No dia 6 de fevereiro de 2006, o Sínodo Geral da Igreja Anglicana votou pela retirada dos investimentos aplicados em empresas cujos produtos são usados por Israel na “ocupação ilegal” da Judéia e Samaria. Essa atitude foi tomada em resposta a um apelo do sacerdote “palestino” da Igreja Anglicana de Jerusalém. Ao fazer isso, o sínodo inglês seguiu o exemplo de alguns episcopais americanos, que já haviam tomado a mesma decisão anteriormente. Estes, por sua vez, foram “inspirados” pela decisão pioneira da Igreja Presbiteriana dos Estados Unidos, que em 2004 inaugurou esse caminho antiisraelita para o mundo protestante.
Seguindo a decisão anglicana, o ex-arcebispo de Canterbury, Lord George Carey, disse que a igreja deveria “falar em investir na Palestina, e não apenas em não investir [em Israel]”.
Enquanto isso, do outro lado do Atlântico, no dia em que a vergonhosa decisão foi aprovada na Inglaterra, a revista Christianity Today, de grande circulação, publicou um novo artigo principal em seu site na internet, intitulado “A perturbadora democracia da Palestina”.
Embora seja louvável que o artigo abordasse a difícil condição em que vivem os árabes cristãos nas áreas em que o Hamas teve vitória nas eleições, sua perspectiva era totalmente imprópria para uma publicação que afirma ter uma “teologia baseada na Bíblia”.
O ex-arcebispo de Canterbury, Lord George Carey, disse que a igreja deveria “falar em investir na Palestina, e não apenas em não investir [em Israel]”.
A localização exata dessa Palestina a que todos esses cristãos se referem continua sendo um mistério. Eu fui procurar esse lugar na Bíblia, mas não consegui encontrá-lo em parte alguma.
Aqui está o que encontrei de fato:
– João Batista pregava às margens do rio Jordão e ali batizava pessoas “no deserto da Judéia” (Mateus 3.1).
– José, o marido da grávida Miriam (Maria), levou-a com ele “da Galiléia, da cidade de Nazaré, para a Judéia, à cidade de Davi, chamada Belém” (Lucas 2.4), para participar do censo romano.
– Jesus nasceu em “Belém da Judéia” (Mateus 2.1).
– Ameaçados por Herodes, José e Miriam pegaram o menino e fugiram para o Egito, onde foram instruídos – após a morte de Herodes – a voltar “para a terra de Israel” (Mateus 2.20).
– Jesus cresceu em Nazaré, na Galiléia. Durante Seus três anos e meio de ministério, Ele curou pessoas e ensinou na Galiléia e na Judéia, passando por Samaria (João 4.3).
– Os discípulos foram comissionados por Jesus para serem Suas testemunhas “tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra” (Atos 1.8).
– As primeiras igrejas foram fundadas na “Judéia, Galiléia e Samaria”, onde [os discípulos] andavam “no temor do Senhor, e, no conforto do Espírito Santo, [e cresciam] em número” (Atos 9.31).
O Novo Testamento – seja nos Evangelhos, nas narrativas sobre os primórdios da Igreja ou nas epístolas escritas às primeiras comunidades cristãs – não menciona nenhum lugar chamado “Palestina”.
No Antigo Testamento, existe uma única ocorrência de uma palavra para designar a região de “Peleshet”. Sete versões da Bíblia traduzem essa palavra como “Filístia”. Só a versão King James traduz “Peleshet” como “Palestina”*.
A maioria das versões concorda que a tradução deveria ser Filístia, porque se refere às terras dos filisteus – um povo hoje extinto.
Em todo o mundo, dezenas de milhares de anglicanos e episcopais são influenciados pelas decisões do Sínodo Geral da Igreja da Inglaterra. Foto: Catedral de Hereford.
Os palestinos também são um povo que não existe. Não que tenham sido aniquilados por alguém, mas sim porque nunca existiram. Os que hoje se identificam como palestinos são simplesmente árabes – membros da grande nação expansionista que atualmente ocupa a maior parte do Oriente Médio.
Foram os romanos, depois de empreenderam uma guerra genocida contra Israel e de arrasarem Jerusalém, que deram o nome de Palestina à terra de Israel, em homenagem aos antigos inimigos dos israelitas, como um último ato de desprezo pelos judeus conquistados.
É claro que tudo isso é de pouco interesse para aqueles elementos da comunidade cristã que se recusam a aceitar o retorno do remanescente judeu à sua pátria ancestral, em cumprimento à profecia bíblica. E eles estão ensinando os membros de suas congregações e seus leitores a serem tão ignorantes quanto eles mesmos.
Segundo o site da Igreja da Inglaterra, cerca de dois milhões de pessoas participam mensalmente dos cultos dessa denominação, enquanto quase um milhão de crianças estudam em escolas anglicanas. Em todo o mundo, dezenas de milhares de anglicanos e episcopais são influenciados pelas decisões do Sínodo Geral da Igreja da Inglaterra.
A Christianity Today, que afirma ter mais de dois milhões de leitores – embora, provavelmente, alcance muito mais que isso via internet – descreve sua missão com estas palavras: “Envolver, encorajar e capacitar a igreja no mundo inteiro, mostrando a profundidade e o poder transformador do Evangelho, na forma como ele permeia todas as esferas da vida”.
Com artigos como esse que publicou recentemente, a Christianity Today está capacitando seus leitores a se colocarem contra Israel e ao lado do mundo.
Por mais bizarro que isso possa parecer, a Igreja Anglicana e a Christianity Today estão agora alinhadas com o Hamas, e servindo aos propósitos do islã. (Stan Goodenough – extraído de www.StanGoodenough.com - http://www.beth-shalom.com.br)
* Também em português, sete versões traduzem “Peleshet” como “Filístia”. Apenas a Nova Tradução na Linguagem de Hoje usa a palavra “Filistéia”.

PROFECIA CUMPRIDA E ISRAEL

Profecia Cumprida ee Israel
Em Deuteronômio 32.8,9, Moisés declarou: “Quando o Altíssimo distribuía as heranças às nações, quando dividia os filhos de Adão uns dos outros, estabeleceu os termos dos povos, conforme o número dos filhos de Israel. Porque a porção do Senhor é o seu povo; Jacó é a parte da sua herança”. Deus tem um programa profético universal que, com freqüência, subdividimos em três planos distintos: um plano para Israel, um plano para a Igreja e um plano para as nações gentias. Todos esses três planos revolvem em torno do povo judeu.
Em conexão com Israel, o propósito soberano de Deus é concretizado por meio das alianças eternas e incondicionas que Ele fez com o povo judeu (a Aliança Abraâmica, a da Terra, a Davídica, e a Nova). Como, porém, o programa de Deus para a Igreja se relaciona com Israel? Paulo ensina que as bênçãos espirituais de que a Igreja desfruta são na verdade bênçãos espirituais advindas das alianças judaicas (Ef 2.11-16; 3.5,6; Rm 11.17; 15.25-27). O propósito-chave do Arrebatamento é remover a Igreja da terra antes que Deus derrame Sua ira contra Israel e os gentios impenitentes. Enquanto o derramamento da ira de Deus sobre o mundo gentio se deve à violação da Aliança Noaica (Is 24.5,6), o derramamento da ira de Deus sobre Israel tem como alvo conduzir Seu povo ao arrependimento nacional.
“...aquele que tocar em vós toca na menina do seu olho” (Zacarias 2.8).
O modus operandi de Deus em relação às nações gentias tem sido constantemente o desenvolvimento de um princípio contido na Aliança Abraâmica: “E abençoarei os que te abençoarem, e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem” (Gn 12.3). Na verdade, no julgamento dos gentios (ovelhas e bodes em Mt 25.31-46), somente as ovelhas, os gentios crentes cuja fé será evidenciada por seu tratamento amoroso para com os judeus durante a Tribulação, entrarão no Reino. Os bodes, que representam os gentios incrédulos, serão excluídos do Reino e irão para o castigo eterno (ver também Jl 3.1-3). Como Deus lidará com as futuras nações gentias no Reino, vai depender de seu relacionamento com Israel no passado. Seus julgamentos sobre elas e o cumprimento de Suas profecias concernentes a essas nações são baseados, com freqüência, em Sua declaração a Israel em Zacarias 2.8: “...aquele que tocar em vós toca na menina do seu olho”.
Uma das profecias mais famosas relacionadas à questão do tempo, profecia e cronologia é a das “setenta semanas” em Daniel 9.24-27. Deus diz a Daniel que essas setenta semanas estão decretadas sobre “teu povo” e sobre “tua santa cidade”, isto é, Israel e Jerusalém. Esta profecia não se aplica à Igreja.
Israel é verdadeiramente o relógio histórico e profético. O programa profético universal de Deus, seja para Israel, seja para a Igreja, seja para as nações gentias, se desenvolve direta ou indiretamente por meio do povo judeu. Muito freqüentemente, os crentes tentam ver onde se acham no programa profético com base em como eventos mundiais afetam o país em que vivem. No entanto, a verdadeira determinação de nossa posição na história se baseia em como os eventos mundiais afetam a história judaica e o povo judeu. Assim, quando ocorrem eventos de repercussão mundial, os critérios para relacioná-los à profecia bíblica não são a maneira pela qual afetam a Igreja, nem o modo pelo qual afetam qualquer nação gentílica, não importa quão grande e poderosa, mas o modo pelo qual afetam a história judaica e o povo de Israel. (Arnold G. Fruchtenbaum - extraído da Bíblia de Estudo Profética

61º. Aniversário de Independência do Estado de Israel

Mensagem do Primeiro Ministro Benjamin Netanyahu às Comunidades Judaicas da Diáspora por ocasião do 61º. Aniversário de Independência do Estado de Israel
Abril de 2009
Hoje, Israel celebra seu 61º. Aniversário.  Todos os anos em que celebramos o renascimento do Estado Judaico, após longos anos de exílio, é motivo de grande celebração.
Após séculos sem nada poder fazer, o povo judeu retornou ao seu lugar na história e de direito entre as nações.  Com o renascimento de Israel, mais uma vez fomos capazes de mapear nosso próprio destino e determinar nosso próprio futuro. 
Os últimos 61 anos mostram o quanto uma nação livre e independente pode realizar.  Com parcos recursos, nós fizemos uma terra estéril retornar à vida, e absorvemos milhões de imigrantes.  Através da inovação e determinação, a genialidade de nosso povo nos tornou  líder na agricultura, medicina e ciência, enquanto nossa criatividade gerou uma indústria de alta tecnologia que continuou a assombrar o mundo.  Conseguimos paz com o Egito e a Jordânia, e continuaremos a buscar a paz com nossos vizinhos.
Tudo isto foi conseguido mesmo com Israel ter vivido sob constante ameaça nos últimos 61 anos.  Infelizmente, Israel continua sob ameaça.  Um regime iraniano que está perseguindo ardorosamente o objetivo de obter armas nucleares, audaciosamente pede nossa destruição.  Organizações terroristas em nossas fronteiras sul e norte se fortalecem a cada dia.  E uma onda crescente de anti-semitismo está varrendo o mundo civilizado.
Para encarar estes desafios nos anos vindouros, a unidade entre nosso povo, tanto dentro como fora de Israel será mais importante do que nunca.  Este é o motivo pelo qual é vital continuar a fortalecer os laços entre Israel e os judeus da Diáspora.  Estes laços são fonte de força mútua e uma lembrança poderosa do papel único que Israel desempenha no mundo e na história de nosso povo.
Neste Dia da Independência, vamos nos orgulhar de tudo o que conseguimos e vamos olhar adiante para um tempo de segurança, prosperidade e paz.  Se ficarmos unidos como irmãos e irmãs, se tivermos coragem e determinação, este tempo com certeza chegará.
Chag Sameach!
Atenciosamente,
Benjamin Netanyahu
Jerusalém, Israel