sábado, 25 de dezembro de 2010

QUEM FICARÁ DE FORA DO REINO DE DEUS?

E ficarão de fora...

“Não erreis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o reino de Deus.” I Coríntios 6:10

DEVASSO; dissoluto, corrupto;

DISSOLUTO:  que foi dissolvido; que se encontra em estado de dissolução; que se decompôs; decomposto, desfeito.

CORRUPTO: em que houve adulteração; que sofreu alteração; que ou aquele que age desonestamente, em benefício próprio ou de outrem, esp. nas instituições públicas, lesando a nação, o patrimônio público etc.

IDOLATRA: que adora ídolos seja deus ou homens;

ÍDOLO: imagem que representa uma divindade e que se adora como se fosse a própria divindade; pessoa ou coisa intensamente admirada, que é objeto de veneração.; na tradição judaico-cristã, indivíduo real, imagem representativa de uma entidade fantástica, ou a própria entidade, considerados, de maneira equivocada e herética, portadores de atributos divinos.

EFEMINADO: homem que adota estilo feminino ou que aparentam ser como mulheres; 

SODOMITAS: conjunção sexual de homem e mulher saindo do natural, relação sexual entre homossexuais masculinos;

ADÚLTEROS: quem violou ou que viola a fidelidade conjugal; 

MALDIZENTE; quem fala mal dos outros vive se maldizendo;

PROSTITUTO; o devasso o que se entrega ao sexo de maneira ilícita;

LADRÕES: possuidor das coisas alheias. Aquele que pega sem pedir e nunca mais devolve;

BÊBADOS: que se embriaga com frequência; que possui grande tendência para se embriagar;

ROUBADORES: aquele que “pratica o roubo”   

Cães: 4 verbetes 

cão1
[
Do lat. cane.] Substantivo masculino. Mamífero carnívoro, tipo dos canídeos (v. cânis).

cão2
[Do persa , ‘estalagem’.] Substantivo masculino. Mercado público, no Oriente Médio.
cão3
[Do lat. canu, ‘velho de cabelos brancos’.] Adjetivo. Que tem cãs; encanecido.

Cão 4

Na Bíblia, a palavra cães é aplicada tanto no sentido literal quanto no sentido figurado. A ideia sobre os cães nos tempos bíblicos era muito diferente de como enxergamos os cães na atualidade. Naquele tempo, os cães geralmente eram animais selvagens que andavam em bandos e causavam muito transtorno para as pessoas. Portanto, os cães eram criaturas perigosas e consideradas desprezíveis (cf. 1 Reis 14:11; 2 Reis 8:13). Eles perambulavam pelas ruas de cidades e vilarejos e frequentemente se comportavam de forma sanguinária.

Os judeus sempre viam os cães como animais asquerosos. Num salmo messiânico, o salmista aplica essa referência: “Cães me cercam; uma súcia de malfeitores me rodeia; traspassaram-me as mãos e os pés” (Salmo 22:16).

No livro de Deuteronômio, as pessoas envolvidas com prostituição são chamadas de cães (Deuteronômio 23:18). O profeta Isaías também usou a palavra “cães” para falar dos líderes infiéis de Israel (Isaías 56:10,11).

Já nos tempos do Novo Testamento, os rabinos tinham o costume de usar a figura dos cães para se referir aos gentios. Ironicamente, o apóstolo Paulo também designou seus oponentes e adversários da obra de Deus, como “cães (Filipenses 3:2). No contexto em que Paulo escreve, os cães eram os falsos mestres que tentavam impor práticas judaizantes aos cristãos como forma de salvação.

Portanto, fica claro cães” diz respeito às pessoas infiéis e de baixo caráter moral; aquele que se desvia dos caminhos do Senhor, representa o caráter ruim de um suposto cristão e cometem pecados nojentos. Além disso, comparando a lista de categorias de pessoas que serão lançadas no lago de fogo em Apocalipse 21:8, com a lista de pessoas que ficaram de fora da cidade celestial em Apocalipse 22:15, também percebemos que os “abomináveis” ou “detestáveis” da primeira lista são os “cães” da segunda lista.

Portanto, em resumo, a declaração “ficarão de fora os cães” é uma expressão pejorativa que denota àquelas pessoas que devem ser evitadas por causa de sua imoralidade, leviandade e infidelidade. São pessoas que demonstram um caráter pecaminoso, corrupto e incontrolável. São pessoas que têm ganância por alimentar sua iniquidade. Sem dúvida essas pessoas ficarão de fora da vida eterna ao lado de Deus.

TÍMIDOS: são covardes e medrosos;

COVARDE: que ou quem age com temor diante de alguém ou de algo; que ou quem não apresenta valentia; que não apresenta coragem; que se caracteriza pela ausência de arrojo, de bravura, de valentia

MEDROSO: dominado pelo medo; que demonstra medo; temeroso, receoso; acanhado, tímido, hesitante, fraco; aquele que é dado a ter medo, que facilmente se amedronta; poltrão, covarde.

FORNICADORES: o que mantem sexo antes do casamento seja com jovens ou não pratica coito e pecados da carne como a masturbação; 

FEITICEIROS: os que praticam a macumba, candomblé, magia, e quem consultam deuses estranhos tipo: ler mãos, horóscopos, cartomantes, baralhos ou qualquer outro tipo de feitiço. 

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

O Natal à Luz da Palavra de Deus

O Natal à Luz da Palavra de Deus

1 - Algumas perguntas a serem respondidas?

· Será o Natal realmente a celebração do nascimento de Jesus Cristo? Nasceu Jesus em 25 de dezembro?

· Será que os primeiros apóstolos que conheciam e foram ensinados por Jesus, pessoalmente, celebraram o aniversário do menino Jesus em 25 de dezembro? Será que alguma vez o celebraram em qualquer outro dia?

· Se o Natal é uma das maiores festas cristãs, por que será que todos os pagãos o celebram também? Você sabe?

· Por que nessa época se troca tantos presentes com familiares, parentes e amigos? Se é por causa dos reis magos que trouxeram e ofertaram presentes ao menino Jesus?

2 - Palavra Natal e Nascimento de Cristo.

· A palavra "Natal" tem a ver com nascimento, ou aniversário natalício.

· De onde tirou a Igreja Católica Romana? Não saiu do Novo Testamento - Não foi da Bíblia nem dos primeiros apóstolos que foram instruídos por Cristo.

· "O Natal não era considerado entre as primeiras festas da Igreja... Os primeiros indícios da festa provêm do Egito."

· Sob o tema "Dia do Natal", encontramos que Origenes, um dos patriarcas católicos, reconheceu a seguinte verdade: "... Não há registro nas Sagradas Escrituras de que alguém tenha comemorado uma festa, ou realizado um grande banquete no dia do seu aniversário. Somente os pecadores (como Faraó e Herodes), que se rejubilam grandemente com o dia em que nasceram neste mundo."

· No século V, a Igreja Ocidental deu origem, para que fosse celebrada para sempre no dia da antiga festividade romana em honra ao nascimento do Sol, porque não se conhecia ao certo o dia do nascimento de Cristo."

· Jesus não nasceu em 25 de dezembro? Jesus nem sequer nasceu na estação do inverno!

· (Lucas 2:8) Isto nunca poderia ter acontecido na Judéia no mês de dezembro. Os pastores recolhiam os rebanhos das montanhas e dos campos e colocavam-nos no curral no mais tardar até o dia 15 de outubro, (as primeiras chuvas começavam no princípio do mês de "Marchesvan") para protegê-los do frio e da estação chuvosa que se seguia. Cantares de Salomão 2:11/ Esdras 10:9-13

· A data exata do nascimento de Jesus é inteiramente desconhecida. Se Deus desejasse que guardássemos e comemorássemos o nascimento de Cristo, Ele não teria ocultado tão completamente a data exata.

· Não se pode determinar com precisão até que ponto a data da festividade dependia da brunária pagã (25 de dezembro), que seguia a Saturnália (17-24 de dezembro) celebrando o dia mais curto do ano e o "Novo Sol"... As festividades pagãs, Saturnália e Brumária estavam a demais profundamente arraigadas nos costumes populares para serem abandonadas pela influência cristã... A festividade pagã acompanhada de bebedices e orgias, agradavam tanto que os cristãos viram com o agrado uma desculpa para continuar a celebrá-la em grandes alterações no espírito e na forma. Pregadores cristãos do Ocidente e do Oriente próximo, protestaram contra a frivolidade indecorosa com que se celebrava o nascimento de Cristo, enquanto os cristãos da Mesopotâmia acusavam os irmãos ocidentais de idolatria e de culto ao Sol, por aceitarem como Cristã a festividade pagã.

· Lembre-se que o mundo romano era pagão. Antes do século IV, os cristãos eram poucos em número, embora aumentassem, eram perseguidos pelos pagãos. Porém, com a chegada de Constantino, como imperador, que no século IV (336) fez profissão pública de fé cristã, colocando o cristianismo ao mesmo nível do paganismo, o mundo romano passou a aceitar esse cristianismo popularizado pelo imperador. Porém, lembre-se que eles haviam sido criados em costumes pagãos, dentre as quais 25 de dezembro era a maior das festividades idólatras. Era uma festa alegre com seu espírito especial. Todos se divertiam! Não queriam renunciá-la!

· E assim foi que "o Natal" se enraizou em nosso mundo Ocidental!

A ORIGEM DESTA FESTA PAGÃ

· Natal é a principal tradição do sistema corrupto denunciado inteiramente nas profecias e instruções bíblicas sobre o nome de Babilônia.

· Seu início e origem surgiu na antiga Babilônia de Ninrode! É verdade, suas raízes datam de épocas imediatamente posterior ao dilúvio!

· Ninrode ("Marad" que significa - ele se rebelou, rebelde), neto de Cão, filho de Noé (Gn 10:8-11), foi o verdadeiro fundador do sistema babilônico que até hoje domina o mundo - Sistema de Competição Organizado - sistema econômico de competição e de lucro. Ninrode construiu a Torre de Babel, a Babilônia primitiva, a antiga Nínive e muitas outras cidades.

· Ninrode era tão perverso que se diz que casou-se com sua mãe, cujo nome era Semíramis. Depois de sua morte prematura, sua mãe-esposa propagou a doutrina malígna da sobrevivência de Ninrode como um ente espiritual. Ela alegava que um grande pinheiro havia crescido da noite para o dia, de um pedaço de árvore morta, que simbolizava o desabrochar da morte de Ninrode para uma nova vida.

· Todo ano, no dia de seu aniversário de nascimento ela alegava que Ninrode visitava a árvore "sempre viva" e deixava presentes nela. O dia de aniversário de Ninrode era 25 de dezembro, esta é a verdadeira origem da "Árvore de Natal"!

· Por meio de suas artimanhas e de sua astúcia, Semíramis converteu-se na "Rainha do Céu" dos Babilônicos, e Ninrode sob vários nomes, converteu-se no "Divino Filho do Céu". Por gerações neste culto idólatra. Ninrode passou a ser o falso Messias, filho de Baal: o deus-Sol.

· Nesse falso sistema babilônico, "a mãe e a criança" ou a "Virgem e o menino" (isto é, Semíramis e Ninrode redivivo), transformaram-se em objetos principais de adoração.

· Presépio é uma continuação do mesmo, em nossos dias, mudando de nome em cada país e língua. No Egito chamava-se Isis e Osiris, na Ásia Cibele e Deois, na Roma pagã Fortuna e Júpiter, até mesmo na Grécia, China, Japão e Tibete encontra-se o equivalente da Madona (minha dona ou minha senhora), muito antes do nascimento de Jesus Cristo!

· Maria não pode ser [sempre] virgem segundo a palavra de Deus. Mateus 1:24-25 / Mateus 13: 55

· No Egito sempre se acreditava que o filho de Isis (nome egípicio da "Rainha do Céu") nascera em 25 de dezembro.

· O próprio Jesus, os apóstolos e a igreja nunca celebraram o nascimento de Cristo em nenhuma época, na Bíblia não há mandamento ou instrução alguma para celebrar, todavia somos ordenados a lembrar sim de sua morte e ressurreição que nos proporcionou a Vida (ICo. 11:24-26; Jo. 13:14-17)

CARACTERÍSTICAS DA FESTA DOS SOLSTÍCIOS

Glutonaria - Grandes banquetes com lugares para vc vomitar e poder comer mais. Tinha início a meia noite.

Confusão de identidade - De Papai Noel em dezembro para rei Momo no Carnaval, onde o prefeito da cidade entrega a chave para este principado deixando ele reinar naqueles dias. Homens se vestem de mulheres e vice versa com o lema ninguém é de ninguém.

Exaltação de deuses - adoração a deuses falsos e a um deus menino. Enquanto Jesus já cresceu, morreu e ressuscitou.

Culto a sensualidade - nestas festas chamava-se a atenção pela beleza exposta, não é diferente hoje. Mas o que tem a ver a sensualidade com uma festa religiosa.

Orgia dentro do templo - Lema: carne liberada - sarkos - o princípio era o curso do desejo. Adoração a deusa da fertilidade.

PAPAI NOEL

· Alguém dirá: Certamente que o velinho tão querido, "Papai Noel", não é uma criação pagã. Porém ele é, e o seu caráter verdadeiro não é tão bondoso e santo quanto muitos pensam!

· nome "Papai Noel" vem de "São Nicolau" um bispo romano que viveu no século V.

· Enciclopédia Britânica, vol.19 páginas 648-649, 11ª edição inglesa, o seguinte: "São Nicolau, bispo de Mira, um santo venerado pelos gregos e latinos no dia 6 de dezembro... A lenda de sua dádiva oferecida as escondidas, de dotes, às três filhas de um cidadão empobrecido..." diz se ter originado o costume de dar presentes as escondidas no dia de São Nicolau (6 de dezembro), o que mais tarde foi transferido para o dia de Natal.

· Daí a associação do Natal com São Nicolau (Papai Noel), que sorrateiramente a idéia é fazê-lo substituir Papai do Céu.

· Durante o ano os pais castigam suas crianças por falarem mentira. Então na época de Natal conta-lhe mentiras. (Provérbios 14:12).

· Velhinho" de barba branca é sempre alguém que se disfarça para parecer bonzinho! Satanás também se mostra como "anjo de luz" para enganar! (II Co 13:14; Apo. 12:9)

A ÁRVORE DE NATAL

· O que diz a Bíblia sobre a árvore de Natal? Se a Bíblia nada diz para comemorarmos o Natal, nem mesmo registra tal observância da parte dos apóstolos ou da verdadeira Igreja primitiva, ela tem algo a dizer sobre a árvore de Natal!

· Jeremias 10:2-4

· As idéias referentes a árvores sagradas são muito antigas. Uma antiga fábula babilônica falava de um pinheirinho que nasceu de um tronco morto. O velho tronco simbolizava Ninrode morto e o novo pinheirinho que Ninrode tinha vindo viver novamente em Tamuz!

· Entre os druidas, o carvalho era sagrado, entre os egípcios as palmeiras, em Roma era o Abeto, que era decorado com cerejas negras durante a Saturnália. O deus escandinavo Odin era crido como um que dava presentes especiais na época de Natal a quem se aproximava do seu Abeto Sagrado.

· Até mesmo acender lenhas em fogueiras e velas como cerimônia cristã é meramente perpetuação de um costume pagão de estimular o deus-Sol em declínio quando ele atinge o ponto mais baixo ao Sul da abóbada celeste!

GUIRLANDAS

· São memoriais de consagração a vencedores nos esportes, Reis, ofertas de funerais, sacrifícios a deuses pagãos.

· Símbolo relacionado ao deus Apolo, trazendo honra a Zeus.

· Também é um sinal de reverência a Frígio, ou sabázio, um deus de consagração aos alimentos.

· Na Bíblia, apenas Roma fez uma guirlanda...e esta foi colocada na cabeça de Jesus no dia de Sua morte. Feita como símbolos de escárnio. Marcos 15:17

TROCA DE PRESENTES

· E a troca de presentes, não será bíblica? O ponto culminante de toda esta observância natalina - a época de fazer compras de Natal - De comprar e trocar presentes com familiares e amigos - muitos exclamarão em triunfo "Bem, pelo menos a Bíblia assim nos diz para proceder! Não deram presentes os Reis magos do Oriente quando Cristo nasceu?"

· Da biblioteca sacra vol. 12, páginas 153-155, citamos o seguinte: "A troca de presentes entre amigos é característica tanto do Natal quanto da Saturnália e deve ter sido adotada do mundo pagão pelos cristãos.

· fato é que este costume de trocar presentes com familiares e amigos, que se apegou ao povo durante a época de Natal, não tem nada de cristianismo. Isto não comemora o nascimento de Cristo.

· Suponha que sua mãe esteja fazendo aniversário. e por isso deseja honrá-la neste dia, você compraria presente para todos, trocaria presentes com um e com outro de seus amigos e familiares?

· No entanto é precisamente isto que fazem as pessoas por todas as partes do mundo! Honram um dia no qual Cristo não nasceu, gastando todo dinheiro que conseguem juntar para comprar presentes. O mês de dezembro costuma ser o mês mais pobre para a OBRA DE CRISTO!

· Agora considere o que a Bíblia diz a respeito das ofertas que os Reis magos deram quando Cristo nasceu. Está em Mateus 2:1-11 Dádivas oferecidas a Cristo? Note, inquiriram pelo menino Jesus. Nascido Rei dos Judeus! Então por que lhe ofereceram dádivas? Por ser dia do seu aniversário? De maneira alguma pois chegaram muitos dia ou semanas depois da data de seu nascimento: Seria para deixar-nos um exemplo, para trocarmos presentes uns com os outros? Não, note cuidadosamente! eles deram as ofertas a Cristo, não para os amigos e parentes deles, ou qualquer outro!

· Eis o motivo! Os reis magos não estavam instituindo um novo sistema cristão de permuta de ofertas com amigos para honrar o nascimento de Cristo! Agiam conforme ao antigo costume Oriental de levar ofertas ao apresentar-se diante de um rei. Eles compareciam perante a presença do Rei dos Judeus em pessoa. Portanto o costume ditava que ofertassem alguma dádiva, da mesma que a Rainha de Sabá trouxe ofertas a Salomão, assim como hoje muitos que visitam um Chefe de Estado levam consigo um presente.

· Amigo secreto - Um ritual nórdico, que esperavam o amanhecer para trocar presentes e nesta troca diziam: que você jamais esqueça dos deuses sobre nós. E o presente trocado é para eternizar o pacto.

ARGUMENTOS

· Há um argumento utilizado com freqüência para justificar a observância do Natal. Muitos ainda insistem: "mesmo assim, muito embora o Natal foi um costume pagão honrando o falso deus-Sol, não mais se observa o Natal para honrar o falso deus, mas sim para honrar a Cristo". Porém, como responde Deus em sua Palavra?

Deuteronômio 12:1-2 / Deuteronômio 12:30-32


ORIENTAÇÕES

Mesmo querendo fazer a vontade de Deus como fiéis discípulos, somos surpreendidos por situações que ficamos chocados e atônitos, que nos trazem até embaraços para acertar nossas vidas erradas com a realidade divina. Contudo, nem tudo está perdido. Temos um Deus que transforma maldição em bênção. Agora não somos mais ignorantes quanto a festividade iniciada na Babilônia. Qual deve ser então nosso procedimento prático?

1 - Tirá-la totalmente do nosso coração. Lançar fora toda dependência sentimental da data do Sol Invictus (25 de dezembro)

2 - Instruirmos nossos filhos e discípulos: "conhecereis a verdade e a verdade vos libertará." João 8:32

3 - Nos livramos de todo enfeite com motivos natalinos, pois sabemos suas origens.

4 - Não ficarmos sujeitos financeiramente à comidas importadas típicas. É um dia como qualquer outro.

5 - Resistirmos ao espírito satânico de gastos no Natal, principalmente se houverem dívidas. Vigiar as "ofertas do Papai Noel". Só devemos comprar o necessário. Mamon, demônio das riquezas, criou dependência na mente humana onde as pessoas têm de estar nas festividades de fim de ano com casa nova, roupa nova etc. ("Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar a um e amar o outro, ou há de dedicar-se a um e desprezar o outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas." Mateus 6:24).

6 - Devemos aproveitar a data ("Andai em sabedoria para com os que estão de fora, usando bem cada oportunidade." Colossenses 4:5) para estar com parentes e amigos em suas casas falando da necessidade do nascimento de Jesus em seus corações, pois este é o verdadeiro presente que o "aniversariante" quer receber. É um propício momento evangelístico, quando encontramos pessoas com o coração aberto para ouvir de Jesus.

7 - Entender que a maioria dos crentes não visualiza a situação do Natal, preferindo viver segundo seus sentimentos e tradições.

8 - Não confundir Passagem do Ano com Natal. Não é errado desejar feliz Ano Novo para alguém, mas, sim, Feliz Natal. Podemos usar algumas expressões. Ex.: - Que Jesus nasça no seu coração (ou na sua vida)! " E não vos conformeis a este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus." (Romanos 12:2

Quais são os equívocos mais comuns sobre o nascimento de Jesus Cristo?

A típica história que nós repetidamente ouvimos é:
"Na noite de 25 de Dezembro, cerca de 2000 anos atrás, Maria se dirigia a Belém montada em um jumento, à beira de dar à luz o seu bebê. Embora fosse uma emergência, todas as hospedarias lhes negaram abrigo. Então eles tiveram Jesus em um estábulo. Em seguida, os anjos cantam aos pastores, e depois todos se juntam aos três reis magos montados em camelos no louvor ao silencioso recém-nascido."
O problema é que essa história pode estar quase completamente errada. Os eventos que rodearam o nascimento têm sido recontados tantas vezes de tantas formas - em peças, poesias, livros e filmes - que a maioria das pessoas têm uma visão distorcida dos verdadeiros eventos. O único registro preciso é o que se encontra na Bíblia Sagrada, a Palavra de Deus.

  • Inn keeper
talking to Joseph.
    Maria montou num jumento para chegar em Belém? Talvez, mas há várias outras possibilidades. A Bíblia não diz como ela chegou a Belém. Diz apenas que ela foi acompanhada por José.
  • Maria chegou a Belém na noite em que ela deu à luz? A Bíblia não sugere isso. Eles podem ter chegado semanas antes. A Palavra de Deus simplesmente diz: "E aconteceu que, estando eles ali [em Belém], se cumpriram os dias em que ela havia de dar à luz" (Lucas 2:6). Chegar na cidade bem antes dessa data faria mais sentido. A jornada de Nazaré a Belém normalmente durava três dias.
  • José ou Maria falaram com algum hoteleiro? Talvez, mas não há razões bíblicas fortes para acreditar que sim. Embora hoteleiros sejam importantes personagens em muitas peças de Natal, nenhum hoteleiro é realmente mencionado no registro bíblico do nascimento de Cristo. Além do mais, é bem possível que Maria e José tenham na verdade se hospedado numa casa com parentes, não em algum tipo de hotel dos tempos bíblicos. (Veja abaixo)
  • Jesus nasceu em um estábulo?Ou em um celeiro? Ou em uma caverna? A Bíblia não menciona nenhum desses três lugares em conexão com o nascimento de Cristo, menciona apenas uma manjedoura. A Escritura diz apenas que eles deitaram Jesus em uma manjedoura porque não havia nenhum lugar para ele no quarto de hóspedes. A palavra grega usada na Escritura é kataluma, e pode significar quarto de hóspedes, alojamento ou hospedaria. Na única outra vez que aparece no Novo Testamento, essa palavra significava um quarto amplo e mobiliado de um sobrado, dentro de uma casa particular. É traduzido como quarto de hóspedes, não como hotel (Marcos 14:14-15). De acordo com nossos peritos em arqueologia bíblica, Jesus provavelmente nasceu na casa de parentes, mas for a da sala e do quarto de hóspedes. (Aprenda mais: Jesus nasceu num estábulo? / O que é uma manjedoura? / O que é uma hospedaria?
  • "Longe, numa manjedoura, o bebê acorda, mas o pequeno Senhor Jesus, não grita nem chora." Embora essas palavras sejam a tradução de uma bela canção, não podemos ter certeza de que Jesus não chorava. A Bíblia não registra isso.
  • Os anjos cantaram aos pastores fora de Belém? Talvez, mas a Bíblia não diz especificamente que os anjos cantaram. Ela diz que primeiro um anjo apareceu e falou, "e, no mesmo instante, apareceu com o anjo uma multidão dos exércitos celestiais, louvando a Deus" (Lucas 2:13).

  •   Angel present at Jesus birth.
    Os anjos estavam presentes na hora do nascimento? Parece lógico presumir que sim, mas, a Escritura não menciona isso, e não há provas de que os anjos estivessem visíveis a Maria e José nesse momento.
  • Três reis magos montados em camelos estavam presentes no nascimento de Jesus? A Bíblia não fala que nenhum rei ou camelo visitou Jesus.
    Os sábios montando camelos.  
    Ela menciona que homens sábios (“magos”) cforam, mas não diz quantos. Nenhum dos primeiros Pais da Igreja sugeriu que os magos eram reis. Como a palavra "magos" usada na Bíblia está no plural, havia aparentemente ao menos dois deles, e pode ter havido mais - até mesmo muitos mais deles. A Bíblia menciona apenas que três presentes caros foram dados por eles - ouro, incenso e mirra, mas isso não indica necessariamente o número dos magos. Não há prova de qual era o país de origem desses homens.

      O menino Jesus apresentado no
Templo.
    Antes que os magos chegassem a Belém, Jesus viajou para Jerusalém, para ser apresentado no Templo, e de lá voltou a Belém. (Lucas 2:21-22).
    E mais, os sábios homens claramente não visitaram Jesus enquanto ele ainda estava deitado na manjedoura, como é comumente apresentado em cartões e peças. Os magos não chegaram até algum tempo depois da apresentação de Cristo no Templo em Jerusalém (Lucas 2:22-39).
    Criança - Jesus Cristo.  
    Nesse momento, a Escritura se refere a Jesus como uma "criança", não como um "bebê". É possível que o pequeno Jesus já estivesse andando e falando então. Com base nos cálculos do Rei Herodes e dos magos (Mateus 2:16),Jesus podia já ter dois anos ou menos. [Aprenda mais: Sobre os sábios (magos)]
  • Jesus nasceu em 25 de Dezembro, ou ao menos em Dezembro? Embora não seja impossível, parece improvável. A Bíblia não especifica um dia ou mês. Um problema com Dezembro é que seria fora do comum que pastores estivessem “pastoreando nos campos” nesse frio período do ano, quando os campos ficavam improdutivos. A prática normal era manter os rebanhos nos campos da Primavera ao Outono. Além disso, o inverno seria um tempo especialmente difícil para Maria viajar grávida pelo longo caminho de Nazaré a Belém (70 milhas).
    "Um período mais provável seria em fins de Setembro, no tempo da Festa dos Tabernáculos, quando uma viagem como essa era comumente admitida. Além do mais, crê-se (embora não seja certo) que o nascimento de Jesus foi próximo ao final de Setembro. A concepção de Cristo, contudo, pode ter ocorrido no final de Dezembro do ano anterior. Nossa celebração de Natal pode ser vista como uma honrada observação encarnação do 'Verbo que se fez carne' (João 1:14).
    Jesus e Maria.
    Como sabemos que a Bíbia está certa? Answer
    Quando afirmamos que a Bíblia é a Palavra de Deus, isso implica que ela é completamente precisa, ou ela contém imprecisões insignificantes em detalhes concernentes à história e à ciência? Resposta
    Como pode a Bíblia ser infalível se ela foi escrita por homens falhos? Resposta
    O nascimento de Jesus Cristo a partir de uma virgem não é mitológico e cientificamente impossível? Resposta
    …É provável que esse maravilhoso anjo liderando as hostes celestiais em louvor, fosse Miguel, o arcanjo; essa ocasião foi posteriormente comemorada pela igreja primitiva como Miguelmas ('Miguel enviado'), em 29 de Setembro, a mesma data da Festa dos Tabernáculos. Seria no mínimo apropriado para Cristo ter nascido nessa data, porque foi em Seu nascimento que que 'o Verbo se fez carne e habitou (literalmente tabernaculou) entre nós' (João 1:14).
    Isto significaria, então, que Sua concepção, não Seu nascimento, ocorreu no final de Dezembro. Além disso, pode perfeitamente ser que quando celebramos o nascimento de Cristo no chamado 'Natal', nós estejamos na verdade celebrando Sua concepção miraculosa, o tempo em que o Pai enviou o Filho ao mundo, no ventre da virgem. Esse, o mais obscuro período do ano, o período da festa pagã 'Saturnália', e o período em que o sol (a 'luz do mundo' física) está mais distante da Terra Santa - seria certamente um período apropriado para Deus enviar a 'luz do mundo' espiritual ao mundo, como o 'Salvador, que é Cristo o Senhor' (Lucas 2:11)" [Dr. Henry M. Morris, The Defender's Study Bible (notas de Lucas 2:8,13)].
(O Natal é uma celebração especial da ceia do Senhor - chamada de missa pela Igreja Católica Romana e de ceia pela maior parte das Igrejas Protestantes.)
  • Por que muitos cristãos celebram o Natal em 25 de Dezembro, se não foi nessa data que Cristo nasceu?
    Essa data foi escolhida pela Igreja Católica Romana. Devido ao domínio de Roma sobre o mundo "Cristão" por séculos, a data se tornou tradição por toda a cristandade..
    O significado original de 25 de Dezembro é que esse dia era um popular dia festivo de celebração do retorno do sol. Em 21 de Dezembro ocorre o solstício de inverno (o mais curto dia do ano e assim um dia chave no calendário), e 25 de Dezembro era o primeiro dia no qual os antigos podiam notar claramente que os dias estavam se tornando maiores e que a luz do sol estava retornando.
    Assim, por que 25 de Dezembro foi escolhido para lembrar o nascimento de Jesus Cristo com uma missa (ou ceia)? Como ninguém sabe o dia de Seu nascimento, a Igreja Católica se sentiu livre para escolher essa data. A Igreja queria substituir o festival pagão com um dia santo Cristão. O método se valia do fato de que é mais fácil tirar um festival mundano, mas tradicional, da população quando podemos substituí-lo com um bom festival. De outra forma, a Igreja teria deixado um vácuo onde antes havia uma tradição de longas datas, e se arriscado a produzir descontentamento na população e um rápido retorno à prática pagã.

Os vários equívocos acerca do nascimento de Cristo ilustram a necessidade de sempre testarmos tudo o que ouvimos contrário à Palavra de Deus, não importa qual seja a fonte da informação. A Bíblia é a autoridade decisiva.
A despeito de todos os erros humanos, os fatos verdadeiros sobre Jesus são mais maravilhosos do que palavras podem expressar. Ele verdadeiramente nasceu de uma virgem na cidade de Belémexatamente como profetizado anos e anos antes. Jesus foi concebido em Maria, não por homem, mas pelo Espírito Santo de Deus. Como o apóstolo João revela, Jesus existia antes da Criação do mundo (João 1). Ele é parte da Santa Trindade que conhecemos como Deus (Pai, Filho e Espírito Santo). O Filho de Deus veio em forma de homem com um propósito - morrer como um sacrifício voluntário em pagamento pelos pecados da humanidade. Ele o fez para conceder salvação eterna como um dom gratuito a todo aquele que O aceitar e O seguir.
  • Aprenda muito mais sobre Jesus Cristo, Seu propósito e vida lendo a Bíblia (veja especialmente Lucas 2:1-20 e o livro de João). Assista também nossos filmes on-line gratuitos sobre Jesus - The HOPE (A ESPERANÇA) ou God’s Story (A História de Deus). Viaje de volta ao princípio da história de Cristo, em Gênesis, e prossiga na ordem cronológica através dos emocionantes eventos chaves que precedem o Seu nascimento - e então através de Sua vida, morte, ressurreição, e do que se sucedeu a tudo isso.
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HOPE on-line! Clique aqui para a historia de Deus Qual é o verdadeiro significado do
NATAL?
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terça-feira, 21 de dezembro de 2010

A doutrina do mahdismo

Muitos ocidentais gostam de pensar que a religião não tem nenhum papel na política moderna. Entretanto, a crença na figura messiânica do islamismo, denominada o Mahdi ou o Imã Oculto (ou Escondido), é que dirige as políticas do presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad. Os xiitas crêem que o Mahdi voltará, governará sobre um sistema único na terra, e derramará o julgamento sobre todos os não-muçulmanos. Este artigo apresenta a doutrina do mahdismo e mostra como ela afeta o mundo. (extraído de Middle East Media Research Institute [Instituto de Pesquisa Sobre a Mídia do Oriente Médio] – www.MEMRI.org).

De acordo com a tradição xiita, os Doze Imãs, descendentes de Ali Ibn Abi Talib (Imã Ali), primo e genro do profeta Maomé, foram dotados de qualidades divinas que os capacitaram a conduzir os crentes xiitas e para operarem como emissários de Alá na terra. No entanto, quando o Décimo Segundo Imã, Muhammad Al-Mahdi,[1] desapareceu no ano 941 d.C., sua conexão com os crentes xiitas foi rompida. Desde então, foi ordenado aos xiitas que aguardem pelo retorno dele a qualquer momento.
Nesse ínterim, os clérigos xiitas mais destacados são considerados representantes dos Imãs. Assim, eles têm autoridade para tratar dos assuntos da comunidade xiita, principalmente nas esferas religiosa e jurídica, até que o Imã Oculto retorne, lidere a comunidade xiita e a liberte de seus sofrimentos.
De acordo com a crença xiita, durante o período da ausência do Mahdi (período esse denominado ghaibat ou “ocultação”), ninguém, exceto Deus, sabe a hora do retorno do Mahdi, e nenhum homem pode pressupor ou prever quando essa hora chegará. Com o reaparecimento do Mahdi, todos os males serão reparados, a justiça divina será instaurada e a verdade do islamismo xiita será reconhecida pelo mundo inteiro (mahdismo).[2]

O mahdismo e o regime islâmico no Irã

Desde o estabelecimento do regime islâmico, em 1979, até a ascensão ao poder de Mahmoud Ahmadinejad, em agosto de 2005, o mahdismo vinha sendo uma doutrina religiosa e uma tradição que não possuía nenhuma manifestação política. O sistema político funcionava independentemente dessa crença messiânica e da expectativa do retorno do Mahdi. Foi apenas com a presidência de Ahmadinejad que essa doutrina religiosa tornou-se uma filosofia política e foi levad a um lugar central na política.
Aiatolá Ahmad Jannati, chefe do Conselho de Guardiões.
Durante a era do aiatolá Ruhollah Khomeini, fundador do regime islâmico do Irã, o mahdismo permaneceu fora do âmbito político. Sem dúvida, porém, a era de Khomeini foi caracterizada pelo fervor messiânico. Os iranianos atribuíam qualidades messiânicas a ele e lhe conferiram o título de “Imã”, que até então havia sido reservado para os Doze Imãs. Na verdade, a chegada de Khomeini ao poder foi vista na época como a realização da profecia que dizia respeito ao retorno do Mahdi.
A instauração do Governo do Jurisprudente (velayat-e faqih) por Khomeini no Irã motivou uma transformação no xiismo, substituindo sua tradicional passividade por uma perspectiva mais ativa. Como parte dessa mudança, Khomeini afirmou que os xiitas não deveriam apenas aguardar passivamente pelo retorno do Mahdi, mas deveriam ativamente preparar o terreno para seu retorno e para a libertação da comunidade xiita. Um componente dessa abordagem ativa foi a tomada do poder pelos clérigos. Entretanto, Khomeini manteve a doutrina do mahdismo na periferia da esfera política. Ele nem afirmou possuir uma conexão direta com Deus, nem presumiu prever a hora do retorno do Mahdi.
Após a morte de Khomeini em 1989, o mahdismo teve um declínio no Irã. As administrações de Ali Akbar Hashemi Rafsanjani (1989-1997) e de Mohammad Khatami (1997-2005) mantiveram uma estreita separação entre a política e o mahdismo – uma política que mudaria com a presidência de Ahmadinejad.[3]
Este documento analisa a politização do mahdismo pelo presidente iraniano Mahmoud Ahmadinejad e por seu mentor espiritual, aiatolá Taqi Mesbah-e Yazdi.

O messianismo na política externa iraniana

A doutrina messiânica do mahdismo também está manifestada na política externa iraniana, especialmente em sua atitude com relação às superpotências ocidentais e com respeito ao programa nuclear. O aiatolá Mesbah-e Yazdi, mentor de Ahmadinejad, expressou a seguinte abordagem em um discurso no dia 11 de outubro de 2006: “A maior obrigação daqueles que aguardam o aparecimento do Mahdi é lutar contra a heresia e a arrogância global [i.e., do Ocidente, principalmente dos Estados Unidos]”.[4]
Os discursos de Ahmadinejad são caracteristicamente irônicos a respeito das “forças da arrogância”, i.e., do Ocidente, principalmente dos Estados Unidos, e ameaçadores com relação a quaisquer pessoas que não aceitem o messianismo xiita como uma alternativa à “perdição e destruição” que as está aguardando: “Aqueles que não responderem ao chamado para prosseguirem em direção à verdade – um bom destino não os aguarda. Ouvi dizer que o presidente de um desses países [i.e., o [então] presidente dos Estados Unidos, George Bush] (...) disse que o presidente do Irã o estava ameaçando. Eu disse a ele: ‘Não sou eu que o está ameaçando. É o mundo inteiro que o ameaça porque o mundo em sua totalidade é rápido contra a opressão e os opressores. Vocês [países ocidentais] não são nada comparados ao poder de Deus. Nós os convidamos a [tomarem] o caminho da retidão, o caminho dos Profetas, do monoteísmo e da justiça. Se pensam que podem se sentar em seus palácios de cristal e determinar o destino do mundo, vocês estão enganados. (...) Nosso chamado [a vocês] para tomarem a direção da verdade [tem origem] na compaixão. Não queremos que se metam em problemas, uma vez que vocês sabem que o resultado da opressão e da injustiça é perdição e destruição”.[5]
Essas características também são evidentes na política nuclear de Ahmadinejad. Em contraste com o governo de Khatami, que se empenhou por amenizar a posição do Ocidente com respeito à questão nuclear via constante diálogo, Ahmadinejad e seu círculo mais próximo não evitam confrontar o Ocidente, já que eles consideram que essa luta é uma das maneiras de preparar o terreno para o retorno do Mahdi.
De acordo com o diário Rooz, “Alguns daqueles mais próximos de Ahmadinejad, que freqüentemente falam sobre [a necessidade de] preparar o terreno para o retorno do Mahdi, fazem explicitamente a ligação [do destino] do dossiê nuclear iraniano com essa necessidade. (...) De acordo com informações confiáveis, eles enfatizaram, em diversas reuniões privativas, que a oposição [iraniana] à pressão global [sobre o programa nuclear iraniano] e sua insistência no direito de utilizar a energia nuclear estão entre as maneiras de preparar o terreno para o retorno do Imã [Oculto]”.[6]
Aiatolá Ahmad Khatami, um amigo chegado de Ahmadinejad.

O mahdismo e a ideologia do aiatolá Mohammad Taqi Mesbah-e Yazdi

Um discurso feito no Seminário Internacional sobre a Doutrina do Mahdismo pelo aiatolá Mohammad Taqi Mesbah-e Yazdi mostra que ele também considera a crença no Mahdi como um conceito que transcende o âmbito religioso ou teórico. O aiatolá Yazdi deu a essa crença uma tangível dimensão político-ideológica quando explicou que o retorno do Mahdi levaria ao estabelecimento de um governo único sobre todo o mundo e que a presente batalha contra os infiéis e contra “a arrogância global” está preparando o terreno e apressando a vinda do Mahdi:[7]
“Implementar as leis do islamismo, estabelecer a justiça e lutar contra a heresia e a opressão são os deveres mais importantes daqueles que aguardam o [retorno do] Imã Oculto e preparam o terreno para sua vinda. (...) Devemos intensificar a fé religiosa e [o poder] da religião no Irã e no mundo inteiro. (...) Com a finalidade de apressar a vinda do Imã Oculto, devemos disseminar a justiça e a lei religiosa para aumentarmos a consciência do público a respeito dessas coisas [por todo o mundo] para que a fé [xiita] seja aceita pela sociedade [em todos os lugares]. (...)
Um dos aspectos ideológicos da doutrina mahdista é [sua] universalidade, uma vez que o Mahdi vem para estabelecer justiça e retidão no mundo inteiro. Um outro aspecto é a disseminação da justiça e da retidão [segundo a lei de] um único homem, um único centro, e um único sistema. Como o Imã Oculto é o responsável pela disseminação da justiça e da retidão, o mundo precisará ter um único centro e governo (...) para que possa sair de um estado de [divisão] e estabelecer um único governo [universal] dirigido pelo [Imã Oculto], e todo tipo de opressão e de exploração será [então] banido do mundo”.
Em um discurso em 2006 que marcava o aniversário do Mahdi, o aiatolá Mesbah-e Yazdi enfatizou a importância de lutar contra a heresia que, em sua opinião, está retardando a vinda do Mahdi:
“Nosso mais nobre dever é lutar para reduzir a opressão, ser mais [rigorosos] na execução da lei islâmica (...) e enfraquecer o controle dos regimes opressivos e tirânicos sobre os oprimidos. Essas [ações] podem [acelerar] o retorno do Imã Oculto. (...) Se quisermos acelerar a vinda do Mahdi, devemos remover quaisquer obstáculos [que estejam atrasando seu retorno]. Quais são os obstáculos que estão atrasando o aparecimento do Mahdi? [Eles são] a negação [herética] da bênção [conferida] sobre a sociedade pela presença do Imã, [assim como] a ingratidão, a insubordinação e as objeções [à doutrina do mahdismo]. Se quisermos apressar a vinda do Mahdi, devemos eliminar esses obstáculos. Devemos lutar para instaurar maior justiça, assegurar uma implementação [mais rigorosa] da lei islâmica, [fazer com que] as pessoas tenham maior interesse na fé e suas diretivas, [estabelecer] as leis religiosas como [valores] dominantes da sociedade, [assegurar] que a fé religiosa seja tida como um consenso nas conferências, e limitar [o controle dos opressores, i.e., das potências ocidentais] sobre os oprimidos em todo o mundo – tanto muçulmano quanto não-muçulmano. [É isso que devemos fazer] a fim de prepararmos o terreno para a vinda do Mahdi. Dessa forma, a maior obrigação daqueles que aguardam o aparecimento do Mahdi é lutar contra a heresia e a arrogância global”.[8]
Fatemeh Rajabi, que é afiliado ao Ansar-e Hezb’allah e autor de um livro sobre Ahmadinejad intitulado The Miracle of the Third Millenium [O Milagre do Terceiro Milênio], disse que o “governo de Ahmadinejad [foi estabelecido para facilitar] a vinda do Imã Oculto”. (A. Savyon e Y. Mansharof – extraído de www.memri.orgIsrael My Glory - http://www.beth-shalom.com.br)
A. Savyon é diretor do Projeto de Mídia Iraniana. Y. Mansharof é pesquisador do MEMRI.
Notas:
  1. O Décimo Segundo Imã, o messias xiita, também é chamado Muhammad Al-Muntazar (“O Esperado”), Imã Al-Zaman (“o Imã das Eras”) e “o Imã Oculto”.
  2. Sobh-e Sadeq (Irã), 30 de abril de 2007.
  3. Para detalhes sobre a ascensão de Ahmadinejad ao poder e sobre a “Segunda Revolução Islâmica”, ver MEMRI Inquiry and Analysis nº 253, “‘The Second Islamic Revolution’ em Iran: Power Struggle at the Top”, 17 de novembro de 2005, www.memri.org/bin/articles.cgi?Page=archives&Area=ia&ID=IA25305.
  4. Parto-ye Sokhan (Irã), 11 de outubro de 2006.
  5. ISNA (Irã), 6 de setembro de 2006, http://www.isna.ir/Main/NewsView.aspx?ID=News784304&Lang=P.
  6. Rooz, 16 de outubro de 2006, citado pelo site Entekhab em 16 de outubro de 2006 www.entekhab.ir/display/ID=6760&Page=1.
  7. Kayhan (Irã), 10 de setembro de 2006.
  8. Parto-ye Sokhan (Irã), 11 de outubro de 2006.

TERROR X FIDELIDADE

Terror Versus Fidelidade - a Vitória Está Determinada

“Quando o presidente iraniano exige um mundo sem sionismo... encontramos por trás disso as mesmas forças espirituais que lutam contra o Salvador procedente de Sião”.[1] A situação no Oriente Médio está se agravando. A posição de Israel está cada vez mais ameaçada, os inimigos, sempre mais perigosos e o povo judeu, cada vez mais indefeso.
Esses acontecimentos combinam com os sermões sobre os tempos do fim feitos pelo Senhor Jesus, que disse a respeito de Seu povo e da Sua volta futura: “Porém tudo isto é o princípio das dores. Então, sereis atribulados, e vos matarão. Sereis odiados de todas as nações, por causa do meu nome” (Mt 24.8-9).

A atualidade do terrorismo


O ódio contra os que têm outra crença (judeus e cristãos) enche os corações e as bocas dos terroristas.
“A boca, ele a tem cheia de maldição, enganos e opressão; debaixo da língua, insulto e iniqüidade. Põe-se de tocaia nas vilas, trucida os inocentes nos lugares ocultos; seus olhos espreitam o desamparado. Está ele de emboscada, como o leão na sua caverna; está de emboscada para enlaçar o pobre: apanha-o e, na sua rede, o enleia” (Sl 10.7-9). Esses versículos não refletem a situação de Israel em sua luta contra o terrorismo? As organizações terroristas dos fundamentalistas islâmicos, como o Hezb’allah e o Hamas, agem exatamente dessa forma. O ódio contra os que têm outra crença (judeus e cristãos) enche seus corações e suas bocas. Uma vontade incontrolável de aniquilar os judeus motiva a sua luta contra Israel. O presidente iraniano Mahmoud Ahmadinejad diz frases como estas: “Os EUA são o opressor corrupto deste mundo. Israel precisa ser apagado do mapa. O Holocausto é um conto da carochinha. Um mundo sem os EUA e sem sionismo é desejável e um dia se tornará realidade”.[2] Ahmadinejad é um seguidor do aiatolá Khomeini, que, por sua vez, disse:
O Islã compromete todos os homens adultos, desde que não estejam fisicamente impedidos, a preparar-se para a conquista de outros países, a fim de que as escrituras sagradas do Islã sejam seguidas em todas as nações do mundo. Quem estuda a guerra santa do Islã entende porque o Islã deseja conquistar o mundo. [...] Já aqueles que nada sabem a respeito do Islã afirmam que o Islã é contra a guerra. Essas pessoas não têm entendimento! O Islã diz: Matem todos os não crentes, assim como eles matariam vocês! Será que isso significa que os muçulmanos cruzariam os braços até que todos (os não-muçulmanos) sejam aniquilados? O Islã diz: Matem (os não-muçulmanos), derrubem à espada e espalhem (seus exércitos). Será que isso significa que nós devemos esperar até que (os não-muçulmanos) nos derrotem? O Islã diz: No serviço a Alá, matem todos aqueles que poderiam matar vocês! Será que isso significa que devemos nos entregar ao inimigo? O Islã diz: O que existe de bom, existe graças à espada! Os homens não se tornam obedientes a não ser pela espada! A espada é a chave para o paraíso, que só se abre para os guerreiros santos! [...] Será que isso significa que o Islã é uma religião que impede as pessoas de fazerem guerra? Eu cuspo sobre os tolos que afirmam tal coisa.[3]
As organizações terroristas não trazem opressão e sofrimento apenas para seus inimigos, mas também sobre sua própria população civil: os terroristas se escondem em vilarejos, no meio de seus moradores, e atacam os civis inocentes de Israel de forma traiçoeira. Os indefesos não recebem qualquer tipo de misericórdia. Não faz muito tempo que Hermann Gremlitza escreveu: “É raro que os guerreiros de Alá se atrevem a atacar os postos militares de Israel. Não é o soldado que eles querem matar, é o judeu. Infelizmente, o exército israelense também mata civis, mas não porque deseja matar árabes, e sim porque os heróis de Alá gostam de se esconder atrás de suas mulheres e crianças”.[4]

Algumas afirmações de Ahmadinejad, o presidente do Irã: “Israel precisa ser apagado do mapa. O Holocausto é um conto da carochinha. Um mundo sem os EUA e sem sionismo é desejável e um dia se tornará realidade”.
Israel não encontra apoio entre os povos do mundo. Os israelenses são odiados, desprezados, culpados e insultados. Israel pode fazer o que quiser, sempre estará errado. Comparativamente, a situação de Israel hoje é semelhante à situação de Davi: “Pois tenho ouvido a murmuração de muitos, terror por todos os lados; conspirando contra mim, tramam tirar-me a vida. Quanto a mim, confio em ti, Senhor. Eu disse: tu és o meu Deus. Nas tuas mãos, estão os meus dias; livra-me das mãos dos meus inimigos e dos meus perseguidores. Faze resplandecer o teu rosto sobre o teu servo; salva-me por tua misericórdia” (Sl 31.13-16).
Mas as seguintes palavras são consoladoras: “A glória do Líbano virá a ti; o cipreste, o olmeiro e o buxo, conjuntamente, para adornarem o lugar do meu santuário; e farei glorioso o lugar dos meus pés. Também virão a ti, inclinando-se, os filhos dos que te oprimiram; prostrar-se-ão até às plantas dos teus pés todos os que te desdenharam e chamar-te-ão Cidade do Senhor, a Sião do Santo de Israel. De abandonada e odiada que eras, de modo que ninguém passava por ti, eu te constituirei glória eterna, regozijo, de geração em geração” (Is 60.13-15).
No fim das contas, Israel só encontrará consolo e futuro em Jesus, o Messias. Quando chegar o tempo de Deus, a Sua bênção irromperá e a salvação chegará. Então eles clamarão: “Tu és meu Deus!”, assim como Tomé ou Natanael (cf. Jo 20.27-28; Jo 1.49). Por meio da volta de Jesus, a glória da face de Deus brilhará novamente sobre Israel.

A atualidade de uma antiga verdade


“O Islã diz: Matem (os não-muçulmanos), derrubem à espada e espalhem (seus exércitos)... O Islã diz: No serviço a Alá, matem todos aqueles que poderiam matar vocês!” (afirmações do aiatolá Khomeini).
O rei gentio Balaque provocou Balaão, ou melhor, subornou-o para que amaldiçoasse Israel: “Vem, pois, agora, rogo-te, amaldiçoa-me este povo, pois é mais poderoso do que eu; para ver se o poderei ferir e lançar fora da terra...” (Nm 22.6). Até hoje a tática do inimigo não mudou. O mundo ocidental é influenciado o tempo todo para ficar contra Israel, a condená-lo e a boicotá-lo. Constantemente ouvimos e lemos relatos nos quais os inimigos de Israel são defendidos e Israel é apresentado como o agressor. Os assim chamados “especialistas em Oriente Médio” tomam a palavra e, quase sempre, fazem comentários parciais e prejudiciais a Israel. Políticos recomendam cautela a Israel, a mídia ataca o Estado judeu. Freqüentemente os produtos judeus são boicotados e terríveis declarações anti-semitas são publicadas. O povo judeu em si tem poucas oportunidades para se justificar, mas seus inimigos são reverenciados.
Porém, na visão de Balaão havia algo que significava bênção para Israel e que garante que Israel nunca desaparecerá. “Então, proferiu a sua palavra e disse: Palavra de Balaão, filho de Beor, palavra do homem de olhos abertos, palavra daquele que ouve os ditos de Deus e sabe a ciência do Altíssimo; daquele que tem a visão do Todo-Poderoso e prostra-se, porém de olhos abertos: Vê-lo-ei, mas não agora; contemplá-lo-ei, mas não de perto; uma estrela procederá de Jacó, de Israel subirá um cetro que ferirá as têmporas de Moabe e destruirá todos os filhos de Sete. Edom será uma possessão; Seir, seus inimigos, também será uma possessão; mas Israel fará proezas. De Jacó sairá o dominador e exterminará os que restam das cidades” (Nm 24.15-19). Se olhar para o Messias de Israel, Jesus Cristo, Israel nunca sucumbirá.
E a profecia “bênção por bênção / maldição por maldição” vale até o fim dos tempos: “Este abaixou-se, deitou-se como leão e como leoa; quem o despertará? Benditos os que te abençoarem, e malditos os que te amaldiçoarem. Agora, eis que vou ao meu povo; vem, avisar-te-ei do que fará este povo ao teu, nos últimos dias” (Nm 24.9,14).

A atualidade dos últimos dias

Israel está tão indefeso porque busca sua salvação na força militar, em aliados e em compromissos em vez de procurar o Messias: “Prosseguiu ele e me disse: Esta é a palavra do Senhor a Zorobabel: Não por força nem por poder, mas pelo meu Espírito, diz o Senhor dos Exércitos” (Zc 4.6). Israel precisa de conversão interior. A respeito, um comentário de Michael Freund:

Nenhuma solução humana

Temos orgulho de nossas conquistas científicas, do nosso progresso e da nossa coragem no campo de batalha, e com razão. Mas, com o devido respeito: alguma dessas coisas conseguiu impedir a crise atual que enfrentamos? O mesmo pode ser dito a respeito dos nossos políticos. Os de direita nos traíram, os de esquerda nos desencorajaram e nossos inimigos não deram nenhum sinal de que vão recuar. Nunca um país encostado na parede, cercado por perigos e acuado por hostilidades teve tanta necessidade de estender as mãos para receber ajuda do alto e de fora. É tempo de voltar-se para Deus. Isso pode soar bobo ou até ingênuo, mas chegou o tempo de se voltar para Deus. Ao longo de sua história, o povo judeu sempre se dirigiu aos céus quando enfrentava perigos, sacando a arma mais poderosa de que dispomos em nosso arsenal: o poder da oração. Agora é tempo de fazer isso novamente. Agora que nossos inimigos pretendem conduzir uma guerra santa contra nós, não usaríamos o nosso arsenal espiritual?[5]

Os terroristas se escondem em vilarejos, no meio de seus moradores, e atacam os civis inocentes de Israel de forma traiçoeira.
A tribulação que está por vir levará o remanescente de Israel ao arrependimento, o que terá como conseqüência a volta de Jesus: “Arrependei-vos, pois, e convertei-vos para serem cancelados os vossos pecados, a fim de que, da presença do Senhor, venham tempos de refrigério, e que envie ele o Cristo, que já vos foi designado, Jesus, ao qual é necessário que o céu receba até aos tempos da restauração de todas as coisas, de que Deus falou por boca dos seus santos profetas desde a antiguidade” (At 3.19-21).
Humanamente falando, a situação em torno e dentro de Israel é desesperadora, e a injustiça com que Israel é tratado é de arrancar os cabelos. Se não houvesse um Deus fiel e justo, que cumpre a Sua palavra independentemente de qualquer coisa, a situação seria desesperadora. Mas não há motivo para isso, pois a respeito de Israel está escrito: “Com efeito, Deus é bom para com Israel, para com os de coração limpo” (Sl 73.1). E: “Não esmagará a cana quebrada, nem apagará a torcida que fumega, até que faça vencedor o juízo. E, no seu nome, esperarão os gentios” (Mt 12.20-21).

Nunca um país encostado na parede, cercado por perigos e acuado por hostilidades teve tanta necessidade de estender as mãos para receber ajuda do alto e de fora. É tempo de voltar-se para Deus.
Como Igreja de Jesus, enxertada na oliveira nobre (cf. Rm 11.17ss.), façamos o que o Espírito de Deus nos ordena: “Consolai, consolai o meu povo, diz o vosso Deus. Falai ao coração de Jerusalém, bradai-lhe que já é findo o tempo da sua milícia, que a sua iniqüidade está perdoada e que já recebeu em dobro das mãos do Senhor por todos os seus pecados” (Is 40.1-2). A parábola do bom samaritano contada por Jesus pode nos servir aqui de profecia sobre a história de Israel: “Jesus prosseguiu, dizendo: Certo homem descia de Jerusalém para Jericó e veio a cair em mãos de salteadores, os quais, depois de tudo lhe roubarem e lhe causarem muitos ferimentos, retiraram-se, deixando-o semimorto. Casualmente, descia um sacerdote por aquele mesmo caminho e, vendo-o, passou de largo. Semelhantemente, um levita descia por aquele lugar e, vendo-o, também passou de largo. Certo samaritano, que seguia o seu caminho, passou-lhe perto e, vendo-o, compadeceu-se dele. E, chegando-se, pensou-lhe os ferimentos, aplicando-lhes óleo e vinho; e, colocando-o sobre o seu próprio animal, levou-o para uma hospedaria e tratou dele. No dia seguinte, tirou dois denários e os entregou ao hospedeiro, dizendo: Cuida deste homem, e, se alguma coisa gastares a mais, eu to indenizarei quando voltar” (Lc 10.30-35).

  • Humanamente falando, a situação em torno e dentro de Israel é desesperadora, e a injustiça com que Israel é tratado é de arrancar os cabelos. Se não houvesse um Deus fiel e justo, que cumpre a Sua palavra independentemente de qualquer coisa, a situação seria desesperadora.
    O homem que caiu nas mãos dos assaltantes é um símbolo para o povo judeu, que durante milênios sofreu nas mãos dos povos. Os judeus caíram repetidamente nas mãos de assaltantes.
  • O caminho que desce de Jerusalém para Jericó aponta para a constante humilhação do povo. Israel permanecerá humilhado em seu caminho até que o Senhor o busque, exalte e leve de volta para Jerusalém.
  • Os assassinos/assaltantes são as nações, os terroristas e a mídia hostis aos judeus, que assaltam, roubam e abandonam Israel, para então fugir. “Despojam-no todos os que passam pelo caminho; e os vizinhos o escarnecem” (Sl 89.41).
  • O sacerdote e o levita que passam sem olhar, mantendo distância e só pensando em si mesmos, indicam os políticos, religiões e organizações que não se importam com o povo judeu ou conscientemente ignoram a verdade – mas também apontam para o Israel que está sob a lei, na qual não encontra paz, nem redenção, nem tranqüilidade.
  • O bom samaritano é um tipo de Cristo que – despercebido, até mesmo rejeitado, pelo Seu próprio povo – tem misericórdia desse povo, vindo até ele para salvá-lo, para curar suas feridas e dar-lhe óleo e vinho, isto é, espírito e vida. “Sara os de coração quebrantado e lhes pensa as feridas” (Sl 147.3).
  • O hospedeiro, ou a hospedaria, a quem o ferido foi entregue, representa a Igreja de Jesus. Durante a ausência do Senhor ela deve preocupar-se com Israel. “Consolai, consolai o meu povo, diz o vosso Deus” (Is 40.1).
  • A indicação sobre a volta e a recompensa é uma indicação profética a respeito da volta de Jesus. Ele voltará e recompensará aqueles que cuidaram de Seu povo. “O Rei, respondendo, lhes dirá: Em verdade vos afirmo que, sempre que o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes” (Mt 25.40).
Além dos versículos bíblicos, um guia devocional trazia o seguinte texto num dia dedicado à lembrança de Israel: “Jesus ama Seu povo. Ai de nós, se esquecermos disso! Quem não honrar esse povo, fracassará irremediavelmente. Vejam, a oliveira carrega antigos galhos renovados, até que diante de Deus finalmente se curve toda a terra”.[6] (Norbert Lieth - http://www.beth-shalom.com.br)
Notas:
  1. “factum”, 6/06, p. 16.
  2. “Das Beste”, 8/06, p. 73.
  3. “Das Islam Handbuch”, R. Brockhaus, p. 163.
  4. “Konkret”, 8/06.
  5. “ICEJ-Nachrichten”, 25/05/06.
  6. Losungen, Dieter Trautwein, 10/08/06

SEGREDO DO MAR MORTO

O Verdadeiro Tesouro dos Manuscritos do Mar Morto

“A lei do Senhor é perfeita e restaura a alma; o testemunho do Senhor é fiel e dá sabedoria aos símplices [...] são mais desejáveis do que ouro, [...] em os guardar há grande recompensa [...] Para mim vale mais a lei que procede de tua boca do que milhares de ouro ou de prata” (Salmo 19.7,10-11; Salmo 119.72).
Muhammad estava agitado e inquieto. Sua cabra travessa tinha sumido. Ao vaguear sem rumo longe de seu rebanho e de seus amigos, o beduíno chegou a uma caverna que ficava em posição elevada e dava frente para a costa noroeste do Mar Morto. Por pensar que o animal desgarrado tivesse se perdido dentro da caverna, o beduíno começou a jogar pedras pela entrada da gruta a fim de fazê-lo sair lá de dentro. Quando ele ouviu o ruído das pedras que batiam em peças de cerâmica, ficou intrigado. Será que lá dentro da caverna poderia haver um tesouro escondido? Com toda a empolgação, ele correu até a entrada da caverna, porém, no interior dela não encontrou ouro, nem prata, apenas jarros grandes e antigos ao longo das paredes, os quais continham rolos de pergaminhos despedaçados. Ele pensou: “pelo menos os pergaminhos de couro vão servir para fazer correias e tiras de sandálias”. Lamentavelmente, Muhammad não conseguiu perceber a real importância daquele momento. A teimosia de sua cabra o levara àquela que pode ser considerada, nos tempos modernos, a maior descoberta de manuscritos: uma incalculável reserva entesourada da Palavra escrita – os Manuscritos do Mar Morto.
Beduínos não marcam o tempo como os ocidentais, mas assemelham-se aos seus antepassados; sua concepção de tempo e momento está relacionada com outros acontecimentos. Assim, não se pode datar essa descoberta com precisão. Após uma revisão, a nova data para a descoberta do primeiro rolo de manuscritos é a de 1935 ou 1936. A partir de então até o ano de 1956, muitos outros manuscritos foram achados. Acredita-se que esses manuscritos sejam de datas diferentes, as quais variam do século III a.C. até o século I d.C. A maior parte deles foi descoberta em cavernas de formação calcária em Qumran, situadas exatamente a noroeste do Mar Morto. A maioria dos pergaminhos é escrita em hebraico; o restante deles é escrito em aramaico e grego. Foram achados mais de 900 documentos, que correspondem a 350 obras distintas em suas múltiplas cópias. Muitos dos escritos bíblicos e extrabíblicos estão representados em pequeníssimos fragmentos. Só em uma caverna foram encontrados 520 textos, na forma de 15 mil fragmentos. Como se pode imaginar, juntar todos esses pedaços de pergaminho na sua respectiva posição para que se faça a tradução tem se constituído numa tarefa gigantesca.

A descoberta dos Manuscritos do Mar Morto confirma aquilo que as pessoas que crêem na Bíblia sempre souberam, ou seja, que a Bíblia, tal qual a temos na 
atualidade, é um texto que passa nos testes de fidedignidade. Na foto: as cavernas de Qumran.
A descoberta dos Manuscritos do Mar Morto confirma aquilo que as pessoas que crêem na Bíblia sempre souberam, ou seja, que a Bíblia, tal qual a temos na atualidade, é um texto que passa nos testes de fidedignidade. Apesar dos ataques contra a Bíblia, a Palavra de Deus permanece para sempre: “O caminho de Deus é perfeito; a palavra do Senhor é provada; ele é escudo para todos os que nele se refugiam” (2 Samuel 22.31).
Sempre houve pessoas que questionaram a confiabilidade das Escrituras. Uma vez que o texto foi copiado e re-copiado ao longo dos séculos, os críticos alegam que é impossível saber-se com certeza o que os escritores bíblicos escreveram ou queriam dizer originalmente. Os Manuscritos do Mar Morto invalidam tal hipótese ou suposição no que se refere ao Antigo Testamento. Foram achadas entre 223 e 233 cópias das Escrituras Hebraicas, as quais foram comparadas com o texto atual. O único livro do Antigo Testamento que não foi encontrado nessa descoberta é o livro de Ester. É possível que ele esteja oculto numa caverna ainda não identificada de algum lugar isolado.
Antes dessa descoberta, os manuscritos mais antigos das Escrituras Hebraicas datavam do século IX d.C. ao século XI d.C. Tais manuscritos constituem aquele que é chamado de Texto Massorético, termo este originado da palavra hebraica masorah que significa “tradição”. Os escribas judeus de Tiberíades, denominados massoretas, procuraram meticulosamente padronizar o texto hebraico e sua pronúncia; a obra que realizaram ainda é considerada uma referência confiável nos dias de hoje. Os manuscritos de Qumran são, no mínimo, mil anos mais antigos que o Texto Massorético. Na realidade, esses manuscritos são até mesmo mais antigos que a Septuaginta, uma tradução grega do Antigo Testamento elaborada no Egito durante o período de 300 a 200 a.C.
Vasos encontrados em Qumran.
Comparações minuciosas têm sido feitas entre o Texto Massorético e os Manuscritos do Mar Morto. Encontraram-se diferenças insignificantes de ortografia e gramática. Os críticos e céticos em relação à Bíblia ficaram surpresos quanto à maneira pela qual o texto daqueles manuscritos se assemelha ao texto atual. Eles não encontraram nenhuma objeção evidente às principais doutrinas das Escrituras Sagradas. A parte bíblica da literatura descoberta em Qumran confirma o estilo de expressão verbal e o significado do Antigo Testamento que temos em nossas mãos na atualidade: “Examinais as Escrituras, porque julgais ter nelas a vida eterna, e são elas mesmas que testificam de mim” (João 5.39).
Além das cópias das Escrituras do Antigo Testamento, as cavernas do Mar Morto também nos proporcionaram outras obras escritas. Esses documentos descrevem o estilo de vida e as crenças da misteriosa comunidade que viveu na região de Qumran. Embora não sejam escritos bíblicos, são registros valiosos que possibilitam a compreensão do contexto de vida e da cultura na época do Novo Testamento. Infelizmente os estudiosos dão mais atenção a essas obras de menor relevância do que às Escrituras, ainda que os textos bíblicos sejam mais importantes para os problemas da vida, pois o legítimo plano de Deus para a redenção da humanidade só se encontra no texto da Bíblia.

Uma Exatidão Maravilhosa

O grande rolo de Isaías, encontrado quase intacto em Qumran.
O Manuscrito do Livro [i.e., rolo] de Isaías encontrado na caverna 1 da região de Qumran oferece um sensacional exemplo da transmissão exata do texto na tradução. Acredita-se que esse extraordinário manuscrito date de cem anos antes do nascimento de Jesus Cristo. Foi um manuscrito semelhante a esse que Jesus utilizou na sinagoga da aldeia de Nazaré, quando leu a seguinte passagem das Escrituras: “O Espírito do Senhor está sobre mim, pelo que me ungiu para evangelizar os pobres” (Lucas 4.18; Isaías 61.1). Ele continuou a leitura até determinado ponto. Em seguida, devolveu o livro [i.e., rolo] ao assistente da sinagoga e se sentou. Enquanto todos tinham os olhos fitos em Jesus, Ele declarou que aquela porção das Escrituras acabara de se cumprir diante dos ouvintes. Dessa forma, Jesus afirmou claramente ser Ele mesmo o Messias de Deus, vindo ao mundo para conceder a salvação a todo aquele que O receber.
A mesma passagem bíblica traduzida diretamente a partir do Manuscrito do Livro de Isaías descoberto em Qumran (o qual é cerca de mil anos mais antigo do que o manuscrito hebraico [i.e., o Texto Massorético] no qual se basearam as outras traduções), é praticamente idêntica: “O Espírito do Senhor Deus está sobre mim, porque YHVH [N. do T., o tetragrama sagrado em hebraico que se refere ao nome supremo de Deus: Yahveh ou Javé] me ungiu para pregar as boas novas aos quebrantados”. A integridade da reivindicação de Cristo, conforme está escrita em nossas Bíblias, se confirma.
É fascinante que os manuscritos achados com mais freqüência em Qumran, sejam completos, sejam na forma de pequenos fragmentos, referem-se aos mesmos livros da Bíblia geralmente citados no Novo Testamento: Deuteronômio, Isaías e Salmos. Tal fato desperta um interesse ainda maior à luz das próprias palavras de Jesus concernentes às Escrituras Hebraicas:
“A seguir, Jesus lhes disse: São estas as palavras que eu vos falei, estando ainda convosco: importava se cumprisse tudo o que de mim está escrito na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos” (Lucas 24.44).
Muitos outros exemplos poderiam ser citados. O fato principal acerca da Bíblia e desses rolos de manuscritos resume-se naquilo que um grande expositor das Escrituras, o inglês G. Campbell Morgan (1863-1945), certa feita compartilhou: “Não existe vida nas Escrituras em si mesmas, porém, se seguirmos a direção para onde as Escrituras nos levam, elas nos conduzirão até Ele e assim encontraremos a vida, não nas Escrituras, mas nEle através delas”.[1]
“Seca-se a erva, e cai a sua flor, mas a palavra de nosso Deus permanece eternamente” (Is 40.8).
Infindáveis argumentações e debates têm surgido acerca desses manuscritos. Contudo, os crentes em Cristo podem estar certos de que tais manuscritos bíblicos antigos ratificam, apóiam e dão credibilidade à Bíblia que temos nos dias de hoje. A Palavra de Deus continua a ser a única fonte legítima da fé e da doutrina para todo aquele que busca recompensa eterna.
“São mais desejáveis do que ouro, mais do que muito ouro depurado; e são mais doces do que o mel e o destilar dos favos. Além disso, por eles se admoesta o teu servo; em os guardar, há grande recompensa” (Salmo 19.10-11).
Sendo assim, pobre Muhammad! Ele tinha esperança de encontrar os tesouros deste mundo, mas achou apenas pergaminhos despedaçados que só prestavam para fazer correias de sandálias! Lamentavelmente o lucro deste mundo é uma prioridade que absorve a pessoa completamente. O mundo considera as Escrituras Sagradas como algo sem valor; ou com alguma utilidade, de vez em quando, para serem citadas como “palavras da boca pra fora”, mas nunca para serem aceitas pela fé e praticadas. Todavia, nós, os salvos em Cristo, temos um conhecimento mais apurado. Temos conhecimento suficiente para não desprezar o tesouro verdadeiro e incalculável que só pode ser descoberto quando se faz uma escavação no solo da Palavra de Deus:
“E, se clamares por inteligência, e por entendimento alçares a voz, se buscares a sabedoria como a prata e como a tesouros escondidos a procurares, então, entenderás o temor do Senhor e acharás o conhecimento de Deus” (Provérbios 2.3-5). (Peter Colón - Israel My Glory - http://www.beth-shalom.com.br)

A Mais Antiga das Antigüidades

A cópia mais antiga das Escrituras do Antigo Testamento conhecida até o dia de hoje foi descoberta em 1979. São dois minúsculos rolos de manuscritos feitos de prata, que eram usados como talismãs e foram descobertos dentro de um túmulo em Jerusalém. O texto de sua inscrição foi cunhado em hebraico antigo. O manuscrito, surpreendentemente, continha uma citação da benção sacerdotal registrada em Números 6.24-26:
“O Senhor te abençoe e te guarde;o Senhor faça resplandecer o rosto sobre ti e tenha misericórdia de ti; o Senhor sobre ti levante o rosto e te dê a paz”.
A inscrição data do século VII a.C., por volta da época do templo de Salomão e do profeta Jeremias. Portanto, esses versículos, provenientes do quarto livro da Torah [i.e., do Pentateuco], são cerca de 400 anos mais antigos do que os Manuscritos do Mar Morto.

Nota:

  1. Citado na obra de Leon Morris, The Gospel According to John, Grand Rapids, MI: Eerdmans, 1971, p. 331, nota 116