sexta-feira, 16 de junho de 2023

As Profecias de Nostradamus: Confiáveis ou Duvidosas?

 

O futuro é um dos temas mais envolventes. Alguns o temem, outros desejam que chegue logo. Uns vivem na expectativa de que tudo piorará cada vez mais. Outros esperam um mundo continuamente melhor. Pode-se simplesmente avançar às cegas para o futuro, embora com curiosidade por aquilo que virá. Dentro de certos limites, porém, também é possível contribuir para a configuração do nosso futuro pessoal e do nosso ambiente, como por meio de decisões que se tomem e se apliquem hoje, por exemplo. Decisões sobre educação, estudo, moradia ou casamento certamente influenciarão fortemente o futuro. O engajamento político e social geralmente também está tão focado no futuro quanto a atividade na comunidade ou a educação dos próprios filhos.

Na tentativa de acertar o máximo possível, para evitar erros ou para simplesmente se preparar para desafios futuros, será naturalmente útil conhecê-los. A pesquisa de tendências, a futurologia ou simplesmente as notícias diárias da mídia fornecem informações sobre aquilo que nos espera no futuro próximo com variável probabilidade. Algumas coisas nós mesmos planejamos, outras nos são impostas pelo nosso ambiente social. Há muita coisa óbvia e previsível porque simplesmente se pode imaginar como as tendências atuais se desenvolverão no futuro. Assim, é bastante provável que a mobilidade continuará a aumentar, que a proliferação populacional na Europa se estagnará, que a influência dos computadores e dos programas de inteligência artificial crescerá, que surgirão novas doenças e que o uso de motores a combustão se retrairá. Entre os desenvolvimentos não tão obviamente previsíveis dependemos de outras fontes. Há quem confie em oráculos, astrologia ou sonhos. Os cristãos confiam nas declarações dos profetas bíblicos quanto ao cenário futuro mais amplo. Muitas pessoas também consideram “videntes”, como Nostradamus, informantes confiáveis.

A cada ano publicam-se novos livros e artigos sobre Nostradamus e seus prognósticos para o ano e a década seguintes. Geralmente se apresentam então primeiro o próprio profeta e sua biografia. Costuma-se depois relacionar alguns exemplos espantosos de eventos do tempo dele e também do passado mais recente que Nostradamus teria previsto com espantosa exatidão. De algum modo, isso também sempre se encaixa, ainda que dificilmente essas interpretações teriam ocorrido a alguém se já não se conhecessem os respectivos eventos dos últimos anos. Quem fizer uma busca nas declarações de Nostradamus, muitas vezes enigmáticas, misteriosas e abertas à interpretação, certamente encontrará algo que possa ser correlacionado com algum nome, um lugar, um número importante ou uma invenção dos últimos anos. Quase sempre, porém, aquilo nada tem a ver com alguma capacidade de Nostradamus de enxergar o futuro, mas que, em um texto muito pouco concreto e metafórico, rapidamente se pode encontrar tudo aquilo que se procura. Por isso, a espantosa quota de acertos de Nostradamus funciona quase que exclusivamente para eventos já passados. Quando se avalia numa retrospectiva de prazo mais longo o que esse vidente francês anunciou, seu evidente fracasso aparece de forma clara.

O farmacêutico e astrólogo francês Michel de Nostredame (Nostradamus) viveu de 1503 a 1566. Hoje ele ainda é conhecido principalmente por meio dos seus poemas proféticos. Já desde a juventude, Nostradamus se interessou por magia, ocultismo e astrologia. Embora por toda a vida se ocupasse intensamente com a interpretação dos astros, ele repetidamente cometeu grosseiros erros técnicos na observação dos planetas e na elaboração de horóscopos pessoais. Ele passou por vários graves dramas pessoais, como quando toda a sua família morreu de peste num intervalo de poucas semanas. Ocasionalmente, ele manifestava críticas às ideias doutrinárias da Igreja Católica do seu tempo e contra um ou outro soberano. Por isso, ele também foi convocado a depor perante um tribunal da Inquisição. Em seus poemas de estilo muito criptográfico, que até hoje continuam recebendo repetidas reinterpretações, ele formulou de forma inteligentemente enigmática sua crítica à Igreja e à política do seu tempo. É provável que suas profecias exponham assim muito mais sobre o mundo de então do que sobre o presente. Alguns dos seus versos ele assumiu sem grandes modificações de outras poesias e profecias em curso no seu tempo. Até mesmo uma coletânea de declarações proféticas de santos católicos, a Mirabilis Liber, forneceu-lhe expressões adequadas. Ficou evidente, porém, que com a sua afirmação de que “quando eu tiver morrido, meu nome viverá mundialmente”, Nostradamus forneceu uma profecia certamente correta.1

Uma pequena verificação de fatos

Mais interessantes do que os prognósticos futuristas recém-publicados são os anúncios de dez ou vinte anos atrás. Entrementes, o futuro daquele tempo já é passado para nós e podemos examinar com bastante precisão se e onde Nostradamus teve razão com sua interpretação futurista e onde não. Para exatamente esse fim, passarei agora a citar de um livro publicado em 1999.2 Nele, Manfred Dimde escreve sobre as profecias de Nostradamus para o século XXI. O autor é apresentado como “especialista alemão de ponta sobre Nostradamus”. Apesar de Nostradamus ser apresentado ali como fonte de informações confiável para o futuro, de modo nenhum se pretende garantir as afirmações expostas no livro. Por isso já consta logo no início que “os conselhos neste livro foram minuciosamente considerados e conferidos pelo autor e a editora, mas apesar disso não há como assumir uma garantia. Exclui-se qualquer responsabilidade do autor ou da editora” (p. 4). É claro que tais afirmativas levantam certas dúvidas entre os leitores – aliás, justificadamente, como se verá adiante. Quem tivesse se orientado em suas decisões durante os últimos vinte anos pelas declarações expostas no livro, teria frequentemente cometido erros evidentes. É claro que algumas interpretações das declarações atribuídas a Nostradamus se cumpriram – principalmente porque já eram previsíveis em 1999. Estas incluem o terrorismo islâmico ou a crescente mecanização da sociedade.

Bem mais interessante é a história mundial desde 1999 na forma como deveria ter se desenrolado segundo Nostradamus. Deve-se aqui então dar crédito ao livro por não evitar mesmo anúncios bem concretos.

Segundo o livro, já desde o início do século XXI deveria irromper uma era de ilimitada liberdade de movimento. Qualquer um poderia então viajar a custo relativamente baixo para qualquer país que quisesse (p. 43). Fica evidente, porém, que Nostradamus não enxergou em seus prognósticos as restrições do coronavírus nos anos 2020/21. Segundo Nostradamus, as viagens passariam a ser cada vez mais baratas. Já em breve os passageiros seriam transportados em aeronaves com mais de mil lugares (p. 44s). Entrementes, porém, as viagens aéreas tenderam a encarecer e os aviões muito grandes foram desativados.

Nostradamus prognostica no livro de Dimde que, em pouco tempo, principalmente os países europeus passariam a oferecer aos seus cidadãos todos os artigos de primeira necessidade a custo zero (p. 46). Isso é algo que até hoje muita gente aguarda em vão. Aproximadamente em meados do século, a medicina possibilitaria uma idade média de 120 anos. Não muito depois, as pessoas poderiam atingir idades de 300 a 400 anos com grande disposição mental e física (p. 48s). Até lá, todos os órgãos do corpo humano poderiam ser facilmente transplantados se necessário. Todavia, um aumento tão rápido da longevidade não pôde ser observado até agora, apesar de todos os progressos da Medicina.3 Nostradamus também promete que no futuro não haverá mais epidemias na Europa (p. 49). Ao que parece, então, o profeta ignorou o coronavírus ou negou sua relevância.

Segundo Nostradamus, na primeira metade do século XXI a Espanha terá uma posição econômica e política de destaque em cooperação estreita com os países sul-americanos (p. 53, 82s, 88s). Até agora, porém, o desenvolvimento desse país foi predominantemente problemático.4 Também Belarus e Ucrânia haveriam de registrar um impulso progressista nesses anos, do que até agora não há nenhum sinal.

Até 2020, a ONU haveria de se dividir em uma aliança de nações ocidental e outra islâmica (p. 54). Entretanto, apesar de a data já ter passado, nada indica algum desenvolvimento nesse sentido. Até 2029 haveria de ser desenvolvida na França uma nova tecnologia que oferecesse às pessoas energia ilimitada quase gratuita (p. 62-66). Também para esta profecia de Nostradamus não se vê nenhum sinal até agora. Com o atual contínuo encarecimento da energia, isso certamente seria muito bem-vindo. Nostradamus teria profetizado que, graças a uma nova tecnologia, até 2011 deveria ter sido realizada uma expedição espacial tripulada para Marte, que abriria as portas para maior colonização do universo (p. 70-73). Mesmo dez anos depois dessa data, uma viagem tripulada a Marte ainda permanece num futuro distante.

Segundo Nostradamus, em 2011 deveria ter ocorrido um conflito bélico entre a França e a Inglaterra, desencadeado por atentados mortais ao presidente americano e a três chefes de estado europeus (p. 92). Ainda segundo Nostradamus, entre 2011 e 2014 ocorreria mais uma grave guerra mundial entre os países islâmicos de um lado e os EUA e a Europa de outro (p. 84, 99s). Nela, a metade da população americana, dois terços dos europeus e três quartos dos muçulmanos pereceriam. O efeito seria particularmente duro para a Grã-Bretanha, que sofreria ataques por armas químicas e nucleares, com contaminação prolongada de animais e plantas (p. 100s). A população sobrevivente passaria a sofrer de doenças cutâneas quase intratáveis em razão de intoxicações e irradiações. O Japão sobreviveria por pouco a um ataque nuclear, porque ainda pouco antes teria conseguido instalar uma defesa antimísseis espacial (p. 104).

Segundo a profecia de Nostradamus, em 2017 a Inglaterra aboliria a monarquia ou empossaria uma nova rainha (p. 80). Apesar de já em 1999 a monarca ter estado em idade bastante avançada e, por isso, ter havido de fato uma probabilidade bastante grande para o cumprimento desse prognóstico, até agora nenhum dos dois eventos anunciados ocorreu.

Em 2018 deveria ainda se ter realizado uma fundamental redivisão da Europa (p. 84s). Os italianos entregariam a sua terra aos muçulmanos e se mudariam quase em peso para o norte da Europa (p. 81). Ao mesmo tempo, o papa convocaria uma cruzada contra os muçulmanos, que levaria à destruição da Caaba em Meca (p. 102). Pouco tempo depois dos conflitos bélicos entre 2011 e 2014, o papa transferiria sua sede para a Alemanha, segundo afirmaria a profecia de Nostradamus. Também o Estado de Israel seria tão gravemente ameaçado por países muçulmanos que a maioria dos judeus transferiria sua moradia para a Alemanha (p. 105).

Nostradamus e seu atual intérprete, Manfred Dimde, elaboraram no livro aqui discutido uma história sem dúvida interessante do futuro próximo a partir da virada do milênio. Felizmente, quase nenhum desses fantásticos prognósticos se cumpriu. A propósito, esses anúncios futuristas predominantemente errados não se limitam à interpretação de Nostradamus por Dimde. Também a maioria dos outros intérpretes de Nostradamus erra persistentemente. Assim, por exemplo, V. J. Hewitt e Peter Lorie publicaram em 1991 suas profecias de Nostradamus para a década de 1990.5 Segundo elas, em 1994 toda a vida noturna da capital francesa Paris seria encerrada (p. 52), o que não ocorreu. Previu-se que, entre 1996 e 1999, o chefe de estado iraquiano Saddam Hussein ampliaria seu poder no Oriente Próximo, ameaçando Israel (p. 65). Não obstante, o ditador já morreu em 2006, após a invasão do exército americano. Entre 1996 e 1998, Israel seria devastado por exércitos árabes (p. 70). Para 1993, Nostradamus anunciara um terremoto extremamente grave na Califórnia, no qual morreriam centenas de milhares de vítimas (p. 74-85). Pouco depois, gigantescos tsunamis arrasariam ainda outras regiões do país. Milhões de refugiados fugiriam então para os estados americanos limítrofes (p. 84-99). Felizmente, também isso tudo não se cumpriu. Ainda segundo essa interpretação de Nostradamus, em 1998 haveria desembarques regulares de extraterrestres na terra, dirigindo-se à população mundial por meio da televisão (p. 133s).

Diante dessas declarações e outras similares, cabe claramente um julgamento negativo da confiabilidade das “profecias” de Nostradamus. Assim, as profecias de Nostradamus para o respectivo futuro próximo, divulgadas a cada ano, devem ser ignoradas ou consideradas com ceticismo máximo.

A qualidade da profecia bíblica

Em comparação com Nostradamus, numerosas profecias bíblicas se cumpriram de forma bastante confiável. Assim, por exemplo, Daniel anunciou corretamente o futuro domínio dos gregos (Dn 11.1-4; cf. Zc 9.13). Isaías previu o Messias isento de pecado que morreria por conta da culpa da humanidade e, mesmo assim, seria rejeitado por ela (Is 53). Jesus advertiu antecipadamente contra a iminente destruição do templo em Jerusalém (Mt 24.1-2). Tudo isso depõe a favor de grande confiabilidade e justifica a confiança nas profecias bíblicas que hoje ainda estão pendentes sobre o futuro da história mundial. Jesus prometeu voltar à terra corporalmente uma segunda vez, para estabelecer nela um reino com um longo período de paz (Zc 14.8-9; Mt 24.29-31; Ap 20.4-6). Por fim, ele fala de um julgamento de todos os homens. Aqueles que lhe pediram o perdão dos seus pecados, desejando viver com ele, desfrutarão então disso por toda a eternidade (Ap 21). Todos os outros sofrerão em um lugar distante de Deus, porque sem Deus é impossível uma existência permanentemente feliz e realizada.

Notas

  1. Cf. Allan Hall, Die geheimen Offenbarungen: Nostradamus (Viena: Tosa Verlag, 2003), p. 8-23; Elmar Gruber, Nostradamus: sein Leben, sein Werk und die wahre Bedeutung seiner Prophezeiungen (Munique: Scherz Verlag, 2003), p. 314-348.
  2. Cf. Manfred Dimde, Nostradamus. Prophezeiungen für das 21. Jahrhundert (Niedernhausen: Falken Verlag, 1997/1999).
  3. Departamento Federal de Estatística Alemão, “Expectativa de vida na Alemanha praticamente inalterada”, Destatis, 9 de jul. 2021. Disponível em: https://www.destatis.de/DE/Presse/Pressemitteilungen/2021/07/PD21_331_12621.html.
  4. Cf. Sandra Louven, “Crise na Espanha: por que os bilhões da UE sozinhos não levam ao crescimento”, Handelsblatt, 24 de fev. 2021. Disponível em: https://www.handelsblatt.com/politik/international/wirtschaft-in-not-krise-in-spanien-warum-eu-milliarden-allein-nicht-zu-wachstum-fuehren/26933690.html?ticket=ST-505350-rYru5O23iLGhbgIGJBfK-ap3.
  5. V. J. Hewitt e Peter Lorie, Die unglaublichen Weissagungen des Nostradamus zur Jahrtausendwende (Gütersloh: Bertelsmann, 1991).

Michael Kotsch leciona na Bibelschule Brake, Alemanha, desde 1995. Nos últimos anos, escreveu vários livros sobre ética e a história da igreja.

Fonte: https://revista.chamada.com.br/articles/992-as-profecias-de-nostradamus-confiaveis-ou-duvidosas

sexta-feira, 21 de abril de 2023

Que sinais indicam que o fim dos tempos está se aproximando?

 Com esses sinais em mente, podemos ser sábios e discernidores em relação à expectativa dos tempos do fim.

No livro de Mateus, capítulo 24, versículos 5 a 8, Jesus nos dá algumas pistas importantes para discernir a abordagem do fim dos tempos: “Porque muitos virão em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo; e enganarão a muitos. E ouvireis de guerras e rumores de guerras; olhai, não vos assusteis, porque é mister que isso tudo aconteça, mas ainda não é o fim. Porquanto se levantará nação contra nação, e reino contra reino, e haverá fomes, e pestes, e terremotos, em vários lugares. Mas estas coisas são o princípio das dores.”

Um aumento de falsos messias, um aumento de guerras e um aumento de fomes, pragas e desastres naturais – estes são sinais dos tempos do fim. Neste trecho, porém, recebemos um aviso: não devemos ser enganados, porque esses eventos são apenas o começo das dores do parto; o fim ainda está por vir.

Alguns intérpretes apontam para cada terremoto, cada agitação política e cada ataque a Israel como um sinal certo de que os tempos finais estão rapidamente se aproximando. Embora os eventos possam sinalizar a abordagem dos últimos dias, eles não são necessariamente indicadores de que os tempos do fim chegaram.

O apóstolo Paulo advertiu que os últimos dias trariam um aumento marcante no falso ensino. “O Espírito diz claramente que, nos últimos tempos, alguns abandonarão a fé e seguirão espíritos enganadores e doutrinas de demônios” (1 Timóteo 4:1). Os últimos dias são descritos como “tempos perigosos” devido ao caráter cada vez mais maligno do homem e das pessoas que ativamente “se opõem à verdade” (2 Timóteo 3:1-9; veja também 2 Tessalonicenses 2:3).

Outros possíveis sinais dos tempos do fim incluiriam a reconstrução de um templo judaico em Jerusalém, um aumento da hostilidade em relação a Israel e avanços em direção a um governo mundial. O sinal mais proeminente dos tempos do fim, no entanto, é a nação de Israel em si.

Em 1948, Israel foi reconhecido como um estado soberano, essencialmente pela primeira vez desde o ano 70 d.C. Deus prometeu a Abraão que sua posteridade teria Canaã como “posse eterna” (Gênesis 17:8), e Ezequiel profetizou uma ressurreição física e espiritual de Israel (Ezequiel 37). Ter Israel como nação em sua própria terra é importante à luz da profecia dos tempos do fim por causa da proeminência de Israel na escatologia (Daniel 10:14; 11:41; Apocalipse 11:8).

Com esses sinais em mente, podemos ser sábios e discernidores em relação à expectativa dos tempos do fim. Não devemos, no entanto, interpretar nenhum desses eventos isolados como uma clara indicação da chegada iminente dos tempos do fim.

Deus nos deu informações suficientes para podermos estar preparados, e é isso que somos chamados a fazer enquanto nossos corações clamam: “Vem, Senhor Jesus” (Apocalipse 22:20). Devemos estar vigilantes e prontos, sabendo que ninguém sabe o dia ou a hora da volta de Cristo (Mateus 24:36), mas mantendo nossos olhos fixos em Jesus, o autor e consumador de nossa fé (Hebreus 12:2). Como cristãos, devemos estar sempre prontos para dar razão da esperança que temos (1 Pedro 3:15) e viver em santidade e retidão, sabendo que um dia prestaremos contas a Deus (2 Coríntios 5:10).

Fonte: https://www.gospelprime.com.br/que-sinais-indicam-que-o-fim-dos-tempos-esta-se-aproximando/



quarta-feira, 2 de novembro de 2022

Bruxelas prepara sistema de identidade digital para a população

 Críticos estão considerando que a UE está passando por “chinificação”.

União Europeia lançará um programa de identidade digital para os cidadãos em setembro de 2023.

De acordo com  CBN News, alguns críticos estão considerando que a UE está passando por “chinificação”. E eles alertam, que tal programa pode ser considerado um “cavalo de Tróia”, já que passará informações pessoais para o governo.

No entanto, o programa ganhou apoio dos EUA.

A União Europeia, explicou em vídeo, que a identidade digital tem como objetivo facilitar a vida dos cidadãos mantendo a segurança online.

“As carteiras de identidade digital europeia nos permitirão armazenar e trocar documentos e informações legais, enquanto controlamos totalmente quais dados queremos compartilhar com quem,” diz o vídeo da UE.

Ursula Von der Leyen, presidente da União Europeia, afirma que as identidades digitais promoveram mais segurança e controle de dados aos usuários.

O programa será chamado de “carteira digital” e funcionará em um aplicativo de celular e terá em seu conteúdo, informações que a pessoa desejar incluir, como médicas ou financeiras, por exemplo.

Entretanto, o programa está sob ataque no Parlamento Europeu.

Cristian Terhes, romeno e membro do Parlamento Europeu, um dos críticos que afirma que a União Europeia pode estar passando por uma “chinificação”.

Não apenas por causa do programa em si, mas desde que os passaportes COVID se tornaram obrigatórios.

“Claramente estamos testemunhando agora, a ‘chinesificação’ da Europa, porque vemos o que está acontecendo na China agora com a pontuação de crédito social, onde o governo está monitorando … todas as pessoas do começo ao fim, tudo o que eles fazem, em todos os lugares que eles andam. Eles controlam tudo e vigiam tudo. Este é um exemplo de tirania,” disse Terhes.

Porém, a UE afirma que o programa será voluntário.

“Quão voluntária é a Carteira Europeia de Identidade Digital? Mas ainda mais importante, quão voluntária ela permanecerá no futuro? Porque a União Européia sempre apresenta bons planos para eventualmente abusar dela, para criar mais controle,” questionou Rob Roos, membro do Parlamento Europeu.

Pessoas em Washington pediram a Joe Biden para incluir as identidades digitais para os americanos, a fim de combater o roubo.

Alexis Hancock, diretor de engenharia da Electronic Frontier Foundation, diz que as identidades digitais não são de fato proteção contra roubos.

Mas, ele afirmou que as identidades digitais incentivam o roubo.

“Acho que isso realmente aumenta o vetor de ataque. Isso faz de você um alvo maior aos meus olhos, especialmente se for uma identidade digital emitida pelo governo. maior potencial de violação de alguma forma devido a esse armazenamento de longo prazo. E quando você consegue associar algo assim a uma determinada pessoa, pode alternar desse identificador de longo prazo para outras informações sobre ela e comprometer, diga suas contas bancárias ou comprometa algum tipo de informação sobre você,” declarou Alexis.

Cidades como Roma e Bolonha, na Itália, aguardam não apenas as carteiras digitais, mas estão promovendo créditos sociais que pagam aos cidadãos que contribuem ao combate as mudanças climáticas.

Esse sistema de crédito social, pode ser facilmente incorporado a uma identidade digital.

Alexander Tschuggel, ativista católico austríaco, afirma que qualquer tipo de crédito será perdido pelos cristãos, por causa da oposição a questões como o aborto, por exemplo, que a União Europeia considera um direito humano.

“Portanto, não quero que a União Europeia tenha a possibilidade de examinar tudo o que faço, tudo o que digo, tudo o que tenho e como me movo e onde estou a qualquer momento. Esses sistemas são impulsionados por pessoas que são altamente anti-cristãos”, disse Tschuguel.

Terhes adverte que a nova identidade digital da UE é o próximo passo em um processo em que o governo de Bruxelas gerenciará todos os aspectos da vida das pessoas.

“É isso que faz a diferença entre a tirania e a democracia: quando você sabe tudo sobre o que seu governo faz, isso é democracia. Quando o governo sabe tudo sobre você, isso é tirania”, concluiu Terhes.


Fonte: https://www.gospelprime.com.br/bruxelas-prepara-sistema-de-identidade-digital-para-a-populacao/

Pregadores de igreja na China são presos

 Igreja na China é alvo de perseguição religiosa por não se unir a igreja controlada pelo Estado.


No dia 30 de setembro o pregador Li Jie e o pregador Han Xiaodong da Igreja Linfen Holy Covenant, na província de Shanxi, detidos em agosto pelo suposto crime de “fraude”, foram formalmente presos.

De acordo com ICC, os líderes da igreja foram levados no dia 19 de agosto, enquanto os membros da igreja estavam em um acampamento familiar ao ar livre. A esposa do pregador Li Jie, Li Shanshan, também foi detida junto com os líderes, sendo apenas liberada sob fiança.

Desta forma, no dia 30 de setembro, a esposa de Han Xiaodong, Chen Ying, recebeu o aviso do Departamento de Segurança Pública da cidade de Linfen, declarando que Han Xiaodong foi preso por suposta fraude.

Sendo assim, Han Xiaodong agora está detido no Centro de Detenção do Distrito de Yaodu, e Chen foi deixada para cuidar de seus três filhos pequenos.

Por fim, devido à recusa dos líderes da igreja de Linfen em se juntar à Igreja Three-Self (Três-eu) controlada pelo Estado, e ao apoio do pregador Li Jie ao pastor do ERCC Wang Yi em 2018 sobre “Uma Declaração em Favor da Fé Cristã”, que apela para a liberdade religiosa na China, sua igreja tem sido alvo de repressão religiosa.

Fonte: https://www.gospelprime.com.br/pregadores-de-igreja-na-china-sao-presos/


A Violência Contamina Almas

 

"Não sejas companheiro do homem briguento nem andes com o colérico, para que não aprendas as suas veredas, e tomes um laço para a tua alma" [Provérbios 22:24,25]

Escolhemos o termo "contamina" no título dessa reflexão porque ainda está em nossas lembranças mais recentes a onda de contaminação em massa causada por um vírus denominado "Sarscov-2".

A violência contamina. A pessoa violenta tem a capacidade de transferir esse sentimento para outros e o texto que destacamos de Provérbios deixa isso claro.

Sempre me perguntei por que líderes na história da humanidade conseguiram e conseguem mover a vontade de milhões de pessoas, manipular seus pensamentos e levar essas massas rumo aos seus objetivos pessoais, por mais insanos que sejam. Entre outras razões, é porque a violência se propaga como um vírus.

A convivência diária com quem é violento e truculento é capaz de moldar a alma de uma pessoa. Ainda que essa violência não se manifeste de forma direta, ela estará impregnada nos sentimentos, na visão e nos raciocínios.

Quando falamos "convivência" com a violência, ela pode ser presencial ou virtual. Quem passa horas e horas acessando conteúdos que trazem o confronto, a violência e o ódio, ainda que velados na forma de revolta, está se alimentando desse espírito. Não há escapatória. Nossa alma vai expressar aquilo do qual ela se alimenta.

Qual tem sido o alimento de nossas almas? O amor de Cristo para todos os nossos semelhantes ou a segregação entre "pessoas de bem" e "pessoas do mal"?

Qual tem sido nossa fonte de alimentação diária? A leitura e meditação na Palavra do Altíssimo ou os embates das redes sociais?

O que está moldando nossas almas? O amor de Deus ou as veredas de homens briguentos e coléricos?

Jesus comparou os dias que antecederiam a Sua volta aos dias que antecederam o Dilúvio. Naquele tempo, o ódio, a violência a perversidade das pessoas chegou a um nível tal que o Criador decidiu enviar o Dilúvio [Gênesis 6:5-7]

O Príncipe da Paz voltará e Ele virá buscar Seus filhos. Somos embaixadores do Reino de Deus e testemunhas do Príncipe da Paz. Os pacificadores são bem-aventurados, porque serão chamados "filhos de Deus".

Não basta querer a paz. Não basta discursar sobre a paz. É necessário que sejamos pacificadores, ou seja, agentes ativos em prol da paz entre as pessoas, semeando o amor onde há guerra e a conciliação onde há contenda. Que nosso alimento seja a Palavra do Príncipe da Paz e que Deus livre nossas almas e mentes de todo laço de violência desta era.

"Não sejas companheiro do homem briguento nem andes com o colérico, para que não aprendas as suas veredas, e tomes um laço para a tua alma" [Provérbios 22:24,25]

 

Jesiel Rodrigues


Fonte: http://www.projetoomega.com/reflexao42.htm


sexta-feira, 20 de maio de 2022

Congresso americano fará reunião sobre casos de avistamento de OVNIs divulgados pelo Pentágono

 O Congresso dos EUA realizou uma audiência pública na última terça-feira (17/05) para falar sobre o relatório divulgado pelo Pentágono em 2021 que apresentava 144 imagens de objetos voadores não identificados (OVNIs).

A reunião aconteceu às 10h de Brasília transmitida ao vivo (em inglês) pelo Congresso americano. O evento foi comandado pelo comitê de Contraterrorismo, Contrainteligência e Contraproliferação do Comitê de Inteligência da Câmara.

O evento ocorreu cinco meses depois que uma Lei de Defesa Nacional exigiu que os militares estabelecessem um escritório permanente para reunir e analisar a questão dos OVNIs. Esse documento também pedia um relatório anual e briefings semestrais para o Congresso.

"Desde que cheguei ao Congresso, tenho me concentrado na questão dos fenômenos aéreos não identificados como uma ameaça à segurança nacional e um interesse de grande importância para o público americano", disse André Carson, que supervisionará a audiência.

Participaram dessa reunião dois funcionários importantes do governo americano: Ronald Moultrie, o principal oficial de inteligência do Pentágono, e Scott Bray, vice-diretor de Inteligência Naval.

Estamos às portas do maior de todos os enganos que já veio sobre os habitantes da Terra... Esse engano será o palco principal para a manifestação do anticristo. Eles irão apresentar OVNIs (talvez até aberrações produzidas em laboratórios) para dizer que a igreja foi levada por extraterrestres e não por Jesus.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2022

Os Propósitos de Deus e os Sofrimentos da Vida

 

 


"Cheguem mais perto", disse José a seus irmãos. Quando eles se aproximaram, disse-lhes: "Eu sou José, seu irmão, aquele que vocês venderam ao Egito! Agora, não se aflijam nem se recriminem por terem me vendido para cá, pois foi para salvar vidas que Deus me enviou adiante de vocês.

Já houve dois anos de fome na terra, e nos próximos cinco anos não haverá cultivo nem colheita. Mas Deus me enviou à frente de vocês para lhes preservar um remanescente nesta terra e para salvar-lhes as vidas com grande livramento.

"Assim, não foram vocês que me mandaram para cá, mas sim o próprio Deus. Ele me tornou ministro do faraó, e me fez administrador de todo o palácio e governador de todo o Egito" [Gênesis 45:4-8]

Se você está buscando a vontade de Deus para sua vida e fazendo o que é certo, não se abata pelas lutas que surgirão ou pelo tempo que essas lutas poderão durar.

Tudo aquilo que ocorreu na vida de José durante décadas, desde a hostilidade de seus próprios irmãos, a permanência desesperadora dentro de um poço, a venda como escravo a uma terra distante, as acusações injustas e o sofrimento da prisão, eram passos rumo ao que Deus tinha planejado para sua vida.

Muitas vezes, os passos que o Altíssimo permite que demos até chegar o momento do cumprimento do propósito, são passos sofridos e dolorosos... Ele permite isso para forjar nosso caráter espiritual.

O inimigo de nossas almas planeja nossa derrota e sofrimento, mas Deus transforma maldição em benção... Ele transforma sofrimento em esperança... Destruição em vida...

O povo de Israel precisava ser preservado em meio àquela fome mundial e o Senhor, como o supremo tecelão, foi tecendo todos os detalhes da vida de José rumo ao momento em que ele seria levantado como o homem que traria a solução para a fome e possibilitaria que o povo de Deus, a linhagem da qual nasceria o Messias, fosse preservado e não perecesse com a fome.

Quantas vezes não entendemos porque ocorrem tantas coisas dolorosas em nossas vidas... A hostilidade gratuita e repentina daqueles que deveriam nos amar... A traição daqueles que são mais próximos... A solidão e a tristeza da cova escura e profunda... As falsas acusações e fofocas... Privações de todas as espécies...

Mas, para quem está em Cristo e busca, apesar de seus erros e humanidade, fazer a vontade do Pai, o propósito irá se cumprir, ainda que seja um propósito rápido na dimensão temporal, se comprado ao período de sofrimento.

As lutas e sofrimentos de José demoraram décadas... Sua atuação como líder contra a fome, em termos comparativos no tempo humano, foi menor. Muitas vezes, o Senhor permite que passemos por longas lutas e provações, para forjar nossas vidas para desempenhar uma função específica num curto espaço de tempo, mas uma função que trará consequências eternas e permanentes...

A vida de José é um belo exemplo para entender a vida do servos de Deus neste mundo. Não desista do propósito de Deus em sua vida nem daquilo que Ele tem revelado. Todas as coisas contribuem para o bem daqueles que amam a Deus, até mesmo aquelas coisas que, no momento, não conseguimos entender...

Jesiel Rodrigues

http://www.projetoomega.com/reflexao.htm

 

Documento da OMS admite manipulação de comportamento como solução para saúde pública

 Sob o título de “Princípios e etapas para implementação comportamental na saúde” , um documento publicado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em novembro de 2021, traz recomendações de como induzir a população a acatar medidas governamentais visando alcançar metas de saúde pública. A iniciativa que deu origem ao documento teve início em 2018, como parte de esforços de convencimento para “romper hesitação de sobre vacinas”.

Sob o título de “Princípios e etapas para implementação comportamental na saúde” , um documento publicado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em novembro de 2021, traz recomendações de como induzir a população a acatar medidas governamentais visando alcançar metas de saúde pública. A iniciativa que deu origem ao documento teve início em 2018, como parte de esforços de convencimento para “romper hesitação de sobre vacinas”.

A publicação da OMS visa mostrar como os fatores não-racionais e a pressão social são fundamentais para adoção de políticas de massa pela população, em detrimento de uma discussão racional e lógica.

Embora essa manipulação seja amplamente aberta e conhecida, os documentos deixam claro o objetivo de utilizar emoções e medos para implementar ações coletivas, que podem ser de grande interesse de empresas farmacêuticas parceiras da OMS e fundações internacionais e suas agendas ideológicas.

O documento foi redigido pelo Conselho Técnico Comportamental para Saúde (em tradução livre) – Technical Advisory Group – TAG – on Behavioural Insights and Sciences for Health na sigla em inglês. Logo em sua primeira linha, a publicação aponta que os governos e instituições devem induzir, através de meios emocionais, a mudança de comportamento necessária.

O documento foi redigido pelo Conselho Técnico Comportamental para Saúde (em tradução livre) – Technical Advisory Group – TAG – on Behavioural Insights and Sciences for Health na sigla em inglês. Logo em sua primeira linha, a publicação aponta que os governos e instituições devem induzir, através de meios emocionais, a mudança de comportamento necessária.

“A maioria dos desafios de saúde pública tem um componente comportamental. A OMS e seus parceiros podem usar as ciências [comportamentais] para melhorar a concepção e implementação de políticas e [a] orientação de programas e comunicações…”

Como denunciou o pesquisador e jornalista inglês Iain Davis, essas diretrizes demonstram que as restrições da pandemia não visam proteger a saúde da população, mas, sim, subjugá-la.

“Nos últimos dois anos, experimentamos, e continuamos a experimentar, um programa de mudança comportamental em escala global projetado para nos forçar a obediência. Essas operações psicológicas (psyops) têm sido usadas para adaptar nosso comportamento ao chamado “novo normal”. Um dos objetivos é condicionar-nos a responder automaticamente a uma crise anunciada, seja ela qual for, e a obedecer aos comandos governamentais.”, escreve Davis.

No portal em que divulga seu trabalho, Davis lembrou que o presidente da Comissão da TAG da OMS, responsável pelo documento, Cass Sunstein foi coautor de um artigo de combate à supostas teorias da conspiração ainda em 2008. No trabalho, assinado também por Adrian Vermeule, Sunstein defende que a arma a ser usada contra os divulgadores de teorias não é a lógica ou a ciência baseada em evidência, mas a pressão social a fim de desacreditar quem questiona as normas propostas.

Davies ainda lembra que durante a crise do covid, um grupo de psicólogos e terapeutas ingleses, enviou uma carta à Sociedade Britânica de Psicologia (British Psychological Society), solicitando uma investigação a respeito da exploração abusiva de técnicas comportamentais por parte da mídia e do governo. Em resposta à solicitação dos profissionais, a BPS desconversou.

Mas, tanto na Inglaterra quanto no Brasil, essas medidas comportamentais estão sendo implementadas e tendo espantoso sucesso. Há, porém, algumas fragilidades ressaltadas pelo próprio documento. Segundo a OMS, o poder persuasivo do exemplo de grupo pode tanto fortalecer quanto enfraquecer o comportamento induzido, indicando uma possível brecha para as técnicas de manipulação massiva. Isso mostra o quanto pode ser relevante o que chamaríamos de comportamento de resistência, quando se desobedece normas.

É o efeito persuasivo deste tipo de técnica massiva que faz com que indivíduos concluam ser inútil resistir diante da massa obediente. O efeito espiral do silêncio aplicado a comportamentos pode ser especialmente ilustrativo quanto a isso, já que a aceitação de um comportamento depende não de fatores racionais baseados no conteúdo da mudança, mas em fatores sociais e psicológicos.

O documento da OMS é discreto e cuidadoso ao recomendar o uso de elementos psicológicos. Mas o objetivo fica evidente.

“Embora o conhecimento seja muitas vezes necessário para mudança de comportamento, nem sempre é suficiente para provocar mudanças por iniciativa própria. É útil distinguir entre processos conscientes e reflexivos (por exemplo, intenção) e processos não conscientes, automáticos (por exemplo, emoção). Compreender essas influências psicológicas genéricas sobre o comportamento pode fornecer insights sobre como intervir para promover melhores resultados”.

Ou seja, não são apenas os fatores racionais que importam, mas é preciso considerar também os emocionais. Os autores encontraram uma maneira hábil e criativa de defender a manipulação sem parecer antiéticos.

No próprio site sobre engenharia comportamental da OMS, essa diretriz é tratada de maneira bastante natural.

Hoje sabemos que os comportamentos são influenciados por muitos fatores externos e internos e que o simples fornecimento de informação às pessoas não se traduz necessariamente em comportamentos que contribuam para uma vida mais saudável“, diz o site.

É claro que as informações não são suficientes, mas esta parece ser uma bela forma de deixá-la de fora das discussões, priorizando fatores emocionais e não racionais.

O maior problema de se deixar de lado ou diminuir a importância das informações para a tomada de decisão está na tendência de que informações diferentes daquelas que fundamentam as mudanças desejadas passem a ser vistas como perigosas e, por isso, proibidas. A atual censura sobre questionamentos de produtos experimentais é um fruto declarado deste tipo de postura declaradamente manipuladora da Organização Mundial da Saúde e seus parceiros.

Como tem notado o psiquiatra Mattias Desmett, a pandemia inaugurou uma hipnose em massa, o que já vem sendo observado por médicos e especialistas que observam os comportamentos de milhares de pessoas desde o início de 2020. A exigência de passaportes sanitários sem que as vacinas impeçam a transmissão é um exemplo deste tipo de norma imposta e aceita sem questionamentos, mesmo carecendo absolutamente de lógica ou de exame crítico.

O controle social passou a ser abertamente defendido até mesmo pela população atemorizada pelas notícias que contavam corpos nas manchetes de jornais. E o resultado que se tem visto é a segregação, perseguição, censura e até a morte de crianças que são submetidas a produtos experimentais. Fatos que poderiam ser evitados se a população fosse deixada a decidir por si mesma baseada nas informações e não com base em técnicas de comportamento desejado pelas entidades globais que deixam as informações em segundo plano deliberadamente.

Outro trecho do documento mostra como a aplicação deste tipo de técnica já bastante usual, mas principalmente na pandemia, representa a instalação de um sistema de controle que pode ser reativado quando necessário, tornando os indivíduos meras peças de uma estratégia coletiva controlada por hábeis cientistas comportamentais e seus gabinetes políticos.

“Abordar a saúde pública a partir de uma perspectiva comportamental requer focar nas pessoas e seus comportamentos no contexto em que esses comportamentos ocorrem […] O comportamento pode ser determinado com base nas barreiras e impulsos disponíveis. As estratégias e intervenções adotadas podem mudar o comportamento que, em seguida, pode ser remodelado.”

O site da própria OMS relata que em novembro de 2018, um grupo global de especialistas chamado ‘Measuring Behavioral and Social Drivers of Vaccination’ (BeSD) foi estabelecido em colaboração com “os principais parceiros”, para supervisionar o desenvolvimento de ferramentas para romper barreiras psicológicas de vacinas. Na ocasião, esperava-se que fossem finalizados no final de 2021, o que foi alcançado. Foi publicado um relatório da reunião de maio de 2019  e depois, um relatório de progresso de junho de 2020.

Entre os parceiros da OMS, estão grandes fundações como Bill e Melinda Gates além de gigantes farmacêuticas.

Fonte: https://www.estudosnacionais.com/35322/documento-da-oms-admite-manipulacao-de-comportamento-como-solucao-para-saude-publica/

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2022

Minorias religiosas sofrem estupro, tortura e trabalho forçado, na China

Relatório mostra os horrores produzidos pelo regime comunista.

O Partido Comunista da Chinês (PCCh) está sendo acusado de promover um genocídio de minorias religiosas, o que inclui violações de direitos humanos, com crimes como estupro, tortura e trabalho forçado.

A acusação consta em um relatório elaborado por 50 especialistas em direitos humanos, divulgado no ano passado e que vem sendo confirmado. De acordo com os dados do Newlines Institute for Strategy and Policy, a China mantém campos de concentração com diversas formas de tortura.

Embora o regime comunista comandado por Xi Jinping afirme que os campos são de reeducação, o relatório diz que o objetivo é o extermínio do povo Uigure.

O documento diz que o governo chinês “tem a responsabilidade de estado por um genocídio em curso contra os uigures em violação da Convenção de Genocídio (ONU)”.

Segundo Azeem Ibrahim, um dos especialistas que assinaram o relatório, a China “é uma grande potência global, cujas lideranças são os arquitetos de um genocídio”, informou a CNN.

O Partido Comunista da Chinês (PCCh) está sendo acusado de promover um genocídio de minorias religiosas, o que inclui violações de direitos humanos, com crimes como estupro, tortura e trabalho forçado.

A acusação consta em um relatório elaborado por 50 especialistas em direitos humanos, divulgado no ano passado e que vem sendo confirmado. Conforme os dados do Newlines Institute for Strategy and Policy, a China mantém campos de concentração com diversas formas de tortura.

Embora o regime comunista comandado por Xi Jinping afirme que os campos são de reeducação, o relatório diz que o objetivo é o extermínio do povo Uigure.

O documento diz que o governo chinês “tem a responsabilidade de estado por um genocídio em curso contra os uigures em violação da Convenção de Genocídio (ONU)”.

Segundo Azeem Ibrahim, um dos especialistas que assinaram o relatório, a China “é uma grande potência global, cujas lideranças são os arquitetos de um genocídio”, informou a CNN.

“A evidência é esmagadora que a China está claramente violando a Convenção do Genocídio de 1948”, disse o Dr. Azeem Ibrahim, co-autor do relatório e diretor de iniciativas especiais do Instituto Newlines.

As evidências incluem documentos públicos divulgados pelo regime comunista chinês, depoimentos de mais de dez mil testemunhas oculares e imagens de satélite.

O objetivo do ditador Xi Jinping é destruir 55 minorias étnicas do país, incluindo uigures, fundindo na cultura han, que representam 90% da população.

Fonte: https://www.gospelprime.com.br/minorias-religiosas-sofrem-estupro-tortura-e-trabalho-forcado-na-china/



sexta-feira, 11 de fevereiro de 2022

Teologia da Prosperidade

É uma corrente doutrinária que defende que os cristãos foram criados por Deus para prosperar em todas as áreas da vida.

 

A Teologia da Prosperidade é polêmica. Uns defendem e outros criticam, mas poucos sabem sobre a história e as características do movimento neopentecostal.

O que é a Teologia da Prosperidade

É uma corrente doutrinária que defende que os cristãos foram criados por Deus para prosperar em todas as áreas da vida. Todo sofrimento é visto como falta de  e falta de determinar a vitória. O crente bem sucedido é aquele que tem fé e tem saúde plena (física, espiritual e emocional). Ficar doente indica falta de fé em Deus. A teologia também prega a riqueza material. A pobreza não faz parte dos planos divinos para os cristãos.

A origem e os adeptos

No mundo, a Teologia da Prosperidade surgir na década de 1940. Somente se constituiu como movimento doutrinário no decorrer dos anos de 1970 sob a liderança de Kenneth Hagin que se inspirou nas ideias de Essek Willian Kenyon. No Brasil, o movimento da prosperidade iniciou a trajetória em 1970 penetrando em ministérios paraeclesiásticos como, por exemplo, a Associação de Homens de Negócio do Evangelho Pleno (ADHONEP) e ainda em muitas igrejas evangélicas. São vários os adeptos como a Igreja Universal do Reino de Deus, do bispo Edir Macedo; a Igreja Apostólica Renascer em Cristo, do bispo Estevam Hernandes Filho e da bispa Sônia Hernandes; a Comunidade Evangélica Sara Nossa Terra, do bispo Robson Rodovalho; a Igreja Nacional do Senhor Jesus Cristo, de Valnice Milhomens Coelho; a Igreja Internacional da Graça de Deus, do bispo Romildo Ribeiro Soares, conhecido como RR Soares. Esses são nomes expressivos e famosos no meio neopentecostal, mas existem diversas igrejas pouco conhecidas que também são adeptas das ideias da prosperidade.

As características da Teologia da Prosperidade

O neopentecostalismo não tem linha teológica própria. Muitas doutrinas que defende são parecidas com as do pentecostalismo da primeira e da segunda onda.

Pouco ou nada se ministra nas igrejas neopentecostais sobre temas como justificação pela fé, predestinação ou escatologia. Esses temas são sempre estudados nas denominações históricas.

O neopentecostalismo agrega várias doutrinas e correntes teológicas, justamente porque não tem uma teologia bem definida. É um movimento fragmentado, onde cada líder (pastor ou bispo) desenvolve o seu ministério de forma autônoma, independente. Cada grupo (igreja) escolhe como será a sua liturgia. Umas igrejas pregam mais sobre cura. Outras enfatizam a libertação dos demônios (exorcismo). Outras escolhem trabalhar a batalha espiritual.

Todas pregam que o cristão não deve ser pobre, ficar doente ou passar por sofrimento. Isso significa falta de fé.

O neopentecostalismo não tem uma agenda de evangelização dos pobres. Com a visão de dinheiro e de riqueza, o discurso é dirigido às classes mais altas da sociedade. Não defendem o oprimido. Não lutam contra as injustiças sociais para mudá-las e proporcionar a melhora na vida das pessoas.

O foco é ministrar a riqueza na vida terrena. Prega-se mais sobre ser bem sucedido no presente do que no futuro.

Defendem a confissão positiva. Isso significa que o crente deve decretar a sua bênção. É literalmente trazer á existência o que se declara verbalmente. A pessoa cumpre a sua parte de ser fiel dando dízimo e Deus cumpre a parte dEle abençoando o fiel e cumprindo o seu desejo. Pode-se reivindicar de Deus as bênçãos desejadas.

Entendem que as doenças não são resultado dos problemas naturais da vida humana. As doenças não têm relação com problemas hereditários, com condições do meio ambiente (como a atual pandemia da Covid-19), com o contexto geográfico ou social (como uma população viver em uma cidade sem infraestrutura sanitária, por exemplo). As doenças são provocadas por agentes espirituais. Ficar doente é falta de fé em Deus.

Afirmam que é necessário combater as forças do mal. Muitas igrejas da prosperidade investem em projetos de batalha espiritual, de cura interior. Em algumas igrejas, como a Universal do Reino de Deus, os demônios são apresentados e entrevistados nos cultos que são transmitidos pela televisão e pela internet. Investem em quebra de maldição hereditária.

Há pouca ênfase no estudo histórico e teológico. Os cultos são baseados no aspecto emocional. As emoções exercem forte papel nas reuniões. Buscam as experiências em detrimento do conhecimento (estudos) da Bíblia.

Como não focam no estudo e na hermenêutica, os neopentecostais praticam a livre compreensão dos textos bíblicos o que leva a uma interpretação alegórica.

Dão ênfase aos textos do Antigo Testamento. Inclusive muitos rituais do judaísmo são praticados nos cultos cristãos. Isso significa sincretismo religioso uma vez que a doutrina de ambas as religiões são distintas. Além da prática judaica, também têm rituais que se assemelham às religiões de matriz africana (como o candomblé) e ao catolicismo romano como a prática de unção de objetos acreditando que os mesmos trarão bênçãos. Por exemplo, a venda de óleo ungido, de rosa vermelha, entre outros objetos.

Sensacionalismo é outro traço nos cultos. Um exemplo é quando, em algumas igrejas, as pessoas endemoniadas são entrevistadas.

Grande ênfase nos testemunhos. Muitos fiéis dão testemunhos de cura de bênção material recebida durante os cultos. Nenhum depoimento de fracasso é mostrado.

O líder (pastor) é carismático e o centro das atenções. Dá-se pouco espaço para outros pastores convidados pregarem nas igrejas.

O dinheiro é sempre pedido de forma exagerada nas reuniões. Grande parte do culto é para pedir dinheiro dando a garantia de que Deus retribuirá cada doador.

Os dons espirituais são manifestados, mas pouco ou nenhum espaço é dado para a prática do dom da profecia.

O culto tem sempre música.

Investem nos meios de comunicação de massa como forma de ampliar as ideias da prosperidade. Usam rádio, televisão, jornais, revistas e internet amplamente. Os neopentecostais monopolizam a mídia.

A igreja ganha o aspecto de empresa. Há a profissionalização do pastorado. O fiel tornou-se cliente. A mensagem é vendida por meio de produtos como a rosa vermelha que é um ponto de contato para as pessoas receberam as bênçãos.

Incentivam as pessoas a serem patrocinadoras doando dinheiro ao ministério.

Não tem rol de membro. As pessoas não têm proximidade com o pastor. Entram e saem do templo sem conhecer uns aos outros, sem criar relacionamentos. Esse é um aspecto que facilita o trânsito religioso.

A diaconia é pouco realizada (o serviço de ajuda de uma pessoa à outra) porque os fiéis mal se conhecem dentro dos templos. Só participam das reuniões e vão para casa. Mas algumas igrejas neopentecostais estão organizando pequenos grupos para melhorar o relacionamento e aproximar mais as pessoas.

Há um favorecimento da crise doutrinária. O povo não é ensinado, não faz estudos bíblicos profundos. Pode até ter boas intenções, mas muitos líderes são biblicamente mal formados. Inclusive os bispos não incentivam e criticam o estudo teológico. O púlpito mostra, assim, a crise de conhecimento que as pessoas atravessam hoje.

A liturgia

Como as pessoas ganham a vitória? Por meio da participação nas campanhas e da compra de objetos ungidos. Isso é pregado diariamente. As igrejas neopentecostais fazem diversas campanhas como a “Seção do descarrego”, “Culto de Libertação”, “Campanha da Vitória”, “Campanha dos 318 pastores”, “Ano de Calebe”, “Jejum de Gideão”, “Campanha das dez bênçãos de Abraão”, entre outras atividades. Ficou muito famosa a cena de colocar um copo de água em cima da televisão. Depois que o pastor orar, a pessoa toma o copo d’água para ser abençoada.

A diferença entre ideias pentecostais e neopentecostais

Antigamente, nas pregações das igrejas pentecostais, ministrava-se que o cristão poderia sofrer neste mundo, mas teria garantida a vida eterna no céu. Dizia-se que não se deveria ajuntar riqueza material na Terra, mas no céu. Era a ideia do “porvir”, uma ideia de recompensa que Deus daria aos Seus filhos na glória. Pregava-se que a dor, a morte a pobreza passariam quando a vida eterna no céu se estabelecesse. Existia uma pregação que privilegiava a riqueza da vida espiritual e não a material. Essa pregação mudou. Os neopentecostais não querem mais ter vida boa somente no céu. Querem desfrutar de riqueza aqui no mundo mesmo.

Diante das mudanças na sociedade e das novas demandas do mercado religioso, as lideranças neopentecostais ajustaram o discurso e criaram nova mensagem. Agora, os crentes participam e ajudam a Deus a cumprir as Suas promessas. O crente dá o dízimo, decreta verbalmente a sua vitória e Deus assim cumprirá a vontade do fiel. Atualmente, o sectarismo (segregação/separação) e o ascetismo (crença que a dor física e emocional hoje será recompensada pelo céu) cederam lugar à acomodação ao mundo. A parte do segmento evangélico adepto da Teologia da Prosperidade busca sucesso, fama, dinheiro, saúde, enfim, prosperidade nesta vida mesmo.

As decepções

Muitas pessoas estão abandonando as igrejas neopentecostais e tornando-se povo sem igreja quando não alcançam as bênçãos prometidas nos cultos. Dão dízimos e ofertas cumprindo as suas partes no acordo com Deus, mas não recebem o que desejam. Essas pessoas são as decepcionadas e isso tem gerado um movimento de evangélicos sem igreja (os desigrejados) ou ainda ajudado no grande trânsito religioso que é quando as pessoas vivem de igreja em igreja, não se tornam membros de nenhuma, não criam vínculos, não participam das atividades e não ajudam no crescimento de um grupo específico, contribuindo, assim, para o crescimento do Reino de Deus. São os evangélicos nômades ou autônomos. E outro problema que está acontecendo é de muitas pessoas, decepcionadas com as mensagens da prosperidade, tornarem-se desviadas, abandonando de vez a fé cristã.

Fonte: https://www.gospelprime.com.br/teologia-da-prosperidade/