quarta-feira, 30 de março de 2011

SERÁ QUE JÁ É O FIM?

3 Perguntas Sobre o Fim dos Tempos

"Tendo Jesus saído do templo, ia-se retirando, quando se aproximaram dele os seus discípulos para lhe mostrar as construções do templo. Ele, porém, lhes disse: Não vedes tudo isto? Em verdade vos digo que não ficará aqui pedra sobre pedra que não seja derribada. No monte das Oliveiras, achava-se Jesus assentado, quando se aproximaram dele os discípulos, em particular, e lhe pediram: Dize-nos quando sucederão estais coisas e que sinal haverá da tua vinda e da consumação do século. E ele lhes respondeu: Vede que ninguém vos engane. Porque virão muitos em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo, e enganarão a muitos. E, certamente, ouvireis falar de guerras e rumores de guerras; vede, não vos assusteis, porque é necessário assim acontecer, mas ainda não é o fim. Porquanto se levantará nação contra nação, reino contra reino, e haverá fomes e terremotos em vários lugares; porém tudo isto é o princípio das dores. Então, sereis atribulados, e vos matarão. Sereis odiados de todas as nações, por causa do meu nome. Nesse tempo, muitos hão de se escandalizar, trair e odiar uns aos outros; levantar-se-ão muitos falsos profetas e enganarão a muitos. E, por se multiplicar a iniqüidade, o amor se esfriará de quase todos. Aquele, porém, que perseverar até o fim, esse será salvo. E será pregado este evangelho do reino por todo o mundo, para testemunho a todas as nações. Então virá o fim. Quando, pois, virdes o abominável da desolação de que falou o profeta Daniel, no lugar santo (quem lê entenda), então, os que estiverem na Judéia fujam para os montes; quem estiver sobre o eirado não desça a tirar de casa alguma coisa; e quem estiver no campo não volte atrás para buscar a sua capa. Ai das que estiverem grávidas e das que amamentarem naqueles dias! Orai para que a vossa fuga não se dê no inverno, nem no sábado; porque nesse tempo haverá grande tribulação, como desde o princípio do mundo até agora não tem havido e nem haverá jamais. Não tivessem aqueles dias sido abreviados, ninguém seria salvo; mas, por causa dos escolhidos, tais dias serão abreviados. Então, se alguém vos disser: Eis aqui o Cristo! Ou: Ei-lo ali! Não acrediteis; porque surgirão falsos cristos e falsos profetas operando grande sinais e prodígios para enganar, se possível, os próprios eleitos. Vede que vo-lo tenho predito. Portanto, se vos disserem: Eis que ele está no deserto!, não saiais. Ou: Ei-lo no interior da casa!, não acrediteis. Porque, assim como o relâmpago sai do oriente e se mostra no ocidente, assim há de ser a vinda do Filho do Homem. Onde estiver o cadáver, aí se ajuntarão os abutres" (Mt 24.1-28).
Sobre os acontecimentos dos tempos finais, é recomendável ler também os versículos restantes de Mateus 24 e todo o capítulo 25. A respeito, vamos perguntar-nos:

1. A quem Jesus dirigiu, em primeiro lugar, as palavras de Mateus 24 e 25?

A parábola da figueira é uma representação simbólica da nação judaica.

A resposta é: basicamente aos judeus – e não à Igreja

  • Nessa ocasião a Igreja ainda era um mistério. Somente no Pentecoste ela foi incluída no agir de Deus e, posteriormente, revelada através de Paulo.
  • Portanto, o texto também não está falando do arrebatamento, quando Jesus virá para buscar Sua Igreja, mas trata da volta de Jesus em grande poder e glória para Seu povo Israel, após a Grande Tribulação (Mt 24.29-31). Jesus só falou do arrebatamento mais tarde, pouco antes do Getsêmani, como está registrado em João 14. Até então os discípulos, como judeus, só sabiam da era gloriosa do Messias que viria para Israel (por exemplo, Lucas 17.22-37).
  • Os discípulos a quem Jesus Se dirigiu em Mateus 24 e 25 evidentemente eram judeus. Em minha opinião, eles simbolizam o remanescente judeu fiel, que crerá no Messias no tempo da Grande Tribulação.
  • No sermão profético do Senhor Jesus no Monte das Oliveiras, Ele predisse como será a situação dos judeus no período imediatamente anterior à Sua volta.
  • Falsos profetas e falsos cristos, como são chamados em Mateus 24.5,23,26, representam um perigo para Israel. A Igreja enfrenta outros perigos, pois deve preocupar-se mais com falsos mestres, falsos apóstolos e falsos evangelistas e em discernir os espíritos (2 Co 11.13; 2 Pe 2.1; Gl 1.6-9). Filhos de Deus renascidos pelo Espírito Santo certamente não vão sucumbir às seduções de falsos cristos e cair nesses enganos.
  • O "abominável da desolação" (Mt 24.15) diz respeito claramente à terra judaica, ao templo judaico e aos sacrifícios judeus. Já o profeta Daniel falou a respeito. E Daniel não falava da Igreja, mas de "teu povo... e de tua santa cidade" (Dn 9.24).
  • A frase: "então, os que estiverem na Judéia fujam para os montes" (Mt 24.16), é bem clara. Trata-se nitidamente da terra de Israel. Pois no Novo Testamento a Igreja de Jesus nunca é conclamada a fugir para os montes.
  • Igualmente o texto que fala do sábado diz respeito aos judeus, aos seus costumes e suas leis (v. 20).
  • Também a parábola da figueira (v. 32) é uma representação simbólica da nação judaica. Do mesmo modo, a expressão "esta geração" (v. 43) aplica-se a Israel.

2. A que época o Senhor se refere em Mateus 24?

A resposta à pergunta anterior nos conduz automaticamente ao tempo em que esses fatos acontecerão. Trata-se da época em que Deus começará a agir novamente com Seu povo Israel de maneira coletiva, levando o povo da Aliança ao seu destino final (v. 3), que é a vinda do seu Messias e o estabelecimento de Seu reino. O centro de todas as profecias de Mateus 24 e 25 é ocupado pelos sete anos que são os últimos da 70ª semana de Daniel (Dn 9.24-27). Devemos estar cientes de que esse período é a consumação do século, o encerramento de uma era, e não apenas o transcorrer de um tempo. O sinal do fim dos tempos é a última semana, a 70ª semana de Daniel.
Coisas espantosas e grandes sinais no céu anunciam a chegada do grande dia da ira do Senhor.
Todos os sinais que o Senhor Jesus predisse em Mateus 24, que conduzirão à Sua vinda visível (v. 30), têm seus paralelos no Apocalipse, nos capítulos de 6 a 19. Mas nessa ocasião a Igreja de Jesus já terá sido arrebatada, guardada da "hora da provação" (Ap 3.10).

Os últimos sete anos – divididos em três etapas (Mt 24.4-28)

1. Os versículos 4-8 descrevem, segundo meu entendimento, a primeira metade da 70ª semana de Daniel. O versículo 8 diz claramente: "porém tudo isto é o princípio das dores". As dores não dizem respeito a uma época qualquer, elas definem especificamente o tempo da Tribulação, comparado na Bíblia "às dores de parto de uma mulher grávida" (1 Ts 5.3; veja também Jr 30.5-7). O princípio das dores são os primeiros três anos e meio da 70ª semana. Assim como existem etapas iniciais e finais nas dores que antecedem um parto, também esses últimos 7 anos dividem-se em duas etapas de três anos e meio. Há um paralelismo e uma concordância quase literal entre Mateus 24.4-8 e Apocalipse 6, onde o Senhor abre os selos de juízo:
  • Falsos cristos (Mt 24.5) – primeiro selo: um falso cristo (Ap 6.1-2).
  • Guerras (Mt 24.6-7) – segundo selo: a paz será tirada da terra (Ap 6.3-4).
  • Fomes (Mt 24.7) – terceiro selo: um cavaleiro montado em um cavalo preto com uma balança em suas mãos (Ap 6.5-6).
  • Terremotos (Mt 24.7), epidemias (Lc 21.11) – quarto selo: um cavaleiro montado em um cavalo amarelo, chamado "Morte" (Ap 6.7-8).
2. Nos versículos 9-28 temos a descrição da Grande Tribulação, ou seja, a segunda metade (três anos e meio) da 70ª semana de Daniel.
  • Nesse tempo muitos morrerão como mártires (Mt 24.9) – quinto selo (Ap 6.9-11).
  • Coisas espantosas e grandes sinais no céu anunciam a chegada do grande dia da ira do Senhor (Lc 21.11) – sexto selo (Ap 6.12-17).
  • Em Israel, muitos trairão uns aos outros (Mt 24.10, veja também Mt 10.21).
  • O engano e a impiedade se alastrarão, o amor esfriará, significando que muitos apostatarão de sua fé (Mt 24.11-12, veja 2 Ts 2.10-11). Quem perseverar até o fim verá a volta do Senhor e entrará no Milênio (Mt 24.13).
  • O Evangelho do Reino será pregado por todo o mundo (v. 14). Ele não deve ser confundido com o Evangelho da graça, anunciado atualmente. O Evangelho do Reino é a mensagem que será transmitida no tempo da Tribulação pelo remanescente e pelos 144.000 selados do povo de Israel, chamando a atenção para a volta de Jesus, que então virá para estabelecer Seu Reino (compare Apocalipse 7 com Mateus 10.16-23).
3. Mateus 24.15 refere-se à metade da 70ª semana de Daniel, o começo dos últimos três anos e meio de tribulação.
A "abominação desoladora" não teve seu cumprimento na destruição do templo em 70 d.C., pois refere-se à afirmação de Daniel, que aponta claramente para o fim dos tempos (Dn 12.1,4,7,9,11).
  • A profecia da "abominação desoladora" de Daniel teve um pré-cumprimento aproximadamente em 150 a.C., na pessoa de Antíoco Epifânio. Daniel 11.31 fala a respeito.
  • A "abominação desoladora" cumpriu-se parcialmente em 70 d.C. através dos romanos, que destruíram o templo.
  • Mas "abominável da desolação" de que Jesus fala em Mateus 24.15 será estabelecido apenas pelo anticristo, vindo a ter seu cumprimento pleno e definitivo na metade dos últimos sete anos (como profetizado em Daniel 12). Essa profecia de Daniel é claramente para o tempo do fim (vv. 4,9), referindo-se a um tempo de tão grande angústia como jamais houve antes (v. 1), que durará "um tempo, dois tempos e metade de um tempo". É dessa Grande Tribulação, desse período de imenso sofrimento e angústia, que Jesus fala em Mateus 24.21 (veja Jr 30.7).
Nos versículos a seguir, de 16 a 28, o Senhor Jesus explica como o remanescente dos judeus deve comportar-se durante a Grande Tribulação:
  • Eles devem fugir (veja Ap 12.6).
  • Esses dias serão abreviados para três anos e meio, para que os escolhidos sejam salvos.
  • Falsos cristos e falsos profetas farão milagres e sinais (veja Ap 13.13-14).
  • Mas então, finalmente, diante dos olhos de todos, o Senhor virá "como o relâmpago sai do oriente e se mostra até no ocidente". Esses dias da ira de Deus (Lc 21.22), ou melhor, esses dias da ira de Deus e do Cordeiro (Ap 6.17), são descritos assim: "Onde estiver o cadáver, aí se ajuntarão os abutres" (Mt 24.28). O "cadáver" representa o judaísmo apóstata, afastado de Deus, e o sistema mundial sob a regência do anticristo, no qual reinará a morte e o "hades". Os "abutres" simbolizam o juízo de Deus.
Terremotos, tempestades, inundações e doenças imprevisíveis, além de outros fenômenos e catástrofes da natureza, aumentam dramaticamente.
Como já foi mencionado, não creio que em Mateus 24.15 o Senhor Jesus esteja referindo-se à destruição do templo em 70 d.C., mas penso que Ele está falando do tempo do fim. Ele menciona a destruição do templo e de Jerusalém em Lucas 21, fazendo então a ligação com os tempos finais. Aliás, este é o sentido dos quatro Evangelhos: apresentar ênfases diferenciadas dos relatos. Os Evangelhos tratam da profecia como também nós devemos fazê-lo, manejando bem a palavra da verdade (2 Tm 2.15).
Em Lucas 21.20 e 24 o Senhor diz: "Quando, porém, virdes Jerusalém sitiada de exércitos, sabei que está próxima a sua devastação. Cairão ao fio da espada e serão levados cativos para todas as nações; e, até que os tempos dos gentios se completem, Jerusalém será pisada por eles." Isso cumpriu-se em 70 d.C.
Mas Mateus 24 menciona algo que não aparece no Evangelho de Lucas, pois cumprir-se-á apenas nos tempos do fim: "o abominável da desolação" (v. 15).
No Evangelho de Lucas, que trata primeiro da destruição do templo em 70 d.C., está escrito: "...haverá grande aflição na terra" (Lc 21.23) (não está escrito: "grande tribulação"). Mas em Mateus 24, que em primeira linha fala dos tempos do fim, lemos sobre uma "grande tribulação" "como desde o princípio do mundo até agora não tem havido e nem haverá jamais" (v. 21). A expressão "grande tribulação" diferencia nitidamente a angústia de 70 d.C. da "grande tribulação" no final dos tempos.
Jesus Cristo não é apenas a esperança para o futuro do mundo, mas a esperança para toda pessoa, para cada um que invocar Seu Nome!

3. Qual é a mensagem desse texto bíblico para nós hoje?

Essa passagem tem forte significado para os crentes de hoje, pois sabemos que os impressionantes acontecimentos da Grande Tribulação lançam suas sombras diante de si e que, por essa razão, o arrebatamento da Igreja deve estar muito próximo.
  • Nosso mundo está muito inquieto. Há conflitos em muitos países e torna-se mais e mais evidente a possibilidade de guerras devastadoras em futuro próximo. Mais de 400.000 cientistas estão atualmente ocupados em melhorar sistemas bélicos ou em desenvolver novos armamentos.
  • Grande parte da humanidade passa fome.
  • Terremotos, tempestades, inundações e doenças imprevisíveis, além de outros fenômenos e catástrofes da natureza, aumentam dramaticamente em progressão geométrica, como as dores de parto da que está para dar à luz.
  • Grande parte dos cristãos é perseguida. Muitos chegam a falar de uma "escalada" nas perseguições nos últimos anos.
  • Também a sedução e o engano através de falsas religiões é comparável a uma avalanche. O clamor pelo "homem forte" torna-se mais audível. Qualquer coisa passa a ser anunciada como "deus" ou "salvador" – e as pessoas agarram-se ansiosas a essas ofertas enganosas. Ao mesmo tempo acontece uma apostasia nunca vista, um crescente afastamento da Bíblia e do Deus vivo.
As dores da Grande Tribulação anunciarão a vinda do Filho do Homem. Não nos encontramos diante do fim do mundo, mas nos aproximamos do fim de nossa era (Mt 24.3). O Filho de Deus não nos trará o fim, mas um novo começo. Jesus Cristo não é apenas a esperança para o futuro do mundo, mas a esperança para toda pessoa, para cada um que invocar Seu Nome!
Como é sabido de quase todos, dia 11/03/11 ocorreu o maior terremoto de todos os tempos no Japão, acompanhado de um avassalador tsunami. Um terremoto tão forte que sua intensidade pode ser comparada à explosão de 16.000 bombas atômicas o e que foi 1.500 vezes mais forte que o terremoto que destruiu há alguns dias a cidade neozelandesa de Christchurch. Não vamos aqui dar muitos detalhes sobre o fato, pois os meios de comunicação geram diariamente milhares de informações sobre o que está ocorrendo no Japão. Aquele país está passando por uma crise sem precedentes.
Antes de nada, cremos que devemos orar pelos japoneses e por todos aqueles que estão passando por momentos difíceis. Oremos para que renunciem a seus ídolos e se arrependam ao Senhor Jesus e ao Seu Evangelho. Oremos para que verdadeiros evangelistas sejam enviados para lá, não prepostos de instituições religiosas, mas evangelistas cheios do Espírito Santo, que entendam o que é verdadeiramente ser Igreja.
SAINDO DO PRINCÍPIO DE DORES RUMO ÀS DORES DE PARTO
Não estamos aqui afirmando que esse evento no Japão marca o fim do princípio de dores e o início das dores em si. Longe de nós essa presunção. Porém, devemos perguntar-nos: Até onde irá o princípio de dores? Nosso amado Senhor estabelece como sinais do princípio de dores: a) Nação contra nação b) Reino contra reino c) Fomes d) Pestes e) Terremotos em vários lugares (Mateus 24:7-8).
O século XX foi marcado por duas grandes guerras mundiais. As pestes, considerando as doenças genéticas e transmissíveis, ceifam a vida de bilhões de pessoas. Nas últimas semanas, milhares de pessoas em vários países têm saído às ruas para protestar contra a fome e o desemprego. Isso ocorreu na Índia (100.000 pessoas), em Portugal (180.000 pessoas), no norte da África, derrubando, inclusive, governos, sem contar a fome que assola a África há décadas.
E enquanto aos terremotos? Não precisa dar estatísticas para mostrar que o número, a frequência e a intensidade dos terremotos têm subido consideravelmente...
Então, se considerarmos a destruição trazida por esses fatores do princípio de dores, devemos estar atentos ao momento em que tais acontecimentos deixem de ser princípio para tornarem-se as dores em si. Por incrível que pareça, muitos estão encarando o que está ocorrendo como se tudo estivesse "normal". "Sempre houve terremotos"” dizem... "Tsunamis fazem parte da história do mundo há milênios" argumentam...
No entanto, gostaríamos de chamar a atenção para duas coisas. A primeira é que Jesus, quando revela os sinais do princípio de dores, não está falando de coisas "normais". Jesus não diz "Olhem, quando no inverno fizer frio ou quando no verão fizer calor, então será o princípio de dores...". O Senhor não está falando de coisas corriqueiras e comuns! Pelo contrário, Ele cita coisas fora do normal... Guerras e rumores de guerra, fomes, pestes, terremotos numa proporção fora do comum a ponto de chamarem a atenção e servirem de sinais...
Só a título de exemplo, apenas nos últimos seis anos já aconteceram sete grandes tsunamis com vítimas fatais. Veja:
26/12/04 SUDESTE DA ÁSIA 200.000 MORTOS
17/07/06 INDONÉSIA MAIS DE 600 MORTOS
02/04/07 ILHAS SALOMÃO 52 MORTOS
29/09/09 SAMOA MAIS DE 190 MORTOS
27/02/10 CHILE MAIS DE 500 MORTOS
25/10/10 INDONÉSIA 400 MORTOS
11/03/11 JAPÃO (DEVE CHEGAR A MAIS DE 10.000 MORTOS)
Só para comparar, em TODO o século XX houve apenas dois tsunamis consideráveis (1960 no Chile e 1993 em Hokkaido, no Japão). No século XIX, também dois foram contabilizados (1883 em Krakatoa e 1896 em Sariku, no Japão).
Em todo o século XIX, dois tsunamis. Em todo o século XX dois tsunamis. Apenas nos seis anos compreendidos entre 2004 e 2011 já são sete tsunamis! Isso é "normal"? Por incrível que pareça, os céticos e os que não dão crédito às revelações bíblicas continuarão dizendo que está tudo “normal”.
Sim! As próprias Escrituras revelam que mesmo em meio à grande tribulação, com os horríveis acontecimentos que ocorrerão nela, a maior parte das pessoas continuará sem arrepender-se, sem dar crédito ao Evangelho e continuará blasfemando de Deus e adorando à besta! Parece inacreditável, mas é verdade. Leia Apocalipse 9:20-21 e Apocalipse 16:9.
Se formos coerentes com a revelação do Senhor, terremotos e tsunamis como o do Japão vão continuar ocorrendo, cada vez mais frequentemente e com mais intensidade. Temos alertado sobre as grandes falhas nos EEUU: a de San Andreas e a Nova Madri. Nenhum lugar do mundo, atualmente, pode ser considerado como "livre" desses desastres.
A nós, cabe orar por todos e alertar o maior número de pessoas, para que se convertam a Cristo e para que obedeçam Seu Evangelho.
A NECESSIDADE DE PREPARAÇÃO
Quando falamos na necessidade de preparação face aos momentos que virão e que, de certa forma, já estamos atravessando, muitos não entendem. O principal argumento desses é que se o Senhor Jesus cuida de nós, logo não devemos fazer nada...
Quando se trata de irmãos pré-tribulacionistas que vivem em países ocidentais, sem serem perseguidos pela sua fé, em países que não apresentam, até o momento, nenhum risco de grande catástrofe, então a ideia de que nada ocorrerá continua bastante arraigada. É óbvio que a maior parte daqueles que se opõem a uma preparação é de irmãos que não cogitam passar por momentos tribulacionais.
Sobre o pré-tribulacionismo, temos comentado fartamente neste site. Sobre a preparação, temos respondido que confiar na provisão de Deus e na proteção de Cristo não significa ficar de braços cruzados ou deitados numa rede. Aquilo que temos que fazer, Deus não o fará por nós! Ao mesmo tempo, só devemos fazer aquilo que for dirigido pelo Espírito Santo.
É uma questão de inteligência e discernimento. Se, por exemplo, for noticiado amanhã em rede nacional que daqui a uma semana o Brasil ficará sem energia elétrica por um mês inteiro, perguntamos: Quem iria comprar fósforos e velas em grande quantidade? Alimentos que não precisem de refrigeração? Todos! Ninguém diria: "Olha, eu tenho dinheiro para comprar fósforos, velas e alimentos não perecíveis, tenho saúde física para ir ao mercado, estou sendo avisado do que está porvir, mas vou esperar que uma luz sobrenatural ilumine minha casa durante a noite e que um maná celestial caia do céu. Não vou me preparar"...
É mais ou menos isso quando nos referimos à preparação. Chega de falsa espiritualidade e de hipocrisia! Se todos correriam para precaver-se diante de um anúncio governamental feito por homens, por que não dar crédito às profecias divinas? O Senhor agirá quando nossas possibilidades acabarem e mesmo quando estivermos nos preparando, será através da força e das possibilidades que Ele nos dá. Tudo vem Dele...
No entanto, nenhuma preparação material será suficiente face à tribulação que se aproxima. Apenas quem for protegido pelo Senhor sobreviverá a ela de forma física. O mais importante é estar preparado espiritualmente, emocionalmente e familiarmente. Nossa prioridade não deve ser manter a integridade física, mas a integridade espiritual. No entanto, se der para manter a física, é lícito mantê-la.
Vejamos o caso do Japão. Talvez, o país melhor preparado para enfrentar grandes desastres... Pessoas estão morrendo de sede, fome e frio. Muitos tiveram que sair de casa apenas com a roupa do corpo. Tragédias têm ocorrido em todo mundo. Estamos chegando ao clímax do princípio de dores. Não se deixe iludir por essa aparente "normalidade". Isso pode ruir em minutos. Não queremos sequer imaginar se no Brasil tivesse ocorrido metade do que ocorreu no Japão... Repetimos: Diante do clímax do princípio de dores, nenhum país está mais "deitado num berço esplêndido". Nem o Brasil...
Então, fica aqui o nosso alerta. Acima de tudo, preparação espiritual. Vigilância e oração. Preparação emocional e familiar. Também, na medida do possível, preparação material. Quem tem carro, mantenha-o em bom estado de funcionamento. Quem tem dinheiro, não o deixe totalmente no banco. Quem tem possibilidade de ter um estoque para 2 ou 3 meses de alimentos não perecíveis e água, é aconselhável tê-lo. Quem tem um local afastado dos grandes centros, mantenha-o bem cuidado e provido. São apenas conselhos. Que cada um faça de acordo com o que o Espírito Santo o guiar.
AS CONSEQUÊNCIAS DO DIA 11/03/11
A catástrofe no Japão gerou muitas conseqüências e outras ainda surgirão nos próximos dias. Em primeiro lugar, estão as lamentáveis conseqüências pessoais. Estima-se, até o momento, cerca de 20.000 vítimas fatais. Esse número poderá passar dos 50.000 ou mais, devido ao número de desaparecidos e pessoas expostas ao frio, fome, sede e à radiação nuclear. A toda hora são encontrados novos corpos. Mais de 600.000 estão desabrigados...
MAIS DE 500.000 DESABRIGADOS NO JAPÃO
Em segundo lugar, está a radiação gerada por 3 usinas nucleares danificadas pelo terremoto. A que mais preocupa é a usina de Fukushima, especialmente o reator nº2. Fomos informados que está havendo fusão nuclear nesse reator e que existe a possibilidade de uma explosão nuclear no Japão. Veja este vídeo postado no canal BJCV no YOUTUBE:


Até o momento centenas de pessoas já foram expostas a algum tipo de radiação acima do normal.
Há possibilidade de que as correntes atmosféricas possam levar parte da radiação a outros países. Uma agência de notícias chinesa relatou que a radiação pode atingir a Costa Oeste da América do Norte e o Havaí. A Rússia também está atenta a esse tipo de contaminação pelo ar.
JAPONESES PASSAM POR MEDIDOR DE RADIAÇÃO
Também, vulcões começam a entrar em erupção. No dia 11/03/11, o vulcão Karangetang, um dos mais ativos da Indonésia, entrou em erupção momentos após o terremoto no Japão. No próprio Japão, dia 13/03/11, o vulcão Shinmoedake, que começou a entrar em erupção em janeiro de 2011, voltou a lançar cinzas e pedras a uma altura de 4 mil metros, depois de duas semanas de relativa calma, segundo as autoridades.
Outra conseqüência, que pode trazer repercussões mundiais, é o baque econômico. Calcula-se que os prejuízos devam girar em torno de 350 bilhões de dólares. 
Não podemos esquecer que o Japão faz parte das sete nações mais ricas do mundo. É uma peça chave na engrenagem financeira mundial. Vemos como as profecias estão se cumprindo se forma tão cabal e bem diante de nossos olhos, mostrando-nos o quanto o sistema que rege este mundo é frágil e o quão perto estamos do momento em que um novo sistema (Nova Ordem Mundial ou sistema da besta) assuma o controle.
Vejam como estão ocorrendo as coisas... Enquanto cogitávamos que a crise no norte da África pudesse, através da instabilidade do petróleo, gerar um grave desequilíbrio na economia mundial, a partir do dia 11/03/11 surge essa nova frente de instabilidade no Japão. Vamos continuar acompanhando. O sistema financeiro atual está com os dias contados. As profecias estão se cumprindo em TODAS as frentes. Nada do que está acontecendo atualmente vai na contramão das profecias contidas nas Escrituras!
Até mesmo em notícias como a de que o terremoto de 11/03/11 deslocou o Japão em 2,4 metros, segundo cálculos do Serviço Geológico dos EUA (USGS) e imagens da NASA. Ao mesmo tempo, o terremoto também acelerou a rotação da Terra e encurtou a duração dos dias em 1,6 microssegundos, de acordo com o geofísico Richard Gross, da NASA. Lembramos que no gigantesco tsunami de 2004 no sudeste asiático já havia encurtado em alguns microssegundos a duração do dia...
Também, o devastador terremoto de 9 graus no Japão pode ter deslocado em quase 10 centímetros o eixo de rotação da Terra, segundo um estudo preliminar do Instituto Nacional de Geofísica e Vulcanologia (INGV) da Itália.
É óbvio que essas mudanças, aliadas à mudança no pólo magnético da Terra, cujo norte está se movimentando rumo à Rússia, não são sentidas pela grande maioria da população, mas já estão fazendo com que aeroportos e sistemas de GPS tenham que recalcular suas coordenadas. Animais que dependem disso estão ficando desorientados. Talvez isso explique a grande mortandadede animais que temos presenciado nos últimos meses...
O ritmo de deslocamento do pólo magnético aumentou em cerca de 30% em dez anos, suscitando a especulação de que o campo magnético do planeta estaria se dobrando, o que faria as bússolas se inverterem e apontarem para o sul em vez do norte, algo que acontece de três a sete vezes a cada milhão de anos.
Isso só faz corroborar as Escrituras, mesmo que, inicialmente, numa escala menor. É como se fosse uma amostra do que está porvir. A Bíblia revela que a Terra se "moverá de seu lugar" (Isaías 13:13) e que os dias "serão abreviados" por causa dos escolhidos (Mateus 24:22).
Neste momento, muitas coisas estão ocorrendo no mundo. A Revolta Árabe continua. Milhares estão protestando. Na Líbia, continua o conflito civil. No Brasil, chuvas torrenciais caem em vários estados do Brasil e deixam milhares de desabrigados. Em Portugal, mais de 280.000 pessoas saíram às ruas de Lisboa e Porto para protestar contra a crise financeira que atinge aquele país... Guerras, rumores de guerras, fomes, pestes e grandes terremotos em vários lugares. Sinais no sol e na lua e nas estrelas. Na Terra, angústia das nações, em perplexidade pelo bramido do mar e das ondas. As dores tribulacionais se aproximam.
Cada vez mais, as condições para que o sistema do anticristo surja e se estabeleça estão sendo criadas. As profecias estão se cumprindo em cada quesito. Nossa bem-aventurada esperança se aproxima. Imediatamente após a maior de todas as tribulações, nos encontraremos com Ele nos ares (Mateus 24:29-31).

E TU? O QUE ESTAIS ESPERANDO ACONTECER PARA PROCURAR JESUS?

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