sábado, 28 de março de 2020

Quando a Igreja resolve buscar a face de Deus


A teu respeito diz o meu coração: “Busque a minha face! ” A tua face, Senhor, buscarei. (Salmos 27:8 ).
Muitas pessoas acreditam que o simples fato de irmos ao um templo buscar a Deus, isso demonstra que queremos conhecê-lo. É claro que o Senhor sonda os nossos corações, e conhece verdadeiramente a nossa real motivação, mas o fato é que existe uma diferença entre buscar a Deus e buscar a face de Deus.
Muitos são aqueles que buscam a Deus, mas poucos são aqueles que anseiam por buscar a face de Deus, ou seja,conhecer mais Dele.
Na verdade , nem todas as pessoas estão dispostas a conhecer a face de Deus, pois conhecer a face de Deus envolve renúncia, disposição e tempo para conhece-lo como Ele realmente é.
Muitas pessoas acham que Jesus, por ser o Cristo, sendo Ele o Senhor, conhecia tudo a respeito do seu Pai  e muitos questionam:
O que fez Jesus da sua juventude até o começo do seu ministério?
Não precisa ser um bom entendedor da Bíblia para compreender que Jesus buscava a Deus.
Diz as Escrituras que ele crescia, e se fortalecia em espírito, cheio de sabedoria; e a graça de Deus estava sobre ele. (Lucas 2:40).
A Palavra de Deus conta um episódio muito interessante:
Certa vez, Cristo acabou ficando em Jerusalém pelo tempo da páscoa, na idade de 12 anos e seus pais acabaram  perdendo-0 no regresso. Depois de algum tempo procurando, encontraram-lhe ouvindo e interrogando os religiosos no templo.  Conta-se as Escrituras que  todos que ouviram admiravam de sua inteligência e respostas. (Lc 2:42-47)
O relato dessa história apenas nos indica o anseio que Cristo tinha de conhecer a Seu Pai. Mas foi a declaração que ele deu a seus pais que conseguimos compreender a  sua real motivação por Deus, quando diz:
Não sabeis que me convém tratar dos negócios de meu Pai? (Lucas 2:49)
Jesus Cristo buscava a face do Pai e procurava saber a Sua vontade. Não eram alguns minutos diários de devocional a Deus, mas horas e horas. Vemos que o Senhor Jesus buscava incessantemente a Deus em orações, vigílias e jejuns. Buscava também na compreensão das suas Leis e mandamentos, não buscando ser um “conhecedor das Leis”, como os fariseus, mas conhecedor Daquele que as criou.   Como crentes devemos seguir os passos do Mestre e andar como Ele andou (1 Jo 2:6).
Devemos ser uma geração diferenciada, desta má e adúltera de nossos dias. Precisamos ser uma geração santa que não se entrega a falsidade e a mentira.  É necessário que sejamos uma geração limpa de mãos e pura de coração.  Pois esta é a geração daqueles que buscam a face de Deus , do Deus de Jacó. (Salmos 24:4-6)
A questão é que “achar o Senhor” não depende de uma busca qualquer, mas de uma vontade de conhecer o Senhor em sua plenitude.
Como já foi dito , existe uma diferença entre buscar a Deus e “buscar a face de Deus”. Podemos exemplificar isso nos Salmo 42.
O salmo 42 diz: “Assim como a corsa anseia por águas, assim a minha alma suspira por ti, oh Deus !” (Sl 42:1).
Essa expressão “buscar a face de Deus “significa a busca pela Sua presença incessantemente, ansiosamente e desesperadamente. A corsa anseia pelas águas pela sede que tem e porque se banhando naquelas águas consegue se afastar da presença do inimigo que busca arrebanha-la. Da mesma maneira o crente necessita ansiar em sua busca por Deus para  sobrevivência da sua alma e  fugir das astutas ciladas do Diabo. Tanto que a palavra do Senhor diz:
Sujeitai-vos, pois, a Deus, resisti ao diabo, e ele fugirá de vós.Chegai-vos a Deus, e ele se chegará a vós. Alimpai as mãos, pecadores; e, vós de duplo ânimo, purificai os corações. (Tiago 4:7-8)
E quando a coletividade busca a face de Deus o resultado não pode ser outro senão a presença gloriosa e manifesta de Deus frustrando assim os intentos astutos do inimigo.
Temos que entender que a busca pela face de Deus nos faz ver a sua glória em toda as nossas obras.
Quando Salomão edificava o templo do Senhor, diz as Escrituras que fogo do céu caiu e a glória do Senhor “encheu a casa” consumindo todo holocausto e sacrifício.
A presença manifesta de Deus foi tão forte que muitos dos sacerdotes não podiam entrar na casa do Senhor devido a glória do Senhor. (2 Cr 6:1-2).
Embora a manifestação de Deus tenha sido algo marcante, foi uma palavra liberada da parte de Deus que confirmou o pacto do Senhor com aquele povo.
Como está escrito:
“Se o meu povo que se chama pelo Meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face, e se converter dos seus maus caminhos, então, eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra” (2 Cr 7:14).
Nessa passagem o Senhor  fala sobre buscar a Sua face e vemos que existem outros dois processos que o antecedem e um posterior que são importantíssimos para que entendamos o que é buscar a sua face, que é quebrantamento, oração e conversão. Vemos que toda vez que o povo resolveu buscar a face de Deus houve importantes mudanças na sociedade.
A história dos maiores despertamentos e avivamentos na face da Terra ocorreram quando alguém, um grupo ou nação resolveram buscar a face de Deus, quando um povo se reuniu para buscar  a face do Senhor, ou seja, a  presença gloriosa de Deus
Quando a Igreja resolve buscar a face de Deus, bençãos espirituais são derramadas a todos, pois “todos” ficam cheio de Deus. Vemos que tanto na consagração do templo de Salomão, quanto no derramamento do Espírito Santo, a expressão “encheu toda a casa” é a mesma, pois bençãos sem medidas são repartidas e a glória e o poder são visivelmente manifestos.
Por isso que possamos da mesma maneira buscar a face do Senhor, para que sua visitação seja algo visível como diz o profeta Oséias:
“… é tempo de buscar ao SENHOR, até que ele venha e chova justiça sobre vós” (Os 10:12).
Quando Salomão edificou o templo do Senhor uma palavra foi liberada ao povo como condicional a Sua Presença: E esta palavra está registrada nas Escrituras em 2 Crônicas 7:14.
Nesta palavra quatro condições foram estabelecidas por Deus que envolviam:
  1. Humilhação
  2. Oração
  3. Busca pela face de Deus
  4. Conversão.
A primeira se chama humilhação, ou seja, o quebrantamento e a contrição diante da presença de Deus. Diz as Escrituras:
“ Afligi-vos, lamentai e chorai , converta-se o vosso riso em pranto e a vossa alegria em tristeza. Humilhai-vos na presença de do Senhor, e ele vos exaltará” (Tg 4:9-10).
Em algumas versões esse afligir também significa “sentir vossas misérias”, ou seja, abater-se, sentir tristeza de si, quebrantar-se ou chorar diante de Deus. E isso implica numa confissão de pecados que gera um arrependimento genuíno que gera mudança.
A palavra de Deus diz:  Sacrifícios agradáveis a Deus são o espírito quebrantado; coração compungido e contrito, não desprezará a Deus(Sl 51:17)
Perto está o Senhor dos que tem o espírito quebrantado e salva os de espírito oprimido(Sl 34:18)
Jesus mesmo disse: “O que a si mesmo se humilhar será exaltado”(Mt 23:12b).
“Bem aventurados os que choram, porque eles serão consolados(Mt 5:4).
A segunda condição se chama oração. Você pode se lamuriar suas misérias, chorar copiosamente perante os homens, mas ocultar isso de Deus. Podemos falar para todo mundo dos nossos problemas, sem precisar recorrer a Deus. Orar é mais que conversar com Deus, mas uma questão de fé. Como um bom amigo, o Senhor deseja que venhamos a ser seus confidentes. A oração se estabelece quando resolvemos ter uma conversa e um relacionamento sincero com Deus. Vemos que a Igreja primitiva  se reuniu em comunhão e oração por 50 dias até que a presença do Espírito Santo se manifestasse a eles, revestindo-os de poder.
Aqueles homens e mulheres não estavam buscando bençãos para seus próprios interesses, mas buscavam a presença de Deus em oração.
Eles não estavam ali, para serem abençoados com bençãos terrenas ou algo parecido, mas estavam ali para serem abençoadores.

Eles não estavam realizando reuniões  para traçar a melhor estratégia de evangelismo, mas estavam fazendo a vontade do Pai, buscando poder do Alto.
Não estavam cada um por si naquela reunião, mas estavam reunidos, concordemente, num mesmo lugar, até que a presença de Deus fosse manifesta em seu meio. (At 2:1)
A terceira condição para visitação de Deus é “buscar a face de Deus” – O  item 3  fala sobre buscar a Sua face e vemos que existem outros dois processos que o antecedem (humilhação e oração) e um posterior(conversão) que são importantíssimos para que entendamos o que é buscar a sua face. Não pudemos ver a face de Deus numa forma literal se não morreríamos. (Ex 33:20).
Buscar a face de Deus é uma figura de linguagem usada nas Escrituras para expressar uma comunhão e intimidade com Ele.
Diz assim a Palavra de Deus:
E busca-me-eis e me achareis quando me buscardes de todo o vosso coração (Jr 29:13).
Quando O buscamos e o encontramos vemos a Sua manifestação e Sua  presença. Como está escrito:
“Pelo que Jacó chamou ao lugar Peniel, dizendo: Porque tenho visto Deus face a face, e a minha vida foi preservada.” (Gênesis, 32:30).
“E falava o Senhor a Moisés face a face, como qualquer um fala com o seu amigo(Ex 33:20)
Como já foi dito buscar a face de Deus é buscar fazer a Sua vontade de todo o nosso coração.  Não basta dizer que busca a face de Deus se essa busca não resultar numa transformação concreta.
A quarta condição é justamente a transformação de uma alma, ou seja, a conversão sincera do pecador a Deus. Conversão significa  mudança de caminho, ou seja, mudança de vida. Quando a visitação de Deus ocorre não há como sairmos da mesma forma e da mesma maneira.  Quando a Igreja resolve buscar a face de Deus muitas pessoas são salvas, produzindo salvação em massa. A conversão é a real consequência de quem “realmente” busca a Deus.
Os maiores avivamentos e visitações de Deus  foram produzidos por pessoas que se quebrantaram ou seja se humilharam, que revolucionaram o mundo com uma oração diferenciada de busca a Deus e não meramente religiosa.  A transformação sempre ocorreu quando pessoas buscavam a face de Deus.  E isso vai desde os avivamento bíblicos como de  Neemias (Neemias 8),  o de de pentecostes(Atos 2) até os atuais.
Como exemplo  podemos citar alguns como o grande avivamento que sacudiu Gales, por Evan Roberts quando este resolveu buscar a Deus e incendiar aquela região. Conta a história que o jovem Roberts pedia duas coisas: Que fosse cheio do Espirito Santo e que Deus enviasse um reavivamento em Gales. E anos mais tarde houve o cumprimento da oração de Roberts onde 100 mil pessoas se converteram a Deus a ponto de bares ficarem vazios, bíblias venderam a milhares e o assunto não era outro senão as reuniões que aconteciam naquele lugar. Porque não citar William Seymour e o avivamento da Rua Azuza.. que impulsionou o movimento pentecostal..
O interessante e a similaridade de muitos despertamentos e avivamentos bíblicos foi que em muitos havia um declínio moral e espiritual do lugar. Parecia que a fé na terra havia desaparecido.  Também nesses avivamentos toda busca por Deus era precedida de um juízo divino.
Toda busca por Deus modificava uma sociedade através do impacto da palavra de Deus e da Sua manifestação gloriosa. Mas o diferencial desses despertamentos foram que muitas pessoas se dispuseram a buscar a face do Senhor de todo coração, ou seja, com inteireza de coração.
Em todos esses avivamentos houve a presença manifesta de Deus, ocasionando sinais, maravilhas e coisas extraordinárias,  mas que  acima de tudo houve salvação e conversões que mudaram uma sociedade. Todas essas coisas testificavam  o que está escrito na Palavra que quando O buscamos, Ele verdadeiramente “sara nossa terra”.
Que possamos nós, como igreja brasileira buscar a face de Deus, nos humilhando, orando, e buscando a face do Senhor para que o avivamento de Deus seja uma realidade em nossa nação e muitos sejam salvos para honra e glória do Seu Nome.
É chagada a hora de buscar a Face Adorada do Senhor. Esse momento é o mais crucial de nossa história. Não podemos brincar mais de ser crente. Chegaaaaaaaa.....!!!!!. Será que você não entende a situação? Vai continuar brincando com Deus? Que Deus te ilumine e essa mensagem possa penetrar bem forte teu coração e te transformar em uma nova criatura.
Pois é chegado o momento de se fazermos como está escrito em  2 Cr 7:14“Se o meu povo que se chama pelo Meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face, e se converter dos seus maus caminhos, então, eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra”. Pois a terra tá contaminada com o vírus da ira de Deus.
Oremos....clamemos...vamos salvar o nosso querido Brasil! Que Deus te abençoe.

domingo, 22 de março de 2020

O que é ser Pastor nos dias de Covid-19?

Segundo a wikipedia, upastor é alguém que se dedica a domesticar, alimentar ou guardar animais como ovelhascabras e outros.

Por isso, vamos fazer uma reflexão sobre o que é ser pastor e qual a sua função. A i você poderá ver se o seu pastor, padre, ou responsável por sua orientação espiritual, está cumprindo  a parte dele ou se a preocupação dele é apenas com os dízimos e ofertas que deixará de arrecadar nesse período de quarentena. Ai surge outra questão: Os temples das igrejas deveriam estar fechadas? Se sim, por onde anda os pastores das igrejas? Será que eles estão deixando as ovelhas entregues aos lobos e ladrões? Não seria esse o momento de o pastor tá ao lado da ovelha ferida pelo medo, ansiedade, incerteza e pelo pânico? Ou eles também estão com medo do vírus e se escondem das ovelhas? essas perguntas servem apenas de reflexão. Que você possa ler toda a postagem e tire suas conclusões;

"Jesus percorria todas as cidades e povoados ensinando em suas sinagogas, pregando a Boa Notícia do Reino, e curando todo tipo de doença e enfermidade. Vendo as multidões, Jesus teve compaixão, porque estavam cansadas e abatidas, como ovelhas que não têm pastor” (Mateus 9,35-36).
Muitas vezes, a ovelha fica assustada e agressiva, porque está sofrendo como ovelha sem pastor. E aquela multidão estava abatida e enfraquecida como ovelha que não tinha um pastor para as guiar.
“O ladrão só vem para roubar, matar e destruir. Eu vim para que tenham vida, e a tenham em abundância. Eu sou o bom pastor. O bom pastor dá a vida por suas ovelhas” (João 10, 10-11).
“O ladrão vem para matar, roubar e destruir”, mas logo Jesus acrescenta: “Eu vim para que as ovelhas tenham vida e a tenham em abundância. Eu sou o bom pastor” […].

E quando Jesus fala sobre o pastor, não se refere a alguém bonzinho, mas um pastor mesmo, para valer, que sabe o que faz. Ele se definiu assim: “Eu sou o Bom Pastor, que dá a vida pelas ovelhas”

A vida pastoril na Judeia e Samaria
Os rebanhos, que eram compostos em sua maioria de cabras e ovelhas, dependiam demasiadamente de água abundante.
Porém com a escassez em diversos locais da Judeia, vários pastores formavam uma espécie de sociedade, construindo um redil comum.
Construídos no campo com palha ou madeira, os redis eram frequentemente cercados por uma muralha de pedra, e, por sobre o muro, colocavam feixes de espinhos apoiados em pedras maiores. Ficava um guardião velando toda a noite para defender o aprisco das feras e dos ladrões. Caso algum ladrão ou animal feroz subisse no muro, a pedra cairia e acordaria o pastor em vigília.

A porta do aprisco

Durante o dia, os pastores separavam os rebanhos, conduzindo-os aos diversos pastos. À tarde todos os animais eram reunidos no redil. O pastor que ficava à entrada do curral era chamado de “porta”.
“Tornou, pois, Jesus a dizer-lhes: Em verdade, em verdade vos digo que eu sou a porta das ovelhas.” João 10:7
Dar nome as ovelhas era uma prática antiga. Se em um redil estivessem as ovelhas de três pastores diferentes e a um deles pertencesse cinquenta ovelhas, somente as cinquenta atenderiam a sua voz.
“A este o porteiro abre, e as ovelhas ouvem a sua voz, e chama pelo nome às suas ovelhas, e as traz para fora. E, quando tira para fora as suas ovelhas, vai adiante delas, e as ovelhas o seguem, porque conhecem a sua voz.” João 10:3-4
Lobos e ladrões ameaçavam as ovelhas. Esta é a razão pelo qual o pastor utilizava o seu cajado. Era neste momento em que se diferenciava o verdadeiro pastor, dono de suas ovelhas e o mercenário.
o bom pastor e suas ovelhas
O bom pastor enfrentava as feras e os ladrões, expondo a sua própria vida. Já o mercenário só se preocupava em obter o ganho das ovelhas e em caso de perigo, este fugia.

A parábola do bom pastor

Jesus se declara o bom pastor. A declaração “Eu Sou” tinha um significado muito importante para os judeus do primeiro século, pois Deus havia se revelado a Moisés de forma semelhante.
“Eu sou o bom Pastor; o bom Pastor dá a sua vida pelas ovelhas.” João 10:11
Ele se declara a porta do redil. O Mestre é aquele que dá a vida e acesso ao alimento espiritual, como o pastor que ficava à porta do redil, velando toda a noite, protegendo e cuidando das suas ovelhas.
A noite falava de tempos de escuridão, tempos difíceis, tempos de angústias e sofrimento.
Mas os discípulos de Jesus têm a promessa de que o verdadeiro Bom Pastor estará em uma vigília eterna, à porta do seu aprisco, pronto a defender cada uma de suas ovelhas, de todo perigo.
E Ele mesmo é o dono dos mais verdes campos para as pastagens, Ele tem em abundância o alimento espiritual que dá a vida eterna.
As suas palavras são o alimento para a nossa alma, pois são espírito e vida, que nutrem e fortificam o homem espiritual.
“Eu sou a porta; se alguém entrar por mim, salvar-se-á, e entrará, e sairá, e achará pastagens.” João 10:9
Jesus é o bom pastor que entregou a sua vida física para nos dar direito à uma vida espiritual, a vida eterna. Ele reunirá todas as suas ovelhas dos quatro cantos da terra.
Até aquelas que “dormem” ouvirão a sua voz e se levantarão dos seus sepulcros, em glória.

O ladrão vem para roubar matar e destruir

“O ladrão não vem senão a roubar, a matar, e a destruir; eu vim para que tenham vida, e a tenham com abundância.” João 10:10
Há muitos falsos mestres, que estão interessados naquilo em que as ovelhas podem oferecer. Preocupam-se em tirar o que puderem das ovelhas. Os ladrões tiram até a vida, porém o Senhor concede vida.
O mercenário é aquele que cuida do rebanho visando apenas seus próprios interesses.

O bom pastor conhece as suas ovelhas

O bom pastor conhece as suas ovelhas e delas é conhecido, ou seja, há uma comunhão entre Jesus e seus servos, semelhante à comunhão entre um pai e seus filhos.
“Eu sou o bom Pastor, e conheço as minhas ovelhas, e das minhas sou conhecido. Assim como o Pai me conhece a mim, também eu conheço o Pai, e dou a minha vida pelas ovelhas.” João 10:14-16
Jesus tem a autoridade de oferecer voluntariamente a sua própria vida por suas ovelhas, e como Deus, tem também o poder de voltar a tomá-la. Jesus conhecia as suas ovelhas, e tratava todas com equidade, justiça e igualdade.

O Bom Pastor:

1. Curou pessoas de todas as classes sociais, tanto as desprezadas quanto as ricas;
2.Compreendeu as emoções das pessoas, seus medos, tristezas, desespero, ansiedades e conflitos, e nunca as desprezou por isso;
3.Demonstrou paciência e compaixão quando se deparou com enfermos;
4.Curava enfermidades e perdoava pecados;
5.Não permitiu que tradições religiosas o impedissem de aliviar o sofrimento humano;
6. Distribuiu graça, alegria, paz e misericórdia.

Na Bíblia, um pastor é uma pessoa que cuida dos outros membros da igreja, exercendo liderança. O pastor ajuda os outros membros a crescer, exortando, corrigindo, aconselhando e ensinando a viver de acordo com a Palavra de Deus. Os pastores merecem nosso respeito.

Deus distribui diferentes dons para as pessoas, para edificar a igreja. Um desses dons é a capacidade para ser pastor. De acordo com a Bíblia, os pastores fazem parte da liderança da igreja, junto com aqueles que têm os dons de ensino e evangelização (1 Coríntios 12:28). Essa liderança torna toda a igreja mais forte e capaz de cumprir sua missão.
Jesus é nosso grande pastor. Assim como um pastor de ovelhas cuida delas, Jesus cuida de cada um de nós, nos guiando e protegendo. Jesus é o bom pastor. Ele nos ama tanto que deu sua vida por nós! Toda liderança precisa ser baseada no amor (João 10:14-15).
Ser pastor é uma grande responsabilidade! A Bíblia diz que os pastores (e outros líderes) terão de prestar contas a Deus por seu serviço (1 Pedro 5:3-4). O trabalho não é fácil e tem grandes desafios. Por isso, cada pastor precisa muito da graça de Deus.

O que um pastor faz?

O pastor pode ter várias funções. Assim como o pastor de ovelhas, o pastor pastoreia as ovelhas de Jesus. Na Bíblia, as funções de pastor, bispo e presbítero são mais ou menos os mesmos. O pastor:

Ensina

O pastor é alguém que ensina outras pessoas a seguir a Bíblia, explicando o que ela significa. Isso pode ser feito através da pregação, de estudos bíblicos ou conversas pessoais. Assim, o trabalho de pastor e de professor muitas vezes se cruzam.

Lidera

Quando a igreja precisa de liderança e orientação, o pastor tem essa responsabilidade, junto com quaisquer outros líderes da igreja. Liderar significa orientar e resolver questões mais problemáticas, promovendo a paz e a união. O pastor tem autoridade espiritual sobre a igreja.

Cuida

Esse é o grande trabalho do pastor – cuidar da vida espiritual dos outros membros da igreja. O pastor dá aconselhamento e ajuda a resolver problemas na vida espiritual, através da verdade da Bíblia. O pastor é como um “médico” da saúde espiritual das pessoas.
Quem pode ser pastor?
O primeiro requisito para ser pastor é ter o chamado para ser pastor! Nem todos têm esse dom mas aqueles que têm devem desenvolver o dom e usá-lo para o bem da igreja.
A Bíblia tem algumas recomendações sobre quem deve ser pastor ou líder na igreja:
·    Não deve ser novo na fé – porque ainda tem muito para aprender e pode se tornar orgulhoso – 1 Timóteo 3:6
·    Precisa ser bom cristão – sua vida deve ser um exemplo de moderação, sensatez e domínio próprio – 1 Timóteo 3:2-3
·    Deve ter boa reputação – não ter fama de fazer coisas erradas,por exemplo, comprar e não pagar– 1 Timóteo 3:7
·     Deve amar a Bíblia – entendendo o que diz e se apegando à verdade – Tito 1:8-9.Se for pai de família, a forma como educa os filhos mostrará se tem capacidade para liderar a igreja. Se alguém não consegue liderar bem os filhos, provavelmente não conseguirá liderar bem uma igreja (1 Timóteo 3:4-5). Essas orientações ajudam a entender se alguém está pronto para assumir a responsabilidade de ser pastor.

           Como devemos tratar os pastores?

A Bíblia ensina que devemos tratar os pastores com todo respeito (Hebreus 13:17). O trabalho de pastor é muito importante para a igreja mas não é fácil. Devemos fazer tudo para ajudar e encorajar os pastores, tornando seu trabalho mais proveitoso.
Nenhum pastor é perfeito. Mas ninguém é perfeito! Por isso, os pastores precisam de graça e perdão. Antes de criticarmos, devemos procurar entender a situação. Assim, poderemos tentar resolver o problema com amor e respeito.

Jesus profetiza o crescimento da sua igreja

“Ainda tenho outras ovelhas que não são deste aprisco; também me convém agregar estas, e elas ouvirão a minha voz, e haverá um rebanho e um Pastor.” João 10:16
Havia muitas ovelhas que não eram do aprisco de Israel. Jesus já falava em relação à sua Igreja, presente hoje no mundo inteiro. Ele mesmo foi quem garantiu a vitória a todos aqueles que o obedecem e que o amam.
Hoje tanto os judeus convertidos, quanto a igreja do Senhor constituem e formam um só corpo, rebanho de um único pastor, o Rei Jesus.
Ser uma ovelha de Jesus é conhecer e ser conhecido dele. Aquele que conhece a voz do Bom Pastor cumpre os seus mandamentos.
Jesus Cristo nos deixou a promessa de que ninguém tem o poder de tirar as suas ovelhas de suas mãos! Creia, estamos seguros em Deus. Ore pelo seu pastor.  Essa pandemia vai passar. aproveite para se fortalecer com Deus!