sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

CONFLITO EM FAMILIA NO ORIENTE MÉDIO

Abraão é chamado de pai de todos os que crêem. Mas apenas através de Isaque, de Jacó e de seus descendentes é que Deus prometeu cumprir a Sua intenção de estabelecer o Reino de Deus na terra e oferecer salvação à humanidade. A seguir, veremos como os erros de Abraão geraram um grande conflito que chega até nossos dias no Oriente Médio. Abraão também é considerado o pai dos árabes.
O século XX será conhecido como o mais turbulento da história humana. Durante seus primeiros 45 anos, houve duas guerras mundiais que dizimaram milhões e milhões de pessoas. Esse foi o século em que o comunismo começou a florescer na Rússia e se espalhou pelo mundo. Contudo, vimos também o colapso interno do comunismo, vividamente demonstrado na queda do Muro de Berlim.
Foi no século XX que vimos também a ascensão de um espírito sinistro que enganou o povo através da tentativa de solucionar o chamado problema mundial judaico. O mesmo espírito foi responsável pelo surgimento da estrutura de poder anti-semita mais temida que o mundo já conheceu. Mais de 6 milhões de judeus pereceram nas mãos do assassino regime nazista alemão, sob a liderança de Adolf Hitler.
O Regresso dos Judeus
No século XX também experimentamos algo absolutamente singular: o retorno dos judeus à terra de seus pais. Ao final do século XIX, os primeiros colonizadores judeus começaram a chegar à terra de Israel. Eles se uniram com aqueles que já estavam ali e começaram a cultivar as partes do território chamado de Palestina. Seu objetivo era restaurar a terra, trazê-la de volta à vida e produzir comida para o povo que ainda haveria de chegar.
Naqueles primeiros dias, a terra parecia sem qualquer esperança. Mas os judeus persistiram, e o fruto do seu trabalho foi a fundação do Estado de Israel no dia 14 de maio de 1948. Desde aquela época, o foco das atenções transferiu-se dramaticamente do novo mundo, os Estados Unidos, para o velho mundo, o Oriente Médio, como sendo o centro do futuro.
Paralelamente ao desenvolvimento do moderno sionismo, com seu alvo de fazer os judeus voltarem à terra de Sião, surgiu também a fenomenal explosão da importância das nações árabes. De repente e sem que se pudesse esperar, o mundo industrializado viu-se à mercê do mundo árabe que controlava as vastas reservas de petróleo. Enquanto centenas de livros são escritos acerca do conflito do Oriente Médio e um volume de documentos quase inesgotável está à nossa disposição, queremos salientar que o conflito todo não é simplesmente algo político, religioso, militar ou econômico, mas, na realidade, é um conflito familiar. Assim como dois filhos de uma família brigam por um brinquedo, judeus e árabes continuam a brigar pela herança: a terra de Israel.
Abraão: o Início de Israel e dos Árabes
Abraão é o homem com quem esse conflito árabe/judeu começou. Ele foi uma pessoa singular porque recebeu uma promessa muito especial de Deus, o Criador.
No capítulo 11 de Gênesis lemos a respeito da tentativa malograda de conseguir uma unidade mundial através da Torre de Babel, que supostamente deveria atingir os céus. Em Gênesis 12 lemos, então: "Ora, disse o SENHOR a Abrão: Sai da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai e vai para a terra que te mostrarei; de ti farei uma grande nação, e te abençoarei, e te engrandecerei o nome. Sê tu uma bênção! Abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; em ti serão benditas todas as famílias da terra" (vv. 1-3).
Não se trata de uma bênção pronunciada por um sacerdote, um profeta ou algum grande dignitário. Esta bênção foi confirmada pela promessa quádrupla dada a Abraão por ninguém menos do que o próprio Criador do céu e da terra, o Deus eterno que sempre foi, que é e que sempre será!
Esse homem, Abraão, foi instruído por Deus a deixar tudo para trás e fazer uma jornada à Terra Santa. Ele teve de deixar seu país, sua parentela, até mesmo a casa de seu pai, e viajar para um lugar que lhe era desconhecido. E esse homem confiou no Deus vivo que lhe havia falado e partiu.
Uma das características singulares de Abraão foi que ele obedeceu naquilo que foi instruído a fazer. Ele creu em Deus e imediatamente agiu. Por esse motivo, lemos no Novo Testamento: "...para vir [Abraão] a ser o pai de todos os que crêem..." (Romanos 4.11).
Abraão era um admirável e fiel servo do Senhor. Ele creu em Deus mais do que em qualquer outra coisa. Todavia, em algumas ocasiões, Abraão permitiu que a sua carne corresse em paralelo à sua vida de fé.
Por isso o conflito que vemos hoje no Oriente Médio pode ser remontado às origens desse grande patriarca do povo de Israel e dos árabes.
Abraão e os Árabes
A paciência de Sarai, esposa de Abraão, esgotou-se primeiro: "Disse Sarai a Abrão: Eis que o SENHOR me tem impedido de dar à luz filhos; toma, pois, a minha serva, e assim me edificarei com filhos por meio dela. E Abrão anuiu ao conselho de Sarai" (Gênesis 16.2).
Abraão, que tinha 86 anos de idade, teve um momento de fraqueza. Ele se esqueceu de Deus e logicamente chegou ao ponto onde também deve ter pensado: "Nós temos de fazer alguma coisa!"
Pode bem ser que ele tenha concordado com Sarai, julgado ser essa a solução do Senhor, e deste modo seguido o conselho de sua esposa.
"Ele a possuiu, e ela concebeu. Vendo ela que havia concebido, foi sua senhora por ela desprezada" (v. 4).
Obviamente, esse não era o caminho que Deus planejara para dar uma descendência numerosa a Abraão. Imediatamente começaram os problemas. Sarai, a legítima esposa, passou a ser desprezada aos olhos de sua serva Hagar, que deu a Abraão um filho, o seu primogênito, chamado Ismael.
Se Abraão e Sara reconheceram que aquilo que fizeram estava errado, não há evidência disso nas Escrituras.
Treze anos mais tarde, entretanto, Deus falou a Abrão, agora com 99 anos de idade, repetindo novamente a promessa que Ele lhe fizera anos atrás.
Mas então Deus mudou o nome de Abrão para Abraão. Abrão significa "pai das alturas" ou "pai exaltado", e Abraão significa "pai de multidão".
A Oração de Abraão pelos Árabes
Depois de receber outras instruções, Abraão aparentemente começou a pensar que Deus estava confirmando Ismael como Sua semente escolhida. Ele orou: "...Tomara que viva Ismael diante de ti!" (Gênesis 17.18).
Mas Deus rapidamente o corrigiu: "De fato, Sara, tua mulher, te dará um filho, e lhe chamarás Isaque; estabelecerei com ele a minha aliança, aliança perpétua para a sua descendência" (v. 19).
Apesar disso, Deus afirmou muito especificamente que havia ouvido as orações de Abraão a favor de Ismael: "Quanto a Ismael, eu te ouvi: abençoá-lo-ei, fá-lo-ei fecundo e o multiplicarei extraordinariamente; gerará doze príncipes, e dele farei uma grande nação" (v. 20). Mas o Senhor enfatizou que Ismael não era o portador da aliança, mas sim Isaque: "A minha aliança, porém, estabelecê-la-ei com Isaque, o qual Sara te dará à luz, neste mesmo tempo, daqui a um ano" (v. 21).
Bênçãos para Ismael
A escolha de Isaque, entretanto, não diminuiu a tremenda bênção sobre Ismael. Ismael deveria ser abençoado, ser frutífero, multiplicar-se, não apenas de maneira normal, mas "extraordinariamente". Ele seria pai de 12 príncipes e não se tornaria apenas uma nação, mas "uma grande nação".
O cumprimento dessa profecia encontra-se em Gênesis 25. Lemos na genealogia de Ismael que dele realmente descenderam 12 príncipes.
Ismael, portanto, não deve ser menosprezado ou rejeitado, pois Deus deu a ele e a seus descendentes grandiosas bênçãos e as promessas que acabamos de citar.
Entretanto, os descendentes de Ismael tornaram-se inimigos ferrenhos de Israel, descendentes de Isaque (veja Salmo 83). E permanecem assim até o dia de hoje.
Outros Descendentes de Abraão
Sara, a amada esposa de Abraão, deu à luz ao filho da promessa com 90 anos de idade e acabou morrendo aos 127 anos. Após Abraão ter enviado o seu servo para procurar uma esposa para Isaque, o que, incidentalmente, fornece-nos um quadro profético da Noiva de Cristo, achou obviamente que o seu chamado estava completado, que o seu ministério estava concluído.
Depois que Isaque se casou com Rebeca, Gênesis 25 diz: "Desposou Abraão outra mulher; chamava-se Quetura. Ela lhe deu à luz a Zinrã, Jocsã, Medã, Midiã, Isbaque e Suá. Jocsã gerou a Seba e a Dedã; os filhos de Dedã foram: Assurim, Letusim e Leumim. Os filhos de Midiã foram: Efá, Efer, Enoque, Abida e Elda. Todos estes foram filhos de Quetura. Abraão deu tudo o que possuía a Isaque. Porém, aos filhos das concubinas que tinha, deu ele presentes e, ainda em vida, os separou de seu filho Isaque, enviando-os para a terra oriental" (vv. 1-6). Abraão, já em idade avançada, criou outra família!
Pesquisando sobre a genealogia dessa família, descobrimos que os filhos de Abraão com Quetura também se tornaram inimigos ferrenhos de Israel. Portanto, vemos claramente que os árabes em geral, que reivindicam ter Abraão como pai, certamente pertencem à mesma família e estão ligados a Israel.
Nesse contexto, é extremamente interessante observar o que mostrou uma pesquisa recente:
Estudo de DNA comprova que judeus e árabes são parentes próximos, como diz a Bíblia
(...) Com uma nova técnica baseada no estudo da descendência masculina, biólogos concluíram que as várias populações judaicas não apenas são parentes próximas umas das outras, mas também de palestinos, libaneses e sírios. A descoberta significa que todos são originários de uma mesma comunidade ancestral, que viveu no Oriente Médio há 4000 anos. Em termos genéticos significa parentesco bem próximo, maior que o existente entre os judeus e a maioria das outras populações. Quatro milênios representam apenas 200 gerações, tempo muito curto para mudanças genéticas significativas. Impressiona como o resultado da pesquisa é coerente com a versão expressa da Bíblia de que os árabes e judeus descendem de um ancestral comum, o patriarca Abraão.
(...) Os pesquisadores perceberam também que, apesar da longa diáspora, as populações judaicas mantiveram intacta a identidade biológica (...) O resultado não apenas está de acordo com a tradição bíblica como refuta as teses de que as comunidades judaicas atuais consistem principalmente de descendentes de convertidos de outras crenças... (Veja, 17/5/2000, p. 86, ênfase acrescentada)
Unidade Final
O conflito familiar no Oriente Médio não pode ser resolvido por diplomatas, nem pelos Estados Unidos, nem pela Europa e nem pelas Nações Unidas.
Apenas o próprio Senhor, o Príncipe da Paz, haverá de consegui-lo, pois Ele pagou o preço pela paz. Ele sozinho é capaz de promover a reconciliação; não a que é elaborada por hábeis políticos, num pedaço de papel, mas Ele ordenará a paz com base em Suas palavras: "...Está consumado!" Essas palavras estão seladas com Seu sangue eternamente eficaz. O verdadeiro preço pela paz já foi pago por completo!
Quando Israel finalmente O enxergar como Aquele a quem eles traspassaram e reconhecerem a Ele, o Salvador do mundo, o Messias de Israel, isto não mais ficará em segredo, mas também atingirá todas as nações ao redor de Israel. Deus, então, fará cumprir todas as promessas que deu a todos os filhos de Abraão.
O profeta Isaías previu o poder unificador do Senhor há mais de 2.700 anos: "Naquele dia, haverá estrada do Egito até à Assíria, os assírios irão ao Egito, e os egípcios, à Assíria; e os egípcios adorarão com os assírios. Naquele dia, Israel será o terceiro com os egípcios e os assírios, uma bênção no meio da terra; porque o SENHOR dos Exércitos os abençoará, dizendo: Bendito seja o Egito, meu povo, e a Assíria, obra de minhas mãos, e Israel, minha herança" (Isaías 19.23-25).

sábado, 3 de janeiro de 2009

COMO POSSO CHEGAR AO CÉU?

Muitas pessoas evitam pensar sobre a eternidade. Isso ocorre até com as que refletem a respeito da morte. A eternidade é um assunto que costuma ser colocado de lado. Quando criança, a atriz americana Drew Barymoore representou um dos papéis principais no filme "E.T. – O Extra-Terrestre". Hoje ela está com quase trinta anos e afirmou há algum tempo: "Se eu morrer antes do meu gato, dêem-lhe minhas cinzas para comer. Assim, pelo menos vou continuar vivendo através dele". A ingenuidade e ignorância a respeito da morte realmente são assustadoras!
No tempo de Jesus muitas pessoas vinham a Ele, e quase sempre suas preocupações eram de caráter terreno:
• Dez leprosos queriam ser curados (Lc 17.13).• Cegos queriam voltar a enxergar (Mt 9.27).• Alguém precisava de ajuda numa questão de herança (Lc 12.13-14).• Os fariseus vieram perguntar se deviam ou não pagar impostos ao imperador (Mt 22.17).
Poucas pessoas foram falar com Jesus para saber como ir para o céu. Um jovem rico procurou-O perguntando: "Bom Mestre, que farei para herdar a vida eterna?" (Lc 18.18). Jesus disse o que ele deveria fazer: vender tudo o que tinha e segui-lO. Como o jovem era muito rico, não atendeu o conselho de Jesus e perdeu a chance de entrar no céu. Também havia pessoas que nem estavam à procura do céu mas, ao terem um encontro com Jesus, aprenderam acerca da vida eterna, e imediatamente aproveitaram a oportunidade.
Zaqueu ansiava apenas ver a Jesus, mas obteve muito mais do que esperava. No final da visita do Senhor à sua casa, Zaqueu encontrou o caminho para o céu. Jesus afirmou: "Hoje, houve salvação nesta casa, pois que também este é filho de Abraão" (Lc 19.9).
Como alcançamos o céu?
Depois do que vimos, podemos afirmar:
– Alcança-se o reino do céu num dia determinado. É bom saber disso, pois você, prezado leitor, também pode receber hoje a vida eterna junto a Deus.– Ganhar o céu não tem relação alguma com qualquer mérito pessoal.– O reino dos céus pode ser alcançado sem preparo prévio.
Quando não estão baseadas no que Deus diz, nossas próprias idéias sobre como chegar ao céu são absolutamente falsas. Veja estes exemplos de conceitos errados: em uma de suas canções, uma intérprete de música popular alemã fez referência à história de um palhaço que tinha deixado o circo após muitos anos de trabalho: "Com certeza ele vai entrar no céu porque trouxe alegria para muitas pessoas", dizia a letra. Uma senhora nobre e muito rica mandou construir um abrigo onde vinte mulheres pobres podiam viver gratuitamente. Mas ela impôs uma condição: que essas mulheres rezassem pela salvação da sua alma durante uma hora por dia.
O que realmente nos leva para o céu? Para responder essa pergunta de maneira clara e precisa, Jesus nos contou uma parábola. No Evangelho de Lucas (14.16), Ele fala de um homem [simbolizando Deus] que preparou uma grande festa [simbolizando o céu] e mandou convidar muitas pessoas. As desculpas foram frustrantes: "todos... começaram a escusar-se. Disse o primeiro: Comprei um campo e preciso ir vê-lo... Outro disse: Comprei cinco juntas de bois... E outro disse: Casei-me e, por isso, não posso ir". Jesus encerrou a parábola com a sentença do anfitrião: "Porque vos declaro que nenhum daqueles homens que foram convidados provará a minha ceia" (Lc 14.24).
Esse exemplo mostra que é possível ganhar o céu ou perdê-lo. O que decide a questão é aceitar ou rejeitar o convite. Poderia existir uma maneira mais fácil? Certamente não! Muitas pessoas não ficarão fora do céu por não terem conhecido o caminho que leva até lá, mas por terem rejeitado o convite que Deus lhes fez.
Não devemos seguir o que fizeram os três convidados da parábola, que deram desculpas para não comparecer à festa! Ela deixou de ser realizada por causa disso? É claro que não! Depois de ouvir as recusas de seus convidados de honra, o dono da casa mandou convites para todos. Dessa vez os convites não foram sofisticados. Os novos convidados ouviram uma convocação singela: "Venham!" Todos que aceitaram o convite tiveram lugar garantido na festa. E o que aconteceu? Os convidados apareceram? Sim, as pessoas vieram em massa! Após algum tempo, o dono da casa ficou sabendo que ainda havia lugares vazios. Então ele disse a seu servo: "Saia novamente! Continue a convidar!"
Vamos comparar essa parábola à nossa vida, pois ela tem muitos paralelos com a situação em que vivemos. Ainda há lugares vazios no céu, e Deus diz a você: "Venha, e tome o seu lugar no céu! Seja sábio. Faça sua reserva para a eternidade. Faça-a ainda hoje!"
O céu é de uma beleza inconcebível. Por isso, o Senhor Jesus compara-o com uma festa. A Primeira Carta aos Coríntios (2.9) diz: "Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em coração humano o que Deus tem preparado para aqueles que o amam". Não há nada, absolutamente nada nesta terra, que possa ser comparado ao céu, tamanha é sua beleza! De maneira alguma devemos perder a chance de ir para o céu, pois ele é precioso demais! Alguém nos abriu a porta: foi Jesus, o Filho de Deus! É graças a Ele que temos acesso à eternidade. Agora a decisão é nossa. Só quem for ignorante como os homens da parábola deixará de aceitar o convite.
A salvação acontece através do Senhor Jesus
Em Atos 2.21 lemos algo muito importante: "E acontecerá que todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo". Essa é a verdade suprema do Novo Testamento. Quando estava na prisão em Filipos, Paulo resumiu o essencial nas poucas palavras que falou ao carcereiro: "Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo, tu e tua casa" (At 16.31). Essa mensagem é curta mas tem poder decisivo e transformador para quem a aceita. Naquela mesma noite o carcereiro se converteu.
Do que Jesus nos salva? Precisamos saber que Jesus nos salva do caminho que acaba na perdição eterna, no inferno. A Bíblia diz que os homens viverão eternamente – ou no céu, ou no inferno. Um desses lugares é maravilhoso, o outro é horrível. Não existe um terceiro lugar. Após a morte, ninguém mais dirá que tudo acabou quando fechou seus olhos aqui na terra. Nosso destino eterno é decidido pela nossa atitude diante de Jesus. A nossa eternidade depende de uma só pessoa, Jesus Cristo – e do nosso relacionamento com Ele!
Inferno de verdade
Por ocasião de uma viagem de conferências pela Polônia visitamos o campo de concentração de Auschwitz, que foi palco das piores atrocidades durante o Terceiro Reich. Entre 1942 e 1944 mais de 1,6 milhões de pessoas, na maioria judeus, foram assassinadas e incineradas nas suas câmaras de gás. A literatura fala do "Inferno de Auschwitz". Fiquei pensando sobre essa expressão quando os guias nos mostraram uma das câmaras de gás onde morriam 600 pessoas a cada vez. Auschwitz foi um horror inconcebível. Mas será que ali já era o inferno?
Nosso grupo de visitantes viu somente a câmara de gás vazia, agora fora de uso, pois felizmente o terror de Auschwitz acabou em 1944. Hoje o local é aberto à visitação pública. As câmaras de gás de Auschwitz tinham caráter temporário. O inferno da Bíblia é eterno.
No hall de entrada do museu de Auschwitz um desenho mostrando uma cruz com o corpo de Cristo chamou minha atenção. Com um prego, um dos prisioneiros havia riscado na parede sua mensagem de esperança no Jesus crucificado. Esse artista anônimo também morreu na câmara de gás, mas ele conhecia o Salvador Jesus. O lugar onde ele morreu era horrível, mas o céu estava aberto esperando-o. Quando alguém tiver chegado ao inferno, a respeito do qual o Senhor Jesus adverte tão insistentemente no Novo Testamento (Mt 7.13; Mt 5.29-30; Mt 18.8), não haverá chance de escapar. Como o inferno é eterno – ao contrário de Auschwitz – nunca teremos a possibilidade de visitá-lo como se visita um lugar turístico, entrando e saindo quando quisermos. O inferno é para sempre.
Mas o céu também é eterno. É para esse lugar que Deus quer nos levar. Por isso, aceite o convite. Invoque o nome do Senhor e faça ainda hoje sua reserva no céu! Depois de uma palestra, uma agitada senhora me questionou: "Será que é mesmo possível fazer reserva no céu? Isso parece uma agência de turismo!" Eu concordei: "Quem não faz reserva não chega lá. Se a senhora quiser ir ao Havaí, também vai precisar de uma passagem". Ela retrucou: "Mas é preciso pagar a passagem, não é?" – "Sim, é claro! A passagem para o céu também é paga, com a diferença de que nenhum de nós tem condições de arcar com seu preço. Ele é alto demais. Nosso pecado impede que cheguemos ao céu. Deus não admite pecado no céu. Quem quiser passar a eternidade com Deus precisa ser liberto do seu pecado enquanto vive aqui na terra. Essa libertação só pode acontecer através de alguém sem pecado – e essa pessoa é Jesus Cristo. Ele é o único que pode pagar o preço. E Ele o pagou com Seu sangue, através da sua morte na cruz". Agora, você deve estar se perguntando:
O que devo fazer para entrar no céu?
Deus estende o convite de salvação a todos. Muitas passagens da Bíblia nos convidam com insistência a obedecer ao chamado de Deus:
– "Esforçai-vos por entrar pela porta estreita" (Lc 13.24).– "Arrependei-vos, porque está próximo o reino dos céus" (Mt 4.17).– "Entrai pela porta estreita (larga é a porta, e espaçoso, o caminho que conduz para a perdição, e são muitos os que entram por ela), porque estreita é a porta, e apertado, o caminho que conduz para a vida, e são poucos os que acertam com ela" (Mt 7.13-14).– "Toma posse da vida eterna, para a qual também foste chamado" (1 Tm 6.12).– "Crê no Senhor Jesus e serás salvo, tu e a tua casa" (At 16.31).
Esses são convites insistentes. Os textos bíblicos são sérios e determinados. Agimos com coerência quando respondemos ao convite de ir para o céu com uma oração mais ou menos como esta:
Senhor Jesus, hoje eu li que só posso chegar ao céu através de Ti. Quero estar contigo no céu. Por isso, salva-me do inferno, que eu mereço por causa de todos os pecados que cometi. Sei que me amas, que morreste na cruz por mim e pagaste pelos meus pecados. Tu conheces todos os meus pecados – desde a minha infância. Conheces todos os que lembro e os que já esqueci. Sabes o que move o meu coração. Sou como um livro aberto diante de Ti. Assim como sou, não posso entrar no céu. Peço-te: perdoa meus pecados. Do fundo do meu coração, lamento por tudo de errado que fiz na vida. Entra em meu coração, restaura minha vida e renova-me completamente. Dá-me forças para deixar tudo o que não é certo e transforma meu modo de viver. Ajuda-me a entender a Tua Palavra, a Bíblia. Faze-me compreender o que queres me falar e dá-me um coração obediente para que eu faça o que Te agrada. De agora em diante, serás o meu SENHOR. Quero Te seguir. Mostra-me o que devo fazer em todas as áreas da minha vida. Agradeço por ouvires e atenderes minha oração. Agradeço por ser Teu filho e pela certeza de um dia estar contigo no céu. Amém

O PLANO DE DEUS COM ISRAEL

"Não temas, ó vermezinho de Jacó, povozinho de Israel; eu te ajudo, diz o Senhor, e o teu Redentor é o Santo de Israel" (Is 41.14).
Uma promessa maravilhosa! Mas onde, como e quando esta ajuda para Israel pode ser encontrada hoje? Talvez, com os EUA? Não! Ou talvez com Deus, que permitiu o Holocausto e deixou ocorrer a "intifada" (rebelião dos palestinos)? Os inimigos, cegos de ódio, não poupam nenhum sacrifício, nem a própria vida para espezinhar o "vermezinho de Jacó" e provocar uma "solução final" para poder estabelecer o chamado Estado Palestino. E isso em Eretz Israel (a terra de Israel)! O mundo sem Deus prefere crer numa mentira histórica, ao invés de crer na Palavra de Deus eternamente válida.
Lembremo-nos mais uma vez do que Deus diz do "vermezinho de Jacó": "Porque tu és povo santo ao Senhor, teu Deus; o Senhor, teu Deus, te escolheu, para que lhe fosses o seu povo próprio, de todos os povos que há sobre a terra. Não vos teve o Senhor afeição, nem vos escolheu porque fôsseis mais numerosos do que qualquer povo, pois éreis o menor de todos os povos, mas porque o Senhor vos amava e, para guardar o juramento que fizera a vossos pais, o Senhor vos tirou com mão poderosa e vos resgatou da casa da servidão, do poder de Faraó, rei do Egito" (Dt 7.6-8).
Do "vermezinho de Jacó" brotou Davi, o "Meleque (= rei) de Israel", que escolheu ser pequeno e humilde diante de Deus. Pela graça de Deus ele pôde subir ao "trono de Davi" como rei terreno e precursor do eterno Rei da Paz, Jesus Cristo.
Deus não escolhe quem busca poder, status e fama. Pelo contrário: "Deus escolheu as coisas loucas do mundo para envergonhar os sábios e escolheu as coisas fracas do mundo para envergonhar as fortes" (1 Co 1.27). Esse é um princípio divino, que se estende por todo o Plano de Salvação.
"Palestina", como Israel é chamado por muitos hoje, é uma designação falsa, pois essa palavra é uma derivação de "pelishtim" ou "Filístia". Na verdade Israel foi oprimido temporariamente pelo "povo do mar", os filisteus, mas os conhecedores da Bíblia sabem que Davi acertou as contas com Golias e os filisteus foram vencidos. Em tempo algum a terra de Israel pertenceu aos filisteus ou aos palestinos. Os moradores da terra, antes que Israel a ocupasse, foram as gerações dos cananeus: "Canaã gerou a Sidom, seu primogênito, e a Hete, e aos jebuseus, aos amorreus, aos girgaseus, aos heveus, aos arqueus, aos sineus, aos arvadeus, aos zemareus e aos hamateus; e depois se espalharam as famílias dos cananeus. E o limite dos cananeus foi desde Sidom, indo para Gerar, até Gaza, indo para Sodoma, Gomorra, Admá e Zeboim, até Lasa" (Gn 10.15-19), e a terra se chamava Canaã. "Habitou Abrão na terra de Canaã; e Ló, nas cidades da campina e ia armando as suas tendas até Sodoma" (Gn 13.12). Depois que Ló havia se separado de Abraão, este recebeu novamente uma confirmação da parte de Deus: "Ergue os olhos e olha desde onde estás para o norte, para o sul, para o oriente e para o ocidente; porque toda essa terra (Canaã) que vês, eu ta darei, a ti e à tua descendência, para sempre" (Gn 13.14-15).
Quando Israel entrou em Canaã, Josué recebeu a ordem divina: "Moisés, meu servo, é morto; dispõe-te, agora, passa este Jordão, tu e todo este povo, à terra que eu dou aos filhos de Israel. Todo lugar que pisar a planta do vosso pé, vo-lo tenho dado, como eu prometi a Moisés" (Js 1.2-3). Depois de quarenta anos de peregrinação pelo deserto, a terra de Canaã foi a pátria de Israel durante 1.500 anos até a destruição do templo no ano 70 d.C. Então Israel foi espalhado entre os povos – até que no ano de 1948, foi-lhe novamente concedida uma pátria por decisão da ONU, mas com a imposição (infeliz) de dividi-la com os árabes.
Mas de onde vem, então, o nome Palestina? O imperador romano Adriano, que odiava os judeus e os cristãos, deu esse nome à terra no ano de 135 d.C., com a intenção de que não se fizesse mais referência "ao nome Judéia de Israel". Assim foi cunhado o falso nome "Palestina" e ele ficou sendo usado desde então. Infelizmente, até as sociedades bíblicas aceitaram essa falsa denominação e a usaram nos mapas em diversas Bíblias: Palestina, ao invés de Canaã.
Aqueles que atualmente se chamam de palestinos são árabes, sejam eles muçulmanos ou cristãos. No fundo a polêmica atual entre árabes e judeus (Israel) não é um problema étnico nem político, mas um problema religioso. E por isso, na verdade, somente a Bíblia pode mostrar o caminho certo para a solução do conflito.
Israel (= Jacó) é uma designação que se refere tanto ao povo como também à terra. Povo e terra formam uma unidade inseparável. Desta forma, a terra deve pertencer aos palestinos, ou seja, aos árabes? Jamais, pois o próprio Deus garante que ela pertence a Israel. As nações deveriam prestar atenção àquilo que Deus diz do Seu "vermezinho Israel" e como Ele o protege: "Porque aquele que tocar em vós toca na menina do seu olho" (Zc 2.8b).
A história trágica de Israel mostra que desde o início da sua existência foi oprimido continuamente por poderes inimigos e até ameaçado pelo holocausto. Holocausto significa extermínio em massa, extinção, solução final do problema judeu. Isso já começou antigamente no Egito com Faraó, que tentou dizimar os hebreus. Mas tão certo como Faraó e seus exércitos se afogaram no Mar Vermelho, também Deus acertará as contas com os atuais inimigos de Israel. Naquele tempo ainda era um único inimigo que ameaçava a Israel, hoje são as nações. Desde 1948 Israel foi envolvido em cinco guerras, às quais sobreviveu vitoriosamente. Hoje um dos seus principais inimigos, que usa pedras, punhais e bombas, está bem no meio do seu território. Contra isso é difícil usar tanques, ou aviões. Por meio de guerras e atos terroristas morreram milhares de israelenses desde a fundação do Estado, e a desejada paz desvanece cada vez mais para o "vermezinho de Jacó". Altos dignitários da política vêm a Israel e se atrevem a dar "bons" conselhos e exortações, dizendo que os judeus deveriam ceder territórios. Mas nada nem ninguém anula as promessas que Deus deu a Jacó: "Disse-lhe Deus: O teu nome é Jacó. Já não te chamarás Jacó, porém Israel será o teu nome. E lhe chamou Israel. Disse-lhe mais: Eu sou o Deus Todo-Poderoso; sê fecundo e multiplica-te; uma nação e multidão de nações sairão de ti, e reis procederão de ti. A terra que dei a Abraão e a Isaque dar-te-ei a ti e, depois de ti, à tua descendência" (Gn 35.10-12). Mas nem o povo como um todo nem o governo se firma nessa promessa, e infelizmente segue o caminho da "angústia de Jacó", conforme Jeremias 30.7-10: "Ah! Que grande é aquele dia, e não há outro semelhante! É tempo de angústia para Jacó; ele, porém, será livre dela. Naquele dia, diz o Senhor dos Exércitos, eu quebrarei o seu jugo de sobre o teu pescoço e quebrarei os teus canzis; e nunca mais estrangeiros farão escravo este povo, que servirá ao Senhor, seu Deus, como também a Davi, seu rei, que lhe levantarei. Não temas, pois, meu servo, Jacó, diz o Senhor, nem te espantes, ó Israel; pois eis que te livrarei das terras de longe e à tua descendência, da terra do exílio; Jacó voltará e ficará tranqüilo e em sossego; e não haverá quem o atemorize".
Nosso coração anseia por isso! A nossa oração sempre deve ser que, sem demora, Israel seja conduzido ao encontro do destino que Deus planejou para ele! Para isso é preciso ter fé baseada nas Escrituras e perseverança, não se deixando determinar pelo mal e pelo que é atualmente visível, mas sim, firmando-se nas imutáveis promessas de Deus!
Deus o chama de "vermezinho de Jacó". O Israel moderno – e "vermezinho de Jacó", será que isso combina? Ou Deus deveria fazer uma correção e mudar-lhe o nome? Com essa humilde terminologia divina ofenderíamos Israel diretamente. No máximo, esta expressão talvez possa ser engolida nas piadas judaicas ou no humor do escritor satírico israelense Ephraim Kishon. Israel se orgulha dos seus progressos tecnológicos. E não só por isso, pois em todas as áreas os judeus realizam coisas inovadoras. Por exemplo, em tempo recorde eles criaram um jardim florido e belas cidades nas areias do deserto. Não se consegue enumerar tudo o que eles estão conseguindo e realizando. E nós nos admiramos e nos alegramos com o seu sucesso, e naturalmente também porque foram vitoriosos nas cinco guerras, das quais se viram obrigados a participar. E se houver guerra novamente, Israel está preparado – e como!
Contudo, falta o essencial ao povo de Deus hoje: a confiança no Deus de seus pais Abraão, Isaque e Jacó. Israel quer ser como todos os outros povos e esquece o seu Deus. Por isso, hoje em dia, há medo e perplexidade por toda parte. Alastram-se a anarquia e a imoralidade em Israel como acontece nas outras nações. No Knesset (Parlamento) ninguém se levanta e chama ao retorno para o Deus dos pais. Para onde isso vai levar? Para a "angústia de Jacó", a Grande Tribulação. Só se pode implorar: "Senhor, tenha misericórdia deles e abrevie esse tempo!" O próprio Deus é fiador da salvação e do renascimento de Israel, que o Messias, Yeshua, Jesus Cristo, trará. Então se cumprirá o que está escrito: "Eu, o Senhor, te chamei em justiça; tomar-te-ei pela mão, e te guardarei, e te farei mediador da aliança com o povo e luz para os gentios" (Is 42.6). Por isso: nós, que amamos o judeu Jesus, formemos uma muralha de orações ao redor do "vermezinho de Jacó"! Assim o problema com os vizinhos de Israel, hoje ainda inimigos, estará resolvido: "Bendito seja o Egito, meu povo, e a Assíria, obra das minhas mãos, e Israel, minha herança" (Is 19.25b).
Com absoluta certeza o "vermezinho de Jacó" pode contar com a ajuda do Senhor, pois seu Redentor, o próprio Santo de Israel, comprometeu-se com Sua promessa: "Desposar-te-ei comigo para sempre; desposar-te-ei comigo em justiça, e em juízo, e em benignidade, e em misericórdias; desposar-te-ei comigo em fidelidade, e conhecerás ao Senhor" (Os 2.19-20).
Naquele tempo, segundo o direito judaico, o noivado era bem mais significativo do que nos costumes do Ocidente. Um casal de noivos ficava comprometido um com o outro, pois o noivo pagava um dote por ocasião do noivado. Com isso o acordo estava selado. Em que consiste o dote em relação a Israel? "Em justiça, em juízo, e em benignidade e em misericórdias... e em fidelidade!" Qual é o fundamento de um noivado? Evidentemente é o amor! Além disso, o Senhor ainda lhes deu Seu Filho unigênito. Portanto, o que mais Israel pode esperar de Deus? Encontramos a resposta em Romanos 11.29: "Porque os dons e a vocação de Deus são irrevogáveis" e: "se somos infiéis, ele permanece fiel, pois de maneira nenhuma pode negar-se a si mesmo" (2 Tm 2.13).
Deus cumpriu Seu juramento e continua cumprindo-o. – E Israel? "Veio para o que era seu, e os seus não o receberam" (Jo 1.11). E: "Não queremos que este reine sobre nós" (Lc 19.14b). Que tragédia para a própria desgraça! Que grande ofensa a Deus e a Seu Filho! Como deve ter sido dolorosa para Eles a recusa desse amor! Ouvimos como um lamento: "Estendi as mãos todo dia a um povo rebelde, que anda por caminho que não é bom, seguindo os seus próprios pensamentos" (Is 65.2). Por isso Israel ainda tem de passar pelo juízo redentor, pois Deus diz por meio de Samuel: "Se, porém, não derdes ouvidos à voz do Senhor, mas, antes, fordes rebeldes ao seu mandado, a mão do Senhor será contra vós outros, com foi contra vossos pais" (1 Sm 12.15). – "Eis que a mão do Senhor não está encolhida, para que não possa salvar; nem surdo o seu ouvido, para não poder ouvir. Mas as vossas iniqüidades fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que vos não ouça" (Is 59.1-2).
Poderíamos continuar jogando sobre Israel muitas outras passagens bíblicas que falam de condenação. Esta é a nossa tarefa? De maneira nenhuma! Isso não compete a nós! Nesse sentido nos chama a atenção a insistente exortação do apóstolo Paulo: "Não te ensoberbeças, mas teme. Porque, se Deus não poupou os ramos naturais, também não te poupará" (Rm 11.20b-21). Por acaso será que nós temos sido continuamente fiéis ao Senhor? Infelizmente, não! Somos nós melhores do que o "vermezinho de Jacó?" De modo algum! É vergonhoso constatar que o anti-semitismo não se alastra apenas nos círculos políticos, mas até em igrejas isso tem acontecido – e contagiado membros de grupos cristãos.
Desde a escolha de Israel, como povo de propriedade de Deus, o inimigo tem sempre procurado destruí-lo. Ele costuma usar dirigentes políticos como Hitler, Nasser, Kaddafi, Yasser Arafat, mas também a imprensa de esquerda. O Holocausto começou com Faraó. Na peregrinação pelo deserto foi o rei Balaque que usou os serviços do renomado adivinho e "vidente" Balaão. Este era uma sumidade no terreno do ocultismo. Balaão deveria amaldiçoar Israel por meio de suas temidas maldições mágicas, o que falhou apesar de diversas tentativas. Contra a vontade de Balaque e Balaão, ao invés de maldição, esse falso profeta teve de pronunciar as mais gloriosas palavras de bênção: "Benditos os que te abençoarem, e malditos os que te amaldiçoarem... uma estrela procederá de Jacó, de Israel subirá um cetro" (Nm 24.9b e 17a).
A história de Israel, em muitos trechos, é uma história de sofrimentos trágicos. Finalmente houve na Suíça e em alguns outros países uma disposição para rever a História e ressarcir danos materiais às vítimas do Holocausto e seus descendentes, e se fala de revisar o passado. Mas além disso também seria importante revisar a História de Israel, sua origem e suas promessas como são ensinadas em escolas e universidades. Para isso, porém, seria necessário estudar a Bíblia! Como, entretanto, as nações e seus dirigentes estão cegos e não têm mais compromisso com a Bíblia, continuam presos à velha e antiga culpa, que é impossível de ser reparada com quaisquer bens materiais. Ninguém pode resgatar sua culpa por meio de ouro ou dinheiro! Deus não aceita nenhuma negociação de indulgências. A Palavra de Deus diz que as nações se tornaram cegas: "obscurecidos de entendimento, alheios à vida de Deus por causa da ignorância em que vivem, pela dureza do seu coração" (Ef 4.18).
Alguém que odiava os judeus perguntou a um velho judeu:
"O que você pensa que acontecerá com o seu povo se nós continuarmos perseguindo vocês"? O judeu respondeu: "Haverá um novo feriado para nós!" "O que você quer dizer com isso?", perguntou o outro, "como vocês podem ter um novo feriado se continuarmos perseguindo vocês?" O velho judeu disse: "Veja bem, Faraó quis nos exterminar – e nós recebemos um feriado: a Páscoa! Hamã quis enforcar Mordecai e exterminar todos os judeus – e nós recebemos um novo feriado: Purim! Antiôco, o rei da Síria, quis exterminar os judeus. Ele ofereceu um porco ao deus Júpiter no templo – e Israel recebeu outro feriado: Hanucah! Hitler quis nos exterminar – e nós recebemos mais um feriado: Yom Ha’atzmaut, o Dia da Independência! Os jordanianos ocuparam Jerusalém Oriental durante 19 anos, impedindo-nos de orar no Muro das Lamentações, até que, no ano de 1967, nossos soldados libertaram Jerusalém Oriental. Desde então festejamos anualmente o Yom Yerushalaym, o Dia de Jerusalém! E caso continuarem nos perseguindo, receberemos mais feriados da parte de Deus!" E o velho judeu tem razão!
Esta história continua sendo escrita: Israel receberá outro feriado. O monumento já foi levantado. No mundo inteiro só existe um único monumento a uma guerra que ainda não aconteceu. Qualquer um tem a oportunidade de vê-lo em Megido, e a placa indicativa diz que, de acordo com Apocalipse 16.16, Deus reunirá as nações para a guerra em Armagedom. Mas não somente isso. Também se cumprirá Zacarias 14.12 assim que os inimigos de Israel atacarem Jerusalém, e a sentença está lavrada: "Esta será a praga com que o Senhor ferirá a todos os povos que guerrearem contra Jerusalém: a sua carne se apodrecerá, estando eles de pé, apodrecer-se-lhes-ão os olhos nas suas órbitas, e lhes apodrecerá a língua na boca." Por causa das armas químicas, esse cenário apocalíptico se torna compreensível. Mas nós cremos na promessa divina: "Porque eu sou contigo, diz o Senhor, para salvar-te; por isso, darei cabo de todas as nações entre as quais te espalhei; de ti, porém, não darei cabo, mas castigar-te-ei em justa medida e de todo não te inocentarei" (Jr 30.11).
Da mesma maneira Deus procedeu com os israelitas na Pérsia. O livro de Ester relata uma história estranha, que soa como um conto de fadas das mil e uma noites. A vida majestosa e cheia de pompa do Oriente e as intrigas que faziam parte da corte real da Pérsia são descritas de maneira muito realista: uma grande parte de Israel não conseguia se decidir a obedecer aos profetas, Isaías e Jeremias, para deixar a Babilônia e voltar para a sua terra, embora a ordem do Senhor fosse clara: "Saí da Babilônia, fugi de entre os caldeus" (Is 48.20a), e "Saí do meio dela, ó povo meu, e salve cada um a sua vida do brasume da ira do Senhor" (Jr 51.45). O período de 70 anos de cativeiro no exílio, conforme os profetas haviam anunciado, estava no fim. O templo deveria ser novamente edificado em Jerusalém e os sacrifícios reinstituídos. Mas os judeus que haviam ficado não mostraram nenhuma vontade nesse sentido. Obviamente eles preferiram se assimilar e se acomodar na terra próspera onde se encontravam. Aí se manifestou novamente a desobediência obstinada: "Mas o meu povo não me quis escutar a voz, e Israel não me atendeu. Assim, deixei-o andar na teimosia do seu coração; siga os seus próprios conselhos" (Sl 81.11-12). Isso teve por conseqüência inevitável: "Mas, porque clamei, e vós recusastes; porque estendi a mão, e não houve quem atendesse; antes, rejeitastes todo o meu conselho e não quisestes a minha repreensão, também eu me rirei na vossa desventura, e, em vindo o vosso terror, eu zombarei" (Pv 1.24-26).
Esta não é uma séria advertência para nós? Quem pensa que sabe tudo melhor e persiste na teimosia, traz sobre si infortúnio e infelicidade. Foi a grande misericórdia de Deus que fez com que Ele, assim mesmo, aceitasse Seu povo desesperado e o salvasse para a Sua honra. A Sua misericordiosa providencial protegeu o resto do povo do aniquilamento total, e Ele também o fará no futuro! A decisão de Hamã de exterminar os judeus e enforcar Mordecai foi frustrada pelo corajoso ato da Hadassa (= Ester). "Se morrer, morrerei"! Com essa decisão corajosa ela não apenas frustrou o plano de Hamã, mas também do rei, agindo em favor do seu povo. E Hamã experimentou o dito: aquele que prepara uma forca para Israel será pendurado nela!
Mas hoje, quem tem coragem de falar a favor de Israel? Aquele que abençoa Israel será abençoado! Em memória do maravilhoso livramento da mão de Hamã, Israel festeja a cada ano, no dia 14 de adar, a Festa de Purim. Todavia, o dia de grande alegria ainda está por vir, pois Isaías anuncia ao "vermezinho de Jacó": "Em lugar da vossa vergonha, tereis dupla honra; em lugar da afronta, exultareis na vossa herança; por isso, na vossa terra possuireis o dobro e tereis perpétua alegria" (Is 61.7).

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

DESEJOS PARA O NOVO ANO

Um jornal perguntou aos leitores o que eles desejavam para o novo ano. As respostas mostram o que se passa no coração das pessoas e o que é importante para elas:
– Desejo principalmente que eu tenha saúde e que possa viver sem preocupações e surpresas desagradáveis no novo ano.
– Por ter muito trabalho, eu gostaria que houvesse mais tempo para fazer tudo aquilo que acaba sendo deixado de lado.
– Desejo que, apesar de estar completando 50 anos, eu ainda tenha forças para começar coisas novas. Eu gostaria de iniciar uma empresa própria, para não ser mais empregado. Também desejo muitos dias bonitos para ir à praia e ter bons momentos de lazer.
– As pessoas deveriam ser mais abertas e preocupadas com o próximo. Há muitas situações em que, pelo excesso de atividades, não tomamos tempo para uma conversa ou para ouvir alguém. Desejo mais compreensão e que possa continuar a gozar a vida.
– Para mim importa somente o bem-estar da minha família.
– Espero que não haja guerras e conflitos. Quero também tirar umas férias realmente gostosas.
– Desejo sucesso financeiro, sorte no amor e êxito nos estudos. Eu também gostaria que houvesse mais alegria neste mundo.
– Saúde, paz e harmonia na família são as coisas mais importantes para mim. Estou preocupada com o meio ambiente e gostaria que ele fosse mais preservado. Colaboro na igreja e tento ser uma boa influência. Meu sonho? Uma casinha de campo.
– Desejo que o novo ano seja melhor que o velho, principalmente para os jovens que não encontram emprego, e que acabe a criminalidade.
Nenhuma das pessoas fez referência ao sentido da vida ou a Deus, o Criador. Parece que ninguém se importa realmente com a salvação e com aquilo que a Bíblia ensina. Os desejos são todos terrenos e não levam em consideração a vida futura e a eternidade. As pessoas parecem não perceber como é importante estar reconciliado com Deus. Todos querem viver bem e esperam que o mundo melhore, mas não levam em consideração o maior mandamento: "Respondeu-lhe Jesus: Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento. Este é o grande e primeiro mandamento. O segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo" (Mt 22.37-39).
Assim compreendemos as palavras do pregador Salomão: "Considerei todas as obras que fizeram as minhas mãos, como também o trabalho que eu, com fadigas, havia feito; e eis que tudo era vaidade e correr atrás do vento, e nenhum proveito havia debaixo do sol" (Ec 2.11). No final deste novo ano, muitos reconhecerão que nada melhorou, pelo contrário, que as coisas pioraram. E então as pessoas estabelecem novos propósitos, que normalmente também não são cumpridos. Como estava certo o salmista ao dizer: "Os dias da nossa vida sobem a setenta anos ou, em havendo vigor, a oitenta; neste caso, o melhor deles é canseira e enfado, porque tudo passa rapidamente, e nós voamos" (Sl 90.10). Isso só muda se buscarmos a Deus e ao Seu amor. O Salmo 22 é o "salmo da crucificação", que nos fala da redenção do mundo através de Jesus Cristo. Ele começa com as conhecidas palavras que nosso Senhor pronunciou na cruz: "Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?" (v. 1). Adiante, em virtude da obra consumada por Jesus na cruz do Calvário, lemos no versículo 26: "Os sofredores hão de comer e fartar-se; louvarão o Senhor os que o buscam. Viva para sempre o vosso coração." A busca do Senhor é o mais importante na vida. Procure-O agora mesmo, e comece o novo ano com novas perspectivas!

Pensamentos para o Ano Novo

Pensamentos para o Ano Novo

1."...as coisas antigas já passaram..." (2 Co 5.17). O medo de viver, na verdade, origina-se na culpa e no pecado. Só quem se livrou do fardo do passado pode entrar leve e despreocupadamente pelo portal de um novo ano. Jesus Cristo é grande o suficiente para nos perdoar todos os pecados. Basta que os confessemos a Ele.
2. "...eis que se fizeram novas..." (2 Co 5.17). Alguém disse certa vez: "Um dia pode ser uma pérola, e um século, nada." Aquele que entregou sua vida a Jesus ganha a eternidade para si; quem vive sem Jesus está perdendo tudo desde agora.
3. "Oh! Tomara que me abençoes..." (1 Cr 4.10). Quando o talentoso artista Michelangelo começou a maior obra de sua vida na Capela Sistina, pintou primeiro duas mãos que abençoavam. Ele sabia o que também nós temos de saber para um novo ano: "Tudo depende da bênção de Deus".
4. "O que eu faço não o sabes agora; compreendê-lo-ás depois" (Jo 13.7). Muitas coisas que acontecem nos parecem estranhas, muitos caminhos de Deus para conosco parecem ininteligíveis, mas na eternidade vamos entender o porquê, pois Deus jamais erra.
5. "...a vida que agora vivo na carne vivo-a na fé do Filho de Deus" (Gl 2.20b, Ed. Rev. e Corrigida). Para quem vive pela fé em Jesus, a fé de Jesus passa a se tornar efetiva: não existe fé maior do que essa. Viver com Jesus significa alcançar o alvo, pois Ele é o Autor e Consumador da fé (Hb 12.2).
6. "...faça-se a tua vontade..." (Mt 6.10b). Seguir ao Senhor com um coração íntegro e obedecer-Lhe traz bênção nunca imaginada e é o melhor pré-requisito para o sucesso espiritual. Dar finalmente o passo diante do qual vacilamos até agora nos faz felizes e nos conduz à liberdade.
7. "Sede vós semelhantes a homens que esperam pelo seu senhor" (Lc 12.36). William McDonald disse: "Não basta defender a verdade acerca de Sua vinda; essa verdade deve nos dominar". Os cristãos mais ativos e santificados são aqueles que contam com a volta de Jesus e que amam a Sua vinda. Por isso o pastor Wilhelm Busch recomendava: "Juntem-se aos crentes que esperam pela volta do Senhor".

sábado, 27 de dezembro de 2008

Daniel 9:26b - E até ao fim haverá guerra

Daniel 9:26b - E até ao fim haverá guerra; estão determinadas as assolações.

Leia as Manchetes:
04/01/2009 - 09h21
Ofensiva terrestre israelense avança para norte de Gaza
O Exército israelense opera neste domingo na entrada da Cidade de Gaza, a dezenas de quilômetros da fronteira com Israel, informaram testemunhas. No nono dia consecutivo dos bombardeios israelenses contra alvos do movimento islâmico Hamas na região, as Forças de Defesa ampliam a ofensiva terrestre, considerada o segundo passo da grande ofensiva militar que deixou ao menos 460 mortos e cerca de 2.350 feridos.
Tanques e unidades de infantaria foram vistos na área da antiga colônia de Netzarim, esvaziada durante o desmonte dos assentamentos judeus na faixa de Gaza em meados de 2005, cerca de três quilômetros ao sul da cidade de Gaza.
Com o avanço das tropas de artilharia para o norte, Israel dividiu a faixa de Gaza em dois segmentos, um movimento que, segundo o jornal israelense "Jerusalem Post", visa reduzir o fluxo de armas, suprimentos e militantes para a parte norte da região.
Segundo a Rádio Israel, testemunhas disseram à imprensa árabe que os tanques das Forças de Defesa de Israel podiam ser vistos na área entre a cidade de Gaza e Netzarim. O canal British Sky News relatou a presença de 150 tanques na área de Netzarim.
Na noite deste sábado (3), 30 soldados ficaram feridos no confronto direto com militantes do Hamas, que resistiram a entrada dos tanques em seus redutos. O número foi confirmado pelo Exército israelense, que afirmou que dois deles estão em estado grave.
O porta-voz do Exército, contudo, negou informações de que um soldado israelense tenha morrido durante a ofensiva, destacando que o exército israelense "não contabilizava nenhuma baixa" na manhã deste domingo.

03/01/2009 - 12h55
Israel lança ataque terrestre contra faixa de Gaza, afirmam testemunhas, em uma medida que pode dar início a uma nova fase da ofensiva militar israelense contra o movimento radical islâmico Hamas.

03/01/2009 - 09h24
Hamas adverte sobre "destino sombrio"
O principal líder do movimento islâmico radical palestino Hamas, Khaled Meshaal, advertiu Israel que não tente uma ofensiva terrestre na faixa de Gaza pois, caso o faça, terá pela frente "um sombrio destino". O governo israelense manteve neste sábado os bombardeios aos alvos do Hamas na região, que já deixaram 420 mortos e cerca de 2.200 feridos.

03/01/09 - 07h58

No oitavo dia de ataques, a Força Aérea israelense continua os bombardeios sobre a Faixa de Gaza, que nesta madrugada causaram a morte, segundo fontes militares israelenses, de um destacado comandante militar do Hamas. Mamduk Jamal era um comandante militar do Hamas.
29/12/2008 - 22h32
Após três dias de bombardeios de Israel, mortos passam de 360 na Faixa de Gaza; ministro promete guerra "até o fim". Autoridades de saúde palestinas contabilizavam 364 mortes, 62 dos quais civis. O número de feridos passa de 1.400.

Militantes palestinos fizeram um ataque com mísseis contra Israel nesta segunda, mostrando que o Hamas ainda tem poder de fogo depois do episódio mais violento na região em mais de 40 anos. Nos ataques desta segunda, Israel focou os bombardeios em casas de militantes e outros alvos do Hamas, em uma campanha designada para cortar pela raiz o grupo extremista palestino. O ministro da Defesa de Israel, Ehud Barak, prometeu que será uma guerra "até o fim" contra o Hamas e militantes aliados do grupo. O número de israelenses mortos por palestinos aumentou para quatro desde sábado.


29/12/2008 - 22h30

GAZA, 29 dez 2008 (AFP) - Ao menos 10 palestinos morreram e outros 40 ficaram feridos em ataques aéreos israelenses realizados na madrugada desta terça-feira contra a Faixa de Gaza, informou à AFP o chefe dos serviços de emergência do território, Moawiya Abu Hassanein.Entre os objetivos desta nova onda de ataques, concentrada na cidade de Gaza, estão o escritório do primeiro-ministro, os prédios dos ministérios da Defesa, Relações Exteriores e Economia, a Universidade Islâmica e um clube relacionado ao Fatah (partido do presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas), segundo dirigentes do Hamas e testemunhas.A aviação israelense fez ao menos 40 ataques contra a Faixa de Gaza nesta madrugada, afirmaram as testemunhas.O ministério das Relações Exteriores, dirigido por Mahmud Zahar, um dos mais influentes líderes do Hamas, foi completamente destruído, assim como as casas vizinhas ao prédio.A sede do ministério da Economia também foi severamente atingida, assim como diversas instalações do braço armado do Hamas, as Brigadas Ezzedine al Qassam, na parte oeste da cidade de Gaza.Os ataques, que atingiram ainda dezenas de casas, provocaram diversos incêndios em Gaza e não há mais energia na região, segundo testemunhas.O Exército hebreu confirmou os novos ataques "contra objetivos do Hamas", destacando que a operação ainda está em curso.

28/12/2008 - 09h45
Número de mortos sobe para 270 em Gaza; Hizbollah pode entrar no conflito
Ao menos 270 pessoas morreram e mais de 700 estão feridas desde o início dos ataques israelenses na faixa de Gaza na manhã de ontem, informou neste domingo autoridades locais. A Força Aérea de Israel informou hoje que os ataques continuam, pelo segundo dia consecutivo, e que o número de bombas atiradas contra alvos dos grupos radicais do Hamas deve subir para 210.
Desde o início dos ataques, os palestinos já atiraram 110 bombas em Israel, tendo matado uma mulher em casa.
O líder do grupo xiita Hizbollah, Hassan Nasrallah, prometeu fazer um pronunciamento hoje sobre o ataque, mas já afirmou que irá destruir Israel em caso de um novo conflito. O ataque é considerado o pior desde a Guerra dos Seis Dias, em 1967.
Força militar de Israel afirma que continuará com os ataques; mais de 100 bombas foram arremessadas na faixa de Gaza nesta manhã
Entenda a disputa pela terra entre palestinos e israelenses
Segundo o Estado hebreu, o movimento xiita triplicou a sua capacidade de fogo desde o último conflito, em 2006, que desvastou o sul do Líbano. Na época a ONU conseguiu colocar fim a 34 dias de guerra entre Israel e Hizbollah, por meio de uma resolução.
Mesmo com o pedido de trégua do Conselho de Segurança da ONU (organização das nações unidas), os ataques israelenses continuam durante o dia de hoje e mais de 100 bombas foram arremessadas contra Gaza. De acordo com fontes libanesas, cinco caças de Israel sobrevoaram na manhã de hoje a região de Bint Jbeil (124 Km ao sul de Beirute).
De acordo com o jornal israelense, "Haaretz", os palestinos atiraram 10 bombas no oeste de Negev hoje, mas ninguém foi ferido. A 38 quilômetros de Gaza, os conflitos também continuam e três bombas explodiram na manhã de hoje. Os ataques vieram da Força de Defesa de Israel e centenas de tropas aguardam autorização para dar início ao ataque terrestre.
"A Força Aérea de Israel informa ter matado ao menos 271 militantes palestinos até a manhã de hoje e os oficiais afirmam não ter planos de terminar com as operações. Uma mulher israelense foi morta e outras seis pessoas foram feridas no sábado nos ataques palestinos no oeste de Negev", informou o jornal.
Segundo informações divulgadas pela rede de TV americana CNN, o ministro da Defesa de Israel, Ehud Barak, disse hoje que os ataques israelenses continuarão até que os militantes do Hamas estejam prontos para "mudar o seu comportamento".
"Não será uma operação pequena. A guerra contra o terrorismo está longe de terminar e temos que ser firmes no sentido de alterar a situação no sul", disse Barak que afirmou ainda que "foi obrigado a responder [os ataques] com vigor depois da retirada de Gaza há três anos.
"Nós temos experiência em bombardeios contra civis e inocentes e isso é uma coisa que nós não aceitamos. Eu estou confiante que o governo americano não esperaria um dia para atacar se a cidade de San Diego [Califórnia] fosse bombardeada por Tijuana [México] com centenas de bombas", disse Barak à CNN.
27/12/2008 - 20h46
Brasil critica "reação desproporcional" de Israel; Já chega a 225 o número de mortos no bombardeio de Israel sobre a Faixa de Gaza na manhã deste sábado (27)


Repercussão


- O presidente palestino, Mahmud Abbas, condenou os ataques, segundo seu porta-voz. Ele disse que iniciou uma série de "contatos urgentes" com líderes internacionais para que tentem interromper a agressão, disse Nabil Abu Rudeina à France Presse.
- A Casa Branca pediu que Israel evite baixas civis em seus ataques aéreos a Gaza e que o Hamas pare de lançar ataques contra Israel para que a violência possa cessar.
O comunicado lido pelo porta-voz Gordon Johndroe também pede ao Hamas que renuncie às atividades terroristas se quiser exercer um papel no futuro do povo palestino.
A Casa Branca também informou que o presidente George W. Bush já conversou sobre os ataques com a secretária norte-americana de Estado, Condoleezza Rice.
- O presidente da França e da União Européia, Nicolas Sarkozy, pediu a "suspensão imediata de disparos de foguetes contra Israel, assim como dos bombardeios israelenses a Gaza", segundo um comunicado da presidência.
- O responsável pela Política Externa da União Européia, Javier Solana, pediu um "cessar fogo imediato" em Gaza, segundo um porta-voz.
- Os ministros de Relações Exteriores dos países árabes anunciaram que vão realizar neste domingo, no Cairo, uma reunião de emergência para tomar posição sobre os confrontos em Gaza, informou a Liga Árabe.
- A Líbia, único país árabe atualmente no Conselho de Segurança das Nações Unidas, informou que vai pedir uma reunião de emergência do conselho.
- O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, pediu o fim imediato das agressões.
- A Rússia pediu a Israel que detenha a "operação de grande envergadura" em Gaza e ao Hamas que pare de lançar foguetes contra o território israelense, segundo comunicado do Ministério de Relações Exteriores.
- O ministro alemão de Assuntos Exteriores, Frank-Walter Steinmeier, criticou o fim unilateral da trégua com Israel por parte do Hamas, ao mesmo tempo em que pediu à parte israelense que ofereça "uma resposta proporcional" e evite as vítimas civis.

28/12/08 - 13h41 - Atualizado em 28/12/08 - 14h18
-Venezuela mostra 'indignação' com ataque de Israel à Faixa de Gaza
Governo Chávez acusa EUA de ser 'cúmplice' de Israel.País pede à comunidade internacional que intervenha no caso.
O governo da Venezuela expressou neste domingo (28) sua "profunda indignação" com o "criminoso ataque" de Israel à Faixa de Gaza e pediu à comunidade internacional para "empreender uma campanha em massa de rejeição a estas infames ações violentas".
Em comunicado, o Ministério das Relações Exteriores da Venezuela manifestou sua "solidariedade para com o povo palestino", e acusou o governo do presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, de ser o "único cúmplice" do ataque.
Caracas destacou que a posição oficial de Washington de que "para que acabe a violência na região (de Gaza) devem cessar os ataques a Israel (...) poderia constituir o invariável 'selo de ouro' da criminosa gestão do Governo dos EUA" que deixa o poder.
O governo do presidente venezuelano, Hugo Chávez, desafiou "a ONU a exercer sua autoridade e aplicar as múltiplas resoluções adotadas em favor do povo palestino e contra a violência de Estado praticada pelo Governo de Israel".
Isso, por considerar que é o "único caminho para garantir uma paz duradoura e o fim de fatos como estes, que são absolutamente contrários à Carta das Nações Unidas e às demais normas internacionais".



Muito me impressiona o fato das nações se preocuparem tanto com esse conflito secular....No entanto, a preocupação da comunidade internacional é só quando Israel reage as agreções sofridas. Pra eles Israel deve suportar tudo sem reação alguma. Pois mais de 100 foguetes palestinos haviam sido lançãdos da Faixa de Gaza conta Israel e ninguém condenou esses ataques....Mas só foi Isrrael iniciar uma pequena reação...que governos do mundo inteiro pedem a suspenção imediata dos ataques....Não entendo isso....



Parece que eles nunca ouviram falar que nunca teremos paz naquela região, pois a própria Biblia diz em I Tessalonicenses 5:3 - Pois que, quando disserem: Há paz e segurança, então lhes sobrevirá repentina destruição, como as dores de parto àquela que está grávida, e de modo nenhum escaparão.



A biblia não fala assim de outra nação...fala de Israel que é nação eleita de Deus, Israel é o relógio de Deus, é o termômetro, a bússola que orienta o homem na terra. Logo tudo que a Biblia fala tem uma conotação com esse maravilhoso pais...com esse povo atormentado, que durante quase dois mil anos foram humilhados, maltratados, ignorados, despresados...ficaram sem pátria, não tinham uma origem, suas harpas ficaram penduradas, seus cantos cessaram...suas esperanças foram banidas...foram mortos aos milhares...muitos deles queimados vivos...mas a palavra de Deus foi fiel para com eles quando diz em Isaías 66:8 - Quem jamais ouviu tal coisa? Quem viu coisas semelhantes? Poder-se-ia fazer nascer uma terra num só dia? Nasceria uma nação de uma só vez? Mas Sião esteve de parto e já deu à luz seus filhos. Ai o profeta já falava da resutauração de Israel em 1948, quando o nosso brasileiro Osvaldo Aranha(secretário Geral da ONU), batia na tribuna da ONU decretado a criação do estado Judaico.


Por isso meu irmão e amigo, fique atento ao que acontece nessa região...nem tudo que publicam contra Israel é verdadeiro...E é dai que a besta e o falso profeta irá adquirir a confiança da população mundial para o estabelecimento de seu domínio, pois irá encontrar uma fórmula mágica para estabelecer a paz nessa região...só que sabemos que isso nunca será possível. Só com o Grande Rei JESUS!. No entanto, esse grande lider mundial irá mostrar as bases definitivas de um acordo de paz, irá encontrar a solução para acabar com a fome no mundo, sobretudo, na Africa, irá apresentar soluções para resolver a Grande Crise Econômica que o mundo estará atravessando nos próximos anos, enfim...será o grande solucionador dos problemas da humanidade.

No entanto, nem o primeiro objetivo ele irá alcançar - Paz no Oriente Médio- Pois esse conflito tem origem com a desconfiança de Abraão na promessa de Deus quando lhe prometeu um filho e como a promessa demorava, Abraão deitou-se com a serva de sua esposa e teve um filho que o denominou de Ismael. Pronto! ai está a origem do conflito, pois hoje os ismaelitas se dizem filhos primogênitos de Abraão. No entanto, sabemos que os filhos da promessa não são os filhos da escrava(ismaelitas) e sim os filhos da legítima(judeus). Esse ódio mortal entre os filhos da escrava e da legítima irá durá até o fim dos tempos.

Além disso, Deus ordenou a Abrão em Gn 12:1 - E disse-lhe: Sai da tua terra, dentre a tua parentela e da casa de teu pai e dirige-te à terra que eu te mostrar. Onde encontramos ai Deus jurando fidelidade a Abrão, Mas Deus falou para ele ir sem parênteses, no entanto, em Gênesis 12:4 - diz: Assim partiu Abrão como o SENHOR lhe tinha dito, e foi Ló com ele; e era Abrão da idade de setenta e cinco anos quando saiu de Harã.

Veja: foi Ló com ele. Isso faz com que a ordenança de Deus não seja cumprida em sua totalidade. Logo, essa é mais uma razão desee conflito. Pois há entre os descendentes de Abrão os filhos de Ló que habitam na Jordânia, parte do Libano e da Síria. Esses quando não estão contra Israel - que é comum- ficam em cima do muro, ou seja, não dizem de qual lado estão.

Que Deus continue te abençoando e que o Espírito do Senhor possa abrir tua mente para que possas entender os mistérios de Deus descritos aqui.



Contudo, fique em alerta, pois ainda esse ano poderemos ter conflitos com dimensões muito maiores....Maranata!

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Confissões de um antigo maçom

Confissões de um antigo maçom: 07.11.2008

Maurice Caillet, venerável de uma loja maçônica durante 15 anos, revela segredos da Maçonaria em um livro recém-publicado por «Libroslibres», com o título «Yo fui mazón» («Eu fui maçom»).
Rituais, normas de funcionamento interno, juramentos e a influência na política desta organização secreta saem agora à luz, em particular as implicações do juramento que obriga a defender outros «irmãos» maçons.
O volume revela também a decisiva influência da Maçonaria na elaboração e aprovação de leis, como a do aborto na França, da qual ele, como médico, participou ativamente.
Caillet, nascido em Bordeaux (França) em 1933, especializado em Ginecologia e Urologia, praticou abortos e esterilizações antes e depois de obterem de amparo legal em seu país. Membro do Partido Socialista Francês, chegou a cargos de relevância na área da saúde pública.
– Quando você entrou oficialmente na Maçonaria?
– Maurice Caillet: No início de 1970 me convocaram para uma possível iniciação. Eu ignorava praticamente tudo acerca do que me esperava. Tinha 36 anos, era um homem livre e nunca me havia afiliado a sindicato nem partido político algum. Assim, pois, uma tarde, em uma discreta rua da cidade de Rennes, chamei à porta do templo, cuja frente estava adornada por uma esfinge de asas e um triângulo que rodeava um olho. Fui recebido por um homem que me disse: «Senhor, solicitou ser admitido entre nós. Sua decisão é definitiva? Você está disposto a submeter-se às provas? Se a resposta for positiva, siga-me». Fiz um gesto de acordo com a cabeça. Colocou-me então uma venda preta sobre os olhos, segurou-me pelo braço e me fez percorrer uma série de passarelas. Comecei a sentir certa inquietude, mas antes de poder formulá-la, ouvi como se fechava a porta detrás de nós...
– Em seu livro «Yo fui mazón», você explica que a maçonaria foi determinante na introdução do aborto livre na França em 1974.
– Maurice Caillet: A eleição de Valéry Giscard d'Estaing como presidente da República francesa em 1974 levou Jacques Chirac a ser eleito primeiro-ministro, tendo este como conselheiro pessoal Jean-Pierre Prouteau, Grão-Mestre do Grande Oriente da França, principal ramo maçom francês, de tendência laicista. No Ministério de Saúde colocou Simone Veil, jurista, antiga deportada de Auschwitz, que tinha como conselheiro o Dr. Pierre Simon, Grão-Mestre da Grande Loja da França, com o qual eu mantinha correspondência. Os políticos estavam bem rodeados pelos que chamávamos de nossos «Irmãos Três Pontos», e o projeto de lei sobre o aborto se elaborou com rapidez. Adotada pelo Conselho de Ministros no mês de novembro, a lei Veil foi votada em dezembro. Os deputados e senadores maçons de direitas e esquerdas votaram como um só homem!
– Você comenta que entre os maçons há obrigatoriedade de ajudar-se entre si. Ainda é assim?
– Maurice Caillet: Os «favores» são comuns na França. Certas lojas procuram ser virtuosas, mas o segredo que reina nestes círculos favorece a corrupção. Na Fraternal dos Altos Funcionários, por exemplo, negociam certas promoções, e na Fraternal de Construções e Obras Públicas distribuem os contratos, com conseqüências financeiras consideráveis.
– Você se beneficiou destes favores?
– Maurice Caillet: Sim. O Tribunal de Apelação presidido por um «irmão» se pronunciou sobre meu divórcio ordenando custos compartilhados, ao invés de dirigir todos a mim, e reduziu a pensão alimentícia à ajuda que devia prestar a meus filhos. Algum tempo depois, após ter um conflito com meus três sócios da clínica, outro «irmão maçom», Jean, diretor da Caixa do Seguro Social, ao ficar sabendo deste conflito, me propôs assumir a direção do Centro de Exames de Saúde de Rennes.
– O abandono da maçonaria afetou sua carreira profissional?
– Maurice Caillet: Desde então não encontrei trabalho em nenhuma administração pública ou semi-pública, apesar de meu rico currículo.
– Em algum momento você recebeu ameaças de morte?
– Maurice Caillet: Após ser despedido de meu cargo na administração e começar a lutar contra esta decisão arbitrária, recebi a visita de um «irmão» da Grande Loja da França, catedrático e secretário regional da Força Operária, que me disse com a maior frieza que se eu recorresse à magistratura trabalhista eu «colocaria em perigo minha vida» e ele não poderia fazer nada para proteger-me. Nunca imaginei que poderia estar ameaçado de morte por conhecidos e honoráveis maçons de nossa cidade.
– Você era membro do Partido Socialista e conhecia muitos de seus «irmãos» que se dedicavam à política. Poderia me dizer quantos maçons houve no governo de Mitterrand?
– Maurice Caillet. Doze.
– E no atual, de Sarkozy?
– Maurice Caillet: Dois.
– Para um ignorante como eu, poderia dizer quais são os princípios da maçonaria?
– Maurice Caillet: A maçonaria, em todas as suas obediências, propõe uma filosofia humanista, preocupada antes de tudo pelo homem e consagrada à busca da verdade, ainda afirmando que esta é inacessível. Rejeita todo dogma e sustenta o relativismo, que coloca todas as religiões em um mesmo nível, enquanto desde 1723, nas Constituições de Anderson, ela erige a si mesma a um nível superior, como «centro de união». Daí se deduz um relativismo moral: nenhuma norma moral tem em si mesma uma origem divina e, em conseqüência, definitiva, intangível. Sua moral evolui em função do consenso das sociedades.
– E como Deus se encaixa na maçonaria?
– Maurice Caillet: Para um maçom, o próprio conceito de Deus é especial, e isso se menciona, como nas obediências chamadas espiritualistas. No melhor dos casos, é o Grande Arquiteto do Universo, um Deus abstrato, mas somente uma espécie de «Criador-mestre relojoeiro», como o chama o pastor Désaguliers, um dos fundadores da maçonaria especulativa. A este Grande Arquiteto se reza, se me permite a expressão, para que não intervenha nos assuntos dos homens, e nem sequer é citado nas Constituições de Anderson.
– E o conceito de salvação?
– Maurice Caillet: Como tal, não existe na maçonaria, salvo no plano terreno: é o elitismo das sucessivas iniciações, ainda que estas possam considerar-se pertencentes ao âmbito do animismo, segundo René Guenon, grande iniciado, e Mircea Eliade, grande especialista em religiões. É também a busca de um bem que não se especifica em nenhuma parte, já que a moral evolui na sinceridade, a qual, como todos sabemos, não é sinônimo de verdade.
– Qual é a relação da maçonaria com as religiões?
– Maurice Caillet: É muito ambígua. Em princípio, os maçons proclamam com firmeza uma tolerância especial para com todas as crenças e ideologias, com um gosto muito marcado pelo sincretismo, ou seja, uma coordenação pouco coerente das diferentes doutrinas espirituais: é a eterna gnose, subversão da fé verdadeira. Por outra parte, a vida das lojas, que foi minha durante 15 anos, revela uma animosidade particular contra a autoridade papal e contra os dogmas da Igreja Católica.
– Como começou seu descobrimento de Cristo?
– Maurice Caillet: Eu era racionalista, maçom e ateu. Tampouco estava batizado, mas minha mulher Claude estava doente e decidimos ir a Lourdes. Enquanto ela estava nas piscinas, o frio me obrigava a refugiar-me na Cripta, onde assisti, com interesse, à primeira missa de minha vida. Quando o padre, ao ler o Evangelho, disse: "Pedi e vos será dado: buscai e achareis; chamai e se vos abrirá", aconteceu um choque tremendo em mim porque esta frase eu ouvi no dia de minha iniciação no grau de Aprendiz e a costumava repetir quando, já Venerável, iniciava os profanos. No silêncio posterior – pois não havia homilia – ouvi claramente uma voz que me dizia: "Pedes a cura de Claude. Mas o que ofereces?". Instantaneamente, e seguro de ter sido interpelado pelo próprio Deus, só tinha a mim mesmo para oferecer. No final da missa, fui à sacristia e pedi imediatamente o batismo ao padre. Este, estupefato quando lhe confessei minha pertença maçônica e minhas práticas ocultistas, me disse que fosse ver o arcebispo de Rennes. Esse foi o início de meu itinerário espiritual.
Fonte: www.zenit.org

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Seria Barack Obama o anticristo?

"Examinai tudo. Retende o bem." (1ª Tessalonicenses 5:21)

Seria Barack Obama o anticristo?

Por mais que eu queira ficar isento de "opinar" sobre o que vi e ouvi pela TV sobre Barack Obama, fica muito difícil, pois a semelhança do ocorrido em 11 de setembro de 2001 com o narrado em Daniel 8, ocorre agora com Obama e Apocalipse 13.
Confesso que fiquei um tanto boque aberto diante da TV por conta do clamor mundial da subida ao poder de Obama. Este nome saltou nas "paradas de sucesso" como provável candidato ao trono de anticristo, mas onde estará o seu falso profeta, seria Bento XVI? Bento XVI, em telegrama a Obama declarou que a escolha do democrata é um momento histórico, e que ele pede a Deus que ajude Obama e o povo americano para que, com todas as pessoas de boa vontade, seja possível construir um mundo de paz, de solidariedade e de justiça. O porta-voz da Santa Sé expressou o desejo do Vaticano de que Obama, o primeiro presidente de origem afro-americana na história dos EUA, sirva eficazmente ao direito e à justiça, através das vias adequadas para promover a paz no mundo, favorecendo o crescimento e a dignidade das pessoas, e respeitando os valores humanos e espirituais essenciais.
Crise econômica, o mundo em caos, precisamos de paz na terra, quem poderá nos ajudar? Eu, Super Obama!
Especulação? Pode ser! Mas segundo o dicionário, especular é: Examinar com atenção; averiguar minuciosamente; observar; indagar; pesquisar; informar-se minuciosamente de algo. Sendo assim, vamos especular.
É importante lembrar aos irmãos que muitos evangélicos, no Brasil e no mundo, estão tendo sonhos e visões sobre os últimos dias, e muitos estão sendo compelidos pelo Espírito Santo as Escrituras Apocalípticas, o que, juntando com as ocorrências mundiais, nos leva a considerar tal possibilidade, a de Obama ser realmente o homem profetizado em Apocalipse 13.
A bíblia diz em Apocalipse 13 que o anticristo seria como que adorado pelo mundo. "E adoraram o dragão que deu à besta o seu poder; e adoraram a besta, dizendo: Quem é semelhante à besta? Quem poderá batalhar contra ela?" (Apocalipse 13:4).
"E os dez chifres que viste são dez reis, que ainda não receberam o reino, mas receberão poder como reis por uma hora, juntamente com a besta. Estes têm um mesmo intento, e entregarão o seu poder e autoridade à besta." (Apocalipse 17:12,13).

A União Européia, segundo noticiou os jornais na TV, esperam de Obama a solução para a crise econômica, pois afinal, os EUA são o medidor econômico e financeiro do mundo capitalizado.
Agora vejamos: Obama sofre um atentado mortal, mas o Papa Bento XVI realiza, como "profeta", um grande sinal ressuscitando Obama. Tal especulação é possível? Sim! Compare o 11 de setembro com Daniel 8 e a assunção de Obama ao poder com apocalipse 13. Coincidência? Pode ser! Mas você, meu irmão ou minha irmã, tem que admitir que o quadro geral é propício. Podemos afirmar? Não! Mais devemos considerar, você não acha?
Você sabe o que é linha de tempo? Risque em um papel uma linha. No início da linha escreva Gênesis, no meio escreva Mateus e no fim escreva Apocalipse. Agora olhe para ela e responda: Onde estamos situados nesta linha de tempo? E a resposta é óbvia: Apocalipse! Ora, se estamos vivendo no tempo do Apocalipse, por que as igrejas não o estão pregando? O que ouço é prosperidade material vestindo uma roupagem espiritual.
Deus, já no Antigo Testamento, chamou a atenção dos profetas que profetizavam paz, paz, quando não há paz. Assim é em nossos dias. Como se crê que a igreja não passará pela grande tribulação e que a salvação não se perde sob qualquer circunstância, acredita-se que só se deve pregar a aceitação de Cristo como único e suficiente Salvador e que isto é o bastante, grande engano. Tal mensagem, dentro da linha de tempo apocalíptica, é incompleta, pois são ensinados a darem o primeiro passo, mas não a perseverarem até o fim de suas vidas, e muito menos que estes poderão passar pela grande tribulação se estiverem dentro da linha de tempo do anticristo. Se esta for a linha de tempo certa, as peças que antes estavam um tanto desconexas agora se encaixarão.
O que me chama a atenção é a cegueira espiritual das igrejas para com o que ocorre no mundo, que mesmo diante de tantos sinais, continuam pregando prosperidade, bênçãos sobre bênçãos, projetos a longo prazo e etc. Que loucura desprezarem as palavras de Jesus: Revelação de Jesus Cristo, a qual Deus lhe deu, para mostrar aos seus servos as coisas que brevemente devem acontecer; e pelo seu anjo as enviou, e as notificou a João seu servo; o qual testificou da palavra de Deus, e do testemunho de Jesus Cristo, e de tudo o que tem visto. Bem-aventurado aquele que lê, e os que ouvem as palavras desta profecia, e guardam as coisas que nela estão escritas; porque o tempo está próximo." (Apocalipse 1:1-3).
- A TROMBETA DA MEIA NOITE
"Mas à meia-noite ouviu-se um clamor: Aí vem o esposo, saí-lhe ao encontro." (Mateus 25:3).
Estamos, como atalaias a meia noite, soando a nossa trombeta, alertando o povo de Deus que a volta de Jesus se aproxima, mas que antes disso há de vir o anticristo e seu falso profeta e sua marca, mas as igrejas, de modo geral, não estão nem aí. Está escrito: "Também pus atalaias sobre vós, dizendo: Estai atentos ao som da trombeta; mas dizem: Não escutaremos." (Jeremias 6:17).
Infelizmente muitas igrejas irão tardiamente a trás do azeite (conhecimento da Palavra de Deus sobre o assunto em questão), mas será, para a grande maioria, tarde de mais.
Recentemente conversei com dois irmãos de denominações diferentes que não acreditam que a igreja passará pela grande tribulação. Perguntei a eles individualmente: Você, se estiver morto por ocasião da volta de Cristo, vai ressuscitar na primeira ou na segunda ressurreição dos mortos? E me responderam: É claro que na primeira! Disse a eles: Como então, segundo Apocalipse 20:4-6, os que serão mortos por não adorarem a besta e rejeitarem a sua marca também ressuscitarão na primeira? "E vi tronos; e assentaram-se sobre eles, e foi-lhes dado o poder de julgar; e vi as almas daqueles que foram degolados pelo testemunho de Jesus, e pela palavra de Deus, e que não adoraram a besta, nem a sua imagem, e não receberam o sinal em suas testas nem em suas mãos; e viveram, e reinaram com Cristo durante mil anos. Mas os outros mortos não reviveram, até que os mil anos se acabaram. Esta é a primeira ressurreição. Bem-aventurado e santo aquele que tem parte na primeira ressurreição; sobre estes não tem poder a segunda morte; mas serão sacerdotes de Deus e de Cristo, e reinarão com ele mil anos."
Se a igreja, como disse Paulo em 1ª Tessalonicenses 4:17, irá ao encontro de Cristo nas nuvens, e os mortos em Cristo ressuscitarão, e juntos, e não separados, iremos ao encontro do Senhor nos ares, e sabendo que esta é a 1ª ressurreição, como é que os servos que serão mortos por não adorarem a imagem da besta e não receberem a sua marca estarão na primeira ressurreição, visto que, segundo os pré-tribulacionistas, estes só seriam ressuscitados não na primeira mas em outra ressurreição?
A idéia absurda do pré-tribulacionismo consiste em que a igreja seria arrebatada invisivelmente no início do reinado do anticristo, e que após três anos e meio retornariam com Cristo, e aí sim os mortos da primeira ressurreição ressuscitariam, entre eles os que morreram por não adorarem a imagem da besta e rejeitarem a sua marca. Mas Paulo deixa claro em 1ª Tessalonicenses 4:17 que a igreja será arrebatada juntamente com os mortos ressuscitados, e que juntos irão ao encontro do Senhor.
Não se pode separar o arrebatamento da igreja da ressurreição dos santos, que é a primeira ressurreição. Assim como não se pode separar os mortos pela besta da primeira ressurreição. Todos viverão juntamente um único momento, e não dois. Somente os mortos sem Cristo é que ressuscitarão mil anos após a primeira.
"E, acabando-se os mil anos, Satanás será solto da sua prisão, e sairá a enganar as nações que estão sobre os quatro cantos da terra, Gogue e Magogue, cujo número é como a areia do mar, para as ajuntar em batalha. E subiram sobre a largura da terra, e cercaram o arraial dos santos e a cidade amada; e de Deus desceu fogo, do céu, e os devorou. E o diabo, que os enganava, foi lançado no lago de fogo e enxofre, onde está a besta e o falso profeta; e de dia e de noite serão atormentados para todo o sempre. E vi um grande trono branco, e o que estava assentado sobre ele, de cuja presença fugiu a terra e o céu; e não se achou lugar para eles. E vi os mortos, grandes e pequenos, que estavam diante de Deus, e abriram-se os livros; e abriu-se outro livro, que é o da vida. E os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras. E deu o mar os mortos que nele havia; e a morte e o inferno deram os mortos que neles havia; e foram julgados cada um segundo as suas obras. E a morte e o inferno foram lançados no lago de fogo. Esta é a segunda morte. E aquele que não foi achado escrito no livro da vida foi lançado no lago de fogo." (Apocalipse 20:7-20).
É bom ficarmos atentos....pois estamos no fim do fim....Que Deus te ilumine e continua lendo esse blog....Pois caso Obama seja mesmo o AntiCristo...te avisarei antes....

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

ÚLTIMOS ACONTECIMENTOS.

Aqui comentaremos sobre o cumprimento da profecia dos cavaleiros, revelada em Apocalipse 6:1-8. Abordaremos notícias que apontam para o cumprimento da profecia dos cavaleiros já nestes dias. Cremos que essa profecia dos cavalos e seus cavaleiros vem se cumprindo progressivamente ao longo da história e alcançará seu clímax nos últimos tempos, momento simbolizado pelo cavalo amarelo e o seu cavaleiro, com a destruição de ¼ da população mundial. Entendemos que esse será o momento em que acabará o princípio de dores e começará o período tribulacional em si. A crise financeira que ora assola todo o mundo parece levar-nos ao clímax do que é profetizado em Apocalipse 6:5-6:

“E, havendo aberto o terceiro selo, ouvi dizer ao terceiro animal: Vem, e vê. E olhei, e eis um cavalo preto e o que sobre ele estava assentado tinha uma balança na mão. E ouvi uma voz no meio dos quatro animais, que dizia: Uma medida de trigo por um dinheiro, e três medidas de cevada por um dinheiro; e não danifiques o azeite e o vinho”

Já os conflitos que se mostram como inevitáveis, como aquele entre o Irã e Israel (veja um comentário sobre esse assunto mais abaixo), ou como a invasão de Gog ao Oriente Médio, podem levar à terceira guerra mundial. Vejamos o que diz a profecia dos cavalos e seus cavaleiros:

“E, havendo aberto o segundo selo, ouvi o segundo animal, dizendo: Vem, e vê. E saiu outro cavalo, vermelho; e ao que estava assentado sobre ele foi dado que tirasse a paz da terra, e que se matassem uns aos outros; e foi-lhe dada uma grande espada.

Por sua vez, o cavalo amarelo e o seu cavaleiro simbolizam a junção de todos os anteriores e o momento de clímax, onde 25% da população morrerão em função do que é descrito:

“E olhei, e eis um cavalo amarelo, e o que estava assentado sobre ele tinha por nome Morte; e o inferno o seguia; e foi-lhes dado poder para matar a quarta parte da terra, com espada, e com fome, e com peste, e com as feras da terra” (Apocalipse 6:8)

No tocante à questão das pestes, convidamos você a ler um relatório divulgado pela OMS (Organização Mundial da Saúde), que aponta para um número de vítimas que pode chegar a ¼ da população mundial...

ISRAEL X IRÃ: O QUE PODERÁ OCORRER PROFETICAMENTE

Para nós, o conflito que se mostra mais próximo, sob o prisma escatológico, é aquele entre Israel e Irã. Já demos aqui em outros tópicos algumas razões pelas quais cremos que um provável conflito entre Israel e Irã, talvez envolvendo outras nações árabes próximas a Israel, está prestes a ocorrer. Porém, vale a pena lembrar tais razões. Em primeiro lugar, a retirada das tropas americanas do Iraque, já anunciada pelo futuro presidente americano, Barack Obama, fragilizará ainda mais a cambaleante realidade atual no Iraque, deixando o Irã numa posição de grande poderio e influência na região e Israel praticamente desprotegido. Há poucos dias, um conhecido comentarista de TV disse, muito apropriadamente, que o maior beneficiado com a invasão americana ao Iraque e a retirada das tropas americanas daquele país já nos próximos meses, é o Irã. Sem dúvidas, o governo israelense sabe disso e essa é uma razão para crer que as forças armadas israelenses poderão tomar decisões antes que isso ocorra... Ainda a respeito dessa questão, recebemos um artigo de um de nossos leitores, sob o título de "A Maior Ameaça", (AGÊNCIA IAR NOTÍCIAS), onde é relatado que a cúpula militar israelense pediu ao governo uma preparação para atacar o Irã. No mesmo artigo é revelado que um documento militar, citado pelo influente jornal judeu Haaretz, revela que o Estado Maior das forças armadas israelenses já tem um "plano de contigência" para atacar o Irã, muito além das posições que os EUA tenham sobre a questão... A cúpula militar israelense advertiu que Israel terá que enfrentar "quase sozinho" as diferentes ameaças à sua sobrevivência. O texto ainda assinala o risco de que a Autoridade Nacional Palestina (ANP) seja derrubada em 2009 e, como conseqüência, traga a não consolidação do Estado Palestino, que é a base de todos os diálogos sobre o Oriente Médio realizados até aqui. Por isso, Israel deverá "impedir" a celebração das eleições presidenciais palestinas em janeiro de 2009, "a qualquer custo"...

Outra forte razão para um enfrentamento entre Israel e Irã nos próximos meses é o programa nuclear iraniano e os progressivos avanços iranianos na produção e testes de mísseis capazes de alcançar grandes distâncias. Veja a seguinte notícia:

IRÃ JÁ TEM TECNOLOGIA NUCLEAR

"O governo iraniano afirmou nesta segunda-feira que não vai abandonar o programa nuclear e pediu ao presidente eleito dos Estados Unidos, Barack Obama, para mudar a política em relação ao país. A informação é de reportagem desta segunda-feira do jornal "The New York Times", que cita a agência de notícia iraniana Irna.

Irã diz que Obama terá que mudar estratégia e pede nova conduta nas negociações. O porta-voz do ministério das Relações Exteriores, Hassan Ghashghavi, disse hoje que o país, que se recusou por diversas vezes a suspender o enriquecimento de urânio, não vai mudar sua política nuclear e que espera uma mudança nas negociações diplomáticas com os EUA. Segundo o porta-voz, Obama até agora adotou o mesmo tom usado pelo atual gestão de George W. Bush. "Ele tem que ser capaz de mudar sua política de acordo com sua promessa de mudança". Segundo Ghashghavi, a política agressiva adotada até agora é uma estratégia "fracassada" e o Irã espera em uma relação marcada pela interação. "Eles têm que reconhecer nossos direitos. Nós precisamos promover progresso e desenvolvimento", afirmou o porta-voz. A declaração do governo iraniano foi em resposta a uma entrevista concedida ontem por Obama à rede de TV NBC. Na ocasião, o presidente afirmou que adotará "uma diplomacia forte, mas direta com o Irã". Obama disse que os EUA vão oferecer incentivos ao Irã para que ele suspenda seu programa nuclear, mas advertiu que sanções mais duras serão aplicadas se Teerã prosseguir com a ameaça. "Precisamos instituir uma diplomacia forte, mas direta com o Irã", disse Obama, que assumirá a Presidência no dia 20 de janeiro.

Então, diante do fortalecimento estratégico e militar do Irã, da fraqueza americana, não somente com a retirada do Iraque, mas no cenário financeiro também, da situação palestina e da ameaçadora aliança oculta entre Irã e Rússia, é prudente estar atento ao que ocorrerá entre Israel e Irã. Se Israel quer atacar o Irã, então o momento, usando o raciocínio militar, é agora, enquanto o Irã (teoricamente) ainda não possui ogivas nucleares capazes de atingir Israel e enquanto as tropas americanas não foram retiradas completamente do Iraque. Tal conflito, caso ocorra, mexerá com interesses internacionais, principalmente devido ao interesse de russos e americanos na região, que concentra quase a totalidade da produção de petróleo do mundo, e tomará feições de uma verdadeira guerra mundial, principalmente se Israel, numa ação preventiva, decidir atacar outros países árabes produtores de petróleo, o que poderá causar um colapso global em poucos dias. Sem dúvidas, um conflito entre Israel e Irã já nos próximos meses aprofundará ainda mais a presente crise financeira global e promoverá a necessidade desesperada por um acordo político e financeiro entre todas as nações num nível nunca antes visto, ao mesmo tempo em que aumentará o ódio e rejeição da população mundial contra Israel. Tal conflito poderá propiciar a consolidação dos dez chifres, o surgimento de um sistema financeiro global, uma tomada de posições estratégicas para a invasão russa a Israel (Ezequiel 38 e 39) e, até mesmo, a manifestação prévia do anticristo. Por isso, vamos permanecer alerta!

A CRISE CONTINUA

Foi noticiado no dia 05/12/08 que nas montadoras no Brasil já havia 300.000 carros nos pátios, sem compradores. Na última semana, a Vale do Rio Doce, uma das mais sólidas empresas brasileiras, demitiu 1.300 trabalhadores e colocou 5.500 em férias. A multinacional Sony planeja demitir mais de 8.000 funcionários a partir dos próximos dias. Em Taubaté-SP, a LG demitiu 500 funcionários. Esses são apenas alguns exemplos de cenário sombrio que paira sobre a economia global. A crise começa a chegar à população comum. Nos EUA, os índices de desemprego atingiram os piores níveis em 3 décadas. Um grupo de sete economistas respeitados e independentes do National Bureau of Economic Research (NBER) acaba de divulgar um documento afirmando que os EUA estão em recessão desde dezembro de 2007. De lá para cá, segundo eles, a atividade econômica do país não parou de cair. Nos EUA, é o NBER que vem determinando formalmente os ciclos de recessão desde a década de 30. Entre seus integrantes e ex-membros, há 16 dos 31 prêmios Nobel de Economia ganhos pelos norte-americanos. Nos últimos dias, as 3 principais montadoras americanas pediram um auxílio emergencial ao governo de 34 bilhões de dólares, sob pena de não funcionarem mais já nas próximas semanas. Veja a seguinte notícia:

"EUA eliminam 533 mil postos de trabalho em novembro; desemprego vai a 6,7%" (FOLHA ONLINE - 05/12/08)

"A economia dos EUA eliminou 533 mil empregos no mês de novembro, chegando assim a 11 meses consecutivos de fechamentos de postos de trabalho no país, segundo dados divulgados nesta sexta-feira pelo Departamento do Trabalho. O corte de empregos no mês passado foi o maior desde dezembro de 1974 --quando os EUA estavam em meio a uma recessão--, quando a economia perdeu 602 mil postos de trabalho. A taxa de desemprego, por sua vez, subiu e chegou a 6,7%, a mais alta das duas administrações do presidente americano, George W. Bush. O total de desempregados nos EUA já atingiu 10,3 milhões, sendo que 2,2 milhões estão sem emprego há mais de 27 semanas. Ainda de acordo com o Departamento de Trabalho dos EUA, desde o início da recessão, em dezembro de 2007, o número de pessoas desempregadas aumentou em 2,7 milhões... Na semana passada, o Departamento de Comércio informou que a economia dos EUA teve uma contração de 0,5% no terceiro trimestre deste ano, maior que a de 0,3% anunciada no fim de outubro, segundo dados revisados. As perspectivas para a economia americana no quarto trimestre são de uma nova contração..."

Alguns comentaristas cristãos têm sustentado que essa é a crise que revelará o anticristo. Porém, cremos que, muito mais importante do que ficar tecendo prognósticos a respeito da crise, afirmando que o sistema entrará em colapso em algumas semanas ou, como fazem os mais otimistas políticos mundiais, que a "normalidade" voltará em 2009, é ficar atento a todos os desdobramentos da crise. Nenhuma posição extrema é prudente neste caso. O prudente é acompanhar passo a passo todos os desdobramentos principais desta crise e tentar vislumbrar que significados proféticos eles trazem. Aqui, em nosso blog, estaremos sempre atentos a isso. Sabemos bem que, para que o sistema da besta seja implantado, para que sejam consolidados os dez chifres e para que o anticristo e o falso profeta surjam no cenário mundial, é necessário que haja um caos ou colapso prévio. É necessário que os atuais paradigmas do mercado financeiro global sejam modificados. Esse colapso, que gerará essa mudança de paradigmas, pode ser a crise atual ou o aprofundamento dela nas próximas semanas. Porém, pode ser um outro fator ou a junção de todos eles. É por isso que devemos estar atentos a tais sinais e ter muita prudência. Vamos esperar vigiando e orando!

UM ALERTA DA OMS

Preste atenção nesse comunicado da OMS (Organização MUndial da Saúde) e compare com Apocalipse 6:8. Veja a notícia: "OMS alerta sobre ameaça de pandemias mundiais" (EFE- 22/08/08)

"A prioridade em matéria de saúde para este século é evitar a propagação de doenças infecciosas entre países para evitar pandemias mundiais, segundo o relatório de 2007 da Organização Mundial de Saúde (OMS), divulgado hoje. No texto, a OMS lembra que as companhias aéreas transportam mais de 2 bilhões de passageiros anualmente, "proporcionando, assim, as oportunidades para os agentes infecciosos e seus vetores se propagarem rapidamente de um país a outro".

"Um surto ou uma epidemia em certo lugar do mundo pode se transformar, em apenas algumas horas, em uma ameaça iminente em qualquer outro ponto do planeta", acrescenta o relatório. A OMS não só considera que as ameaças existem, mas acredita que vão crescer, já que, de acordo com o documento, "estão surgindo novas doenças em um ritmo sem precedentes, de uma por ano". Nos últimos cinco anos, o organismo registrou mais de 1.100 epidemias.

O cólera, a febre amarela e as meningocócicas epidêmicas reapareceram nos últimos 25 anos, e a disseminação da resistência aos antibióticos ameaça gravemente a luta contra as doenças infecciosas, segundo a organização. A OMS fala, também, sobre o crescimento da "farmacorresistência" e sobre a aparição de novas doenças transmitidas pelos alimentos, como o mal da Vaca Louca (encefalopatia espongiforme bovina). Além disso, o relatório destaca três novas ameaças para a saúde, surgidas no século XXI: o bioterrorismo, a aparição da Sars (Síndrome Respiratória Aguda Severa) e a poluição com resíduos químicos tóxicos. "A Sars, primeira doença a surgir neste século, confirmou o temor, gerado pela ameaça bioterrorista, de que um agente patogênico novo ou pouco comum possa ter profundas repercussões na saúde pública e na segurança econômica em escala internacional", afirma o relatório.

A OMS diz que seria muito "ingênuo" e um "excesso de confiança, supor que não surgirá, mais cedo ou mais tarde, outra doença como a aids, a febre hemorrágica do Ebola ou a Sars". "Se surgir um vírus pandêmico plenamente transmissível, não será possível evitar a propagação da doença, que afetaria aproximadamente 25% da população mundial", acrescenta o texto. "Os cientistas concordam que o risco de uma pandemia continua. A questão não é se esta surgirá, mas quando", enfatiza o relatório"

O que está relatado acima, repetimos, é um comunicado OFICIAL da Organização Mundial da Saúde. Vemos que, mesmo em meio a sinais tão claros da proximidade da volta do Senhor, a grande maioria permanece desapercebida e despreparada. O mesmo sentimento que imperava nos corações nos dias de Noé, enquanto este construía uma gigantesca embarcação e anunciava a proximidade do juízo divino, impera hoje no coração da maioria. Nossa missão é continuar apregoando a justiça de Deus.