quarta-feira, 2 de janeiro de 2019

Durante encontro no Rio, Netanyahu diz que evangélicos são os melhores amigos de Israel

Na tarde deste domingo, 30, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu participou de um encontro com lideranças evangélicas de várias partes do Brasil. Promovido pelo prefeito do Rio, Marcelo Crivella, a reunião em um hotel em Copacabana serviu para reforçar os laços dos evangélicos brasileiros com a Terra Santa.
Após ressaltar que Israel é o único país no Oriente Médio que é seguro para cristãos, o premiê declarou: “Vocês são nossos irmãos. Temos uma herança comum. “Não temos melhores amigos no mundo do que a comunidade evangélica. E a comunidade evangélica não tem melhor amigo do que Israel”.
Na abertura da reunião, Crivella lembrou ao mandatário israelense que “muitos evangélicos oram pelo seu país todos os dias”. A declaração do primeiro-ministro às lideranças brasileiras é muito parecida com a que ele divulgou na véspera do Natal.
Em 2018, mais da metade dos turistas que visitaram Israel são cristãos. Destes, a grande maioria são evangélicos.
O pastor Silas Malafaia, que esteva no evento, destacou que o apoio eleitoral da comunidade evangélica ao presidente eleito, Jair Bolsonaro, “é resultado de ele apoiar Israel”. “Jerusalém é a eterna e indivisível capital de Israel”, lembrou.

Netanyahu: “Brasil, muito obrigado pelo seu grande amor por Israel!”

Benjamin Netanyahu. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, esteve no centro das atenções nos dias que antecederam à posse do presidente Jair Bolsonaro.
Utilizando seu perfil oficial no Twitter, o premiê deixou uma mensagem de agradecimento aos brasileiros. Ele anexou um vídeo, que mostra populares que assistiam a posse de Bolsonaro aplaudindo-o e gritando “Israel”.
Netanyahu escreveu uma mensagem em hebraico, que traduzida, diz: “Brasil, muito obrigado pelo seu grande amor por Israel!”. Essa foi a primeira visita de um primeiro-ministro israelense ao país. Nos dias que passou no Rio de Janeiro, além de reuniões com o presidente brasileiro e sua equipe, esteve com lideranças judaicas e fez turismo.
Num encontro com pastores, promovida pelo prefeito Marcelo Crivella, no dia 30/12, surpreendeu ao declarar: “Vocês são nossos irmãos. Temos uma herança comum. “Não temos melhores amigos no mundo do que a comunidade evangélica. E a comunidade evangélica não tem melhor amigo do que Israel”.
Vídeo incorporado

Jesus pode subir num pé de goiaba?


Daniel Lima

Reflexão sobre a campanha contra a futura ministra dos Direitos Humanos, a sra. Damares Alves, e o que os cristãos devem aprender e lembrar com isso.
Nas últimas semanas, mesmo após o resultado das eleições presidenciais, vejo um Brasil ainda muito dividido. Há pessoas que têm promovido ainda mais a polarização, tanto de um lado como de outro. O argumento da esquerda é mostrar como o presidente eleito já demonstra que o seu governo será o pior desde, talvez, o início do Brasil República. Já os apoiadores do presidente eleito vibram com cada passo, alegando que cada um comprova o momento ímpar que estamos e vamos viver como nação. É óbvio que temos e devemos ter pontos de vista diversos e conflitantes. Nem estranho muito a vibração a favor ou contra. O que tem me chocado é a hostilidade e a baixeza dos argumentos nesta discussão.
Quero tratar da atual e gritante campanha contra a futura ministra dos Direitos Humanos, a sra. Damares Alves. No entanto, por reconhecer que este tipo de ataque não é prerrogativa da esquerda, quero ao menos mencionar a deplorável campanha contra a deputada Maria do Rosário. Muito embora eu tenha profundas divergências com as opiniões desta personagem política, a exposição de fotos de sua filha menor de idade em condições de abuso de substância e talvez desequilíbrio, além de ser criminoso, não contribui para nenhuma discussão, mas unicamente para acirrar o ódio. Será que quem posta fotos assim acredita que sua família está acima desses dramas? Na verdade, essa técnica de destruir reputações para invalidar posições é tão antiga quanto a política e representa o que há de pior nos relacionamentos humanos. A estratégia é ridicularizar a pessoa que apresenta uma posição contrária para desta forma anular qualquer pretensão de validade em seus argumentos.
No caso da sra. Damares Alves, esse padrão foi seguido à risca. Muito embora todos saibam que a escolha de ministros é prerrogativa do presidente eleito, é natural que muitos discordem da indicação dessa senhora para esse cargo. Mas causa uma certa surpresa o tom das críticas, pois tem-se a impressão de que esta senhora é a primeira pecadora a ser conduzida em um panteão de santos. Infelizmente, pessoas das mais variadas – e às vezes questionáveis – qualificações já ocuparam esses postos sem tanta crítica. É também natural que pessoas queiram veicular sua discordância. O que tem chocado muitos é a hostilidade e mesmo a crueldade dos argumentos.
O ponto principal dos ataques é a declarada fé da futura ministra. No centro da campanha de destruição da reputação está seu relato sobre um momento especial em que, aos 10 anos de idade, após uma experiência de anos de abusos sexuais perpetrados por um membro adulto da família, ela decide tirar a própria vida. De posse de um vidro de veneno, ela sobe em uma goiabeira e, enquanto estava criando coragem para o ato, tem uma visão em que Jesus sobe na goiabeira e a convence a não tirar a própria vida. Essa experiência, nas palavras dela, fez com que ela não só desistisse do suicídio, mas que assumisse uma postura de enfrentamento na vida.
Para a grande maioria dos cristãos, inclusive eu, essa história é, sim, plausível, pois cremos em um Deus que intervém na história. Se ele fez com que um jumento falasse, por que não subir num pé de goiaba? Cremos em um Deus que se fez humano e entrou na história para interagir conosco. É exatamente isso que comemoramos no Natal. Essa é uma história relatada por uma menina abusada e traumatizada quanto ao seu enfrentamento de uma experiência paralisante e deformadora da alma. O mínimo que um leitor honesto teria de admitir é que essa experiência (imaginária ou não) levou esta menina a ressignificar sua experiência de abuso e construir um novo elemento fundamental em sua identidade: seu valor pessoal. Tendo lidado com muita gente que sobreviveu a abusos, minha oração é que todas as crianças abusadas possam passar por experiências que as levem ao mesmo resultado.
Cremos em um Deus que se fez humano e entrou na história para interagir conosco. É exatamente isso que comemoramos no Natal.
Reconhecidamente, há muitos pontos que alguém poderia (não estou convencido de que deveria...) discutir nessa história. Como uma menina conseguiu veneno? Será que ela ia mesmo tomar o veneno? Em sua conversa com Jesus, ela precisava falar o que falou? E, finalmente, era mesmo Jesus? No entanto, todas essas perguntas, embora curiosas, são irrelevantes para um fato crucial da história: uma menina abusada pensa em tirar a própria vida, mas após uma experiência decide que vale a pena viver e enfrentar o abuso. Muito mais relevante do que as perguntas alistadas acima são outras perguntas que se impõem: como a família nunca percebeu o abuso e protegeu a menina? Como um líder religioso consegue justificar ou racionalizar uma prática assim? Como a família ou a comunidade da igreja nunca promoveu um ambiente em que ela pudesse procurar ajuda? Como nós, enquanto sociedade, ainda permitimos que isso ocorra entre nós? O que temos feito como sociedade para que crianças abusadas sejam apoiadas e que abusadores sejam enfrentados e tratados? Curiosamente, essas são as perguntas que a futura ministra se propõe a debater, mas que a mídia não parece tão interessada em discutir; afinal, expor alguém ao ridículo parece trazer maior popularidade.
Há relatos anteriores à sua indicação para o ministério onde ela afirma que “é hora de a igreja governar”. O contexto é inteiramente outro, mas pessoalmente essa afirmação revela um descuido político e uma imprecisão bíblico-teológica. Descuido político, pois, exceto se a sra. Damares realmente crê num governo religioso, qualquer governante deve exercer sua função para todos, religiosos ou não. Muito embora eu tenha convicções cristãos muito claras, não posso forçá-las por força de lei sobre os outros. Esse modelo político e religioso já foi tentado, com resultados muito decepcionantes.
A imprecisão bíblico-teológica dá-se porque um governo da igreja sobre um país não se encaixa em quase nenhuma visão teológica, exceto por uma posição pós-milenista, que acredita que a igreja triunfará até a vinda de Cristo, posição defendida por poucos teólogos hoje em dia. A grande maioria do povo evangélico entende que a função da igreja nesta era é promover o reino até que Cristo retorne. A perspectiva pré-milenista é a de que haverá um período em que Cristo reinará por mil anos na Terra e nós, a igreja, governaremos com ele. Isso, no entanto, só ocorrerá após o período de tribulação e a base do governo na terra não será a autoridade da igreja, mas a autoridade pessoal de Cristo. Uma leitura introdutória excelente nesta área é o livro escrito por Ron Rhodes, A Cronologia do Fim dos Tempos.
Existe também uma acusação de que uma ONG fundada por esta senhora está enfrentando um processo na justiça por sequestro de crianças e outros atentados contra indígenas. Sou leigo no assunto, mas investi algum tempo lendo a respeito. As acusações são de grupos ideológicos e ainda carecem de qualquer comprovação. É evidente, mesmo ao leitor casual, que há um gigantesco conflito de interesses com respeito a como lidar com povos indígenas e, nesse terreno, as ideologias se manifestam de modo hostil, polarizando a discussão. Assim como a ONU parece sempre ser parcial (assunto para outro artigo), as ONGs que militam na causa indígena parecem, em muitos casos, mais comprometidas a validar sua ideologia do que realmente buscar o bem-estar dos índios. Meu contato com vários missionários com anos de atuação junto a comunidades indígenas confirma os relatos da ONG fundada pela futura ministra dos Direitos Humanos. Conheci uma jovem indígena que foi salva do infanticídio e, em contraste, já ouvi pessoalmente antropólogos alegando que não podemos interferir em casos de infanticídio, pois isso seria afetar suas culturas... Pessoalmente, não sei se a sra. Damares fará um bom trabalho no ministério ou não. Parece falar com convicção e sua experiência de vida lhe dá paixão. Percebo em seu discurso alguns exageros com os quais não concordo, mas é definitivamente cedo demais para qualquer parecer conclusivo.
Novamente, importa lembrar que tanto agentes da esquerda como da direita usam o mesmo método de invalidar argumentos: atacando a reputação de quem se posiciona. Na verdade, essa prática é parte do ser humano quando acuado em uma discussão. Lembro-me então de uma passagem que pode nos instruir em nossas discussões. É a palavra do apóstolo Paulo em Efésios 4.31-32:
31Livrem-se de toda amargura, indignação e ira, gritaria e calúnia, bem como de toda maldade. 32Sejam bondosos e compassivos uns para com os outros, perdoando-se mutuamente, assim como Deus os perdoou em Cristo.
O apóstolo está falando a cristãos, mas é curioso o contraste estabelecido. De um lado amargura, indignação, ira, gritaria, calúnia e maldade; do outro bondade, compaixão e perdão. Estas campanhas de destruição da reputação parecem se encaixar integralmente no primeiro verso. De especial interesse são duas palavras selecionadas. A primeira é “gritaria”: a palavra no original trazia um significado de tumulto, de clamores de uma multidão. Não há comunicação nesse contexto, sendo perdida qualquer esperança de compreender ou ser compreendido; aquele que apela para a gritaria deseja apenas sobrepujar o outro pela força da sua voz.
Jesus não evitava confrontações, mas não praticava a blasfêmia.
A segunda palavra de interesse é “calúnia”. No original, é a palavra que dá origem à palavra “blasfêmia” em português. Em geral, tanto no AT como no NT, blasfêmia é dirigida contra Deus. Nesse caso se refere a um falar arrogante e depreciativo de outra pessoa. Ao lembrarmos que toda pessoa (esquerda ou direita, ativista LGBT ou militante neonazista) traz em si a imagem de Deus, temos de concluir que desprezo por pessoas vai em direta oposição ao caráter de Deus. Tiago expressa este conceito com clareza em Tiago 3.9: “Com a língua bendizemos o Senhor e Pai e com ela amaldiçoamos os homens, feitos à semelhança de Deus”. Quando atacamos o caráter ou a reputação de uma pessoa estamos ofendendo a Deus de modo muito pessoal.
Em contraste, o verso 32 fala de bondade, compaixão e perdão. Nossa comunicação deveria ser marcada por essas atitudes. Às vezes vejo cristãos atacando pessoas como se eles fossem nossos inimigos. É verdade que muitas vezes eles se declaram dessa maneira, mas a Palavra é clara quando diz que não lutamos com carne ou sangue, mas com poderes espirituais. Isso não nos impede de tomarmos posições, mesmo posições que irritem outras pessoas. Jesus não evitava confrontações, mas não praticava a blasfêmia.
Minha oração é que sejamos exemplos em meio a uma época e uma geração perdida. Que meu falar, teu falar, nosso falar seja ungido num bálsamo de amor. Que nossas discussões evitem a destruição de reputações como estratégia de argumentação. Os que me conhecem sabem que considero fundamental a tomada de posições. Por vezes, confesso, também tenho caído nos ataques pessoais, mas ao olhar a Palavra não só reconheço meu erro como também vejo em minha vida e em nossa sociedade os efeitos de discussões que abandonam o tema e partem para ataques pessoais. Isso não tem nenhuma relação com a promoção do reino.
Quanto à nossa irmã Damares, eu oro para que ela exerça sua função com graça, sabedoria e entendimento muito além das capacidades que ela já tem. Oro para que os direitos dos mais fracos sejam defendidos sem que os mais fortes sejam injustiçados. Oro para que a justiça brilhe mais e mais. E, por fim, ao passar por goiabeiras, abacateiros ou qualquer outro lugar que meu Senhor escolher, quero estar atento, pois gosto muito de me encontrar com meu Senhor Jesus!

Elias e o fim dos tempos


Ludwig Schneider

O profeta Elias, Eliyahu em hebraico, é até hoje o profeta mais popular entre os judeus, pois nenhum profeta está tão intimamente ligado à expectativa do Messias como Elias. Todo judeu que aguarda a vinda do Messias olha primeiro para o profeta Elias, pois ele não só anuncia a vinda do Messias em palavras, mas de fato a precede/antecede.
Jesus enxergou Elias em João Batista, que foi à sua frente na primeira vinda (Mt 11.10-14). Assim, Jesus disse em Mateus 17.12: “Mas eu digo a vocês: Elias já veio, e eles não o reconheceram”. Em Malaquias 4.5 diz que Elias também precederá a segunda vinda do Messias.
É sempre uma questão de saber se Deus compartilha ou não o mistério conosco. Durante três anos os discípulos tiveram em Cristo o modelo mais puro e o melhor professor. Mas quando Pedro chegou ao entendimento – “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo” –, Jesus respondeu: “Feliz é você, Simão, filho de Jonas! Porque isto não foi revelado a você por carne ou sangue, mas por meu Pai que está nos céus” (Mt 16.13-20). Isso significa que não podemos concluir nem estudar nada, apenas o que é dado por Deus.
Também o dia e a hora (que Jesus retornará) não podemos descobrir em nenhum seminário bíblico. Pois Jesus diz, quando os discípulos se preocupavam com a questão de quando ele viria construir seu reino, em Marcos 13.33: “... somente o Pai”. Ou seja, não saberemos o dia e a hora. Tudo o que nos é revelado é a estação. Com isso quero dizer a estação da história da salvação, que pode ser lida no sermão sobre o fim dos tempos de Jesus, em Mateus 24.32, Marcos 13.28 e Lucas 21.30. “Aprendam a lição da figueira: quando seus ramos se renovam e suas folhas começam a brotar, vocês sabem que o verão está próximo.” Aqui é apenas uma questão de ramos e folhas. Assim, não devemos esperar de Israel nenhum fruto em nosso tempo, mas apenas o crescimento externo.
A existência do Estado de Israel, no entanto, diz que o Messias está à porta e devemos abri-la para Elias, para que ele conduza adentro o Messias. Em todas as festas os judeus aguardam a chegada do profeta Elias, que antecede a vinda do Messias, e por isso abrem suas portas de casa. Quando consideramos os eventos atuais em Israel no olhar do fim dos tempos, vemos que a nossa época é a época de Elias, significando que vivemos no período de Eliyahu, que é a era antes da vinda do Messias.
Aqui deve-se saber que há sete eras no plano de salvação de Deus. O número 7 é o número da completude. Deus sempre usa o número 7 se quiser nos apontar o seu plano temporal. (Ele já fez isso no sonho do Faraó, quando lhe mostrou 7 espigas e 7 vacas.) Isso começa com os 7 dias em que Deus criou os céus e a terra e vai até o Apocalipse de João: 7 igrejas, 7 taças, 7 selos, 7 trombetas... sempre 7.
A sétima carta em Apocalipse 3 é dirigida à igreja em Laodiceia. “Laodiceia” é chamada de “povo justo – democracia” no sentido de “a voz do povo é a voz de Deus”. Mas o povo de Israel, escolhido por Deus, e a igreja comprada por Cristo pertencem a uma dimensão diferente, e assim eles pensam e esperam em outras dimensões. Por isso eles não vão ignorar Elias e sua era, isto é, os 2.000 anos depois de Cristo terminam com a sétima era, a era de Eliyahu.
Essa era antes da vinda do Messias é marcada pelo retorno dos judeus a Sião. A recuperação do deserto também é um dos sinais dos tempos finais. E Deus deu a Israel a força de Davi. Assim como Davi derrotou Golias em nome do Senhor, Israel derrotou os árabes em todas as guerras entre eles.
O fim desse período pertence à luta dos muçulmanos na praça do templo. Já agora Jerusalém está se tornando um baluarte para os vizinhos muçulmanos de Israel e um cálice de tontear para as nações da terra. Elias já está aqui e abre cada vez mais a porta para o Messias – por isso, estejam preparados!

sexta-feira, 5 de outubro de 2018

Lula tem altar com santos e orixás em sua cela de Curitiba, diz jornal

Lula
Lula. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Quando o advogado argentino Juan Gabrois visitou o ex-presidente Lula na carceragem da Polícia Federal (PF) em Curitiba em julho, entregou-lhe um rosário pretensamente enviado pelo papa Francisco.
Em diferentes ocasiões, Lula recebeu a visita de líderes religiosos, incluindo os católicos Frei Betto e o pastor evangélico Ariovaldo Ramos. Ambos falaram sobre a espiritualidade do petista e que ele faz orações com frequência.
Segundo noticia a Folha de São Paulo, em sua cela, o ex-presidente vem reunindo em uma mesinha ao lado da cabeceira da sua cama todo os presentes que recebeu das lideranças religiosas que o visitaram.
“Dividem o espaço os terços, que vieram do Vaticano, algumas imagens de santos e orixás, uma Bíblia, figurinhas de santos e um escapulário”, escreve a colunista Mônica Bergamo que é próxima de Lula e tentou autorização no STF para fazer uma entrevista com ele antes do primeiro turno.
Embora declare ser católico, em abril, o político participou de um ritual pagão para tentar escapar da prisão. Não funcionou.

Sacerdotes do Terceiro Templo retomam cerimônia que não ocorria há dois mil anos

É a primeira vez que a libação de Sucot é realizada desde a derrubada do Segundo Templo.

Sacerdotes do Terceiro Templo
Sacerdotes do Terceiro Templo. (Foto: Eliyahu Berkowitz/Breaking Israel News)
Na semana passada, judeus do mundo inteiro celebraram Sucot, a Festa dos Tabernáculos instituída no Livro de Levítico. Desde a derrubada do Segundo Templo, no ano 70, alguns dos rituais tradicionais deixaram de ocorrer em Jerusalém.
Na quinta-feira (27), cerca de 300 pessoas participaram da reconstituição da cerimônia de libação de água de Sucot. O grupo reuniu-se no Portão do Lixo, na Cidade Velha, no início da noite, descendo os degraus íngremes que levavam à Fonte de Siloé. Liderados por seis sacerdotes, comprovadamente descendentes de Arão, e ao som de música, a multidão cantou e dançou enquanto passavam pelos vestígios arqueológicos da antiga cidade de David, até a fonte que era usada nos tempos de Jesus.
Os sacerdotes – treinados para o serviço no 3º Templo – usavam vestimentas que seguiam os padrões bíblicos para uso cerimonial. Alguns tocavam longas trombetas de prata, preparadas pelo Instituto do Templo. O que ia à frente de todos carregava uma bacia de prata usado para a libação, enquanto o sumo sacerdote Baruch levava um jarro de ouro preparado este ano especialmente para o evento.
O rabino Hillel Weiss, porta-voz do Sinédrio e organizador do evento, diz que há cerca de dois mil anos não se fazia mais o antigo ritual na cidade. Os participantes subiram até uma praça perto do Monte do Templo, onde fora colocado um altar de madeira.
Sacerdotes em cerimonia judaica
Sacerdotes em cerimonia judaica (Foto: Adam Propp)
Seguindo rigorosamente os passos descritos de como isso era feito nos dias do Segundo Templo. A mesma quantidade de água e vinho foram colocadas em dois recipientes separados. Então, foram derramadas no altar. Em seguida, recitaram a bênção sacerdotal.

Novilha Vermelha

No período do Segundo Templo, uma libação de água era feita junto com o derramamento de vinho num culto celebrado ao ar livre da manhã do sexto dia de Sucot, que termina no dia seguinte.
Embora não seja descrita no Antigo Testamento, essa libação de água faz parte da tradição oral judaica. Sucot é uma semana onde o povo de Israel recebeu a ordem para se alegrar, e a libação simbolizava essa alegria. No Templo, a cerimônia levava 15 horas, sendo parte de outra série de atividades religiosas que duravam a noite toda, até o início do serviço regular do Templo, na manhã seguinte. Estudiosos apontam o relado de João 7:2 e 37 como uma interação de Jesus com os judeus que a realizavam.
Durante o evento da semana passada, o rabino Azriel Ariel anunciou a todos o nascimento da novilha vermelha. “Este é o começo de um longo processo que, se Deus quiser, permitirá que purifiquemos todo o Israel”, disse o líder religioso.
Ele explicou que a preparação das cinzas usadas no ritual de purificação poderá ser feita em cerca de dois anos. O animal ainda é considerado um egla (bezerro) pela lei judaica. Somente então se tornará adulto e passa a ser visto como para (novilha) pronta para ser sacrificada.

domingo, 19 de agosto de 2018

Desacreditado pelos médicos, artista vence doença e prega evangelho

Gabriel SoaresGabriel Soares. (Foto: Reprodução / Rede Super)
O mineiro Gabriel Soares, 20 anos, nasceu com uma doença na coluna. Segundo os médicos ele jamais teria uma vida normal. Atualmente, porém, ele tem evangelizado pelas redes sociais depois de escrever 26 livros, gravar um CD e atuar como artista plástico.
Em entrevista ao programa “Noite & Cia” da Rede Super, ele contou sobre sua trajetória e deu detalhes sobre como venceu a doença. “Eu nasci com as pernas coladas no peito e não enxergava. Mas Deus veio fazendo uma transformação. Na verdade, eu não sei nem explicar como tudo aconteceu”, ele iniciou.
“O médico desenganou”, disse. Mas depois de passar por sete cirurgias, do nascimento até os dez anos de idade, Gabriel disse que “Deus vem fazendo a obra na família”, se referindo aos familiares que observaram “seu milagre”, como ele descreve.

Para a minha transformação não existe explicação

De uma criança com sérios problemas físicos, que enfrentou até mesmo uma microcefalia, Gabriel passou a ser um jovem de relevância para o seu tempo. Além de atuar como cantor e compositor, ele também é locutor.
Sobre o preconceito das pessoas, ele diz: “Independente de ter alguma deficiência ou não, sempre haverá preconceito por alguma coisa. Às vezes, as pessoas olham diferente, mas eu nunca me deixei abater por isso, sempre superei e sempre fui feliz”.
Ao ser questionado sobre seu encontro com Cristo, Gabriel revelou que primeiro passou por momentos difíceis e que se envolveu até mesmo em vícios. “E foi o período em que eu tive mais intimidade com Deus”, ele revela.

Planos para o futuro

Atualmente, Gabriel tem planos de fazer cinema, está namorando firme e já pensa em se casar. “O meu sonho é fazer evangelismo pra fora do Brasil, mas por enquanto, estou evangelizando pelas redes sociais”, conta.
“Eu sempre me ajoelho e peço a Deus que me dê capacitação pra trazer transformação e mostrar a realidade das coisas”, disse o artista. “Que eu possa mostrar como a pessoa pode superar as dificuldades da vida, confiando sempre em Deus”, ele conclui.
Assista ao vídeo:

Estátua de Satanás é inaugurada ao lado de monumento aos 10 Mandamentos

Imagem de Baphomet faz parte de protesto de grupo satânico e de ativistas ateus

Estátua de Baphomet.
Estátua de Baphomet. (Foto: AP)
Adoradores de Satanás estão lutando na justiça americana pelo reconhecimento como uma prática religiosa igual ao cristianismo. Nesta quinta (16), eles conseguiram permissão judicial para colocar uma estátua de bronze de Baphomet, um dos símbolos mais conhecidos do satanismo.
A escultura ficará em frente à sede do governo do Estado de Arkansas, na capital Little Rock. Financiada pela organização Templo Satânico, a estátua seria um protesto contra um monumento aos Dez Mandamentos que já se encontrava no local.
Medindo cerca de 2,5 metros, o ícone da criatura com rosto de bode sentada em um trono e ladeada por duas crianças ficará em frente ao Capitólio temporariamente. Contudo, seus idealizadores entraram com processos para que seja uma exibição permanente, pois deveriam usufruir os mesmos direitos de liberdade religiosa que as demais formas de culto.
A co-fundadora do Templo Satânico no Arkansas, Ivy Forrester, argumentou ao Independent: “Se você concorda com um monumento religioso em local público, então deve permitir outros. Se você não concordar com isso, então não deveríamos ter nenhum.”
Obviamente, a estátua representando Satanás gerou protesto da comunidade cristã, enquanto Jason Rapert, um importante político conservador classificou a imagem de “ofensiva” e prometeu lutar para que ela seja retirada. Ele foi o autor do projeto que permitiu a colocação de um monumento com os 10 Mandamentos no mesmo local.
Rapert disse que respeita os direitos de todos praticarem sua religião, mas acredita que o Templo Satânico é formado por “extremistas”.
Ateus e satanistas celebrando Baphomet
Ateus e satanistas celebrando Baphomet. (Foto: AP)
Além dos satanistas, um grupo de ativistas ateus também participou da inauguração da estátua nesta quinta-feira diante do Capitólio. Vários oradores fizeram discursos, argumentando que o monumento bíblico ao lado violava a separação entre Igreja e Estado.
Cristãos com versículos bíblicos em protesto
Cristãos protestando com cartazes. (Foto: AP)
Cerca de 150 pessoas participaram do evento do Templo Satânico. Havia um grupo menor de cristãos protestando a alguns metros de distância, segurando cartazes com versículos da Bíblia e cantando hinos.
Assista!

Ativistas do Monte do Templo: “Estamos escrevendo um novo livro da Bíblia este ano”

Um dia, as pessoas lerão sobre a construção do 3º Templo”, garante Elisha Sandermanm.

Silman Khader
Em Israel, o 9º dia do mês hebraico de Av, chamado de Tisha B’Av, é um dia de jejum que lembra a destruição dos dois templos judaicos. No calendário ocidental, começa na noite de 21 de julho e termina no entardecer do 22.
Segundo a tradição, a destruição do primeiro templo pelo babilônicos, em 423 a.C. , e do templo de Herodes, no ano 70, ocorreram exatamente no mesmo dia do calendário judaico.
No ano passado um número recorde de judeus subiu ao Monte do Templo para lembrar esse dia importante e fazer orações para que o local mais sagrado dos judeus seja reconstruído. Para os ativistas ligados ao Instituto do Templo, a cada ano cresce o interesse e o apoio pela construção do Terceiro Templo.
Elisha Sanderman, porta-voz da organização Yera’eh, explica que mais de 22.566 judeus subiram até o Monte do Templo este ano, número maior que no mesmo período no ano anterior. Sua organização acompanha essa estatística diariamente. “No ano passado, 2.264 judeus visitaram o Monte do Templo no dia 9 de Av, por isso é razoável esperar talvez o dobro visite o lugar nesta data especial este ano”, acredita.
Para Sanderman, apesar de haver uma proibição para que os judeus orem no Monte do Templo, que está sob jurisdição de uma entidade muçulmana, as coisas estão mudando.
“A polícia e o governo estão apoiando mais os judeus, mas isso não faria sentido se não houvesse um despertar espiritual entre nós”, disse ele. “Antigamente, apenas homens jovens do movimento religioso nacional subiam. Mas agora, vemos todos os tipos de judeus, incluindo os haredis [ultra ortodoxos], mesmo que haja objeções dos rabinos.”
Outro aspecto que chama atenção é o aumento do número de cristãos que visitam o monte do Templo, e veem nele um lugar com significado espiritual. “Sua presença (dos cristão) pode não ser em um volume tão grande, mas não é menos significativa na luta para devolver o ele o seu papel de Casa de Oração para todas as nações”, revela o ativista.
“Estamos testemunhando a história sendo escrita. Conhecemos os 24 livros do Tanakh [Antigo Testamento], mas estamos escrevendo o 25º livro agora. Um dia, as pessoas lerão sobre a construção do Terceiro Templo assim como lemos sobre Esdras e Neemias construindo o Segundo Templo e Salomão construindo o Primeiro. Talvez esse novo livro da Bíblia liste nomes de pessoas que conhecemos, aquelas que têm um papel especial no que está acontecendo hoje”, avalia. Com informações de Israel National News Breaking Israel News

domingo, 1 de julho de 2018

Presidente das Filipinas chama Deus de “idiota” e revolta população católica

"Que tipo de religião é essa? Não posso aceitá-la", bradou Rodrigo Duterte.

Imagem: Isaac Lawrence/ AFP
O presidente das Filipinas, Rodrigo Duterte, voltou a fazer declarações polêmicas, que causaram revolta entre a população do seu país, onde mais de 80% são católicos. Ele chamou Deus de “idiota” durante uma cúpula na cidade de Davao, onde falou em seu discurso sobre o conceito bíblico de pecado original.
“Adão comeu [o fruto proibido] e ali nasceu a maldade. Quem é esse Deus idiota?”, questionou. “Ele é um filho da $%#@ se foi isso que aconteceu. Você cria algo perfeito e depois pensa em um evento que destruiria a qualidade do seu trabalho?”.
Prosseguiu dizendo que “Foi um ato cometido por sua mãe e pai. Você nem nasceu ainda, mas já tem o pecado original. Que tipo de religião é essa? Não posso aceitá-la”, bradou o líder filipino.
Em seguida, afirmou sua crença em uma “mente universal”. “Acredito que existe uma mente universal. […] Não a vejo como um ser humano. […] Mas eu realmente acredito, eu tenho esta fé em algo permanente – mas não confio em religião”, assegurou.
Duterte fez declarações semelhantes no início deste mês, durante sua reunião com uma comunidade filipina na Coreia do Sul. “Se este é o Deus dos católicos, é uma mentira. Busquem um Deus certo”, insistiu.
Os comentários provocantes de Duterte em relação a Deus irritaram a cúpula da Igreja Católica. O bispo católico Arturo Bastes respondeu, chamando o presidente de “louco” e exortando os fiéis a rezarem para que suas “declarações blasfemas e tendências ditatoriais” terminassem.
No passado, o presidente filipino admitiu que tinha raiva dos católicos porque foi abusado por um padre quando criança. A Igreja Católica vem sendo uma crítica feroz das políticas do presidente desde que ele assumiu o poder, especialmente no tocante ao uso da pena de morte contra traficantes. Com informações de Russia Today