quarta-feira, 2 de janeiro de 2019

Elias e o fim dos tempos


Ludwig Schneider

O profeta Elias, Eliyahu em hebraico, é até hoje o profeta mais popular entre os judeus, pois nenhum profeta está tão intimamente ligado à expectativa do Messias como Elias. Todo judeu que aguarda a vinda do Messias olha primeiro para o profeta Elias, pois ele não só anuncia a vinda do Messias em palavras, mas de fato a precede/antecede.
Jesus enxergou Elias em João Batista, que foi à sua frente na primeira vinda (Mt 11.10-14). Assim, Jesus disse em Mateus 17.12: “Mas eu digo a vocês: Elias já veio, e eles não o reconheceram”. Em Malaquias 4.5 diz que Elias também precederá a segunda vinda do Messias.
É sempre uma questão de saber se Deus compartilha ou não o mistério conosco. Durante três anos os discípulos tiveram em Cristo o modelo mais puro e o melhor professor. Mas quando Pedro chegou ao entendimento – “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo” –, Jesus respondeu: “Feliz é você, Simão, filho de Jonas! Porque isto não foi revelado a você por carne ou sangue, mas por meu Pai que está nos céus” (Mt 16.13-20). Isso significa que não podemos concluir nem estudar nada, apenas o que é dado por Deus.
Também o dia e a hora (que Jesus retornará) não podemos descobrir em nenhum seminário bíblico. Pois Jesus diz, quando os discípulos se preocupavam com a questão de quando ele viria construir seu reino, em Marcos 13.33: “... somente o Pai”. Ou seja, não saberemos o dia e a hora. Tudo o que nos é revelado é a estação. Com isso quero dizer a estação da história da salvação, que pode ser lida no sermão sobre o fim dos tempos de Jesus, em Mateus 24.32, Marcos 13.28 e Lucas 21.30. “Aprendam a lição da figueira: quando seus ramos se renovam e suas folhas começam a brotar, vocês sabem que o verão está próximo.” Aqui é apenas uma questão de ramos e folhas. Assim, não devemos esperar de Israel nenhum fruto em nosso tempo, mas apenas o crescimento externo.
A existência do Estado de Israel, no entanto, diz que o Messias está à porta e devemos abri-la para Elias, para que ele conduza adentro o Messias. Em todas as festas os judeus aguardam a chegada do profeta Elias, que antecede a vinda do Messias, e por isso abrem suas portas de casa. Quando consideramos os eventos atuais em Israel no olhar do fim dos tempos, vemos que a nossa época é a época de Elias, significando que vivemos no período de Eliyahu, que é a era antes da vinda do Messias.
Aqui deve-se saber que há sete eras no plano de salvação de Deus. O número 7 é o número da completude. Deus sempre usa o número 7 se quiser nos apontar o seu plano temporal. (Ele já fez isso no sonho do Faraó, quando lhe mostrou 7 espigas e 7 vacas.) Isso começa com os 7 dias em que Deus criou os céus e a terra e vai até o Apocalipse de João: 7 igrejas, 7 taças, 7 selos, 7 trombetas... sempre 7.
A sétima carta em Apocalipse 3 é dirigida à igreja em Laodiceia. “Laodiceia” é chamada de “povo justo – democracia” no sentido de “a voz do povo é a voz de Deus”. Mas o povo de Israel, escolhido por Deus, e a igreja comprada por Cristo pertencem a uma dimensão diferente, e assim eles pensam e esperam em outras dimensões. Por isso eles não vão ignorar Elias e sua era, isto é, os 2.000 anos depois de Cristo terminam com a sétima era, a era de Eliyahu.
Essa era antes da vinda do Messias é marcada pelo retorno dos judeus a Sião. A recuperação do deserto também é um dos sinais dos tempos finais. E Deus deu a Israel a força de Davi. Assim como Davi derrotou Golias em nome do Senhor, Israel derrotou os árabes em todas as guerras entre eles.
O fim desse período pertence à luta dos muçulmanos na praça do templo. Já agora Jerusalém está se tornando um baluarte para os vizinhos muçulmanos de Israel e um cálice de tontear para as nações da terra. Elias já está aqui e abre cada vez mais a porta para o Messias – por isso, estejam preparados!

sexta-feira, 5 de outubro de 2018

Lula tem altar com santos e orixás em sua cela de Curitiba, diz jornal

Lula
Lula. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Quando o advogado argentino Juan Gabrois visitou o ex-presidente Lula na carceragem da Polícia Federal (PF) em Curitiba em julho, entregou-lhe um rosário pretensamente enviado pelo papa Francisco.
Em diferentes ocasiões, Lula recebeu a visita de líderes religiosos, incluindo os católicos Frei Betto e o pastor evangélico Ariovaldo Ramos. Ambos falaram sobre a espiritualidade do petista e que ele faz orações com frequência.
Segundo noticia a Folha de São Paulo, em sua cela, o ex-presidente vem reunindo em uma mesinha ao lado da cabeceira da sua cama todo os presentes que recebeu das lideranças religiosas que o visitaram.
“Dividem o espaço os terços, que vieram do Vaticano, algumas imagens de santos e orixás, uma Bíblia, figurinhas de santos e um escapulário”, escreve a colunista Mônica Bergamo que é próxima de Lula e tentou autorização no STF para fazer uma entrevista com ele antes do primeiro turno.
Embora declare ser católico, em abril, o político participou de um ritual pagão para tentar escapar da prisão. Não funcionou.

Sacerdotes do Terceiro Templo retomam cerimônia que não ocorria há dois mil anos

É a primeira vez que a libação de Sucot é realizada desde a derrubada do Segundo Templo.

Sacerdotes do Terceiro Templo
Sacerdotes do Terceiro Templo. (Foto: Eliyahu Berkowitz/Breaking Israel News)
Na semana passada, judeus do mundo inteiro celebraram Sucot, a Festa dos Tabernáculos instituída no Livro de Levítico. Desde a derrubada do Segundo Templo, no ano 70, alguns dos rituais tradicionais deixaram de ocorrer em Jerusalém.
Na quinta-feira (27), cerca de 300 pessoas participaram da reconstituição da cerimônia de libação de água de Sucot. O grupo reuniu-se no Portão do Lixo, na Cidade Velha, no início da noite, descendo os degraus íngremes que levavam à Fonte de Siloé. Liderados por seis sacerdotes, comprovadamente descendentes de Arão, e ao som de música, a multidão cantou e dançou enquanto passavam pelos vestígios arqueológicos da antiga cidade de David, até a fonte que era usada nos tempos de Jesus.
Os sacerdotes – treinados para o serviço no 3º Templo – usavam vestimentas que seguiam os padrões bíblicos para uso cerimonial. Alguns tocavam longas trombetas de prata, preparadas pelo Instituto do Templo. O que ia à frente de todos carregava uma bacia de prata usado para a libação, enquanto o sumo sacerdote Baruch levava um jarro de ouro preparado este ano especialmente para o evento.
O rabino Hillel Weiss, porta-voz do Sinédrio e organizador do evento, diz que há cerca de dois mil anos não se fazia mais o antigo ritual na cidade. Os participantes subiram até uma praça perto do Monte do Templo, onde fora colocado um altar de madeira.
Sacerdotes em cerimonia judaica
Sacerdotes em cerimonia judaica (Foto: Adam Propp)
Seguindo rigorosamente os passos descritos de como isso era feito nos dias do Segundo Templo. A mesma quantidade de água e vinho foram colocadas em dois recipientes separados. Então, foram derramadas no altar. Em seguida, recitaram a bênção sacerdotal.

Novilha Vermelha

No período do Segundo Templo, uma libação de água era feita junto com o derramamento de vinho num culto celebrado ao ar livre da manhã do sexto dia de Sucot, que termina no dia seguinte.
Embora não seja descrita no Antigo Testamento, essa libação de água faz parte da tradição oral judaica. Sucot é uma semana onde o povo de Israel recebeu a ordem para se alegrar, e a libação simbolizava essa alegria. No Templo, a cerimônia levava 15 horas, sendo parte de outra série de atividades religiosas que duravam a noite toda, até o início do serviço regular do Templo, na manhã seguinte. Estudiosos apontam o relado de João 7:2 e 37 como uma interação de Jesus com os judeus que a realizavam.
Durante o evento da semana passada, o rabino Azriel Ariel anunciou a todos o nascimento da novilha vermelha. “Este é o começo de um longo processo que, se Deus quiser, permitirá que purifiquemos todo o Israel”, disse o líder religioso.
Ele explicou que a preparação das cinzas usadas no ritual de purificação poderá ser feita em cerca de dois anos. O animal ainda é considerado um egla (bezerro) pela lei judaica. Somente então se tornará adulto e passa a ser visto como para (novilha) pronta para ser sacrificada.

domingo, 19 de agosto de 2018

Desacreditado pelos médicos, artista vence doença e prega evangelho

Gabriel SoaresGabriel Soares. (Foto: Reprodução / Rede Super)
O mineiro Gabriel Soares, 20 anos, nasceu com uma doença na coluna. Segundo os médicos ele jamais teria uma vida normal. Atualmente, porém, ele tem evangelizado pelas redes sociais depois de escrever 26 livros, gravar um CD e atuar como artista plástico.
Em entrevista ao programa “Noite & Cia” da Rede Super, ele contou sobre sua trajetória e deu detalhes sobre como venceu a doença. “Eu nasci com as pernas coladas no peito e não enxergava. Mas Deus veio fazendo uma transformação. Na verdade, eu não sei nem explicar como tudo aconteceu”, ele iniciou.
“O médico desenganou”, disse. Mas depois de passar por sete cirurgias, do nascimento até os dez anos de idade, Gabriel disse que “Deus vem fazendo a obra na família”, se referindo aos familiares que observaram “seu milagre”, como ele descreve.

Para a minha transformação não existe explicação

De uma criança com sérios problemas físicos, que enfrentou até mesmo uma microcefalia, Gabriel passou a ser um jovem de relevância para o seu tempo. Além de atuar como cantor e compositor, ele também é locutor.
Sobre o preconceito das pessoas, ele diz: “Independente de ter alguma deficiência ou não, sempre haverá preconceito por alguma coisa. Às vezes, as pessoas olham diferente, mas eu nunca me deixei abater por isso, sempre superei e sempre fui feliz”.
Ao ser questionado sobre seu encontro com Cristo, Gabriel revelou que primeiro passou por momentos difíceis e que se envolveu até mesmo em vícios. “E foi o período em que eu tive mais intimidade com Deus”, ele revela.

Planos para o futuro

Atualmente, Gabriel tem planos de fazer cinema, está namorando firme e já pensa em se casar. “O meu sonho é fazer evangelismo pra fora do Brasil, mas por enquanto, estou evangelizando pelas redes sociais”, conta.
“Eu sempre me ajoelho e peço a Deus que me dê capacitação pra trazer transformação e mostrar a realidade das coisas”, disse o artista. “Que eu possa mostrar como a pessoa pode superar as dificuldades da vida, confiando sempre em Deus”, ele conclui.
Assista ao vídeo:

Estátua de Satanás é inaugurada ao lado de monumento aos 10 Mandamentos

Imagem de Baphomet faz parte de protesto de grupo satânico e de ativistas ateus

Estátua de Baphomet.
Estátua de Baphomet. (Foto: AP)
Adoradores de Satanás estão lutando na justiça americana pelo reconhecimento como uma prática religiosa igual ao cristianismo. Nesta quinta (16), eles conseguiram permissão judicial para colocar uma estátua de bronze de Baphomet, um dos símbolos mais conhecidos do satanismo.
A escultura ficará em frente à sede do governo do Estado de Arkansas, na capital Little Rock. Financiada pela organização Templo Satânico, a estátua seria um protesto contra um monumento aos Dez Mandamentos que já se encontrava no local.
Medindo cerca de 2,5 metros, o ícone da criatura com rosto de bode sentada em um trono e ladeada por duas crianças ficará em frente ao Capitólio temporariamente. Contudo, seus idealizadores entraram com processos para que seja uma exibição permanente, pois deveriam usufruir os mesmos direitos de liberdade religiosa que as demais formas de culto.
A co-fundadora do Templo Satânico no Arkansas, Ivy Forrester, argumentou ao Independent: “Se você concorda com um monumento religioso em local público, então deve permitir outros. Se você não concordar com isso, então não deveríamos ter nenhum.”
Obviamente, a estátua representando Satanás gerou protesto da comunidade cristã, enquanto Jason Rapert, um importante político conservador classificou a imagem de “ofensiva” e prometeu lutar para que ela seja retirada. Ele foi o autor do projeto que permitiu a colocação de um monumento com os 10 Mandamentos no mesmo local.
Rapert disse que respeita os direitos de todos praticarem sua religião, mas acredita que o Templo Satânico é formado por “extremistas”.
Ateus e satanistas celebrando Baphomet
Ateus e satanistas celebrando Baphomet. (Foto: AP)
Além dos satanistas, um grupo de ativistas ateus também participou da inauguração da estátua nesta quinta-feira diante do Capitólio. Vários oradores fizeram discursos, argumentando que o monumento bíblico ao lado violava a separação entre Igreja e Estado.
Cristãos com versículos bíblicos em protesto
Cristãos protestando com cartazes. (Foto: AP)
Cerca de 150 pessoas participaram do evento do Templo Satânico. Havia um grupo menor de cristãos protestando a alguns metros de distância, segurando cartazes com versículos da Bíblia e cantando hinos.
Assista!

Ativistas do Monte do Templo: “Estamos escrevendo um novo livro da Bíblia este ano”

Um dia, as pessoas lerão sobre a construção do 3º Templo”, garante Elisha Sandermanm.

Silman Khader
Em Israel, o 9º dia do mês hebraico de Av, chamado de Tisha B’Av, é um dia de jejum que lembra a destruição dos dois templos judaicos. No calendário ocidental, começa na noite de 21 de julho e termina no entardecer do 22.
Segundo a tradição, a destruição do primeiro templo pelo babilônicos, em 423 a.C. , e do templo de Herodes, no ano 70, ocorreram exatamente no mesmo dia do calendário judaico.
No ano passado um número recorde de judeus subiu ao Monte do Templo para lembrar esse dia importante e fazer orações para que o local mais sagrado dos judeus seja reconstruído. Para os ativistas ligados ao Instituto do Templo, a cada ano cresce o interesse e o apoio pela construção do Terceiro Templo.
Elisha Sanderman, porta-voz da organização Yera’eh, explica que mais de 22.566 judeus subiram até o Monte do Templo este ano, número maior que no mesmo período no ano anterior. Sua organização acompanha essa estatística diariamente. “No ano passado, 2.264 judeus visitaram o Monte do Templo no dia 9 de Av, por isso é razoável esperar talvez o dobro visite o lugar nesta data especial este ano”, acredita.
Para Sanderman, apesar de haver uma proibição para que os judeus orem no Monte do Templo, que está sob jurisdição de uma entidade muçulmana, as coisas estão mudando.
“A polícia e o governo estão apoiando mais os judeus, mas isso não faria sentido se não houvesse um despertar espiritual entre nós”, disse ele. “Antigamente, apenas homens jovens do movimento religioso nacional subiam. Mas agora, vemos todos os tipos de judeus, incluindo os haredis [ultra ortodoxos], mesmo que haja objeções dos rabinos.”
Outro aspecto que chama atenção é o aumento do número de cristãos que visitam o monte do Templo, e veem nele um lugar com significado espiritual. “Sua presença (dos cristão) pode não ser em um volume tão grande, mas não é menos significativa na luta para devolver o ele o seu papel de Casa de Oração para todas as nações”, revela o ativista.
“Estamos testemunhando a história sendo escrita. Conhecemos os 24 livros do Tanakh [Antigo Testamento], mas estamos escrevendo o 25º livro agora. Um dia, as pessoas lerão sobre a construção do Terceiro Templo assim como lemos sobre Esdras e Neemias construindo o Segundo Templo e Salomão construindo o Primeiro. Talvez esse novo livro da Bíblia liste nomes de pessoas que conhecemos, aquelas que têm um papel especial no que está acontecendo hoje”, avalia. Com informações de Israel National News Breaking Israel News

domingo, 1 de julho de 2018

Presidente das Filipinas chama Deus de “idiota” e revolta população católica

"Que tipo de religião é essa? Não posso aceitá-la", bradou Rodrigo Duterte.

Imagem: Isaac Lawrence/ AFP
O presidente das Filipinas, Rodrigo Duterte, voltou a fazer declarações polêmicas, que causaram revolta entre a população do seu país, onde mais de 80% são católicos. Ele chamou Deus de “idiota” durante uma cúpula na cidade de Davao, onde falou em seu discurso sobre o conceito bíblico de pecado original.
“Adão comeu [o fruto proibido] e ali nasceu a maldade. Quem é esse Deus idiota?”, questionou. “Ele é um filho da $%#@ se foi isso que aconteceu. Você cria algo perfeito e depois pensa em um evento que destruiria a qualidade do seu trabalho?”.
Prosseguiu dizendo que “Foi um ato cometido por sua mãe e pai. Você nem nasceu ainda, mas já tem o pecado original. Que tipo de religião é essa? Não posso aceitá-la”, bradou o líder filipino.
Em seguida, afirmou sua crença em uma “mente universal”. “Acredito que existe uma mente universal. […] Não a vejo como um ser humano. […] Mas eu realmente acredito, eu tenho esta fé em algo permanente – mas não confio em religião”, assegurou.
Duterte fez declarações semelhantes no início deste mês, durante sua reunião com uma comunidade filipina na Coreia do Sul. “Se este é o Deus dos católicos, é uma mentira. Busquem um Deus certo”, insistiu.
Os comentários provocantes de Duterte em relação a Deus irritaram a cúpula da Igreja Católica. O bispo católico Arturo Bastes respondeu, chamando o presidente de “louco” e exortando os fiéis a rezarem para que suas “declarações blasfemas e tendências ditatoriais” terminassem.
No passado, o presidente filipino admitiu que tinha raiva dos católicos porque foi abusado por um padre quando criança. A Igreja Católica vem sendo uma crítica feroz das políticas do presidente desde que ele assumiu o poder, especialmente no tocante ao uso da pena de morte contra traficantes. Com informações de Russia Today

Israel vai “reabastecer” o mar da Galileia, após anos de seca

Foto: Oded Balilty/AP
Chamado de “mar da Galileia” na Bíblia, o “lago de Tiberíades” ficou conhecido por ser o local onde Jesus andou sobre as águas e os apóstolos pescavam. Em 2018, ele alcançou seu nível mais baixo em um século. Esse é o resultado de vários anos de “inverno seco”, onde quase não choveu no país.
As autoridades israelenses anunciaram que irão “reabastecer” o lago com água do mar dessalinizada. O  projeto prevê 100 milhões de m³ de água sendo jogados no local todos os anos, até 2022.
A informação foi dada pelo representante do Ministério de Energia e Água de Israel, Yechezkel Lifshitz às agências de notícias internacionais.
Medindo cerca de 19 quilômetros de comprimento e 13 km de largura, o lago tem no rio Jordão seu principal afluente. A água passará a ser levada por um dos rios que afluem no lago, garantindo também o abastecimento de água para a população local.
Estão em construção duas unidades dessalinizadoras de água do mar na Galileia Ocidental, norte de Israel, e em Nahal Sorek, no sul do país. Elas irão produzir 300 milhões de m3 de água dessalinizada todos os anos.
Ainda segundo Lifshit, 80% da água potável consumida pelos lares israelenses procede das cinco plantas de dessalinização, que proporcionam 670 milhões de m3 de água. A região de Tiberíades era abastecida somente pelo lago de mesmo nome.
“Vamos transformar o lago em reserva de água dessalinizada, algo que ainda não tinha sido feito até agora”, comemorou o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu.

Ministro da Defesa de Israel: “A paz no Oriente Médio só virá com a chegada do Messias”

“Se o Irã nos atingir como chuva, cairemos sobre eles como um dilúvio”, disse o ministro da Defesa de Israel, Avigdor Liberman ao comentar sobre as recentes ações do exército israelense contra alvos iranianos na Síria.
As Forças de Defesa de Israel (IDF) destruíram quase toda a infraestrutura militar do Irã em território sírio, explicou Liberman ao falar sobre a resposta aos cerca de 20 foguetes disparados contra Israel na semana passada. Quatro foram abatidos pelo sistema de defesa Cúpula de Ferro, e os outros 16 caíram na região de Golã pertencente à Síria.
Ao todo, a IDF fez ataques aéreos contra cerca de 50 locais de treinamento militar iraniano, posições de lançamento de foguetes, e depósitos de armazenamentos comandados pela força Al-Quds dos Guardas da Revolução Iraniana.
Liberman disse ainda que seu país “não permitirá que o Irã torne a Síria uma base para atacar Israel”. “Há muitos países islâmicos radicais, mas o Irã é o único que está realmente implementando sua ideologia em todo o Oriente Médio e norte da África.”
“O Irã já gastou cerca de US $ 13 bilhões na guerra da Síria e continua investindo uns US$ 2 bilhões por ano lá”, ressaltou.
Ao comentar sobre as manifestações de palestinos nas últimas semanas, o ministro da Defesa deu uma declaração surpreendente.
“A paz no Oriente Médio só virá com a chegada do Messias”, disse ele. “Não há paz no Oriente Médio. Quem fala sobre isso nesta região está confuso sobre a sua geografia.”
Revelou ainda saber que “o [grupo terrorista palestino] Hamas tentará nos provocar nos próximos dias, especialmente com a abertura da embaixada dos EUA, mas estamos prontos”. “Eles não têm interesse em coexistência ou em cuidar de seu próprio povo, só querem nos destruir”. Com informações de Jerusalem Post

“Se quiser, Israel pode destruir Gaza em apenas uma hora”

Dori Goren
Dori Goren.
O cônsul-geral de Israel em São Paulo, Dori Goren, afirmou que “Israel poderia destruir a Faixa de Gaza em apenas uma hora. Mas não o faz porque esse não é seu objetivo”. Ao comentar sobre os violentos protestos de palestinos na Faixa de Gaza, afirmou que a culpa pelas mortes é do Hamas, grupo militar internacionalmente reconhecido como terrorista e que governa Gaza desde 2006.
“Culpamos o Hamas, cujo objetivo era motivar os palestinos a derrubar a cerca (da fronteira), invadir Israel para matar os judeus”, asseverou Goren. “Israel jamais permitiria que isso acontecesse”.
Para o Cônsul, apesar dos esforços para evitar mortes, lançando de avião avisos sobre as consequências, o grupo terrorista expôs à artilharia de Israel propositalmente.
“O Hamas age de forma cínica. Aquilo não era uma manifestação pacífica. O objetivo do Hamas era conquistar a simpatia dos meios de comunicação do mundo inteiro para com as vítimas palestinas”, protesta.
Afirmando ser “lamentável” cada vida perdida nesses embates, o diplomata lembra que há imagens mostrando manifestantes palestinos armados e carregando explosivos. Goren acredita que não havia outra maneira de conter a multidão de cerca de 40 mil pessoas, ameaçando invadir Israel, senão a artilharia e o gás lacrimogênio.
“Israel usou meio mortal porque, quando milhares de pessoas tentam atacar sua população, não há outra tecnologia para dissuadi-la”, explica. As críticas dos países árabes, em especial da Turquia, sobre o uso de força pelas Forças de Defesa de Israel, são classificadas pelo Cônsul como uma “hipocrisia desproporcional”.
Ele lembra que os países árabes historicamente são muito mais violentos contra sua própria população do que Israel em relação aos palestinos. Aponta, por exemplo, para a morte de milhares de opositores ao regime de Hafez al-Assad na Síria pelas forças do governo nos anos 80.
Os turcos, reforça Goren, dizimaram centenas de curdos. “Quem são os turcos para questionarem o nosso comportamento? Não vi os árabes apelando ao Conselho de Segurança quando Hafez al-Assad matou sírios”, questiona, numa menção ao pedido para que a ONU fizesse represálias a Israel.
Questionado sobre as declarações do presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, sobre Israel não ter cumprido os acordos de paz anteriores e ter parado com as negociações, Goren foi categórico: “Israel sempre quis fazer concessões, mas Abbas e Arafat nunca quiseram assinar os acordos”, disse, referindo-se a Yasser Arafat, líder da Organização para a Libertação da Palestina (OLA) e da Autoridade Palestina e seu sucessor. “Queremos a paz, mas a nossa tragédia é não termos com quem falar”, encerrou.
Marcha do Retorno
Desde março, todas as sextas-feiras, milhares de palestinos fazem protestos junto à cerca que divide os territórios. O nome dado ao movimento, “Marcha do Retorno”, alude ao desejo deles de “retomar” as terras que Israel “ocupou”.
Apesar da intensa campanha midiática em favor dos palestinos, que associaram as mortes com a abertura da embaixada dos Estados Unidos dia 14, o real motivo era, evidentemente, reforçar a narrativa que tentam impor desde 1948.
Anualmente, muçulmanos do mundo todo, comemoram o dia da “Nakba”, palavra árabe para “desastre”. É uma forma de lamentar a independência de Israel e a derrota dos países que tentaram invadir o seu território na Guerra da Independência.
Um dia após anunciarem a sua independência, os israelenses foram atacados por seis nações árabes: Egito, Síria, Iraque, Jordânia, Líbano e Arábia Saudita. Eles pediram que os cerca de 750 mil palestinos abandonassem suas casas para não morrerem. Lideranças árabes prometeram que, no final da guerra, eles poderiam voltar. Contudo, foram derrotados pelo pequeno exército de Israel.
Desde então, os palestinos alegam que são “refugiados”. Diferentemente de todos os povos do mundo que saíram de suas terras, esse status foi passado para seus filhos e netos, que nasceram em outras nações. Sendo assim, o contingente de refugiados palestino chega a 6 milhões de pessoas, distribuídas nos países vizinhos e nos territórios palestinos.