sábado, 5 de fevereiro de 2011

JERUSALEM

Cidade santa das três grandes religiões monoteístas, Jerusalém representa para os judeus a prova viva da grandeza passada e o pólo de seu renascimento nacional. Para os cristãos é o cenário da agonia e triunfo de seu salvador. E para os muçulmanos, o destino da viagem mística do profeta Maomé e local de um dos mais venerados santuários do Islã.
Entre os anos 1948 e 1967, Jerusalém esteve dividida entre Israel (Jerusalém ocidental) e Jordânia (Jerusalém oriental ou "cidade velha"). Em junho de 1967, durante a guerra dos seis dias, Israel ocupou o setor jordaniano, sobre o qual proclamou sua jurisdição. Seu estatuto como capital de Israel foi reafirmado por uma lei de 1980. Desde 1975, a Jerusalém unificada passou a ser a maior cidade de Israel.
Jerusalém (Yerushalayim em hebraico, Bait al-Muqaddas ou al-Quds em árabe) localiza-se no planalto central da Palestina, a 760m de altitude. Os limites municipais, definidos em 1967, vão do aeroporto de Jerusalém, ao norte, até os arredores de Belém, ao sul; e dos montes Ercopus e das Oliveiras, a leste, até as colinas Herzl, En Kerem e o Centro Médico Universitário Hadassah, a oeste. A leste da cidade localizam-se o mar Morto e, além das margens do rio Jordão, as áridas montanhas de Moab; a oeste, estão a planície costeira e o mar Mediterrâneo, a 58km de Jerusalém. A principal rodovia na direção norte-sul corta a cidade e a liga a Nablus, ao norte, e a Belém e Hebron, ao sul. Outra estrada une Jerusalém a Jericó a leste e, margeando o Jordão, ao mar da Galiléia no norte. A estrada de Allon atravessa o deserto da Judéia e liga Jerusalém aos núcleos israelenses na Samaria. Comunica-se também por auto-estrada com Tel Aviv-Jafa e com o aeroporto internacional Ben-Gurion.
A cidade tem um clima intermediário entre semi-árido e subtropical, com verão seco e quente e inverno frio e chuvoso. A média anual de chuvas é de 500mm, e ocorrem precipitações de neve a cada dois ou três anos. As temperaturas médias são de 24o C em agosto e 10o C em janeiro. O khamsin, ou vento quente do deserto, é comum na primavera e no outono.
 
História
Os primeiros vestígios do homem na região são do período calcolítico (idade do cobre) tardio e dos primórdios da idade do bronze (3000 a.C.) e foram encontrados numa colina a sudeste. A forma primitiva do nome da cidade, Urusalim, é provavelmente de origem semita e significa "fundação de Salém" ("fundação de Deus"). A cidade e seus primeiros governadores egípcios são mencionados em textos que remontam a 1900-1800 a.C. Uma narrativa bíblica refere-se à reunião do rei de Salém (Jerusalém), o cananeu Melquisedec, com o patriarca hebreu Abraão. No ano 1000, foi conquistada por Davi, fundador do reino de Israel e Judá, e se converteu em capital do estado. Salomão, seu sucessor, ampliou a cidade e edificou seu templo, criando assim um centro político e religioso do povo hebreu.
Em 922 a.C. Jerusalém foi saqueada pelos egípcios e, em 850, por filisteus e árabes. Com Ezequias, Jerusalém recuperou o antigo esplendor. Esse rei fortificou a cidade e garantiu o abastecimento de água por meio de um canal subterrâneo. Novamente, em 701, Jerusalém sucumbiu a Senaqueribe da Assíria, que lhe impôs pesados tributos. Em 602 foi saqueada pelos babilônicos, e seu rei deportado. Em 586 a cidade e o templo foram completamente destruídos por Nabucodonosor, e teve início o cativeiro do povo judeu na Babilônia. Em 537, Ciro II o Grande, rei da Pérsia, depois de derrotar os babilônicos, libertou os judeus e lhes permitiu o regresso a Jerusalém. O templo foi reedificado em 515 e a cidade se tornou centro do novo estado quando Neemias, por volta de 444, voltou a fortificá-la.
No ano 333 a.C., a expansão helenística iniciada por Alexandre o Grande aproximou Jerusalém, pela primeira vez, do mundo ocidental. Primeiro no reinado dos Ptolomeus do Egito e, depois, sob o domínio dos selêucidas (198 a.C.), os judeus lutaram para conservar sua fé. A dessacralização do templo pelo selêucida Antíoco IV deu lugar a uma rebelião comandada por Judas Macabeu em 167 a.C., que devolveu a independência a Jerusalém.
A expansão de Roma na Ásia levou à conquista de Jerusalém no ano 63 a.C. Não obstante, a habilidade política de Herodes I o Grande fez com que a cidade atingisse sua fase áurea no período imperial romano. Durante os 36 anos que durou o reinado de Herodes construiu-se o magnífico templo novo, que exigiu mais de uma geração de trabalhadores. Após a morte do monarca, em 4 a.C., subiu ao trono seu filho Arquelau, deposto pelos romanos no ano 6 da era cristã. Em seguida, governaram vários procuradores romanos, um dos quais, Pôncio Pilatos, condenou à morte Jesus de Nazaré. Entre os anos 41 a 44 da era cristã o reino de Herodes foi reconstituído por seu neto Herodes Agripa I. Em 66 os judeus se rebelaram contra Roma, e em 70 a cidade foi quase totalmente destruída pelas forças imperiais.
Logo começaram as peregrinações cristãs a Jerusalém. A conversão de Constantino o Grande e a peregrinação de sua mãe, a imperatriz Helena, que encontrou a "verdadeira cruz", foram fatos decisivos para o advento de uma das épocas mais prósperas da cidade. A idade de ouro terminou com a invasão persa no ano 614, que dizimou a população e destruiu todas as igrejas. Em 638 a cidade foi conquistada pelos muçulmanos e permaneceu em seu poder até 1099, quando foi ocupada pelos cristãos da primeira cruzada, que criaram o reino de Jerusalém. Em 1187 o reino cristão foi destruído por Saladino, e a cidade voltou ao domínio muçulmano.
Cristãos e judeus repovoaram a cidade nos últimos séculos da Idade Média. No século XIX ocorreu uma forte corrente migratória judaica procedente do leste europeu, a tal ponto que, por volta de 1850, a metade da população local era de judeus. Consolidou-se nessa época a divisão da cidade em setores muçulmano, judeu e cristão. De 1917 a 1948, Jerusalém tornou-se a capital da Palestina durante o mandato britânico. Na guerra de 1948 entre árabes e judeus, a Transjordânia (depois chamada Jordânia) incluiu em seu território a cidade velha de Jerusalém e Israel ficou com o restante. Em junho de 1967, durante a guerra dos seis dias, os israelenses capturaram a cidade velha, reunificaram toda Jerusalém e confirmaram sua condição de capital, ratificando uma proclamação de 1950. A declaração do Knesset (Parlamento) de 1980 efetivou a posição de Jerusalém como capital de Israel.
 
Sociedade e cultura
A população de Jerusalém, considerada do ponto de vista religioso, é majoritariamente judaica. Seguem-se em número os muçulmanos, que constituem a comunidade mais homogênea, e os cristãos, que, menos numerosos, são a comunidade mais diversificada (católicos, ortodoxos, protestantes etc.). A cidade é governada por um conselho municipal de 31 membros, eleitos proporcionalmente por um período de quatro anos.
A cidade velha, circundada por uma muralha, encerra os bairros muçulmano, judeu, cristão e armênio e é dominada pelo templo de Herodes, que inclui os lugares sagrados islâmicos do Domo do Rochedo e a mesquita de al-Aqsa. O Muro das Lamentações é o mais sagrado dos santuários judeus. O resto da área compreendida dentro das muralhas tem a feição de uma cidade tipicamente oriental, com mesquitas e um labirinto de ruelas repletas de lojas e bazares. Por toda parte se encontram igrejas cristãs e antigas sinagogas. A parte moderna, que circunda a cidade velha, inclui zonas residenciais, edifícios comerciais e administrativos e vários estabelecimentos de ensino. A característica mais marcante de Jerusalém é a coexistência harmoniosa do antigo e do novo, do sagrado e do secular.
Dentre as inúmeras igrejas cristãs, as do período bizantino caracterizam-se pela monumentalidade; as erigidas na época das cruzadas, pelo estilo românico. A igreja do Santo Sepulcro reúne elementos de ambos os estilos. As construções muçulmanas de mamelucos e turcos são notáveis pela ornamentação em forma de "estalactites".
Na condição de capital de Israel, a cidade desempenha importante função administrativa e de centro comercial e industrial. A Universidade Hebraica, o Centro Médico Universitário Hadassah, a Academia da Língua Hebraica e outras instituições concentram as atividades culturais e científicas. Os santuários atraem numerosos peregrinos das três religiões

ULTIMAS NOTÍCIAS 2011-2

Damos graças a Deus por que a nossa redenção está cada vez mais próxima, quando nos despojaremos deste corpo corruptível e receberemos corpos glorificados, para estar com o Senhor eternamente (Lucas 21:28, Romanos 8:23, Efésios 4:30). Que possamos, enquanto é tempo, disseminar as boas notícias sobre a salvação em Cristo. O tempo do juízo se aproxima.
Temos observado as pregações nas igrejas evangélicas... Não sei porque preferem falar de DAVI do que falar de CRISTO, quer dizer...sei sim o motivo disso: DAVI é sinônimo de prosperidade material...Já CRISTO....Mas O nosso JESUS é sinônimo de SALVAÇÃO. Não sou evangélico para obter vantagens materiais...e sim... sou evangélico e CRENTE NA PESSOA BENDITA DE JESUS para ir morar no lugar que ele falou que ia preparar para mim (Evangelho de João 14.23). Mas a prova maior da volta de CRISTO é que os sermões já não fazem alusão a a CRUZ DE CRISTO, talvez isso seja brega....Isso talvez seja palavra para pregadores desatualizados, que não tém cultura e que pararam no tempo. Portanto, fica alerta....chega de só ouvir pregação que fale de DAVI, SALOMÃO, EZEQUIAS, enfim...sinônimos de crescimento para baixo(material)...desejo ouvir sermões que falem da CRUZ DE CRISTO...pois quando felipe desceu a cidade de Samaria ele pregava para aquele povo CRISTO e as bençãos eram incontáveis (atos 8.5-8). Quantas pessoas não aceitaram o Evangelho de  JESUS ouvindo o hino 15 da harpa cristã? Não há necessidade de tanta conjectura, tanta arrumação, tanto enfeite, tanta eloqüência e pouco espiritualismo. Tentam nos emocionar cantando algum hino que já fez ou está fazendo sucesso e ainda com casos que não são bem comprovadas a sua veracidade. Pois preferem falar de coisas "as vezes irreais" do que falar da bíblia sagrada que está repleta de bençãos que Deus fez.
ACORDA POVO DE DEUS! 
Pois os fatos continuam ocorrendo e devemos estar atentos a eles. Muitas teorias têm sido levantadas para explicar as profecias. Com o advento da internet, um meio de comunicação que dá ampla facilidade para que qualquer pessoa possa expressar suas ideias, milhares de teorias têm surgido sobre temas escatológicos, como "besta", "vinda de Cristo", "Nova Ordem Mundial", "ferida mortal", "arrebatamento", etc. Embora tenha o lado positivo de despertar as pessoas para a realidade profética e, às vezes, fazê-las estudar e refletir a respeito, muitas vezes apenas geram confusão...
Um exemplo disso, cremos, é o erro atribuir apenas a iniciativas humanas os acontecimentos que estão por trás da implantação do sistema da besta. Antes de tudo, o líder por trás desses eventos da mentira é o próprio Satanás. Se não partirmos dessa premissa, toda nossa análise ficará comprometida. Paulo nos mostra que o anticristo virá segundo a eficácia de Satanás, quando o mesmo exercerá toda a sua capacidade de sinais e prodígios de mentira (II Tessalonicenses 2:9). O termo grego traduzido como "eficácia" é "energeia", que dá a ideia de um trabalho sistemático e planejado. No Novo Testamento, esse termo é usado apenas para descrever uma ação sobrenatural.
É óbvio que seres humanos, principalmente ligados aos altos escalões, estão envolvidos conscientemente ou não com esses propósitos malignos. Porém, quem está por trás é o próprio Satanás. Ele é o líder do gigantesco sistema de engano e mentira que se aproxima. Ensinar às pessoas que tudo o que está acontecendo é fruto apenas de conspirações humanas é ir contra o que está revelado e fechar os olhos para a realidade espiritual.
Por isso, quem quiser lutar com armas carnais, fatalmente será derrotado, já que estamos lidando com forças espirituais da maldade. Paulo já nos instrui como devemos lutar e quais são as nossas armas contra tais seres (Efésios 6:10-18).
Então, que estejamos preparados para rejeitar todo engano. Chegará o momento em que o próprio Satanás e seus anjos serão precipitados à Terra desde as regiões celestes (Apocalipse 12:7-18). Pouco tem se falado sobre essa verdade apocalíptica e muitos sequer sabem disso. A maioria está mais afim de "shows", "moveres", "tomadas de posse" e um sem-número de distrações... Se o Senhor permitir, postaremos nas próximas semanas um estudo sobre esse tema, pois cremos que ele é muito importante para o correto entendimento das profecias.
Outra questão é a relacionada com os eventos. Tem sido semeada a ideia de que um grande evento provocará o fim do mundo, entendendo como "mundo" o próprio planeta (kosmos). Isso não tem base nas Escrituras. O que a Bíblia mostra é que o sistema maligno que rege o mundo (aeon) será derrotado diante da gloriosa vinda do Senhor (II Tessalonicenses 2:8, Daniel 2:44-45). O planeta só será desfeito após o Milênio, quando o Senhor fará novos céus e nova Terra (Apocalipse 21:1)
Então, não devemos esperar um evento cataclísmico capaz de destruir o mundo, mas sim estarmos atentos à progressividade dos eventos que já estão ocorrendo, passando do "princípio" das dores às dores em si. Se sempre houve terremotos, eles irão se incrementar até fim... Isso vale para vulcões, grandes ventos, tsunamis, queda de meteoros, fome, mortandade, guerras, crises, violência humana, etc. As dores são progressivas...
Não há como negar que há uma progressividade nos eventos cataclísmicos, políticos, econômicos e religiosos que nos levam ao fim. O clímax dessa crescente e paulatina destruição é descrito na Palavra quando mostra a realidade dos momentos que antecedem a gloriosa vinda do Senhor. Esses são eventos que ocorrerão imediatamente depois da grande tribulação (Mateus 24:29-30):
"E, havendo aberto o sexto selo, olhei, e eis que houve um grande tremor de terra; e o sol tornou-se negro como saco de cilício, e a lua tornou-se como sangue; e as estrelas do céu caíram sobre a terra, como quando a figueira lança de si os seus figos verdes, abalada por um vento forte. E o céu retirou-se como um livro que se enrola; e todos os montes e ilhas foram removidos dos seus lugares. E os reis da terra, e os grandes, e os ricos, e os tribunos, e os poderosos, e todo o servo, e todo o livre, se esconderam nas cavernas e nas rochas das montanhas; e diziam aos montes e aos rochedos: Caí sobre nós, e escondei-nos do rosto daquele que está assentado sobre o trono, e da ira do Cordeiro; Porque é vindo o grande dia da sua ira; e quem poderá subsistir?"” (Apocalipse 6:12-17)
Então, não devemos esmorecer se não ocorrer um "grande" sinal. Apesar que, segundo cremos, algo surpreendente ocorrerá relacionado à operação do erro, para propiciar a revelação do anticristo, e à parte econômica mundial, para que o sistema do sinal da besta implantado. No entanto, no aspecto natural o que devemos esperar é uma progressividade das dores até o momento da gloriosa vinda do Senhor. O relógio profético continua batendo e está cada vez mais próximo do fim...
UMA SUPREENDENTE REVELAÇÃO
Há poucos dias, foi noticiada pela rede árabe Al-Jazeera e pelo jornal britânico "The Guardian" uma série de informações sobre negociações entre israelenses e palestinos. São cerca de 1.600 documentos que vazaram. A informação mais importante, em nossa opinião, é que a Autoridade Palestina (AP) propôs que Israel anexasse quase todas as colônias construídas por Israel em Jerusalém Oriental e admitiu ceder o controle dos locais sagrados da cidade a uma comissão conjunta. Isso ocorreu em 2009, quando o negociador palestino, Saeb Erekat, propôs que Haram al-Sharif, lugar que os judeus chamam de "Monte do Templo", ficasse sob a tutela de um comitê israelo-palestino. O local integra a mesquita de Al-Aqsa, terceiro lugar mais sagrado do islã, e qualquer concessão é vista como um anátema pelos muçulmanos...
Em Janeiro de 2010, o negociador palestino, voltou a oferecer, numa conversa com David Hale, do Departamento de Estado norte-americano, a oferta da "maior Yerushalayim na história judaica", o regresso de "um número significativo de refugiados" e "um Estado desmilitarizado". Através de notícias como estas, vemos o quão próximos estamos de uma resolução com respeito a Jerusalém e ao Monte do Templo. Essa notícia caiu como uma bomba, já que mostra os próprios palestinos da AP dispostos a abrirem mão de seu controle sobre grande parte do Monte do Templo e fazerem uma administração conjunta com Israel daquele local, algo que era inimaginável...
Sem dúvidas, há barreiras para que esse acordo seja concretizado. De um lado, os grupos palestinos e islâmicos mais radicais, como o Hamas. De outro lado, o próprio governo israelense, que parece querer provocar um grande conflito na região. Vamos permanecer atentos. Tanto o conflito de grandes proporções na região, como um surpreendente acordo, são probabilidades que ficam cada vez mais claras. Nos tem chamado a atenção também, ainda na questão de Israel e Autoridade Palestina, a visita que os presidentes da Rússia e da Alemanha fizeram ao Oriente Médio nos últimos dias, tentando acelerar o acordo na região. Estamos muito próximos de grandes decisões.
CRISE NO NORTE DA ÁFRICA
Enquanto isso, vários países muçulmanos do norte da África e do Oriente Médio estão sofrendo profundos conflitos internos. Desde a queda do ditador Zine el Abidine Ben Ali, na Tunísia, várias manifestações populares, num verdadeiro efeito dominó, têm ocorrido em países próximos. Na Mauritânia, Iêmen e Argélia tem havido protestos contra os respectivos governos. Na Jordânia, o governo, diante da pressão das manifestações, teve que fazer profundas mudanças em sua estrutura governamental.
No entanto, o caso mais claro e significativo está ocorrendo no Egito, onde violentas manifestações e confrontos estão ocorrendo.

MILHARES DE PESSOAS PROTESTAM E SE ENFRENTAM NO EGITO
Não sabemos onde tudo isso vai dar. No entanto, considerando o momento profético que vivemos e a abrangência que esse movimento está tendo, convém estar bem atento. Uma pergunta que sempre fizemos é: Que papel terão os muçulmanos diante da tribulação e do sistema da besta? Sem dúvidas, é muito difícil imaginar um muçulmano curvando-se diante de uma imagem como a da besta ou deixando aplicar em seu corpo o sinal do anticristo, a não ser que a operação do erro o leve a isso...
Há promessas específicas para o Egito, assim como para a Assíria. Vejamos:
"Naquele tempo o SENHOR terá um altar no meio da terra do Egito, e uma coluna se erigirá ao SENHOR, junto da sua fronteira. E servirá de sinal e de testemunho ao SENHOR dos Exércitos na terra do Egito, porque ao SENHOR clamarão por causa dos opressores, e ele lhes enviará um salvador e um protetor, que os livrará. E o SENHOR se dará a conhecer ao Egito, e os egípcios conhecerão ao SENHOR naquele dia, e o adorarão com sacrifícios e ofertas, e farão votos ao SENHOR, e os cumprirão. E ferirá o SENHOR ao Egito, ferirá e o curará; e converter-se-ão ao SENHOR, e mover-se-á às suas orações, e os curará; naquele dia haverá estrada do Egito até à Assíria, e os assírios virão ao Egito, e os egípcios irão à Assíria; e os egípcios servirão com os assírios. Naquele dia Israel será o terceiro com os egípcios e os assírios, uma bênção no meio da terra. Porque o SENHOR dos Exércitos os abençoará, dizendo: Bendito seja o Egito, meu povo, e a Assíria, obra de minhas mãos, e Israel, minha herança" (Isaías 19:19-25)
Se a profecia acima, recebida por nosso irmão Isaías, se refere a nações que entrarão no Milênio, então devemos esperar que alguns países muçulmanos ou, pelo menos, parte de sua população, fiquem afastados da Nova Ordem Mundial e se neguem a receber o sinal da besta.
Na Jordânia, Hamman Saeed, o líder da Irmandade Muçulmana, disse que as revoltas no Egito devem se espalhar por todo o Oriente Médio, levando os árabes a se rebelar contra seus líderes "tiranos" aliados aos Estados Unidos...
Por outro lado, a Palavra é clara ao mostrar países muçulmanos, como o Irã (Pérsia) se aliando a Gog, marchando contra Israel e sendo sobrenaturalmente derrotados (Ezequiel 38 e 39). Essa aliança em torno de Gog fica cada vez mais explícita e só não enxerga quem não quer. No dia 17/01/11, o presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad e o russo Dmitry Medvedev decidiram estreitar as relações entre os dois países durante uma conversa telefônica, segundo informaram os meios de comunicações estatais iranianos. "A Rússia está pronta para uma ampla cooperação com a República Islâmica do Irã", disse Medvedev, segundo a televisão estatal do Irã.
Dias depois (30/01/11), o mesmo Ahmadinejad disse que o mundo está prestes a ver uma "grande mudança" e que o sistema atual está "à beira de um colapso". Há poucos dias, o vice-primeiro-ministro da Turquia, Ali Babacan, declarou que a União Europeia está se transformando num "clube cristão", ao criticar a falta de progresso no processo de adesão de seu país ao bloco. "Sempre pensamos que a UE era um grande projeto de paz, mas depois o processo de ampliação simplesmente foi bloqueado", disse ele em um dos debates do Fórum Econômico Mundial que ocorreu em Davos.
A Turquia iniciou em 2005 as negociações para aderir à UE, mas o processo avança a passos lentos devido à oposição ferrenha de países como França e Alemanha, que preferem estabelecer apenas uma "relação privilegiada" com os turcos ao invés de incluir a Turquia no bloco. Em outras palavras, a Turquia está sendo rejeitada pela EU. Em tempo: a Turquia (Togarma) é apontada como uma das aliadas de Gog... Simples coincidência?
Voltando ao Egito, sob um aspecto econômico, a crise no Egito está fazendo com que o preço do petróleo suba aos mais altos níveis desde 2008... Ontem, dia 03/02/11, o preço do barril atingiu US$ 103 (R$ 172). Em artigo no Financial Times, o economista Nouriel Roubini alertou: "Se o petróleo subir mais, essas economias [dos países dependentes da importação de petróleo] podem desacelerar fortemente e algumas podem até experimentar um duplo mergulho na recessão".
Vamos permanecer bem atentos ao que está ocorrendo no Egito e em outras nações islâmicas próximas. É como se fosse um gigantesco quebra-cabeças e devemos estar atentos ao movimento de cada peça. O que ali está ocorrendo pode trazer repercussões proféticas não somente para a região, mas para todo o mundo...
SINAIS NOS CÉUS: CADA VEZ MAIS VISÍVEIS
Uma coisa que nos chama a atenção com relação aos sinais nos céus é a progressividade com que estão ocorrendo. Praticamente todos os dias são vistos estranhos sinais nos céus! E mais: esses sinais parecem ficar cada vez mais identificáveis, como se, pouco a pouco, uma máscara fosse sendo tirada... Isso também é um forte sinalizador para a proximidade da volta do Senhor Jesus.
O mais recente "sinal no céu" ocorreu em Jerusalém, em pleno Domo da Rocha, no Monte do Templo... Uma estranha luz, de forma aparentemente redonda, pairou sobre o Domo da Rocha por alguns segundos, emitiu um clarão e subiu numa velocidade impensada para qualquer artefato aéreo que possa existir na Terra.
Diante de fenômenos como estes, os quais são filmados e/ou fotografados, imediatamente surgem diferentes opiniões. Uns, dizem que se trata de um evento real. Outros, dizem tratar-se de uma fraude. Os mais intelectualizados buscam explicações científicas para tais eventos, mas geralmente não trazem explicações muito convincentes...
No entanto, cremos que a questão não é essa. Não se trata de determinar se esses sinais ou fenômenos são reais ou não... Não se trata de ficar discutindo se é "fake" ou não... Para nós, que cremos no cumprimento das profecias, o importante é que esses sinais ESTÃO ACONTECENDO e ELES JÁ FORAM PROFETIZADOS (Lucas 21:11), tenham eles a origem que for, tenham sido forjados ou não, posto que tais fenômenos estão, de forma paulatina, preparando a humanidade para a grande operação do erro que se aproxima... Pessoalmente, cremos que a maioria desse sinais e aparições, relacionadas a OVNIS tem origem satânica. São produzidos por satanás e seus anjos, os quais habitam nas regiões celestes e podem, de acordo com os precedentes que temos na Palavra a respeito da capacidade dos anjos, interagir com nossa dimensão física. Se lermos o Apocalipse atentamente, veremos que esta interação ficará cada vez mais visível à medida que se aproxima o fim (Apocalipse 9:1-11, Apocalipse 12:7-9, Apocalipse 16:13-14)...
Cremos que o processo de condicionamento para que as pessoas creiam na mentira se aprofunda a cada dia. Veja algumas das imagens captadas no dia 28/01/11 em Jerusalém. Um detalhe importante é que essas imagens foram captadas por pessoas diferentes em locais diferentes na mesma hora:







Duas horas depois, um incidente muito parecido ocorreu no estado de Utah, nos EEUU:

Esta é apenas parte das informações que estão sendo veiculadas sobre essas aparições. Há vídeos mostrando estranhos sinais sendo filmados pela própria ISS (Estação Espacial Internacional) e aparecendo também sobre Rússia, tudo isso ocorrendo na última semana.
No nordeste da Colômbia, moradores da aldeia de El Llanito, do município Barrancabermeja afirmam que cerca de 2.000 peixes foram encontrados mortos desde o dia 21/01/11, depois da passagem de um "estranho objeto voador com luz intermitente" que foi visto por alguns segundos em um pântano da região. Segundo moradores da localidade, os peixes apresentavam queimaduras nas escamas. Este fato foi noticiado pela rede de rádio colombiana RCN.
Irmãos, que estejamos firmes na Verdade do Evangelho para não sermos enganados. Que posamos alertar o maior número de pessoas possível para o terrível erro generalizado que se aproxima. Diante de todos esses sinais que estão aparecendo, o Senhor nos insta a estarmos atentos ao sinal Dele, o qual ocorrerá logo após a grande tribulação:
"Portanto, se vos disserem: Eis que ele está no deserto, não saiais. Eis que ele está no interior da casa; não acrediteis. Porque, assim como o relâmpago sai do oriente e se mostra até ao ocidente, assim será também a vinda do Filho do homem" (Mateus 24:26-27).
UM GEMIDO CADA VEZ MAIS PROFUNDO
Obedecendo ao caráter progressivo dos sinais apocalípticos, a criação geme cada vez mais forte. Um gemido de dor, até a dor máxima que ocorrerá momentos antes da gloriosa volta do Senhor. Vejamos as coisas que têm ocorrido apenas do começo do ano até agora... Terremotos no Chile, Irã, Alasca, Índia, Sudoeste Asiático. Apenas em um mês e poucos dias, já são mais de 10 terremotos fortes acima dos 6º na escala Ritcher. Como revelou o Senhor, terremotos acontecendo em "vários lugares" (Mateus 24:7).
Em várias partes do planeta, animais de morrido em grande quantidade por motivos até agora não muito bem explicados.
No Japão, Itália e nas Filipinas vulcões entram em atividade. Na América do Sul, enchentes desastrosas e grandes ventos, inclusive no Brasil. Nos EEUU, uma nevasca fora do comum cobre praticamente todo o país. Na Austrália, enchentes e um ciclone sem precedentes. Não podemos esquecer que a Austrália é um dos principais produtores e exportadores de alimentos no mundo. A tendência global, considerando todos os desastres naturais que estão ocorrendo em países considerados "celeiros", é que isso reflita diretamente no preço dos alimentos. É uma questão de lógica. Tudo isso tem ocorrido em pouco mais de 30 dias, mostrando-nos o caráter progressivo das profecias. Hoje, dia 04/02/11, a França e a Agência da ONU para a Alimentação e a Agricultura (FAO) advertiram , desde sua sede em Roma, para "riscos de tumultos" através do mundo, em razão da alta dos preços dos produtos alimentícios.
De acordo com o ministro francês da Agricultura, Bruno Le Marie, em coletiva de imprensa junto com Jacques Diouf, diretor-geral da FAO, "existe um risco real de tumultos por causa de fome". A FAO anunciou na quinta-feira, dia 03/02/11, que os preços dos alimentos haviam atingido um nível histórico em janeiro e corriam o risco de continuar subindo, provocando distúrbios nos países pobres. Os preços aumentaram em 3,4% em relação a dezembro de 2010, registrando 231 pontos no índice estabelecido pela FAO - ou seja, o "nível mais alto" desde a criação desta medição, em 1990. Em 2007 e 2008, revoltas por causa da fome estouraram em vários países africanos, bem como no Haiti e nas Filipinas, quando os preços dos grãos haviam atingido níveis históricos.
Isso nos lembra o terceiro selo, o qual aponta para a fome causada pelo alto valor de alimentos, principalmente grãos!
"E, havendo aberto o terceiro selo, ouvi dizer ao terceiro animal: Vem, e vê. E olhei, e eis um cavalo preto e o que sobre ele estava assentado tinha uma balança na mão. E ouvi uma voz no meio dos quatro animais, que dizia: Uma medida de trigo por um dinheiro, e três medidas de cevada por um inheiro; e não danifiques o azeite e o vinho" (Apocalipse 6:5-6)
No dia 03/02/11, aproximadamente às 23:30 hrs praticamente todo o Nordeste brasileiro ficou sem energia elétrica. Apesar do governo ter explicado prontamente que a provável causa foi o acionamento do sistema de proteção em uma subestação no Estado de Pernambuco, as causas que levaram ao apagão podem ter sido provocadas por um repentino pulso eletromagnético ocorrido às 23h36 (Hora local) e provocado por uma tempestade solar [4]
Em boletim recebido do SWPC, Centro de Previsão de Tempo Espacial dos EUA, às 02h36 UTC (23h36 no Nordeste e 00h36 em Brasília), magnetômetros instalados em Boulder, no Colorado, registraram um repentino pulso eletromagnético de 8 nT nos instrumentos (Tesla é a unidade de medição magnética). Esse foi precisamente o horário em que ocorreu o grande apagão no Nordeste brasileiro, o qual pudemos presenciar, pois ocorreu no momento em que nos reuníamos como Igreja na casa de uma irmã em Cristo. Ao mesmo tempo, temos verificado que diversos veículos (carros) apresentaram um funcionamento anormal e que houve intensa interferência nas transmissões de rádio- emissoras que estavam no ar graças a geradores auxiliares...
Há precedentes para acreditar nessa hipótese. Em março de 1989, a cidade de Quebec, Canadá, teve um grande apagão por causa de uma forte tempestade solar. Em 1859, uma forte tempestade solar afetou as linhas telegráficas dos Estados Unidos, do Reino Unido, da Argentina, e onde existissem, todas ficaram inutilizadas.
Sabemos que o sol, de uma forma cíclica, passa por períodos de maior e menor atividade. O clico solar dura aproximadamente 11 anos. Este é o estado "normal" do sol. No entanto, não podemos desconsiderar as profecias nesta questão também, posto que elas falam sobre o sol e mostram que haverá "sinais no sol" (Lucas 21:25). À luz das Escrituras, tanto o sol como os demais astros estão, progressivamente, entrando num estado de grande instabilidade e reações, denominado por Paulo como "gemido da criação". Isso irá crescendo até o fim de forma paulatina. Nos momentos que antecederão a gloriosa volta do Senhor Jesus, as potências cósmicas (incluindo o sol) serão abaladas (Mateus 24:29, veja também Apocalipse 6:12-17). E podemos ver que as profecias estão se cumprindo nesse aspecto também, porque a atividade solar está cada vez mais intensa. Se formos coerentes com nossa fé no que está revelado, devemos esperar que o sol fique cada vez mais ativo e que tais tempestades continuem acontecendo de forma progressiva, como as dores de parto. Não esqueçamos: toda a criação geme com dores de parto (Romanos 8:22)
Cientistas da NASA afirmaram que esperam entre o final de 2011 e início de 2012, uma grande tempestade solar, a qual pode causar danos consideráveis em diversos serviços. No site www.spaceweather.com encontra-se parte do trabalho de monitoramento das tempestades solares feito pela NASA.
RUMO A UM NOVO SISTEMA MONETÁRIO
Para um bom entendedor, poucas palavras bastam. No domingo, dia 30/01/11, os jornais The Washington Post e The Wall Street Journal noticiaram sobre uma clara declaração do presidente da China, Hu Jintao. Ele declarou que "o sistema monetário internacional é coisa do passado". Para chegar ao ponto de um líder como o presidente chinês, talvez a principal autoridade da economia global atual, declarar isso, é porque uma mudança radical está próxima... A Bíblia nos mostra claramente qual será "o sistema monetário internacional do futuro" (Apocalipse 13:16-18).
Por sua vez, a constatação do último Fórum Econômico Mundial é que "o mundo não resistirá a uma nova crise global". De acordo com a declaração oficial do Fórum, o mundo não está em condições de resistir a uma nova crise global, porque o colapso do sistema financeiro em 2008 esvaziou os cofres públicos e deixou sem economias aos cidadãos. Em outras palavras, se ocorrer uma crise mundial nos moldes da de 2008, a economia mundial ruirá e um novo sistema emergirá dessa ruína...
Através de notícias como essas, vemos o quão próximos estamos do cumprimento final das profecias. Os níveis de inflação na Ásia, em função do grande aperto monetário que o governo chinês fará, têm aumentando nos últimos dias. O PIB nos EEUU cresceu abaixo das expectativas, numa economia que ainda tenta se recuperar da crise de 2008.
Na Espanha, país abalado pela crise na Europa, foi lançado há poucos dias o "Parobook", uma rede social cujo enfoque é abrigar as pessoas desempregadas no país. A palavra "paro" em espanhol significa "inatividade" ou "desemprego". A estrutura do“Parobook é idêntica à do Facebook, não fosse pelas cores vermelhas e pelos braços elevados dos bonecos desenhados já na página inicial, em um misto de súplica, protesto e indignação.
Estimativas oficiais do governo espanhol sobre o 4º trimestre de 2010 indicam que 20,33% da população está desempregada, o que corresponde a 4,6 milhões de pessoas. Não esqueçamos que tanto a Alemanha quanto a França, os países economicamente mais importantes da Europa, já declararam que não estão em condições de ajudar mais nenhum país da UE, caso uma situação semelhante à da Grécia, no ano passado, ocorra...
Ao mesmo tempo em que as condições para a instauração do sistema da besta vão sendo estabelecidas, o controle sobre a população, um dos elementos desse sistema maligno que será implantado, continua a fechar seus tentáculos em todo o mundo. As pessoas ficam cada vez mais monitoradas e vigiadas. Aqui no Brasil, foi noticiado que a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) se prepara para monitorar via internet as chamadas telefônicas fixas e móveis. A finalidade desse monitoramento seria "modernizar" a fiscalização para exigir das teles o cumprimento das metas de qualidade...
De acordo com esse plano, a agência terá acesso irrestrito a documentos fiscais com os números chamados e recebidos, data, horário e duração das ligações, além do valor de cada chamada. Dados cadastrais dos clientes também serão manipulados por funcionários da agência num prazo de até cinco anos. Que cada um tire suas conclusões...
O Senhor Jesus continue abençoando e guiando a cada um de nossos leitores. Que possamos permanecer firmes na Rocha, pois os ventos estão soprando cada vez com mais intensidade e que tenhamos sempre azeite para nossas lâmpadas, pois a escuridão se aprofunda. O Senhor vem....

JESUS ESTÁ VOLTANDO....TU NÃO VER SE NÃO QUISER...ABRE TEUS OLHOS... E SE NÃO ACEITASTES A JESUS AINDA...ACEITA-O AGORA...

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

igreja ao gosto do freguês



O movimento chamado "igreja ao gosto do freguês" está invadindo muitas denominações evangélicas, propondo evangelizar através da aplicação das últimas técnicas de marketing. Tipicamente, ele começa pesquisando os não-crentes (que um dos seus líderes chama de "desigrejados" ou "João e Maria desigrejados"). A pesquisa questiona os que não freqüentam quaisquer igrejas sobre o tipo de atração que os motivaria a assistir às reuniões. Os resultados do questionário mostram as mudanças que poderiam ser feitas nos cultos e em outros programas para atrair os "desigrejados", mantê-los na igreja e ganhá-los para Cristo. Os que desenvolvem esse método garantem o crescimento das igrejas que seguirem cuidadosamente suas diretrizes aprovadas. Praticamente falando, dá certo!
Duas igrejas são consideradas modelos desse movimento: Willow Creek Community Church (perto de Chicago), pastoreada por Bill Hybels, e Saddleback Valley Church (ao sul de Los Angeles) pastoreada por Rick Warren. Sua influência é inacreditável. Willow Creek formou sua própria associação de igrejas, com 9.500 igrejas-membros. Em 2003, 100.000 líderes de igrejas assistiram no mínimo a uma conferência para líderes realizada por Willow Creek. Acima de 250.000 pastores e líderes de mais de 125 países participaram do seminário de Rick Warren ("Uma Igreja com Propósitos"). Mais de 60 mil pastores recebem seu boletim semanal.
Visitamos Willow Creek há algum tempo. Pareceu-nos que essa igreja não poupa despesas em sua missão de atrair as massas. Depois de passar por cisnes deslizando sobre um lago cristalino, vê-se o que poderia ser confundido com a sede de uma corporação ou um shopping center de alto padrão. Ao lado do templo existe uma grande livraria e uma enorme área de alimentação completa, que oferece cinco cardápios diferentes. Uma tela panorâmica permite aos que não conseguiram lugar no santuário ou que estão na praça de alimentação assistirem aos cultos. O templo é espaçoso e moderno, equipado com três grandes telões e os mais modernos sistemas de som e iluminação para a apresentação de peças de teatro e musicais.
Sem dúvida, Willow Creek é imponente, mas não é a única megaigreja que tem como alvo alcançar os perdidos através dos mais variados métodos. Megaigrejas através dos EUA adicionam salas de boliche, quadras de basquete, salões de ginástica e sauna, espaços para guardar equipamentos, auditórios para concertos e produções teatrais, franquias do McDonalds, tudo para o progresso do Evangelho. Pelo menos é o que dizem. Ainda que algumas igrejas estejam lotadas, sua freqüência não é o único elemento que avaliamos ao analisar essa última moda de "fazer igreja".
O alvo declarado dessas igrejas é alcançar os perdidos, o que é bíblico e digno de louvor. Mas o mesmo não pode ser dito quanto aos métodos usados para alcançar esse alvo. Vamos começar pelo marketing como uma tática para alcançar os perdidos. Fundamentalmente, marketing traça o perfil dos consumidores, descobre suas necessidades e projeta o produto (ou imagem a ser vendida) de tal forma que venha ao encontro dos desejos do consumidor. O resultado esperado é que o consumidor compre o produto. George Barna, a quem a revista Christianity Today (Cristianismo Hoje) chama de "o guru do crescimento da igreja", diz que tais métodos são essenciais para a igreja de nossa sociedade consumista. Líderes evangélicos do movimento de crescimento da igreja reforçam a idéia de que o método de marketing pode ser aplicado – e eles o têm aplicado – sem comprometer o Evangelho. Será?
Em primeiro lugar o Evangelho, e mais significativamente a pessoa de Jesus Cristo, não cabem em nenhuma estratégia de mercado. Não são produtos a serem vendidos. Não podem ser modificados ou adaptados para satisfazer as necessidades de nossa sociedade consumista. Qualquer tentativa nessa direção compromete de algum modo a verdade sobre quem é Cristo e do que Ele fez por nós. Por exemplo, se os perdidos são considerados consumidores, e um mandamento básico de marketing diz que o freguês sempre tem razão, então qualquer coisa que ofenda os perdidos deve ser deixada de lado, modificada ou apresentada como sem importância. A Escritura nos diz claramente que a mensagem da cruz é "loucura para os que se perdem" e que Cristo é uma "pedra de tropeço e rocha de ofensa" (1 Co 1.18 e 1 Pe 2.8).
Megaigrejas adicionam salas de boliche, quadras de basquete, salões de ginástica e sauna, auditórios para concertos e produções teatrais, franquias do McDonalds.
Algumas igrejas voltadas ao consumidor procuram evitar esse aspecto negativo do Evangelho de Cristo enfatizando os benefícios temporais de ser cristão e colocando a pessoa do consumidor como seu principal ponto de interesse. Mesmo que essa abordagem apele para a nossa geração acostumada à gratificação imediata, ela não é o Evangelho verdadeiro nem o alvo de vida do crente em Cristo.
Em segundo lugar, se você quiser atrair os perdidos oferecendo o que possa interessá-los, na maior parte do tempo estará apelando para seu lado carnal. Querendo ou não, esse parece ser o modus operandi dessas igrejas. Elas copiam o que é popular em nossa cultura – músicas das paradas de sucesso, produções teatrais, apresentações estimulantes de multimídia e mensagens positivas que não ultrapassam os trinta minutos. Essas mensagens freqüentemente são tópicas, terapêuticas, com ênfase na realização pessoal, salientando o que o Senhor pode oferecer, o que a pessoa necessita – e ajudando-a na solução de seus problemas.
Essas questões podem não importar a um número cada vez maior de pastores evangélicos, mas, ironicamente, estão se tornando evidentes para alguns observadores seculares. Em seu livro The Little Church Went to Market (A Igrejinha foi ao Mercado), o pastor Gary Gilley observa que o periódico de marketing American Demographics reconhece que as pessoas estão:
...procurando espiritualidade, não a religião. Por trás dessa mudança está a procura por uma fé experimental, uma religião do coração, não da cabeça. É uma expressão de religiosidade que não dá valor à doutrina, ao dogma, e faz experiências diretamente com a divindade, seja esta chamada "Espírito Santo" ou "Consciência Cósmica" ou o "Verdadeiro Eu". É pragmática e individual, mais centrada em redução de stress do que em salvação, mais terapêutica do que teológica. Fala sobre sentir-se bem, não sobre ser bom. É centrada no corpo e na alma e não no espírito. Alguns gurus do marketing começaram a chamar esse movimento de "indústria da experiência" (pp. 20-21).
Existe outro item que muitos pastores parecem estar deixando de considerar em seu entusiasmo de promover o crescimento da igreja atraindo os não-salvos. Mesmo que os números pareçam falar mais alto nessas "igrejas ao gosto do freguês" (um número surpreendente de igrejas nos EUA (841) alcançaram a categoria de megaigreja, com 2.000 a 25.000 pessoas presentes nos finais de semana), poucos perceberam que o aumento no número de membros não se deve a um grande número de "desigrejados" juntando-se à igreja.
Durante os últimos 70 anos, a percentagem da população dos EUA que vai à igreja tem sido relativamente constante (mais ou menos 43%). Houve um crescimento, chegando a 49% em 1991 (no tempo do surgimento dessa nova modalidade de igreja), mas tal crescimento diminuiu gradualmente, retornando a 42% em 2002 (www.barna.org). De onde, então, essas megaigrejas, que têm se esforçado para acomodar pessoas que nunca se interessaram pelo Evangelho, conseguem seus membros? Na maior parte, de igrejas menores que não estão interessadas ou não têm condições financeiras de propiciar tais atrações mundanas. O que dizer das multidões de "desigrejados" que supostamente se chegaram a essas igrejas? Essas pessoas constituem uma parcela muito pequena das congregações. G.A. Pritchard estudou Willow Creek por um ano e escreveu um livro intitulado Willow Creek Seeker Services (Baker Book House, 1996). Nesse livro ele estima que os "desigrejados", que seriam o público-alvo, constituem somente 10 ou 15% dos 16.000 membros que freqüentam os cultos de Willow Creek.
O Evangelho e a pessoa de Jesus Cristo não cabem em nenhuma estratégia de mercado. Não são produtos a serem vendidos.
Se essa percentagem é típica entre igrejas "ao gosto do freguês", o que provavelmente é o caso, então a situação é bastante perturbadora. Milhares de igrejas nos EUA e em outros países se reestruturaram completamente, transformando-se em centros de atração para "desigrejados". Isso, aliás, não é bíblico. A igreja é para a maturidade e crescimento dos santos, que saem pelo mundo para alcançar os perdidos. Contudo, essas igrejas voltaram-se para o entretenimento e a conveniência na tentativa de atrair "João e Maria", fazendo-os sentirem-se confortáveis no ambiente da igreja. Para que eles continuem freqüentando a "igreja ao gosto do freguês", evita-se o ensino profundo das Escrituras em favor de mensagens positivas, destinadas a fazer as pessoas sentirem-se bem consigo mesmas. À medida que "João e Maria" continuarem freqüentando a igreja, irão assimilar apenas uma vaga alusão ao ensino bíblico que poderá trazer convicção de pecado e verdadeiro arrependimento. O que é ainda pior, os novos membros recebem uma visão psicologizada de si mesmos que deprecia essas verdades. Contudo, por pior que seja a situação, o problema não termina por aí.
A maior parte dos que freqüentam as "igrejas ao gosto do freguês" professam ser cristãos. No entanto, eles foram atraídos a essas igrejas pelas mesmas coisas que atraíram os não-crentes, e continuam sendo alimentados pela mesma dieta biblicamente anêmica, inicialmente elaborada para não-cristãos. Na melhor das hipóteses, eles recebem leite aguado; na pior das hipóteses, "alimento" contaminado com "falatórios inúteis e profanos e as contradições do saber, como falsamente lhe chamam" (2 Tm 6.20). Certamente uma igreja pode crescer numericamente seguindo esses moldes, mas não espiritualmente.
Além do mais, não há oportunidades para os crentes crescerem na fé e tornarem-se maduros em tal ambiente. Tentando defender a "igreja ao gosto do freguês", alguns têm argumentado que os cultos durante a semana são separados para discipulado e para o estudo profundo das Escrituras. Se esse é o caso, trata-se de uma rara exceção e não da regra!
Como já notamos, a maioria dessas igrejas, no uso do seu tempo, energia e finanças tem como alvo acomodar os "desigrejados". Conseqüentemente, semana após semana, o total da congregação recebe uma mensagem diluída e requentada. Então, na quarta-feira, quando a congregação usualmente se reduz a um quarto ou a um terço do tamanho normal, será que esse pequeno grupo recebe alimentação sólida da Palavra de Deus, ensino expositivo e uma ênfase na sã doutrina? Dificilmente. Nunca encontramos uma "igreja ao gosto do freguês" onde isso acontecesse. As "refeições espirituais" oferecidas nos cultos durante a semana geralmente são reuniões de grupos e aulas visando o discernimento dos dons espirituais, ou o estudo de um "best-seller" psico-cristão, ao invés do estudo da Bíblia.
Talvez o aspecto mais negativo dessas igrejas seja sua tentativa de impressionar os "desigrejados" ao mencionar especialistas considerados autoridades em resolver todos os problemas mentais, emocionais e comportamentais das pessoas: psicólogos e psicanalistas. Nada na história da Igreja tem diminuído tanto a verdade da suficiência da Palavra de Deus no tocante a "todas as coisas que conduzem à vida e à piedade" (2 Pe 1.3) como a introdução da pseudociência da psicoterapia no meio cristão. Seus milhares de conceitos e centenas de metodologias não-comprovados são contraditórios e não científicos, totalmente não-bíblicos, como já documentamos em nossos livros e artigos anteriores. Pritchard observa:
...em Willow Creek, Hybels não somente ensina princípios psicológicos, mas freqüentemente usa esses mesmos princípios como guias interpretativos para sua exegese das Escrituras – o rei Davi teve uma crise de identidade, o apóstolo Paulo encorajou Timóteo a fazer análise e Pedro teve problemas em estabelecer seus limites. O ponto crítico é que princípios psicológicos são constantemente adicionados ao ensino de Hybels" (p. 156).
Durante minha visita a Willow Creek, o pastor Hybels trouxe uma mensagem que começou com as Escrituras e se referia aos problemas que surgem quando as pessoas mentem. Contudo, ele se apoiou no psiquiatra M. Scott Peck, o autor de The Road Less Travelled (Simon & Schuster, 1978) quanto às conseqüências desastrosas da mentira. Nesse livro, M. Scott Peck declara (pp. 269-70): "Deus quer que nos tornemos como Ele mesmo (ou Ela mesma)"!
Nada na história da Igreja tem diminuído tanto a verdade da suficiência da Palavra de Deus no tocante a "todas as coisas que conduzem à vida e à piedade" (2 Pe 1.3) como a introdução da pseudociência da psicoterapia no meio cristão.
A Saddleback Community Church está igualmente envolvida com a psicoterapia. Apesar de se dizer cristocêntrica e não centrada na psicologia, essa igreja tem um dos maiores números de centros dos Alcoólicos Anônimos e patrocina mais de uma dúzia de grupos de ajuda como "Filhos Adultos Co-Dependentes de Viciados em Drogas", "Mulheres Co-Viciadas Casadas com Homens Compulsivos Sexuais ou com Desordens de Alimentação" e daí por diante. Cada grupo é normalmente liderado por alguém "em recuperação" e os autores dos livros usados incluem psicólogos e psiquiatras (www.celebraterecovery.com). Apesar de negar o uso de psicologia popular, muito dela permeia o trabalho de Rick Warren, incluindo seu best-seller The Purpose Driven Life (A Vida Com Propósito), que já rendeu sete milhões de dólares. Em sua maior parte, o livro fala de satisfação pessoal, promove a celebração da recuperação e está cheio de psicoreferências tais como "Sansão era dependente".
A mensagem principal vinda das igrejas psicologicamente motivadas de Willow Creek e Saddleback é a de que a Palavra de Deus e o poder do Espírito Santo são insuficientes para livrar uma pessoa de um pecado habitual e para transformá-la em alguém cuja vida seja cheia de fruto e agradável a Deus. Entretanto, o que essas igrejas dizem e fazem tem sido exportado para centenas de milhares de igrejas ao redor do mundo.
Grande parte da igreja evangélica desenvolveu uma mentalidade de viagem de recreio em um cruzeiro cheio de atrações, mas isso vai resultar num "Titanic espiritual". Os pastores de "igrejas ao gosto do freguês" (e aqueles que estão desejando viajar ao lado deles) precisam cair de joelhos e ler as palavras de Jesus aos membros da igreja de Laodicéia (Ap 3.14-21). Eles eram "ricos e abastados" e, no entanto, deixaram de reconhecer que aos olhos de Deus eram "infelizes, miseráveis, pobres, cegos e nus". Jesus, fora da porta dessas igrejas, onde O colocaram desapercebidamente, oferece Seu conselho, a verdade da Sua Palavra, o único meio que pode fazer com que suas vidas sejam vividas conforme Sua vontade. Não pode existir nada melhor aqui na terra e na Eternidade! 

Teísmo

Teísmo Aberto ou Heresia Velada?

Alguma vez você já se perguntou se foi você mesmo quem tomou aquela importante decisão de receber a Cristo em sua vida ou se foi Deus quem a tomou por você? Já chegou a questionar se realmente tem “liberdade” de escolha para decidir por si mesmo ou se Deus já determinou todas as coisas a seu respeito? Se a sua resposta for afirmativa, é sinal de que você já experimentou a tensão que deu origem ao Teísmo Aberto – uma perspectiva teológica relativamente nova que amplia o alcance do livre-arbítrio humano e alega que Deus não conhece o futuro.
Concebido em 1980 (com a publicação do livro de Richard Rice, intitulado The Openness of God [A Abertura de Deus]) o Teísmo Aberto surgiu no cenário teológico evangélico nos idos de 1990, chegando ao centro desse palco no ano de 1994 com a publicação do livro The Openness of God: A Biblical Challenge to the Traditional Understanding of God [A Abertura de Deus: Um Desafio Bíblico à Concepção Tradicional de Deus].
Clark Pinnock, um dos autores dessa última obra referida, adere ao Teísmo Aberto “porque [Deus] concede liberdade às Suas criaturas, alegra-se em aceitar o futuro como uma realidade aberta, não fechada, e em manter um relacionamento dinâmico com o mundo, não estático”.
Entretanto, será que tal “abertura” é bíblica?

O contexto histórico

Há centenas de anos as pessoas lutam com dois ensinos da Bíblia aparentemente incompatíveis entre si: a determinação global e onisciente [por parte de Deus] de tudo o que acontece em Sua criação (denominada “providência” ou “presciência”) e a liberdade e responsabilidade humanas de escolher seu próprio caminho (chamada de “livre-arbítrio”). Essa antinomia bíblica apresenta a soberania divina e a responsabilidade humana numa situação de convivência mútua. Entretanto, o raciocínio humano procura solucionar a situação com a exclusão de uma delas.
As Escrituras Sagradas descrevem Deus como Criador absolutamente soberano e onisciente “que faz todas as coisas conforme o conselho da sua vontade [...] para louvor da sua glória” (Ef 1.11-12) e para o próprio bem dEle e de Suas criaturas. Aqueles que dão ênfase a esses elementos, normalmente identificam-se com o reformador protestante francês João Calvino (1509-1564).
João Calvino (1509-1564).
Contudo, as Escrituras também descrevem a responsabilidade humana: “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3.16). Conseqüentemente, outros crêem que a visão determinista do Criador e de Seu cosmos diminui a responsabilidade do ser humano e a importância da glória de Deus. Tais pessoas têm uma inclinação para o que entendem ser uma posição mais justa, que enfatiza a natureza autônoma das escolhas humanas. Elas se identificam com o teólogo holandês Jacobus Arminius (1560-1609).
O Teísmo Aberto é uma tentativa recente de se encontrar um meio-termo aceitável.

Os argumentos

Clark Pinnock alega que o Teísmo Aberto é necessário para que as criaturas de Deus sejam expressivamente agentes pessoais livres. Essa abertura significa que Deus não determina, aliás, Ele nem mesmo sabe um resultado ou desdobramento futuro até que os agentes pessoais livres façam suas escolhas. Ao advogar tal abertura como a melhor solução para a tensão da soberania divina versus a responsabilidade humana, Gregory Boyd considera “a abertura de Deus quanto ao futuro como um dos seus atributos de grandeza”, porque, “um Deus que [...] tem a disposição de se comprometer com um determinado elemento de risco é mais sublime do que um Deus que contempla um futuro eternamente estabelecido”.
Boyd insiste na idéia de que a abertura não diminui a presciência de Deus; pelo contrário, uma vez que as ações futuras dos agentes pessoais livres ainda não aconteceram, não existe nada nesse domínio que Deus tenha de saber.
Entretanto, o Teísmo Aberto se apresenta como uma séria ameaça à concepção bíblica de Deus, o Deus que conhece todas as coisas – reais e possíveis – sem nenhum esforço e igualmente bem. O assunto dessa controvérsia, em vez de ser periférico e incidental, é, de fato, fundamental e danoso para a teologia evangélica.
Bruce Ware, um opositor do Teísmo Aberto, escreveu:
Nossa concepção da providência de Deus exercerá obrigatoriamente uma influência sobre o cotidiano da vida e prática cristã de inúmeras maneiras [...] cometer um erro aqui, é criar milhares de problemas, tanto teológicos quanto práticos.
O Teísmo Clássico (posição na qual cremos) ensina que a onisciência soberana de Deus, de onde se origina Sua presciência, prepondera sobre a liberdade humana; essa natureza de Deus não pode ser menosprezada por uma ênfase exagerada na responsabilidade do ser humano. O fato de que a perspectiva tradicional de Deus, por vezes, é mal expressada ou ridiculariza Deus como “um monarca altivo alheio às contingências do mundo, imutável em todos os aspectos do seu ser [...] um poder irresistível que determina tudo, ciente de tudo o que vai acontecer e que nunca corre riscos”, não quer dizer que o evangelicalismo clássico ignore as tensões geradas pela revelação bíblica.
O Teísmo Aberto não soluciona esse problema da antinomia bíblica. Ele simplesmente remete a discussão para um outro ponto do espectro. A questão agora, passa a ser a seguinte: o que constitui uma livre ação futura em contraste com uma futura ação que não seja livre (i.e., determinada)?
De acordo com o teísta aberto William Hasker, “um agente é livre no que se refere a uma certa ação em dado momento, se naquele momento estiver no poder do agente a capacidade de realizar tal ação e também a capacidade de abster-se dela”.
Entretanto, os teístas abertos adotam um conceito de liberdade humana inadequado que chega a ser quase libertário. John Frame, em seu livro No Other God [Não há Outro Deus], explica:
Os defensores do livre-arbítrio [i.e., os libertários] afirmam que só podemos ser considerados responsáveis por nossas ações se tivermos esse tipo de liberdade radical. O princípio no qual se baseiam é bastante simples: se nossas decisões são induzidas por qualquer coisa ou qualquer pessoa (inclusive nossos próprios desejos), não se pode dizer que são decisões genuinamente nossas e, portanto, não podemos ser considerados responsáveis por elas.
Na realidade, somente Deus é verdadeiramente livre. A liberdade humana é relativa. Em última análise, o relacionamento da soberania e presciência divinas com a liberdade e responsabilidade humanas está muito além do alcance da compreensão das criaturas (humanas e angelicais). Uma vez que a liberdade das criaturas é obviamente limitada (por exemplo, pela força da gravidade), é mais correto admitir a existência dessa antinomia, exaltar o caráter de Deus e permitir que a autonomia humana seja reduzida até enquadrar-se na responsabilidade biblicamente ordenada.

Os perigos

1. O Teísmo Aberto menospreza a glória divina

Na realidade, somente Deus é verdadeiramente livre. A liberdade humana é relativa. Em última análise, o relacionamento da soberania e presciência divinas com a liberdade e responsabilidade humanas está muito além do alcance da compreensão das criaturas (humanas e angelicais).
O Teísmo Aberto dá crédito à criatividade e à desenvoltura de Deus quando Ele consegue “instigar” os agentes morais livres a agirem de conformidade com os planos e caminhos dEle.
Ao perguntar-se acerca do que acontece “quando o índice de sucesso de Deus diminui”, Ware menciona que os teístas abertos reconhecem que “a liberdade possibilita que males horríveis e despropositais venham a acontecer. Embora Deus tente evitar tal sofrimento horrível, dizem eles, há muitas ocasiões em que Ele, simplesmente, não consegue evitá-lo”. Nesse caso, Deus tem que assumir a responsabilidade pelo fracasso de Seus planos.
Em lugar de um Deus temível que controla e dirige tudo o que acontece sem o mínimo esforço, temos que abrir espaço para um Deus que trabalha fazendo horas extras para se manter à frente de todas as livres decisões morais, previamente desconhecidas e inexistentes, tomadas a cada instante de cada dia.

2. O Teísmo Aberto menospreza a esperança humana

A partir de tal perspectiva, o nosso precioso versículo bíblico de Romanos 8.28, deve ser lido da seguinte maneira: “a maioria das coisas coopera para o bem, desde que Deus consiga instigar as pessoas ao meu redor”, em vez de “sabemos que todas as coisas cooperam [i.e. que Deus leva todas as coisas a cooperarem] para o bem daqueles que amam a Deus”.
Não teremos mais condição de dizer, como declarou José a seus irmãos: “Vós, na verdade, intentastes o mal contra mim, porém Deus o tornou em bem, para fazer como vedes agora, que se conserve muita gente em vida” (Gn 50.20).
Se Deus consegue apenas resultados parciais na concretização de Seus propósitos, como afirmam os teístas abertos, então Ele talvez não seja bem sucedido no cumprimento de Seus propósitos para a minha vida. Porém, o apóstolo Paulo afirmou exatamente o contrário: “Estou plenamente certo de que aquele que começou boa obra em vós há de completá-la até ao Dia de Cristo Jesus” (Fp 1.6).
Se Deus consegue apenas resultados parciais na concretização de Seus propósitos, como afirmam os teístas abertos, então Ele talvez não seja bem sucedido no cumprimento de Seus propósitos para a minha vida.

Ao invés de ter um Deus que não conhece aquilo que ainda está por acontecer, é confortador, e até mesmo um tanto assombroso, saber que “...não há criatura que não seja manifesta na sua presença; pelo contrário, todas as coisas estão descobertas e patentes aos olhos daquele a quem temos de prestar contas” (Hb 4.13).

3. O Teísmo Aberto menospreza a confiabilidade profética

Lá se foi o amor pela Palavra de Deus e por Suas promessas referentes ao futuro, as quais amamos ler e considerar. Um crítico do Teísmo Aberto disse: “imagine só o compositor do hino tentando animar os desvalidos com estas palavras: “Não sei o que de mal ou bem é destinado a mim [...] mas eu sei em quem tenho crido, o qual também não conhece o meu futuro”.

4. O Teísmo Aberto menospreza o futuro de Israel

Após rebelar-se por repetidas vezes e frustrar o plano de Deus para ela, será que a nação de Israel ainda poderia ter um restinho de esperança de que Deus cumprirá as promessas que lhe fez? Ter-se-ia que reconhecer o fracasso de Deus em Sua criatividade e poder de persuasão no passado e perder as esperanças na competência de Deus quanto ao futuro.
A conclusão inevitável a que tal pensamento leva é que a posse da Terra de Israel é uma questão de quem se apoderar dela, visto que Deus não conhece o futuro, nem predeterminou o resultado final.
Será que a nação de Israel ainda poderia ter um restinho de esperança de que Deus cumprirá as promessas que lhe fez?
Por outro lado, Paulo declara que a atual condição de Israel faz parte de um inescrutável plano de Deus para a Sua própria glória: “Assim, pois, não depende de quem quer ou de quem corre, mas de usar Deus a sua misericórdia [...] Logo, tem ele misericórdia de quem quer e também endurece a quem lhe apraz” (Rm 9.16,18).
O Teísmo Aberto é uma tentativa de modelar uma forma mais conveniente de liberdade humana, à custa da concepção de Deus ensinada no Teísmo Clássico. Todavia, em seu desdobramento final, menospreza a glória de Deus para exaltar a liberdade do homem. É um esforço de produzir a conclusão final acerca de uma antinomia bíblica que está muito além da compreensão das criaturas. E, nesse intento, o Teísmo Aberto prejudica a confiança do crente tanto na providência benigna de Deus, quanto em Sua Palavra profética.

QUASE A 3ª GUERRA MUNDIAL INICIA!


No dia 25 de janeiro de 1995, no interior de uma base de defesa da Federação Russa, tudo aparentemente está normal. De repente, um sinal no radar. O computador identifica míssil se aproximando. Aparentemente um Polaris foi disparado de um submarino americano no Mar da Noruega. Alvo: Moscou. Tempo de impacto: 15 minutos. Imediatamente a base manda um sinal para o presidente Boris Yeltsin.
Quinze minutos. Dedos nos gatilhos. Catorze. Treze. 12...11...10...9...8... (O que você estava fazendo naquela quarta-feira, 25 de janeiro de 1995, o dia em que o mundo quase acabou? Se os russos lançam um ataque, os americanos respondem com um contra-ataque muito mais poderoso, que por sua vez...) Sete minutos até Moscou...6...5...4...3... Faltavam 3 minutos para a provável incineração da capital russa quando o "míssil americano" desapareceu do radar. Tratava-se de um inocente foguete noruegês realizando pesquisas sobre a aurora boreal.
Daquele dia de 1995 até agora o que aconteceu? Os russos continuam armados com 6 000 ogivas nucleares guardadas por militares cada vez mais insatisfeitos, operando computadores cada vez mais obsoletos e de manutenção cada vez mais precária. Computadores capazes de confundir um foguetinho de pesquisas com o poderoso Polaris. Computadores velhos, lentos, tentando coordenar os dados e os comandos de 1 300 mísseis estratégicos.
O Apocalipse à espera de um bug.
É bom estarmos atentos....pois a qualquer momento um terço da população mundial será dissipada em fraçoes de minutos pela irradiação nuclear...So Deus controla os loucos que estão administrando armas de tamanha destruição...Deus ainda está e continuará controlando tudo...Mas breve virá o fim...Fique atento...Leia a biblia...a Palavra de Deus...

sábado, 22 de janeiro de 2011

ORIGEM DA IGREJA CATÓLICA

Origem da Igreja Romana

CATÓLICOS

 A Igreja Romana alega que foi fundada no ano 33 d.C, por JESUS CRISTO, e, que desde então é a única Igreja verdadeira ... Isso só poderá ser aceito por quem não conhece a História. Por anos a Igreja fundada por JESUS e consolidada por ELE no dia de Pentecostes, permaneceu UNA. Era chamada Igreja [Atos 8:3], Igreja de DEUS [Atos 20:28] e Igreja de Cristo [Romanos 16:16]. Já no primeiro  século, vemos pelas cartas às SETE Igrejas do Livro Apocalipse, que males começaram a se alojar nas Igrejas locais, que foram aumentando até culminar em ruptura, principalmente o afastamento da doutrina apostólica; apareceram problemas morais, administrativos e ambição de seus dirigentes. Em 312 d.C o Imperador Romano Constantino I adotou a religião Cristã e no ano seguinte fez do Cristianismo a religião oficial do Império Romano, trazendo para dentro da Igreja multidões de pessoas não convertidas, que para se tornarem "agradáveis" ao ESTADO [ao Governo do Imperador] faziam-se cristãos! nominais, agindo como atores, sem experimentarem a genuína conversão por CRISTO. É o "edito de Constantino", que a partir daí, penetraram na Igreja ritos, cerimônias e crenças pagãs, juntamente com a Idolatria. Aí está o princípio do que mais tarde chamou-se Igreja Católica Apostólica Romana. Os Católicos e Evangélicos crêem na Santíssima Trindade, ou seja: DEUS o Pai, DEUS o Filho, e DEUS o Espírito Santo. Eles até compartilham da doutrina de que CRISTO é o Salvador pela Sua morte substitutiva. Portanto ambas as Igrejas ensinam a Existência do Céu e do Inferno e aceitam a mesma Bíblia como a Palavra de DEUS. Pergunta: Se há tanta identidade porque caminham separadas? Vamos comentar esse assunto para vermos o que foi que aconteceu e o que a Igreja Católica se tornou! Lembrando apenas que a Igreja de Roma sempre se mantinha "forte" por ter sua sede na própria Roma que também era capital do Império Romano; isso com certeza influenciou bastante até pelo menos o ano 600 d.C.

ALGUMAS ALTERAÇÕES QUE A TIRARAM DO RUMO

 Ano 304: Os Bispos começam a serem chamados de Papa [Mateus 23:12]. Ano 310: Iniciam as rezas pelos mortos [Deuteronômio 18:11]. Ano 320: Começam usar velas nas Igrejas pela primeira vez. Ano 325: Constantino celebra o 1º (primeiro) concílio das Igrejas [com Cristãos e atores]. Ano 381: A Igreja Cristã recebe o nome de "Católica". Ano 394: O culto Cristão é substituído pela Missa. Ano 416: Começam a batizar crianças recém-nascidas. Ano 431: Instituído o culto à Maria, mãe de JESUS. Ano 503: O Purgatório começa a existir. Ano 787: Começaram com o Culto às Imagens [coisa que DEUS tem Nojo]. Ano 830: Começaram a usar Ramos e Água Benta. Ano 933: Instituída a Canonização de "Santos". Ano 1184: Inquisição [foi efetivada anos depois]. Ano 1190: Instituem a venda de Indulgência [pagar ($) para perdão dos pecados]. Ano 1200: A Hóstia substitui a Ceia. Ano 1216: Instituída a Confissão. Ano 1546: Os Livros Apócrifos [não inspirados por DEUS] foram introduzidos na Bíblia. Ano 1854:!Dogma da Imaculada Conceição. Ano 1870: Infalibilidade Papal. Ano 1950: Assunção de Maria. Existem mais coisas que foram inventadas ao longo dos tempos, isso se cumpre quando a Bíblia diz: Salmos 42:7 "Um Abismo chama outro Abismo".Tais Alterações desprestigiou a Igreja dividindo a Cristandade. No ano 869 a Igreja Ortodoxa (Doutrina Correta) separou-se de Roma recusando submissão ao papa e dizendo que a Infalibilidade é a "Blasfêmia que coroou o Papado!!!" Somente Um  Homem Foi Perfeito: CRISTO! Essa divisão da Igreja Católica e Igreja Ortodoxa teve o nome de O CISMA; sendo que das 4 (quatro) Igrejas chamadas "potências", 2 (duas) apoiavam Constantinopla e NENHUMA apoiava Roma, isso demonstra que o "cismado" acabou sendo Roma e a grande maioria ficou com Constantinopla. Em 1517 [ano] o Monge Católico Martin Lutero "encontrou" a Bíblia, inspirou-se nas palavras do apóstolo Paulo em Romanos 1:17 onde diz: "O justo viverá da Fé"; raciocinou que a Salvação nos é dada pela Fé em CRISTO e não pelos Ritos, Sacramentos e Penitências receitados pelo Catolicismo. Levantou 95 [noventa e cinco] teses que a Igreja Católica erroneamente cometia; e o mais interessante, o Papa mais tarde condenou apenas 41 [qua!renta e uma] das 95 [noventa e cinco] teses, assumindo e concordando com Lutero, no que isso ascendeu num movimento chamado pelos católicos de Contra-Reforma, que pretendia moralizar a própria Igreja. A palavra "Protestante" apareceu quando Clemente VII em 1529 [ano], tentou impedir que o Evangelho fosse pregado em alguns estados da Alemanha; os Cristãos não Católicos fizeram um "protesto" contra essa pretensão do Papa e receberam o nome de PROTESTANTES, aplicado hoje a todos os Evangélicos. O movimento dos Evangélicos inspirados pelas teses corretas de Lutero teve o nome dado pelos católicos e depois adotado pelos evangélicos de Reforma Protestante.A MÃE DE *DEUS*É dessa forma que os Católicos se dirigem a MARIA, e também a adoram como a DEUS. Ora, sabemos que JESUS CRISTO é DEUS, como pessoa divina da Santíssima Trindade, nesse sentido, MARIA é mãe de DEUS! Mas NÃO é assim que os Católicos crêem e ensinam. A Igreja Romana afirma ainda que Maria foi concebida sem pecado, e que ascendeu ao céu do mesmo modo que NOSSO SENHOR JESUS. A Bíblia afirma que Maria foi muito agraciada por DEUS por Ter sido escolhida para ser a Mãe do Salvador, mas não imaculada, sem pecado. Ela invocou a DEUS, chamando-o de "MEU SALVADOR" [Lucas 1:47]; isso quer dizer que ela, apesar de ser uma mulher abençoada, era como nós, necessitava ser salva. Os Católicos acusam os Evangélicos de desprezarem Maria, dizendo até que os "Protestantes" põe "Mãe contra Filho", quando nós na verdade altamente a Honramos. Primeiro porque DEUS o Pai a honrou sobremaneira, escolhendo-a para ser gerado o nosso Salvador. Segundo, nós procuramos fazer o ÚNICO mandamento que ela !nos deixou (que os católicos na sua totalidade desprezam), vejam o seu mandamento: João 2:5 "Fazei tudo o que Ele vos disser". E a primeira ordem de CRISTO foi: Marcos 1:15 "Arrependei-vos e Crede no Evangelho"! Portanto, não adianta ficar "Santa Maria, Mãe de DEUS, rogai por nós..." se está escrito em João 14:6 "Disse JESUS: Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida, NINGUÉM vai ao Pai se não por MIM"! O SENHOR JESUS completa o ensinamento em João 14:13 "E tudo quanto pedirdes em MEU NOME, EU O FAREI, para que o PAI seja glorificado no FILHO!!!" Absolutamente, NÃO HÁ outro Caminho! NÃO HÁ outro jeito!O Romanismo ensina que uma pessoa enquanto viva, não tem meios de saber se está salva ou perdida [ver 1João 1:7]; outrossim, confiam muito nas boas obras pessoais para serem salvos, e também na intermediação dos santos para o mesmo fim. Tudo isso é falta de conhecimento do Evangelho de Nosso SENHOR JESUS. A Salvação é UNICAMENTE pela graça divina mediante a "FÉ" [Romanos 1:17], porém a "FÉ" sem Obras é Morta [Tiago 2:26], mas também "pela Graça sois Salvos" [Efésios 2:8]! Continuando, em Tito 3:5 "Não pelas obras de justiça que houvéssemos feito, mas segundo a sua misericórdia, nos salvou pela lavagem da regeneração e da renovação do Espírito Santo". Pode-se ler também Romanos 1:16; 3:23-24. Irmãos, para entender, "FÉ" quer dizer que você CRÊ em algo que não VÊ [Hebreus 11:1], vejamos Gálatas 2:16 "Sabendo que o homem NÃO é justificado pelas Obras da Lei, mas pela "FÉ" em JESUS CRISTO, para sermos justificados pela "FÉ" de Cristo e não pelas Obras da Lei, porquanto pelas!Obras da Lei nenhuma carne será justificada"! CRISTO ensinou o seguinte em João 5:24 "Quem houve a minha palavra, e Crê naquele que me enviou, tem a vida eterna, e não entrará mais em condenação, mas passou da morte para a vida"! Este é o testemunho externo da Palavra de DEUS, infalível e fidedigna. Mas temos também o testemunho interno da Salvação, da parte do Espírito Santo, dentro de nós: Romanos 8:16 "O mesmo Espírito testifica com o nosso 'espírito' que somos filhos de DEUS"; sendo assim, você passa a ser "FILHO", o seu PAI não o condenará; você como Filho "fará por onde"! O Romanismo ensina que seus fiéis que morrem com pecados veniais não perdoados vão para o PURGATÓRIO, para purgarem esses pecados. Depois disso as almas irão para o Céu. Na Bíblia não consta a palavra PURGATÓRIO. Essa doutrina deprecia a doutrina Bíblica da Salvação pela graça divina, pois Nega a eficácia da obra expiatória ["purgatória"] de CRISTO na Cruz do Calvário. Vejamos o que diz a Bíblia: Joã!o 19:30 "E, quando Jesus tomou o vinagre, disse: Está consumado. E inclinando a cabeça, entregou o espírito". 1João 1:7 "Mas se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de JESUS CRISTO, seu Filho, nos purifica de todo pecado". Poderíamos ler ainda Hebreus 9:12 e 10:12. A divisão que a Igreja Católica Romana faz dos pecados é "anti-bíblica", pois não existe "pecadinho e pecadão", então não existem "pecados veniais". Ao pecador penitente convicto pelo Espírito Santo e sinceramente arrependido, DEUS o perdoa de todo Pecado [Sl 103:3, Isaías 55:7, 1João 1:9]. Romanos 8:1 diz: "Portanto agora nenhuma condenação há para os que estão em CRISTO JESUS". O Salvo ao deixar este corpo, pela morte, entra imediatamente na presença do SENHOR; o não salvo ressurgirá no Dia do Juízo para ser julgado e talvez possa ser Salvo [2Coríntios 5:8 e Filipenses 1:23]. Os Católicos citam em apoio ao Purgatório Mateus 5:26, onde JESUS, à luz do contexto, refer!ia-se a um aprisionamento literal.

COMO SURGIU O PAPADOO

 Bispos que dirigiam Igrejas em certas cidades de destaque eram chamados de METROPOLITANOS; mais tarde foram chamados de PATRIARCAS. Havia Patriarcas em Jerusalém, Antioquia, Alexandria, Constantinopla e Roma [capital do Império Romano] que era a principal cidade do Ocidente. O Bispo de Roma tomou o Título de "PAI", que mais Tarde foi modificado para "PAPA", isso no ano 304. Destes 05 (cinco) Bispos havia fortes disputas pela autoridade Suprema. Mais tarde a briga ficou entre o PATRIARCA de Constantinopla (Oriente) e o PAPA de Roma (Ocidente). Roma declara poder mencionar o nome de dois (2) Apóstolos como fundadores, os considerados Pedro e Paulo. Foi então que surgiu a Tradição de que PEDRO foi o 1º [primeiro] Bispo de Roma e como Bispo de Roma ele deveria ser "UM PAPA". Eles supunham que o Título de Bispo no 1º [primeiro] século, tinha o mesmo significado que lhe davam no 4º [quarto] século (Patriarca ou Chefe Supremo da Igreja). Eles citavam dois (2) textos do Evang!elho como prova desses fatos. Vejamos Mateus 16:18 "Pois também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela". Esse texto que acabamos de ler, pode ser visto ainda hoje, escrito em Latim na cúpula da Basílica de São Pedro, no Vaticano. O outro texto que citavam era João 21:16 "Apascenta as minhas ovelhas"; por ironia, em outra ocasião, Pedro negou a JESUS [Marcos 14:66-72, Lucas 22:54-62]!No ano 58 d.C., PAULO escreveu a Epístola aos Romanos [conforme os Católicos, PEDRO deveria estar no poder a 15 anos]. No Capítulo 16 do Livro de Romanos inteiro, PAULO mandou saudações para muita gente em ROMA, porém PEDRO não é mencionado. Caso Pedro fosse Papa da Igreja em ROMA, Paulo o teria mencionado em 1º [primeiro] Lugar. No ano 62 Paulo chegou a ROMA, e foi visitado por muitos irmãos, porém novamente não aparece o nome de PEDRO [Atos 28:11-31]. Se PEDRO fosse dirigente da Igreja em ROMA, sendo portanto uma figura tão importante, Lucas, escritor de Atos, o teria mencionado. De Roma, Paulo escreveu 04 [quatro] cartas, são elas: No ano 62 escreveu aos Efésios, Colossenses, e Filemom. No ano 63 d.C. escreveu aos Filipenses. Nada a respeito de PEDRO é mencionado. Ora, conforme a Igreja Católica, PEDRO já estava nessas alturas a 20 anos no poder como Papa. Entre os anos 67 e 68 d.C, após o incêndio em Roma, quando Paulo estava preso pela 2ª [segunda] vez, ele escreveu!2Timóteo, porém esse tal Papa que a Igreja Católica diz que existia também não é mencionado.

CONCLUSÃO

Dizer que PEDRO foi o 1º [primeiro] Papa da Igreja é uma IMPOSIÇÃO extremamente humana, sem fundamentos nas Escrituras Sagradas. Conta a História, que Pedro esteve em Roma sim; e foi morto através do Imperador Romano Nero e o mesmo organizou a 1ª [primeira] perseguição aos Cristãos! Ele incendiou Roma, e mais tarde se suicidou... Em menos de 2 [dois] anos sucederam-lhe 4 [quatro] Imperadores os quais foram: Galba [68 a 69 d.C.], Otão [69 d.C.], Vitélio [69 d.C.] e Vespasiano [69 a 79 d.C.]; tal desestabilização do Império fez com que muitos territórios ocupados no Oriente Médio tomassem coragem e tentassem a Independência; um deles foi a Judéia, no que culminou com a Destruição de Jerusalém [70 d.C.].