terça-feira, 24 de dezembro de 2019

Estudo mostra que visita dos “reis magos” a Jesus é historicamente verdadeira

Autor afirma que seu estudo é imparcial e concentra-se apenas em questões históricas e arqueológicas
Durante muito tempo, eruditos da Bíblia e teólogos liberais tentaram negar todo os aspectos sobrenaturais das Escrituras. Alegando falta de evidências históricas, desconsideram relatos como a visita dos “reis magos” ou “sábios” vindos do Oriente que presentearam o recém-nascido Jesus em Belém.
Agora, após uma extensa pesquisa, o teólogo Dwight Longenecker procura mostrar como esse relato é “historicamente verdadeiro” em seu livro, Mystery of the Magi: The Quest to Identify the Three Wise Men [Mistério dos Magos: a busca para identificar os sábios]. O autor, que também é padre católico, afirma que seu estudo é imparcial e concentra-se apenas em questões históricas e arqueológicas.
O seu argumento principal é que estudiosos são céticos por natureza, mas os que dizem ser especialistas em Bíblia acabam caindo em contradição. “O principal problema é que o cético simplesmente deduz que as experiências sobrenaturais são impossíveis. Portanto, qualquer história que contenha elementos sobrenaturais deve ser uma invenção”, destaca.
“No início do século XX, alguns famosos eruditos da Bíblia começaram a descrever as histórias sobre o nascimento de Jesus como fantasias piedosas”, continua. “Eles fizeram isso sem considerar que os relatos poderiam ter, pelo menos, raízes em eventos reais”.
Por causa desse preconceito, a maioria dos estudiosos nunca fez uma pesquisa profunda para “descobrir o elemento histórico enterrado sob muitas camadas de tradição”, diz Longenecker.
Além disso, o mundo acadêmico geralmente despreza quem aborda o sobrenatural com naturalidade. O teólogo insiste: “Quando a reputação acadêmica de alguém está em jogo, a motivação para desafiar o dogma acadêmico e considerar a possibilidade de uma base histórica para uma história como a dos magos se torna ainda mais remota”.
Mas Longenecker diz não se importar com as críticas e decidiu investigar o texto de Mateus e percebeu que, dentro do vasto domínio da erudição bíblica, não existem muitas pesquisas sobre a base histórica do relato sobre os magos. Percebeu também que os estudiosos simplesmente a rejeitaram, sem se preocupar em investigar as conexões políticas, históricas, geográficas e culturais que colocam a visita desses sábios do Oriente num contexto plausível.
Decidido a preencher essa lacuna, o teólogo católico examinando as possíveis identidades desses homens, que segundo ele eram três. Sua conclusão é que se tratavam de reis (ou líderes) de tribos dos nabateus, que “compartilhavam sua ascendência e visão de mundo com os judeus”.
Os nabateus eram um antigo povo semítico, ancestrais dos árabes, que habitavam a região norte da Arábia, o sul da Jordânia e Canaã, em especial os diversos povoados situados em torno dos oásis na região fronteiriça entre a Síria e a Arábia, do Eufrates ao mar Vermelho.
O rei Herodes, o Grande, tinha ligação com esse povo, pois sua mãe era nabateia, e ele possuía uma aliança com o reinado nabateu na época do nascimento de Cristo. “Como Herodes estava sabidamente velho e doente, fazia sentido que líderes nabateus viajassem para Jerusalém em nome de seu governante maior para prestar homenagem ao sucessor de Herodes”, sugere Longenecker.

A cidade natal do Messias: Belém

E tu, Belém Efrata, posto que pequena entre os milhares de Judá, de ti me sairá o que governará em Israel, e cujas saídas são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade. Miquéias 5:2
O profeta Miquéias, cujo nome significa “quem é como, ou semelhante o SENHOR?”, faz um trocadilho com seu próprio nome quando, no final de seu livro, pergunta: “Quem é Deus semelhante a ti?” (Mq.7:18), sua pergunta retórica parece-nos, justamente, encontrar resposta em sua profecia messiânica do capítulo 5.
A visão do profeta Miquéias sobre Israel e Judá é o tripé característico do ministério profético: apontar o pecado da nação, apresentar o juízo divino e revelar a salvação por meio de arrependimento e restauração do povo da aliança. E por fim a profecia se estende à consumação de todas as coisas, o cumprimento de todas as bênçãos prometidas, que Miquéias viu realizadas através da chegada do Messias – “o que governará em Israel”.

Contexto histórico

Miquéias desenvolveu seu ministério profético no Reino do Sul, conhecido também como reino de Judá, durante o reinado de Jotão, Acaz e Ezequias, e foi contemporâneo dos profetas Isaías e Oséias, no século VIII a.C. (Mq.1:1). Também profetizou contra o reino do Norte, Israel, apontando juízo divino sobre os pecados da nação (Mq.1:1,5-7).
Judá foi ameaçada por uma aliança entre Israel e Damasco (Síria), durante o reinado de Acaz, que solicitou ajuda da Assíria, a grande potência mundial da época. Com a ajuda da Assíria, o reinado de Ezequias tornou-se tributário dos assírios até que resistiu ao cerco de Senaqueribe e voltou a ser livre de tributos do rei da Assíria (2R.18-19).

Contexto espiritual

A situação moral em Judá estava muita baixa. Na visão da época, o formalismo e o cerimonialismo tinham mais importância para adquirir o favor divino do que um caráter dominado pelo ensino da Torá para produzir vida digna da lei de Deus. Havia idolatria: “E todas as suas imagens de escultura serão despedaçadas, e todas as suas ofertas serão queimadas pelo fogo, e de todos os seus ídolos eu farei uma assolação; porque pela paga de prostituta os ajuntou, e para a paga de prostituta voltarão” (Mq.1:7); e realizava-se a prática diabólica de sacrifício humano (2 Reis 16:1-4). Os profetas e sacerdotes eram subornados e os órfãos e as viúvas oprimidos (Mq.3:5-7, 11).
O profeta Miquéias foi levantado por Deus para denunciar e corrigir essa situação calamitosa. Miquéias exortava ao arrependimento e apontava para o Messias e seu Reino como solução final (Mq.5:2-5b).

O Messias nasceria em Belém

O profeta Miquéias, por exemplo, aponta em sua profecia que o Rei-Messias nasceria na cidade de Belém, por ser a cidade de origem do rei Davi, e que, apesar do juízo divino a que o profeta se referiu, haveria restauração por meio de seu governante real: “E tu, Belém Efrata, posto que pequena entre os milhares de Judá, de ti me sairá o que governará em Israel, e cujas saídas são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade” (Mq.5:2).
O nome Belém (hb. Beit Lehem) significa “casa do pão”, porque a região era conhecida pela produção de cereais no período do A.T.. A localidade, além de possuir vales férteis, era conhecida por suas formosas colinas. Belém está situada a cerca de 8km ao sul de Jerusalém, no distrito conhecido como Efrata, em Judá. A menção do nome Efrata (“fértil”) servia para diferenciá-la de uma outra cidade homônima na Galiléia, na terra de Zebulom (Js.19:15). Em Belém nasceu Benjamin e foi enterrada a matriarca Raquel, esposa de Jacó (Gn.35:16-19; 48:7). Foi a terra natal de Noemi e sua família, cidade onde Rute, a moabita, casou-se com Boaz e gerou Obede, avô de Davi, que foi ungido rei de Israel nesta mesma cidade (1Sm16:1,13). Tanto Davi como seu eminente filho, o Messias, nasceram em Belém (1 Samuel 16:1Mateus 2:1).
A sentença “de ti me sairá o que governará em Israel” (Mq.5:2) indica, claramente, que não se trata de um governante comum de Israel que nasceria em Belém, mas o Rei que governará com autoridade e exercerá domínio sobre todo o Israel. O texto paralelo ao de Miquéias 5:2 é Isaías 9:6, que afirma: “Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu, e o principado estará sobre os seus ombros, e se chamará o seu nome: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz”.

O Messias seria eterno?

O Rei-Messias, apresentado na revelação do profeta Miquéias, tem o seu grande destaque nas duas últimas frases de Miquéias 5:2: “cujas saídas são desde os tempos antigos” e “desde os dias da eternidade”. Na primeira frase temos o termo miqqedem, “tempos antigos”, na segunda temos o termo mime olam, “dias da eternidade”. Para Groningen, “o primeiro termo basicamente significa “do oriente”, “do leste” (…). Miquéias usa o termo para referir-se a um tempo no passado distante. A frase paralela dá uma dimensão mais ampla: dias de há muito, muito tempo, isto é, de um tempo antes que o tempo começasse” (GRONING, 2003. p.483). O profeta apresenta a encarnação do Rei Eterno, que se manifestava em aparições antes de encarnar, conhecida na Sagradas Escrituras como o “Anjo do Senhor”. Seu reino não começa com seu nascimento em Belém, ele já era reinante, por ser eterno.
O contexto imediato dessa singular profecia messiânica (Mq.5:2) fala da dura experiência em que Judá verá suas tropas em um cerco, no qual o rei no poder será humilhado (Mq.5:1). Isto foi cumprido em parte pelo cerco de Senaqueribe, em 701 a.C., contudo, a queda de Judá só veio com a tomada de Jerusalém por Nabucodonosor em 586 a.C., e em face de todos os cercos subsequentes, até a destruição de Jerusalém em 70 d.C..
Contudo, a mensagem do profeta traz uma palavra de esperança por meio do futuro e poderoso líder que nascerá em Belém e restaurará o remanescente de Jacó, líder que, antes de reinar gloriosamente e de retornar para sua prometida terra, passará por dores e aflições (Mq.5:3-15).
Miquéias se antecipa dizendo que o Rei-Messias apascentará seu povo na força do Senhor (Mq.5:4), o que nos leva a compará-lo com o bom pastor, apresentado em João 10. Este bom pastor também será “nossa paz” (Mq.5:5), o que nos é revelado claramente em Hebreus 13:20: “Ora, o Deus de paz, que pelo sangue da aliança eterna tornou a trazer dos mortos a nosso Senhor Jesus, grande pastor das ovelhas”.
Por fim, além de anunciar uma contundente vitória contra a Assíria, que era o inimigo mais temido no tempo de Miquéias, o profeta aponta para a vitória daquele que virá se impor sobre os poderes mundiais.
A expressão: “e a terra de Ninrode nas suas entradas” aponta para o conhecido nome de Ninrode (hb. “rebelde”), grande guerreiro da antiguidade bíblica, que foi chamado de “poderoso caçador diante do Senhor” (Gn.10:9), líder que edificou Babel, que mais tarde seria conhecida como Babilônia (Gn.10:10), nação que se tornaria grande inimiga de Israel.
Miquéias retrata a Babilônia e a Assíria como um único inimigo de Israel, a serem liderados por “Ninrode”. Este futuro inimigo escatológico de Israel nos foi apresentado através do profeta Daniel (ver Dn.11:36-45), mas no fim dos tempos será derrotado: “mas chegará ao seu fim, e não haverá quem o socorra” (Dn.11:45b). O equivalente no Novo Testamento é o Anticristo, que será derrotado pelo Messias naquilo que conhecemos como a Batalha do Armagedom (Ap.19:14-21).
Antes que o Rei-Messias profetizado por Miquéias venha a reinar, os filhos de Israel serão espalhados sobre a nações: “no meio de muitos povos, como orvalho” (Mq.5:7). A expressão “naquele dia” (Mq.5:10) refere-se ao reino futuro em que todas as promessas proferidas por Miquéias se cumprirão, em face da confiança dos filhos de Israel tão somente em Deus e no Rei-Messias, “cujas saídas são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade” (Mq.5:2).

Cumprimento da profecia

Essa profecia do nascimento do Rei-Messias na cidade de Belém é confirmada e cumprida nos evangelhos através do nascimento de Jesus em Belém: “E, TENDO nascido Jesus em Belém de Judéia (…) E o rei Herodes, ouvindo isto, e toda Jerusalém com ele. (…) perguntou-lhes onde havia de nascer o Cristo. E eles lhe disseram: Em Belém de Judéia; porque assim está escrito pelo profeta” (Mt.2:1-5). Como se vê, entre os eruditos judeus dos dias de Jesus não havia dúvida quanto ao lugar onde deveria nascer o Messias.
Também encontramos fontes rabínicas, como o Midrash* Rabbah de Lamentações, seção 51 (em Lamentações 1:16 – que fala sobre a destruição do templo judaico), que identificam o nascimento do Messias com a cidade de Beit Lehem (Belém). A mesma aggadah (história) aparece no Talmud de Jerusalém em B’rakhot 5a, cuja última linha é: “Na capital real de Beit Lechem”. Além disso, embora tais passagens não identifique o Messias como Yeshua [Jesus], implica que o Messias já teria vindo, por volta da época da destruição do Templo (STERN, 2008, p.36).
Seria coincidência que o Senhor Jesus que é o pão da vida (Jo.6:35), veio ao mundo nascendo em uma cidade cujo nome quer dizer “casa do pão”?
[*Midrash: comentários rabínicos de versículos, capítulos, ou até mesmo de livros inteiros do A.T.]

domingo, 15 de dezembro de 2019

Os cristãos são mais parecidos com Jesus ou com os fariseus?

Pesquisa traz revelações que visam a reflexão

Uma das críticas mais comuns feitas ao cristianismo de hoje é que é uma religião cheia de pessoas hipócritas.
Um estudo publicado pelo Grupo Barna, especialista em religião, mostra como os cristãos parecem ter perdido sua preocupação com as atitudes de Jesus em relação aos outros.
O projeto foi coordenado por David Kinnaman, presidente do Grupo Barna, em conjunto com John Burke, autor de livros sobre Jesus. Conduzido entre pessoas que se identificam como cristãos, seu objetivo era determinar como as atitudes dos cristãos são mais parecidas com Jesus ou com os fariseus, um grupo judeu mencionado no Novo Testamento liderado por líderes hipócritas.
A metodologia usada foi apresentar 20 afirmações relativas a Jesus e perguntar se as pessoas concordam ou discordam delas. Em seguida, foram apresentadas 10 ideias típicas dos fariseus, e eles também deveriam responder se concordam ou não.
Kinnaman explica que a intenção é gerar uma nova discussão sobre os aspectos intangíveis sobre como alguém pode de fato mostrar o que significa ser um seguidor de Jesus. Obviamente, a pesquisa de opinião não é definitiva para medir a totalidade da igreja cristã, mas os resultados obtidos podem incentivar a reflexão por parte dos cristãos.
Estas foram as declarações de pesquisa que visavam examinar qual a semelhança com Cristo:
Ações de Jesus:

  • Escuto os outros e busco conhecer a sua história antes de falar-lhes sobre a minha fé.
  • Nos últimos anos, tenho influenciado várias pessoas a desejarem seguir a Cristo.
  • Costumo optar por fazer minhas refeições com pessoas muito diferentes de mim em questões de fé e moral.
  • Tento descobrir as necessidades dos não-cristãos, ao invés de esperar que eles simplesmente venham até mim.
  • Dedico parte do meu tempo com os não-cristãos para ajudá-los a seguir a Jesus.
  • Eu creio que Deus valoriza todas as pessoas, independentemente de como vivem ou viveram até o presente.
  • Eu creio que Deus pode ser conhecido por todos.
  • Eu vejo Deus trabalhando na vida das pessoas, mesmo quando elas não o seguem.
  • É mais importante ajudar as pessoas a conhecer quem Deus é do que acusá-las  de serem pecadores.
  • Sinto compaixão por pessoas que não estão seguindo a Deus e fazem coisas que considero imorais.
  • Sempre conto aos outros que a coisa mais importante na minha vida é seguir as regras de Deus.
  • Eu não falo sobre meus pecados ou lutas. Isso diz respeito apenas a mim e a Deus.
  • Procuro evitar de passar tempo com as pessoas que são imorais (como gays, lésbicas ou usuários de drogas).
  • Gosto de corrigir aqueles que não têm a teologia ou a doutrina certa.
  • Eu prefiro servir as pessoas que são da minha igreja ou denominação, e não os sem igreja.
  • Acho difícil fazer amizade com pessoas que parecem sempre fazer as coisas erradas.
  • Não é minha responsabilidade ajudar as pessoas que não ajudam a si mesmas.
  • Sou grato a Deus por ser um cristão especialmente quando vejo as falhas e os defeitos de outras pessoas.
  • Acredito que devemos ficar contra aqueles que se opõem aos valores cristãos.
  • Pessoas que seguem as regras de Deus são melhores do que aqueles que não seguem.

As declarações utilizadas para avaliar o sentimento de justiça própria, como fariam os fariseus:
Após catalogar as repostas, foi elaborado o seguinte quadro, com 2 eixos, atitudes e ações e se estão mais perto das atitudes de Cristo ou dos fariseus:
Foram entrevistadas 1.008 pessoas maiores de 18 anos. Para esclarecimentos, a primeira pergunta era a afiliação religiosa da pessoa. Caso se identificasse como cristã, a segunda era como ela se definia.
Evangelicais são as pessoas que participam de uma igreja não denominacional e que tem dificuldade em se identificar com o título de “evangélicos”. “Nascidos de novo” são pessoas que dizem ter passado por uma experiência com Deus e são batizados.
Nominais são os cristãos “não praticantes”, que apenas seguem a tradição da família. Católico e evangélico praticante são aqueles que frequentam a igreja pelo menos uma vez por mês e dizem cultivar o hábito da oração.

“Herdamos essa terra de Abraão”, afirma Netanyahu

Premiê pede para cristãos permanecerem com a verdade sobre Israel.

O primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu disse em uma reunião com parlamentares de 25 países nesta segunda-feira (9) que os cristãos devem preservar a verdade sobre Israel, de que eles não são invasores, mas ocupam uma terra herdada de Abraão.
Durante o encontro, o premiê destacou a amizade entre Israel e os cristãos de todo o mundo, afirmando que está baseada em valores compartilhados.
“Existem dois tipos de amizades: amizades baseadas em valores e amizades baseadas em interesses. Às vezes eles se sobrepõem”, disse Netanyahu à delegação da Fundação Israel e Aliados.
“O importante neste grupo é que, antes de tudo, ele se baseia em valores compartilhados”, continuou.
Netanyahu também falou aos parlamentares que a verdade está do lado de Israel, mesmo quando o país é alvo de ataques e difamações. “Não há substituto para a verdade ao enfrentar mentiras”, afirmou.
Ao falar sobre a declaração do  secretário de Estado americano, Mike Pompeo, de que os EUA reconhecem que os assentamentos israelenses não são ilegítimos, ele lembrou a herança bíblica de Abraão.
“Não somos ocupantes em terras estrangeiras. Esta é a nossa pátria desde que Abraão, o Patriarca, chegou aqui há 3.500 anos. A palavra ‘judeu’ vem da ‘Judéia'”, lembrou.
A reunião com os deputados teve como objetivo a participação na conferência anual da Fundação Israel e Aliados. Entre os participantes também estavam ministros e o presidente da Guatemala, Alejandro Giammattei.

segunda-feira, 9 de dezembro de 2019

Maldição hereditária – a muleta de muitos evangélicos

Ninguém pode amaldiçoar aquilo que Deus abençoou.

Em cada época há uma nova “moda”, tanto nos usos e costumes como nas realidades espirituais. Atualmente entre as promoções mais propagadas da época em que vivemos, é a da quebra de maldição que se resume a uma muleta que os cristãos justificam quando alguma tribulação ou provação se faz presente em suas vidas. Quando as relações entre marido e mulher não vão bem, a maldição precisa ser quebrada; os negócios não vão bem, a maldição precisa ser quebra; problema financeiro a maldição precisa ser quebrada. Enfim, tudo é maldição que precisa ser quebrada!
Hoje muitos acreditam que um cristão pode estar debaixo de uma maldição e assim precisa quebra-la pois o persegue há anos desde que ele nasceu, pois foi herdada de seus pais. Todavia a Bíblia não apoia essa ideia: ” A alma que pecar essa morrerá, o filho não levará a maldade do pai, nem o pai a maldade do filho”. ( Ez 18:20)

A Responsabilidade é individual

 Portanto, a Bíblia nos ensina claramente que o pecado é individual. Entretanto, em Israel alguns associavam o fracasso pessoal aos pecados dos antepassados, no entanto a Bíblia reprova tal costume: “Os pais comeram uvas verdes, e os dentes dos filhos se embotaram? Tão certo como eu vivo, diz o Senhor Deus, jamais direis este provérbio em Israel”. (Ez 18:1-3) Deus repreende o povo acerca deste provérbio descabido que era proferido em Israel! Acaso Deus seria injusto punindo os filhos em lugar dos pais?
A Bíblia é clara: “De que se queixa pois o homem vivente? Queixe-se cada um dos seus pecados.” (Lm 3: 39). Haveria como os filhos se queixarem dos pecados de seus pais?
Contudo, este pensamento ainda era muito presente no tempo de Cristo e dos apóstolos, pois, quando o cego de nascença foi curado por Cristo, os discípulos perguntaram a Jesus se o pecado deste era de origem hereditária.
No entanto Jesus foi na contramão deste pensamento o que deslegitima o ensino do pecado hereditário: “Enquanto Jesus caminhava, viu um homem que era cego de nascença. Mestre, perguntaram-lhe os discípulos, porque foi que este homem nasceu cego? Por causa dos seus pecados ou por causa dos pecados de seus pais? Nem uma coisa nem outra”, disse Jesus, mas para nele se mostrar o poder de Deus.” (Jo 9:1-3).
Entretanto, muitos pregadores afirmam categoricamente para o cristão pedir perdão pelos pecados dos seus antepassados, já que, somente assim as maldições hereditárias são quebradas. O que é uma distorção, pois, a luz do texto bíblico, a responsabilidade de cada um é individual, ou seja, cada um de nós dará conta do seu pecado! “De maneira que cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus.” (Rm 14:12)
De acordo com o pastor e professor Paulo Romeiro:
“Um dos textos bíblicos mais usados pelos pregadores da maldição hereditária para defender este ensino é Êxodo 20:4-6… É preciso que se leve em consideração o assunto do texto aqui citado. De que trata, afinal, tal passagem? Alcoolismo, pornografia, depressão, ou problemas do gênero? É obvio que não. O texto fala de idolatria e não oferece qualquer base para alguém afirmar que herdamos maldições espirituais de nossos antepassados em quaisquer áreas das dificuldades humanas. ”
Evidentemente, o texto de Êxodo 20:4-6 tem sido mal interpretado por muitos, pois uma análise simples do texto em pauta, deixa claro que a maldição alcança até a terceira e quarta geração dos que aborrecem ao Senhor, sendo que naquele contexto aborrecer ao Senhor é a prática da idolatria. Portanto, dentro deste contexto, a benção alcança até mil gerações dos que fazem a vontade de Deus, ou seja, se alguns ensinam sobre maldição hereditária, o porquê não ensinam sobre a benção hereditária?
De acordo com o pastor e teólogo Paulo Cesar Lima:
“Em primeiríssimo lugar, Êxodo 20:5,6 não está falando em transferência congênita, mas sim da durabilidade do juízo divino, ou seja, sempre que houver necessidade de juízo, haverá juízo. Assim como a misericórdia de Deus sempre se manifestará na vida dos fiéis. O texto supra está asseverando, categórica e determinantemente, que o agente punidor da transgressão da Lei é o próprio Deus, que julga aqueles que praticam atos abomináveis, e não algo que passa de geração a geração como um tipo de encantamento.

Ninguém pode amaldiçoar aquilo que Deus abençoou:

Quando Balaque rei de Moabe estava em guerra com Israel, ele contratou o vidente Balaão para amaldiçoar ao povo hebreu. No entanto entre suas  idas e vindas com Deus, ele tentou amaldiçoar Israel, mas todas as vezes Deus não o permitiu: “Pois contra Jacó não vale encantamento, nem adivinhação contra Israel…” (Nm 23:23). Portanto,  ninguém pode amaldiçoar aquilo que Deus santificou, ou seja, quando  a pessoa aceita a Jesus e tem os seus pecados perdoados, não importa o seu passado e sim, que a partir daquele momento ele é marcado pela proteção divina e nenhuma maldição do passado, ou hereditária tem poder sobre a sua vida, pois ele se tornou filho de Deus. E qual o pai que não vai proteger os seus filhos?
” pode uma mulher esquecer-se de seu filho de peito, de maneira que não se compadeça do filho do seu ventre? Mas ainda que está se esquecesse, eu, todavia, não me esquecerei de ti.” ( Is 49:15)

A Genealogia de Jesus vai na contramão do ensino sobre quebra de Maldição Hereditária

Os que ensinam sobre quebra de maldição hereditária, deveriam pelo menos avaliar a genealogia de Jesus. Nela encontramos Raabe a meretriz, Rute, que era moabita, ou seja, estrangeira, e nem por isso vemos traços desta personalidade em Davi, nem em José e Maria os pais terrenos de Jesus e muito menos Nele, em Cristo,  o último da lista desta extensa genealogia. Portanto a genealogia de Jesus é decisiva para que possamos concluir que não é porque o avô foi corrupto que o neto irá ser.

Quem está em Cristo encontra-se protegido de toda a maldição

Quando aceitamos a Jesus, temos os nossos pecados perdoados e somos livres de todo o tipo de condenação, pois Cristo se fez maldição por cada um de nós na cruz (Gl 3:13) levando sobre si os nossos pecados e maldições.  Sendo que o seu sacrifício vicário e eficaz nos torna livre de toda a condenação e de toda a lei do pecado:  “Mas, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus seu Filho nos purifica de todo pecado.”(1 Jo 1:7). Cristo riscou a cédula que era contra nós, cravando-a na cruz (Cl 2:14), sendo que nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus (Rm 8:1). Não olhe para o seu passado, pois quem está em Cristo nova criatura é (II Co 5:17).

Em Cristo temos a perfeita suficiência

Nenhum Cristão precisa fazer quebra de maldição hereditária, pois os nossos pecados são perdoados em Cristo e nele somos livres de toda a condenação do passado.  Infelizmente, muitos usam a maldição hereditária como uma muleta para justificar algumas práticas, sejam elas pecaminosas ou não. No entanto, devemos como cristãos diariamente buscar a prática do fruto do Espírito que são expressões do caráter de Cristo em nossas vidas.
De acordo com o pastor John Macarthur:
“Há suficiência em Cristo? Absoluta suficiência. O desafio para nós é conhecermos melhor a Cristo, servi-Lo fervorosamente e sermos mais conformados à sua imagem”.
A ação do Espírito em favor de cada cristão vai transformando este de glória em glória de valor em valor, fazendo com que cada cristão se torne mais parecido com Jesus.

Megaigreja compra shopping por 217 milhões de dólares

Objetivo é “proteger o interesse da igreja e preservar a boa experiência dos fiéis”. (Que lero).

A Rock Productions, braço comercial da Igreja da Nova Criação, megaigreja liderada por Joseph Prince, comprou um dos shoppings icônicos de Cingapura, o The Star Vista, por 217 milhões de dólares.
A igreja já mantinha um espaço dentro do shopping e agora é dona de todo o empreendimento, uma transação confirmada à imprensa no final do mês de novembro.
O presidente do conselho da Nova Igreja da Criação, Deacon Yong Chee Ram, disse ao The Straits Times que a igreja concordou com a compra porque não queria a imprevisibilidade do shopping ter outro dono.
“Como o Star Vista e o Star PAC estão indissoluvelmente ligados, nosso objetivo imediato … é proteger o interesse da igreja e preservar a boa experiência para todos que vêm ao Star”, disse Ram.
De acordo com o Straits Times, a megaigreja não-denominacional fundada por Prince também analisará a possibilidade de o CapitaLand continuar operando e gerenciando o shopping em seu nome.
A igreja, fundada em 1983, também disse ao Straits Times que não realizará uma campanha de arrecadação de fundos para pagar pelo shopping, já que eles já tinham o dinheiro disponível.

Dallagnol processa Gilmar Mendes por chamar Lava Jato de “organização criminosa”

Ministro do STF fez uma série de ofensas contra os integrantes da força-tarefa.

O procurador Deltan Dallagnol está processando o ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes pedindo indenização por danos morais.
Em uma entrevista, Mendes acusou os integrantes da operação Lava Jato de serem “uma organização criminosa” formada “por gente muito baixa, muito desqualificada”.
O documento também cita os julgamento de agravo regimental 4435 e do habeas corpus 166373, onde o ministro do STF diz que os integrantes da força-tarefa são “cretinos”, “covardes”, “gângster”, “vendilhões do templo”, “falsos heróis”, entre outras ofensas.
Segundo reportagem do Estadão, o processo pede indenização de R$ 59 mil.

ONU é alertada por países europeus sobre mísseis nucleares desenvolvidos pelo Irã

A carta diz diz que o Irã testou uma variante de míssil Shahab-3 tornando “tecnicamente capaz de entregar uma arma nuclear”

Três potências europeias enviaram uma carta para a ONU declarando que o Irã está produzindo mísseis balísticos com capacidade nuclear, o que violaria uma resolução do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas.
Assinada pelo Reino Unido, França e Alemanha, a carta diz diz que o Irã testou uma variante de míssil Shahab-3 “equipada com um veículo manobrável de reentrada” que poderia entregar uma arma nuclear.
Essa atividade é “inconsistente” com uma resolução que endossa o acordo nuclear de 2015 no Irã, argumenta.
O Irã nega a alegação e através do ministro das Relações Exteriores Mohammad Javad Zarif, diz que a denúncia da carta se trata de “falsidade desesperada” apresentada pelas potências europeias “para encobrir sua miserável incompetência em cumprir o mínimo” de suas obrigações sob o acordo nuclear.
A Resolução 2231 do Conselho de Segurança “conclama o” Irã a “não realizar nenhuma atividade relacionada a mísseis balísticos projetados para serem capazes de fornecer armas nucleares, incluindo lançamentos usando essa tecnologia de mísseis balísticos”.
Segundo reportagem da BBC, o Irã insistiu que seu programa nuclear é inteiramente pacífico e negou que seu programa de mísseis balísticos viole a resolução.
Mas a carta cita imagens de vídeo de um teste publicado pelo próprio Irã que mostra um reforço de Shahab-3 que era “um sistema de Categoria 1 do Regime de Controle de Tecnologia de Mísseis”, tornando “tecnicamente capaz de entregar uma arma nuclear”.

Mísseis colocados no Iraque pelo Irã podem alcançar Jerusalém

Governo iraniano tenta se beneficiar do caos no Iraque para em breve atacar seus inimigos
Uma reportagem do New York Times diz que o governo do Irã está explorando o caos no Iraque para contrabandear e ocultar um estoque de mísseis balísticos de curto alcance que pode ser usado contra Israel e outros inimigos regionais.
Autoridades disseram ao Times que milícias xiitas apoiadas pelo Irã que controlam algumas das infraestruturas no Iraque estão ajudando Teerã a esconder as armas lá.
“As pessoas não estão prestando atenção suficiente ao fato de que mísseis balísticos no ano passado foram colocados no Iraque pelo Irã com a capacidade de projetar violência na região”, disse a repórter Elissa Slotkin (D-Mich).
O cache de armas também representa uma ameaça à segurança das forças americanas na região, à medida que as relações entre Teerã e Washington continuam se deteriorando.
O Iraque é uma posição estratégica para o Irã. Se os EUA ou Israel conduzirem ataques aéreos na República Islâmica, as forças iranianas podem facilmente disparar foguetes contra Israel ou um país do Golfo inimigo como a Arábia Saudita.
Os EUA e a Europa culpam o Irã por um grande ataque com mísseis nos campos de petróleo sauditas em setembro. O Irã nega seu envolvimento.
Enquanto isso, os iraquianos “não querem ser guiados pelos iranianos”, disse Slotkins ao Times. “Mas, infelizmente, devido ao caos e confusão no governo central do Iraque, o Irã é paradoxalmente o melhor preparado para tirar proveito da agitação popular”.
Os EUA alertaram que o Irã estava estocando armas no Iraque no ano passado, e Israel lançou um ataque maciço há vários meses, com o objetivo de destruir as armas iranianas no país.
Enquanto isso, os EUA continuam sua campanha de sanções de “pressão máxima” contra o Irã para impedi-lo de obter armas nucleares.

domingo, 10 de novembro de 2019

502 anos atrás, Reforma Protestante mudava a história do mundo


Evangélicos do mundo inteiro tem no dia 31 de outubro de 1517 a gênese de seu movimento religioso.
A Reforma Protestante mudou a história do mundo ocidental quando o monge católico Martinho Lutero anunciou publicamente suas 95 teses, que visavam um retorno ao conceito bíblico de que “só Jesus salva”.
Como seu nome indica, a tentativa de Lutero num primeiro momento era “reformar” a Igreja Católica, pedindo que fossem abandonadas práticas que contrariavam as Escrituras Sagradas.
Rejeitadas pelo Vaticano, suas teses marcaram o início do que seria o protestantismo, mais tarde assumindo diferentes nuances. Na América Latina, o termo evangélico é mais comumente usado para referir-se aos adeptos dessa confissão religiosa multifacetada.
A principal doutrina que Lutero levantou contra o sistema ritualístico vigente foi que a salvação da alma era decorrente somente pela graça e pela fé em Jesus Cristo, não pelas obras.
Ele não é o único rosto desse movimento que se espalhava pela Europa havia pelo menos um século.
Entre os feitos de Lutero destaca-se a iniciativa de traduzir a Bíblia para a “língua do povo” que todos pudessem conhecer a Palavra de Deus. Até então sua forma mais conhecida era em latim e ter acesso a ela era privilégio do clero.
Com o passar dos anos e a consolidação das ideias de resgate dos ensinamentos das Escrituras sobre a tradição eclesiástica, foram sendo estabelecidos os “pilares” que são usados até hoje para definir a fé protestante: “Somente a Escritura, somente a Fé, somente a Graça, somente Cristo e Glória somente a Deus”.
Os ideais se espalharam pelo mundo e encontraram eco em vários movimentos similares. Essa é a raiz das igrejas evangélicas que se espalham por todo o mundo até hoje. Embora pouco divulgada pelas igrejas no Brasil, o fato é que a Reforma ajudou a mudar a história do mundo para sempre.

Dia da proclamação

No início de 2016, foi sancionada no Brasil uma lei que estabelece 31 de outubro como o “Dia Nacional da Proclamação do Evangelho”. A Lei número 13.246, cujo projeto original era de 2003, foi elaborada pelo ex-deputado Neucimar Fraga, na época filiado ao PFL. Sua argumentação era que “a fidelidade à mensagem de Jesus sobre o Reino e ao seu amor infinito implica um compromisso ativo na transformação de estruturas injustas. A proclamação do evangelho supõe a promoção da paz e da justiça para criar um mundo novo que reflita o Reino de Deus”.
Segundo os dados do último Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – de 2010 – havia 42.310.000 evangélicos no Brasil, 22,2% da população.
Como a cada ano os católicos perdem, em média, 1% dos fiéis e os evangélicos ganham 0,7% as projeções atuais indicam que já sejam um terço da população.
O próximo Censo oficial ocorrerá apenas em 2020, mas são feitas amostragens de tempos em tempos para estabelecer tendências.
Possivelmente em cerca de 10 e 15 anos o Brasil não terá mais maioria católica”, avalia o demógrafo José Eustáquio Diniz Alves, da Escola Nacional de Ciências Estatísticas do IBGE.

“Não temos melhores amigos do que os evangélicos”, diz Netanyahu


O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, declarou aos jornalistas cristãos que estão em Jerusalém para a “Cúpula da Mídia Cristã” que os cristãos de todo o mundo são os melhores amigos de seu país.
O político falava sobre as ações do presidente dos EUA Donald Trump que mudou sua embaixada de Tel Aviv para Jerusalém e reconheceu as Colinas de Golã como parte de Israel.
“Não temos melhores amigos no mundo do que nossos amigos cristãos”, declarou Netanyahu. “Não é por acaso que Israel é o único lugar no Oriente Médio onde os cristãos são livres para praticar sua fé”, completou.
A Cúpula da Mídia Cristã é um evento que começou no domingo (3) e durará até a quarta-feira (6). Cerca de 150 profissionais de mídia de 30 países participam dessa convenção.
Durante seu discurso o primeiro-ministro reafirmou a posição de Israel de não aceitar dividir Jerusalém com os palestinos e declarou que Israel ocupa seu espaço há 3.000.
“O povo judeu é o único no mundo que vive na mesma terra, fala a mesma língua, tem a mesma capital e tem a mesma religião e com o mesmo nome que tinha há 3.000 anos”, disse ele segundo o site Israel National News.
Netanyahu prometeu bloquear qualquer plano de dividir a capital, dizendo que a cidade continuaria unida sob a soberania israelense.
“Jerusalém é a cidade onde os reis judeus governavam, onde os profetas judeus pregavam, e onde o povo de Israel orava e o povo de Israel continua orando”.

terça-feira, 5 de novembro de 2019

Chefe da IDF fala sobre as ameaças de guerra que Israel enfrentaB

Aviv Kochavi afirma que país se prepara para lidar com “várias arenas e inimigos simultaneamente”

O chefe das Forças de Defesa de Israel (IDF- sigla em inglês), Aviv Kochavi, declarou que há um alerta para as regiões norte e sul do país com possível ataque liderado pelo Irã.
Este seria o principal desafio de segurança que Israel enfrenta no momento. “O desafio estratégico central de Israel está na arena norte”, disse Kochavi à imprensa local nesta quinta-feira (24).
“No centro estão o entrincheiramento das forças iranianas e outras na Síria e o projeto de mísseis de precisão. Nas duas situações, esse é um esforço liderado pelo Irã, usando o território de países com governos extremamente fracos”, afirmou.
“Por muitos anos, o Hezbollah manteve o estado libanês ‘cativo’, estabeleceu seu próprio exército e é o que realmente determina a ‘política de segurança’ do país”.
Além de continuar os preparativos para um confronto no norte, o exército também está ciente de um possível surto no sul, apesar da relativa calma na fronteira com Gaza nos últimos meses, seguindo os passos de Israel para facilitar a vida da população civil lá.
“Israel está lidando com várias arenas e inimigos simultaneamente”, disse Kochavi na quarta-feira.
“Nas arenas norte e sul, a situação é tensa e frágil e pode se deteriorar em conflito – apesar do fato de que nossos inimigos não estão interessados ​​em guerra. Como resultado, a IDF vêm acelerando seu processo de preparação nos últimos meses”.
Israel vê a Jihad Islâmica como a organização com maior probabilidade de arrastar o sul para um novo confronto, assumindo o manto de violenta resistência do Hamas.
Nos últimos dois meses uma série de incidentes fizeram com que Israel intensificasse os preparativos nas fronteiras por conta das ameaças da Força Quds do Irã, bem como com o Hezbollah, seu substituto no Líbano.
A retirada das tropas norte-americanas da Síria também preocuparam os israelenses.

domingo, 1 de setembro de 2019

Macron, cuide de suas árvores e deixe a Amazônia em paz, pois não pedimos a tua opinião

Emmanuel Macron em conferência de imprensa
“A nossa casa está queimando”. Há motivos de sobra para este comentário do presidente da França, Emmanuel Macron, ter sido tão criticado pelo governo brasileiro. Foi uma postura pequena para o líder de uma nação.
Sem falar que o senhor Macron usou as redes sociais para tal comentário. Um palco perfeito para interpretações dúbias, alarmismo e fomentação de ódio entre os povos.
À parte isso, o presidente francês se apropriou de uma crise que não lhe pertence, já que a Amazônia está em território latino-americano, se estendendo por nove países.
Mas o pior de Macron veio a seguir: defendeu abertamente a “conveniência de conferir status internacional” à floresta caso os líderes da região tomem decisões que prejudiquem o planeta.
Que história absurda é essa Macron? Meu conselho: cuide de suas árvores e deixe a Amazônia em paz, pois não pedimos a tua opinião.
Macron ainda repetiu o mito de que a floresta tropical é o “pulmão do mundo”, um verdadeiro atentado à inteligência de qualquer pessoa. Um mito que já foi desmentido por diversos estudos.
Dan Nepstad, um dos principais especialistas do mundo em floresta da Amazônia, disse que trata-se de uma “besteira”.
“Não há ciência por trás disso. A Amazônia produz muito oxigênio, mas usa a mesma quantidade deste gás através da respiração”, explica.
Ou seja, tudo o que a floresta produz em oxigênio, ela mesma consome. Ele afirma ainda que esse oxigênio também é produzido por fazendas de soja e pastagem.
A verdade é que a bandeira ambientalista é perfeita para Macron, que enfrenta uma popularidade menor que 29% na França. O líder europeu tenta utilizar a briga com o Brasil para ganhar popularidade.
Macron provoca o presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, com o objetivo de criar um inimigo comum entre os franceses.
Essa questão ambiental também é perfeita para rechaçar o acordo de livre comércio entre a União Europeia e o Mercosul, costurado através do empenho do governo brasileiro. Os agricultores europeus não querem enfrentar a concorrência brasileira.
Há muito oportunismo nessa história. Muitas falas desonestas por parte do presidente da França, que chegou a usar uma imagem antiga para ilustrar a queimada na floresta.
A fala colonialista do presidente da França, sugerindo interferência internacional no território brasileiro, ofende a todos nós, cidadãos desta terra que tanto amamos.
Chamar Bolsonaro de “mentiroso” também é grave. Demonstra a mentalidade pequena de um representante de uma potência, que deveria ao menos considerar os milhões de votos que elegeram o presidente da República.
Sinceramente me questiono: Macron espera o que com esse comportamento? Quer que acreditemos que seu interesse real é a preservação da floresta?
No entanto, nossa arma contra a histeria e a insanidade é a verdade – como diria Bolsonaro. “E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará” (João 8.32).
Por fim, reitero a necessidade de união entre os brasileiros, deixando de lado os interesses mesquinhos, pelo bem da nossa casa. Pelo bem do Brasil.