“A nossa casa está queimando”. Há motivos de sobra para este comentário do presidente da França, Emmanuel Macron, ter sido tão criticado pelo governo brasileiro. Foi uma postura pequena para o líder de uma nação.
Sem falar que o senhor Macron usou as redes sociais para tal comentário. Um palco perfeito para interpretações dúbias, alarmismo e fomentação de ódio entre os povos.
À parte isso, o presidente francês se apropriou de uma crise que não lhe pertence, já que a Amazônia está em território latino-americano, se estendendo por nove países.
Mas o pior de Macron veio a seguir: defendeu abertamente a “conveniência de conferir status internacional” à floresta caso os líderes da região tomem decisões que prejudiquem o planeta.
Que história absurda é essa Macron? Meu conselho: cuide de suas árvores e deixe a Amazônia em paz, pois não pedimos a tua opinião.
Macron ainda repetiu o mito de que a floresta tropical é o “pulmão do mundo”, um verdadeiro atentado à inteligência de qualquer pessoa. Um mito que já foi desmentido por diversos estudos.
Dan Nepstad, um dos principais especialistas do mundo em floresta da Amazônia, disse que trata-se de uma “besteira”.
“Não há ciência por trás disso. A Amazônia produz muito oxigênio, mas usa a mesma quantidade deste gás através da respiração”, explica.
Ou seja, tudo o que a floresta produz em oxigênio, ela mesma consome. Ele afirma ainda que esse oxigênio também é produzido por fazendas de soja e pastagem.
A verdade é que a bandeira ambientalista é perfeita para Macron, que enfrenta uma popularidade menor que 29% na França. O líder europeu tenta utilizar a briga com o Brasil para ganhar popularidade.
Macron provoca o presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, com o objetivo de criar um inimigo comum entre os franceses.
Essa questão ambiental também é perfeita para rechaçar o acordo de livre comércio entre a União Europeia e o Mercosul, costurado através do empenho do governo brasileiro. Os agricultores europeus não querem enfrentar a concorrência brasileira.
Há muito oportunismo nessa história. Muitas falas desonestas por parte do presidente da França, que chegou a usar uma imagem antiga para ilustrar a queimada na floresta.
A fala colonialista do presidente da França, sugerindo interferência internacional no território brasileiro, ofende a todos nós, cidadãos desta terra que tanto amamos.
Chamar Bolsonaro de “mentiroso” também é grave. Demonstra a mentalidade pequena de um representante de uma potência, que deveria ao menos considerar os milhões de votos que elegeram o presidente da República.
Sinceramente me questiono: Macron espera o que com esse comportamento? Quer que acreditemos que seu interesse real é a preservação da floresta?
No entanto, nossa arma contra a histeria e a insanidade é a verdade – como diria Bolsonaro. “E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará” (João 8.32).
Por fim, reitero a necessidade de união entre os brasileiros, deixando de lado os interesses mesquinhos, pelo bem da nossa casa. Pelo bem do Brasil.
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