A ex-deputada Manuela d’Ávila, do Partido Comunista do Brasil (PC do B), disse que sua decisão de intermediar o contato do hacker Walter Delgatti Neto com o jornalista Glenn Greenwald, do site The Intercept Brasil, foi honrosa.
“A decisão que tomei me honra porque, hoje, o Brasil sabe a partir do trabalho do Glenn, do Intercept e de outros veículos de comunicação, o envolvimento dessas autoridades em crimes horrendos”, acredita.
Em entrevista à Folha, Manuela afirma que “não faz uma grande diferença [sua intermediação] diante dos fatos”. Ela avalia que sua relação com o criminoso não tem gravidade. “Fui a fonte de um jornalista. Foi só o que eu fiz”, diz.
Hoje à frente do “Instituto E Se Fosse Você”, a ex-parlamentar do partido comunista atua no combate à fake news, após ter sido candidata a vice-presidente na chapa de Fernando Haddad (PT).
A ex-candidata à vice-presidência depôs e entregou seu celular à Polícia Federal, que investiga qual foi sua relação com os hackers responsáveis pela invasão dos celulares dos procuradores da Lava Jato.
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