sábado, 27 de dezembro de 2008

Daniel 9:26b - E até ao fim haverá guerra

Daniel 9:26b - E até ao fim haverá guerra; estão determinadas as assolações.

Leia as Manchetes:
04/01/2009 - 09h21
Ofensiva terrestre israelense avança para norte de Gaza
O Exército israelense opera neste domingo na entrada da Cidade de Gaza, a dezenas de quilômetros da fronteira com Israel, informaram testemunhas. No nono dia consecutivo dos bombardeios israelenses contra alvos do movimento islâmico Hamas na região, as Forças de Defesa ampliam a ofensiva terrestre, considerada o segundo passo da grande ofensiva militar que deixou ao menos 460 mortos e cerca de 2.350 feridos.
Tanques e unidades de infantaria foram vistos na área da antiga colônia de Netzarim, esvaziada durante o desmonte dos assentamentos judeus na faixa de Gaza em meados de 2005, cerca de três quilômetros ao sul da cidade de Gaza.
Com o avanço das tropas de artilharia para o norte, Israel dividiu a faixa de Gaza em dois segmentos, um movimento que, segundo o jornal israelense "Jerusalem Post", visa reduzir o fluxo de armas, suprimentos e militantes para a parte norte da região.
Segundo a Rádio Israel, testemunhas disseram à imprensa árabe que os tanques das Forças de Defesa de Israel podiam ser vistos na área entre a cidade de Gaza e Netzarim. O canal British Sky News relatou a presença de 150 tanques na área de Netzarim.
Na noite deste sábado (3), 30 soldados ficaram feridos no confronto direto com militantes do Hamas, que resistiram a entrada dos tanques em seus redutos. O número foi confirmado pelo Exército israelense, que afirmou que dois deles estão em estado grave.
O porta-voz do Exército, contudo, negou informações de que um soldado israelense tenha morrido durante a ofensiva, destacando que o exército israelense "não contabilizava nenhuma baixa" na manhã deste domingo.

03/01/2009 - 12h55
Israel lança ataque terrestre contra faixa de Gaza, afirmam testemunhas, em uma medida que pode dar início a uma nova fase da ofensiva militar israelense contra o movimento radical islâmico Hamas.

03/01/2009 - 09h24
Hamas adverte sobre "destino sombrio"
O principal líder do movimento islâmico radical palestino Hamas, Khaled Meshaal, advertiu Israel que não tente uma ofensiva terrestre na faixa de Gaza pois, caso o faça, terá pela frente "um sombrio destino". O governo israelense manteve neste sábado os bombardeios aos alvos do Hamas na região, que já deixaram 420 mortos e cerca de 2.200 feridos.

03/01/09 - 07h58

No oitavo dia de ataques, a Força Aérea israelense continua os bombardeios sobre a Faixa de Gaza, que nesta madrugada causaram a morte, segundo fontes militares israelenses, de um destacado comandante militar do Hamas. Mamduk Jamal era um comandante militar do Hamas.
29/12/2008 - 22h32
Após três dias de bombardeios de Israel, mortos passam de 360 na Faixa de Gaza; ministro promete guerra "até o fim". Autoridades de saúde palestinas contabilizavam 364 mortes, 62 dos quais civis. O número de feridos passa de 1.400.

Militantes palestinos fizeram um ataque com mísseis contra Israel nesta segunda, mostrando que o Hamas ainda tem poder de fogo depois do episódio mais violento na região em mais de 40 anos. Nos ataques desta segunda, Israel focou os bombardeios em casas de militantes e outros alvos do Hamas, em uma campanha designada para cortar pela raiz o grupo extremista palestino. O ministro da Defesa de Israel, Ehud Barak, prometeu que será uma guerra "até o fim" contra o Hamas e militantes aliados do grupo. O número de israelenses mortos por palestinos aumentou para quatro desde sábado.


29/12/2008 - 22h30

GAZA, 29 dez 2008 (AFP) - Ao menos 10 palestinos morreram e outros 40 ficaram feridos em ataques aéreos israelenses realizados na madrugada desta terça-feira contra a Faixa de Gaza, informou à AFP o chefe dos serviços de emergência do território, Moawiya Abu Hassanein.Entre os objetivos desta nova onda de ataques, concentrada na cidade de Gaza, estão o escritório do primeiro-ministro, os prédios dos ministérios da Defesa, Relações Exteriores e Economia, a Universidade Islâmica e um clube relacionado ao Fatah (partido do presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas), segundo dirigentes do Hamas e testemunhas.A aviação israelense fez ao menos 40 ataques contra a Faixa de Gaza nesta madrugada, afirmaram as testemunhas.O ministério das Relações Exteriores, dirigido por Mahmud Zahar, um dos mais influentes líderes do Hamas, foi completamente destruído, assim como as casas vizinhas ao prédio.A sede do ministério da Economia também foi severamente atingida, assim como diversas instalações do braço armado do Hamas, as Brigadas Ezzedine al Qassam, na parte oeste da cidade de Gaza.Os ataques, que atingiram ainda dezenas de casas, provocaram diversos incêndios em Gaza e não há mais energia na região, segundo testemunhas.O Exército hebreu confirmou os novos ataques "contra objetivos do Hamas", destacando que a operação ainda está em curso.

28/12/2008 - 09h45
Número de mortos sobe para 270 em Gaza; Hizbollah pode entrar no conflito
Ao menos 270 pessoas morreram e mais de 700 estão feridas desde o início dos ataques israelenses na faixa de Gaza na manhã de ontem, informou neste domingo autoridades locais. A Força Aérea de Israel informou hoje que os ataques continuam, pelo segundo dia consecutivo, e que o número de bombas atiradas contra alvos dos grupos radicais do Hamas deve subir para 210.
Desde o início dos ataques, os palestinos já atiraram 110 bombas em Israel, tendo matado uma mulher em casa.
O líder do grupo xiita Hizbollah, Hassan Nasrallah, prometeu fazer um pronunciamento hoje sobre o ataque, mas já afirmou que irá destruir Israel em caso de um novo conflito. O ataque é considerado o pior desde a Guerra dos Seis Dias, em 1967.
Força militar de Israel afirma que continuará com os ataques; mais de 100 bombas foram arremessadas na faixa de Gaza nesta manhã
Entenda a disputa pela terra entre palestinos e israelenses
Segundo o Estado hebreu, o movimento xiita triplicou a sua capacidade de fogo desde o último conflito, em 2006, que desvastou o sul do Líbano. Na época a ONU conseguiu colocar fim a 34 dias de guerra entre Israel e Hizbollah, por meio de uma resolução.
Mesmo com o pedido de trégua do Conselho de Segurança da ONU (organização das nações unidas), os ataques israelenses continuam durante o dia de hoje e mais de 100 bombas foram arremessadas contra Gaza. De acordo com fontes libanesas, cinco caças de Israel sobrevoaram na manhã de hoje a região de Bint Jbeil (124 Km ao sul de Beirute).
De acordo com o jornal israelense, "Haaretz", os palestinos atiraram 10 bombas no oeste de Negev hoje, mas ninguém foi ferido. A 38 quilômetros de Gaza, os conflitos também continuam e três bombas explodiram na manhã de hoje. Os ataques vieram da Força de Defesa de Israel e centenas de tropas aguardam autorização para dar início ao ataque terrestre.
"A Força Aérea de Israel informa ter matado ao menos 271 militantes palestinos até a manhã de hoje e os oficiais afirmam não ter planos de terminar com as operações. Uma mulher israelense foi morta e outras seis pessoas foram feridas no sábado nos ataques palestinos no oeste de Negev", informou o jornal.
Segundo informações divulgadas pela rede de TV americana CNN, o ministro da Defesa de Israel, Ehud Barak, disse hoje que os ataques israelenses continuarão até que os militantes do Hamas estejam prontos para "mudar o seu comportamento".
"Não será uma operação pequena. A guerra contra o terrorismo está longe de terminar e temos que ser firmes no sentido de alterar a situação no sul", disse Barak que afirmou ainda que "foi obrigado a responder [os ataques] com vigor depois da retirada de Gaza há três anos.
"Nós temos experiência em bombardeios contra civis e inocentes e isso é uma coisa que nós não aceitamos. Eu estou confiante que o governo americano não esperaria um dia para atacar se a cidade de San Diego [Califórnia] fosse bombardeada por Tijuana [México] com centenas de bombas", disse Barak à CNN.
27/12/2008 - 20h46
Brasil critica "reação desproporcional" de Israel; Já chega a 225 o número de mortos no bombardeio de Israel sobre a Faixa de Gaza na manhã deste sábado (27)


Repercussão


- O presidente palestino, Mahmud Abbas, condenou os ataques, segundo seu porta-voz. Ele disse que iniciou uma série de "contatos urgentes" com líderes internacionais para que tentem interromper a agressão, disse Nabil Abu Rudeina à France Presse.
- A Casa Branca pediu que Israel evite baixas civis em seus ataques aéreos a Gaza e que o Hamas pare de lançar ataques contra Israel para que a violência possa cessar.
O comunicado lido pelo porta-voz Gordon Johndroe também pede ao Hamas que renuncie às atividades terroristas se quiser exercer um papel no futuro do povo palestino.
A Casa Branca também informou que o presidente George W. Bush já conversou sobre os ataques com a secretária norte-americana de Estado, Condoleezza Rice.
- O presidente da França e da União Européia, Nicolas Sarkozy, pediu a "suspensão imediata de disparos de foguetes contra Israel, assim como dos bombardeios israelenses a Gaza", segundo um comunicado da presidência.
- O responsável pela Política Externa da União Européia, Javier Solana, pediu um "cessar fogo imediato" em Gaza, segundo um porta-voz.
- Os ministros de Relações Exteriores dos países árabes anunciaram que vão realizar neste domingo, no Cairo, uma reunião de emergência para tomar posição sobre os confrontos em Gaza, informou a Liga Árabe.
- A Líbia, único país árabe atualmente no Conselho de Segurança das Nações Unidas, informou que vai pedir uma reunião de emergência do conselho.
- O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, pediu o fim imediato das agressões.
- A Rússia pediu a Israel que detenha a "operação de grande envergadura" em Gaza e ao Hamas que pare de lançar foguetes contra o território israelense, segundo comunicado do Ministério de Relações Exteriores.
- O ministro alemão de Assuntos Exteriores, Frank-Walter Steinmeier, criticou o fim unilateral da trégua com Israel por parte do Hamas, ao mesmo tempo em que pediu à parte israelense que ofereça "uma resposta proporcional" e evite as vítimas civis.

28/12/08 - 13h41 - Atualizado em 28/12/08 - 14h18
-Venezuela mostra 'indignação' com ataque de Israel à Faixa de Gaza
Governo Chávez acusa EUA de ser 'cúmplice' de Israel.País pede à comunidade internacional que intervenha no caso.
O governo da Venezuela expressou neste domingo (28) sua "profunda indignação" com o "criminoso ataque" de Israel à Faixa de Gaza e pediu à comunidade internacional para "empreender uma campanha em massa de rejeição a estas infames ações violentas".
Em comunicado, o Ministério das Relações Exteriores da Venezuela manifestou sua "solidariedade para com o povo palestino", e acusou o governo do presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, de ser o "único cúmplice" do ataque.
Caracas destacou que a posição oficial de Washington de que "para que acabe a violência na região (de Gaza) devem cessar os ataques a Israel (...) poderia constituir o invariável 'selo de ouro' da criminosa gestão do Governo dos EUA" que deixa o poder.
O governo do presidente venezuelano, Hugo Chávez, desafiou "a ONU a exercer sua autoridade e aplicar as múltiplas resoluções adotadas em favor do povo palestino e contra a violência de Estado praticada pelo Governo de Israel".
Isso, por considerar que é o "único caminho para garantir uma paz duradoura e o fim de fatos como estes, que são absolutamente contrários à Carta das Nações Unidas e às demais normas internacionais".



Muito me impressiona o fato das nações se preocuparem tanto com esse conflito secular....No entanto, a preocupação da comunidade internacional é só quando Israel reage as agreções sofridas. Pra eles Israel deve suportar tudo sem reação alguma. Pois mais de 100 foguetes palestinos haviam sido lançãdos da Faixa de Gaza conta Israel e ninguém condenou esses ataques....Mas só foi Isrrael iniciar uma pequena reação...que governos do mundo inteiro pedem a suspenção imediata dos ataques....Não entendo isso....



Parece que eles nunca ouviram falar que nunca teremos paz naquela região, pois a própria Biblia diz em I Tessalonicenses 5:3 - Pois que, quando disserem: Há paz e segurança, então lhes sobrevirá repentina destruição, como as dores de parto àquela que está grávida, e de modo nenhum escaparão.



A biblia não fala assim de outra nação...fala de Israel que é nação eleita de Deus, Israel é o relógio de Deus, é o termômetro, a bússola que orienta o homem na terra. Logo tudo que a Biblia fala tem uma conotação com esse maravilhoso pais...com esse povo atormentado, que durante quase dois mil anos foram humilhados, maltratados, ignorados, despresados...ficaram sem pátria, não tinham uma origem, suas harpas ficaram penduradas, seus cantos cessaram...suas esperanças foram banidas...foram mortos aos milhares...muitos deles queimados vivos...mas a palavra de Deus foi fiel para com eles quando diz em Isaías 66:8 - Quem jamais ouviu tal coisa? Quem viu coisas semelhantes? Poder-se-ia fazer nascer uma terra num só dia? Nasceria uma nação de uma só vez? Mas Sião esteve de parto e já deu à luz seus filhos. Ai o profeta já falava da resutauração de Israel em 1948, quando o nosso brasileiro Osvaldo Aranha(secretário Geral da ONU), batia na tribuna da ONU decretado a criação do estado Judaico.


Por isso meu irmão e amigo, fique atento ao que acontece nessa região...nem tudo que publicam contra Israel é verdadeiro...E é dai que a besta e o falso profeta irá adquirir a confiança da população mundial para o estabelecimento de seu domínio, pois irá encontrar uma fórmula mágica para estabelecer a paz nessa região...só que sabemos que isso nunca será possível. Só com o Grande Rei JESUS!. No entanto, esse grande lider mundial irá mostrar as bases definitivas de um acordo de paz, irá encontrar a solução para acabar com a fome no mundo, sobretudo, na Africa, irá apresentar soluções para resolver a Grande Crise Econômica que o mundo estará atravessando nos próximos anos, enfim...será o grande solucionador dos problemas da humanidade.

No entanto, nem o primeiro objetivo ele irá alcançar - Paz no Oriente Médio- Pois esse conflito tem origem com a desconfiança de Abraão na promessa de Deus quando lhe prometeu um filho e como a promessa demorava, Abraão deitou-se com a serva de sua esposa e teve um filho que o denominou de Ismael. Pronto! ai está a origem do conflito, pois hoje os ismaelitas se dizem filhos primogênitos de Abraão. No entanto, sabemos que os filhos da promessa não são os filhos da escrava(ismaelitas) e sim os filhos da legítima(judeus). Esse ódio mortal entre os filhos da escrava e da legítima irá durá até o fim dos tempos.

Além disso, Deus ordenou a Abrão em Gn 12:1 - E disse-lhe: Sai da tua terra, dentre a tua parentela e da casa de teu pai e dirige-te à terra que eu te mostrar. Onde encontramos ai Deus jurando fidelidade a Abrão, Mas Deus falou para ele ir sem parênteses, no entanto, em Gênesis 12:4 - diz: Assim partiu Abrão como o SENHOR lhe tinha dito, e foi Ló com ele; e era Abrão da idade de setenta e cinco anos quando saiu de Harã.

Veja: foi Ló com ele. Isso faz com que a ordenança de Deus não seja cumprida em sua totalidade. Logo, essa é mais uma razão desee conflito. Pois há entre os descendentes de Abrão os filhos de Ló que habitam na Jordânia, parte do Libano e da Síria. Esses quando não estão contra Israel - que é comum- ficam em cima do muro, ou seja, não dizem de qual lado estão.

Que Deus continue te abençoando e que o Espírito do Senhor possa abrir tua mente para que possas entender os mistérios de Deus descritos aqui.



Contudo, fique em alerta, pois ainda esse ano poderemos ter conflitos com dimensões muito maiores....Maranata!

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Confissões de um antigo maçom

Confissões de um antigo maçom: 07.11.2008

Maurice Caillet, venerável de uma loja maçônica durante 15 anos, revela segredos da Maçonaria em um livro recém-publicado por «Libroslibres», com o título «Yo fui mazón» («Eu fui maçom»).
Rituais, normas de funcionamento interno, juramentos e a influência na política desta organização secreta saem agora à luz, em particular as implicações do juramento que obriga a defender outros «irmãos» maçons.
O volume revela também a decisiva influência da Maçonaria na elaboração e aprovação de leis, como a do aborto na França, da qual ele, como médico, participou ativamente.
Caillet, nascido em Bordeaux (França) em 1933, especializado em Ginecologia e Urologia, praticou abortos e esterilizações antes e depois de obterem de amparo legal em seu país. Membro do Partido Socialista Francês, chegou a cargos de relevância na área da saúde pública.
– Quando você entrou oficialmente na Maçonaria?
– Maurice Caillet: No início de 1970 me convocaram para uma possível iniciação. Eu ignorava praticamente tudo acerca do que me esperava. Tinha 36 anos, era um homem livre e nunca me havia afiliado a sindicato nem partido político algum. Assim, pois, uma tarde, em uma discreta rua da cidade de Rennes, chamei à porta do templo, cuja frente estava adornada por uma esfinge de asas e um triângulo que rodeava um olho. Fui recebido por um homem que me disse: «Senhor, solicitou ser admitido entre nós. Sua decisão é definitiva? Você está disposto a submeter-se às provas? Se a resposta for positiva, siga-me». Fiz um gesto de acordo com a cabeça. Colocou-me então uma venda preta sobre os olhos, segurou-me pelo braço e me fez percorrer uma série de passarelas. Comecei a sentir certa inquietude, mas antes de poder formulá-la, ouvi como se fechava a porta detrás de nós...
– Em seu livro «Yo fui mazón», você explica que a maçonaria foi determinante na introdução do aborto livre na França em 1974.
– Maurice Caillet: A eleição de Valéry Giscard d'Estaing como presidente da República francesa em 1974 levou Jacques Chirac a ser eleito primeiro-ministro, tendo este como conselheiro pessoal Jean-Pierre Prouteau, Grão-Mestre do Grande Oriente da França, principal ramo maçom francês, de tendência laicista. No Ministério de Saúde colocou Simone Veil, jurista, antiga deportada de Auschwitz, que tinha como conselheiro o Dr. Pierre Simon, Grão-Mestre da Grande Loja da França, com o qual eu mantinha correspondência. Os políticos estavam bem rodeados pelos que chamávamos de nossos «Irmãos Três Pontos», e o projeto de lei sobre o aborto se elaborou com rapidez. Adotada pelo Conselho de Ministros no mês de novembro, a lei Veil foi votada em dezembro. Os deputados e senadores maçons de direitas e esquerdas votaram como um só homem!
– Você comenta que entre os maçons há obrigatoriedade de ajudar-se entre si. Ainda é assim?
– Maurice Caillet: Os «favores» são comuns na França. Certas lojas procuram ser virtuosas, mas o segredo que reina nestes círculos favorece a corrupção. Na Fraternal dos Altos Funcionários, por exemplo, negociam certas promoções, e na Fraternal de Construções e Obras Públicas distribuem os contratos, com conseqüências financeiras consideráveis.
– Você se beneficiou destes favores?
– Maurice Caillet: Sim. O Tribunal de Apelação presidido por um «irmão» se pronunciou sobre meu divórcio ordenando custos compartilhados, ao invés de dirigir todos a mim, e reduziu a pensão alimentícia à ajuda que devia prestar a meus filhos. Algum tempo depois, após ter um conflito com meus três sócios da clínica, outro «irmão maçom», Jean, diretor da Caixa do Seguro Social, ao ficar sabendo deste conflito, me propôs assumir a direção do Centro de Exames de Saúde de Rennes.
– O abandono da maçonaria afetou sua carreira profissional?
– Maurice Caillet: Desde então não encontrei trabalho em nenhuma administração pública ou semi-pública, apesar de meu rico currículo.
– Em algum momento você recebeu ameaças de morte?
– Maurice Caillet: Após ser despedido de meu cargo na administração e começar a lutar contra esta decisão arbitrária, recebi a visita de um «irmão» da Grande Loja da França, catedrático e secretário regional da Força Operária, que me disse com a maior frieza que se eu recorresse à magistratura trabalhista eu «colocaria em perigo minha vida» e ele não poderia fazer nada para proteger-me. Nunca imaginei que poderia estar ameaçado de morte por conhecidos e honoráveis maçons de nossa cidade.
– Você era membro do Partido Socialista e conhecia muitos de seus «irmãos» que se dedicavam à política. Poderia me dizer quantos maçons houve no governo de Mitterrand?
– Maurice Caillet. Doze.
– E no atual, de Sarkozy?
– Maurice Caillet: Dois.
– Para um ignorante como eu, poderia dizer quais são os princípios da maçonaria?
– Maurice Caillet: A maçonaria, em todas as suas obediências, propõe uma filosofia humanista, preocupada antes de tudo pelo homem e consagrada à busca da verdade, ainda afirmando que esta é inacessível. Rejeita todo dogma e sustenta o relativismo, que coloca todas as religiões em um mesmo nível, enquanto desde 1723, nas Constituições de Anderson, ela erige a si mesma a um nível superior, como «centro de união». Daí se deduz um relativismo moral: nenhuma norma moral tem em si mesma uma origem divina e, em conseqüência, definitiva, intangível. Sua moral evolui em função do consenso das sociedades.
– E como Deus se encaixa na maçonaria?
– Maurice Caillet: Para um maçom, o próprio conceito de Deus é especial, e isso se menciona, como nas obediências chamadas espiritualistas. No melhor dos casos, é o Grande Arquiteto do Universo, um Deus abstrato, mas somente uma espécie de «Criador-mestre relojoeiro», como o chama o pastor Désaguliers, um dos fundadores da maçonaria especulativa. A este Grande Arquiteto se reza, se me permite a expressão, para que não intervenha nos assuntos dos homens, e nem sequer é citado nas Constituições de Anderson.
– E o conceito de salvação?
– Maurice Caillet: Como tal, não existe na maçonaria, salvo no plano terreno: é o elitismo das sucessivas iniciações, ainda que estas possam considerar-se pertencentes ao âmbito do animismo, segundo René Guenon, grande iniciado, e Mircea Eliade, grande especialista em religiões. É também a busca de um bem que não se especifica em nenhuma parte, já que a moral evolui na sinceridade, a qual, como todos sabemos, não é sinônimo de verdade.
– Qual é a relação da maçonaria com as religiões?
– Maurice Caillet: É muito ambígua. Em princípio, os maçons proclamam com firmeza uma tolerância especial para com todas as crenças e ideologias, com um gosto muito marcado pelo sincretismo, ou seja, uma coordenação pouco coerente das diferentes doutrinas espirituais: é a eterna gnose, subversão da fé verdadeira. Por outra parte, a vida das lojas, que foi minha durante 15 anos, revela uma animosidade particular contra a autoridade papal e contra os dogmas da Igreja Católica.
– Como começou seu descobrimento de Cristo?
– Maurice Caillet: Eu era racionalista, maçom e ateu. Tampouco estava batizado, mas minha mulher Claude estava doente e decidimos ir a Lourdes. Enquanto ela estava nas piscinas, o frio me obrigava a refugiar-me na Cripta, onde assisti, com interesse, à primeira missa de minha vida. Quando o padre, ao ler o Evangelho, disse: "Pedi e vos será dado: buscai e achareis; chamai e se vos abrirá", aconteceu um choque tremendo em mim porque esta frase eu ouvi no dia de minha iniciação no grau de Aprendiz e a costumava repetir quando, já Venerável, iniciava os profanos. No silêncio posterior – pois não havia homilia – ouvi claramente uma voz que me dizia: "Pedes a cura de Claude. Mas o que ofereces?". Instantaneamente, e seguro de ter sido interpelado pelo próprio Deus, só tinha a mim mesmo para oferecer. No final da missa, fui à sacristia e pedi imediatamente o batismo ao padre. Este, estupefato quando lhe confessei minha pertença maçônica e minhas práticas ocultistas, me disse que fosse ver o arcebispo de Rennes. Esse foi o início de meu itinerário espiritual.
Fonte: www.zenit.org

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Seria Barack Obama o anticristo?

"Examinai tudo. Retende o bem." (1ª Tessalonicenses 5:21)

Seria Barack Obama o anticristo?

Por mais que eu queira ficar isento de "opinar" sobre o que vi e ouvi pela TV sobre Barack Obama, fica muito difícil, pois a semelhança do ocorrido em 11 de setembro de 2001 com o narrado em Daniel 8, ocorre agora com Obama e Apocalipse 13.
Confesso que fiquei um tanto boque aberto diante da TV por conta do clamor mundial da subida ao poder de Obama. Este nome saltou nas "paradas de sucesso" como provável candidato ao trono de anticristo, mas onde estará o seu falso profeta, seria Bento XVI? Bento XVI, em telegrama a Obama declarou que a escolha do democrata é um momento histórico, e que ele pede a Deus que ajude Obama e o povo americano para que, com todas as pessoas de boa vontade, seja possível construir um mundo de paz, de solidariedade e de justiça. O porta-voz da Santa Sé expressou o desejo do Vaticano de que Obama, o primeiro presidente de origem afro-americana na história dos EUA, sirva eficazmente ao direito e à justiça, através das vias adequadas para promover a paz no mundo, favorecendo o crescimento e a dignidade das pessoas, e respeitando os valores humanos e espirituais essenciais.
Crise econômica, o mundo em caos, precisamos de paz na terra, quem poderá nos ajudar? Eu, Super Obama!
Especulação? Pode ser! Mas segundo o dicionário, especular é: Examinar com atenção; averiguar minuciosamente; observar; indagar; pesquisar; informar-se minuciosamente de algo. Sendo assim, vamos especular.
É importante lembrar aos irmãos que muitos evangélicos, no Brasil e no mundo, estão tendo sonhos e visões sobre os últimos dias, e muitos estão sendo compelidos pelo Espírito Santo as Escrituras Apocalípticas, o que, juntando com as ocorrências mundiais, nos leva a considerar tal possibilidade, a de Obama ser realmente o homem profetizado em Apocalipse 13.
A bíblia diz em Apocalipse 13 que o anticristo seria como que adorado pelo mundo. "E adoraram o dragão que deu à besta o seu poder; e adoraram a besta, dizendo: Quem é semelhante à besta? Quem poderá batalhar contra ela?" (Apocalipse 13:4).
"E os dez chifres que viste são dez reis, que ainda não receberam o reino, mas receberão poder como reis por uma hora, juntamente com a besta. Estes têm um mesmo intento, e entregarão o seu poder e autoridade à besta." (Apocalipse 17:12,13).

A União Européia, segundo noticiou os jornais na TV, esperam de Obama a solução para a crise econômica, pois afinal, os EUA são o medidor econômico e financeiro do mundo capitalizado.
Agora vejamos: Obama sofre um atentado mortal, mas o Papa Bento XVI realiza, como "profeta", um grande sinal ressuscitando Obama. Tal especulação é possível? Sim! Compare o 11 de setembro com Daniel 8 e a assunção de Obama ao poder com apocalipse 13. Coincidência? Pode ser! Mas você, meu irmão ou minha irmã, tem que admitir que o quadro geral é propício. Podemos afirmar? Não! Mais devemos considerar, você não acha?
Você sabe o que é linha de tempo? Risque em um papel uma linha. No início da linha escreva Gênesis, no meio escreva Mateus e no fim escreva Apocalipse. Agora olhe para ela e responda: Onde estamos situados nesta linha de tempo? E a resposta é óbvia: Apocalipse! Ora, se estamos vivendo no tempo do Apocalipse, por que as igrejas não o estão pregando? O que ouço é prosperidade material vestindo uma roupagem espiritual.
Deus, já no Antigo Testamento, chamou a atenção dos profetas que profetizavam paz, paz, quando não há paz. Assim é em nossos dias. Como se crê que a igreja não passará pela grande tribulação e que a salvação não se perde sob qualquer circunstância, acredita-se que só se deve pregar a aceitação de Cristo como único e suficiente Salvador e que isto é o bastante, grande engano. Tal mensagem, dentro da linha de tempo apocalíptica, é incompleta, pois são ensinados a darem o primeiro passo, mas não a perseverarem até o fim de suas vidas, e muito menos que estes poderão passar pela grande tribulação se estiverem dentro da linha de tempo do anticristo. Se esta for a linha de tempo certa, as peças que antes estavam um tanto desconexas agora se encaixarão.
O que me chama a atenção é a cegueira espiritual das igrejas para com o que ocorre no mundo, que mesmo diante de tantos sinais, continuam pregando prosperidade, bênçãos sobre bênçãos, projetos a longo prazo e etc. Que loucura desprezarem as palavras de Jesus: Revelação de Jesus Cristo, a qual Deus lhe deu, para mostrar aos seus servos as coisas que brevemente devem acontecer; e pelo seu anjo as enviou, e as notificou a João seu servo; o qual testificou da palavra de Deus, e do testemunho de Jesus Cristo, e de tudo o que tem visto. Bem-aventurado aquele que lê, e os que ouvem as palavras desta profecia, e guardam as coisas que nela estão escritas; porque o tempo está próximo." (Apocalipse 1:1-3).
- A TROMBETA DA MEIA NOITE
"Mas à meia-noite ouviu-se um clamor: Aí vem o esposo, saí-lhe ao encontro." (Mateus 25:3).
Estamos, como atalaias a meia noite, soando a nossa trombeta, alertando o povo de Deus que a volta de Jesus se aproxima, mas que antes disso há de vir o anticristo e seu falso profeta e sua marca, mas as igrejas, de modo geral, não estão nem aí. Está escrito: "Também pus atalaias sobre vós, dizendo: Estai atentos ao som da trombeta; mas dizem: Não escutaremos." (Jeremias 6:17).
Infelizmente muitas igrejas irão tardiamente a trás do azeite (conhecimento da Palavra de Deus sobre o assunto em questão), mas será, para a grande maioria, tarde de mais.
Recentemente conversei com dois irmãos de denominações diferentes que não acreditam que a igreja passará pela grande tribulação. Perguntei a eles individualmente: Você, se estiver morto por ocasião da volta de Cristo, vai ressuscitar na primeira ou na segunda ressurreição dos mortos? E me responderam: É claro que na primeira! Disse a eles: Como então, segundo Apocalipse 20:4-6, os que serão mortos por não adorarem a besta e rejeitarem a sua marca também ressuscitarão na primeira? "E vi tronos; e assentaram-se sobre eles, e foi-lhes dado o poder de julgar; e vi as almas daqueles que foram degolados pelo testemunho de Jesus, e pela palavra de Deus, e que não adoraram a besta, nem a sua imagem, e não receberam o sinal em suas testas nem em suas mãos; e viveram, e reinaram com Cristo durante mil anos. Mas os outros mortos não reviveram, até que os mil anos se acabaram. Esta é a primeira ressurreição. Bem-aventurado e santo aquele que tem parte na primeira ressurreição; sobre estes não tem poder a segunda morte; mas serão sacerdotes de Deus e de Cristo, e reinarão com ele mil anos."
Se a igreja, como disse Paulo em 1ª Tessalonicenses 4:17, irá ao encontro de Cristo nas nuvens, e os mortos em Cristo ressuscitarão, e juntos, e não separados, iremos ao encontro do Senhor nos ares, e sabendo que esta é a 1ª ressurreição, como é que os servos que serão mortos por não adorarem a imagem da besta e não receberem a sua marca estarão na primeira ressurreição, visto que, segundo os pré-tribulacionistas, estes só seriam ressuscitados não na primeira mas em outra ressurreição?
A idéia absurda do pré-tribulacionismo consiste em que a igreja seria arrebatada invisivelmente no início do reinado do anticristo, e que após três anos e meio retornariam com Cristo, e aí sim os mortos da primeira ressurreição ressuscitariam, entre eles os que morreram por não adorarem a imagem da besta e rejeitarem a sua marca. Mas Paulo deixa claro em 1ª Tessalonicenses 4:17 que a igreja será arrebatada juntamente com os mortos ressuscitados, e que juntos irão ao encontro do Senhor.
Não se pode separar o arrebatamento da igreja da ressurreição dos santos, que é a primeira ressurreição. Assim como não se pode separar os mortos pela besta da primeira ressurreição. Todos viverão juntamente um único momento, e não dois. Somente os mortos sem Cristo é que ressuscitarão mil anos após a primeira.
"E, acabando-se os mil anos, Satanás será solto da sua prisão, e sairá a enganar as nações que estão sobre os quatro cantos da terra, Gogue e Magogue, cujo número é como a areia do mar, para as ajuntar em batalha. E subiram sobre a largura da terra, e cercaram o arraial dos santos e a cidade amada; e de Deus desceu fogo, do céu, e os devorou. E o diabo, que os enganava, foi lançado no lago de fogo e enxofre, onde está a besta e o falso profeta; e de dia e de noite serão atormentados para todo o sempre. E vi um grande trono branco, e o que estava assentado sobre ele, de cuja presença fugiu a terra e o céu; e não se achou lugar para eles. E vi os mortos, grandes e pequenos, que estavam diante de Deus, e abriram-se os livros; e abriu-se outro livro, que é o da vida. E os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras. E deu o mar os mortos que nele havia; e a morte e o inferno deram os mortos que neles havia; e foram julgados cada um segundo as suas obras. E a morte e o inferno foram lançados no lago de fogo. Esta é a segunda morte. E aquele que não foi achado escrito no livro da vida foi lançado no lago de fogo." (Apocalipse 20:7-20).
É bom ficarmos atentos....pois estamos no fim do fim....Que Deus te ilumine e continua lendo esse blog....Pois caso Obama seja mesmo o AntiCristo...te avisarei antes....

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

ÚLTIMOS ACONTECIMENTOS.

Aqui comentaremos sobre o cumprimento da profecia dos cavaleiros, revelada em Apocalipse 6:1-8. Abordaremos notícias que apontam para o cumprimento da profecia dos cavaleiros já nestes dias. Cremos que essa profecia dos cavalos e seus cavaleiros vem se cumprindo progressivamente ao longo da história e alcançará seu clímax nos últimos tempos, momento simbolizado pelo cavalo amarelo e o seu cavaleiro, com a destruição de ¼ da população mundial. Entendemos que esse será o momento em que acabará o princípio de dores e começará o período tribulacional em si. A crise financeira que ora assola todo o mundo parece levar-nos ao clímax do que é profetizado em Apocalipse 6:5-6:

“E, havendo aberto o terceiro selo, ouvi dizer ao terceiro animal: Vem, e vê. E olhei, e eis um cavalo preto e o que sobre ele estava assentado tinha uma balança na mão. E ouvi uma voz no meio dos quatro animais, que dizia: Uma medida de trigo por um dinheiro, e três medidas de cevada por um dinheiro; e não danifiques o azeite e o vinho”

Já os conflitos que se mostram como inevitáveis, como aquele entre o Irã e Israel (veja um comentário sobre esse assunto mais abaixo), ou como a invasão de Gog ao Oriente Médio, podem levar à terceira guerra mundial. Vejamos o que diz a profecia dos cavalos e seus cavaleiros:

“E, havendo aberto o segundo selo, ouvi o segundo animal, dizendo: Vem, e vê. E saiu outro cavalo, vermelho; e ao que estava assentado sobre ele foi dado que tirasse a paz da terra, e que se matassem uns aos outros; e foi-lhe dada uma grande espada.

Por sua vez, o cavalo amarelo e o seu cavaleiro simbolizam a junção de todos os anteriores e o momento de clímax, onde 25% da população morrerão em função do que é descrito:

“E olhei, e eis um cavalo amarelo, e o que estava assentado sobre ele tinha por nome Morte; e o inferno o seguia; e foi-lhes dado poder para matar a quarta parte da terra, com espada, e com fome, e com peste, e com as feras da terra” (Apocalipse 6:8)

No tocante à questão das pestes, convidamos você a ler um relatório divulgado pela OMS (Organização Mundial da Saúde), que aponta para um número de vítimas que pode chegar a ¼ da população mundial...

ISRAEL X IRÃ: O QUE PODERÁ OCORRER PROFETICAMENTE

Para nós, o conflito que se mostra mais próximo, sob o prisma escatológico, é aquele entre Israel e Irã. Já demos aqui em outros tópicos algumas razões pelas quais cremos que um provável conflito entre Israel e Irã, talvez envolvendo outras nações árabes próximas a Israel, está prestes a ocorrer. Porém, vale a pena lembrar tais razões. Em primeiro lugar, a retirada das tropas americanas do Iraque, já anunciada pelo futuro presidente americano, Barack Obama, fragilizará ainda mais a cambaleante realidade atual no Iraque, deixando o Irã numa posição de grande poderio e influência na região e Israel praticamente desprotegido. Há poucos dias, um conhecido comentarista de TV disse, muito apropriadamente, que o maior beneficiado com a invasão americana ao Iraque e a retirada das tropas americanas daquele país já nos próximos meses, é o Irã. Sem dúvidas, o governo israelense sabe disso e essa é uma razão para crer que as forças armadas israelenses poderão tomar decisões antes que isso ocorra... Ainda a respeito dessa questão, recebemos um artigo de um de nossos leitores, sob o título de "A Maior Ameaça", (AGÊNCIA IAR NOTÍCIAS), onde é relatado que a cúpula militar israelense pediu ao governo uma preparação para atacar o Irã. No mesmo artigo é revelado que um documento militar, citado pelo influente jornal judeu Haaretz, revela que o Estado Maior das forças armadas israelenses já tem um "plano de contigência" para atacar o Irã, muito além das posições que os EUA tenham sobre a questão... A cúpula militar israelense advertiu que Israel terá que enfrentar "quase sozinho" as diferentes ameaças à sua sobrevivência. O texto ainda assinala o risco de que a Autoridade Nacional Palestina (ANP) seja derrubada em 2009 e, como conseqüência, traga a não consolidação do Estado Palestino, que é a base de todos os diálogos sobre o Oriente Médio realizados até aqui. Por isso, Israel deverá "impedir" a celebração das eleições presidenciais palestinas em janeiro de 2009, "a qualquer custo"...

Outra forte razão para um enfrentamento entre Israel e Irã nos próximos meses é o programa nuclear iraniano e os progressivos avanços iranianos na produção e testes de mísseis capazes de alcançar grandes distâncias. Veja a seguinte notícia:

IRÃ JÁ TEM TECNOLOGIA NUCLEAR

"O governo iraniano afirmou nesta segunda-feira que não vai abandonar o programa nuclear e pediu ao presidente eleito dos Estados Unidos, Barack Obama, para mudar a política em relação ao país. A informação é de reportagem desta segunda-feira do jornal "The New York Times", que cita a agência de notícia iraniana Irna.

Irã diz que Obama terá que mudar estratégia e pede nova conduta nas negociações. O porta-voz do ministério das Relações Exteriores, Hassan Ghashghavi, disse hoje que o país, que se recusou por diversas vezes a suspender o enriquecimento de urânio, não vai mudar sua política nuclear e que espera uma mudança nas negociações diplomáticas com os EUA. Segundo o porta-voz, Obama até agora adotou o mesmo tom usado pelo atual gestão de George W. Bush. "Ele tem que ser capaz de mudar sua política de acordo com sua promessa de mudança". Segundo Ghashghavi, a política agressiva adotada até agora é uma estratégia "fracassada" e o Irã espera em uma relação marcada pela interação. "Eles têm que reconhecer nossos direitos. Nós precisamos promover progresso e desenvolvimento", afirmou o porta-voz. A declaração do governo iraniano foi em resposta a uma entrevista concedida ontem por Obama à rede de TV NBC. Na ocasião, o presidente afirmou que adotará "uma diplomacia forte, mas direta com o Irã". Obama disse que os EUA vão oferecer incentivos ao Irã para que ele suspenda seu programa nuclear, mas advertiu que sanções mais duras serão aplicadas se Teerã prosseguir com a ameaça. "Precisamos instituir uma diplomacia forte, mas direta com o Irã", disse Obama, que assumirá a Presidência no dia 20 de janeiro.

Então, diante do fortalecimento estratégico e militar do Irã, da fraqueza americana, não somente com a retirada do Iraque, mas no cenário financeiro também, da situação palestina e da ameaçadora aliança oculta entre Irã e Rússia, é prudente estar atento ao que ocorrerá entre Israel e Irã. Se Israel quer atacar o Irã, então o momento, usando o raciocínio militar, é agora, enquanto o Irã (teoricamente) ainda não possui ogivas nucleares capazes de atingir Israel e enquanto as tropas americanas não foram retiradas completamente do Iraque. Tal conflito, caso ocorra, mexerá com interesses internacionais, principalmente devido ao interesse de russos e americanos na região, que concentra quase a totalidade da produção de petróleo do mundo, e tomará feições de uma verdadeira guerra mundial, principalmente se Israel, numa ação preventiva, decidir atacar outros países árabes produtores de petróleo, o que poderá causar um colapso global em poucos dias. Sem dúvidas, um conflito entre Israel e Irã já nos próximos meses aprofundará ainda mais a presente crise financeira global e promoverá a necessidade desesperada por um acordo político e financeiro entre todas as nações num nível nunca antes visto, ao mesmo tempo em que aumentará o ódio e rejeição da população mundial contra Israel. Tal conflito poderá propiciar a consolidação dos dez chifres, o surgimento de um sistema financeiro global, uma tomada de posições estratégicas para a invasão russa a Israel (Ezequiel 38 e 39) e, até mesmo, a manifestação prévia do anticristo. Por isso, vamos permanecer alerta!

A CRISE CONTINUA

Foi noticiado no dia 05/12/08 que nas montadoras no Brasil já havia 300.000 carros nos pátios, sem compradores. Na última semana, a Vale do Rio Doce, uma das mais sólidas empresas brasileiras, demitiu 1.300 trabalhadores e colocou 5.500 em férias. A multinacional Sony planeja demitir mais de 8.000 funcionários a partir dos próximos dias. Em Taubaté-SP, a LG demitiu 500 funcionários. Esses são apenas alguns exemplos de cenário sombrio que paira sobre a economia global. A crise começa a chegar à população comum. Nos EUA, os índices de desemprego atingiram os piores níveis em 3 décadas. Um grupo de sete economistas respeitados e independentes do National Bureau of Economic Research (NBER) acaba de divulgar um documento afirmando que os EUA estão em recessão desde dezembro de 2007. De lá para cá, segundo eles, a atividade econômica do país não parou de cair. Nos EUA, é o NBER que vem determinando formalmente os ciclos de recessão desde a década de 30. Entre seus integrantes e ex-membros, há 16 dos 31 prêmios Nobel de Economia ganhos pelos norte-americanos. Nos últimos dias, as 3 principais montadoras americanas pediram um auxílio emergencial ao governo de 34 bilhões de dólares, sob pena de não funcionarem mais já nas próximas semanas. Veja a seguinte notícia:

"EUA eliminam 533 mil postos de trabalho em novembro; desemprego vai a 6,7%" (FOLHA ONLINE - 05/12/08)

"A economia dos EUA eliminou 533 mil empregos no mês de novembro, chegando assim a 11 meses consecutivos de fechamentos de postos de trabalho no país, segundo dados divulgados nesta sexta-feira pelo Departamento do Trabalho. O corte de empregos no mês passado foi o maior desde dezembro de 1974 --quando os EUA estavam em meio a uma recessão--, quando a economia perdeu 602 mil postos de trabalho. A taxa de desemprego, por sua vez, subiu e chegou a 6,7%, a mais alta das duas administrações do presidente americano, George W. Bush. O total de desempregados nos EUA já atingiu 10,3 milhões, sendo que 2,2 milhões estão sem emprego há mais de 27 semanas. Ainda de acordo com o Departamento de Trabalho dos EUA, desde o início da recessão, em dezembro de 2007, o número de pessoas desempregadas aumentou em 2,7 milhões... Na semana passada, o Departamento de Comércio informou que a economia dos EUA teve uma contração de 0,5% no terceiro trimestre deste ano, maior que a de 0,3% anunciada no fim de outubro, segundo dados revisados. As perspectivas para a economia americana no quarto trimestre são de uma nova contração..."

Alguns comentaristas cristãos têm sustentado que essa é a crise que revelará o anticristo. Porém, cremos que, muito mais importante do que ficar tecendo prognósticos a respeito da crise, afirmando que o sistema entrará em colapso em algumas semanas ou, como fazem os mais otimistas políticos mundiais, que a "normalidade" voltará em 2009, é ficar atento a todos os desdobramentos da crise. Nenhuma posição extrema é prudente neste caso. O prudente é acompanhar passo a passo todos os desdobramentos principais desta crise e tentar vislumbrar que significados proféticos eles trazem. Aqui, em nosso blog, estaremos sempre atentos a isso. Sabemos bem que, para que o sistema da besta seja implantado, para que sejam consolidados os dez chifres e para que o anticristo e o falso profeta surjam no cenário mundial, é necessário que haja um caos ou colapso prévio. É necessário que os atuais paradigmas do mercado financeiro global sejam modificados. Esse colapso, que gerará essa mudança de paradigmas, pode ser a crise atual ou o aprofundamento dela nas próximas semanas. Porém, pode ser um outro fator ou a junção de todos eles. É por isso que devemos estar atentos a tais sinais e ter muita prudência. Vamos esperar vigiando e orando!

UM ALERTA DA OMS

Preste atenção nesse comunicado da OMS (Organização MUndial da Saúde) e compare com Apocalipse 6:8. Veja a notícia: "OMS alerta sobre ameaça de pandemias mundiais" (EFE- 22/08/08)

"A prioridade em matéria de saúde para este século é evitar a propagação de doenças infecciosas entre países para evitar pandemias mundiais, segundo o relatório de 2007 da Organização Mundial de Saúde (OMS), divulgado hoje. No texto, a OMS lembra que as companhias aéreas transportam mais de 2 bilhões de passageiros anualmente, "proporcionando, assim, as oportunidades para os agentes infecciosos e seus vetores se propagarem rapidamente de um país a outro".

"Um surto ou uma epidemia em certo lugar do mundo pode se transformar, em apenas algumas horas, em uma ameaça iminente em qualquer outro ponto do planeta", acrescenta o relatório. A OMS não só considera que as ameaças existem, mas acredita que vão crescer, já que, de acordo com o documento, "estão surgindo novas doenças em um ritmo sem precedentes, de uma por ano". Nos últimos cinco anos, o organismo registrou mais de 1.100 epidemias.

O cólera, a febre amarela e as meningocócicas epidêmicas reapareceram nos últimos 25 anos, e a disseminação da resistência aos antibióticos ameaça gravemente a luta contra as doenças infecciosas, segundo a organização. A OMS fala, também, sobre o crescimento da "farmacorresistência" e sobre a aparição de novas doenças transmitidas pelos alimentos, como o mal da Vaca Louca (encefalopatia espongiforme bovina). Além disso, o relatório destaca três novas ameaças para a saúde, surgidas no século XXI: o bioterrorismo, a aparição da Sars (Síndrome Respiratória Aguda Severa) e a poluição com resíduos químicos tóxicos. "A Sars, primeira doença a surgir neste século, confirmou o temor, gerado pela ameaça bioterrorista, de que um agente patogênico novo ou pouco comum possa ter profundas repercussões na saúde pública e na segurança econômica em escala internacional", afirma o relatório.

A OMS diz que seria muito "ingênuo" e um "excesso de confiança, supor que não surgirá, mais cedo ou mais tarde, outra doença como a aids, a febre hemorrágica do Ebola ou a Sars". "Se surgir um vírus pandêmico plenamente transmissível, não será possível evitar a propagação da doença, que afetaria aproximadamente 25% da população mundial", acrescenta o texto. "Os cientistas concordam que o risco de uma pandemia continua. A questão não é se esta surgirá, mas quando", enfatiza o relatório"

O que está relatado acima, repetimos, é um comunicado OFICIAL da Organização Mundial da Saúde. Vemos que, mesmo em meio a sinais tão claros da proximidade da volta do Senhor, a grande maioria permanece desapercebida e despreparada. O mesmo sentimento que imperava nos corações nos dias de Noé, enquanto este construía uma gigantesca embarcação e anunciava a proximidade do juízo divino, impera hoje no coração da maioria. Nossa missão é continuar apregoando a justiça de Deus.

sábado, 29 de novembro de 2008

HIPNOSE

A popularidade da hipnose
Durante estes dias de um suposto grande estresse e pressão, [alega-se que] a hipnose estaria pronta a oferecer cura para as massas. A hipnose... [seria] uma ferramenta terapêutica que os profissionais de saúde [poderiam] tirar do baú para lutar contra o vício do fumo ou problemas de obesidade; para administrar os problemas de ansiedade, medos e fobias; para curar dor; superar depressão; melhorar a vida sexual das pessoas; para curar males tais como a asma e a febre; enfrentar quimioterapia sem sentir náuseas; para curar ferimentos mais rapidamente; e para aumentar as notas na escola. Além disso, ...a hipnose [poderia ser usada] como parte do processo terapêutico para reduzir os efeitos colaterais dos medicamentos, para acelerar a recuperação do paciente, e para reduzir o desconforto pós-operatório. Dentistas [poderiam] usar técnicas hipnóticas em conjunto com óxido nitroso com o propósito de relaxar os pacientes, minimizar dor e hemorragia, e controlar a rejeição do paciente ao anestésico durante as intervenções.
A parte mais triste disso tudo é que alguns cristãos desavisados estão dispostos a "tentar" a hipnose. Uma propaganda em um jornal, publicada por uma Clínica Hipnoterápica (existe até uma "Sociedade Americana para Hipnose Clínica"), fez algumas afirmações incríveis que indicam como a técnica de hipnose realmente não é bíblica (i.e., da Nova Era):
A hipnose é o método mais efetivo de mudar a sua maneira de pensar, sentir e agir. Quando você alinha a sua mente subconsciente – sua voz interior – com sua mente consciente, você apaga crenças conflitantes que o restringem. Você pode então avançar, sem sabotar a si mesmo. As técnicas da clínica hipnótica guiam você a um estado de mente relaxado e pacífico. Você mantém total controle enquanto aprende a usar o poder de toda a sua mente a fim de criar um desejo forte de atingir o seu alvo. Você pode mudar a sua vida.
A hipnose não é algo novo. Ela já tem sido usada durante milhares de anos por feiticeiros, médiuns espíritas, xamãs, hindus, budistas e iogues. Mas a popularidade crescente do uso da hipnose para a cura no mundo secular tem influenciado muitos na Igreja a aceitarem a hipnose como um meio de tratamento. Há médicos, dentistas, psiquiatras e psicólogos, não-cristãos e cristãos professos, que recomendam e usam a hipnose.
Violentação da vontade
Ainda que um hipnotizador possa produzir somente um transe leve ou médio, ele não pode impedir alguém hipnotizado de entrar espontaneamente na zona de perigo, a qual pode incluir um senso de separação do corpo, uma aparente clarividência, alucinação, estados místicos similares aos descritos pelos místicos orientais, e até o que o pesquisador de hipnotismo Ernest Higard descreve como "possessão demoníaca". Nós argumentaríamos que a hipnose pertence ao oculto em qualquer nível de transe, mas quando ela se aprofunda em seus níveis, a hipnose está indubitavelmente ligada ao ocultismo.
Há controvérsias sobre se um hipnotizador pode ou não levar uma pessoa a fazer alguma coisa contra a sua própria vontade. Muitos hipnotizadores dizem categoricamente que a vontade não pode ser violada. Mas a evidência aponta em outra direção. A hipnose aumenta a capacidade de uma pessoa ser sugestionada a tal ponto que o sujeito crerá quase qualquer coisa que o hipnotizador lhe disser – até mesmo ao ponto de ter uma alucinação mediante a sugestão do hipnotizador. Durante a hipnose, as habilidades críticas de uma pessoa são reduzidas de tal forma a ponto de criar o que tem sido chamado de "transe lógico", o que aceita, sem discernimento, aquilo que normalmente pareceria irracional, ilógico e incompatível.
Pelo fato de quase qualquer coisa parecer plausível para alguém no estado de transe, é possível para uma pessoa hipnotizada agir contra a sua vontade, ou seja, fazer o que não faria se estivesse fora do estado hipnótico. A hipnose passa por cima da vontade ao colocar a responsabilidade do lado de fora da escolha objetiva, racional e crítica. Com as habilidades normais de avaliação submergidas, a sugestibilidade aumentada, e as restrições racionais reduzidas, a vontade estará seriamente impedida e, no mínimo, aberta para ser violada.
"Memórias" do passado e previsões do futuro
Um uso popular da hipnose tem sido o da procura da memória para "voltar até a infância". Alguns pacientes inclusive descrevem suas experiências do que eles crêem ser sua vida no ventre da mãe e seu nascimento subseqüente (isto é impossível, entretanto, por causa do fato científico neurológico de que a mielina do cérebro pós-natal é incapaz de guardar tais memórias). Outros ainda descrevem algum tipo de estado desincorporado e, então, o que eles identificam como sendo suas vidas passadas e antigas identidades. Quanto disso é criado pelo aumento da sugestibilidade, imaginação irrestrita, transe alucinógeno ou intervenção demoníaca não pode ser determinado! Além disso, a Bíblia claramente contradiz a noção de vidas passadas e reencarnação – "...aos homens está ordenado morrerem uma só vez" (Hb 9.27).
A hipnose nem mesmo é confiável para recordar coisas recentes. O que é "lembrado" sob o efeito da hipnose tem sido muitas vezes criado, reconstruído ou melhorado durante o estado de alta sugestibilidade. Pesquisas indicam que depois de hipnose, a pessoa é incapaz de distinguir entre uma recordação verdadeira e o que imaginou ou criou sob o efeito da sugestão. Muito provavelmente, a hipnose trará à luz falsas impressões como se fossem eventos verdadeiros do passado (indivíduos podem e muitas vezes mentem durante a hipnose!). É mais provável então que a hipnose mais contamine a memória do que ajude a pessoa a lembrar o que realmente aconteceu.
Além da terapia hipnótica das vidas passadas, alguns praticantes estão fazendo agora terapia hipnótica da vida futura. A pessoa hipnotizada supostamente vê os futuros eventos, resolve assassinatos, revela os destinos futuros de personalidades bem conhecidas, etc. Alguém envolvido nessa viagem hipnótica deve perguntar a si mesmo: "Onde está a linha de demarcação entre o demoníaco e o divino, entre a esfera de Satanás e a da ciência? Em que ponto a porta das trevas se abre e o diabo conquista uma fortaleza na alma?"
Rótulos científicos
Pelo fato de alguns médicos e psicólogos usarem a hipnose, a maioria crê que ela seja algo médico e, portanto, científico. O rótulo de "médica" antes da palavra hipnose dá a impressão de que a hipnose é benevolente e segura. Até mesmo alguns cristãos famosos alegam que a hipnose pode ser de ajuda se praticada por médicos cuja intenção seja boa e não má (apesar da hipnose ter sido investigada através de meios científicos, e existirem alguns critérios mensuráveis sobre o transe em si mesmo, a hipnose não é uma ciência).
Ninguém sabe exatamente como a hipnose "funciona", além do óbvio "efeito placebo" – o uso bem-sucedido do "falso feedback" (falsa realimentação) da mesma maneira como o "feedback" é usada em técnicas ocultas comuns à acupuntura, biofeedback e psicoterapia. Mas combinar a palavra hipnose com a palavra terapia não transforma essa prática oculta em científica. Um paletó branco pode ser uma roupa bem mais respeitável do que penas e caras pintadas, mas as coisas básicas permanecem as mesmas. A hipnose é hipnose, mesmo que seja chamada de hipnose médica, hipnoterapia, auto-sugestão, ou qualquer outra coisa. A hipnose nas mãos de um médico é tão científica quanto uma forquilha para procurar água nas mãos de um engenheiro civil.
Transes que ocorrem mediante a ação de médicos não são significantemente diferentes da hipnose do ocultismo. Nos seus artigos sobre hipnose, os quais são usados em escolas de medicina, dois renomados pesquisadores afirmam categoricamente: "O leitor não deveria se confundir pela suposta diferença entre hipnose, zen, ioga e outras metodologias orientais de cura. Ainda que os rituais de cada uma difiram uns dos outros, eles são fundamentalmente a mesma coisa." Só porque a hipnose é usada por um médico não significa que ela esteja livre de sua natureza ocultista. Mais e mais praticantes de medicina estão sendo influenciados por essas antigas práticas médicas do ocultismo. O movimento de cura holística tem casado, com muito sucesso, a medicina ocidental com o misticismo oriental.
Transes hipnóticos auto-induzidos
Aqueles que poderiam se sentir um pouco nervosos com o fato de serem hipnotizados por outros, muitas vezes, tendem a se sentir seguros com a auto-hipnose (ainda que essas pessoas, em um transe hipnótico auto-induzido, possam ganhar um certo controle e exercitar algum grau de escolha, eles, mesmo assim, não retêm o seu meio normal de avaliação da realidade, e moderação racional). Mestres de auto-hipnose geralmente tentarão assegurar às pessoas que a hipnose é simplesmente a atenção enfocada, concentração aumentada, relaxamento, visualização e imaginação. No entanto, tais atividades são precisamente os meios para se entrar em transe. Além disso, eles continuam ligados em um nível diferente durante o transe. Ao imaginar que está deixando o corpo, a pessoa pode entrar em um transe com o tipo de alucinação e transe lógico de tal forma que realmente parece estar fora de seu corpo.
Um médico, ao ensinar auto-hipnose em uma classe, instruiu seus estudantes a entrarem em transe hipnótico, deixarem seus corpos, e então voltarem-se para explorar várias partes dos seus corpos. O propósito de tal exercício era o auto-diagnóstico e a cura de si mesmo. O ocultista Edgar Cayce também usou auto-hipnose para diagnosticar enfermidades e prescrever tratamentos. Portanto, a auto-hipnose pode ser uma atividade tão ocultista e demoníaca como um transe dirigido por um hipnotizador.
Hipnose e ocultismo
Em seu livro Peace, Prosperity and the Coming Holocaust (Paz, Prosperidade e o Futuro Holocausto), Dave Hunt faz algumas observações interessantes a respeito do porquê ele classificaria hipnose como parte do ocultismo:
Uma razão para chamarmos a hipnoterapia de um ritual religioso é o fato de que ela produz efeitos misteriosos que deixarão totalmente confundido um investigador que a analise como ciência; (1) sob hipnose administrada por psiquiatras, pessoas que nunca tiveram contato com OVNIs podem ser estimuladas a "lembrarem-se" de um rapto por um OVNI que coincide em detalhes com aqueles descritos por outros que supostamente foram raptados por eles; (2) a hipnose também leva a ter "memórias" espontâneas de vidas passadas e futuras, com mais ou menos um quinto delas envolvendo uma existência em outros planetas; (3) o transe hipnótico também duplica as experiências que são comuns sob o estímulo de drogas psicodélicas, meditação transcendental, e outras formas de ioga e meditação orientais; (4) a hipnose também cria poderes psíquicos espontâneos, clarividência, experiências fora do corpo, e todo um espectro de fenômenos ocultos; e (5) a experiência da chamada morte clínica (quase-morte) é também produzida sob hipnose.
Duas conclusões que a maioria dos investigadores acha muito desagradáveis, mas que parecem ser inescapáveis são as seguintes: (1) há uma origem comum por detrás de todos os fenômenos ocultos, incluindo OVNIs, que parece estar hábil e deliberadamente orquestrando uma fraude inteligente para seus próprios propósitos; e (2) a hipnose, ou o poder da sugestão, está no coração desse esquema de fenômenos ocultos.
A conexão entre a hipnose e o misticismo oriental é evidente. Nas várias profundidades do transe hipnótico, pacientes descrevem experiências que são idênticas a da consciência cósmica e auto-realização induzidas pelo transe da ioga. Eles primeiro experimentam uma paz profunda, depois a separação do corpo, depois a liberação de sua própria e pequena identidade a fim de fundirem-se com o Universo, e o sentimento de que eles são tudo e não têm qualquer limitação para o que podem experimentar ou se tornar. Por exemplo, uma consciência de ser deus "na qual o tempo, o espaço e o ego são supostamente transcendentes, mergulhando na pura consciência do nada primal do qual toda a criação existente tem sua origem."
A hipnose começou como parte do ocultismo e da religião falsa. A Bíblia fala fortemente contra todas as práticas das falsas religiões e do ocultismo. Deus deseja que o Seu povo, com suas necessidades, se volte para Ele, e não para aqueles que praticam feitiçaria, adivinhação ou encantamento. Ele avisa Seu povo para não seguir médiuns, mágicos, encantadores, feiticeiros, e aqueles que consultam os mortos (Deuteronômio 18.9-14). A hipnose, tal como é praticada hoje, pode muito bem ser a mesma coisa que é identificada na Bíblia como "encantamento" (Levítico 19.26).
No hipnotismo, a fé é transferida de Deus e de Sua Palavra para o hipnotizador e sua técnica. Deus fala ao Seu povo através da mente consciente e racional. Ele criou os indivíduos como criaturas que fazem escolhas conscientes e volitivas. Ele enviou o Seu Santo Espírito para habitar nos cristãos a fim de capacitá-los a confiar nEle e obedecer-Lhe através do amor e da escolha consciente. A hipnose, por outro lado, opera na base da imaginação, ilusão, alucinação e engano. Jesus alertou Seus seguidores contra o engano. Depois que uma pessoa abre a sua mente para o engano através da hipnose, ela pode se tornar muito mais vulnerável a outras formas de fraude espiritual.
A hipnose pode gerar as imitações satânicas do exercício da verdadeira religião. Se a hipnose gera qualquer forma de fé e adoração que não é dirigida diretamente para o Deus da Bíblia, qualquer pessoa que se submete ao hipnotismo pode estar fazendo o papel de prostituta na esfera espiritual (veja Lv 19.26,31; 20.6,27; Dt 18.9-14; 2 Rs 21.6; 2 Cr 33.6; Is 47.9-13; Jr 27.9).
O hipnotismo é, na melhor das hipóteses, potencialmente perigoso, e, no pior dos casos, demoníaco. No pior caso, ele abre um indivíduo para experiências psíquicas e de possessão satânica. Quando os médiuns entram em transe hipnótico e contatam os "mortos‘, quando os clarividentes revelam informações que eles não poderiam conhecer de forma alguma, quando os prognosticadores, através de auto-hipnose, revelam o futuro, certamente Satanás está agindo.
Conclusão
Devido a todas essas razões: porque a hipnose tem sempre sido uma parte integral do ocultismo, porque ela não é uma ciência, por causa dos seus conhecidos efeitos maléficos, e por causa de sua fraude espiritual, o cristão deve evitá-la completamente, até mesmo por motivos "médicos". É óbvio que a hipnose é letal se usada com propósitos maus. No entanto, nós argumentamos que a hipnose é potencialmente letal seja para qualquer propósito que for usada. No momento em que alguém se rende à porta do ocultismo, mesmo em nome da "ciência" e da "medicina", ele se torna vulnerável aos poderes das trevas. (Adaptação de trechos do livro "Hypnosis and the Christian" – Traduzido por Ebenezer Bittencourt.)

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Israel: a questão moral decisiva

A imoralidade da ONU
Israel: a questão moral decisiva
A maneira como o mundo trata Israel nos dá uma idéia da corrupção moral global, que ignora ou ataca a verdade e a bondade enquanto mentiras e baixezas são aplaudidas e apoiadas juntamente com seus fomentadores.
O "clube dos apoiadores" do terrorismo internacional, ou seja, a ONU, exigiu que Israel demolisse a cerca de segurança. Essa exigência se deu após a sentença do Tribunal Internacional de Justiça de Haia, que declarou a cerca ilegal. A sentença e a exigência dela derivada não são de cumprimento obrigatório. Mesmo assim, elas têm como alvo a demonização global de Israel e sua transformação em um Estado-pária – um estágio preliminar necessário para sua destruição. Enquanto muitos cristãos americanos convictos apóiam e fortalecem Israel, a convenção geral da Igreja Presbiteriana dos EUA (http://www.pcusa.org/) comparou Israel com "a África do Sul no tempo do apartheid" e conclamou à retirada geral de investimentos no Estado judeu.
Esses sintomas mostram que o mundo resvala cada vez mais profundamente para uma assustadora escuridão moral. Os judeus sempre foram semelhantes aos canários que os mineiros levavam para as minas subterrâneas: quando os canários morriam, os trabalhadores sabiam que o ar estava contaminado. No passado, as restrições aos judeus sempre indicaram claramente a decadência de uma sociedade e atualmente o Estado de Israel faz o papel de "canário" nas "minas" do mundo.
O tratamento dado a Israel revela uma doença mortal. O Estado de Israel é vítima de meio século de tentativas de destruição. Entretanto, seus esforços de se auto-proteger são condenados, suas ações são avaliadas de maneira distorcida e sua imagem é manipulada negativamente. Israel é avaliado segundo um padrão doentiamente parcial, para que possa ser caracterizado falsamente como um país vilão.
Enquanto olha acusadoramente para Israel, o mundo desvia o olhar ignorando o genocídio que está acontecendo no Sudão, apresentado pelos jornais como uma mera "catástrofe humanitária". Em um comentário no Telegraph, Mark Steyn captou bem essa inversão moral:
"O sistema da ONU está irremediavelmente doente e deteriorado. Enquanto seus líderes chegaram a um impasse nas discussões acerca da limpeza étnica que está acontecendo em Darfur, o Sudão foi eleito para um mandato de três anos na Comissão de Direitos Humanos da ONU. Esse não é um caso isolado, pois o Zimbábue também é membro da Comissão. A própria estrutura dessa organização, em que nações agem de acordo com interesses regionais próprios, incentiva essas afrontas à dignidade".
Essa mesma ONU exige que Israel, na luta contra a matança de seus cidadãos, não defenda a si mesmo. Esse tratamento dispensado a Israel vai muito além da decisão sobre o destino de uma certa região. Israel é estigmatizado e vilipendiado com malícia obsessiva, os ataques contra seus cidadãos são encorajados aberta ou dissimuladamente, enquanto os crimes cometidos na África são ignorados e seus perpetradores chegam a receber a honraria de se tornarem membros da Comissão de Direitos Humanos da ONU. Isso permite apenas uma única conclusão: a ONU e a ordem mundial que essa organização representa estão falidas e arruinadas.
A ONU é uma paródia obscena de uma organização mundial que deveria incentivar a paz e a justiça. Ao invés disso, ela ignora, apóia e defende o genocídio, a matança em massa, a tirania, o terrorismo e a corrupção. As democracias ocidentais não apenas desconsideram essas evidências, mas também continuam se apegando à ilusão de que a ONU é um exemplo de virtude moral, sem cuja aprovação as guerras são ilegítimas, e que qualquer ação ou declaração sua possui autoridade moral inquestionável. Mas a única atitude correta seria dissolver a ONU. Enquanto o mundo for dominado por tiranos – mesmo que, de tempos em tempos, os Estados Unidos imponham seu veto na ONU – ela favorecerá as tiranias, de modo que o terrorismo e os genocídios prosseguirão. Ao mesmo tempo, as vítimas são tratadas, na melhor das hipóteses, com indiferença, mas geralmente satanizadas – sempre para proteger os reais culpados. Esse é o fenômeno fatal de que Israel é tanto vítima como símbolo.
A dimensão da decadência moral é gigantesca, abrangente e fundamental. A decisão dos presbiterianos norte-americanos acordou algumas pessoas, que ainda acreditavam que ao menos o cristianismo estivesse do lado do bem. Um dos que despertou foi Dennis Prager, que reprovou a obscenidade moral:
"Realmente é necessária uma dose maciça de idiotismo moral e de maldade para denunciar Israel ao invés da Autoridade Palestina, as sentenças de morte por motivos religiosos no Irã ou a degradação das mulheres na Arábia Saudita. Israel, que é uma das sociedades mais irrepreensíveis e uma das democracias mais liberais do mundo, luta pela sobrevivência diante de fascistas islâmicos, que exaltam o que aconteceu durante o Holocausto e conclamam publicamente à aniquilação do Estado judeu. Como é possível que, mesmo assim, os presbiterianos norte-americanos declarem que Israel é um país que pratica o "apartheid"?! Isso se parece com as mentiras propagadas por Goebbels, o ministro da Propaganda nazista, ou aquelas produzidas pelos inimigos de Israel espalhados pelo mundo, principalmente pela esquerda anti-americana associada com os que se propõem a destruir Israel. Essa é agora a doutrina oficial dos presbiterianos norte-americanos! Quase um quarto dos cidadãos do Estado de Israel são árabes, que têm os mesmos direitos que seus concidadãos judeus, podem votar e ser votados e mantêm partidos políticos próprios. O árabe é a segunda língua oficial do país, ou seja, a língua materna daqueles que querem destruir o Estado judeu. Esse país mantém ocupada uma pequena área, conhecida como a Margem Ocidental do Jordão, apenas porque em 1967 a Jordânia, habitada majoritariamente por palestinos, tentou destruir Israel, perdendo seus direitos sobre esse minúsculo território".
As conclusões formuladas por Prager são esmagadoras, pois apresentam a verdade em palavras claras:
"Israel é um dos assuntos pelos quais podemos aferir nossa moral. Acusar Israel de causar prejuízos econômicos ao mundo enquanto o país apenas luta pela sobrevivência revela uma imoralidade tão condenável que os defensores dessa teoria perdem o direito de se atribuirem os adjetivos "bons" e "tementes a Deus". Mas eles têm outra concepção. Se eles são "bons", então eu, como defensor de Israel, passo a ser "mau". Se a Bíblia deles manda que condenem Israel e apóiem a AP, então eu sigo uma outra Bíblia. Eles deixaram bem evidente quais são suas posições. É chegada a hora das pessoas de bem, os cristãos em geral e os presbiterianos norte-americanos em particular, distanciarem-se abertamente dessa igreja moralmente enferma. Além disso, é hora dos judeus entenderem que seus atuais inimigos são encontrados na Esquerda cristã e que seus amigos estão principalmente entre os cristãos da Direita".
Israel é o tema moralmente decisivo de nossos dias. Isso não deriva do fato da situação em Israel ser a pior do mundo – o genocídio em Darfur colocou o Sudão numa categoria inteiramente diferente. Mas, o modo como o mundo trata Israel exemplifica uma decadência moral na qual a verdade, o bem e as vítimas são ignoradas, desumanizadas ou atacadas, enquanto mentiras e baixezas são aplaudidas e apoiadas juntamente com seus fomentadores. (Melanie Phillips)
É do conhecimento de todos que Israel é cada vez mais encurralado e colocado de lado na cena mundial. Infelizmente, esse processo perdurará até a volta de Jesus em grande poder e glória. Cristãos que se orientam pela Bíblia conhecem as causas dessa animosidade contra Israel. Em resumo: Israel é a prova de que Deus existe. Em outras palavras: a Bíblia tem razão. Mas o mundo não quer nem pode aceitar isso. Porém, no mais tardar quando o Messias vier, todos terão de reconhecer essa verdade.
Entretanto, é uma grande tragédia ver cada vez mais cristãos sendo arrastados por essa onda anti-semita e se distanciando de Israel. Precisamos nos questionar seriamente se essas pessoas que se voltam contra Israel ainda lêem sua Bíblia ou apenas dão ouvidos à gritaria que o mundo levanta contra Israel. É da maior importância estudarmos a Palavra Profética, pois Deus age ainda hoje em Israel e através de Israel, como prometeu na Escritura. Somente através da Bíblia reconhecemos os propósitos de Deus para com Seu povo e com todo o mundo. Quando um cristão reconhece isso, torna-se "obrigatoriamente" amigo de Israel

A História da Terra Santa

A História da Terra SantaDa promessa até o cativeiro
2126 a.C. - Deus chama Abrão para a terra de Canaã (Gn 12.1-3).
1913 a.C. - Deus estabelece uma aliança incondicional com Abraão e revela-lhe os limites da terra prometida a ele e aos seus descendentes para sempre (Gn 15).
1800 a.C. - Deus confirma a aliança abraâmica com Isaque (Gn 26.1-5).
1760 a.C. - Deus confirma a aliança com Jacó (Gn 28.13-15).
Egito
1728 a.C. - José é vendido como escravo no Egito (Gn 37.36).
1706 a.C. - Jacó (agora chamado Israel, Gn 32.28) e seus filhos mudam-se para o Egito (Gn 46.1-26).
1446 a.C. - O êxodo do Egito (Êx 14).
1406 a.C. - Início da conquista israelita de Canaã.
1375 a.C. - Começa o período dos juízes.
1050-930 a.C. - O reino unido (Saul, Davi e Salomão). Em 1000 a.C., Davi conquista Jerusalém e a torna a capital de Israel.
930-732 a.C. - O reino dividido (Norte = Israel; Sul = Judá). Jerusalém é a capital de Judá.
722 a.C. - A Assíria conquista o Reino do Norte (Israel).
605-586 a.C. - A Babilônia conquista o Reino do Sul (Judá) e destrói o Templo de Salomão. Início do cativeiro babilônico.
Do retorno até Herodes, o Grande
539 a.C. - Queda da Babilônia diante da Média-Pérsia (Dn 5).
538 a.C. - Ciro, o rei persa, permite o retorno dos judeus à sua terra (Esdras 1).
537 a.C. - Judeus retornam a Jerusalém sob Zorobabel.
Maquete do segundo templo
516 a.C. - A reconstrução do Segundo Templo é concluída.
458 a.C. - Nova leva de judeus retorna a Israel sob Esdras.
445 a.C. - Artaxerxes I envia Neemias a Jerusalém para reconstruir os muros (Ne 2).
430 a.C. - Malaquias, a última voz profética; depois dele, 400 anos de "silêncio".
333 a.C. - Alexandre, o Grande, conquista a Pérsia, iniciando o período helenístico (grego).
323 a.C. - Morre Alexandre, o Grande. Seu reino é dividido entre seus quatro generais (Ptolomeu, Seleuco, Cassandro e Lisímaco).
167 a.C. - Antíoco IV (Epifânio) profana o Templo.
165 a.C. - Judas Macabeu lidera a revolta contra Antíoco, purifica o Templo e restabelece a independência sob a dinastia hasmoneana.
63 a.C. - O general romano Pompeu entra em Jerusalém, pondo fim à independência judaica; Júlio César é assassinado.
37 a.C. - Os romanos apontam Herodes, o Grande, como "rei dos judeus" e outorgam-lhe autoridade sobre a Judéia, Samaria e Galiléa.
De Herodes até Maomé
20 a.C. - Herodes inicia a reconstrução do Templo.
6-5 a.C. - Jesus nasce em Belém.
4 a.C. - Morre Herodes; César Augusto divide o território: Arquelau recebe a Judéia, Herodes Antipas, a Galiléia e Filipe, a Ituréia e Traconites (Nordeste da Galiléia – Lc 3.1).
26-36 d.C. - Pôncio Pilatos governa a Judéia.
30 d.C. - Jesus, o Messias, é crucificado, ressuscita dentre os mortos e ascende ao céu. Começa a era da Igreja no Dia de Pentecostes (Shavuot).
66-73 d.C. - Primeira insurreição judaica. Os romanos destróem Jerusalém e o Templo (70 d.C.), e atacam Massada, onde 960 judeus preferem cometer suicídio a se renderem (73 d.C.).
132-135 d.C. - Segunda insurreição judaica. O imperador Adriano reconstrói Jerusalém como uma cidade pagã e a denomina Aelia Capitolina. Rabbi Akiva lidera a rebelião e proclama como messias o líder militar Simon Bar Kochba. O povo judeu, que não tinha acesso apenas a Jerusalém, é disperso por toda a terra. Roma renomeia Judá, Samaria e Galiléia de Siria Palaestina, conhecida mais tarde como Palestina.
200 d.C. - Muitos judeus dispersos retornam.
312-313 d.C. - O imperador Constantino abraça o cristianismo.
330 d.C. - Constantino muda-se para Bizâncio, e dá-lhe o nome de Constantinopla (hoje Istambul, Turquia), mantendo o controle sobre a Palestina.
570 d.C. - Muhammad ibn Abd Allah [Maomé] nasce em Meca (Arábia Saudita).
De Maomé aos turcos otomanos
610 - Maomé declara que o anjo Gabriel mostrou-lhe uma tabuinha determinando que ele se tornaria um mensageiro de Deus [Alá]. Daí até sua morte ele passou a ter "visões". Assim começou a religião muçulmana, o islamismo, que significa "submissão a Alá".
622 - Maomé foge de Meca para Yathrib (que passou a ser chamada de Medina = Cidade do Profeta). Sua retirada é conhecida como Hégira ("hijrah", em árabe = emigração). O calendário muçulmano começa nessa data – 1 d.H. (primeiro ano depois da Hégira).
630 - Os árabes omíadas tornam-se os primeiros muçulmanos presentes em Jerusalém.
632 - Morre Maomé.
639-661 - Governo árabe muçulmano. Apenas neste período de 22 anos a Terra Santa foi governada pelos árabes – mesmo então, como parte de um grande império.
661-1099 - Muçulmanos governam a Palestina. No entanto, não se trata de árabes, e sim dos abássidas, vindos de Bagdá, dos fatímidas, procedentes do Cairo, e dos seljúcidas, da Turquia.
Cruzadas
1099-1187 - As cruzadas católicas, sob o papa Urbano II, conquistam Jerusalém e massacram judeus e muçulmanos.
1187 - Saladino, um muçulmano curdo de Damasco, recaptura Jerusalém e grande parte da Palestina.
1244-1303 - Os mongóis da Ásia destituem a dinastia de Saladino. Os mamelucos muçulmanos e os mongóis lutam pelo poder. A presença dos cruzados termina em 1291 d.C.
1513-1517 - Os muçulmanos turco-otomanos conquistam a Palestina.
Dos turcos otomanos até os britânicos
1517 - Os muçulmanos turco-otomanos governam a Palestina como parte de seu império.
1840 - Governo turco completamente restaurado. Líderes ingleses começam a discutir a possibilidade de restabelecer o povo judeu em sua própria terra.
1822 - Judeus fazem aliyah (imigração) da Romênia para a Palestina.
1890-1891 - Uma grande massa de judeus proveniente da Rússia desembarca em Israel.
1894-1895 - Na França, o capitão Alfred Dreyfus é condenado por espionagem, em meio a um feroz anti-semitismo.
1896 - Theodor Herzl escreve Der Judenstaat ("O Estado Judeu").
1897 - O Primeiro Congresso Sionista, convocado por Herzl, é realizado em Basiléia (Suíça). Mais de 200 participantes, de 17 países, criaram a Organização Sionista Mundial, que buscava "estabelecer uma pátria para o povo judeu em Eretz-Israel (a terra de Israel), assegurada pela lei". O Congresso Sionista se reuniu todos os anos, de 1897 a 1901, e desde então se reúne a cada dois anos, até os dias de hoje.
1901 - O Congresso Sionista criou o Fundo Nacional Judaico (FNJ), destinado a levantar recursos para a aquisição de terras em Eretz Israel. O FNJ é o maior proprietário de terras em Israel (12,5% do território), tendo adquirido mais da metade dessa extensão antes do estabelecimento da nação.
1904 - Segunda onda de imigração de judeus, provenientes principalmente da Rússia e da Polônia.
1906 - A primeira escola judaica de ensino médio é fundada em Haifa e uma escola de artes é fundada em Jerusalém.
1908-1914 - Segunda aliyah de judeus vindos do Iêmen.
1909 - Tel Aviv, a primeira cidade totalmente judaica, é fundada na Palestina.
1910 - Fundação do kibbutz Degania.
1914-1918 - Primeira Guerra Mundial.
1917 - O general britânico Edmund Allenby conquista a Palestina, a leste e a oeste do Jordão, pondo fim ao domínio otomano. Em novembro, os britânicos publicam a Declaração Balfour, apoiando o estabelecimento de "uma pátria para os judeus".
1920 - A Liga das Nações dá aos britânicos um mandato sobre a Palestina, com ordens de implementação da Declaração Balfour

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

A MANIFESTAÇÃO DO ANTICRISTO

"Têm estes um só pensamento e oferecem à besta o poder e a autoridade que possuem" (Ap 17.13).
Esse texto das Escrituras é um versículo-chave das profecias para os fins dos tempos. As palavras um só pensamento referem-se à síntese da unidade mundial. Devemos notar bem que os "dez reis" não são forçados a entregar o poder ao maligno, à besta, mas que eles "oferecerão à besta o poder e a autoridade que possuem". Obviamente é decisão unânime dos dez reis permitirem que uma pessoa governe, ao invés de dez.
O velho provérbio: "Unidos, resistiremos; divididos, cairemos", aplica-se a este caso. Com que propósito os "dez reis" entregarão seu poder e sua autoridade? No versículo seguinte temos a resposta: "Pelejarão eles contra o Cordeiro..."
Quanta arrogância! Não se trata de um mal-entendido causado por um erro de comunicação, mas claramente de uma ação deliberada contra o Senhor. O versículo 12 nos mostra que estes dez reis "...recebem autoridade como reis, com a besta, durante uma hora", indicando que a besta faz parte da estrutura de poder dos dez reis que voluntariamente transfere sua autoridade à pessoa chamada "a besta". O ímpeto final de todas as nações é dirigido contra o Cordeiro. Por quê? Porque todas as nações estão sujeitas ao governo do príncipe das trevas, o deus deste mundo!
Mil anos antes de Cristo, o salmista escreveu: "Os reis da terra se levantam, e os príncipes conspiram contra o Senhor e contra o seu Ungido, dizendo: Rompamos os seus laços e sacudamos de nós as suas algemas" (Sl 2.2-3). Não devemos minimizar a afirmação de que as nações se opõem ao Senhor e escolhem o deus deste mundo. Esses versículos bíblicos acabam com qualquer dúvida de que todas as nações são fundamentalmente contrárias ao Senhor e Seu Ungido.
Alguém pode fazer uma pergunta legítima: "Por que as nações se levantariam contra o Senhor?" O apóstolo Paulo responde: "Ora, o aparecimento do iníquo é segundo a eficácia de Satanás, com todo poder, e sinais, e prodígios da mentira, e com todo engano de injustiça aos que perecem, porque não acolheram o amor da verdade para serem salvos. É por este motivo, pois, que Deus lhes manda a operação do erro, para darem crédito à mentira" (2 Ts 2.9-11).
Eles optarão entre "sinais, e prodígios da mentira" e "o amor da verdade". Essa é a obra do pai da mentira que engana as nações. As massas humanas o seguirão voluntariamente, de maneira que no final os dez líderes mundiais eleitos entregarão sua autoridade e seu poder ao anticristo.
Em contraste, a intenção de Deus está claramente revelada em João 3.16: "Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna". A rejeição intencional da oferta da salvação é o motivo pelo qual Deus "lhes manda a operação do erro".
Quero salientar que: pelas aparências, o mundo imagina que segue a justiça. Os líderes políticos e religiosos pretendem estabelecer a verdade e a prosperidade na terra através da imposição pacífica da democracia em toda parte. Pouco se pode dizer contra os surpreendentes progressos alcançados no que se refere ao nosso padrão de vida – em especial no Ocidente. Que o digam as classes inferiores da sociedade! Poucos sonhavam, há 50, 60, ou 70 anos atrás, adquirir tanto com seus salários. O conforto com que contamos hoje era inconcebível há algumas décadas. Quem, no início deste século, imaginaria possuir telefone, geladeira, ar-condicionado, e um automóvel deslizando suavemente pelas rodovias? Quem alguma vez pensou que teríamos acesso a qualquer tipo de alimento fresco no mercado 24 horas por dia? Estes avanços tornaram-se tão abundantes, graças à unificação dos países. O Estado norte-americano da Carolina do Sul, por exemplo, testemunhou a triplicação da economia num período de apenas duas décadas. Mas, apesar de todo este progresso em benefício da humanidade, o homem continua insatisfeito; há um vazio em seu íntimo.
Em minha visita ao Parlamento Europeu em Bruxelas, na Bélgica, um professor enfatizava entusiasticamente, numa conferência de duas horas, que o sucesso e a riqueza da Europa são apenas o começo. Mais de 30.000 funcionários em inúmeros escritórios trabalham com os 626 representantes eleitos do Parlamento, comunicando-se em 11 idiomas com a ajuda de 7.500 tradutores profissionais. O conferencista enfatizou de forma clara a pretensão da União Européia em assumir as responsabilidades dos países-membros soberanos. "Precisamos de mais europeização", enfatizou o orador. "Identidades nacionais", continuou, "são prioridades secundárias". Tornar-se membro da União Européia é extremamente difícil, mas é impossível retirar-se dela. A constituição não prevê o desligamento de membros. "Isso é para sempre!", disse o orador.
O espírito de unificação é irresistível e infindáveis são as possibilidades. No passado se perguntava: Quem são estes dez reis? Referem-se a dez nações européias? Em 1967 o Dr. Wim Malgo, fundador da "Obra Missionária Chamada da Meia-Noite", escreveu: "Não procuremos por dez países-membros do Mercado Comum Europeu como sendo o cumprimento de Apocalipse 17.12. Ao invés disto, procuremos as dez estruturas de poder que se desenvolverão por iniciativa européia, mas serão de alcance mundial."
Vemos a globalização não só na política e na economia mas também na religião. A maioria dos conflitos militares, tanto no passado como no presente, têm sido basicamente em torno de questões religiosas. No Sudão, os muçulmanos estão assassinando cristãos, mas na antiga Iugoslávia os maometanos foram dizimados por "cristãos" sérvios mais fortes. O conflito entre a Índia e o Paquistão, na verdade, é uma questão religiosa entre muçulmanos e hindus.
Desta forma, a unificação é o próximo passo para a Nova Ordem Mundial globalmente democrática que prosperará pacificamente. Por isso, não fico surpreso ao ver o grande sucesso de movimentos que têm por objetivo unir as denominações. Depois de conseguido isto, o anelo dos homens se voltará para um líder que, de acordo com muitos estudiosos da Bíblia, só espera a hora de se manifestar. Um rei terrível, de "feroz catadura" (Dn 8.23), a besta, o anticristo, está por vir!
À luz de todos estes fatos, como crentes no Senhor Jesus Cristo, o que devemos fazer? A resposta está em 2 Tessalonicenses 2.15-17: "Assim, pois, irmãos, permanecei firmes e guardai as tradições que vos foram ensinadas, seja por palavra, seja por epístola nossa. Ora, nosso Senhor Jesus Cristo mesmo e Deus, o nosso Pai, que nos amou e nos deu eterna consolação e boa esperança, pela graça, consolem o vosso coração e vos confirmem em toda boa obra e boa palavra."

sábado, 15 de novembro de 2008

O Verdadeiro Natal

Sem dúvida, o Natal é a data mais festejada do cristianismo. Nem mesmo os ateus conseguem fugir do Natal, e de uma ou outra maneira são confrontados com essa festa. Mas até que ponto conseguimos realmente compreender o significado do Natal?
Em pensamentos sempre lembramos da estrebaria e da criança na manjedoura. Mas esse é apenas um dos fragmentos visíveis do que aconteceu naquela ocasião. O Natal é muito mais. Ele é a primeira ligação entre o céu e a terra. Trata-se de um encontro da glória invisível de Deus com a nossa existência humana. O eterno e poderoso Deus, uma personalidade que não pode ser compreendida pelo nosso raciocínio, um poder que não pode ser expresso em palavras, enviou o Seu Filho Jesus para a terra. Cristo, o Filho de Deus, teve de tornar-se homem!
Certamente Deus poderia ter agido de outra maneira. Ele poderia ter dado uma aparência sobre-humana a Seu Filho, como a um anjo, enviando-O para a terra. Mas assim Jesus não ter-se-ia tornado homem, e Ele também seria sempre visto somente como um ser sobrenatural.
Jesus tornou-se homem. Ele começou a Sua vida como todos nós: Ele nasceu num mundo perdido. Ele não teve nenhum lar seguro, pois pobreza, inquietação e fuga caracterizaram os primeiros dias da Sua vida. Com Ele aconteceu exatamente o mesmo que ocorre a milhões de pessoas em nossos dias. Jesus foi homem como nós. Esta é a verdade sóbria do Natal. Mas a mensagem do Natal é o esplendor da glória de Deus que paira sobre todos esses acontecimentos. Embora Jesus tivesse se tornado homem, Sua verdadeira glória não pôde permanecer oculta. Até os magos do longínquo Oriente reconheceram: lá em Belém nasceu alguém que é mais que simples homem! Eles O procuraram e tiveram um encontro com Jesus. O Natal é o convite de Deus a nós seres humanos: venham, vejam meu Filho! O verdadeiro encontro com Jesus, o verdadeiro Natal, também fez com que os magos do Oriente mudassem os seus planos de viagem: "Sendo por divina advertência prevenidos em sonho para não voltarem à presença de Herodes, regressaram por outro caminho a sua terra" (Mt 2.12). O encontro com Jesus protegeu-os de um novo encontro com o Seu adversário.
O Natal também é uma ordem de Deus a nós: siga por outro caminho! O grande perigo em relação ao Natal está na tradição exterior. Brilho de luzes e cânticos de Natal não fazem o Natal. Ele somente torna-se uma festa verdadeira se encontrarmos Jesus de verdade e se por meio disso ocorrer uma mudança no rumo da nossa vida. O encontro com Jesus abre os nossos ouvidos interiores para a exigência do Altíssimo: siga por outro caminho! Estamos dispostos a obedecer ao que Deus nos ordena?

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Nova Ordem Mundial "As dores de Parto"

Na Europa, 10 mil pessoas estão sendo demitidas por dia. Nos EUA, o nível de desemprego sobe assustadoramente. A Alemanha, terceira economia mundial e a maior da Europa, entrou em recessão. No dia 16/11 foi noticiado que a segunda maior economia do mundo, o Japão, também tinha entrado em recessão. No Brasil, os juros do cheque especial alcançaram recordes nos últimos dias. Na China, mais de 60.000 fábricas tiveram que fechar as portas nas últimas semanas. No grande país asiático, os trabalhadores que ainda mantêm seus empregos estão tendo redução de até 75% em seus salários
As dores se aprofundam a cada dia. É momento de ter uma grande atenção no cenário profético já que o controle que a besta exercerá sobre a humanidade, além das óbvias intenções espirituais, terá implicações eminentemente financeiras, que incidirão nas transações comerciais e consumo diário das pessoas (Apocalipse 13:16-17). Esse controle poderá ter seu começo já nesta crise ou em outra futura, porém, acima de tudo, é importante estar atento. Enquanto mais radical e ameaçadora for a crise, mas aberta estará a população mundial para aceitar as "soluções" propostas, sejam elas quais forem.
Nos últimos dias os governos continuam ajudando os bancos em dificuldades, usando reservas federais. Só que essas reservas tem um limite... No país mais rico do mundo, pessoas estão perdendo suas casas e empregos. O preço do dólar se torna uma grande dificuldade para muitos países, principalmente aqueles em desenvolvimento. Grandes bancos começam a se fundir, a exemplo do que ocorreu no Brasil, com a fusão do Itaú e o Unibanco, criando o maior banco do hemisfério sul. Essa tem sido uma tendência mundial. De uma forma rápida e definitiva, pequenos bancos estão "desaparecendo", seja por causa de falências ou por causa de fusões. Enquanto menos bancos, mais fácil fica o controle...
Sem dúvidas, há uma corrida rumo à centralização do controle financeiro global, mudança nos padrões de câmbio e de moeda, mega corporações financeiras surgindo e uma participação de todos os países na "solução" da presente crise. Todos esses fatores apontam para a concretização de Apocalipse 13:16-18 e para o surgimento e consolidação dos dez chifres, que deverão ser formados antes do surgimento do anticristo.

O FENÔMENO OBAMA

Nesta semana, conversando com amigos horas após a eleição de Barack Obama para a presidência dos EUA, eles me perguntavam se toda essa comoção global em função de uma eleição era "normal". Haveria algo estranho no fato de pessoas chorarem diante do candidato eleito ou de pessoas em todo o planeta se emocionarem e expressarem uma alegria exacerbada em ver Barack Obama na Casa Branca? Essa fixação em torno do personagem Obama é natural ou algo que não sabemos explica tal fenômeno? Por que a figura de Barack Obama assumiu ares messiânicos em todas as partes do mundo? Sem dúvidas, estamos diante de um fenômeno. Há muito tempo um presidente americano não tinha a popularidade mundial que Barack Obama tem mesmo antes de assumir o cargo. Nunca antes se criou uma onda tão grande em torno do conceito de "mudanças". Pessoas em todo o planeta esperam que o próximo presidente americano seja o grande líder que derrubará barreiras e solucionará problemas e conflitos planetários. Há forças inexplicáveis por trás disso? Não sabemos. Porém, é muito importante estar atentos a tudo o que ocorrerá nas próximas semanas. Uma grande lição ficou no ar. Nestas últimas horas foi fácil perceber o quanto as pessoas estão sedentas e preparadas para endeusar um grande líder que traga reais soluções. Certamente o inimigo usará essa carência planetária por um líder. Não estamos afirmando que isso ocorrerá necessariamente com Obama, mas que já existe um clima apropriado para que o falso profeta e o anticristo se manifestem.

EXPECTATIVA X DECEPÇÃO

Seja como for, há um detalhe que certamente falará mais alto. A grande expectativa gerada pela chegada de Obama à Casa Branca, tarde ou cedo se transformará em decepção, considerando o grande grau de esperança depositada. Humanamente falando, é impossível que Barack Obama preencha todas as expectativas por "mudanças". O próprio presidente eleito, em seu discurso no final do dia 04/11/08 em Chicago, falou abertamente que alguns de seus projetos poderão sofrer atrasos. A crise financeira certamente falará mais alto, obstruindo muitos projetos do democrata, a não ser que algo realmente sobrenatural aconteça! Por isso é necessário que estejamos alerta para essas duas possíveis realidades. Se houver uma grande decepção, então significará que a crise terá aumentado, criando nas pessoas um desejo cada vez mais forte por qualquer solução. Se, por outro lado, houver uma solução humanamente inexplicável, então estaremos diante de momentos decisivos no cenário profético.

O PERFIL DE OBAMA


Diante da atual crise, Obama tem o perfil ideal para ser o presidente americano que aceitará a formação dos dez chifres. São dois fatores fundamentais que fazem deste momento um tempo propício para que os 10 chifres possam surgir e serem implantados como Nova Ordem Global. Em primeiro lugar, a própria crise, que causa o enfraquecimento dos EEUU e faz necessária uma solução global e conjunta urgente para reformular o sistema financeiro mundial. Em segundo lugar, a própria figura de Obama, com o seu perfil liberal e tendências ecumênicas. Uma notícia bem emblemática sobre essa questão foi divulgada durante a campanha pelo jornal italiano La Repubblica, onde se informava que o então candidato Barack Obama carregava consigo para dar "sorte" uma série de amuletos, desde símbolos católicos até o símbolo de uma entidade hindu em forma de macaco. Obama disse que os carregava sempre em ocasiões importantes, como comícios e debates. Ele disse que "os objetos o ajudam a ter segurança e determinação...”. Vamos permanecer atentos!


A QUESTÃO DO IRÃ

Estamos num momento crucial para a invasão de Gog a Israel. Há fatores importantíssimos ocorrendo ao mesmo tempo. O primeiro deles é a chegada de Barack Obama à presidência dos EEUU. Ele já declarou que retirará em pouco tempo as tropas americanas do Iraque. Sem tropas americanas no Iraque, um ataque russo por terra a Israel, a partir o Irã e da Síria, seria muito mais fácil. Não podemos esquecer que a profecia de Ezequiel 38 e 39 descreve um ataque por terra a Israel feito por um grande número de tropas de vários países aliados (Rússia, Irã, etc). Um ataque rápido e inesperado, porém minuciosamente planejado (Ezequiel 38:10-12). É como se Gog estivesse esperando para "dar o bote" na hora certa.
Por outro lado, o Irã está sendo um dos países mais prejudicados com a atual crise financeira global, em função da queda do preço do petróleo. A economia iraniana depende quase exclusivamente do petróleo. Conseqüentemente, um conflito para o Irã, nesse momento, poderia ser benéfico para os seus interesses...
Em terceiro lugar, existe a questão do programa nuclear iraniano. Essa questão não pode se prolongar por muito tempo. Recentemente, o presidente francês, Nicolas Sarkozy, declarou que "...a comunidade internacional está entrando em uma etapa "muito difícil" em relação ao programa nuclear do Irã..." Ele reconheceu que as gestões realizadas pelo o bloco europeu está em ponto morto e que a comunidade internacional tem um ano e meio para resolver a situação, porque em caso contrário se entraria em uma etapa de incerteza muito delicada...
Por último, existe a disputa das grandes potências. Apesar do clima de aparente paz reinante desde o fim da guerra fria, as grandes potências bélicas (EEUU, União Européia, Rússia e China), continuam "marcando territórios" de um ponto de vista estratégico. Temos comentado várias vezes neste site que, cedo ou tarde, as grandes potências terão que disputar à força os poucos recursos naturais ainda disponíveis no planeta. A cada dia, esse momento se aproxima mais. Veja a seguinte notícia:


"Rússia colocará mísseis em enclave no Mar Báltico" (BBC BRASIL - 05/11/08)


"O presidente da Rússia, Dmitry Medvedev, anunciou nesta quarta-feira que vai colocar novos mísseis em um enclave no Mar Báltico, perto da Polônia, país que é membro da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte). Segundo Medvedev, os mísseis Iskander, de curto alcance, serão colocados na região de Kaliningrado, onde "neutralizariam" o sistema antimísseis americano planejado para ser implantado na Polônia e na República Checa. "Naturalmente, nós também consideramos usar os recursos da Marinha russa com a mesma finalidade", disse Medvedev, em seu primeiro discurso sobre o estado da nação desde que assumiu o poder em maio.
O presidente russo também afirmou que seu país poderá atrapalhar eletronicamente o funcionamento do sistema americano. Os Estados Unidos dizem que o sistema é uma proteção contra mísseis de países que desrespeitam as leis internacionais, mas o governo russo considera o plano uma ameaça direta a seu território. Ainda no discurso sobre o estado da nação, Medvedev disse que pretende estender o mandato de presidente de quatro para seis anos, mas não esclareceu se isso seria feito já em seu mandato ou para seu sucessor. Segundo correspondentes, há muito tempo se especula que Medvedev é apenas uma peça temporária para que o atual primeiro-ministro Vladimir Putin – que completou os dois mandatos permitidos na Presidência – possa voltar ao cargo. O presidente russo disse ainda que a guerra na Geórgia, em agosto, foi resultado de uma política externa "arrogante" dos Estados Unidos. De acordo com Medvedev, "o conflito no Cáucaso foi usado como pretexto para mandar navios de guerra da Otan para o Mar Negro e também para a imposição de sistemas americanos antimísseis na Europa". Em meio às críticas aos Estados Unidos, o líder russo afirmou que seu país "não retrocederá no Cáucaso". Medvedev também culpou o governo americano pela atual crise financeira mundial, mas disse que a Rússia vai "superar" o desafio"

Essas declarações do atual presidente da Rússia, Dmitry Medvedev, são bastante emblemáticas e mostram quais são os reais interesses que existem por trás da aparente paz que reina entre EUA e Rússia. O ex-presidente, Vladimir Putin, pode voltar ao poder em 2009. Na verdade, é ele quem comanda as principais decisões russas. É muito interessante também perceber que o atual presidente russo, em seu “recado” aos EEUU menciona que “...poderá atrapalhar eletronicamente o funcionamento do sistema americano...”, numa muito provável alusão à tecnologia escalar que, de acordo com alguns especialistas, é uma vantagem da Rússia sobre os EUA neste momento.

No próximo dia 15/11/08 será realizada em Washington uma grande cúpula com os países mais desenvolvidos e aqueles em desenvolvimento. Essa reunião foi convocada emergencialmente pelo presidente americano, George Bush. Hoje, dia 08/11/08, o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, disse durante uma reunião do G20 em São Paulo que "a crise é conseqüência da crença cega na capacidade de auto-regulação dos mercados e, em grande medida, na falta de controle sobre as atividades de agentes financeiros. Por muitos anos especuladores tiveram lucros excessivos, investindo o dinheiro que não tinham em negócios mirabolantes. Todos estamos pagando por essa aventura".... De acordo com Lula, "...é hora de um pacto entre governos para uma criação de uma nova arquitetura financeira mundial...". Através dessas palavras podemos perceber que há um grande clamor para que haja um controle e monitoramento maior sobre as transações financeiras... Estaremos atentos a tudo o que ocorrerá na cúpula do dia 15/11/08, pois será um dia crucial para que medidas drásticas sejam tomadas ou propostas. As profecias estão se cumprindo e é fundamental, enquanto servos do Senhor, estarmos atentos a elas. É uma questão de vida ou morte!

Maranata,

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