sábado, 31 de agosto de 2013

CONTROLE TOTAL 666: Novo Microchip pode imitar como o cérebro humano pensa


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Pesquisadores da Universidade de Zurique, criaram fichas neuromórficosque podem imitar a forma como o cérebro humano processa informações em tempo real.
Com o auxílio de um sistema de processamento sensorial artificial, estes chips são capazes de exibir habilidades cognitivas.
Giacomo Indiveri, professor do Instituto de Neuroinformatics (INI), da Universidade de Zurique e ETH Zurique, explicou que o objetivo da equipe era "imitar as propriedades dos neurônios biológicos e sinapses diretamente em microchips."
Com a criação de neurônios neuromórficos artificiais que podem executar tarefas específicas, os pesquisadores são capazes de maior avanço em direção a um complexo sensório-motor, que pode completar as tarefas em tempo real.
Surpreendentemente, o comportamento pode ser replicado por entrada formulados em uma máquina de estados finitos que pode ser transferido para o hardware neuromórfica.
Indiveri declarou: "Os padrões de conectividade de rede se assemelham as estruturas que também são encontrados nos cérebros de mamíferos."
Pesquisadores da Universidade de Berkley já sugeriu a implantação de leitura da mente "pó neural" em cérebros humanos para facilitar a conectividade do homem à máquina.
Se este pó foram polvilhado sobre um cérebro humano, que poderia formar um "sistema de interface implante neural que permanece viável para toda a vida."
Esta poeira consistiria de partículas não superior a 100 micrômetros de diâmetro, que seria milhões de sensores capazes de medir a actividade eléctrica do cérebro dentro de neutrões.
De acordo com o jornal, esses sensores podem ser ligados às "dicas de matrizes de arame fino" que poderiam ser inseridos diretamente no tecido cerebral.
Isso permitirá um cérebro humano - interface de máquina e criar um "telepatia" mecânica.
Outra forma como os cientistas esforçam-se por ligar o homem a máquina é através do uso dos recém-desenvolvidos material condutor elástico que pode ser ligado a implantes de eléctrodos para o cérebro ou pacemakers.
Este invento nanopartículas de ouro trabalhado é um polímero elástico que pode ser esticado até quatro vezes o seu comprimento original.
Nicholas Kotov, o engenheiro químico da Universidade de Michigan (UoM) explica que "parece que o ouro elástica. Mas nós podemos esticá-lo apenas como um elástico. E quando você liberar o stress, eles praticamente voltar à sua posição original. "
Kotov afirma que a presente invenção "pode ​​aliviar uma série de doenças, por exemplo, a depressão, a doença de Alzheimer e doença de Parkinson.Eles podem servir como uma parte de próteses e outros dispositivos protéticos controlados pelo cérebro. "
A Royal Society, em conjunto com a Academia de Ciências Médicas, da Academia Britânica e da Royal Academy of Engineering reuniram este mês para discutir as potencialidades, oportunidades e desafios da fusão do homem com a máquina (ou seja, o transhumanismo), sob o pretexto de tecnologias de aumento.
Ao Aprimoramento Humano eo Futuro do Trabalho conferência, e expandiu ainda mais em cima no seu publicado relatório, explica como a ciência ea ética estão entrando em conflito como a tecnologia promete substituir o corpo humano defeituoso com um eterno, a substituição mecânica.
Estes transhumanists definir valorização humana como tudo o que "engloba uma série de abordagens que podem ser usados ​​para melhorar aspectos da função humana (por exemplo, memória, audição, mobilidade).Isto pode ser tanto com a finalidade de restaurar uma função diminuída para níveis anteriores ou médio, ou para aumentar a função para um nível considerado "além do normal" para os humanos. "Muitos grupos transumanistas podem ser encontrados em todo o mundo, tais como aReino Unido Associação Transhumanista que acredita que a pesquisa científica deve ser aplicada para responder a perguntas da condição humana e trazer benefício substancial para a sociedade. Oxford Transhumanists promover a "extensão radical de vida, inteligência artificial, melhoria cognitiva, os riscos existenciais e da mente - o upload."
The Future of Humanity Institute da Universidade de Oxford esforços para responder às "grandes - Imagem perguntas sobre a humanidade e suas perspectivas."
Estes transhumanists favorecer o Singularity Summit, uma extensão anual da Singularity Institute onde robótica, inteligência artificial, o cérebro - interface de computador e [vários] tecnologias emergentes "em genética e medicina regenerativa são analisados ​​sob a perspectiva da transhumanismo.
Os trans-humanistas no Programa de 2045 afirmar que a humanidade "está na necessidade de uma nova estratégia evolutiva", que consiste de um equilíbrio entre a complexidade dos avanços tecnológicos e da aceleração dos processos informacionais para expandir o "limitado, humano primitivo" em um "altamente auto- organizado "e tecnologicamente" inteligência superior ".
A tecnologia pode organizar a sociedade e integrar a unificação de um super consciência coletiva - um superbeing.
Ao acabar com a individualidade, a conclusão é a eliminação de:
• Falta de disposições de consumo 
• envelhecimento, enfermidade e morte 
• Crime e conflitos 
• desastres e catástrofes naturais

O conceito de humanidade neo-neo-humana e é a substituição por uma sociedade capitalista e baseadas em consumo pós-industrial, onde uma nova forma de civilização vai surgir.
Susanne Posel , Autor , detentor dos direitos autorais original
www.OccupyCorporatism.com
Portland , Oregon , Estados Unidos , -08:00

Enquanto isso no EGITO: Guerra civil

EGITO À BEIRA DE UMA GUERRA CIVIL
A foto acima ilustra o momento que vive o Egito. Após a saída do presidente Mohammed Morsi, deposto no dia 03/07/13, vários protestos violentos têm ocorrido no Egito, porém o que tem ocorrido nas últimas horas chama a atenção pela envergadura.
Segundo a versão oficial do governo, apenas nos confrontos do dia 14/08/13 foram mortas 278 pessoas e 2 mil ficaram feridas. De acordo com a Irmandade Muçulmana, são 2.200 mortos e cerca de 10 mil feridos.
Esse embate entre as forças armadas e grupos de muçulmanos que pedem a volta de Mohammed Musri, pode levar o Egito a uma guerra civil. A partir de 14/08/13, o governo militar do Egito decretou estado de emergência e toque de recolher.
De acordo com análises de especialistas, há uma considerável probabilidade que se deflagre uma guerra civil no Egito. No momento em que estamos postando esta edição, um prédio do governo egípcio em Giza acaba de ser atingido e várias outras repartições governamentais em todo o país, matando aproximadamente 500 pessoas hoje, dia 15/08/13. É bem conhecido de todos que na Síria já ocorre uma violenta guerra civil há muitos meses. Esse cenário de conflito é que se desenha para o Oriente Médio e estaremos bem atentos a todos esses acontecimentos.
No dia 13/08/13, Israel interceptou um foguete lançado contra a cidade de Eliat. De acordo com o governo de Israel, esse foguete foi lançado desde a fronteira com o Egito. Foi a primeira vez que o sistema israelense de defesa chamado de "Domo de Ferro" interceptou um foguete proveniente da fronteira com o Egito.  No dia 09/08/13, um ataque de drone israelenses havia deixado 5 mortos em território egípcio.
ISRAEL INTERCEPTA FOGUETE VINDO DA FRONTEIRA COM O EGITO
Enquanto isso, representantes palestinos e israelenses retomaram as conversas de paz num local secreto no dia 14/08/13. Existe uma grande expectativa sobre o que poderá ser acertado. Como já temos comentado outras vezes, o ponto central das negociações é Jerusalém. A Lei Básica de Israel, de 1980, estabelece que "Jerusalém, completa e unida, é a capital de Israel".
Já os palestinos querem o leste de Jerusalém como capital do Estado da Palestina. È bom lembrar que essa área de Jerusalém era ocupada pela Jordânia antes de ser retomada pelos israelenses em 1967.
A parte leste de Jerusalém, também conhecida como "cidade velha", é considerada o terceiro lugar mais sagrado do Islã. Ali está a mesquita de al-Aqsa e a Cúpula da Rocha (ou Domo da Rocha), de onde, acreditam os palestinos, Maomé teria visitado o céu em seu cavalo alado Burak.
Sobre esse tema específico de Jerusalém, os EEUU não reconhecem a anexação feita por Israel em 1967 do leste de Jerusalém. EEUU mantêm sua embaixada em Tel Aviv e não em Jerusalém. O presidente Barack Obama tem se oposto aos planos de Israel de construir casas para israelenses no leste de Jerusalém. Obama chegou a declarar, antes de se tornar presidente, que a tarefa de dividir a cidade seria "muito difícil de executar".

Cremos que tudo o que está ocorrendo no Oriente Médio neste preciso momento tem uma importância profética fundamental. Estaremos atentos aos próximos passos. Que o Altíssimo continue nos abençoando e guiando a toda a Verdade

Ataque eminente dos EUA a SÍRIA, oque virá depois?

A cada dia pode ser visto mais um passo da caminhada do Oriente Médio rumo à concretização final das profecias. O acontecimento que chocou o mundo nesta semana diz respeito ao uso de armas químicas em Damasco.


Até o momento, cerca de 3.600 pessoas foram hospitalizadas e mais de 300 já faleceram por causa desse ataque químico. Não entraremos no mérito de onde partiu esse ataque e quem está por trás desses atos que podem até desencadear um conflito mundial de proporções. Sem dúvidas, há grupos interessados em estabelecer a Nova Ordem Mundial e quase tudo o que ocorre relacionado aos poderes deste mundo é fruto de manipulação e de mentira. Ataques de falsa bandeira são recorrentes. Porém, nos focaremos nas possíveis consequências...
As imagens fortes de crianças vitimadas por esse tipo de armamento percorreu o mundo e aproximou ainda mais a possibilidade de uma intervenção militar armada naquele país. No dia 23/08/12, o secretário-geral da ONU, Ban Ki Moon, disse que uma intervenção na Síria é "questão de tempo". Países ocidentais, como a França, têm defendido abertamente essa intervenção.
Os EEUU, que até o momento tinha mantido cautela, declarou, através do secretário de Defesa, Chuck Hagel, que está mobilizando forças para uma possível ação militar contra a Síria, caso o presidente Barack Obama decida por esta opção. O vídeo abaixo mostra claramente que a presença militar dos EEUU aumentou consideravelmente nos últimos dias no Mediterrâneo:
 
  
No entanto, o que torna a Guerra civil na Síria tão decisiva no aspecto escatológico, é que países como Rússia, Irã e China se opõem veementemente a qualquer tipo de ação militar na Síria.
No dia 23/08/13, o governo russo declarou oficialmente que as acusações contra Bashar Al Assad com respeito ao uso de armas químicas foram "pré-fabricadas", deixando clara a posição russa nesse contexto.  No dia 24/08/13, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Irã declarou que existem provas que grupos opositores a Assad perpetraram o ataque químico desta semana na Síria.
Estaremos atentos aos desdobramentos desse cenário. Os combates continuam ocorrendo em Damasco. No Egito, como já temos destacado, há um clima de crescente instabilidade que pode levar também a uma guerra civil. Israel e forças militares do Hesbollah no Líbano tem trocado ataques aéreos nesses últimos dias. Israelenses e palestinos estão em pleno processo de tratado de paz, envolvendo Jerusalém Oriental, onde se encontra o Monte do Templo.

Profecias como Isaías 17:1, Ezequiel 38 e 39 e aquelas relacionadas à manifestação do anticristo ficam cada vez mais ligadas aos dias que estamos vivendo. Como temos destacado, a Síria não pode ser comparada ao Iraque ou ao Afeganistão. Por trás do conflito sírio há o interesse das grandes potências. O que sairá dali, seja um grande conflito ou um surpreendente acordo de paz, trará desdobramentos cruciais para o cumprimento final das profecias bíblicas.
Hoje(31/08) foram vistas baterias antiaéreas sendo instaladas em Israel, isto é, o seu sistema DEMO de interceptação de misseis já está praticamente pronto, o que significa dizer que o ataque americano a Síria acontecerá a qualquer momento e só Deus sabe as proporções que isso pode tomar. Pois o presidente russo desafiou os EUA a apresentar provas que o ditador s´rio usou armas químicas. Estaremos atentos.

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

CORPO E ALMA, MACHO E FÊMEA

CORPO E ALMA, MACHO E FÊMEA
“Pois a nossa Pátria está nos céus, de onde também aguardamos o Salvador, Senhor Jesus Cristo, o qual transformará o nosso corpo de humilhação, para ser igual ao corpo da sua glória, segundo a eficácia do poder que ele tem de até subordinar a si todas as cousas”. Filipenses 3:20 e 21
O homem é um ser psico-físico-bio-so­cial.
Cada ser humano neste mundo é dota­do de um corpo material animado por um eu pessoal imaterial. As Escrituras chamam este de “alma” ou “espírito”. “Alma” dá ênfa­se àquilo que é distinto na personalidade cons­ciente de uma pessoa; “espírito” carrega con­sigo não só as nuances da personalidade derivadas de Deus, mas também a dependên­cia dele e a distinção do corpo como tal.
Há duas linhas de pensamento sobre a for­mação do homem, como ser humano:
A – A linha DICOTÔMICA, isto é, dizen­do que o homem é formado de corpo e alma, sendo o corpo a parte material e a alma a par­te espiritual. Os que pensam assim equipa­ram alma ao espírito. Para eles, sem questionar corpo e espírito”, “corpo e alma” são a mes­ma cousa.
B – A linha TRICOTÔMICA, isto é, afir­mando que o homem é constituído de corpo, alma e espírito, como Paulo escreve: “o mes­mo Deus da paz vos santifique em tudo; e o vosso espírito, alma e corpo, sejam conserva­dos íntegros e irrepreensíveis na vinda de nos­so Senhor Jesus Cristo”. (1ª Tessalonicenses 23) Aqui, corpo é a parte material, alma são sentimentos, emoções e vontade e espírito é o fôlego da vida. Deus soprou nas narinas de Adão o fôlego da vida (“ruah” em hebraico e “pneuma” em grego, de onde se originou a pa­lavra pneumático, pneu.
É por intermédio do nosso corpo que nos relacionamos com o meio ambiente e com as outras pessoas. Nada havia de mau ou corrup­tível no corpo que Deus criou no início. Se o pecado não tivesse ocorrido, o envelhecimen­to físico e o declínio que conduz à morte, não seriam parte da experiência humana. “Portan­to, assim como por um só homem entrou o pe­cado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens porque todos pecaram”. (Roma­nos 5:12) e “mas da árvore do conheci­mento do bem e do mal não comerás; porque no dia em que dela comeres, cer­tamente morrerás”. (Gênesis 2:17)
Ambos , homem e mulher são res­ponsáveis diante de Deus por suas deci­sões, escolhas e tudo mais sabendo que cada um de nós dará contas de si mes­mo a Deus”. (Romanos 14:12)
Que o Senhor Deus aplique aos nossos co­rações esta m e n s a g e m . Amém.

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

DEMOCRACIA

Democracia: a Deusa da Nova Era

Ao escolher o título: “Democracia: o Deus da Nova Era”, eu sabia que ele seria polêmico. Parece que estou menosprezando a democracia. Contudo essa não é, de forma alguma, a minha intenção.
Temos experimentado a democracia como o sistema político que melhor funciona no momento. Ele nos provê com certas liberdades desconhecidas até então na História. A essa altura, não há outro sistema viável comparado à democracia. Mas à medida que a investigamos pela perspectiva bíblica, descobrimos que a democracia, não importa quão boa seja, acabará por dar posse ao Anticristo.
O próprio fato de que estamos hoje experimentando uma inundação de democracia nos fornece mais motivos do que nunca para crermos que a conclusão dos tempos do fim está às portas.
A democracia está nos lábios de todos hoje em dia, especialmente desde a sensacional e inesperada queda da Cortina de Ferro. Não passa um dia sequer sem que algum relato nos telejornais fale algo acerca do progresso da democracia. Alguns a têm chamado de a liberdade última e a libertação da humanidade. Outros dizem que a democracia é o direito dado por Deus para todos sobre a terra.

A Deusa da Democracia

Na China, que ainda está debaixo de governo comunista, a democracia é considerada uma religião. Durante o levante estudantil chinês na Praça Tiananmen, foi exibida uma “Estátua da Liberdade” em papel machê. Ela foi chamada “A Deusa da Democracia”. É isso que eu quero tratar em detalhes, porque uma deusa ou um deus da democracia jamais pode ser aquele Deus da Bíblia que nós cultuamos.
Pense por um instante. Crianças instruídas no comunismo – e seus pais e avós presumivelmente comunistas –, rebelam-se contra o sistema.
Manifestantes ao redor da escultura da Deusa da Democracia na praça Tiananmen, Beijing, 30 de maio de 1989.
Eles haviam sido bons comunistas, caso contrário não teriam tido permissão de estudar nas universidade chinesas em busca de uma instrução mais elaborada. Ainda assim vemos esses estudantes como sendo os que levantaram essa “deusa da democracia”. Será que eles estavam reconhecendo algo que nós, como nação, temos falhado em reconhecer? Eu creio que sim!
Publicamos um artigo sobre o assunto na revista Notícias de Israel (em inglês) de julho de 1989, e cito partes do artigo aqui:
A esperança por democracia e a tragédia que se seguiu foram alardeadas pela mídia em detalhes. Qual é a importância disso a partir da Palavra profética? Geograficamente, a China está diretamente ao oriente de Israel. Sua participação no cenário dos tempos finais está descrita em Apocalipse 16.12: “Derramou o sexto a sua taça sobre o grande rio Eufrates, cujas águas secaram, para que se preparasse o caminho dos reis que vêm do lado do nascimento do sol”.
Embora a China seja um país comunista, eles se separaram do comunismo soviético sob a liderança de Mao Tse Tung. Isso não chegou a ser uma surpresa para os que estudam a Bíblia, porque a China não é categorizada dentro da confederação do norte mencionada pelo profeta Ezequiel, nos capítulos 38 e 39. A China pertence à confederação dos reis do Oriente e, portanto, ao império mundial que está presentemente surgindo na Europa.
Enquanto os levantes nos países do antigo bloco soviético se basearam exclusivamente em razões materialistas e nacionalistas, o levante na China foi diferente porque ele incluiu um fervor religioso conforme claramente expresso na “Deusa da Democracia”.40

Democracia em Marcha

Enquanto isso, nós experimentamos a queda do muro de Berlim, o símbolo que separava o Oriente do Ocidente, e o comunismo do capitalismo. Agora, mais do que nunca, à medida que testemunhamos a democracia se movendo rumo ao Oriente, ao invés do comunismo se movendo rumo ao Ocidente, como por tanto tempo tememos, considera-se que ela é a resposta absoluta a todos os problemas do mundo.
Quem poderá estar no caminho da democracia? Alguns anos atrás, o comunismo era, quem sabe, o sistema mais poderoso do mundo. Geograficamente, mais da metade do nosso planeta e cerca de 65% da sua população era governada por ele.
Nós experimentamos a queda do muro de Berlim, o símbolo que separava o Oriente do Ocidente, e o comunismo do capitalismo.
Agora, com esse perigo à liberdade capitalista não sendo mais uma ameaça real, a democracia está no palco, na frente e bem no centro. É o novo poder do mundo. Estamos nos aproximando da época em que ninguém, absolutamente ninguém, será capaz de se opor à democracia.
Aqui somos relembrados de Apocalipse 13.4: “Quem é semelhante à besta? Quem pode pelejar contra ela?”
Embora nos regozijemos com o fato de que nossos irmãos e irmãs no Senhor na Europa Oriental podem agora ter comunhão com maior liberdade, e estejamos contentes pela liberdade que eles agora têm de viajar para o Ocidente, não podemos permitir que esta alegria nos cegue para o novo perigo que se aproxima. O perigo que agora parece ser tão positivo é um mundo unido sob a democracia.
Mas quem, em sã consciência, poderia se opor a tal progresso? Qual é o problema da fraternidade universal, da unidade global, da paz e da prosperidade? Superficialmente, nada, mas aqueles que diligentemente estudarem as Escrituras saberão exatamente para onde esse desenvolvimento conduzirá.
Virtualmente desde o princípio, os homens têm esperado pela pessoa certa, com o sistema certo, que haverá de conduzir a uma paz e harmonia universais. Mas, os homens têm desejado que isso aconteça em seus próprios termos. Será que a paz e a prosperidade são realisticamente possíveis em nossos dias? Sem hesitação eu responderia “Sim!” Não apenas a paz é possível, mas essa paz poderia vir porque ela foi profetizada pelas Sagradas Escrituras. Sim, haverá paz num nível ainda não conhecido e ela inundará o mundo de tal forma que toda a oposição será eliminada.
No auge do sucesso, entretanto, ela assumirá uma identidade diferente. A máscara cairá e a sua verdadeira natureza será revelada. Ela não apenas se moverá horizontalmente, ou seja, globalmente, mas também se moverá verticalmente, porque os homens vão querer tornar-se como Deus.

A Democracia não Pode Mudar o Coração Maligno

O sucesso da democracia é baseado no intelecto humano. Mas o homem continua tão maligno quanto sempre foi: “ Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e desesperadamente corrupto; quem o conhecerá?” (Jeremias 17.9).
Sabemos o que aconteceu com os dois primeiros filhos de Adão e Eva. Houve uma discussão e um matou o outro. Desde aquela época, irmão tem guerreado contra irmão. Com absoluta certeza, podemos saber que esse tipo de conflito haverá de continuar. Guerras e rumores de guerra, discussões, insatisfação e rebelião não cessarão até Jesus voltar novamente. Apenas Ele trará a verdadeira paz.
Não devemos esquecer que os sistemas dos governos do mundo, passados ou presentes – quer ditadura, monarquia, democracia, socialismo ou comunismo –, todos prometeram uma vida pacífica e melhor. O alvo de quase todos os políticos jamais mudou – de fato, eles sempre prometeram ao povo: “Paz e prosperidade para o nosso povo, se me eleger...”
Por que, então, temos tantas guerras? A origem da guerra está localizada no ódio. Esse ódio ainda não foi eliminado. Ele ainda está profundamente arraigado no coração de cada pessoa neste mundo, menos das pessoas que foram compradas pelo sangue do Cordeiro, o Senhor Jesus Cristo. Só então o indivíduo tem a paz verdadeira que excede todo entendimento, e é capaz de vencer o ódio que satura a mente humana.

Ditadura Democrática

O perigo da democracia reside no fato irônico de que ela, em última análise, não tolerará qualquer oposição. A nova democracia mundial dos últimos dias virá a ser, com efeito, uma ditadura mundial.
Winston Churchill, o grande estadista britânico, confessou que: A pior forma de governo é a democracia, mas ela é a melhor que temos.
Encontramos as seguintes definições na parte de “Citações Populares” do Dicionário Enciclopédico Webster da Língua Inglesa:
Democracia simplesmente significa a ameaça do povo, pelo povo, para o povo.
Winston Churchill, o grande estadista britânico, confessou que:
A pior forma de governo é a democracia, mas ela é a melhor que temos.
O que tenciono destacar é que a alegria inebriante que está sendo expressa hoje, devido ao sucesso da democracia, não é, na realidade, motivo para regozijo. Em Apocalipse 16.13-14 lemos o que conduzirá ao fim: “Então, vi sair da boca do dragão, da boca da besta e da boca do falso profeta três espíritos imundos semelhantes a rãs; porque eles são espíritos de demônios, operadores de sinais, e se dirigem aos reis do mundo inteiro com o fim de ajuntá-los para a peleja do grande Dia do Deus Todo-Poderoso”. Os “espíritos imundos” estão operando poderosamente hoje pelo mundo todo.
Pela primeira vez na história da humanidade, tornou-se possível que um sistema mundial fosse implementado para que a profecia bíblica seja cumprida, o que clara e distintamente nos diz que o mundo todo haverá de se unir. Mas esse não é o alvo final. No fim, um mundo unido há de se preparar para a batalha contra Deus.
A olho nu isso não é visível hoje. Ninguém está falando a respeito de se lutar contra Deus. Nenhuma pessoa em sã consciência sequer chegaria a pensar nisso. Mas as Escrituras que acabamos de ler afirmam categoricamente que os atos miraculosos realizados nas nações do mundo terão um alvo específico: o ajuntamento contra o Deus Todo-Poderoso.

A Batalha do Cristão

Hoje, mais do que nunca, os cristãos precisam se certificar de que sua posição é a de espectadores olhando para o campo político, e não a de competidores com os pagãos. Nosso alvo é servir ao Senhor ressurreto e exaltado, espalhando o Evangelho libertador, e preparando-nos para a volta dEle.
Nosso alvo é servir ao Senhor ressurreto e exaltado, espalhando o Evangelho libertador, e preparando-nos para a volta dEle.
Jamais os cristãos devem se degradar ao ponto de serem atraídos para as coisas que pertencem a este mundo. Nós não devemos crer que estamos no comando, e que através de nossa atitude poderemos produzir paz mundial, justiça e prosperidade.
Sabemos, com certeza absoluta, que Deus está no controle do mundo. Ele elege presidentes, primeiros-ministros, reis e outros funcionários de governo.
Nossa batalha, entretanto, é bem mais importante do que meramente controlar ou influenciar o sistema político. Já que nossa batalha claramente não é contra carne e sangue, o apóstolo Paulo afirma: “Porque a nossa luta não é contra o sangue e a carne, e sim contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes” (Efésios 6.12). (Arno Froese - http://www.chamada.com.br)
Arno Froese É o Diretor-Executivo da Obra Missionária Chamada da Meia-Noite nos Estados Unidos. Realiza várias conferências anualmente nos EUA e edita as revistas “Chamada da Meia-Noite” e “Notícias de Israel” em língua inglesa. Arno Froese é autor dos livros: “A Misteriosa Babilônia de Saddam”, “Rumo ao Sétimo Milênio”, “O Arrebatamento” (em língua inglesa) e “Co

O PAPA

O Papa - Sobre Esta Pedra?

Respondendo Simão Pedro, disse: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo. Então, Jesus lhe afirmou: ...tu és Pedro [petros] e sobre esta pedra [petra] edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela”. – Mateus 16.16-18
Apascenta os meus cordeiros... Pastoreia as minhas ovelhas... Apascenta as minhas ovelhas”. – João 21.15-17
Após a confissão de fé de Pedro, ele [Cristo] determinou que sobre ele construiria a sua Igreja; a ele prometeu as chaves do reino dos céus... – Vaticano II [1]
Um papa infalível como sucessor de Pedro, que tem as chaves do reino do céu, sendo o vigário de Cristo? Antes foi a declaração arrogante de que a pompa e os poderes foram herdados de Constantino. Hoje afirma-se que a declaração de Cristo a Pedro fez dele o primeiro papa, a pedra sobre a qual “a única Igreja verdadeira” foi construída, e todos os que o seguiram nesse ofício têm sido seus sucessores, não importa a violência e as fraudes que usaram para consegui-lo, nem suas atitudes malignas. A autoridade que o papa possui hoje e a religião católica que ele lidera estão ancoradas sobre essa afirmação.
O papa é a Igreja Católica. Sem ele a Igreja não poderia funcionar e nem mesmo existir. Por isso é importante estudarmos esse assunto mais a fundo. Pouco importa o que o fiel católico comum pense ou faça. Mas as doutrinas e os feitos da hierarquia e principalmente dos papas continuam controlando a Igreja. É aí que o nosso foco deve estar, não na opinião de alguns católicos que dizem não acreditar na metade do que a Igreja ensina. (Essas pessoas não deveria se chamar “católicas”. Por que confiar numa Igreja para obter a salvação eterna se ela nem é digna de confiança em assuntos menos importantes?)
E que dizer da declaração de Cristo a Pedro: “sobre esta pedra edificarei a minha igreja?” (Mateus 16.18). Os protestantes argumentam que existe um jogo de palavras no verso chave acima. No grego, “Pedro” é petros, uma pedrinha, enquanto “pedra” no grego é uma petra, como a rocha de Gibraltar, por exemplo. Uma petra tão imensa obviamente só poderia ser o próprio Cristo e a confissão de que Jesus é o Cristo, que Pedro acabara de fazer.
Os apologistas católicos modernos respondem que Cristo estava provavelmente falando em aramaico, o que elimina o jogo de palavras e deixa Pedro como a pedra sobre a qual a Igreja foi edificada. Essa posição, contudo, certamente nega uma das doutrinas básicas do catolicismo romano, a profissão de fé tridentina. Ela exige que todos os clérigos, a partir do papa Pio IV (1559-1565), aceitem a interpretação das Sagradas Escrituras somente de acordo com o consenso unânime dos Pais [da Igreja].

O Testemunho dos Pais da Igreja

Os Pais da Igreja Católica Romana posicionaram-se unanimemente contra a interpretação católica atual. E é Von Dollinger (foto), um católico devoto, uma autoridade da história eclesiástica e que ama a sua Igreja, quem aponta para esses fatos.
Como os “Pais da Igreja” (líderes da Igreja até o papa Gregório, o Grande, que morreu em 604) interpretam esta passagem? Acontece que neste assunto em particular eles são unânimes em concordar com a posição dos protestantes. Nenhum deles interpreta essa passagem como os católicos são ensinados a entendê-la atualmente.
Para estar de acordo com o ensino unânime dos Pais da Igreja, um católico teria de rejeitar o dogma de que Pedro foi o primeiro papa, que ele era infalível e que transmitiu sua autoridade a sucessores. O historiador e católico devoto Von Dollinger lembra fatos inegáveis:
De todos os Pais que interpretam estas passagens nos Evangelhos (Mateus 16.18, João 21.17), nenhum as aplica ao bispo de Roma como sucessor de Pedro. Quantos Pais se ocuparam com estes textos, mas nenhum daqueles cujos comentários possuímos – Orígenes, Crisóstomo, Hilário, Agostinho, Cirilo, Teodoro e aqueles cujas interpretações são coletadas às centenas – têm sequer insinuado que o primado de Roma é a conseqüência da comissão e promessa feita a Pedro!
Nenhum deles explicou que a pedra ou fundamento sobre o qual Cristo construiria a sua Igreja seria o ofício dado a Pedro que devia ser transmitido aos seus sucessores, mas entenderam que se tratava do próprio Cristo ou da confissão de fé de Pedro sobre Cristo; muitas vezes afirmando que eram as duas coisas juntas.[2]
Em outras palavras, ao contrário do que a maioria dos católicos tem aprendido, os Pais da Igreja Católica Romana posicionaram-se unanimemente contra a interpretação católica atual. E é um católico devoto, uma autoridade da história eclesiástica e que ama a sua Igreja, quem aponta para esses fatos.
Outros historiadores católicos concordam com Von Dollinger. Peter de Rosa, também católico devoto, habilmente contesta a supremacia e a linha contínua de sucessão papal desde Pedro:
Pode ser um choque para eles [católicos] saber que os grandes Pais da Igreja não viam conexão alguma entre a declaração [Mateus 16.18] e o papa. Nenhum deles aplica “Tu és Pedro” a alguém mais senão a Pedro. Um após outro, todos analisaram-na: Cipriano, Orígenes, Cirilo, Hilário, Jerônimo, Ambrósio, Agostinho. E eles não são protestantes.
Nenhum deles chama o bispo de Roma de “pedra” ou aplica especificamente a ele a promessa das chaves do reino. Isso é tão surpreendente para os católicos, como se eles não pudessem encontrar menção alguma dos Pais sobre o Espírito Santo e a ressurreição dos mortos...
Para os Pais é a fé de Pedro – ou o Senhor em quem Pedro deposita sua fé – que é chamado de “pedra” e não Pedro. Todos os concílios da Igreja, de Nicéia, no século IV, ao de Constância, no século XV, concordam que o próprio Cristo é o único fundamento da Igreja, isto é, a pedra sobre a qual a Igreja se sustém.
...nenhum dos Pais fala de uma transferência de poder de Pedro aos que o sucederam ...Não há indicação alguma de um ofício petrino permanente.
Então a Igreja primitiva não olhava para Pedro como bispo de Roma, nem, por conseguinte, pensava que todo bispo de Roma seria o seu sucessor... Os evangelhos não criaram o papado; porém o papado buscou apoio nos Evangelhos [mesmo que isso não seja possível].[3]
O fato dos papas durante séculos terem se baseado em documentos fraudulentos (A Doação de Constantino e os Falsos Decretos) para justificar sua pompa e poder, mesmo após terem sido expostos como deliberadas falsificações, mostra como esses “vigários de Cristo” não apreciavam a verdade. Também nos mostram que naqueles dias os papas não baseavam suas justificativas para a sua autoridade papal e a suposta sucessão apostólica desde Pedro em Mateus 16.18. Se isso ocorresse eles não precisariam de documentos falsos para autenticar sua posição. Tal aplicação para as palavras “Tu és Pedro” foi inventada muito mais tarde.

Quem é a Pedra?

A verdade sobre o assunto não depende da questionada interpretação de alguns versículos, mas sim da totalidade das Escrituras. O próprio Deus é claramente descrito como a “pedra” ou “rocha” infalível de nossa salvação através de todo o Antigo Testamento. (Deuteronômio 32.3,4; Salmo 62.1,2, etc.). Na verdade a Bíblia declara que Deus é a única pedra: “Pois quem é Deus, senão o SENHOR? E quem é rochedo, senão o nosso Deus?” (Salmo 18.31).
O Novo Testamento torna igualmente claro que Jesus Cristo é a pedra sobre a qual a Igreja é construída, e que Ele, sendo Deus e um com o Pai, é, portanto, a Pedra. Cristo e Seus ensinamentos (Mateus 7.24-29) são rocha onde o “homem prudente edifica a sua casa”, e não Pedro. O próprio apóstolo Pedro frisa que Cristo é a “pedra angular” sobre a qual a Igreja é construída (1 Pedro 2.6-8). E ele cita uma passagem do Antigo Testamento para enfatizar isso.
Paulo, do mesmo modo, chama Cristo “a pedra angular” da Igreja e declara que a Igreja também é edificada “sobre o fundamento dos [todos] apóstolos e profetas(Efésios 2.20). Esta declaração nega claramente que Pedro tenha uma posição especial no fundamento da Igreja.

Pedro Não Recebeu Promessa Alguma

Os Pais da Igreja nem ao menos puderam reconhecer no poder das chaves, e no poder de ligar e desligar, qualquer prerrogativa ou senhorio do bispo de Roma.
Quando Cristo deu a Pedro “as chaves do reino dos Céus(Mateus 16.19), Ele explicou o que aquilo significava: “o que ligares na terra terá sido ligado nos céus; e o que desligares na terra terá sido desligado nos céus”. A mesma promessa foi renovada a todos os discípulos em Mateus 18.18, assim como em João 20.23, com a especial aplicação, neste contexto, ao perdão de pecados.
A chave para ligar e desligar e remir ou reter pecados foi claramente dada a todos, não só a Pedro. Portanto, não é certo afirmar que Pedro tinha poder e autoridade especial sobre os demais apóstolos. Tal conceito não se encontra em parte alguma do Novo Testamento e era desconhecido mesmo para a Igreja Católica Romana até alguns séculos mais tarde. A Pedro foi dado o privilégio especial de pregar o Evangelho, primeiro aos judeus (Atos 2.14-41) e depois aos gentios (Atos 10.34-48), mas ele não recebeu nenhuma autoridade especial.
Os apologistas católicos alegam que as palavras de Cristo a Pedro em João 21.15-47 (“apascenta meus cordeiros”, “pastoreia as minhas ovelhas”) deu-lhe autoridade única. Pelo contrário, o próprio Pedro aplicou esse mandamento a todos os anciãos (1 Pedro 5.2) do mesmo modo que Paulo fez (Atos 20.28). Novamente é Von Dollinger quem nos informa:
Nenhuma das antigas confissões de fé, nenhum catecismo, nenhum dos escritos patrísticos, que visavam instruir o povo, contém uma sílaba sequer sobre o papa, nem sequer uma indicação mínima sobre o fato de toda certeza da fé e doutrina depender dele...
Os Pais da Igreja nem ao menos puderam reconhecer no poder das chaves, e no poder de ligar e desligar, qualquer prerrogativa ou senhorio do bispo de Roma, tanto mais que – o que à primeira vista fica óbvio para qualquer um – eles não viram um poder dado primeiramente a Pedro, e em seguida repetindo precisamente as mesmas palavras a todos os apóstolos, como algo que fosse peculiar a ele, ou uma herança para a linhagem dos bispos de Roma, e eles usavam o símbolo das chaves significando exatamente o mesmo que a expressão figurada de ligar e desligar...
O poder das chaves ou de ligar e desligar, foi universalmente reconhecido como pertencente a outros bispos, tanto quanto ao bispo de Roma.[4]

Nenhum Poder Especial Foi Dado a Pedro

A autoridade especial que tem sido alegada pelos papas católicos romanos, que afirmam ser os supostos sucessores de Pedro, jamais foi exercida por Pedro. Em suas epístolas o apóstolo exorta seus iguais; não dá ordens a subordinados. “Aos presbíteros que há entre vós, eu, presbítero como eles...” (1 Pedro 5.1). Ele não oferece base em seus escritos para nenhuma posição ou poder eclesiástico oficial e exaltado. Pedro declara ser simplesmente “testemunha dos sofrimentos de Cristo” (1 Pedro 5.1) junto com todos os apóstolos, que foram “testemunhas oculares da sua majestade” (2 Pedro 1.16). Ele não faz uma única afirmação em seu favor, simplesmente se coloca entre os outros apóstolos.
A reunião de “apóstolos e anciãos” em Jerusalém por volta de 45-60 d.C. descrita em Atos 15.4-29 foi organizada por iniciativa de Paulo, não de Pedro. (Não foi “o primeiro Concílio da Igreja”, como alguns afirmam. Não havia hierarquia na Igreja, nenhuma delegação de fora, todos os presentes residiam em Jerusalém.) Além do mais, foi Tiago, e não Pedro, quem parece ter tomado a liderança. Conquanto Pedro tenha feito uma declaração importante, ela não foi doutrinária, sendo apenas um resumo de sua experiência ao levar o Evangelho primeiro aos gentios. Tiago, contudo, discorreu sobre as Escrituras e argumentou sobre um ponto de vista doutrinário. Além do mais, foi Tiago quem disse: “Pelo que julgo eu... [meu veredito é]” (Atos 15.19) e sua declaração tornou-se a base da carta oficial enviada a Antioquia.
Não há evidências de que Pedro tenha intimidado os outros, mas Tiago o intimidou. O temor de Tiago e sua influência e liderança levaram Pedro a se voltar à tradicional separação dos gentios. Como resultado, Paulo, que escreveu muito mais do Novo Testamento do que Pedro, e cujo ministério foi muito mais abrangente, censurou Pedro publicamente por seu erro (Gálatas 2.11-14). Certamente Pedro não agia como papa, nem era tratado assim pelos outros.

Os Verdadeiros Sucessores dos Apóstolos

Cristo mandou que os apóstolos fizessem discípulos através da pregação do Evangelho. Ele acrescentou que cada pessoa que cresse no Evangelho deveria ser ensinada a obedecer a todas as coisas que Ele havia ensinado. A declaração: “ensinando-os [aos discípulos que se converterão] a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado” (Mateus 28.20), não pode ser atribuída exclusivamente a uma liderança hierárquica. Esperava-se que todos aqueles que se tornaram discípulos de Cristo através da pregação dos discípulos originais obedecessem a tudo que Cristo havia ordenado aos apóstolos. Para que pudessem fazer tudo que os 11 foram comissionados, cada discípulo comum precisava ter a mesma autoridade e o mesmo poder procedentes de Cristo que os apóstolos tinham.
Quaisquer que tenham sido os mandamentos e poderes que os apóstolos receberam de Cristo, eles foram passados a todos os que creram no Evangelho (ou seja, seus próprios discípulos), os quais, por sua vez, ensinaram esses mandamentos aos seus conversos, e assim por diante, até o presente. Portanto fica evidente que não somente uma classe especial de bispos, arcebispos, cardeais, papas ou um Magistério, são sucessores dos apóstolos, mas todos os cristãos.
A história da Igreja primitiva apresentada no Novo Testamento diz isso. Os apóstolos obedeceram ao que Cristo mandou: fizeram discípulos aos milhares e ensinaram a eles todos os mandamentos de Cristo; e o próprio Cristo, do céu, capacitava seus novos discípulos para desempenharem esta grande comissão. Os cristãos se multiplicaram e as igrejas foram estabelecidas em todo o Império Romano.
Não havia catedrais. A igreja local se reunia nas casas.
Não havia catedrais. A igreja local se reunia nas casas. Sua liderança era um grupo de anciãos piedosos, mais velhos e maduros na fé e que viviam vidas exemplares. Não havia hierarquia, nem local ou tampouco sobre um território maior, que tivesse de ser obedecida por causa de seu ofício ou título. Não havia classe seleta de sacerdotes que possuísse autoridade especial para agir como intermediária entre Deus e o povo. Isso se aplicava ao sacerdócio judaico, que era uma sombra das coisas que haveriam de vir (Hebreus 7.11-28; 10.1-22) mas tornou-se terrivelmente corrupto e teve seu fim no sacrifício feito na cruz.
Todos os crentes foram encorajados a orar e profetizar nas reuniões da Igreja. Paulo deixou isto bem claro: “Quando vos reunis [como Igreja], um tem salmo, outro, doutrina, este traz revelação, aquele, outra língua, e ainda outro, interpretação. Seja tudo feito para edificação. No caso de alguém falar em outra língua, que não sejam mais do que dois, ou quando muito três, e isto sucessivamente, e haja quem interprete... Tratando-se de profetas, falem apenas dois ou três, e os outros julguem. Se, porém, vier revelação a outrem que esteja assentado, cale-se o primeiro [a fim de que o outro fale]. Porque todos podereis profetizar um após outro, para todos aprenderem e serem consolados... Portanto, meus irmãos, procurai com zelo o dom de profetizar e não proibais o falar em outras línguas” (1 Coríntios 14.26-40).

Não Havia uma Classe de Elite

Nenhuma das promessas de Cristo aos apóstolos foi somente para eles ou para uma classe de elite. Por exemplo: “Se dois dentre vós, sobre a terra, concordarem a respeito de qualquer coisa, que, porventura, pedirem, ser-lhes-á concedida por meu Pai que está nos céus” (Mateus 18.19). “Tudo quanto pedirdes em meu nome, isso farei...” (João 14.13) e novamente: “Se pedirdes alguma coisa ao Pai, ele vo-la concederá em meu nome” (João 16.23). Todos os cristãos que crêem na Bíblia oram em nome de Cristo, embora a promessa tenha sido dada ao Seu círculo íntimo de apóstolos. Todos os católicos tomam o pão e o vinho na missa, mesmo que Cristo tenha dito a todos os apóstolos: “Fazei isto em memória de mim(Lucas 22.19).
Está claro que tudo o que Cristo determinou a seus amigos mais chegados se aplicava a todos os convertidos e a todos os cristãos de hoje. Isso quer dizer que se dois cristãos concordarem sobre alguma coisa em oração esta lhes será concedida, ou que tudo o que um cristão pedir ao Pai, em nome de Cristo, lhe será dado? Sim. Então, por que nem toda oração é respondida? Todas elas são respondidas, mas para algumas a resposta é “não” e para outras, “mais tarde”. O “nome” de Cristo não é uma fórmula mágica, que, se adicionada à oração, assegura uma resposta automática positiva. Pedir em Seu nome significa pedir como Ele pediria, para Sua honra e glória, não para a nossa.
Nesse ponto a Igreja tem decepcionado tremendamente os católicos sinceros. Cada oração que um padre católico faz não é respondida automaticamente mais do que aquelas feitas pelos católicos comuns, ministros protestantes ou leigos. Isso é obvio. Ainda assim diz-se que um membro do clero católico tem um poder especial sobre qualquer coisa que ele pronunciar usando o nome de Cristo – o que for ligado ou desligado, ou o perdão de pecados – ocorre automaticamente. Não é assim. É desonesto dizer que o desligamento do pecado (que não pode ser verificado) ocorre a cada vez que o sacerdote o pronuncia, se desligar da doença ou do débito (algo que pode ser verificado) raramente acontece quando ele pronuncia o desligamento.
A implicação é clara: qualquer coisa que se obtenha através da oração ao Pai em nome de Cristo, ou qualquer graça obtida quando dois cristãos concordam, ligar e desligar ou perdoar pecados, não acontecem automaticamente, pela mera expressão de uma fórmula, mas é feito somente através de Cristo trabalhando por meio de vasos escolhidos, quando, onde e como Lhe agrada.
Nenhuma dessas promessas era cumprida automaticamente, sob a direção única de Pedro ou qualquer um dos outros apóstolos. Nem são concedidas instantaneamente a um membro da Igreja Católica Romana ou de qualquer hierarquia religiosa. Esses dogmas falsos têm posto aqueles que acreditam neles sob o poder de Roma, levando-os a procurar num sacerdote aquilo que é a herança de todo discípulo verdadeiro de Cristo.

 Os Tiranos do Passado e o Magistério de Hoje

O grande apóstolo Paulo escreveu que desde que os governantes civis não ordenem algo contrário à vontade Deus, todo cristão, inclusive os próprios apóstolos, devem obedecer suas ordens (Romanos 13.1-7). Devemos orar “pelos reis e por todos os que estão investidos de autoridade” (1 Timóteo 2.1-3). Todos os cristãos devem estar sujeitos “aos que governam, às autoridades...” (Tito 3.1).
A submissão total que Roma exige tem sido expressa por muitos papas, mas nenhum deles as expressou mais claramente do que Nicolau I (858-867).
Paulo escreveu aos cristãos: “Sujeitai-vos a toda instituição humana por causa do Senhor, quer seja ao rei como soberano, quer às autoridades como enviadas por ele...” (1 Pedro 3.13-14). Os papas ensinaram exatamente o contrário: que eles eram os supremos soberanos e que somente suas leis deveriam ser obedecidas, inclusive pelos reis. A submissão total que Roma exige tem sido expressa por muitos papas, mas nenhum deles as expressou mais claramente do que Nicolau I (858-867):
É evidente que os papas não podem estar ligados nem tampouco sujeitos aos poderes terrenos, nem mesmo aos do apóstolo [Pedro], se ele voltasse à terra; desde que Constantino, o Grande, reconheceu que os pontífices representam o poder de Deus na terra, a divindade não pode ser julgada por nenhum homem. Somos, portanto, infalíveis, e quaisquer que sejam nossos atos, não precisamos prestar contas deles a ninguém mais do que a nós mesmos.[5]
Fica claro, tanto na história como nos dogmas oficias da Igreja ainda vigentes, que Nicolau não estava expressando apenas o seu fanatismo, mas a visão de todos os papas, que acabou se tornando a doutrina católica. Conforme o Vaticano II, a ninguém é permitido sequer questionar o Magistério em assuntos de fé e moral. Somente a hierarquia pode interpretar a Bíblia, e os fiéis devem aceitar essa interpretação como se fosse vinda do próprio Deus. Todos devem obedecer ao papa, mesmo quando ele não fala ex catedra. Tais exigências de fé cega são vestígios atuais da atuação tirânica dos papas através dos séculos.

O Fracasso do “Primeiro Papa”

Se as palavras de Cristo a Pedro em Mateus 16.18 fizeram dele o primeiro papa infalível, então temos outro problema sério. As palavras seguintes na boca de Pedro negam o cerne do Evangelho cristão ao declarar que Cristo não precisava ir até a cruz: “...Tem compaixão de ti, Senhor; isso [a morte na cruz] de modo algum te acontecerá(Mateus 16.22). Ao que o Senhor respondeu imediatamente: “Arreda, Satanás! Tu és para mim pedra de tropeço, porque não cogitas das coisas de Deus, e sim das obras dos homens” (Mateus 16.23). Esta foi a primeira declaração ex catedra de Pedro a toda a Igreja (conforme registra a Bíblia) em matéria de fé e moral (ela tem a ver com o meio de salvação) – e não era infalível, mas pura heresia!
No próximo capítulo Pedro comete um erro sério, com outro pronunciamento herético. Ele coloca Cristo no mesmo nível de Moisés e Elias: “Senhor, bom é estarmos aqui; se queres, farei aqui três tendas; uma será tua, outra para Moisés, outra para Elias” (Mateus 17.4). Desta vez é o próprio Deus quem censura, do céu, o “novo papa”: “Este é o meu Filho amado em quem me comprazo; a ele ouvi” (v. 5).
Mais tarde, temendo por sua vida, Pedro nega, pragueja e jura não conhecer Jesus – novamente uma declaração de “fé e moral” a toda a Igreja que nega o próprio Cristo. Mesmo se os papas fossem seus sucessores, Pedro dificilmente poderia ter-lhes passado uma infalibilidade que, obviamente, não possuía.

Base Bíblica para a Infalibilidade?

Hans Küng, teólogo católico contemporâneo, disse: “A principal prova citada pelo Vaticano I para a infalibilidade papal, Lucas 22.32 (“Eu, porém, roguei por ti, para que a tua fé não desfaleça”), jamais foi usada, nem mesmo pelos canonistas medievais, para documentar esse dogma – o que é correto. Nessa passagem Jesus não prometeu a Pedro que este não erraria mais, porém deu-lhe a graça de perseverar na fé até o fim”.[6] Von Dollinger concorda plenamente:
Todos conhecem a clássica passagem da Escritura sobre a qual o edifício da infalibilidade papal tem se escorado “Eu, porém, roguei por ti, para que a tua fé não desfaleça, tu, pois, quando te converteres, fortalece os teus irmãos” (Lucas 22.32). Essas palavras referem-se especificamente a Pedro, à sua negação de Cristo e sua conversão...
É totalmente contrário ao sentido original da passagem... encontrar nela uma promessa de infalibilidade futura a uma sucessão de papas... Até o final do século XVII nenhum escritor sonharia com tal interpretação; todos eles, sem exceção – num total de 18 – explicam-na apenas como uma oração de Cristo para que o seu apóstolo não sucumbisse e perdesse inteiramente a sua fé na prova que teria de enfrentar em breve.[7]
Muitos outros eminentes historiadores e teólogos católicos poderiam ser citados do mesmo modo. Peter de Rosa acrescenta sua própria visão:
De acordo com os Pais [da Igreja], Pedro não tinha sucessor algum. Eles viam todos os bispos como sucessores dos apóstolos, não um bispo sucedendo um apóstolo apenas, neste caso, Pedro. Logo, eles não poderiam sequer ter aceito a alegação de que “o sucessor de Pedro” deveria dirigir a Sé em Roma.
Também já vimos que todas as declarações de doutrina, especialmente os credos, não vieram dos papas, mas dos concílios. Nos primeiros séculos jamais ocorreu aos bispos de Roma que eles pudessem definir doutrinas para toda a Igreja.[8]

Pedras Instáveis

Depois de ter prometido a Cristo na última ceia que preferia morrer a negá-lo, Pedro fez exatamente o contrário. “Então, começou ele a praguejar e a jurar: Não conheço esse homem!” (Mateus 26.74). Essa é uma negação completa do próprio Cristo e do cristianismo como um todo. Pedro era uma “pedra” muito instável para Cristo ter construído sobre ele a sua Igreja! Porém seus supostos sucessores foram culpados de coisas ainda piores.
Já mencionamos uma porção deles. Consideremos brevemente mais um exemplo: o papa Júlio II (1503-1513), sifilítico e infame mulherengo, pai de inúmeros bastardos. Ele comprou sua posição no papado. Durante a Quaresma, enquanto os bons católicos faziam dietas rigorosas, ele se deleitava com ricas iguarias. Usando sua armadura, Júlio muitas vezes conduziu pessoalmente seus exércitos para a conquista de cidades e territórios, com o objetivo de expandir os Estados papais. Como poderia ser ele o vigário de Cristo, que afirmou que o Seu reino não era deste mundo e que por isso os Seus súditos não lutariam? Dizer tal coisa é zombar de Cristo e de Seus ensinos.

Sucessores de Imperadores

Lembre-se que nos primeiros tempos da Igreja a infalibilidade não era atribuída ao bispo de Roma, mas ao seu superior, o imperador. O papa Leão I (440-461), por exemplo, concedeu a um imperador incrédulo a mesma infalibilidade que Pio IX persuadiu os membros do Vaticano I a declararem ter sido sempre o poder exclusivo dos papas. Leão I disse: “Pela inspiração do Espírito Santo o imperador não necessita de instrução humana e é incapaz de cometer erros doutrinários”.[9]
O rasgado louvor que transcrevemos a seguir soa como aquele que hoje é dado aos papas, mas trata-se de um discurso de Eusébio, honrando o imperador pagão Constantino depois que este assumiu a liderança da Igreja:
Deixemos, então, que apenas o Imperador... seja declarado digno... livre... estando acima da sede de riquezas, superior ao desejo sexual... que dominou as paixões que sobrecarregam o restante dos homens; cujo caráter é formado conforme o original divino do Supremo Soberano, e cuja mente reflete, como num espelho, a radiação de Suas virtudes. Além disso, o nosso imperador é perfeito em prudência, bondade, justiça, coragem, piedade, devoção a Deus...”[10]
Esse louvor era apenas para o imperador, que o colocava acima do bispo de Roma, o qual lhe era subordinado. Assim, Constantino chamou a si mesmo “bispo dos bispos”. Hoje os papas que ostentam os títulos de Constantino e desfrutam de suas regalias são seus legítimos sucessores e não os sucessores de Pedro. O historiador Will Durant mostra que “durante a duração de seu reinado, ele [Constantino] tratava seus bispos como auxiliares políticos; os convocava, presidia seus Concílios e concordava em apoiar qualquer opinião que a sua maioria formulasse”.[11]
A doutrina nada significava para Constantino – apenas que os bispos deveriam concordar com ele pelo bem da unidade imperial. Peter de Rosa cita um bispo do século IV: “A Igreja [naquele tempo] fazia parte do Estado”. Ele continua explicando:
Mesmo o bispo de Roma – que não foi chamado de “papa” por muitos séculos – era, em comparação [com Constantino], uma pessoa sem importância. Em termos civis, era um vassalo do imperador; em termos espirituais, quando comparado a Constantino, era um bispo de segunda classe...
Não o papa, mas ele [Constantino], assim como Carlos Magno mais tarde, era o cabeça da Igreja, sua fonte de unidade, diante de quem o bispo de Roma tinha de se prostrar e declarar lealdade. Todos os bispos concordavam que ele [o Imperador] era o “oráculo inspirado da sabedoria da Igreja”.
Portanto, era Constantino e não o bispo de Roma quem ditava o tempo e o local dos sínodos da Igreja e até mesmo estipulava como os votos seriam dados. Sem a sua aprovação, eles não seriam legalizados; ele era o único legislador do Império.[12]

A Herança Pagã do Papado

A idéia de um Concílio da Igreja foi inventada por Constantino, o qual, apesar de sua professa “conversão” a Cristo, continuou sendo pagão.
A idéia de um Concílio da Igreja foi inventada por Constantino, o qual, apesar de sua professa “conversão” a Cristo, continuou sendo pagão. Ele jamais renunciou à sua lealdade aos deuses pagãos, jamais aboliu o altar pagão de Vitória, no Senado, nem o das virgens Vestais; e o deus-Sol, não Cristo, continuou a ser honrado nas moedas imperiais. Ele só foi batizado pouco antes de sua morte, e mesmo assim, por Eusébio, um sacerdote ariano herege. Durant nos revela que durante toda sua vida “cristã” Constantino usava tanto os ritos pagãos como os cristãos e continuava a confiar em “fórmulas mágicas para proteger as colheitas e curar doenças”.[13]
O fato de Constantino ter assassinado todos os que pleiteavam o seu trono [notoriamente seu filho Crispo, um sobrinho e um cunhado] é uma evidência ainda maior que sua “conversão” ao cristianismo era, como têm sugerido os historiadores, uma astuta manobra política. O historiador e padre católico Philip Hughes nos lembra: “Em seus atos, ele [Constantino] permaneceu sendo até o final de sua vida o mesmo pagão de sempre. Seus ataques de fúria, a crueldade que, uma vez despertada, não poupava nem a vida de suas esposas e filhos, são... um desagradável testemunho da imperfeição de sua conversão”.[14]
Os três filhos “cristãos” de Constantino (Constantino II, Constâncio II e Constanço), asseguraram, após a morte de seu pai, a posse de suas regiões separadas do império depois de um massacre implacável da família. Eles conseguiram levar a “cristianização” do Império a um patamar ainda maior. Foram eles, (e não Pedro) os antecessores dos papas da atualidade.
Como já foi dito, Constantino convocou, estabeleceu o que seria discutido, fez o discurso de abertura e desempenhou um papel proeminente no primeiro Concílio Ecumênico da Igreja, o Concílio de Nicéia, e também em uma porção de concílios, assim como faria Carlos Magno, 500 anos depois. Tendo em vista que os imperadores convocavam os concílios, não é de admirar que nenhum dos que foram realizados nos primeiros 1000 anos tenha reconhecido o bispo de Roma como cabeça da Igreja.
Cristo exemplificou a humildade e serviço aos outros. Ele disse aos Seus discípulos: “Os reis dos povos dominam sobre eles, e os que exercem autoridade são chamados benfeitores. Mas vós não sois assim; pelo contrário, o maior entre vós seja como o menor; e aquele que dirige seja como o que serve(Lucas 22.25-26). Esquecendo essa admoestação, os papas imitaram os imperadores pagãos, de quem herdaram sua posição e poder.
Cristo também condenou a posição autoritária exercida pelos rabinos em Seus dias. Suas palavras aos líderes da religião judaica são deveras apropriadas à hierarquia católica romana:
Amam o primeiro lugar nos banquetes e as primeiras cadeiras nas sinagogas, as saudações nas praças e o serem chamados mestres pelos homens. Vós, porém, não sereis chamados mestres, porque um só é vosso Mestre, e vós todos sois irmãos. A ninguém sobre a terra chameis vosso pai; porque só um é vosso Pai, aquele que está nos céus...

Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, porque sois semelhantes aos sepulcros caiados, que, por fora, se mostram belos, mas interiormente estão cheios de ossos de mortos e de toda imundícia... por dentro, estais cheios de hipocrisia e de iniqüidade” (Mateus 23.6-9; 27-28). (Dave Hunt - http://www.chamada.com.br).

Notas

  1. Austin Flannery, O.P., (editor geral), Vatican Council II: The Conciliar and Post Conciliar Documents (Costello Publishing, 1988, Revised Edition) vol 1, p. 454.
  2. J. H. Ignaz von Dollinger, The Pope and the Council (London, 1869), p. 74.
  3. Peter de Rosa, Vicars of Christ: The Dark Side of the Papacy (Crown Publishers, 1988), pp. 24-25.
  4. Dollinger, op. cit., pp. 53, 66, 74.
  5. Cormenin, History oft he Popes, p. 243, citado em R.W. Thompson, The Papacy and the Civil Power (New York, 1876), p. 248.
  6. August Bernhard Hasler, How the Pope Became Infallible (Doubleday & Co., Inc., 1981), p. 8 da introdução.
  7. Dollinger, op. cit., pp. 65-66.
  8. De Rosa, op. cit., p. 250.
  9. H. Chadwick, The Early Church (Wm. B. Eerdmans, 1976), p. 245.
  10. Eusebius, Oration on the Tricennalia of Constantine, 5.4.
  11. Will Durant, The Story of Civilization (Simon and Schuster, 1950), Part III "Caesar and Christ, p. 656.
  12. De Rosa, op. cit., p. 43.
  13. Durant, op. cit., Part III, p. 656.
  14. Philip Hughes, A History of the Church (London, 1934), vol. 1, p. 198.
Dave Hunt (1926-2013). Devido a suas profundas pesquisas e sua experiência em áreas como profecias, misticismo oriental, fenômenos psíquicos, seitas e ocultismo, realizou muitas conferências nos EUA e em outros países. Também foi entrevistado freqüentemente no rádio e na televisão. Começou a escrever em tempo integral após trabalhar por 20 anos como consultor em Administração e na direção de várias empresas. Dave Hunt escreveu mais de 20 livros, que foram traduzidos para dezenas de idiomas, com impressão total acima dos 4.000.000 de exemplares.

quarta-feira, 17 de julho de 2013

O Controle total continua cada vez mais próximo

O avanço do controle total

Um software que denuncia crimes antes mesmo que sejam cometidos é ao mesmo tempo fascinante e assustador. Uma experiência no Sul da Inglaterra mostra que isso já é possível. Algo está sendo feito em busca da vigilância total.
No filme de ficção científica “Minority Report”, que se passa em 2054, crimes capitais como assassinatos não ocupam mais as manchetes. Uma unidade especial da polícia, chamada “Pré-Crime”, auxiliada por três paranormais, detecta todos os atos de violência antes que aconteçam, e prende os criminosos potenciais a tempo...
Os produtores desse filme de Hollywood se enganaram em apenas três aspectos: esses sistemas já existem hoje, e não somente em 2054. Segundo: no mundo real a tarefa dos “videntes” do filme é assumida por um software inteligente. E, em terceiro lugar: a história não se passa em Washington DC, mas em Portsmouth, no Sul da Inglaterra.
Essa cidade portuária de 200.000 habitantes, no condado de Hampshire, está testando há algum tempo um novo sistema de videovigilância. A característica especial: em vez dos métodos de vigilância normais, que requerem muito pessoal devidamente treinado, esse sistema usa um programa chamado “Perceptrak”, que busca comportamento suspeito nas imagens analisadas e aciona o alarme quando necessário.[1]
O relato também destaca que atualmente já há 4 milhões de câmeras de vigilância instaladas na Inglaterra, o que representa uma câmera para cada 14 habitantes. Em Londres, por exemplo, é grande a probabilidade de ser filmado até 300 vezes por dia. A organização de direitos civis “Liberty” está preocupada porque essa tecnologia oferece cada vez mais facilidades para o governo “vigiar cada passo do cidadão”.
O assustador nessa tecnologia é que o indivíduo sente-se cada vez mais vigiado e, em breve, poderá ter todos os passos seguidos. Aquilo que pode contribuir para a segurança do Estado forçosamente se tornará um fator de grande insegurança para o indivíduo. Mas é fascinante como a profecia bíblica se mostra atual, como seu cumprimento é exato e como a Palavra de Deus é verdadeira. Afirmações feitas há mais de 2000 anos estão se realizando diante dos nossos olhos. Algo está acontecendo, aproximando-nos cada vez mais rápido de Apocalipse 13. Está sendo criado um sistema que finalmente servirá de ferramenta ao vindouro Anticristo.
Já há 4 milhões de câmeras de vigilância instaladas na Inglaterra, o que representa uma câmera para cada 14 habitantes.
Se hoje em alguns lugares um cidadão já é filmado até 300 vezes num só dia, não é difícil imaginar a abrangência que o sistema anticristão terá.
Desde o começo o objetivo de Satanás era “ser como Deus”: “Subirei acima das mais altas nuvens e serei semelhante ao Altíssimo” (Is 14.14). Portanto, não é de admirar que o Diabo tenha seduzido o primeiro casal com este mesmo argumento: “Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes se vos abrirão os olhos e, como Deus, sereis conhecedores do bem e do mal” (Gn 3.5).
Ser como Deus significa ser onipotente, onisciente e onipresente. Nenhum anjo, nenhum demônio, nem mesmo Satanás tem essas características. O sistema anticristão final tentará alcançar esse alvo. Todas as pessoas devem ser vigiáveis e influenciáveis em qualquer lugar em que estiverem. Isso dará ao Anticristo um poder imensurável. Pois aquele que tem controle total e consegue observar qualquer pessoa, também pode influenciar e determinar as ações de qualquer um. Ele pode tirar alguém do meio do trânsito, excluí-lo da sociedade, da vida em comunidade e isolá-lo. É exatamente o que a Bíblia prevê, a respeito do que já alertamos diversas vezes.
“Seduz os que habitam sobre a terra por causa dos sinais que lhe foi dado executar diante da besta, dizendo aos que habitam sobre a terra que façam uma imagem à besta, àquela que, ferida à espada, sobreviveu; e lhe foi dado comunicar fôlego à imagem da besta, para que não só a imagem falasse, como ainda fizesse morrer quantos não adorassem a imagem da besta. A todos, os pequenos e os grandes, os ricos e os pobres, os livres e os escravos, faz que lhes seja dada certa marca sobre a mão direita ou sobre a fronte, para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tem a marca, o nome da besta ou o número do seu nome. Aqui está a sabedoria. Aquele que tem entendimento calcule o número da besta, pois é número de homem. Ora, esse número é seiscentos e sessenta e seis” (Ap 13.14-18).
A última sedução virá pelo caminho da “sensatez”. Câmeras de vigilância ajudam a prevenir assaltos e seqüestros. Elas auxiliam a combater o terrorismo de forma eficiente e a esclarecer acidentes. Quem não concordaria que isso é bom? Mas o homem, influenciado pelo pecado, sempre consegue usar para o mal algo foi planejado para o bem. A descoberta da dinamite e da fissão atômica deveriam trazer progresso aos homens, mas foram abusadas e transformadas em formas terríveis de extermínio da humanidade.
Quanto mais o homem se separa de Deus, mais ele buscará a própria onipotência. Ao se fazer independente de Deus, ele mesmo se eleva como se fosse Deus. Mas, em vez de vida, ele encontra perdição e morte.
Se hoje os sistemas de controle já estão tão avançados em tantas áreas, e os desenvolvimentos são cada vez mais rápidos, quão próximo estará o cumprimento do Apocalipse e dos acontecimentos que ele descreve?
Entretanto, nós temos a promessa: “Não temais, ó pequenino rebanho; porque vosso Pai se agradou em dar-vos o seu reino” (Lc 12.32). (Norbert Lieth - http://www.chamada.com.br).

domingo, 16 de junho de 2013

Perder? Nunca!


Perder? Nunca!

O que queremos sempre é vencer. Conquistar a Copa de Mundo! As expectativas são enormes. Milhões de torcedores se agitam. Perder no início e ser eliminado na fase classificatória seria catastrófico!
“Avançar nesse grupo é uma obrigação para nossa Seleção”, declara um alto executivo da Confederação. O goleiro da equipe afirma: “Precisamos vencer todos os jogos, não importa contra quem seja!” Uma derrota nem entra em cogitação para ele: “Quando eu jogo a Copa do Mundo, quero ser campeão mundial!” Outro declara, ainda, que a conquista da Copa de Mundo é o seu objetivo de vida. Podemos observar: o fracasso da própria seleção é algo inadmissível para todos e seria a maior catástrofe esportiva.

Perder? Nunca!

Um evento dessa envergadura envolve outros aspectos além do esporte em si. Também no campo econômico há grandes expectativas. Um acontecimento positivo desses pode alavancar a economia interna através da movimentação do comércio. Isso seria ótimo, não é mesmo? Classificar a equipe para a final, com a possível conquista da taça, juntamente com todos os efeitos econômicos para o país é algo esperado com ansiedade. Assim, também na área econômica, dizemos:

Perder? Nunca!

Naturalmente, queremos que nossa seleção vença. A derrota seria terrível, mas isso não vale somente para o futebol. Na carreira profissional ou em todas as áreas da nossa vida queremos ser bem sucedidos. Somos incentivados a sermos vencedores!

Perder? Nunca!

Isso vale, principalmente, para nossa vida como um todo. Jesus Cristo, o Filho de Deus, diz: “Pois, que adiantará ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?” De que nos adianta conquistar a Copa do Mundo, ter sucesso na vida profissional e particular se, ao final de nossa vida, formos perdedores? Como assim?! Porque nos descuidamos do mais importante, ou seja, descuidamos da vida eterna com Deus, no Céu. A Bíblia diz: “Quem crê no Filho tem a vida eterna; já quem rejeita o Filho não verá a vida, mas a ira de Deus permanece sobre ele” (João 3.36). Pense comigo: Deus é santo e imaculado. Por outro lado, todas as pessoas são pecadoras. Ninguém corresponde ao padrão de Deus. Por isso, ninguém consegue persistir diante desse Deus Santo. “...todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus” (Romanos 3.23).
A Bíblia esclarece que, por causa dos nossos pecados, há um muro nos separando de Deus: “Mas as vossas iniqüidades fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós...” (Isaías 59.2) e que “o salário do pecado é a morte” (Romanos 6.23). Isso significa estar eternamente separado de Deus. Nenhuma pessoa consegue eliminar essa separação ou evitar esse “salário do pecado”. Enquanto estivermos resistindo a Deus e ao Seu reinado em nossa vida, estaremos no lado dos perdedores.

Perder? Nunca!

Somente quando admitirmos e confessarmos nossos pecados diante de Deus, conscientes de que não conseguimos nos livrar sozinhos, podemos receber ajuda. Foi para isso que Jesus Cristo veio a este mundo e morreu na cruz. Ali, através da Sua morte, Ele pagou pelos nossos pecados. Quem aceita, com fé, essa verdade para sua vida, esse passa para a condição de vencedor. Jesus Cristo ressuscitou da morte e está vivo! Todo aquele que crê em Jesus e confia a sua vida a Ele, viverá eternamente no Céu. Crer em Jesus, significa, concretamente, confessar a culpa e os pecados a Jesus (“Se confessarmos os nossos pecados, ele [Deus] é fiel e justo para perdoar os nossos pecados e nos purificar de toda injustiça” - 1 João 1.9e significa, também, entregar o comando da sua vida para Ele. Não desperdice esta maior vitória que uma pessoa pode conquistar. Decida-se hoje pelo verdadeiro Vencedor Jesus Cristo e passe para o lado dEle!