segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Bilderberg um clube secreto governa o mundo



Não há dúvida de que uma parte da maçonaria e outras sociedades secretas e discretas do ocidente contribuíram decisivamente para o desmantelamento da Igreja Católica nos últimos três séculos. Formas alternativas de institucionalização do gnosticismo foram promovidas ao longo da modernidade ocidental de um modo avassalador. O Ocidente, à beira de uma nova ordem mundial orquestrada por grupos como o Clube de Bilderberg, caminha para a destruição completa não só da Igreja de Roma, como também de toda a cristandade de um modo geral.
É claro que a consumação disso dependerá da permissão de Deus. Porém, considerando os aspectos dessa questão relativos à natureza revolucionária de seus agentes, vemos que intentos destes são de uma diabolicidade atroz. Começaram pela filosofia e pela cultura, quando as teses ditas iluministas prepararam a Revolução Francesa. A continuidade veio, de forma mais marcante, com o fomento das internacionais socialistas e do marxismo cultural, desenhado patologicamente por aqueles interessados em estabelecer uma “novus ordo seclorum”.
Também avançaram com o chamado empirismo mitigado, com algumas facetas do liberalismo inglês e com as formas liberais peninsulares que chegaram no novo mundo (nas Américas) após a Constituição de Cádiz de 1812 e as revoltas das Cortes no Porto em 1820. Por fim, avançou sob variadas formas no século XX: o romantismo, o idealismo, o existencialismo, o estruturalismo, dentre outras.
Todo esse esquema, acusado por muitos de “mera conspiração”, está se desenrolando diante de nossos olhos, por meio dos media e das universidades, que se transformaram em templos de propagação da mentira e da estupidez.
Ricardo de la Cierva, grande historiador espanhol, em seus renomados livros Los Signos del Anticristo eLas Puertas del Infierno, demonstra com detalhes esse plano diabólico costurado para o aniquilamento da cristandade, transformando o antigo orbe cristão em um mundo secularizado. Com esse objetivo em mente, os planejadores globais utilizam-se dos meios de comunicação e do cenário político continental, bem como das infiltrações de grupos anticristãos em instituições cristãs para acelerar o desmoronamento da fé cristã, como foi o caso, por exemplo, da invasão do marxismo cultural dentro da Sociedade de Jesus para desestruturá-la propositadamente.
A Companhia, antigo braço apologético da Igreja contra a Maçonaria especulativa, abriu as portas para o recebimento de um dos maiores inimigos da Cristandade. La Cierva denuncia a criação do instituto denominado “Fe y Secularidad”, dentro da Companhia de Jesus, com o intuito de estabelecer um diálogo entre o cristianismo e o marxismo, mas que, ao longo das décadas de 70 e 80 do século passado, foi se tornando cada vez mais assinalada pelo marxismo cultural. E isso se evidenciava pela práxis do instituto, que segundo o autor assinalara-se pelo “princípio de um sinal marxista-cristão de caráter revolucionário”. Esse processo rompeu as paredes do instituto interno e logo a ordem inaciana viu-se destruída em suas raízes tradicionais.
Em outra obra, Goodbye Goodmen, Michael S. Rose demonstra de que forma os “liberals” (esquerdistas norte-americanos) tomaram a Igreja Católica nos país, levando a ruína para dentro dos seminários. Diante disso, cabe a pergunta: será que a “nova era” (movimento revolucionário contra a Verdade) foi um evento que surgiu do nada, ou foi um ataque coordenado e previamente pensado pelos financiadores da destruição da cultura cristã? La Cierva afirma que
nem a ciência, nem pois a filosofia moderna nasceram e se desenvolveram contra a religião, nem por sua vez contra a Igreja. Temos visto com toda clareza ao traçar as linhas mestras de sua evolução, paralelas algumas vezes, entrecruzada em outras. E muito embora no século XVIII, tomando como bandeira o predomínio da Razão e a supremacia da Ciência, se desencadeou contra a religião e contra a Igreja católica uma ofensiva sem precedentes que logrou o desmantelamento cultural, político e social da Igreja e desembocou na terrível persecução declarada e consumada pela Revolução Francesa, a mais cruel e exterminadora desde os tempos de Diocleciano e a extinção do florescente cristianismo norteafricano pelo Islã na Alta Idade Média”.
Sabemos que ao largo de dois milênios a cristandade encontrou muitos anticristos, e esta é uma razão para alguns de seus altos e baixos. Assim como no passado os gnósticos tentaram levar heresias para dentro da Igreja, na era atual o objetivo ocultista e maquiavélico de transfigurar a história humana de uma era pisciana para uma aquariana, como eles mesmos dizem, demonstra que o agir oculto do reino das trevas está a levar o desmantelamento da Igreja não apenas para aquilo que os elitistas doBilderberg Club e outros conspiradores globalitas acreditam ser um paraíso perfeito de acordo com suas mentes doentias, senão também para a criação de uma nova ordem política internacional, constituída em contraposição ao legado ocidental de mais de dois mil anos.
Esse legado está nos modelos políticos das antigas cidades gregas (pólis), nas unidades políticas modernas (Estados-Nação), bem como nas demais formas de organização do poder, como Reinos e Impérios, constituídos de acordo com uma filosofia política que se identificava com uma teologia da história, mas que agora são entendidas pelos globalistas como formas políticas inadequadas para o tempo presente.
Portanto, mesmo dentro de um padrão revolucionário de ódio contra a tradição e, assim, contra a verdade constitutiva da história, os inúmeros movimentos revolucionários existentes possuem um ponto comum de conexão: todos eles objetivam a inversão da estrutura da realidade tal como a conhecemos. E, nesse intento, suas articulações internas e ações estratégicas unem-se para essa finalidade política.
Vejamos, por exemplo, o caso da constituição da autoridade civil, bem como das instituições organizadoras do poder. Segundo a herança ocidental, o centro gravitacional do poder político deve estar imantado o mais próximo da comunidade política local (lição perene do princípio da subsidiariedade). Já no mundo construído pelo imaginário ocultista e bizarro dos Bilderberg´s e dos movimentos revolucionários, o centro de poder deve estar o mais distante da sociedade concreta, a fim de permitir uma maior concentração de poder nas instituições internacionais. É claro que o objetivo não poderia ser outro: a instalação de um poder político de abrangência mundial, voltado para coordenar a humanidade e manipulá-la em concordância com os interesses egoístas de uma elite poderosa.
O desmantelamento da Igreja é proposital por que, para chegar à esse objetivo, precisam “mudar a civilização”, transformando-a conforme suas idéias fechadas e modelos esquematizados em planilhas, de maneira a destruir a família, a propriedade, a vida natural (e não artificial, como querem os media), o matrimônio e a tradição. Querem acabar com esse legado, criando um “admirável mundo novo”, como já dizia Huxley. Muitas são as iniciativas desses grupos para desmantelar a Igreja. Na América latina, por exemplo, a Teologia da Libertação encarregou-se de politizar e imanentizar o corpo místico de Cristo, querendo, com isso, determinar histórica e materialmente o plano de salvação segundo conceitos e práticas revolucionárias, como se a fé – o firme fundamento das coisas que não se vêem (Hb 11,1) -, fosse deslocada para uma convicção naquilo que se está vendo e realizando politicamente, para transformar a sociedade e, dessa forma, alocar uma salvação político-ideológica na própria história.
Na Europa, o sucesso da teologia revolucionária de Renold Blank e J. Moltmann, bem como das doutrinas heréticas de Hans Küng, ajudaram a canalizar setores da Igreja para a chamada Nova Era, com maior apreço para o ambientalismo e o ecumenismo.
Em todas as partes, uma onda de revolução contra a tradição se intensificou nos últimos trinta anos. O movimento feminista, a revolução cultural cujo momento-síntese foi o festival de Woodstock (com sua descarada apologia do uso liberado de drogas e instrumentos bioquímicos utilizados para gerar uma alienação da realidade), o apoio ao aborto, ao que chamam de formas não convencionais de casamento, ao direito dos animais (com o charlatanismo intelectual de Peter Singer), não apenas mostra um ódio contra a Igreja e contra a constituição mesma da ordem da realidade, senão também o estado patológico a que os artífices e participantes desses movimentos estão imersos.
Até mesmo nas universidades, uma onda de tecnicismo e de mercantilismo transformou o ensino em palco de pregações ora revolucionárias, ora laborais (não poderia ser diferente!). O surto de revolta contra a ordenação equilibrada dos fenômenos sociais, bem como dos modos de legitimação dos tipos sociais existentes, é visto pelos newagers como uma etapa a ser superada.
Não há mais liberdade para discordar; só há liberdade para se liberar!
Mutatis mutandis, há uma imposição velada da opinião sobre a verdade efetiva. Uma obrigação de consciência determinada pela “Nova Era” acerca de dados da existência humana que, antes, eram bem compreendidos pela tradição, mas que agora possuem um componente ideológico que os preenche segundo os padrões invertidos dos gnóstico-revolucionários.
Esse plano diabólico, engendrado pelas elites que controlam o CFR (Council of Foreign Relations), a Comissão Trilateral, dentre outros órgãos voltados para a promoção intelectual, cultural, política, econômica e comercial de uma concentração de poder na seara internacional, está a realizar uma massiva e paulatina destruição das soberanias nacionais por meio da transferência de funções político-jurídicas para as instituições internacionais, rumo a uma crescente centralização do mando em âmbito mundial. Também subsidiam instituições culturais cuja única meta é a de reescrever a história, tentando tratá-la como se a tradição fosse o bode expiatório da civilização.
O ataque de dois lados, na cultura e na política, mutuamente agredidas no centro mesmo de suas respectivas naturezas, explica-se na medida em que percebemos que, para destruir a civilização cristã, corroem seus lados imanentes mais duradouros e permanentes na história: as instituições políticas locais e os símbolos culturais representativos da existência das sociedades

Bilderberg um clube secreto governa o mundo
Criado há 53 anos, o Clube Bilderberg reúne anualmente, em caráter sigiloso, nomes influentes da política, da economia e da mídia do Ocidente para debater assuntos de interesse mundial. Seus defensores dizem que essas conferências são uma ocasião única para a busca de consenso, mas seus críticos afirmam que em tais encontros se trama o destino do mundo




Por Eduardo Araia


É tudo muito discreto: quem atende o telefone do Clube Bilderberg, em Leiden, na Holanda, é uma impessoal voz feminina que, após repetir o número, sugere que a pessoa deixe uma mensagem após o sinal. Alguém mais desavisado poderia até pensar que ligou por engano para uma residência. Mas o que está por trás do tal número de telefone vai muito além disso: para muitos, o Clube Bilderberg é omaestro oculto da política e da economia ocidental há mais de cinco décadas. Todo o segredo que cerca suas atividades (nem portal na Internet ele tem) só contribui para essa imagem.
Fundado em 1954 pelo príncipe Bernhard, da Holanda, pelo primeiro-ministro belga Paul Van Zeeland, pelo conselheiro político Joseph Retinger e pelo presidente da multinacional Unilever na época, o holandês Paul Rijkens, o Clube Bilderberg é uma organização não-oficial que nasceu supostamente para promover a "cooperação transatlântica" e debater "assuntos relevantes em nível mundial" - o que, em plena Guerra Fria, equivalia a discutir a ameaça comunista. O nome Bilderberg vem do hotel holandês que abrigou a primeira reunião, em 1954. O sucesso desse evento convenceu os seus organizadores a realizá-lo anualmente, em algum país europeu, nos Estados Unidos ou no Canadá.
Atualmente, os encontros do Clube reúnem cerca de 120 personalidades européias e norte-americanas influentes na política, na economia e na mídia. Eles ocorrem em hotéis sofisticados e preferencialmente isolados, que são fechados por ocasião do evento.
Nesse período, um fortíssimo esquema de segurança, a cargo de agentes norte-americanos e de vários outros países europeus, além da polícia local, garante a privacidade dos participantes. A conferência mais recente foi realizada no Ritz-Carlton de Istambul, na Turquia, entre os dias 31 de maio e 3 de junho.
O COMITÊ organizador das conferências tem sido bastante criterioso nas suas seleções de convidados, como se pode constatar pelas listas disponíveis. O polêmico ex-secretário de Defesa norte-americano Donald Rumsfeld era nome habitual nos encontros, assim como Peter Sutherland (ex-diretor-geral da Organização Mundial do Comércio, atual diretor-executivo da British Petroleum e da Goldman Sachs International e membro do comitê organizador do Bilderberg), Paul Wolfowitz (ex-subsecretário de Defesa do governo de George W. Bush e ex-presidente do Banco Mundial) e Henry Kissinger (ex-secretário de Estado norte-americano).
... Clã de seletos
Na página oposta, o príncipe Bernhard, da Holanda, um dos fundadores do Clube Bilderberg. Ao lado, no sentido horário, alguns dos nomes que já o integraram ou que ainda fazem parte dele: a rainha Beatrix, da Holanda; o bilionário David Rockefeller; Henry Kissinger, ex-secretário de Estado norte-americano; Donald Rumsfeld, ex-secretário de Defesa dos Estados Unidos; e Javier Solana, ex-secretário-geral da Otan.
Bill Clinton, Tony Blair, o ex-secretário- geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) Javier Solana e os bilionários David Rockefeller e Bill Gates também já integraram essa exclusiva relação (veja no quadro alguns dos nomes convidados para a conferência deste ano).
Ao reunir tanta riqueza e poder e zelar pela privacidade absoluta em seus eventos (nenhum participante pode falar sobre o que viu e ouviu nos encontros), o Clube Bilderberg se tornou prato cheio para as teorias conspiratórias. Segundo elas, a organização manipula políticas nacionais e eleições, provoca guerras e recessões e chega a ordenar assassinatos e renúncias de líderes mundiais - como teria acontecido, respectivamente, com o presidente norte-americano John Kennedy e a primeira-ministra britânica Margaret Thatcher.

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