segunda-feira, 14 de julho de 2008

Daniel e o Fim dos Tempos

Daniel e o Fim dos Tempos

Israel na fornalha dos gentiosO sonho de Nabucodonosor

Nesse sonho, Deus revela seu plano para com as nações gentílicas (Lc.21:24). Esse capítulo é conhecido como o ABC da profecia, e contém o mais simples e completo quadro de toda a Bíblia.Israel havia sido infiel a Deus; por isso Deus entregou a Nabucodonosor o poder para governar as nações e deu-lhe um sonho que fez com que ele ficasse perturbado em seu espírito e não pudesse dormir mais. Ele procurou a solução para os seus problemas chamando os:· Magos - possuidores de conhecimentos ocultos· Astrólogos - aqueles que buscam sinais nas estrelas· Encantadores - invocadores de espíritos malignos· Caldeus - classe de homens "sábios" em BabilôniaNo capítulo 2, versículo 4, Daniel começa a escrever em idioma aramaico. Deus fez com que a profecia maior da Bíblia, relativa às nações gentílicas, fosse escrita em língua gentílica. O aramaico era a língua internacional no tempo de Nabucodonosor. A partir de Daniel 7:28, a Escritura continua novamente no idioma hebraico.O sonho de Nabucodonosor não foi "um sonho a mais", porém ele disse: "eu esqueci o assunto". A palavra original significa "seguro", "certo" ou "firme". Então, o rei disse: "O assunto é seguro". É possível que ele tivesse dito que o havia "esquecido" para provar os sábios Nabucodonosor possivelmente pensou que se eles pudessem prever alguma coisa, então mais facilmente poderiam saber o passado.A resposta dos caldeus: Não há ninguém... Que possa declarar a palavra ao reiNenhum rei há... Que requeira coisa semelhante·A coisa... É difícilNinguém há que a possa declarar... Senão os deusesEles tinham razão, o assunto não era de homens, nem do diabo e seus demônios, porque era assunto do Espírito de Deus. Uma revelação de DeusA falta de uma resposta dos "sábios" provocou a ira de Nabucodonosor, que ordenou que todos os caldeus (sábios) fossem mortos. Daniel e seus companheiros também seriam vítimas dessa matança. Tudo isso permitiu que Daniel e seus amigos tivessem oportunidade para demonstrar a grandeza de Deus, do Deus de Israel diante do rei. Por sua humildade e busca, Daniel recebeu a revelação de Deus com respeito ao sonho. E isto resultou no cântico de Daniel. Certamente houve muita alegria entre Daniel e seus companheiros por ter recebido a revelação do sonho.
O conteúdo do sonhoAríoque, o encarregado de promover a matança, colocou a sua própria cabeça em perigo ao dizer: "Achei um dentre os filhos dos cativos de Judá". Pensando de forma natural, melhor teria sido matar os sábios sem dizer nada ao rei. Certamente Nabucodonosor teria ordenado que a cabeça de Arioque fosse cortada se Daniel não tivesse sabido qual era o sonho e a sua interpretação.Daniel explicou que o sonho seria para fim dos dias ou para os dias vindouros. Estas frases incluem eventos que, para os dias de hoje, são parte da história. Ou seja, em nosso tempo, já vivemos estes dias posteriores.Por que Deus escolheu um rei pagão para revelar tão grandes mistérios? A resposta para esta pergunta tem a ver com a rebelião de Israel contra Deus. Nabucodonosor, mesmo tendo sido o receptor do sonho, não entendeu o seu significado. Além do mais, não haveria entendido a importância de sua interpretação; nem sequer o sonho teria causado impacto nele. Era a revelação do sonho esquecido que lhe causou admiração. Concluindo, esse rei pagão não entendeu nada da revelação divina.Daniel descreveu a estátua do sonho e a pedra cortada sem auxílio de mãos, na presença do rei. Isto serviria como introdução para a interpretação do sonho.
A INTERPRETAÇÃO DO SONHO
O sonho de Nabucodonosor apresenta o curso do tempo dos gentios, mas, antes de dar a interpretação, Daniel faz Nabucodonosor saber que "há um Deus nos céus, o qual revela mistérios; ele fez saber...".Daniel, através da interpretação, identifica Nabucodonosor pessoalmente com a cabeça de ouro, e diz que ele é rei de reis. Esta frase era usada para se falar dos imperadores da Babilônia, Média e Pérsia. A idéia era que havia "reis" debaixo da autoridade de outro "rei" maior.Deus deu a Salomão grandes promessas. Estas promessas vieram de Deus desde os tempos antigos através dos patriarcas. A grandeza de seu reinado, mesmo tendo sido curta, mostrou o que poderia ter sido, mas Salomão foi atrás das loucuras e prazeres carnais. Por isto Israel perdeu por um tempo - que ainda não se cumpriu - seu reinado universal. Os impérios gentios, começando por Babilônia (605 a.C.) e seguindo por outros impérios descritos por Daniel nesta porção que estamos estudando, tem substituído temporalmente o reinado que deveria ter sido exercido pelos judeus.O segundo reino do sonho é o Medo-Persa, e corresponde aos peitos e braços de prata. Este reino sucedeu ao Império Babilônico no ano 539 a.C.O ventre e os músculos de bronze representam o Império Grego, que foi estabelecido por Alexandre "O Grande" no ano de 331 a.C., depois de sua vitória sobre Dario III. (Dn 8:20, 21; Dn 8:7, 8).O último Império, o Romano (27 a.C.), foi dividido primeiro em duas partes (as duas pernas da estátua, 330d. C., época de Constantino) e depois em dez partes (os dedos dos pés, futuro). (Dn 2:40)As pernas da estátua, o último Império, foram cumpridas na divisão do Império Romano em duas partes: o Império Romano do Ocidente (Roma) e o Império Romano do Oriente (Constantinopla, Império Bizantino - Dn2:41).Mais de dois mil e quinhentos anos têm-se passado e agora os dedos dos pés da estátua estão prestes a ter o seu cumprimento. A União Européia (antes o Mercado Comum Europeu, que já tem uma moeda única - o euro) integrada por um grupo de nações, unida por motivos econômicos e comerciais, pode representar os dedos da estátua vista por Nabucodonosor em Daniel 2:41. Mesmo que o número de membros possa variar até a manifestação do anticristo, serão dez os da aliança quando a besta se apresentar.Atualmente, na União Européia existem mais de dez nações, mas a união final - esta ou outra - será a Nova Roma e estará localizada no território que geograficamente pertencia ao antigo Império Romano. As Nações da União Européia já têm formado o seu parlamento e têm como sede Bruxelas, capital da Bélgica.As dez nações formarão uma aliança de ferro e de barro. A mistura do ferro e do barro representa a mistura de várias formas de governo, unidas através de alianças. (Dn 2:43). A estátua é destruída por uma pedra cortada sem auxílio de mãos (o Rei Jesus, em sua segunda vinda) e a pedra se expande em forma de um monte que encherá toda a terra.O sonho representa a grandeza do poder mundial dos gentios visto pelos olhos de um rei pagão, Nabucodonosor. Essa grandeza é passageira e será destruída pelo Rei Jesus em sua vinda. Abaixo da cabeça de ouro, os metais perdem o valor, mas ganham força. Roma era a mais forte em potência militar e a mais fraca em sistema governamental. Cientificamente tem-se comprovado que o barro cozido é de alta resistência, mas parte-se com facilidade por não ceder à pressão (baixa elasticidade), agüentando até o momento final antes de quebrar-se. O ferro, por outro lado, aparenta ser mais resistente, mas, sob pressão, fica deformado: não acontece assim com as cerâmicas modernas. Utilizando-se a cerâmica tem-se fabricado motores experimentais de automóveis e diversos aparelhos que agüentam a força e as altas temperaturas que destruiriam o próprio ferro.Tudo isto comprova a inspiração divina do sonho e sua interpretação, já que Deus conhecia a natureza da cerâmica antes do homem.A pedra cortada sem auxílio de mãos destruiu o sistema mundial dos gentios (em sua forma final). É então quando a pedra se tornará um grande monte, que encherá toda a terra. A destruição do sistema mundial dos gentios não ocorreu na primeira vinda de Cristo. A ação descrita pela pedra, Cristo, em sua destruição da estátua (símbolo do sistema mundial dos gentios), terá seu fiel cumprimento na segunda vinda.Daniel é honradoNabucodonosor, humilhado, reconheceu superficialmente o Deus de Daniel, declarando que Ele era o maior entre todos os deuses. No capítulo 4, o rei alcançará maior compreensão do único Deus.
A fornalha da provaA fornalha do poder gentílico verdadeiramente tem queimado os filhos de Israel durante mais de dois milênios. O capítulo 2 do livro de Daniel, que acabamos de estudar, apresentou esta fornalha através da figura da estátua que o rei Nabucodonosor viu em seu sonho. Agora vemos esta mesma fornalha tipificada através da experiência de três jovens santos de Deus pela narração do capítulo 3 de Daniel que:· Demonstra o cuidado de Deus para com seus filhos.· Nos ensina lições proféticas profundas.Possivelmente, inspirado por seu sonho, Nabucodonosor mandou construir uma estátua de sessenta côvados de altura e seis de largura. Essa estátua era de ouro. Esses números poderiam, provavelmente, estar relacionados com o número seiscentos e sessenta e seis de Apocalipse 13:18. Ao estabelecer culto à estátua, Nabucodonosor estava misturando o poder político com a religião. E isto é feito em países comunistas, onde a religião é o Estado (exemplo, a China, o país mais povoado do mundo). No caso da Babilônia, Nabucodonosor era o Estado; portanto, prostrar-se perante a estátua era prostrar-se perante Nabucodonosor. O ato de adorar aquela imagem tipificou então o que haverá de acontecer na metade da grande tribulação, com relação ao anticristo.Os amigos de Daniel recusaram-se ajoelhar perante a estátua. Isto trouxe sobre eles a ira de seus inimigos, que os acusaram maliciosamente; esta frase significa literalmente "comer a carne de alguém". Havia inveja e preconceito para com esses santos varões de Deus somente pelo fato de eles serem judeus.Ao desobedecerem à ordem de adorar a estátua, os servos de Deus atraíram para si a ira de Nabucodonosor, que disse: "E quem é o deus que vos poderá livrar das minhas mãos?". O rei demonstrou falta de entendimento. Como homem natural, ele não entendeu bem o que havia afirmado naquele momento.Os jovens judeus fizeram a confissão de sua fé diante de Nabucodonosor. Reconheceram o poder do Deus de seus pais, pois se mostraram prontos para o martírio, se isso fosse necessário. Eles não se importaram com o preço que teriam de pagar, pois continuariam a ser fiéis ao seu Deus, custasse o que custasse. "Preciosa é à vista do Senhor a morte dos seus santos" (Sl.116:15).O soberbo Nabucodonosor teve um susto. Um quarto varão apareceu na fornalha com os três jovens. Aquele era o anjo do Senhor: uma aparição de Cristo pré-encarnado (Cristofania). Seria, então, Jesus que tirou os jovens da fornalha sem que eles queimassem um só fio de cabelo. Nabucodonosor lhes chamou: "servos do Deus Altíssimo".Ver neste capítulo apenas o cuidado providencial de Deus seria perder muito de seu significado. Temos também a lição profética que agora vamos destacar.Os três homens judeus representam a nação de Israel. Da mesma forma, esse povo continua seguindo avante mesmo que se encontre na fornalha do poder gentílico. Deste ponto de vista humano, Israel deveria ter sido consumido. Não há outra nação que tenha permanecido indestrutível em meio a tanta perseguição.O homem tem desafiado a autoridade de Deus desde o princípio. As ações de Nabucodonosor, ao edificar sua estátua, constituem uma mostra a mais da rebelião da humanidade contra Deus.(Jó 13:15; Ap12:11; SI 116:15; Dn 3:25; Is 43:2; Dn 3:26; Gn 3:12; Gn11:4)
Considerações Daniel 3 e Apocalipse 13 são complementares em suas mensagens quanto ao tratamento de Deus com Israel. Daniel 3 assinala o princípio dos tempos dos gentios e Apocalipse 13, o fim do mesmo.Devemos ver o passado para entender melhor o conceito de Babilônia. Como uma idéia humana de governo, Babilônia começou em Gênesis 10 e 11. Estes capítulos de Gênesis dão a primeira idéia de que Babilônio é um sistema que quer colocar o homem acima de Deus. Babilônia representa uma religião e ideologia. E o que provém de Satanás. O diabo tem tentado estabelecer seu reino aqui na terra em oposição ao reino dos céus. A torre de Babel representa a religião da Babilônia, que é o sistema que deseja unir os homens para destruírem Deus, e não deixará de existir até que Jesus estabeleça o seu reinado. Esse sistema chegará à sua máxima expressão nos dias do anticristo. Este capítulo apresenta a exaltação do governo satânico, a perseguição dos santos até a morte e a maneira como Deus terá um especial cuidado com Israel, apesar de tudo. Veja-se Apocalipse 12:14. Nabucodonosor é um símbolo do anticristo. E Babilônia o do sistema político-religioso que será estabelecido nos últimos dias. Os jovens judeus na fornalha tipificam o que Israel experimentara na tribulação. O resgate dos jovens representa a libertação de Israel na tribulação.Israel tem sofrido na fornalha do poder gentílico há séculos. Notamos que este capítulo deixa bem claro o cuidado de Deus para com o seu povo, mesmo estando ele na fornalha de fogo.Além do mais, Babilônia na Bíblia indica a rebelião dos homens contra Deus. Em nossos dias, essa rebelião contínua, mesmo que disfarçada de muitas maneiras. "Toda altivez que se levante contra o conhecimento de Deus" (2 Co 10:5) é parte desta rebelião. Podemos mencionar o chamado movimento da Nova Era como o exemplo mais notório dessa rebelião no mundo atual.Babilônia como cabeça de ouro do capítulo 2 toma-se um tipo ou modelo da cabeça do sistema gentílico. Esse sistema tem como objetivo eliminar a Deus e exaltar a Satanás.Outra consideração que podemos acrescentar concernente ao barro cozido é a sua identificação com a matéria-prima que a tecnologia moderna está providenciando ao mundo de hoje para fabricação de "microcircuitos". Esta matéria é mesmo barro cozido e se chama silício. Os elementos ou circuitos eletrônicos míniaturizados, feitos desta matéria, tem poder de veiculação de informação que poderá ser determinante no domínio do mundo pelo anticristo.Em nível dos que manipulam esse poder econômico, considera-se que a "informação" é mais preciosa que o ouro. Também as instituições policiais e de espionagem podem vigiar o fluxo de informação para seus fins correspondentes. Por exemplo, com as modernas centrais digitais, que se encontram em uso em quase todo o mundo, pode-se gravar toda a conversação para ser utilizada em algum momento-chave. Se estão procurando as pessoas que vendem drogas, os usuários desse sistema poderão programar o que esteja relacionado com esta palavra, ficando assinalado este tema para ser revisto posteriormente.O ferro é a fortaleza bélica (Dn 11:38) e o barro cozido poderia ser a fortaleza informatizada do controle total sobre os homens. Este controle computadorizado em mãos de um ditador mundial poderá constituir-se numa das grandes ferramentas de domínio. Pode ser usado para vigiar, desde satélites, um sem-número de sistemas militares e a implementação do sistema econômico que não usa moedas (fundos eletrônicos). Isto facilitaria a implantação de Apocalipse 13:17.Quando Daniel escreveu a sua profecia era impossível imaginar que algo tão insignificante como o "barro" pudesse tomar-se uma matéria-prima que facilitaria a ditadura do iníquo (2 Ts. 2:8,9).
Resumo dos símbolos· A grande estátua que Nabucodonosor construiu é um símbolo da imagem idólatra que será construída em honra ao anticristo (Ap. 13), em cumprimento das palavras de Jesus Cristo em Mateus 24:15.· Assim como os jovens recusaram-se a adorar a imagem, tampouco o farão os judeus fiéis durante a tribulação.· Babilônia, construída por Ninrode (em hebraico, Ninrode significa "rebelde") representa um sistema político - religioso. É intenção de Satanás construir um reino aqui na terra. Esse chegará ao seu ponto máximo no Apocalipse 18, e será destruído por Deus.· Nabucodonosor é um tipo do anticristo.· Na libertação dos jovens judeus, vemos de forma figurada a libertação do remanescente de Israel durante a tribulação.
OS QUATRO ANIMAISCapítulo 7
Voltemos ao estudo dos quatro impérios gentios, representados nesta seção na forma de quatro animais. Esse capítulo termina com a destruição do pequeno chifre, que será o personagem que terá todo o poder do último império gentio nos dias finais da presente dispensação.
A visão dos quatro animaisOs capítulos 2 e 7 de Daniel são paralelos. Mostram um período chamado os tempos dos gentios.O capítulo 2 apresenta os acontecimentos vistos a partir da perspectiva humana, e o capítulo 7, os mesmos eventos a partir da perspectiva divina.Nabucodonosor viu os impérios gentios como algo grande, algo maravilhoso, mas Deus os contempla como animais. A revelação bíblica é progressiva, desse modo o capítulo 7 proporciona maiores detalhes que o capítulo 2.O Mar Grande pode referir-se ao mar Mediterrâneo. Todos os países dessa profecia encontram-se ao redor do mar Mediterrâneo. É também possível que fale das massas populares em estado de tumulto.O primeiro animal representa o Império Babilônico e o rei Nabucodonosor. A identificação deste animal é paralela à experiência do rei Nabucodonosor, quando ele foi humilhado por Deus e andou como um animal. (Dn 2:38b; Dn 7:4)O segundo animal representa o reinado do Império Medo-Persa. O qual se levantou de um lado indica que o Império Persa seria mais proeminente. As três costelas na boca do urso falam da conquista por este império dos remos da Lídia (não Líbia), Egito e Babilônia. (Dn 7:5; Dn 2:39a).O terceiro animal representa o Império Grego-Macedônico, estabelecido por Alexandre Magno no ano 331 a.C.. Aquele animal possuía quatro cabeças. E estas quatro cabeças simbolizam as quatro divisões do império feitas por seus quatro generais, quando Alexandre morreu.O quarto animal representa o Império Romano. O chifre pequeno é uma pessoa. Uma boca que falava com vanglória adverte que o personagem do chifre pequeno fará promessas e declarações extraordinárias, que assombrarão a humanidade. Também falará coisas portentosas contra Deus. Este chifre pequeno é o próprio anticristo.O quarto animal voltará a apresentar-se no final do presente século, O espírito do anticristo já está em ação.
O julgamento e o ancião de diasDaniel viu tronos colocados em forma de tribunal, prontos para um julgamento. Ancião de Dias faz referência a Deus ou Pai como o Juiz eterno. A descrição de suas vestes e de seu cabelo fala de pureza, verdade e santidade. O trono de fogo é símbolo do julgamento de Deus. Rodas de fogo ardente refere-se à mobilidade e ao caráter universal do julgamento. O fogo também representa a glória e a justiça de Deus.E abriram-se os livros diz respeito aos livros que Deus deu para a humanidade, a santa Bíblia. Os homens serão julgados segundo as suas obras (a lei escrita em seus corações) comparando-as com as normas escritas por Deus em sua Palavra e no livro da vida.O chifre é o anticristo, representando o Império Romano, que será renovado nos últimos dias. O quarto animal da visão que foi morto faz referência ao julgamento que acontecerá no final da grande tribulação, na gloriosa vinda do Senhor Jesus Cristo.A pedra cortada sem auxílio de mãos, que feriu nos pés a estátua que Nabucodonosor viu, corresponde à destruição do último animal pelo Senhor Jesus Cristo em sua segunda vinda. (Dn 7:6; Dn 2:39b; Dn 7:7,8; Dn 2:40; Dn 11:36; Ap 13:5,6; 2Ts2:7; Dn 7:9,10; Dn7:9; Dn 7:22,27; Ap 20:12,13; 1 Co 6:2,3; Hb 12:29; Dn7:l0 b; Ap20:12; Rm 2:1416; Hb4:12; Dn7:11; Ap19:17.21; Zç14:14; Dn 2:34; Dn 7:11)
A SEGUNDA VINDA DE CRISTO EM VISÃO termo filho do homem refere-se ao próprio Messias. Em vários lugares esta mesma expressão é usada em alusão à segunda vinda de Cristo. ((Dn. 7:13,14; Mt.24:27,37,44; Mt. 25:31; Mc. 8:38; Lc.17:30)Contemplamos a apresentação de Cristo perante o ancião de dias. Daniel teve o privilégio de estar presente na entrega do domínio, glória e reino a Jesus. (Dn.7:13; Sl. 2:6-9)
A interpretação da visãoO mensageiro celestial identifica os quatro animais com quatro reis que se levantarão na terra. O reino do Messias sucederá ao último e os santos reinarão com o Senhor. (Dn. 7:15:28). O quarto animal descrito no livro de Daniel refere-se ao Império Romano, enquanto que o primeiro animal, descrito em Apocalipse, fala do pequeno chifre (anticristo) de Daniel. E notório os paralelos que existem entre os dois.O chifre pequeno, que é também o primeiro animal do Apocalipse e o anticristo, ordenará uma perseguição dos santos como nunca houve na história. (Dn.7:21; Ap.13:7).Chegará o momento em que, da cabeça do quarto animal (Roma), descrita no livro de Daniel, sairão dez chifres (reis). Dos dez sairá o pequeno chifre (anticristo), o primeiro animal de Apocalipse, que derrubará três dos dez reinos em sua ascensão ao poder. (Dn.7:20, 24).O pequeno chifre blasfemará contra Deus abertamente. A condição atual do mundo indica que estamos perto da apresentação do perverso anticristo. (Dn. 7:20; Ap. 13:6; II Ts. 2:3,4).O período de poder máximo do anticristo é de um tempo, e tempos, e metade de um tempo, o que significa os três anos e meio do Apocalipse. ( Dn.7:25; Ap. 11:2,3; Ap.12:6,14; Ap.13:5).
Considerações Os tempos dos gentios começaram no ano 605 a.C. com a primeira deportação dos judeus e a desolação de Jerusalém. Terminarão com a segunda vinda de Cristo, e então Ele iniciará o seu reinado de glória sobre a terra e as promessas para com o povo de Deus, Israel, serão cumpridas.O reino visível do Messias ainda é futuro. Conforme Daniel capítulo 7, será estabelecido depois da destruição do pequeno chifre (o anticristo) e do poder gentio.Na primeira vinda do Messias não houve nenhuma ação de sua parte para Ele se estabelecer como rei. Ao contrário, Ele foi crucificado. Sua segunda vinda será totalmente distinta e não haverá poder humano ou diabólico que possa impedi-lo.
Pérsia e Grécia Cronologia Histórica (Reino Medo - Persa):"Ciro chegou a ser rei da Babilônia em 536 a.C., embora a conquista de Babilônia ocorreu em 539 a.C. e morreu em 528 a.C. Dário chegou a ser rei em 521 a.C. e reinou 36 anos, morrendo em 485 a.C. Artaxerxes (chamado Longimanus, porque tinha uma das mãos mais cumprida do que a outra), começou a reinar em 465 a.C. e morreu, ou em dezembro de 425 ou janeiro de 424" (extraído da Bíblia Explicada, p.155, CPAD).
Daniel 8.1-4. A segunda visão de Daniel no 3o ano de Belsazar, datada aproximadamente em 550 a.C., também precedeu a destruição da Babilônia em 539 a.C. A profecia contida nesta revelação, todavia, tem a ver com o 2o (Medo - Persa) e o 3o (Grego) impérios indicados na imagem de Daniel 2, com o tórax e os braços de prata e as coxas de bronze. Poucos detalhes são apresentados em Daniel 2 e 7 sobre o 2o e o 3o impérios, embora sua presença seja indicada.Aqui, Daniel registrou uma visão que oferece detalhes sobre como o 2o e o 3o império apareceriam no cenário mundial.Daniel disse que sua visão ocorreu quando ele estava em Susã, na província do Elão, uma das capitais persas, que ficava a 300 quilômetros da Babilônia. Ele não indica que estava a serviço do governo de Belsazar, nem explica por que se encontrava em Susã. Mais tarde, após os medos e persas terem conquistado o Império Caldeu, Xerxes construiu em Susã um magnífico palácio, que serviu de cenário para o livro de Ester, e onde Neemias serviu como copeiro do rei Artaxerxes (Ne 1.11).Nesta visão, Daniel viu-se às margens do canal de Ulai, cujo rio de igual nome fluía de um ponto cerca de 220 quilômetros ao norte de Susã até o rio Tigre, ao sul. A localização da visão é importante somente por situar o contexto das relações com a Medo-Pérsia e a Grécia.Daniel assim descreveu esta visão: "Levantei os olhos e vi, e eis que, diante do rio, estava um carneiro, o qual tinha dois chifres, e os dois chifres eram altos, mas um, mais alto do que o outro; e o mais alto subiu por último. Vi que o carneiro dava marradas para o ocidente, e para o norte, e para o sul; e nenhum dos animais lhe podia resistir, nem havia quem pudesse livrar-se do seu poder; ele, porém, fazia segundo a sua vontade e, assim, se engrandecia' (Dn 8.3,4).Mais adiante, Daniel soube o significado da visão: "Aquele carneiro com dois chifres, que viste, são os reis da Média e da Pérsia" (v. 20).O carneiro corresponde claramente ao império dos medos e persas porque os dois chifres representavam, cada um, a Média e a Pérsia, e o maior simbolizava o poderio persa. Eles foram capazes de destruir todos os que se lhe opuseram, indo para o Oeste, o Norte e o Sul (v. 4). Isso incluiu a conquista da Babilônia, bem como a de outros remos que ficavam a oeste da Pérsia. Em termos da história bíblica, o poder persa atingiu o seu triunfo mais significativo com a conquista da Babilônia, em 539 a.C. Até a chegada de Alexandre, o Grande, no cenário político mundial, cerca de 200 anos mais tarde, o poder persa predominou no Oriente Médio. Embora Daniel estivesse vivo e observasse o cumprimento das profecias ligadas à destruição da Babilônia e à chegada dos medos e persas durante sua existência, não viveu o suficiente para ver o desfecho do império persa revelado por sua profecia.Daniel 8.5-8. À medida que Daniel observava o carneiro que conquistava tudo à sua volta, ele escreveu: "Estando eu observando, eis que um bode vinha do ocidente sobre toda a terra, mas sem tocar no chão; este bode tinha um chifre notável entre os olhos; dirigiu-se ao carneiro que tinha os dois chifres, o qual eu tinha visto diante do rio; e correu contra ele com todo o seu furioso poder. Vi-o chegar perto do carneiro, e, enfurecido contra ele, o feriu e lhe quebrou os dois chifres, pois não havia força no carneiro para lhe resistir; e o bode o lançou por terra e o pisou aos pés, e não houve quem pudesse livrar o carneiro do poder dele. O bode se engrandeceu sobremaneira; e, na sua força, quebrou-se-lhe o grande chifre, e em seu lugar saíram quatro chifres notáveis, para os quatro ventos do céu" (vv. 5-8).Conforme Daniel declarou mais tarde, "o bode peludo é o rei da Grécia; o chifre grande entre os olhos é o primeiro rei" (v. 21).Claramente, Daniel afirma que o bode representava a Grécia, um pequeno e insignificante país naquela época, mas que estava destinado a dominar o Oriente Médio, por meio de Alexandre, o Grande. Ao invés de dois chifres, que seria o normal para um bode, havia apenas um, situado entre os olhos, identificado como "o primeiro rei" (v. 21).Toda a visão concernente à Grécia descrevia, mais apropriadamente, as conquistas de Alexandre, o Grande, que, com movimentos rápidos de suas tropas, conquistou todo o Oriente Médio e chegou a controlar parte da Índia. Conquistador algum antes dele jamais cobrira tanto território tão rapidamente. Assim, o fato de que na visão o bode aparece como que voando, sem tocar o solo, correspondia à rápida conquista de Alexandre, o Grande. Isso também fica implícito na visão do capítulo 7, onde o terceiro império, a Grécia, foi comparado a um leopardo, um animal muito rápido, que na visão aparece com quatro asas, para indicar sua grande velocidade (Dn. 7.2).A predição de que o grande chifre, que representava Alexandre, o Grande, seria quebrado no auge de sua força, cumpriu-se literalmente na morte prematura deste grande conquistador, na Babilônia, enquanto ele e seus exércitos celebravam seu retorno da conquista dos territórios entre a Caldéia e a Índia. Alexandre, o Grande, morreu em 323 a.C., aos 33 anos de idade, um homem capaz de conquistar o mundo, mas incapaz de reprimir seus próprios impulsos.Depois da morte de Alexandre, suas conquistas foram divididas entre quatro generais, indicados pelos quatro chifres. Cassandro recebeu a Macedônia e a Grécia; Lisímaco ocupou a Trácia, a Bítínia e a maior par te da Ásia Menor; Seleuco assumiu a Síria e a área ao leste deste país, inclusive a Babilônia; Ptolomeu ficou com o Egito, e provavelmente a Palestina e a Arábia. Embora outro líder subordinado a Alexandre, chamado Antígono, desejasse ocupar o poder, foi facilmente derrotado. O fato de os territórios conquistados por Alexandre, o Grande, serem divididos em quatro partes, não em três ou cinco, foi mais um testemunho da exatidão profética de Daniel. A precisão é tão óbvia que eruditos liberais querem considerar as mensagens de Daniel uma história escrita depois dos fatos, por alguém que assumiu o nome de Daniel, sem ser o personagem do século VI a.C., descrito na Bíblia.Daniel 8.9-12 - Enquanto Daniel observava a visão, viu um pequeno chifre subir, além dos quatro, que eram proeminentes (v. 8). "De um dos chifres saiu um chifre pequeno e se tornou muito forte para o sul, para o oriente e para a terra gloriosa" (v. 9). As profecias são muito exatas no que diz respeito à direção. O carneiro, que representava o Império Medo-Persa, expandiu-se principalmente para o Ocidente, não para o Oriente, o que corresponde ao que foi feito pelos medos e persas. O bode, todavia, vindo da Grécia, que ficava no Ocidente, atacou o Oriente Médio (v. 5), o que corresponde às conquistas de Alexandre, o Grande, sempre voltadas para o lado oriental da Grécia. O pequeno chifre aqui mencionado, todavia, manifestou seu poder para o Sul, o Oriente e a "terra gloriosa", ou seja, a Terra Santa.Há uma distinção óbvia entre o pequeno chifre mencionado aqui e o referido em Daniel 7.8. Este surge do quarto império (Roma), no seu estágio final que, corretamente interpretado, ainda se refere ao futuro. Em contraste, o pequeno chifre do capítulo 8 surge do terceiro império (Grego) e relaciona-se a uma profecia que já se cumpriu.Daniel prossegue: "Cresceu até atingir o exército dos céus; a alguns do exército e das estrelas lançou por terra e os pisou. Sim, engrandeceu-se até ao príncipe do exército; dele tirou o sacrifício diário e o lugar do seu santuário foi deitado abaixo. O exército lhe foi entregue, com o sacrifício diário, por causa das transgressões; e deitou por terra a verdade; e o que fez prosperou" (8.10-12).A dificuldade na compreensão desta parte das Escrituras deu origem a várias teorias de interpretação. Conforme mencionado anteriormente na introdução ao livro de Daniel, eruditos liberais sugeriram que este texto bíblico seria uma piedosa fraude, escrita no século II, porque criam que a mensagem preditiva não existia. Tal conclusão foi desfeita pela descoberta dos manuscritos de Qumran, entre os quais havia uma cópia do livro de Daniel. Estes eruditos liberais, com base em suas próprias pressuposições, têm dificuldade em harmonizar esta descoberta arqueológica com a idéia de que um falso Daniel tenha escrito este livro no século II, quando o que foi apresentado como profecia já era história. Eruditos conservadores rejeitam tal teoria, é claro, e aceitam a inspiração e autoridade do livro de Daniel como foram consideradas por muitos séculos, desde o Antigo Testamento e ao longo da história cristã.A interpretação correta sustenta que esta profecia já se cumpriu na pessoa de Antíoco Epifânio, governante da Síria de 175 a.C. a 164 a.C. Em geral, os intérpretes conservadores concordam com esta interpretação.A melhor abordagem é aceitar a passagem primariamente como profecia cumprida, na medida em que Antíoco Epifânio satisfaz os requisitos apresentados na mensagem, embora ainda possa retratar tipologicamente o tempo do fim na pessoa do anticristo.De acordo com a história, Antíoco Epifânio apresentou-se como deus, para assim lançar por terra "o exército dos céus" (v. 10), ou os poderes celestiais. Ele se manifestou como o "príncipe do exército" (v. 11), a fim de ocupar uma posição de grandeza. Antíoco suspendeu os sacrifícios diários oferecidos pelos judeus no Templo e profanou o santuário deles (v. 13), a fim de transformá-lo num templo pagão. Ele satisfez o requisito de lançar por terra a verdade (v. 12). A história registrou que Antíoco, ao assumir o título Epifânio, que significa "[deusj manifesto", declarou que era divino, tal como o pequeno chifre de Daniel 7 fará na Grande Tributação. Seu papel é semelhante ao do futuro ditador mundial.Daniel 8.13,14. Daniel relatou que ouviu uma conversa entre dois "santos", aparentemente anjos, sobre quanto tempo seria necessário para que a visão se cumprisse e o "sacrifico costumado" voltasse a ser praticado (v. 13), a fim de defini-la como "a visão do sacrifício diário e da transgressão assoladora, visão na qual é entregue o santuário e o exército, a fim de serem pisados" (v. 13).Daniel foi informado pelo anjo: "Até duas mil e trezentas tardes e manhãs; e o santuário será purificado" (v. 14).Em relação aos versículos anteriores como uma referência a Antíoco Epifânio, o v. 14 provocou o surgimento de vários pontos de vista diferentes.Muitos dos detalhes mencionados nos versículos anteriores foram registrados no livro histórico de 1 Macabeus, que descreve a profanação do templo, a perseguição ao povo judeu e a chamada revolta dos macabeus. Milhares de judeus foram mortos por ordem de Antíoco Epifânio, numa tentativa de erradicar a religião judaica; mas isso de nada adiantou.A afirmação de que transcorreriam 2.300 tardes e manhãs, antes do santuário ser reconsagrado, provocou uma variedade de interpretações. Os adventistas do Sétimo Dia (uma seita) entendem os 2.300 dias como igual período de anos, e, com base nisso, esperavam o ponto culminante da segunda vinda de Cristo em 1884 (uma das maiores heresias desta igreja). A história é claro, demonstrou que essa não era a resposta certa e assim esta seita é desacreditada até hoje pelos estudantes e conhecedores da Bíblia. Outros sugerem que o número 2.300 incluía sacrifícios da tarde e da manhã, a fim de referir-se a apenas 1.150 dias, ou seja, 2.300 tardes e manhãs. Neste caso o período histórico seria aproximadamente de 168 a.C a 164 a.C. (dizemos "aproximadamente, pois quando nos referimos à história não podemos presumir trabalhar com números exatos)". Vejam o que nos diz esta teoria:
"2300 DIAS OU 2300 SACRIFÍCIOS?
O vrs.14 não fala 2300 dias, mas 2300 tardes e manhãs, que estão relacionados, pelo contexto, com sacrifício diário do templo. Leiamos então alguns textos para entendermos o que Daniel quis dizer:"Um cordeiro oferecerás pela manhã, e o outro, ao pôr do sol" (Êx.29:39); "Dá ordem aos filhos de Israel, e dize-lhes: Da minha oferta, do meu manjar para as minhas ofertas queimadas, de aroma agradável, tereis cuidado, para mas trazer a seu tempo determinado. Dir-lhes-ás: Esta é a oferta queimada que oferecereis ao Senhor, dia após dia: dois cordeiros de um ano, sem defeito, em contínuo holocausto: um cordeiro oferecerás pela manhã, e outro ao crepúsculo da tarde...E o outro cordeiro oferecerás no crepúsculo da tarde; como oferta de manjares da manhã"(Nm.28:2-4,8); "...ofereceram sobre ele holocaustos ao Senhor, de manhã e à tarde"(Ed.3:3); "...porém eu permaneci assentado atônico até ao sacrifício da tarde. Na hora do sacrifício da tarde..."(Ed.9:4,5). O que Daniel tinha na cabeça eram 2300 sacrifícios e não 2300 dias como querem alguns. O próprio Daniel mostra isso no seguinte texto: "...e me tocou à hora do sacrifício da tarde"(Dn.9:21); "Dele sairão forças que profanarão o santuário, a fortaleza nossa, e tirarão o sacrifício costumado, estabelecendo a abominação desoladora"(Dn.11:31); ou seja, o período de tempo de que envolve o vrs.14 é 1150 dias que corresponde a 2300 tardes e manhãs ou 2300 sacrifícios. O Dr. Nigh (Editora Vida) afirma que no original são 1150 não 2300 dias".
Outra interpretação leva-nos ao fato acontecido em 171 a.C., quando Onias III, o sumo sacerdote, foi assassinado e uma outra linha sacerdotal assumiu o poder. Esse é claro, foi o início da profanação, embora o próprio templo só viesse a ser profanado em 25 de dezembro de 167 a.C. (168 a.C.), quando os sacrifícios foram interrompidos à força por Antíoco Epifânio, e um altar e uma estátua gregos foram erigidos no templo, a fim de representar a adoração pagã. Quando levamos tudo isso em conta, é melhor considerarmos que as 2.300 tardes e manhãs cumpriram-se naquela ocasião do século II a.C. e não estão sujeitos a um cumprimento profético no futuro.Vejam os que nos diz o Pr. Abraão de Almeida sobre a profanação do templo:"Entre esta e aquela data, a Judéia passou por muitas vicissitudes, destacando-se a opressão sob Antíoco Epifânio(ou Epífanes)...Ele governou a Síria de 175 a.C. a 164 a.C. Sua crueldade e intolerância religiosa fizeram dele um tipo do futuro Anticristo. O relato Bíblico que trata desse rei está em Daniel, capítulos 8 e 11. No capítulo 11, o mesmo Antíoco Epifânio é descrito como 'homem vil' que não tinha quaisquer direitos à dignidade real, por ser filho menor de Atíoco, o grande, mas obteve a coroa usando-se de lisonjas. É viva, no primeiro capítulo apócrifo dos Macabeus, a descrição que se faz dos males ocasionados na Judéia pelos judeus infiéis, do saque de Jerusalém e da introdução do culto pagão em toda a Palestina: 'O seu santuário ficou desolado como um ermo, os seus dias de festa se mudaram em pranto, os seus sábados em opróbrio, as suas honras em nada. À proporção da sua glória se multiplicou a sua ignomínia: E a sua alta elevação foi mudada em luto... E o rei (Antíoco Epifânio) dirigiu cartas suas, por mãos de mensageiros , a Jerusalém, e a todas as cidades de Judá: Mandando-lhes que seguissem as leis das nações da terra. E proibisse que o Templo de Deus se fizessem holocaustos, sacrifícios, e oferta em expiação pelo pecado. E proibissem os lugares santos, e o santo povo de Israel. Outrossim, mandou que se edificassem altares, e templos, e que se levantassem ídolos, e sacrificassem carne de porco. E reses imundas...'(Cap.1, vrs.41,41,46-50 de 1Macabeus). Os registros históricos confirmam as sombrias características de Antíoco Epifânio. Ele foi considerado um louco sanguinário pelos historiadores gregos e um fomentador de intrigas entre o seu reino e o do Egito. Sua vida em relação ao judaísmo foi uma blasfêmia contra o próprio Deus (levantar-se-á contra o Príncipe dos príncipes - Dn.8:25) e sua morte por desgosto, em razão do fracasso contra os romanos, mostra que ele foi 'quebrado sem esforço de mãos humanas'. Scofield e outros estudiosos do assunto entendem que a ponta pequena do capítulo 8 é Antíoco Epifânio (Dn. 8:9), oitavo governador da casa dos Selêucidas, que reinou de 175 a 164 a.C. Intolerante em religião intentou destruir a religião dos judeus pela força. Ordenou que os judeus demonstrassem publicamente seu repúdio à religião de seus pais, violando as leis e as práticas legadas a ela: que profanasse o Sábado, as festividades e o santuário, construindo altares e templos aos ídolos pagãos; que sacrificassem carne de porco nos altares do templo e não circuncidassem seus filhos. O judeu que desobedece à palavra do rei seria morto. A pressão de Antíoco sobre os Judeus, cada vez mais cruel, culminou no décimo quinto mês de quisleu (dezembro), do ano 168 a.C., quando uma gigantesca estátua de Zeus Olímpio foi colocada atrás do altar de sacrifício, e os pátios do Templo transformados em lugares de lúbricos bacanais (festas de orgias). Os que se recusaram a obedecer aos decretos reais fugiram ou morreram, Milhares foram sacrificados, e nessa conjuntura irrompeu a revolta dos Macabeus, repleta de atos heróicos. Os atos de bravura dos Macabeus acabaram por vencer, no final de 165 a.C., definitivamente, as bem equipadas e esplendidamente treinadas tropas Selêucidas. Antíoco, logo ao receber a notícia de que seus exércitos haviam sido irremediavelmente batidos, morreu de desgosto entre Elimaís e Babilônia. No vigésimo quinto dia de quisleu, de 165 a.C., Judas, o Macabeu, depois de purificar o templo (ou santuário), reconsagrou-o acendendo as lâmpadas do candelabro sagrado, oferecendo incenso no altar de ouro, levou oferendas ao altar dos sacrifícios e decretou que todos os anos o evento fosse comemorado, nascendo assim a 'CHANUKAH', festa da Dedicação - João 10:22".(Até aqui - Pr. Abraão).Vejam o que nos informa o dicionário Bíblico de J. Davis, sobre a festa da Dedicação: "Nome de uma festa anual, instituída por Judas Macabeu no ano 165 a.C. para comemorar a purificação e restauração do templo, três anos depois que havia sido profanado (aproximadamente 1150 dias, Dn. 8:14) pela idolatria grega introduzida por Antíoco Epifanes, (1Macabeus 4:52-59)... Jesus compareceu a esta solenidade, pelo menos uma vez, quando pronunciou um discurso ao povo que concorria a Jerusalém, João 10:22. Os Judeus ainda celebram a festa da dedicação".O que podemos afirmar, com todas as convicções possíveis, é que o texto de Daniel sobre as 2300 tardes e manhãs, que correspondem a 2300 sacrifícios (Ed.3:3) ou 1150 dias, se cumpriram literalmente na pessoa Judas Macabeus e na restauração do templo no ano de 165 a.C. Sobre Antíoco Epifanes, ninguém tem duvidas, dele ter sido um carrasco ao povo de Deus e um tipo de anticristo. Sabemos que o mesmo espírito que operou em Antíoco, operou em Hitler, Sadan Husen e operará no próprio líder mundial que se levantará para governar as nações. Sobre o uso desses supostos 2300 dias para calcular a volta de Jesus, os Adventistas foram extremamente infelizes, pois não acreditaram na Palavra de Cristo. Queremos deixar os seguintes textos a todos os que se atreveram e se atreverão a calcular a volta de Jesus Cristo: "Então os que estavam reunidos lhe perguntavam: Senhor, será este o tempo em que restaures o reino de Israel? Respondeu-lhes: Não vos compete conhecer tempos ou épocas que o Pai reservou para sua exclusividade".(Atos 1:6,7); "As cousas encobertas pertencem ao Senhor nosso Deus"(Dt.29:29).
Daniel 8.15-22. Daniel, ao observar a visão, registrou que o que estava ao seu lado era "aparência de homem", portanto provavelmente um anjo (v. 15). Ele também ouviu uma voz como de alguém que instruía o ser celestial a entregar-lhe a interpretação do sonho (v. 16). Esta é a primeira menção ao anjo Gabriel nas Escrituras, embora provavelmente ele já houvesse aparecido a Daniel na primeira visão no capítulo dois (veja Dn.2:19). Ele também é mencionado em Daniel 9.21 e Lucas 1.19,26. Embora os seres celestiais recebam os mais variados nomes na literatura apócrifa, a Bíblia só registra o de mais um, ou seja, Miguel (Dn 10.13,2 1; 12.1; Jd 9; Ap 12.7). Quando o anjo Gabriel manifestou-se, Daniel caiu prostrado perante ele (Dn 8.17).O anjo chamou-o de "filho do homem" e instruiu-o a entender a visão, pois ela se referia ao tempo do fim (v. 17). O encontro com Gabriel fez Daniel cair "sem sentidos, rosto em terra", mas o ser celestial colocou-o em pé no lugar onde se achava (v. 18).Depois, Gabriel confirmou a interpretação sobre o carneiro e o bode, bem como os detalhes da visão. Ele afirmou: "Eis que te farei saber o que há de acontecer no último tempo da ira, porque esta visão se refere ao tempo determinado do fim. Aquele carneiro com dois chifres, que viste, são os reis da Média e da Pérsia; mas o bode peludo é o rei da Grécia; o chifre grande entre os olhos é o primeiro rei; o ter sido quebrado, levantando-se quatro em lugar dele, significa que quatro remos se levantarão deste povo, mas não com força igual à que ele tinha" (vv. 19-22). Desde que a interpretação sugerida por Gabriel foi confirmada pela história, é comparativamente fácil encontrar um consenso entre os intérpretes conservadores quanto ao fato desta passagem referir-se à Medo-Pérsia e à Grécia.Daniel 8.23-26. Esta porção tem sido objeto de intermináveis discussões e diferenças de opinião com respeito a várias interpretações: (1) a idéia de que tal profecia já se cumpriu em Antíoco Epifânio; (2) que esta mensagem representa um período inteiramente futuro, referindo-se ao Anticristo; (3) que é uma profecia sobre Antíoco Epifânio, mas que em algum sentido tem cumprimento duplo, por causa da semelhança entre ele e o futuro líder mundial.Daniel descreveu o governante nesta profecia como "um rei de feroz catadura e especialista em intrigas" (v. 23). Ele afirmou: "Grande é o seu poder, mas não por sua própria força; causará estupendas destruições, prosperará e fará o que lhe aprouver; destruirá os poderosos e o povo santo. Por sua astúcia nos seus empreendimentos, fará prosperar o engano, no seu coração se engrandecerá e destruirá a muitos que vivem despreocupadamente; levantar-se-á contra o Príncipe dos príncipes, mas será quebrado sem esforço de mãos humanas" (vv. 24,25).A descrição aqui apresentada deste ímpio governante é muito semelhante ao que a história e a Bíblia registram com respeito a Antíoco Epifânio. Ele teve grande poder sobre a Terra Santa e a Síria e, por algum tempo, exerceu sua autoridade sobe o Egito, até que foi obrigado a retirar-se de lá, pressionado pelas tropas romanas. Ao voltar à Palestina, profanou o templo em Jerusalém e devastou o culto hebreu. Executou milhares de judeus que se opuseram a ele. Antíoco Epifânio considerava-se superior aos outros reis; na verdade, alegava ser um deus, indicado pelo seu título "Epífanes", que significa "[deus] manifesto". Obviamente, opôs-se ao Messias, o "Príncipe dos príncipes" (v. 25). Antíoco morreu, todavia, em 164 a.C., enquanto participava de uma campanha militar, embora sua morte tenha sido natural, para indicar que seria "quebrado sem esforço de mãos humanas" (v. 25). No v. 17, Daniel foi informado que "esta visão se refere ao tempo do fim". Foi-lhe indicado ainda que a visão era verdadeira e selaria a visão, "... porque se refere a dias ainda mui distantes' (v. 26).Esta passagem, embora cumprida por Antíoco Epifânio, também era tipológica da descrição do futuro papel do Anticristo, o homem da iniqüidade, o ditador mundial durante os últimos três anos e meio antes da segunda vinda de Cristo, para estabelecer o Milênio. Alguns acreditam que esta passagem tem conotações proféticas e antevê o clímax da história. Embora a controvérsia não possa ser completamente resolvida, entendemos que esta profecia certamente é uma ilustração histórica do que acontecerá na Grande Tribulação. Tal como Antíoco Epifânio, o último governante mundial alegará ser um deus, perseguirá os judeus, fará cessar os sacrifícios judaicos e será um personagem maligno.Daniel 8.2 7. Daniel, que passara por uma grande pressão emocional durante o transcurso da visão, escreveu: "Eu, Daniel, enfraqueci e estive enfermo alguns dias; então, me levantei e tratei dos negócios do rei. Espantava-me com a visão, e não havia quem a entendesse" (v. 27). O que foi uma profecia para Daniel no século VI a.C. é agora compreensível, por causa da história do século II a.C., e entendemos que estas passagens cumpriram-se literalmente. No entanto, pelo fato de se assemelharem tanto ao último líder mundial no que diz respeito ao seu caráter, à sua ação em fazer cessar os sacrifícios e a outras qualidades, muitos pensam que temos aqui uma sombra do que ainda se cumprirá.
SETENTA SEMANAS DE ANOS Como todos sabem uma semana é constituída de sete dias, mas estas semanas que a profecia de Daniel se refere ao invés de DIAS, são ANOS, ou seja, para cada dia da semana se conta um ano, que desta forma para cada semana teremos sete anos no lugar de sete dias, formando assim uma semana de anos.No velho testamento era comum o uso de semana de anos Levítico 25:8, Ezequiel 4:6, Gênesis 29:20 a 28. Setenta semanas de dias comuns são iguais a 490 dias, e de acordo com o Vers.25 deste capitulo, as escrituras demonstram que desde a ordem para restaurar e edificar Jerusalém ate o Messias ( Cristo ) teria 69 semanas, o que é relativo a 483 dias de semanas comuns, ou seja, semanas de 7 dias, e isto não aconteceu, pois da ordem para edificar Jerusalém até Cristo, teve uma duração maior de 400 anos, portanto é impossível que estas semanas sejam de dias comuns, o que deixa claro que esta profecia se refere a SEMANAS DE ANOS. As 70 semanas tiveram seu inicio quando saiu a ordem para restaurar e edificar Jerusalém ( Neemias 2 ), o que aconteceu aproximadamente no ano 445 a.C. ; Se contarmos a partir desta data até a morte de Cristo na Cruz, aconteceram aproximadamente 483 anos, o que nos leva a concluir com certeza que esta profecia se trata de semanas de anos, e nunca de semanas de dias.AS TRES DIVISÕES DAS SETENTAS SEMANASDe acordo com Daniel 9:24-27, as setentas semanas se dividem em três partes:
· 07 Semanas Daniel 9:25 49 anos - Tempo Usado para a reconstrução da Cidade de Jerusalém - Início: 445 a.C. Término 396.
· 62 Semanas Daniel 9:25 434 anos - Tempo para o aparecimento do Messias - Início 396 a.C. Término: 38 d.C . - CRUZ. (Erro de 5 anos no Calendário, mais um ano de acréscimo, por não haver ano zero).
· 01 Semana Daniel 9:27 7 anos - Tempo que o anticristo usará para enganar os judeus. Início: Ainda não aconteceu - Término: Terminará com a volta física de Jesus e sua Igreja que fora arrebatada.
A PRIMEIRA DIVISÃO SETE SEMANAS 49 ANOS De acordo com Daniel 9:25, Jerusalém seria edificada e restaurada da destruição que o império Babilônico causou a santa cidade ( Daniel 1:1,II Reis 24:1 ), esta ordem foi dada pelo Rei Ataxerxes a Neemias aproximadamente no ano 445 a.C., e nesta mesma data iniciou-se a contagem da primeira divisão, e terminou aproximadamente no ano 396 a.C., o que é relativo a 49 anos ( 7 semanas de anos ), onde no final deste período a santa cidade estava totalmente reconstruída .Daniel 9:25. Esta palavra se cumpriu literalmente no período previsto.
A SEGUNDA DIVISÃO SESSENTA E DUAS SEMANAS 434 ANOS A segunda divisão tem inicio aproximadamente no ano 396 a.C. e vai ate os dias da pregação dos apóstolos de Cristo ( Messias ), neste período o Cristo iria nascer, morrer, e logo após Jerusalém seria invadida e destruída pelo Império Romano, o que de fato acorreu de forma literal em todos os sentidos. Daniel 9:25-26.
A TERCEIRA DIVISÃO UMA SEMANA 7 ANOS A terceira divisão, a última das setentas semanas de Daniel é ainda futura, ainda não se cumpriu, devido o povo Judeu não estarem na cidade santa e o templo reconstruído ( Daniel 9:24 ), e como já foi escrito, esta profecia irá se cumprir sobre o povo Judeu, e este povo precisa estar na cidade santa, os Romanos invadiram Jerusalém aproximadamente no ano 70 d.C, e expulsaram os Judeus da santa cidade, e os mesmos foram dispersos para muitas nações ( Ezeq. 36:19-20, S. Lucas 21:24 ), e nesta data esta profecia teve de ser interrompida na sua 69o semana, pois o povo Israelita não se encontrava na cidade de Jerusalém, e para que esta profecia se cumpra é necessário que o povo do Profeta Daniel ( Judeus ) estejam em Jerusalém. Esta última semana não pode ter se cumprido em hipótese alguma, pois nesta última semana ( 7 anos ) os Judeus iriam fazer um acordo com o assolador ( anticristo ), e este assolador seria destruído, porém isto ainda não aconteceu, Israel ainda não fez este acordo com o inferno ( Isaías 28:15-18 ), e muito menos o anticristo foi destruído, sendo assim posso afirmar que esta última semana de Daniel ainda não se cumpriu, esta profecia permanece interrompida. Esta última semana só irá iniciar quando acabar o TEMPO DOS GENTIOS ( São Lucas 21:24 ), este período de que falou o Senhor Jesus Cristo, é o tempo em que Deus separou para salvar os Gentios, e converte-los a Cristo sem pecado algum, mediante a morte do Senhor na Cruz, é o período em que a Graça de Deus é oferecida aos pecadores, e se esta última semana não fosse interrompida, com certeza as setentas semanas de Daniel já estariam totalmente cumpridas, e desta forma não haveria salvação para ninguém, e este é o maior motivo pelo qual esta profecia foi interrompida, Cristo Jesus queria Salvar a todo aquele que nele Crer, antes do verdadeiro desastre que esta última semana trará ao mundo, antes que o anticristo venha assombrar a todos, isto mostra o amor de Deus em seu ponto máximo. E antes que esta última semana tenha sua inicialização, o tempo dos Gentios irá se cumprir com o arrebatamento da igreja, com a salvação plena daqueles que aceitaram a Cristo, com um dos maiores propósitos de Deus sendo alcançado. Como já foi escrito Jerusalém foi invadida pêlos romanos aproximadamente no ano 70 d.C, e os Judeus foram dispersos para todas as nações da terra ( S. Lucas 21:24 ), mas no dia 14/05/48, os Judeus começaram a voltar para a santa cidade, neste mesmo dia se cumpriu a profecia de Isaías 66:8, que diz que num só dia a nação Judaica seria criada, a partir desta data centenas de Judeus retornam a sua Pátria mês a mês, e vários recursos estão sendo criados para que em breve todos os Judeus estejam na santa cidade, para que se tenha inicio a última das setentas semanas, e com isto a igreja de Cristo seja finalmente arrebatada aos Céus. Na verdade os Judeus já residem na cidade santa, porém não tem o domínio de Jerusalém, os Judeus não tem posse de toda a cidade, eles a dividem com os palestinos que querem ter domínio de toda Jerusalém e em troca darão a paz que os Judeus procuram, guerras e mais guerras acontecem no oriente, pois satanás procura impedir que esta profecia se cumpra; E foi tentando impedir que os Judeus retornassem a Jerusalém, sendo que Hitler tentou exterminar o povo Judeu na segunda guerra mundial. A última semana de Daniel terá a duração de 7 anos, que será dividida em duas partes de três anos e meio Daniel 9:27 , Apocalipse 11:1 a 3, Apocalipse 12:6 e 14, Apocalipse 13:5, onde: · Quarenta e dois meses é igual a três anos e meio· Mil duzentos e sessenta dias é igual a três anos e meio· Tempo e tempos e metade de um tempo é igual a três anos e meioOnde o assolador de Daniel 9: 27 é o anticristo, que fará um concerto com Israel por sete anos ( uma semana ), São João 5:43 e Isaías 28:15 a 18 , e na metade da semana ( três anos e meio ) irá quebrar o concerto com os Judeus. A 70 Semana de Daniel também é chamada de grande tribulação ( São Mateus 24:21 ) que terá a duração de sete anos, dividida sem duas partes de três anos e meio ) com isto reforçamos que a igreja não irá passar pela grande tribulação, pois como já foi escrito este período e para o povo Judeu e não para a igreja, como esta escrito:" Setentas semanas estão determinadas sobre o teu povo, e a tua santa cidade. " Daniel 9:24
as partes de três anos e meio ) com isto reforçamos que a igreja não irá passar pela grande tribulação, pois como já foi escrito este período e para o povo Judeu e não para a igreja, como esta escrito:" Setentas semanas estão determinadas sobre o teu povo, e a tua santa cidade. " Daniel 9:24

JESUS ESTÁ ÀS PORTAS


JESUS ESTÁ ÀS PORTAS

"E este evangelho do reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as nações, e então virá o fim." (Mateus 24:14).
Jesus já nos advertia:
“... ajuntai para vós tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem os consumem, e onde os ladrões não minam nem roubam. Porque onde estiver o teu tesouro, aí estará também o teu coração”. (Mateus 6:20-21).
Portanto, meu querido irmão e amigo, não adore a besta, não receba o sinal com o nome dela, não troque a eternidade junto á Deus, pelos bens materiais, os prazeres e as facilidades deste mundo cada vez mais materialista. Seja fiel a Deus, não se desvie do caminho do Céu, não ouça aos que oferecem as novidades do mundo, dizendo que será necessário mudar todos os valores e conceitos, para melhorar a sociedade, pois na realidade o que eles querem é controlar totalmente a tua vida.
Segundo a Sagrada Bíblia, se você, mesmo estando avisado, se deixar marcar pela besta, terá um passaporte sem volta para o inferno. Acha isto pura bobagem, pois está lá, nas páginas da Sagrada Bíblia, seria prudente que você lesse e conferisse de perto, que o Apocalipse já está se cumprindo. Use da sua inteligência, e calcule o número da besta, que pretende escravizar a humanidade inteira. (Apocalipse 13:18).
E lembre-se: Este texto, que você lê no momento, foi publicado neste blog no dia 14/08/2008, você está sendo avisado com antecedência dos fatos que hão de vir, depois não diga que não sabia!!!
Muitos foram os que diziam há alguns anos atrás, que satélites vigiando pessoas e implantes de chip, era coisa da cabeça de pessoas loucas, fanáticos religiosos e seitas do fim do mundo. Hoje a loucura anunciada por muitos se tornou a nossa realidade!!! Se vão novamente pagar para ver, o preço poderá ser caro demais!!!
Depois do 11 de setembro, com a queda das torres gêmeas nos EUA, o mundo nunca mais foi o mesmo. Os tempos mudaram... os preparativos para o surgimento do Anticristo estão muito adiantados, tudo nos leva a crer que o fim está muito próximo......! E você o que fez para Deus? Será que reconheces que és infeliz, sim, miserável, pobre, cego e nu. (Ap. 3:17b) e que precisas da misericórdia de Deus para obter o perdão dos teus pecados? Ou te achas o dono do mundo? Será que você pode tudo mesmo? Será que só você manda na tua vida? Cuida-te! Você não é nada... nem ninguém... sem Deus!!!

Que Deus te Abençoe!

Amém!

domingo, 13 de julho de 2008

Israel afirma que "não hesitará em agir" para proteger sua segurança

10/07/2008 - 14h02
Israel afirma que "não hesitará em agir" para proteger sua segurança

O ministro da Defesa de Israel, Ehud Barak, disse nesta quinta-feira que o país está pronto para atacar as instalações nucleares iranianas, dizendo que Israel "mostrou no passado que não hesitará em agir para proteger seus interesses vitais de segurança forem ameaçados".
A analogia do ministro --ao ataque de Israel em 1981 a um reator nuclear em construção no Iraque e ao bombardeio de um suposto reator em construção na Síria em 2007-- surge em um momento de crescente tensão entre Israel e Irã.

Teerã realizou exercícios militares e testes de mísseis de longo alcance nesta semana, após afirmar que Tel Aviv iria
"pegar fogo" se Israel atacasse o Irã.


"Israel é o país mais forte da região e já provou no passado que não hesitará em agir quando seus interesses vitais de segurança forem ameaçados", disse Barak durante reunião de seu Partido Trabalhista.
Mas ele também amenizou sua afirmação dizendo que "as reações dos inimigos também devem ser levadas em consideração".
Mais cedo nesta quinta, Israel apresentou seu novo avião espião, no que autoridades de defesa classificaram como uma mostra de força em resposta aos exercícios militares e testes de mísseis do Irã.
Retórica
Israel está convencido de que o Irã está produzindo armas nucleares, apesar de Teerã insistir que seu programa nuclear visa apenas a produção de energia elétrica.
Os temores de Israel são ampliados pelas repetidas afirmações do presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, pregando a destruição do Estado de Israel.
O Irã há tempos alerta que irá reagir a um ataque contra o país, mas aumentou sua retórica desde o exercício militar de Israel em junho, visto como uma simulação de ataque às instalações nucleares iranianas.
Os testes de mísseis desta semana são uma prova do preparo de Teerã para contra-atacar caso os EUA ou Israel tentem atingir suas instalações nucleares.
Entre os mísseis testados pelo Irã, há uma nova versão do Shahab-3, com alcance de 2.000 km, com uma ogiva convencional de uma tonelada. O míssil poderia atingir Israel, Turquia, Paquistão ou a península Arábica.
Autoridades de Israel disseram não haver grandes surpresas nos últimos testes de mísseis iranianos. As autoridades afirmam que eles parecem ser mais um exercício psicológico do que uma exibição de inovações tecnológicas militares.
Em outra demonstração de força, Israel mostrou seu novo avião espião nesta quinta na sede da estatal Indústrias Aeroespaciais de Israel.
O porta-voz da organização declarou que o avião "tem o mais sofisticado equipamento de inteligência e sistema de alerta, e é capaz de chegar a todos os destinos requeridos pela Força Aérea".
Ele se recusou a entrar em detalhes, citando questões de segurança

09/07/2008 - 20h28
"Nosso dedo está sempre no gatilho", diz comandante militar iraniano


Após testar um novo míssil de longo alcance nesta quarta-feira, o Exército do Irã afirmou estar sempre pronto para contra-atacar qualquer ofensiva contra o país, aumentando a tensão na região.
"Queremos dizer ao mundo que aqueles que conduzem sua política externa usando a língua da ameaça contra o Irã devem saber que nosso dedo está sempre no gatilho e temos centenas e mesmo milhares de mísseis prontos para serem disparados contra alvos pré-determinados", declarou o general Hossein Salami, comandante da Guarda Revolucionária do Irã, à TV estatal do país.
"Iremos buscar nossos inimigos no solo e no céu e estamos prontos para reagir fortemente às ameaças do inimigo no menor tempo possível", completou o militar, citado pela rede CNN.
A Guarda Revolucionária do Irã testou um míssil Shahab-3 entre outros durante exercícios militares no golfo Pérsico denominados Grande Profeta 3º, segundo a mídia estatal e fontes militares americanas. O Shahab-3 seria capaz de atingir Israel.
O exercício ocorre um mês após Israel conduzir um exercício militar no mar Mediterrâneo, considerado uma simulação de um ataque às instalações nucleares iranianas. A comunidade internacional, em especial Israel e EUA, demonstraram preocupação com as atividades militares iranianas desta quarta-feira.
Programa nuclear
Testes de mísseis no Irã não são raros, mas o desta quarta ocorre em meio à crescente tensão acerca do programa nuclear iraniano. O Ocidente acusa o Irã de querer produzir armas nucleares, e a ONU já impôs três pacotes de sanções ao país. No entanto, o Irã nega que seu programa nuclear vise a produção de armas e afirma que está no seu direito de desenvolver tecnologia nuclear.
O recente exercício militar de Israel faz parte do esforço do país para mostrar que é capaz de atacar as instalações nucleares iranianas. Em 1981, Israel atacou uma instalação nuclear no Iraque e, no ano passado, bombardeou um local na Síria que supostamente era um reator nuclear em construção.
Um membro do gabinete de Israel, Shaul Mofaz, disse recentemente que o país "irá atacar" o Irã se o programa nuclear não for interrompido.
Na semana passada, um comandante da Guarda Revolucionária iraniana afirmou que qualquer ataque às instalações nucleares do Irã seria considerada uma declaração de guerra. Porém, nesta semana, o presidente Mahmoud Ahmadinejad --que já afirmou querer apagar Israel do mapa-- disse que o Irã quer evitar um confronto.
"Estamos fazendo todos os esforços para expandir a paz e a segurança no mundo. Vocês não devem se preocupar com uma nova guerra", declarou nesta terça, citado pela CNN.
Mark Regev, porta-voz do premiê de Israel, Ehud Olmert, também afirmou não querer conflito com o Irã.
Longo alcance
A agência estatal de notícias Irna afirmou que "o exercício militar tinha como objetivo aumentar o preparo das Forças Armadas iranianas para o combate". O texto afirma ainda que "o míssil Shahab-3, com alcance de 2.000 km, foi testado para demonstrar a capacidade do Irã de atingir seus inimigos nos momentos iniciais de seus prováveis ataques contra a República Islâmica".
Segundo a Irna, analistas "acreditam que o Shahab-3 é capaz de atingir alvos nas terras ocupadas caso o regime sionista realize prováveis ataques contra as instalações nucleares iranianas", em referência clara a Israel.
A secretária de Estado dos EUA, Condoleezza Rice, afirmou nesta quarta que os testes com mísseis iranianos são mais uma evidencia de que o "mundo precisa de um sistema de defesa com um escudo antimísseis".
Ontem, os EUA fecharam um acordo com a República Tcheca para a instalação de radares do escudo no país, o que gerou uma reação imediata da Rússia, que ameaçou reagir militarmente se o sistema de defesa for construído.
Washington
O secretário americano da Defesa, Robert Gates, disse nesta quarta que os Estados Unidos e o Irã não estão prestes a um confronto militar.
"Não penso nisso", respondeu Robert Gates a um jornalista que o questionou se os testes teriam aumentado os riscos de um conflito entre os dois países.
"Há muitos gestos em curso, mas acho que todos estão conscientes das conseqüências de um conflito qualquer que seja", acrescentou Gates.
O americano disse que Washington continuava a privilegiar uma aproximação diplomática e sanções econômicas para que o governo iraniano mude sua política, principalmente em matéria de enriquecimento nuclear.

Irã ameaça destruir Israel e bases americanas caso seja atacado

12/07/2008 - 11h50
Irã ameaça destruir Israel e bases americanas caso seja atacado

O Irã ameaça destruir Israel e atacar as 32 bases americanas no Oriente Médio, caso sofra qualquer "menor movimento" por causa de seu polêmico programa nuclear, afirmou um alto funcionário da República Islâmica, citado neste sábado pela agência de notícias Fars.
"Os Estados Unidos sabem muito bem que com o menor movimento contra o Irã, Israel e as 32 bases militares americanas na região não estariam fora de nosso alcance e seriam destruídas", disse Mojtaba Zolnoor, assessor do aiatolá Ali Khamenei, líder supremo da Guarda Revolucionária.

9.jul.2008/Fars News/Reuters
Míssil com alcance de 2.000 km poderia atingir Israel e
bases dos EUA no país
Nesta semana, as tensões entre Irã e Israel e EUA aumentaram com uma série de exercícios militares da Guarda Revolucionária iraniana no golfo Pérsico. Nos exercícios, foram testados diversos mísseis, incluindo o Shahab-3, com uma ogiva convencional de uma tonelada, tecnologia avançada e 2.000 km de alcance.
Os Estados Unidos afirmaram que o Irã deveria suspender o desenvolvimento de mísseis balísticos e a realização de testes se pretende ganhar a confiança do mundo.
Estados Unidos e Israel nunca descartaram um eventual ataque ao Irã em caso de fracasso da via diplomática no sentido de convencer o país a desativar seu programa nuclear, que os americanos dizem servir para construir armas nucleares.
Em resposta, o ministro de Relações Exteriores do Irã, citado neste sábado pela agência de notícias Irna, disse que tanto os EUA quanto Israel não estão em posição para atacar o país.
"[Eles] não têm capacidade de envolver-se em uma nova crise", disse Manouchehr Mottaki, que chamou os testes de mísseis iranianos de "uma mostra das capacidades do Irã".
Loucura
O governo do Irã disse também que seria "loucura" atacar o país e questionou a capacidade de Israel de entrar em um conflito direto com as forças iranianas.
"Nós não imaginamos que alguém possa cometer tal loucura e estupidez e ninguém tem o poder de fazer tal agressão", disse o porta-voz do governo, Gholamhossein Elham, citado pela rede de televisão IRIB.
"A força preventiva da República Islâmica impede as forças estrangeiras de qualquer tipo de invasão", afirmou Elham.
Ele amenizou o clima de tensão entre os países, dizendo que a República Islâmica não é uma ameaça e, por isso, não aceitará ameaças de outros países. O Irã alega que seu programa nuclear é dedicado exclusivamente à geração de energia.
Israel, que há tempos assumiu ter um arsenal atômico, disse que prevenirá que o Irã emerja na região como uma potência nuclear.
O porta-voz iraniano se referiu ao conflito nuclear e disse que a posição do Irã a respeito de sua disposição para um diálogo justo não mudou.
"Continuamos dispostos a dialogar em condições justas", disse o porta-voz iraniano, que advertiu que, se as potências ocidentais pretenderem sair do caminho do diálogo, "quem sairá prejudicado não será a República Islâmica do Irã".
Testes
Nesta semana, por dois dias consecutivos,
Irã afirmou ter realizado testes com mísseis de médio e longo alcance, entre eles um com
capacidade de atingir 2.000 km. A distância coloca Israel, Turquia, Afeganistão e Paquistão no alcance dos disparos.
Os testes acontecem em um momento de elevada tensão entre Irã e Israel --aliado dos EUA-- sobre o programa nuclear iraniano, que o Ocidente suspeita ter como objetivo a construção de bombas. O Irã diz que seu programa nuclear é para geração de energia.
Os testes iranianos provocaram uma ampla reação de vários países. A secretária de Estado dos Estados Unidos, Condoleezza Rice, afirmou que eles demonstravam que a ameaça do regime de Teerã "não é imaginária". Segundo Rice, os testes eram mais uma evidência de que o "mundo precisa de um sistema de defesa com um escudo antimísseis".
(Daniel 9:26) - E depois das sessenta e duas semanas será cortado o Messias, mas não para si mesmo; e o povo do príncipe, que há de vir, destruirá a cidade e o santuário, e o seu fim será com uma inundação; e até ao fim haverá guerra; estão determinadas as assolações.
(Êxodo 17:16) - E disse: Porquanto jurou o SENHOR, haverá guerra do SENHOR contra Amaleque de geração em geração.
As evidências estão ai....
Você ainda acha que estamos longe do fim? Será que Deus vai permitir que Israel seja destruido pelos inimigos de Deus?
Com certeza, NÂO, pois Ezequiel 30:3 diz: Porque está perto o dia, sim, está perto o dia do SENHOR; dia nublado; será o tempo dos gentios. E Salmos 79:6: Derrama o teu furor sobre os gentios que não te conhecem, e sobre os reinos que não invocam o teu nome. Então, tenha certeza que O DEUS DE ISRAEL NÃO PERMITIRÁ MAIS UM ÊXODO DO SEUS POVO....


FALSA PAZ E SEGRANÇA

(I Tessalonicenses 5:3) - Pois que, quando disserem: Há paz e segurança, então lhes sobrevirá repentina destruição, como as dores de parto àquela que está grávida, e de modo nenhum escaparão.

13/07/2008 - 10h37

Para Olmert, acordo de paz com palestinos "nunca esteve tão perto"

Israelenses e palestinos estão "mais perto do que nunca de um acordo de paz", afirmou neste domingo o primeiro-ministro de Israel, Ehud Olmert, após se reunir com o presidente palestino Mahmoud Abbas com a mediação do chefe de Estado francês Nicolas Sarkozy.
O encontro tem como objetivo discutir uma maneira de acelerar as negociações de paz entre israelenses e palestinos.
Philippe Wojazer/Reuters
Presidente francês, Nicolas Sarkozy (à esq.) recebe o colega palestino Mahmoud Abbas (à dir.) e o premiê de Israel, Ehud Olmert
Olmert e Abbas, que chegaram ao Palácio do Eliseu em carros separados, apertaram as mãos antes de ser recebidos por Sarkozy na entrada da residência oficial do presidente.
"Nunca estivemos tão perto de um acordo", disse Olmert no Palácio do Eliseu antes da cúpula de lançamento da União pelo Mediterrâneo (UPM), o projeto que contará com a participação de 42 chefes de Estado ou governo e que pretende retomar a cooperação entre Europa e o sul do Mediterrâneo.
"Nos aproximamos de um momento no qual teremos que tomar decisões importantes", acrescentou o primeiro-ministro israelense, que chegou a Paris em meio a acusações de corrupção em seu país. Ele foi interrogado pela polícia israelense pela terceira vez na última sexta-feira (11).
Abbas afirmou que a "amizade" de Sarkozy, o presidente em exercício da União Européia (UE), com os dois lados permite "desempenhar um papel importante para ajudar ao sucesso do processo de paz em poucos meses"
Paz
Israelenses e palestinos tem se reunido de forma regular desde o relançamento do processo de paz em novembro do ano passado, após sete anos de paralisação dos diálogos em razão das colônias israelenses na Cisjordânia e Jerusalém.


Sarkozy aproveitou a cúpula da UPM para impulsionar o papel da França no Oriente Médio, reunindo-se com os lideres israelenses e palestinos. O presidente francês afirmou que seu projeto deve ajudar os países da região a "aprenderem a se amar".
"Isso não quer dizer que todos os problemas estejam resolvidos. Mas o objetivo da cúpula é que aprendamos a amar uns aos outros no Mediterrâneo ao invés de continuar com o ódio e com a guerra", acrescentou Sarkozy
A cúpula marca a volta do presidente sírio, Bashar al Assad, às negociações internacionais, mas ainda não há previsão para um encontro dele com Olmert.
Israelenses e sírios estão tecnicamente em guerra desde a criação do Estado de Israel em 1948 e realizaram três rodadas indiretas de negociação em março.
Relatório
Olmert, recebeu no sábado (12) um relatório do grupo radical islâmico Hizbollah sobre um militar israelense desaparecido desde 1986, em um caso cuja resolução poderia abrir caminho para uma troca de prisioneiros entre os dois lados, que se enfrentaram em 2006.
O primeiro-ministro discutirá o relatório com o seu gabinete na próxima terça-feira, segundo Mark Regev, porta-voz de Olmert.
O Hizbollah afirma no relatório não saber o que aconteceu com Ron Arad, piloto israelense que desapareceu desde quando foi capturado com vida, após a queda de seu caça no Líbano, em 1986, segundo afirmaram autoridades israelenses em condição de anonimato pois não estavam autorizados a falar.
Segundo o documento, o Hizbollah acredita que Arad está morto, conforme as autoridades.
No acordo entre Israel e o Hizbollah, Israel irá entregar Samir Kantar, libanês condenado a várias prisões perpétuas por um ataque no norte do país em 1979. O país judeu também deve soltar outros quatro prisioneiros do Hizbollah e dezenas de corpos de militantes do grupo.
Em troca, Israel deve receber dois soldados capturados pela milícia xiita em 2006, em uma incursão ao território israelense que desencadeou uma guerra entre Israel e o Hizbollah no Líbano. Não há confirmação se os dois estão vivos ou mortos.
Autoridades israelenses disseram que a troca deve ocorrer na semana que vem, dependendo de uma aprovação final do gabinete de Olmert

Arqueólogos encontram, no norte da Jordânia, a 1ª igreja cristã do mundo

Arqueólogos encontram, no norte da Jordânia, a 1ª igreja cristã do mundo

Pesquisadores acreditam que local abrigou os discípulos de Jesus Cristo.Área serviu de abrigo para oração para os cristãos quando sua religião ainda era perseguida.


Um grupo de arqueólogos acredita ter descoberto "a primeira igreja cristã do mundo" na localidade jordaniana de Rihab, 40 quilômetros ao nordeste da capital Amã, revelou o chefe do Centro de Estudos Arqueológicos local, Abdul Qader Hussan, ao jornal "Jordan Times".
"Localizamos o que acreditamos ser a primeira igreja cristã do mundo, construída entre os anos 33 e 70 de nossa era", disse o arqueólogo na entrevista.
O templo está soterrado e sobre ele foi construída outra igreja, que ainda está de pé, em honra a São Jorge.
"Trata-se de uma descoberta incrível, pois temos provas que nos fazem acreditar que o prédio recebeu os primeiros cristãos e os discípulos de Jesus Cristo" mencionados pelo evangelista Lucas, afirmou Hassan.
Segundo o arqueólogo, a caverna subterrânea serviu de residência e local de oração para os cristãos quando sua religião ainda era perseguida.
"Acreditamos que não deixaram a caverna até que os romanos abraçaram o cristianismo", acrescenta Hassan, que acredita que a Igreja de São Jorge teria sido construída nesta época.
Assim, o templo teria servido de abrigo aos 70 discípulos de Jesus Cristo que, segundo a tradição, foram obrigados a fugir de Jerusalém por causa das perseguições religiosas para se refugiarem no norte da atual Jordânia, principalmente em Rihab.
De fato, a Igreja de São Jorge tem um mosaico no qual menciona "os 70 amados de Deus".
Segundo a descrição de Hassan, o templo tem poucos degraus, sua estrutura é circular e conta com vários assentos de pedra para os sacerdotes.
Para o auxiliar do Bispo da Arquidiocese Grega Ortodoxa da região, Archimandrite Nektarious, a descoberta é "um marco importante para todos os cristãos do mundo" e lembrou que a única caverna semelhante em forma e propósito se encontra em Tessalônica, na Grécia.
Além disso, o especialista destacou o valor dos objetos encontrados em um cemitério próximo à caverna.
"Encontramos objetos de cerâmica que datam de um período entre os séculos III e VII. As descobertas mostram que os primeiros cristãos e seus descendentes viveram aqui até a queda dos romanos", declarou Hassan.
Fontes do Ministério do Turismo jordaniano confirmaram que o Governo assumirá o controle da área da descoberta com o objetivo de atrair o maior número possível de visitantes

sexta-feira, 11 de julho de 2008

A VERDADE SOBRE A MENTIRA

O mistério da mentira
As "palavras certas" no convívio com os outros são cada vez mais pura mentira. Pois apresentar a verdade em doses reduzidas facilita a vida. Os americanos chamam essa "forma elaborada" de comunicação de "mentiras brancas". Aqueles que sempre dizem a verdade são considerados irremediavelmente ingênuos. Além disso, eles facilmente ganham inimigos. Calcula-se que uma mentira vem aos nossos lábios cerca de 200 vezes por dia, em média uma a cada 5 minutos. Começando por falsos elogios ("Você está com excelente aparência!") até mentiras descaradas ("Hoje eu não posso ir ao escritório, estou gripado").
Há alguns anos ocupam-se com o mistério da mentira não apenas filósofos, mas também cientistas políticos e psicólogos. O resultado das pesquisas sobre a mentira:
– Mentira e engano estão nos nossos genes, foram e são o motor da evolução. Os biólogos presumem que o desenvolvimento do cérebro humano só foi possível por ter que lidar com enganos.
– Nós adulamos, engodamos e sorrimos diariamente com olhar inocente para manter uma boa atmosfera ou para nos apresentar numa luz mais favorável. Principalmente os cônjuges e familiares são enganados de maneira intensa. Eles são vítimas de dois terços de todas as mentiras graves – segundo as análises de diários da psicóloga americana Bella DePaulo da Universidade da Virgínia em Charlottesville.
– Talento para enganar é sinal de inteligência – um fator de sucesso, tão útil como perspicácia, intuição ou criatividade. "O sucesso profissional de um executivo depende em 80% da sua inteligência social", afirma Howard Gardner, psicólogo da Harvard School of Education. Também Peter Stiegnitz, um pesquisador da mentira em Viena (Áustria), pensa que os "carreiristas preferem trabalhar com jeito e charme ao invés de fazê-lo com aplicação e perseverança".
O objetivo da educação diplomática: as crianças já aprendem desde cedo que é melhor não dizer à sua antipática tia que acham o beijo lambuzado dela nojento. A alegria dissimulada da mãe ao receber o presente de Natal inútil, os doces escondidos furtivamente e a lei do silêncio sobre inconvenientes familiares são modelos e treinamento para as mentiras diárias no futuro.
Entretanto, as crianças só compreendem a necessidade de mentir entre o segundo e quarto ano de vida, e isso ocorre tanto mais cedo quanto mais inteligentes elas forem. Até então elas não sabem distinguir entre fantasia e realidade. Quando descobrem, então, quão refinadamente é possível lograr os outros, elas o fazem primeiramente em proveito próprio – a fim de evitar castigos ou para receber alguma recompensa. Mais ou menos a partir dos oito anos de idade elas aprendem a diferenciar a simpatia verdadeira da falsa.
No máximo durante a adolescência os jovens aprendem a distinguir com certa precisão se alguém está sendo sincero ou não... (Focus)
É vergonhoso como hoje em dia se lida levianamente com o conceito "mentira" ou com a própria mentira. Há pesquisas e estudos sobre a mentira, tenta-se explicá-la, procura-se a sua origem, mas em geral ela é considerada inofensiva, sim, até mesmo uma necessidade da vida e, em última análise, como algo bom.
Entretanto, como em todas as questões relativas à vida, também sobre a mentira somente a Bíblia – e não quaisquer "pesquisadores da mentira" – pode nos dar a melhor orientação. Ela nos mostra que a mentira não é um mistério, conforme diz o artigo citado, mas um pecado há muito revelado. A mentira consiste em rejeitar a verdade de Deus. Sobre os mentirosos está escrito: "Pois eles mudaram a verdade de Deus em mentira..." (Rm 1.25). Por isso a mentira se estende por toda a história da humanidade. Ela é a culpada pela queda do homem e causa de todos os sofrimentos e de muitas lágrimas.
A mentira não tem sua origem na evolução, mas em Satanás – ele é chamado "pai da mentira". O Senhor Jesus Cristo mostrou isso de maneira inequívoca quando disse: "Vós sois do Diabo, que é vosso pai, e quereis satisfazer-lhe os desejos. Ele foi homicida desde o princípio e jamais se firmou na verdade, porque nele não há verdade. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso e pai da mentira. Mas, porque eu digo a verdade, não me credes" (Jo 8.44-45). Assim, o pecado só entrou no mundo por meio da mentira, pois Satanás enganou os primeiros seres humanos através da mentira: "É certo que não morrereis... mas sereis como Deus" (Gn 3.4-5). A realidade da mentira e do pecado em si falam contra a evolução e a favor do relato da Bíblia, de que somos uma criação caída.
Com toda a certeza a mentira não é indicação de inteligência, mas um sinal característico de uma vida sem Deus, que não ama a verdade e é a identificação de uma natureza pecaminosa. Em 1 João 2.21 está escrito: "...mentira alguma jamais procede da verdade." Por isso, a crescente tendência para a mentira em nossos dias também é um sinal evidente dos tempos finais: "Ora, o Espírito afirma expressamente que, nos últimos tempos, alguns apostatarão da fé, por obedecerem a espíritos enganadores e a ensinos de demônios, pela hipocrisia dos que falam mentiras e que têm cauterizada a própria consciência" (1 Tm 4.1-2).
Como a mentira é o oposto exato da verdade de Deus e assim rejeita o próprio Deus da maneira mais grosseira, ela também será julgada com dureza pelo Deus santo. No último livro da Bíblia está escrito duas vezes com inequívoco rigor:
– "Nela, nunca jamais penetrará coisa alguma contaminada, nem o que pratica abominação e mentira, mas somente os inscritos no Livro da Vida do Cordeiro" (Ap 21.27).
– "Fora ficam os cães, os feiticeiros, os impuros, os assassinos, os idólatras e todo aquele que ama e pratica a mentira" (Ap 22.15).
Parece que o pouco de verdade que há no artigo citado é que uma inverdade passa pelos nossos lábios aproximadamente 200 vezes por dia. Em face desta realidade da mentira, como deveríamos tremer diante da verdade que o próprio Senhor Jesus descreve assim: "Digo-vos que de toda palavra frívola que proferirem os homens, dela darão conta no Dia do Juízo" (Mt 12.36).
Somente estas poucas afirmações da Bíblia nos colocam diante da verdade de que nenhuma pessoa pode ser salva por meio dos próprios esforços. Bastaria pensar isso, para mentir a si mesmo. Mas, Jesus Cristo veio para isto: Ele, a Verdade de Deus em pessoa, a fim de tomar sobre si a nossa culpa, para que nós, exclusivamente pela graça, pudéssemos ser libertos da mentira. Por isso o Senhor Jesus diz em outra passagem: "Disse, pois, Jesus aos judeus que haviam crido nele: Se vós permanecerdes na minha palavra, sois verdadeiramente meus discípulos; e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará" (Jo 8.31-32). Verdade é reconhecer a mentira como aquilo que ela é: um pecado que nos separa de Deus. Mas verdade também é saber que podemos confessar a Jesus a mentira e todos os nossos outros pecados e pedir perdão. Verdade também é que, então, podemos aceitar o perdão pela fé e com gratidão. Aquele que fizer isso com sinceridade e de todo o coração, receberá o perdão (1 Jo 1.7 e 9), pois Deus não pode mentir

domingo, 6 de julho de 2008

A BESTA E SUA IMAGEM

A BESTA E SUA IMAGEM

É de máxima importância nos lembrarmos, que o livro do Apocalipse foi revelado para os servos de Deus, os que crêem, e não para o mundo, e com o objetivo de nos avisar, não simplesmente para sabermos, mas para nos prepararmos: "Revelação de Jesus Cristo, a qual Deus lhe deu, para mostrar aos seus servos as coisas que brevemente devem acontecer; e pelo seu anjo as enviou, e as notificou a João seu servo;" (Apocalipse 1:1).
Fico triste ao constatar, que muitas igrejas não estão dando a devida importância ao livro do Apocalipse. Este livro deveria ser o mais estudado em nosso tempo. Talvez seja para que se cumpram as Escrituras: "Quando porém vier o Filho do homem, porventura achará fé na terra?" (Lucas 18:8).

O QUE É A BESTA?

Antes de prosseguirmos, temos que considerar os textos de Apocalipse e Daniel.
Apocalipse 13:1 - "E eu pus-me sobre a areia do mar, e vi subir do mar uma besta que tinha sete cabeças e dez chifres, e sobre os seus chifres dez diademas, e sobre as suas cabeças um nome de blasfêmia."
Apocalipse 13:11 - "E vi subir da terra outra besta, e tinha dois chifres semelhantes aos de um cordeiro; e falava como o dragão."
Apocalipse 17:3 - "E levou-me em espírito a um deserto, e vi uma mulher assentada sobre uma besta de cor de escarlata, que estava cheia de nomes de blasfêmia, e tinha sete cabeças e dez chifres.
Daniel 7:2,7 - "Falou Daniel, e disse: Eu estava olhando na minha visão da noite, e eis que os quatro ventos do céu agitavam o mar grande. E quatro animais grandes, diferentes uns dos outros, subiam do mar. O primeiro era como leão, e tinha asas de águia; enquanto eu olhava, foram-lhe arrancadas as asas, e foi levantado da terra, e posto em pé como um homem, e foi-lhe dado um coração de homem. Continuei olhando, e eis aqui o segundo animal, semelhante a um urso, o qual se levantou de um lado, tendo na boca três costelas entre os seus dentes; e foi-lhe dito assim: Levanta-te, devora muita carne. Depois disto, eu continuei olhando, e eis aqui outro, semelhante a um leopardo, e tinha quatro asas de ave nas suas costas; tinha também este animal quatro cabeças, e foi-lhe dado domínio. Depois disto eu continuei olhando nas visões da noite, e eis aqui o quarto animal, terrível e espantoso, e muito forte, o qual tinha dentes grandes de ferro; ele devorava e fazia em pedaços, e pisava aos pés o que sobejava; era diferente de todos os animais que apareceram antes dele, e tinha dez chifres.









" Leão............ Urso.................. Leopardo............. O quarto animal


Quatro animais, mais um deles, o leopardo, tem quatro cabeças.

Logo 4 + 3 = 7. As sete cabeças da besta do Apocalipse.

A palavra besta, segundo o dicionário Aurélio, é atribuída a animais de grande porte, em especial nestas profecias, a animais ferozes. É claro que sabemos, que estes animais são simbólicos, mas representam algo ou alguma coisa feroz que se levanta contra os homens, contra a igreja de Cristo.
Em Apocalipse são apresentadas 3 bestas: Uma sobe do mar, a outra da terra e a terceira tem sobre si uma mulher. Já no livro de Daniel não é usado o nome besta, e sim, animais.
Vejamos outros textos:
Apocalipse 19:20 - "E a besta foi presa, e com ela o falso profeta, que diante dela fizera os sinais, com que enganou os que receberam o sinal da besta, e adoraram a sua imagem. Estes dois foram lançados vivos no lago de fogo que arde com enxofre."
Apocalipse 20:10 - "E o diabo, que os enganava, foi lançado no lago de fogo e enxofre, onde está a besta e o falso profeta; e de dia e de noite serão atormentados para todo o sempre."

EXPLICAÇÃO

A besta que sobe do mar, a que leva a mulher, e os quatro animais em Daniel, são a mesma, pois as características são iguais. A que sobe da terra é o falso profeta, que é ao mesmo tempo a boca que foi dada a besta que sobe do mar e o chifre pequeno do quarto animal em Daniel, pois ele vem para falar "grandes coisas". Ele parece ser um cordeiro: "e tinha dois chifres semelhantes aos de um cordeiro". Mas fala como o dragão, pois vem para matar, roubar e destruir.
Que a segunda besta é um homem, isso nós já sabemos, mas a primeira também provavelmente o é, pois o texto que lemos acima nos diz que ambos, a besta e o falso profeta, foram lançados vivos no lago de fogo, o que descarta a idéia de ser a besta uma máquina ou um sistema político pois, eles não têm vida, pelo menos do ponto de vista da biologia.

QUEM SÃO ESTES HOMENS?


O segundo homem é o falso profeta que ainda não se manifestou. Mas, o que todos nós temos a curiosidade de saber, é quem é a besta, o primeiro homem que, provavelmente, já está operando no mundo, e cuja ferida mortal foi ou será curada: "E vi uma das suas cabeças como ferida de morte, e a sua chaga mortal foi curada; e toda a terra se maravilhou após a besta." (Apocalipse 13:3). "E exerce todo o poder da primeira besta na sua presença, e faz que a terra e os que nela habitam adorem a primeira besta, cuja chaga mortal fora curada." (Apocalipse 13:12). "E engana os que habitam na terra com sinais que lhe foi permitido que fizesse em presença da besta, dizendo aos que habitam na terra que fizessem uma imagem à besta que recebera a ferida da espada e vivia." (Apocalipse13:14).

Não devemos, é claro, ignorar a possibilidade de ser a besta um sistema de governo, controle. A besta terá o apoio político, cultural, científico e religioso; de todas as pessoas que foram preparadas para este fim, cada uma em sua área de atuação, mas, principalmente, ela terá o apoio de Satanás, que lhe dará o seu poder. Os sinais que cercam a besta e o seu falso profeta a identificarão. Por isso, devemos considerar os sinais dos tempos preditos pelos profetas do antigo testamento, por Jesus e seus apóstolos, e não ignorá-los. O mais provável, analisando a história humana dos tempos modernos, é que as duas bestas, homens, sejam representantes de dois sistemas de controle: econômico (Ex: Maçonaria) representada pelo presidente dos EUA ou pelo representante da União Européia, e religioso (Ex: Igreja de Roma) representado pelo seu presidente, o Papa.

FATOS HISTÓRICOS

A força da religião
"Os cristãos são perseguidos pelo Império Romano até 313 d.C, quando Constantino lhes concede liberdade de culto. Em 392, o cristianismo se torna a religião oficial do Império, e missionários são enviados a várias partes da Europa para fundar igrejas, ocupando todo o continente."
OBS: O Império Romano ainda está tentando governar o mundo, mas ao invés de usar a força das armas, está usando a religião da igreja Romana, que foi fundada não por Cristo, mas pelo imperador romano Constantino, cujo espírito dominador subsiste nesta religião, aguardando apenas o tempo de unir-se mais uma vez a um poder político mundial, provavelmente a União Européia.

A força do capitalismo
"Em 1517, inicia-se no Sacro Império Romano-Germânico a reforma do monge Martinho Lutero que defende a fé como forma de salvação do indivíduo. Lutero é excomungado em 1520. Com o apoio da nobreza, as idéias de Lutero difundem-se rapidamente. Elas substituem o poder eclesiástico pelo do Estado, simplificam a liturgia, revogam o celibato clerical e acabam com o culto às imagens."

A força do socialismo
"Em 1917, a Revolução Russa inicia o processo de construção do socialismo em larga escala. O regime, no entanto, assume caráter centralizador e totalitário, que se espalha por diversos países. Com o fim da URSS, em 1991, o sistema extingue-se nas ex-repúblicas soviéticas e nos países do Leste Europeu. Atualmente, os governos comunistas do Vietnã, de Cuba e da China adotam alguns princípios capitalistas de economia de mercado."

"Coincidentemente", três são as forças existentes em nosso mundo atualmente, 6 6 6: A religião pela igreja de Roma, o capitalismo pelos Estados Unidos e o socialismo pela Rússia. Estes brigam pelo poder. A igreja de Roma adora a Maria, o capitalismo americano ao dinheiro e o socialismo Russo a Lênin.
Se a espada que feriu mortalmente a besta for a Palavra de Deus: "Tomai também o capacete da salvação, e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus;" (Efésios 6:17) então, nem o capitalismo, nem o socialismo por ela foram feridos na história, mas somente a igreja de Roma, que sobreviveu a reforma iniciada pelo padre Martinho Lutero, e é adorada na imagem de Maria, até mesmo por "não cristãos".

A IMAGEM DA BESTA, QUAL SERÁ ?

Fiquei surpreso ao pesquisar pela Internet, e descobrir que existe uma imagem comum à maioria das religiões, ela é comumente chamada de: A Madona negra, a "Rainha dos céus". Lembra alguma coisa aos amados irmãos? É ela mesma! No passado ela já "chorou", até mesmo gotas de sangue. Agora só falta falar para contradizer as Escrituras: "Têm mãos, mas não apalpam; pés têm, mas não andam; nem som algum sai da sua garganta." ( Salmo 115:7). Disse Jesus ao nobre: "Se não virdes sinais e milagres, não crereis." (João 4:48). "E, estando ele em Jerusalém pela páscoa, durante a festa, muitos, vendo os sinais que fazia, creram no seu nome." (João 2:23). De forma semelhante a Cristo, os sinais que o anticristo fará tem o objetivo de convencer o mundo para aceitarem o "novo" sistema de governo e adorarem a imagem. A história se repete! A ordem será a mesma dada pelo rei Nabucodonozor: "E o arauto apregoava em alta voz: Ordena-se a vós, ó povos, nações e línguas: Quando ouvirdes o som da buzina, da flauta, da harpa, da sambuca, do saltério, da gaita de foles, e de toda a espécie de música, prostrar-vos-eis, e adorareis a estátua de ouro que o rei Nabucodonosor tem levantado. E qualquer que não se prostrar e não a adorar, será na mesma hora lançado dentro da fornalha de fogo ardente." (Daniel 3:4-6).

Um dia antes de começar a escrever este pequeno estudo, eu conversava com um pastor sobre este assunto: Como seria possível os judeus receberem o falso profeta com tamanha idolatria? E hoje me veio a resposta: "E ele firmará aliança com muitos por uma semana; e na metade da semana fará cessar o sacrifício e a oblação; e sobre a asa das abominações virá o assolador, e isso até à consumação; e o que está determinado será derramado sobre o assolador." (Daniel 9:27). Ou seja: ele enganará os judeus por meio dos sinais que fará, principalmente pela paz que ele trará a Israel, e eles o aceitarão como o "Messias". A semana neste texto não se refere a sete dias, mas há sete anos, segundo estudiosos. Após três anos e meio da implantação do novo sistema de governo mundial, ele, o falso profeta, levará a humanidade sem Cristo a edificar uma imagem à besta, a qual dará o "poder de falar", para que sejam mortos todos os que não a adorarem. Por esta ocasião, a dita marca será imposta pela "boca", provavelmente, da imagem que "falará".
Mais uma vez, ao pesquisar na Internet, consultando sites religiosos dos que adoram a imagem, fiquei novamente surpreso ao saber que ela, a tal imagem, revelou que a marca predita em Apocalipse não é física, mas espiritual. Assim sendo, todos podem e devem aceitar a marca física quando ela surgir. E o site ainda acrescentou dizendo que: "o movimento que se opor a esta marca, estará trabalhando para os demônios, enganando as pessoas."

QUAL O OBJETIVO DESTA IMAGEM ?

Observando com atenção os textos Bíblicos sobre a idolatria, podemos afirmar que a imagem, para adoração, é em primeiro lugar uma criação de Satanás, para apresentar aos homens a idéia de que existem outros deuses e não somente Deus. Em segundo, no caso desta imagem em particular, diferentemente das outras, esta falará. Este sinal, falar, tem o objetivo comprobatório, perante a humanidade não crente, do poder da besta, falso profeta e anticristo. Esta não será simplesmente mais uma imagem, mas a "rainha das imagens". Nós, evangélicos, entendemos pelas Escrituras, que o Espírito Santo é o selo invisível que recebemos quando cremos e aceitamos a Jesus Cristo como nosso único e suficiente Salvador: "Em quem também vós estais, depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação; e, tendo nele também crido, fostes selados com o Espírito Santo da promessa." (Efésios 1:13). "E não entristeçais o Espírito Santo de Deus, no qual estais selados para o dia da redenção." (Efésios 4:30). A marca da besta será o selo visível, não aos olhos humanos, se for um implante subcutâneo, só detectável pelas máquinas, que os adoradores de imagens, os incrédulos e os que abandonarem o caminho santo receberão.

Satanás está preparando todo o terreno para contradizer os que crêem na Palavra de Deus. Se um religioso que já tenha conhecimento de tal revelação da "Rainha dos céus" ler os estudos deste ou de outro Site evangélico que fale sobre uma marca física, por exemplo: um microchip; ele provavelmente não crerá, pois estamos vivendo uma guerra de informações entre os servos da luz e os das trevas. Não que necessariamente tenha que ser esta imagem, mas os acontecimentos mundiais que a cercam, fazem dela a candidata mais provável. Mas, o fato é: uma imagem que "fala" será apresentada ao mundo para ser adorada e obedecida, e quando isto acontecer, saberemos que à volta de nosso Senhor Jesus Cristo estará bem perto.

Como nos diz o hino 112 do Cantor Cristão: Os sinais da sua vinda mais se mostram cada vez. Vencendo vem Jesus.

Finalizando

A imagem da besta representa a religião, e a marca 666 representa a política e suas leis. No fim dos tempos, a religião irá se unir mais uma vez com a política, representados em uma única pessoa, o anticristo. Tal união lembra-me o que aconteceu no ano 325 por meio do imperador Romano Constantino. E a história se repete na era moderna. Deus tenha misericórdia de nós, amém!

sexta-feira, 4 de julho de 2008







O triunfo final de Israel sobre as nações do mundo é o tema não somente do Antigo Testamento, mas de toda a Bíblia. Infelizmente, muitos cristãos acreditam que a Igreja, através de Cristo, substituiu permanentemente o povo de Israel na função de receptor das bênçãos abraâmicas prometidas. Esse ponto de vista predominante é chamado de Teologia da Substituição ou Teologia Amilenista, termo este que significa a inexistência de um Milênio, ou seja, não haveria um futuro Reino Milenar israelita, pois, na concepção amilenista, o Reino agora é a Igreja.
Como se antecipasse esse ensinamento errôneo, Paulo, especificamente, advertiu os gentios crentes, em Romanos 11, para que não se tornassem arrogantes por causa da sua posição de bênção, em contraste com o povo judeu, a quem ele assemelha a ramos de oliveira que foram cortados de sua própria árvore, devido à incredulidade (vv. 17-20). Paulo ensinou que os crentes de origem gentílica não deveriam se considerar mais justos do que Israel, nem deveriam pensar que Israel havia sido rejeitado permanentemente e tinha perdido as promessas de Deus (Rm 11.1-12). Pelo contrário, os gentios devem entender a sua posição como uma dádiva da graça, baseada nas promessas de Deus a Abraão. Eles agora desfrutam dessa posição como filhos de Abraão, por meio da fé em Cristo, como acontecerá com Israel, quando o Senhor, finalmente, trouxer a nação de volta para Si mesmo (Rm 11.25-32). Conseqüentemente, a Igreja não deveria crer que o Senhor abandonou o povo judeu, mas que Deus está usando a sua atual situação como um meio de trazê-lo de volta a uma genuína fé nEle. Paulo escreveu: "Pergunto, pois: Porventura tropeçaram para que caíssem? De modo nenhum! Mas, pela sua transgressão, veio a salvação aos gentios, para pô-los em ciúmes. Ora, se a transgressão deles redundou em riqueza para o mundo, e o seu abatimento em riqueza para os gentios, quanto mais a sua plenitude!" (Rm 11.11-12).

O Plano Redentor de Deus para Israel

Quando Deus formou Israel, Seu propósito era o de que fosse um "reino de sacerdotes" para o Senhor (Êx 19.6), proclamando-O entre os gentios (1 Rs 8.60). A fé e a obediência de Israel à Aliança Mosaica eram para trazer-lhe tamanha bênção que, por conseguinte, conduziria o mundo pagão ao Senhor.
Porém, depois dos reinados de Davi e de Salomão, os israelitas não foram fiéis à aliança. Por isso, Deus foi obrigado a discipliná-los (Dt 28-29), o que resultou na sua expulsão da terra, via exílio assírio (722 a.C.) e exílio babilônico (586 a.C.). Os profetas israelitas já haviam profetizado esses eventos, mas sempre acrescentavam que a nação seria redimida e restaurada à sua glória do passado, através da vinda do Messias Davídico (Is 1-12).
O profeta Daniel, mais adiante, indicou que um período conhecido como "os tempos dos gentios" interviria (Dn 9.20-27). Assim, como parte de Sua disciplina para com Israel, Deus colocou a nação sob a dominação gentílica até que o Messias venha.
Quando o Messias veio, pela primeira vez, muitos em Israel estavam procurando essa redenção. Entretanto, Deus havia determinado que o Messias seria rejeitado e morreria (At 2.23). Por conseguinte, a instituição do Reino Israelita e suas prerrogativas de banimento dos malfeitores foi adiada, para dar condições de que o Evangelho chegasse até os gentios. Enquanto isso, Israel permaneceria debaixo do domínio dos gentios; daí desenvolveu-se a perspectiva equivocada de que Israel foi rejeitado para sempre. No Segundo Advento (Segunda Vinda) do Messias, o Reino Israelita será estabelecido em Jerusalém e o Messias reinará sobre o mundo inteiro em justiça.
A Futura Batalha em Israel
Ao final da Grande Tribulação, quando os exércitos do mundo cercarem e invadirem Jerusalém, o Senhor retornará para guerrear por Israel.
A Bíblia ensina, claramente, que o Reino Messiânico não virá sem uma batalha, tanto espiritual, quanto literal. Satanás não renunciará à sua autoridade voluntariamente e lutará para matar e destruir tantos quantos for possível, até o seu fim. Ele também tentará destruir Israel, para impedir que chegue ao arrependimento. Contudo, ao final da Grande Tribulação, quando os exércitos do mundo cercarem e invadirem Jerusalém, o Senhor retornará para guerrear por Israel.
Os capítulos 12 a 14 de Zacarias descrevem, vividamente, essa batalha: "Naquele dia, farei de Jerusalém uma pedra pesada para todos os povos; todos os que a erguerem se ferirão gravemente; e, contra ela, se ajuntarão todas as nações da terra. Naquele dia, diz o Senhor, ferirei de espanto a todos os cavalos e de loucura os que os montam; sobre a casa de Judá abrirei os olhos e ferirei de cegueira todos os cavalos dos povos. (...) Naquele dia, o Senhor protegerá os habitantes de Jerusalém; e o mais fraco dentre eles, naquele dia, será com Davi, e a casa de Davi será como Deus, como o Anjo do Senhor diante deles" (Zc 12.3-4,8).
Combinada com a ação do dragão e da besta em Apocalipse 11-13 e 19, surge um panorama dessa batalha do final dos tempos: os exércitos romanos (ou ocidentais) de destaque e o Anticristo (a Besta do Apocalipse) invadirão o Oriente Médio e Israel, onde o Anticristo conquistará o Templo e nele erigirá sua imagem, para que o mundo o adore. Ainda que a intenção dele seja a de exterminar Israel, Deus protegerá um remanescente no deserto. Outro remanescente também se manterá firme em Jerusalém. Então os exércitos do mundo todo se ajuntarão no Vale de Armagedom, área que se tornará o palco da batalha por Jerusalém.
Quando a situação parecer extremamente desesperadora, os líderes de Israel se arrependerão e reconhecerão Jesus como seu Messias (Zc 12.9-14). Essa atitude disparará o retorno do Messias (Zc 14.4; Ap 19) para derrotar os inimigos de Israel e estabelecer o Seu governo sobre o mundo inteiro, a partir de sua sede em Jerusalém.
O Reino Messiânico
Quase todos os profetas do Antigo Testamento revelaram algum aspecto acerca do Reino Messiânico e da restauração de Israel. Os profetas maiores, especialmente Isaías, Jeremias e Ezequiel, escreveram extensivamente sobre as bênçãos que, um dia, hão de vir sobre Israel. Tais bênçãos incluem:
Um Israel justo vivendo sob a Nova Aliança (Jr 31; Ez 36).
Um Israel perdoado tendo por base a expiação do Servo sofredor do Senhor (Is 42; 49-50; 52-53).
Um reajuntamento do Israel disperso pelo mundo naquela terra (Is 25-27; Ez 37; Zc 8).
A ressurreição dos santos do Antigo Testamento para desfrutarem do Reino (Is 25-26; Dn 12; Ez 37).
A unificação de Israel e Judá (Ez 37).
O governo de um descendente Messiânico de Davi sediado em Jerusalém (Ez 37; Is 2; 9; 11; 24; Zc 14).
Um novo Templo em Jerusalém, ao qual o mundo virá para adorar (Ez 40-48; Ag 2).
A proteção contra inimigos e invasores (Ez 38-39).
A honra por parte dos gentios aos israelitas, reconhecendo-os como o povo de Deus (Is 49; 60).
O governo do Messias sobre o mundo inteiro (Sl 2).
A derrota de Satanás e seus demônios, de tal modo que seu domínio sobre os povos da terra seja aniquilado (Is 24; 27).
Um tempo de alegria e celebração festiva (Is 25).
Conforme o profeta Miquéias sintetizou com exatidão: "Tornará [Deus] a ter compaixão de nós; pisará aos pés as nossas iniqüidades e lançará todos os nossos pecados nas profundezas do mar. Mostrarás a Jacó a fidelidade e a Abraão, a misericórdia, as quais juraste a nossos pais, desde os dias antigos" (Mq 7.19-20).
Como essas promessas de Deus se correlacionam com o Novo Testamento? Como podemos conciliar: (1) que os crentes são "co-herdeiros" com Cristo (Gl 4.7), (2) o conceito da Nova Aliança de que todos são iguais em Cristo (Ef 2), e (3) que a Antiga Aliança foi abolida (Hb 7-10)? A rejeição de Israel ao Messias e o progresso da revelação no Novo Testamento não demonstraram que deveríamos entender as bênçãos prometidas no Antigo Testamento, como sendo cumpridas, figurativamente, na Igreja?
Paulo diria: "De modo nenhum" (Rm 11.1,11). O plano de Deus é unir ambos (Israel e a Igreja). Tal como Jesus disse ao perceber a fé do centurião: "Digo-vos que muitos virão do Oriente e do Ocidente [crentes gentios] e tomarão lugares à mesa com Abraão, Isaque e Jacó no reino dos céus" (Mt 8.11).
Acrescentando a revelação do Novo Testamento, um quadro mais completo, baseado nos doze pontos acima mencionados, revela os seguintes fatos:
Os gentios referidos no Antigo Testamento que adorarão em Jerusalém, durante o Reino, serão santos da Nova Aliança.
Assim como o povo judeu viverá sob a autoridade do Rei Messiânico na terra de Israel, os santos da Igreja habitarão em Jerusalém e governarão sobre o restante do mundo sob a autoridade do seu Rei.
Enquanto todos os crentes são iguais na Nova Aliança, Israel terá uma posição especial em cumprimento às promessas que Deus lhe fez.
A presença de um Templo literal não será um anacronismo. Pelo contrário, será a localidade física do governo do Senhor na terra, a partir de sua sede em Jerusalém, conforme Deus prometeu (Sl 132).
Esse Reino Messiânico não é o final da história. Após o reinado de mil anos do Messias (Ap 20), Deus criará novos céus e uma nova terra, bem como edificará uma Nova Jerusalém, onde todos os santos, tanto judeus como gentios, viverão juntos, em igualdade, por toda a eternidade (Is 65-66; Ap 21-22).
Portanto, os judeus são ou não são o povo de Deus? Com base nos ensinamentos da Bíblia, a resposta é um claro e altissonante "sim!"
Então, isso significa que todo judeu atualmente tem um relacionamento espiritual com Deus, por meio de Jesus Cristo, e pode ser considerado um "filho de Deus"? Até o próprio Paulo responderia "não", porque Deus está convocando apenas um remanescente de judeus para participar da Igreja (Rm 11.1-6).

Esse aspecto dualista do relacionamento de Deus com Seu povo é o que faz com que uma clara compreensão da Sua vontade seja tão crucial. Por um lado, os judeus precisam ouvir que Jesus é o seu Messias, de forma que possam se unir ao remanescente de crentes judeus. Por outro lado, muita tribulação está para chegar através dos gentios, a fim de impelir a nação de Israel ao arrependimento, de tal modo que todo o povo judeu se torne povo de Deus nos seus corações, através do relacionamento com Cristo na Nova Aliança. Logo, a advertência de Paulo a nós, como uma Igreja constituída predominantemente de gentios, ainda é apropriada: "Não te glories contra os ramos [o Israel caído]; porém, se te gloriares, sabe que não és tu que sustentas a raiz, mas a raiz, a ti. Dirás, pois: Alguns ramos foram quebrados, para que eu fosse enxertado. Bem! Pela sua incredulidade, foram quebrados; tu, porém, mediante a fé, estás firme. Não te ensoberbeças, mas teme. Porque, se Deus não poupou os ramos naturais, também não te poupará" (Rm 11.18-21).
À medida que nosso mundo se move politicamente em direção a um último Império Romano, já se pode projetar como a existência do Estado de Israel tornar-se-á o obstáculo para a paz mundial. Até quando o Ocidente apoiará Israel, a partir do momento que identificá-lo como a pedra de tropeço do mundo? Não sabemos.
Porém, sabemos com certeza que essa situação está no plano de ação do Senhor (Zc 12.2). Ele, finalmente, trará Israel de volta à sua terra e lhe dará poder para o seu triunfo final e definitivo. Conforme Ezequiel declarou: "O meu tabernáculo estará com eles [Israel]; eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo. As nações saberão que eu sou o Senhor que santifico a Israel, quando o meu santuário estiver para sempre no meio deles" (Ez 37.27-28).
Nesse meio tempo, oremos para que sejamos capazes não apenas de permanecermos ao lado do povo judeu em seu tempo de necessidade, mas também de falar-lhe sobre seu Messias, O qual um dia demonstrará ao mundo o Seu eterno amor por ele.

O que foi o Holocausto?



O que foi o Holocausto?

Cartaz do filme anti-semita "O Eterno Judeu", feito pelos nazistas.
Em 1933, Adolf Hitler subiu ao poder na Alemanha e estabeleceu um regime racista sob o enganoso título de Nacional-Socialista, ou do alemão NSDAP – Nationalsozialistische Deutsche Arbeiterpartei (Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemães). Esse regime foi baseado na doutrina racial de acordo com a qual os alemães arianos pertencem à "raça Mestre" (Raça Pura), enquanto os judeus eram conhecidos como "Untermenschen", subumanos, que não faziam parte da raça humana.

Em 1939, o exército alemão invadiu a Polônia e deu início ao que se tornaria a Segunda Guerra Mundial. Uma série de vitórias fáceis no começo da guerra deu a Hitler a oportunidade em implementar suas idéias. Ele começou a aniquilação do povo judeu, especialmente em solo polonês, onde vivia o maior contingente de judeus da Europa. Documentos descobertos depois da guerra mostram que sua intenção era exterminar todo judeu no mundo. Para realizar seu plano, suas forças primeiramente concentraram os judeus em guetos; estabeleceram campos de concentração e de trabalho, em muitos casos simplesmente campos de extermínio, e transportaram os judeus para esses campos. Os que não eram aptos para o trabalho eram logo exterminados. A maioria dos outros morreram de inanição ou em virtude de doenças. Na frente oriental, à medida que ocupavam cidades e aldeias, os judeus iam sendo mortos por pelotões de fuzilamento ou por gás, em caminhões fechados.
O povo judeu decidiu impedir que o Holocausto seja esquecido, para que, com sua lembrança, fique assegurado que o mundo não permitirá jamais que torne a acontecer com os judeus ou com qualquer outro povo ou grupo na Terra. Na foto: soldados israelenses junto à chama simbólica no Memorial do Holocausto (Yad Vashem, Jerusalém).
Durante os seis anos de guerra, foram assassinados pelos nazistas aproximadamente 6.000.000 de judeus – incluindo 1.500.000 crianças – representando um terço do povo judeu naquela época. Esta decisão de aniquilar os judeus, já prevista desde 1924 no livro "Mein Kampf", de Adolf Hitler, foi uma operação feita com fria eficiência, um genocídio cuidadosamente planejado e executado. Foi única na história em escala, gerenciamento e implementação, e por essa razão recebeu um nome próprio: o Holocausto.
Menos de cinqüenta anos depois, grupos racistas de neonazistas e grupos anti-semitas tentam negar que o Holocausto tivesse alguma vez existido, ou afirmam que a escala foi muito menor. Existem algumas causas para esse chamado "revisionismo", especialmente políticas e anti-semitas. Alguns desejam limpar o nazismo de sua injúria maior; outros acreditam que o Estado de Israel foi estabelecido para compensar os judeus pelo Holocausto, e ao negar o Holocausto estão procurando destituir Israel de seu direito de existir. Este é o motivo pelo qual os que negam o Holocausto têm muito mais suporte nos países árabes.
Mas o Holocausto existiu, como atestam os testemunhos documentais e pessoais, e o povo judeu decidiu impedir que seja esquecido, para que, com sua lembrança, fique assegurado que o mundo não permitirá jamais que torne a acontecer com os judeus ou com qualquer outro povo ou grupo na Terra.
A negativa da existência do Holocausto é uma abominação e uma ameaça potencial para o mundo inteiro